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Internacional, Mercado Internacional

EUA tem leve alta na inflação enquanto aguarda impacto das tarifas de Trump

A inflação nos Estados Unidos acelerou levemente em maio, conforme as expectativas dos analistas, segundo dados oficiais publicados nesta quarta-feira (11), embora o impacto das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump ainda não sejam sentidos na maior economia do mundo.

Os preços ao consumidor aumentaram 2,4% interanual no mês passado, frente aos 2,3% de abril, de acordo com o índice CPI (como é conhecido na sigla em inglês) divulgado pelo Departamento do Trabalho.

Toda a atenção estava voltada para esses dados após Trump ter imposto, no início de abril, uma tarifa geral de 10% sobre as importações de quase todos os seus parceiros comerciais.

O presidente também anunciou tarifas alfandegárias mais altas para dezenas de economias, incluindo Índia e União Europeia, que acabaram sendo suspensas até o início de julho para dar espaço a negociações.

Trump impôs as tarifas mais altas à China, que retaliou, mas ambas as partes temporariamente reduziram suas tarifas recíprocas em maio, enquanto negociavam como resolver sua disputa comercial.

Analistas disseram que levará meses para avaliar o impacto das tarifas de Trump sobre os preços ao consumidor.

Isso ocorre, em parte, porque as empresas se apressaram para estocar bens antes que as novas tarifas entrassem em vigor e ainda trabalham com o inventário existente.

À medida que esse estoque diminuir, “veremos um impacto maior das tarifas nos preços”, disse à AFP a economista-chefe da Nationwide, Kathy Bostjancic.

Em uma publicação na sua plataforma Truth Social nesta quarta-feira, após a divulgação dos dados de inflação, Trump insistiu que o Federal Reserve (Fed, banco central) deveria reduzir suas taxas de referência, alegando que o país “pagaria muito menos juros pela dívida vencida”.

No entanto, ele não considerou que taxas de juros mais baixas geralmente aumentam a demanda dos consumidores e alimentam a inflação.

Na variação mensal, o índice CPI desacelerou para 0,1% em maio (em comparação com 0,2% em abril), puxado pela queda nos preços da energia.

Por outro lado, o CPI subjacente, que exclui os voláteis preços de energia e alimentos, manteve o mesmo ritmo (+2,8% interanual) desde março, apesar de os analistas esperarem uma piora.

– “Sinais iniciais” –

“Muitos americanos estão desfrutando de preços mais baixos da gasolina neste verão boreal”, apontou Heather Long, analista da Navy Federal Credit Union.

“Mas há sinais iniciais do que está por vir para pequenos e médios negócios: os preços de alimentos e eletrodomésticos aumentaram em maio”, acrescentou em uma nota.

Samuel Tombs, economista da Pantheon Macroeconomics, estima que os varejistas levarão pelo menos três meses para repassar os aumentos de custos aos consumidores.

Segundo ele, se a política tarifária permanecer vigente, o aumento de preços dos “bens essenciais” ganhará força em junho e atingirá seu pico em julho, mantendo-se elevado durante o restante do ano.

Bostjancic disse que não espera que o último relatório de inflação impacte significativamente a decisão sobre as taxas de juros do Fed na próxima semana.

“Existe um grande grau de incerteza sobre como o aumento das tarifas alfandegárias afetará os preços e, em última análise, a economia”, afirmou. “É necessário ver como isso se desenrolará nos próximos meses”, acrescentou.

O Federal Reserve começou a reduzir suas taxas de juros após a pandemia de covid-19, com a meta de 2% de inflação a longo prazo.

Mas os responsáveis pela política do Fed têm sido cautelosos nos últimos meses enquanto observam como as políticas do governo Trump afetam a economia.

Fonte: MSN

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Internacional

Fed deveria baixar juros em 1 p.p., afirma Trump, após dado de inflação dos EUA 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar, em postagem na Truth Social, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) por uma redução de 1 ponto porcentual nas taxas de juros do país, após a divulgação dos números de inflação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).

“O CPI acaba de sair. Números excelentes! O Fed deveria cortar um ponto porcentual inteiro. Pagaríamos muito menos juros sobre a dívida vencendo”, escreveu Trump.

Fonte: Info Money

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Internacional, Mercado Internacional

Acordo entre Trump e China inclui tarifas, exportação de terras-raras e visto para estudantes chineses

O presidente dos EUA, Donald Trump, deu mais detalhes sobre o acordo fechado com a China na terça-feira, em Londres, após dois dias de negociações. Houve consenso em tarifas, terras-raras e liberação de visto para estudantes chineses.

Trump escreveu um post em sua rede social Truth Social. Segundo ele, a tarifa sobre produtos americanos comprados pela China será de 55%, e os produtos chineses importados pelos EUA terão taxados em 10%.

No auge da guerra tarifária, em abril, os EUA chegaram a aplicar 145% de taxa sobre importações chinesas, e a China, 125% sobre itens americanos.

No mês seguinte, os dois países concordaram em suspender as tarifas retaliatórias por 90 dias, enquanto negociavam uma solução. O consenso, alcançado em Genebra, previa que as tarifas seriam de 30% (sobre produtos americanos) e 10% (sobre itens chineses).

O acordo fechado na capital britânica, portanto, eleva a alíquota que vai incidir sobre as importações de produtos chineses pelos EUA

Pequim vai suprir o mercado americano com todas as terras-raras necessárias à indústria do país. Setores como carros elétricos e eletrônicos dependem desses minerais, e a China é a maior exportadora dessa matéria-prima.

No caso dos estudantes chineses, Trump mencionou que o acordo inclui estudantes nas escolas e universidades, sem dar mais detalhes.

Nos últimos meses, a guerra comercial foi além da guerra tarifária, com medidas tomadas por ambos os países para atingir o outro. Foi o caso do controle das exportações de terras-raras pela China e a ameaça de retirar o visto dos 270.000 estudantes chineses que moram nos EUA.

“A relação está excelente”, disse Trump.

Fonte: O Globo

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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional

As ameaças comerciais de Trump impulsionam o avanço do acordo entre o Mercosul e a EFTA

Ministra das Relações Exteriores da Noruega diz ao Valor que o aumento do protecionismo global acelera negociações com o bloco sul-americano, enquanto o Brasil mira anúncio em julho.

Enquanto o governo do presidente Lula busca acelerar a ratificação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, outro tratado de livre comércio pode avançar nas próximas semanas. Trata-se das negociações entre o bloco sul-americano e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, iniciadas em janeiro de 2017.

Com governo Lula acelerando acordo com a UE, tratado entre Mercosul e EFTA pode avançar até julho

Enquanto o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para acelerar a ratificação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, outro tratado de livre comércio pode avançar nas próximas semanas: o acordo entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, cujas negociações começaram em janeiro de 2017.

Em entrevista ao Valor em Oslo, o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, afirmou que as negociações devem ser concluídas até o verão europeu. Segundo ele, a Noruega apoia fortemente o acordo com os países sul-americanos.

“Somos entusiastas desse acordo, realmente esperamos consegui-lo. Estamos trabalhando muito para finalizá-lo neste verão, junto com nossos parceiros da EFTA”, disse Eide.

O diplomata norueguês e cientista político falou com o Valor na última sexta-feira (6), antes de apresentar a nova estratégia climática da Noruega para o período de 2025 a 2030. De acordo com ele, as ameaças comerciais do ex-presidente dos EUA Donald Trump têm impulsionado acordos bilaterais como os entre Mercosul, EFTA e União Europeia. Segundo Eide, as medidas de Trump desafiam a igualdade de condições estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Sempre quisemos esse acordo, mas agora queremos ainda mais por causa da ameaça de guerras comerciais e do que Trump está fazendo com o comércio global. Isso desafia as regras estabelecidas pela OMC. Por isso, precisamos de mais acordos bilaterais ou inter-regionais”, afirmou.

No Brasil, diplomatas envolvidos nas negociações esperam que o acordo Mercosul–EFTA esteja pronto para ser anunciado na próxima cúpula do Mercosul, marcada para os dias 2 e 3 de julho, em Buenos Aires.

Mesmo que as negociações terminem no próximo mês, o processo para que o acordo entre em vigor ainda será longo: o texto precisa passar por revisão legal, aprovação parlamentar em todos os países-membros e ratificação pelos respectivos chefes de Estado. Esse é o estágio atual do acordo Mercosul–UE, cujas negociações foram encerradas em dezembro de 2024.

Suíça e Noruega são as principais economias da EFTA. O bloco tem um PIB combinado de US$ 1,4 trilhão e população de 14,3 milhões. A EFTA já assinou 29 acordos comerciais com países ao redor do mundo e iniciou as tratativas com o Mercosul em 2017. Em 2019, os dois blocos chegaram a um acordo preliminar não vinculante, mas as conversas estagnaram. As negociações foram retomadas em abril de 2024, em um processo semelhante ao que ocorreu com a UE.

Segundo fontes do Itamaraty, o acordo ganhou importância estratégica após a pandemia, além de refletir as novas restrições comerciais globais e a guerra tarifária iniciada por Trump. “É um cenário em que o Mercosul se torna um mercado mais atrativo para parcerias”, disse um diplomata brasileiro sob condição de anonimato.

Desde então, os países discutem compromissos climáticos—sobretudo exigências ambientais europeias—bem como regras sobre compras governamentais e outros temas. Segundo o Valor apurou, esses pontos já estão em grande parte resolvidos.

Dois temas seguem em negociação. O mais complexo envolve as chamadas regras de origem—um conjunto de normas que determinam se um produto pode ser considerado originário de um país-membro. “Acredito que são questões solucionáveis. E o momento político é favorável porque os benefícios são muitos”, afirmou Eide.

Fontes diplomáticas em Brasília disseram que o Mercosul apresentou uma nova proposta sobre o tema, que está sendo analisada pela EFTA e deverá receber resposta em breve.

A questão é especialmente sensível para a EFTA, dada a proximidade geográfica e os fluxos produtivos entre países vizinhos. Produtos fabricados na Suíça ou na Noruega podem passar por etapas de produção em países vizinhos, o que pode comprometer sua elegibilidade sob as regras tradicionais de origem.

Outra negociação em andamento, envolvendo Brasil e Suíça, trata de direitos de propriedade intelectual. “É uma questão de propriedade intelectual—patentes, direitos sobre padrões. Ainda está pendente, mas está sendo tratada diretamente entre Brasil e Suíça”, explicou Eide.

Os dois países discutem desde patentes farmacêuticas—uma indústria-chave na Suíça—até a proteção do queijo gruyère, originário da cidade suíça homônima, mas produzido por diversas empresas brasileiras.

De acordo com Eide, a Noruega concorda com o texto atual e está confiante de que os demais países resolverão os pontos pendentes. “Estamos de acordo com o texto. Agora esperamos pela Suíça, mas também incentivamos tanto a Suíça quanto nossos parceiros do Mercosul a avançarem”, disse.

Outro possível obstáculo é que a Suíça pode realizar um referendo interno para ratificar o acordo, como já fez em outros casos. A questão do desmatamento na Amazônia pode pesar contra o Brasil, especialmente porque alguns países da UE tentaram barrar o acordo Mercosul–UE vinculando a agricultura brasileira à degradação ambiental.

Ainda assim, fontes diplomáticas no Brasil e na Europa veem sinais de avanço. Um exemplo foi a visita da secretária de Estado para Assuntos Econômicos da Suíça, Helene Budliger Artieda, ao Brasil no mês passado, quando se reuniu com o assessor especial de Lula para relações exteriores, Celso Amorim, entre outros.

O objetivo do acordo é ampliar o comércio entre os blocos. Em 2024, o comércio entre o Brasil e os países da EFTA somou US$ 7,1 bilhões. As exportações brasileiras foram de US$ 3 bilhões—principalmente ouro, produtos químicos como óxido de alumínio, café, soja, carnes e alimentos processados.

As importações chegaram a US$ 4 bilhões, compostas sobretudo por produtos farmacêuticos e químicos orgânicos, máquinas e equipamentos, petróleo e gás, além de pescados. As exportações do Brasil são voltadas principalmente para Suíça e Noruega; as importações vêm, em sua maioria, da Suíça.

O chanceler norueguês ressaltou que o acordo também beneficiará o Brasil com a importação de fertilizantes do país nórdico, reduzindo a dependência da Europa Oriental. A Noruega é um dos principais produtores mundiais do insumo.

“Acho que, para o Brasil, o benefício específico é que a Noruega é uma grande produtora de fertilizantes, e fertilizante é importante para o Brasil. E a maior parte do que vocês usam é importada. Um acordo de livre comércio com a EFTA facilitaria o acesso ao nosso produto, reduzindo a dependência da Rússia e da Bielorrússia hoje”, afirmou Eide.

Ex-ministro do Meio Ambiente da Noruega (2021–2023), Eide também comentou suas expectativas para a COP30, que será realizada em Belém, especialmente diante da saída dos EUA do Acordo de Paris.

“É muito triste que os EUA estejam saindo do Acordo de Paris”, disse. “Mas também devemos reconhecer que, com Trump lá dentro, eles tentariam bloquear todas as decisões. Estando fora, ao menos não têm poder sobre os resultados.”

O ministro ressaltou que estados norte-americanos como Califórnia e Illinois continuam comprometidos com o acordo climático, mesmo sem apoio federal. “Não devemos superestimar a importância de Trump aqui. Ele causa estragos em instituições internacionais. Mas, ao deixá-las, também perde essa capacidade”, afirmou.

Ao mesmo tempo, enfatizou que países comprometidos com o clima, como Brasil e Noruega, “precisam fazer mais” enquanto os EUA “fazem menos temporariamente”. A Noruega é o principal parceiro do Brasil no Fundo Amazônia, reativado em 2023 após o congelamento no governo Bolsonaro.

Segundo Eide, a COP30 “fechará o ciclo” iniciado com a Eco-92 no Rio, reunindo os temas de biodiversidade e clima em uma única conferência. O ministro, que já esteve no Brasil quatro vezes, destacou que Belém enfrentará grandes desafios até o evento em novembro.

“Estive em Belém há alguns anos. É uma cidade linda, mas não havia muitos hotéis modernos, por exemplo. Há um grande desafio de infraestrutura. Estou curioso para ver como isso será resolvido”, comentou. E acrescentou uma preocupação: “Preços de hotéis não são um problema para nós, noruegueses, mas são relevantes para ONGs e países menos desenvolvidos”.

Fonte: Valor International










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Internacional, Mercado Internacional

Encontro entre EUA e China para discutir tarifas deve acontecer em até 7 dias, diz Casa Branca

Na quinta-feira, Trump afirmou que teve “conversa telefônica muito boa” com Xi Jinping

O conselheiro econômico da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou nesta sexta-feira, 6, que a conversa da quinta-feira, 5, entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, foi produtiva e pode abrir caminho para um novo encontro bilateral. “Houve um claro entendimento entre os dois presidentes ontem e esperamos que um encontro entre EUA e China aconteça em até sete dias”, disse Navarro a repórteres, sem pontuar se o republicano participaria da reunião.

Navarro aproveitou para defender a recente elevação de tarifas sobre o aço e o alumínio importados ao país e disse que foi “uma das coisas mais importantes da semana passada”, destacando que as medidas são essenciais para a segurança nacional americana. Segundo ele, Trump está iniciando “o processo de trazer essas indústrias de volta para os Estados Unidos”, já que “esses materiais estavam vindo de Taiwan, Coreia, Japão…” “Não podemos depender de outros países.”

Navarro também reagiu a comentários feitos por Elon Musk, após o desgaste da relação entre o CEO da Tesla e Trump. Musk afirmou que os EUA poderão entrar em recessão no segundo semestre. “Musk não gosta de tarifas, ele já deixou isso claro”, comentou.

Fonte: Correio do Povo

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Internacional, Negócios

Ações da Tesla despencam 14% com crescente disputa entre Trump e Musk

Papéis da montadora caíam 17% no pior momento do pregão desta quinta (5) após Musk intensificar suas críticas ao projeto de lei sobre impostos do presidente

Rachaduras na relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, seu autoproclamado “primeiro amigo”, estão assustando acionistas da Tesla, enquanto os dois trocam farpas com uma retórica cada vez mais acalorada nesta quinta-feira (5).

Os papéis da montadora desabaram 14,27% no pregão (perda de US$ 47,37), fechando em US$ 284,68 num dia sem outras grandes notícias para a montadora de carros elétricos, com traders se desfazendo dos papéis após Musk intensificar suas críticas ao projeto de lei sobre impostos do presidente.

No pior momento do pregão, as ações caíam em torno de 17%.

Trump respondeu, alegando que Musk estava chateado porque o projeto elimina benefícios fiscais para a compra de veículos elétricos, enquanto investidores temem que o desgaste na relação entre os dois possa prejudicar o império empresarial de Musk.

“Veja, Elon e eu tínhamos um ótimo relacionamento. Não sei se teremos mais”, disse Trump. “Ele disse as coisas mais bonitas a meu respeito. E não falou mal de mim pessoalmente. Isso será o próximo. Mas estou muito desapontado.”

Musk, uma figura central no plano de corte de custos do Departamento de Eficiência Governamental, o Doge, tem criticado o projeto de lei há meses, após decidir passar menos tempo na Casa Branca e se concentrar mais em suas empresas.

Na sua própria plataforma de mídia social, o X, Musk pediu aos membros do Congresso que derrubassem o projeto de lei, chamando-o de “abominação nojenta”.

“Isso mais do que anula todas as economias conquistadas pela equipe do Doge com grande custo e risco pessoal”, escreveu Musk na rede social na terça-feira. O bilionário foi o maior doador republicano na campanha eleitoral de 2024.

A liderança de Musk no Doge e seu alinhamento com o governo Trump afastaram alguns clientes da Tesla. As vendas de veículos elétricos da empresa caíram na Europa, na China e nos principais mercados dos EUA, como a Califórnia, mesmo com o crescimento geral nas compras de veículos elétricos.

Nas últimas semanas, Musk passou lentamente a se distanciar da Casa Branca, em parte afetado pela onda de protestos contra a Tesla.

“As posições políticas de Elon continuam prejudicando as ações. Primeiro, ele se alinhou com Trump, o que incomodou muitos potenciais compradores democratas. Agora, ele se voltou contra o governo Trump”, disse Dennis Dick, acionista da Tesla e estrategista-chefe da Stock Trader Network.

A SpaceX e a Starlink, outras empresas de Musk, dominam seus respectivos mercados, mas também estão sob intenso escrutínio por causa da relação de Musk com Trump.

As ações da Tesla caíram 12% desde 27 de maio, praticamente coincidindo com sua decisão de se afastar das atividades em Washington. As perdas se aceleraram nesta quinta-feira, quando 100 milhões de ações mudaram de mãos, quase o volume diário dos últimos 100 dias.

Os papéis têm vivido uma montanha-russa desde que Musk declarou apoio a Trump, em meados de julho de 2024, em sua campanha de reeleição – subindo 169% daquele ponto até meados de dezembro. Depois disso, houve uma queda de 54% até o início de abril, com o acirramento do movimento “Tesla Takedown”.

O projeto de lei orçamentária propõe, em grande parte, o fim do popular subsídio de US$ 7.500 para veículos elétricos até o final de 2025. A Tesla e outras montadoras têm contado há anos com esses incentivos para estimular a demanda, mas Trump prometeu, durante a transição, acabar com o subsídio.

“O projeto de lei orçamentária traz elementos negativos para a Tesla com o fim dos créditos para veículos elétricos e, de modo geral, o desentendimento com Trump traz riscos para a Tesla e para as outras empresas de Elon”, disse Jed Ellerbroek, gerente de portfólio da Argent Capital Management.

Incluindo as perdas desta quinta-feira, as ações da Tesla acumulam queda de 25% este ano. Ainda assim, a empresa continua sendo, de longe, a montadora mais valiosa do mundo – com um valor de mercado de quase US$ 1 trilhão, bem acima dos cerca de US$ 290 bilhões da Toyota.

Fonte: CNN Brasil


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Economia, Internacional

Dólar cai a R$ 5,58 com conversa entre Trump e Xi, bolsa recua com bancos

Os temores de que os EUA serão os principais prejudicados da guerra comercial de Trump têm gerado a fraqueza do dólar no exterior

O dólar à vista e o Ibovespa fecharam em queda nesta quinta-feira (5), conforme os investidores reagiam à notícia de um telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, com dados da maior economia do mundo no radar.

O dólar à vista caiu 1,03%, a R$ 5,5871 na venda.

Já o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, teve queda de 0,56%, a 136.236,37 pontos, pressionado principalmente por bancos e com Hapvida na ponta negativa.

Na quarta-feira (4), o dólar à vista fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,6450.

Tarifas e dados dos EUA

A semana tem sido marcada pela percepção de que a política comercial dos EUA está começando a prejudicar a economia norte-americana, com uma série de dados econômicos para o mês de maio apresentando resultados mais fracos do que o esperado, acirrando as preocupações de investidores.

Na véspera, um relatório da ADP sobre o setor privado mostrou que foram criados muito menos vagas de emprego do que o esperado em maio, enquanto uma pesquisa do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) revelou que o setor de serviços teve contração no mês passado.

Com isso, as atenções se voltavam novamente nesta sessão para dados dos EUA, com o governo informando mais cedo que os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para 247 mil na última semana, acima dos 235 mil pedidos projetados em pesquisa da Reuters.

Já o déficit comercial dos EUA ficou em US$ 61,6 bilhões em abril – melhor do que o esperado –, quando Trump anunciou suas tarifas do “Dia da Libertação” e anunciou uma pausa de 90 dias para permitir negociações, mantendo uma taxa mínima de 10% sobre todas as importações para os EUA.

Os temores de que os EUA serão os principais prejudicados da guerra comercial de Trump têm gerado a fraqueza do dólar no exterior, com a moeda norte-americana rondando os menores patamares em vários anos e impulsionando divisas de países emergentes.

O foco dos mercados estará agora em torno da divulgação do relatório de emprego do governo, na sexta-feira.

O índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – caía 0,15%, a 98,653.

Também estava no radar a mais recente decisão de política monetário do Banco Central Europeu, que voltou a reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 2,0%.

Cenário nacional

No Brasil, entretanto, os ganhos potenciais do real têm sido contidos com novas preocupações sobre o cenário fiscal brasileiro, conforme governo e Congresso discutem alternativas para o decreto do Executivo que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que propostas serão apresentadas para lideranças partidárias em reunião no domingo.

Pesquisas recentes que reforçam a tendência de aumento da desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda têm levantado temores de que o governo possa apostar em medidas de impulso fiscal para melhorar a imagem do governante.

“A queda na aprovação cria um pequeno temor no mercado de que isso possa ser acompanhado com medidas que aumentam os gastos”, disse Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. “Mas hoje o dia tende a ser mais tranquilo.”

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Tributação

Trump assina ordem para dobrar tarifas sobre aço e alumínio; Brasil será afetado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (3) um decreto para dobrar as tarifas aplicadas sobre a importação de aço e alumínio.

Em março, a alíquota foi estabelecida em 25%. A partir desta quarta-feira (4), com o novo decreto, passará a ser de 50%.

Apenas o Reino Unido conseguiu manter as tarifas sobre aço e alumínio em 25%, após negociações com o governo dos EUA.

Trump defende que a medida “protegerá ainda mais a indústria siderúrgica nos Estados Unidos” e sinalizou que “ninguém vai conseguir contornar” a tarifa.

“É uma grande honra para mim aumentar as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de quarta-feira. Nossas indústrias de aço e alumínio estão se recuperando como nunca. Esta será mais uma GRANDE notícia para nossos maravilhosos trabalhadores do setor. FAÇAM A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!”, escreveu, na sexta-feira (30), em publicação feita na sua rede social, Truth Social.

As medidas anunciadas pelo presidente norte-americano afetam importações anuais que superam os US$ 100 bilhões.

Sobre o projeto de lei de Trump, conhecido como “one big beautiful bill”, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que os republicanos que se opõe ao projeto “estão errados”.

Fonte: CNN Brasil

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Comércio, Economia, Tributação

Tarifa de 50% sobre aço e alumínio entra em vigor hoje, diz Trump

Declaração foi feita em uma publicação nas redes sociais, após visita a uma usina da US Steel

O presidente Donald Trump anunciou na noite de sexta-feira (30) que as tarifas sobre aço e alumínio aumentarão para 50%, dobrando a taxa atual, a partir desta quarta-feira (4).

A declaração foi feita por meio de uma publicação nas redes sociais, após seus comentários em uma usina da US Steel, na Pensilvânia.

É uma grande honra para mim aumentar as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de quarta-feira. Nossas indústrias de aço e alumínio estão se recuperando como nunca. Esta será mais uma GRANDE notícia para nossos maravilhosos trabalhadores do setor. FAÇAM A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!” Donald Trump, presidente dos EUA, em post na rede social Truth Social

“Anúncio importante”

Mais cedo, durante a visita à US Steel, Trump disse que tinha um “anúncio importante”.

“Vamos impor um aumento de 25%”, disse Trump. “Vamos aumentar de 25% para 50% as tarifas sobre o aço importado para os Estados Unidos, o que protegerá ainda mais a indústria siderúrgica nos Estados Unidos. Ninguém vai conseguir contornar isso.”

Trump disse que estava considerando uma tarifa de 40%, mas executivos do setor disseram que queriam uma tarifa de 50%.

“Com 25%, eles conseguem passar por cima”, disse Trump. “Com 50%, ninguém vai passar por cima.”

Brasil x EUA

O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço e ferro dos EUA. Em 2024, os americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”.

O volume de ferro e aço brasileiro exportado aos norte-americanos equivale a 14,9% do total importado pelos Estados Unidos. Em primeiro lugar, aparece o Canadá, com 24,2%. Depois do Brasil, estão México (10,1%), Coreia do Sul (5,9%) e Alemanha (4,6%).

Os EUA foram destino de 47,9% das exportações do grupo de aço e ferro do Brasil em 2024. O segundo maior comprador do Brasil é a China, que correspondeu por 10,7% das exportações de aço e ferro do Brasil.

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Tributação

Um Resumo Incendiário Impulsionado por Conservadores Ajudou a Colocar as Tarifas de Trump em Perigo

Uma coalizão que inclui figuras de destaque da direita afirmou que o programa do presidente violava a Constituição. Um dos juízes o citou oito vezes.

Um forte sinal de que a guerra comercial impulsionada por tarifas do presidente Trump está em risco surgiu em um amicus curiae (resumo de argumentos enviado ao tribunal por terceiros) apresentado em abril por uma coalizão que incluía muitos advogados, acadêmicos e ex-funcionários conservadores e libertários de destaque.

O documento também sinalizou uma crescente ruptura entre Trump e o movimento jurídico conservador — uma cisão que veio à tona na semana anterior com os ataques do presidente à Federalist Society, cujos líderes ajudaram a escolher os juízes e ministros que ele nomeou em seu primeiro mandato.

Entre os que assinaram o documento no caso das tarifas estava Richard Epstein, professor da Universidade de Nova York e um influente estudioso libertário do direito.
“É preciso entender que o movimento conservador, enquanto movimento intelectual, é hoje consistentemente anti-Trump na maioria das questões”, disse ele.

Outros signatários incluíam Steven G. Calabresi, um dos fundadores da Federalist Society; Michael B. Mukasey, ex-juiz federal e procurador-geral no governo George W. Bush; e três ex-senadores republicanos — George F. Allen, John C. Danforth e Chuck Hagel. Liberais também assinaram o documento, como Harold Koh, ex-reitor da Faculdade de Direito de Yale.

“O documento reúne estudiosos de direito constitucional de grande nome em todo o espectro político de uma forma que raramente vi”, disse Ilya Somin, professor de direito na Universidade George Mason e advogado de um importador de vinhos e de outras empresas que processaram o governo por causa das tarifas.
“Jamais esperaria ver Richard Epstein, Steve Calabresi e Harold Koh assinando o mesmo documento sobre uma grande questão”, acrescentou. “Mas aqui estão eles, juntos, se opondo à ‘tributação por proclamação’. Donald Trump os uniu.”

O documento foi preparado por Michael W. McConnell, ex-juiz federal de apelação nomeado por Bush e atualmente professor em Stanford, e Joshua A. Claybourn, advogado e historiador. Ele dizia que o programa de Trump feria a estrutura constitucional:
“Os poderes de tributar, regular o comércio e definir o rumo econômico da nação devem permanecer com o Congresso”, dizia o documento. “Eles não podem escorregar silenciosamente para as mãos do presidente por inércia, desatenção ou interpretações criativas de estatutos que nunca tiveram a intenção de conceder tal autoridade. Essa convicção não é partidária. É constitucional. E está no cerne deste caso.”

A coalizão apresentou um documento muito semelhante em um segundo caso, no Tribunal Distrital Federal em Washington. Na quarta-feira, o tribunal de comércio decidiu a favor dos contestadores. Na quinta, o juiz do tribunal distrital seguiu o mesmo caminho, citando o documento de apoio oito vezes.

O professor McConnell disse que a notoriedade dos amici curiae — os “amigos da corte” — que assinaram o documento enviava uma mensagem clara.

“Nossa esperança é que a identidade das partes que assinam o amicus curiae sinalize a gravidade da situação”, disse McConnell. “Todos estão preocupados com a usurpação, por parte do Executivo, do controle sobre a tributação do comércio — algo que a Constituição atribui explicitamente ao Congresso.”

O professor Harold Koh, que atuou no Departamento de Estado durante o governo Obama, afirmou que algumas questões vão além da política partidária:
“Apesar das nossas diferenças políticas, os amici concordaram facilmente, como juristas, que o presidente excedeu os poderes estatutários que lhe foram delegados”, disse ele. “Ao impor unilateralmente tarifas ilimitadas sobre produtos de todo o mundo, ele usurpou de forma ilegal os poderes exclusivos do Congresso de impor tributos e tarifas e de regular o comércio exterior.”

O documento deixou claro que não se posicionava sobre o mérito econômico das tarifas:
“Os amici não aparecem para defender ou se opor a nenhuma política comercial específica”, dizia. “Eles apresentam este documento porque acreditam que a Constituição traça limites claros entre o poder legislativo e o executivo — e que esses limites estão sendo distorcidos de forma a ameaçar a própria responsabilidade democrática.”

O professor Epstein disse ter se sentido honrado em assinar o que chamou de “um documento magnífico”, que resume o caso em sua essência.
“Este caso não é difícil”, disse. “Existem casos que são imensamente importantes e, ao mesmo tempo, fáceis.”

Outros acadêmicos, porém, foram mais cautelosos. Jack Goldsmith, professor de direito em Harvard e ex-integrante do Departamento de Justiça no governo Bush, escreveu recentemente que as questões legais no caso são “difíceis e delicadas”.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi além. “A justificativa do presidente para impor essas tarifas poderosas era legalmente sólida e fundamentada no bom senso”, disse em uma coletiva na semana passada.

Um tribunal de apelações suspendeu temporariamente a decisão do tribunal de comércio e decidirá nos próximos dias se manterá essa suspensão. Há poucas dúvidas de que o caso chegará à Suprema Corte — e em breve.

Quando isso acontecer, os juízes terão de lidar com duas doutrinas caras ao movimento jurídico conservador, ambas contrárias à visão de Trump sobre seus próprios poderes:

  • A doutrina da não delegação, que afirma que o Congresso não pode transferir poderes legislativos ilimitados ao Executivo.
  • A doutrina das grandes questões, que exige que o Congresso autorize de forma clara e explícita qualquer ação do Executivo que possa transformar significativamente a economia.

O amicus curiae defende que, com base na separação dos poderes, essas doutrinas exigem que os tribunais rejeitem o programa de Trump:
“Este caso apresenta ao tribunal uma escolha — não entre políticas comerciais concorrentes, mas entre visões opostas de governança constitucional”, dizia o texto.
“Uma delas preserva o equilíbrio definido pelos fundadores, exigindo que decisões econômicas de grande porte tenham autorização legislativa explícita. A outra permitiria que o Executivo reconfigurasse unilateralmente a estrutura comercial do país com base em uma linguagem estatutária vaga e genérica, jamais destinada a respaldar tal ação.”
“O tribunal”, concluiu o documento, “deve escolher a primeira opção.”

Fonte: The New York Times

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