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Agronegócio, Saúde

Gripe aviária: há 17 investigações de suspeita da doença em andamento

Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023

Há 17 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no país, conforme atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, às 19h.

As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

De acordo com os dados da plataforma, duas investigações são em plantas comerciais: em uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).

Outras nove suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), Angélica (MS), Jardim (MS), Belo Horizonte (MG), Salitre (CE), Quixadá (CE), Eldorado do Carajás (PA) e Abel Figueiredo (PA).

Há ainda seis suspeitas envolvendo aves silvestres em Porto Alegre (RS), Jaguari (RS), Castelo (ES), Belo Horizonte (MG), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE).

Uma suspeita em aves de subsistência em Gaurama (RS) foi descartada.

Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória.

A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.

Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.

Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

No total, o país já registrou 164 casos da doença em animais silvestres no país (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 168 ao todo no país.

Fonte: CNN Brasil

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Agronegócio, Comércio, Mercado Internacional

Brasil busca novos mercados para expandir exportações de carne bovina; especialista analisa impacto das tarifas dos EUA

O Brasil, maior exportador mundial de carne bovina, projeta alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025. No ano passado, o país registrou o melhor desempenho da história, com 2,8 milhões de toneladas e receita superior a US$ 12,8 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Impacto das tarifas dos EUA deve ser limitado, diz especialista

Apesar da imposição de uma tarifa de 10% pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o especialista em comércio exterior Rogério Marin, CEO da Tek Trade, avalia que essa medida não deverá afetar significativamente as exportações brasileiras de carne bovina. “Os EUA mantêm forte demanda interna e importam principalmente para atender nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Mesmo com os custos adicionais, a demanda alta e a competitividade do Brasil devem sustentar o crescimento das exportações”, afirma Marin.

Exportações brasileiras seguem em alta em 2025

Até abril de 2025, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina, gerando receita superior a US$ 2 bilhões. O Brasil exporta atualmente para mais de 150 países, com a China sendo o principal destino, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos representam grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Projeções otimistas para o setor em 2025

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar cerca de 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025, número próximo à estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a queda na oferta de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e avanços em acordos comerciais sustentam o otimismo do setor.

Novos mercados estratégicos: Japão e Vietnã

Buscando diversificar seus mercados, o Brasil mira o Japão e o Vietnã como destinos estratégicos. O Japão, reconhecido por rígidas exigências sanitárias, representa um mercado de alto valor agregado, focado em produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em crescimento, desponta como um mercado promissor para cortes de qualidade superior.

Rogério Marin destaca que “os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir a dependência da China, maior importadora brasileira, e trazem maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos ligados a flutuações em um único mercado.” Porém, a entrada nesses países exige melhorias em rastreabilidade, certificações e qualidade dos produtos.

Confira abaixo os principais destinos da carne bovina brasileira. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Top 10 destinos das exportações brasileiras de carne bovina | Jan – Mar 2025 | TEUs

Sustentabilidade e crescimento contínuo

Com foco em inovação e expansão, o Brasil busca manter sua posição de liderança global no comércio de carne bovina, aproveitando oportunidades internacionais e superando desafios como barreiras tarifárias e exigências sanitárias para garantir crescimento sustentável no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação

Nova atualização sobre a suspensão de exportações em razão da gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa nova atualização das medidas adotadas por países importadores da carne de aves brasileira, em função da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). 

A atual situação é a seguinte: 

Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.

Suspensão para o Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia. A Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão decidiram retirar a suspensão do país todo e reduziram a restrição geográfica para o estado do Rio Grande do Sul. 

Suspensão para o município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão. 

O Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível. 

Aos consumidores o Mapa reitera o esclarecimento de que o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio, Exportação, Saúde

Atualização sobre a suspensão de exportações em razão da gripe aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em alinhamento com o compromisso com a transparência, informa a atualização das restrições temporárias impostas às exportações brasileiras de carne de aves, em decorrência da confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS).

Até o momento, as suspensões estão distribuídas da seguinte forma:

Suspensão total das exportações do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, União Euroasiática, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Filipinas e Jordânia. 

Suspensão para o Estado do Rio Grande do Sul: Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.

Suspensão para o município de Montenegro (RS): Japão e Arábia Saudita.

O Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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agricultura, Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Notícias

Frigorífico de Itajaí é um dos 14 de SC suspensos pela China

A unidade itajaiense está entre os frigoríficos que perderam habilitação para exportar frango

Itajaí entrou na lista dos municípios com frigoríficos suspensos pela China após a confirmação de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul. A planta itajaiense está entre as 14 unidades catarinenses que perderam a habilitação para exportar carne de frango e derivados ao país asiático.

A decisão foi registrada na plataforma oficial da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) e é válida desde sábado passado, dia 17. A suspensão segue o protocolo sanitário firmado entre Brasil e China, que determina a paralisação imediata das exportações em casos de doenças de notificação obrigatória.

Cidades afetadas

Além de Itajaí, foram suspensas unidades em Concórdia, Nova Veneza, Quilombo, Forquilhinha, Maravilha, São José, Seara, Itapiranga, Xaxim, Videira, Guatambú e Chapecó.

A medida acompanha a suspensão temporária das exportações brasileiras de carne de frango para a China após a confirmação do vírus em uma granja de Montenegro, no RS, no dia 15. A planta de Itajaí, que até então estava habilitada, entrou na nova rodada de restrições.

Para tentar conter o avanço do vírus e diminuir os prejuízos, o governo de Santa Catarina adotou medidas emergenciais. Na sexta-feira, a Secretaria da Agricultura e a Cidasc publicaram a Nota Técnica n.º 002/2025, proibindo a entrada de aves vivas e ovos férteis vindos de 13 cidades da zona de contenção do RS, incluindo Montenegro, Canoas e Sapucaia do Sul.

Cargas de outras regiões do estado vizinho só podem entrar em SC após desinfecção obrigatória nos postos de fiscalização. Os postos da divisa sul estão sob inspeção reforçada, com controle físico e documental das cargas.

“Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, graças à implementação das normas de biosseguridade e ao trabalho da defesa sanitária por meio da Cidasc. Seguindo as orientações do governador Jorginho Mello, estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença no estado. Precisamos que cada um faça a sua parte”, afirmou o secretário da Agricultura, Carlos Chiodini.

Impacto bilionário 

A China é o principal destino do frango brasileiro, responsável por 13% de todo o volume exportado. Em 2024, o Brasil vendeu 561 mil toneladas para o mercado chinês, movimentando US$ 1,288 bilhão.

O governo federal notificou a China sobre a suspensão dos embarques no dia 15 de maio, como determina o protocolo sanitário. Agora, o Brasil tenta negociar uma flexibilização para restringir a suspensão apenas ao estado ou ao município afetado. A liberação pode acontecer 28 dias após a desinfecção do foco.

FONTE: Diarinho

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Agronegócio, Saúde

Como é a estrutura de SC para evitar casos de gripe aviária em granjas comerciais 

Estado tem um caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial

Considerada referência na produção e exportação de frangos, Santa Catarina também é destaque na biosseguridade, ou seja, na adoção de medidas e procedimentos que visam prevenir, controlar e limitar a exposição de animais a agentes causadores de doenças, como a gripe aviária. É o que disse Celles Regina de Matos, presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em entrevista à NSC TV nesta terça-feira (20).

— Santa Catarina realmente alcançou um nível de excelência em biosseguridade. Isso é muito apoiado pelo trabalho em conjunto que temos. O governo do Estado, junto com as associações, as cooperativas, os sindicatos, produtores rurais, a gente faz todo um trabalho conjunto. A biosseguridade nesse momento, junto com as notificações, são as palavras-chave para que a gente mantenha o controle — diz. 

A fala da presidente da Cidasc faz referência a um caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. A situação é investigada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o resultado do laudo deve sair ainda nesta terça-feira (20). 

Após a suspeita de gripe aviária, os médicos veterinários da Cidasc foram até a cidade do Oeste catarinense para fazer avaliação clínica. 

— Eles entenderam que era o caso de fazer a coleta dos órgãos. Foram feitas as coletas, enviadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura. Estamos aguardando o laudo oficial com o resultado. Não temos resultado ainda daquela investigação e assim que tivermos informaremos — declara. 

A suspeita em Santa Catarina surgiu após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial de Montenegro, no Rio Grande do Sul, na última quinta-feira (15). Esta é a primeira vez que o Brasil confirma um caso do tipo.  

SC proíbe entrada de aves e ovos do RS

Em uma nota técnica publicada no sábado (17) pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina, em conjunto com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), o Estado proibiu a entrada de aves e ovos de 12 municípios do Rio Grande do Sul. 

O veto se aplica às cidades gaúchas de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo. 

De acordo com Celles, os produtos dos municípios poderão voltar a circular em Santa Catarina quando a biosseguridade for confirmada. A presidente também declara que o Estado está alinhado com o Ministério da Agricultura:

 — Todas as propriedades no raio de 10 quilômetros do entorno desses focos estão sendo visitados, analisando clinicamente os animais, para ver se não há mais casos. É feita a orientação também de biosseguridade, não havendo mais nada, a gente aqui, como Estado, pode ir flexibilizando. Perceba a responsabilidade de Santa Catarina, pelo nosso próprio movimento econômico nessa área e por ser a passagem para o resto do país. 

Casos de gripe aviária no Brasil

O país investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves desde que o vírus chegou ao Brasil, em 15 de maio de 2023. Ao todo, foram confirmados 166 casos de gripe aviária, equivalente a cerca de 5% das suspeitas.

Entre os casos confirmados, somente um foco da doença foi registrado em granja comercial, três atingiram aves de subsistência (criação doméstica) e 164 em aves silvestres. O ministério reforça que não existe risco no consumo da carne ou de ovos.

Suspeitas de gripe aviária em análise no Brasil

  • Salitre (Ceará) – região de produção familiar para subsistência;
  • Ipumirim (SC) – granja comercial;
  • Aguiarnópolis (TO) – granja comercial.

Fonte: NSC

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Agronegócio, Internacional

China não é dependente do agronegócio brasileiro, diz especialista

Larissa Wachholz, coordenadora do núcleo de Ásia do Cebri, destaca que o país asiático é grande produtor de culturas estratégicas como arroz e trigo

A China, frequentemente vista como um comprador totalmente dependente do agronegócio brasileiro, na realidade possui uma relação mais complexa com as importações agrícolas do Brasil.

Para a coordenadora do núcleo de Ásia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Larissa Wachholz, sócia da Vallya Participações — assessoria financeira com atuação no mercado chinês —, embora o Brasil seja o maior fornecedor de soja para a China e responsável por aproximadamente 25% de todas as importações agrícolas chinesas, o gigante asiático mantém uma significativa produção própria de alimentos essenciais.

Autossuficiência em culturas estratégicas

A especialista ressalta que a China é capaz de se manter em termos de necessidades básicas da sua população, especialmente em cenários extremos. “A China consegue mais ou menos se manter ali em termos de necessidades básicas da sua população”, afirma Wachholz.

Ela destaca que o país asiático é particularmente forte na produção de culturas consideradas estratégicas, como arroz, trigo e milho. Essa capacidade de produção interna garante à China uma certa independência em relação a importações de alimentos básicos.

Diversificação e valor agregado

As importações chinesas de produtos agrícolas brasileiros, portanto, focam-se mais na diversificação da dieta e em alimentos de maior valor agregado. Wachholz menciona que a China importa “diversificação de alimentos, são alimentos de maior valor agregado, carnes inclusive”.

A especialista observa que, embora o consumo de proteína animal seja desejável para o bem-estar da população, não é considerado essencial do ponto de vista estratégico chinês. Isso sugere que, em situações de crise, a China poderia priorizar sua produção interna de grãos básicos.

Fonte: CNN Brasil

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Agronegócio, Negócios

Ministro Fávaro recebe autoridades nigerianas para discutir cooperação agropecuária

Ministros dos dois países se reuniram no Mapa para ampliar parcerias técnicas e alinhar ações conjuntas no combate à fome e na promoção da segurança alimentar

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu nesta segunda-feira (19) os ministros nigerianos da Agricultura e Segurança Alimentar, Abubakar Kyari, e do Desenvolvimento da Pecuária, Idi Mukhtar Maiha, para discutir o fortalecimento das relações bilaterais e a ampliação da cooperação técnica entre os dois países. O encontro, realizado na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), antecede o II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, que ocorre nesta semana no Palácio Itamaraty, em Brasília.

Durante a reunião, foram abordadas oportunidades de cooperação voltadas ao melhoramento genético do rebanho bovino nigeriano, por meio de tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Nigéria, maior economia do continente africano, busca aprimorar sua produção pecuária diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, como secas extremas e enchentes.

Segundo o ministro Fávaro, o estreitamento dos laços com países africanos é uma diretriz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou que a Embrapa está à disposição para ajudar a Nigéria a aprimorar seu rebanho bovino, por meio da transferência de tecnologias de melhoramento genético. “Temos similaridades de clima e solo que facilitam o intercâmbio de tecnologias. A Embrapa, com sua expertise em pesquisa agropecuária, está à disposição para cooperar com a Nigéria nesse processo”, afirmou.

O ministro da Agricultura nigeriano comentou sobre os desafios agropecuários enfrentados pela Nigéria, que sofre com secas extremas e enchentes, dificultando o plantio e a colheita, além dos impactos das mudanças climáticas. Ele reconheceu o expressivo desenvolvimento da agropecuária brasileira nas últimas três décadas e afirmou que a ampliação da parceria e da cooperação técnica entre os países pode beneficiar a Nigéria, especialmente no enfrentamento da insegurança alimentar.

Já o ministro nigeriano do Desenvolvimento da Pecuária ressaltou o papel estratégico da pecuária no crescimento econômico, geração de empregos e combate à fome. Segundo ele, a visita do presidente da Nigéria ao Brasil despertou grande interesse na experiência brasileira, especialmente no uso do melhoramento genético para aprimorar a qualidade dos rebanhos. “Assim como o Brasil, também temos uma predominância de zebuínos. Queremos seguir esse caminho de progresso com o apoio da Embrapa”, declarou.

O ministro Fávaro compartilhou a experiência brasileira no desenvolvimento do rebanho bovino e lembrou que, há 70 anos, o Brasil importava zebuínos da Índia. Com o avanço do melhoramento genético e da ciência aplicada pela Embrapa, o país passou a exportar para outros países — inclusive de volta para a Índia.

“Há mais ou menos 70 anos, o Brasil fez a primeira importação de material genético de zebuíno. Há 20 anos, quando o presidente Lula assumiu o seu primeiro mandato, ele conseguiu destravar a segunda leva de importação de material genético da Índia, para que a gente pudesse fazer o choque de sangue do rebanho brasileiro. Com esse material genético e a ciência acessada na Embrapa, nós conseguimos, nesses últimos anos, nos tornar exportadores de volta para a Índia do zebuíno melhorado. Quando a Nigéria passar a importar material genético brasileiro, tenham a certeza de que estarão importando o que há de melhor do zebuíno mundial. Tenho convicção de que isso vai representar um salto de qualidade na criação de zebu da Nigéria”, afirmou Fávaro.

Além do gado bovino, o Brasil manifestou interesse em exportar para a Nigéria material genético avícola e carne processada. A delegação nigeriana reforçou o desejo de formalizar a cooperação com a Embrapa para o desenvolvimento de sua pecuária.

Participaram também do encontro o embaixador da Nigéria no Brasil, Christopher John Nonyelum Okeke, o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Marcel Moreira, o coordenador-geral de Promoção de Investimentos Estrangeiros e Cooperação, André Okubo, e o adido agrícola Frederique Abreu.

II Diálogo Brasil-África reúne lideranças para discutir segurança alimentar

O II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural acontece entre os dias 19 e 22 de maio de 2025, em Brasília. A programação inclui visitas técnicas a áreas de produção agrícola de interesse das delegações africanas.

A iniciativa reflete o compromisso da política externa brasileira em fortalecer os vínculos com os países do continente africano, com base na solidariedade, no respeito mútuo e na cooperação para o desenvolvimento sustentável.

Estão previstas as participações de ministros da Agricultura de diversos países africanos, além de representantes de organizações internacionais, bancos multilaterais de desenvolvimento, instituições de pesquisa, entidades da agricultura familiar e do setor privado.

Entre os principais temas em debate estão: produção agropecuária e aquícola, políticas públicas eficazes, inovação tecnológica, valorização da agricultura familiar, sustentabilidade, financiamento e investimentos, além da apresentação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio, Comércio

Santa Catarina proíbe entrada de aves vivas e ovos férteis de cidades do RS

Restrição dos produtos vindos do estado vizinho foi confirmada por uma nota técnica do governo estadual. Estado catarinense tem um caso suspeito de gripe aviária em investigação.

Santa Catarina proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 municípios do Rio Grande do Sul após a confirmação de um foco de gripe aviária no estado vizinho. A medida foi confirmada em uma nota técnica divulgada pelo governo de Santa Catarina no domingo (18). Na segunda-feira (19), foi confirmada a suspeita de um caso da doença em uma granja comercial em Ipumirim, no Oeste.

A informação consta no mapa do Ministério da Agricultura e Pecuária, atualizado diariamente, e também foi confirmada pelo município. Em todo o país, são dois casos confirmados, quatro sob investigação e outros três foram descartados no início da noite. Veja abaixo:

2 casos confirmados

  • Montenegro (RS) granja comercial
  • Sapucaia do Sul (RS) zoológico, cisnes morreram

4 casos suspeitos (em investigação, amostras coletadas em análise)

  • Ipumirim (SC) – granja comercial
  • Aguiarnópolis (TO) – granja comercial
  • Salitre (CE) – produção familiar para subsistência
  • Estância Velha (RS) – produção familiar para subsistência

3 casos descartados nesta segunda-feira

  • Triunfo (RS) – produção familiar para subsistência
  • Graccho Cardoso (SE) – produção familiar para subsistência
  • Nova Brasilândia (MT) – produção familiar para subsistência

A proibição cita ainda a necessidade de adoção de medidas imediatas de contenção, mitigação e prevenção à disseminação da doença.

Santa Catarina é o único estado do Brasil que faz divisa com o Rio Grande do Sul. Veja as cidades onde há veto para a entrada dos ovos e aves, conforme a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc):

  • Cachoeirinha
  • Canoas
  • Capela Santana
  • Esteio
  • Gravataí
  • Montenegro
  • Nova Santa Rita
  • Novo Hamburgo
  • Portão
  • São Leopoldo
  • Sapucaia do Sul
  • Triunfo

“Está autorizado o ingresso em Santa Catarina de produtos de origem animal de aves, oriundos do Rio Grande do Sul, exceto ovos comerciais provenientes dos municípios citados anteriormente, que compõem a zona de contenção do foco”, cita o governo catarinense em nota.

Desde que a H5N1 chegou ao Brasil, em 15 de maio de 2023, o país investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Desses, 166 foram confirmados como sendo casos de gripe aviária, o que representa cerca de 5% das suspeitas.

Das 166 confirmações, o Brasil tem 1 foco de gripe aviária em granja comercial, 3 que atingiram aves de subsistência (criação doméstica) e 164 em aves silvestres.

O que disse o governo de SC

Em um comunicado nesta segunda-feira (19), a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, afirmou que o órgão foi até o local da suspeita no sábado (17), fez exames e encaminhou as amostras ao governo do estado.

A entidade afirmou ainda que aguarda o resultado, previsto para terça-feira (20).

“No momento em que falamos de gripe aviária, houve esse chamado no município de Ipumirim, a Cidasc foi lá, avaliou os sintomas das aves e cumpriu o protocolo que é coletar as amostras e enviar para o laboratório do Ministério da Agricultura. Estamos ainda aguardando os laudos”, disse.

Sem transmissão pelo consumo de carne e ovos

O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, diz comunicado da pasta.

O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

As autoridades sanitárias sustentam que já começaram a adotar as medidas previstas no plano nacional de contingência. O objetivo é conter a doença, garantir a segurança alimentar e evitar qualquer impacto na produção.

Outras orientações em SC

A Cidasc deve ser comunicada em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita).

Os produtores devem reforçar as medidas de biosseguridade e proibir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção;

Aves mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas;

A Cidasc deve ser comunicada em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita).

Fonte: G1

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Agronegócio, Comércio

Cidasc investiga suspeita de gripe aviária em granja no Oeste de SC

Até o momento, os casos só foram confirmados nas cidades gaúchas de Montenegro e Sapucaia do Sul

A gripe aviária que o Ministério da Agricultura identificou no Rio Grande do Sul na semana passada pode ter contaminado criações também em Santa Catarina. O Governo do Estado confirmou na manhã desta segunda-feira (19) o surgimento de um caso suspeito que já está sob investigação na cidade de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina.

Até o momento, os casos só foram confirmados nas cidades gaúchas de Montenegro e Sapucaia do Sul, respectivamente numa granja comercial e num zoológico. Além de Ipumirim, outros cinco casos estão sendo investigados em Triunfo (RS), Aguiarnópolis (TO), Gracho Cardoso (SE), Salitre (CE) e Nova Brasilândia (MT).

Santa Catarina também proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 municípios do Rio Grande do Sul após a confirmação de um foco de gripe aviária no estado vizinho. A medida foi confirmada em uma nota técnica divulgada pelo governo catarinense no domingo (18).

Comunicado sobre a gripe aviária

A proibição cita a necessidade de adoção de medidas imediatas de contenção, mitigação e prevenção à disseminação da doença.

Em um comunicado nesta segunda-feira (19), a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, afirmou que o órgão foi até o local da suspeita no sábado (17), fez exames e encaminhou as amostras ao governo do estado.

A entidade afirmou ainda que aguarda o resultado, previsto para terça-feira (20).

“No momento em que falamos de gripe aviária, houve esse chamado no município de Ipumirim, a Cidasc foi lá, avaliou os sintomas das aves e cumpriu o protocolo que é coletar as amostras e enviar para o laboratório do Ministério da Agricultura. Estamos ainda aguardando os laudos”, disse.

Medidas previstas

O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo”, diz comunicado da pasta.

O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

As autoridades sanitárias sustentam que já começaram a adotar as medidas previstas no plano nacional de contingência. O objetivo é conter a doença, garantir a segurança alimentar e evitar qualquer impacto na produção.

Fonte: Guararema News

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