­
Tarifa Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

Economia, Gestão, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

Tarifaço de Trump: Alckmin sugere cota e diz que vai avançar nas negociações

Presidente em exercício relatou conversa com secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e embaixador

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (24) que sugeriu ao governo dos Estados Unidos a aplicação de “adensamento de cadeia”, ou seja, um agrupamento dos produtos exportados entre os países, inclusive com cotas específicas. Durante evento, afirmou que a orientação de Luiz Inácio Lula da Silva é “avançar nas negociações” e o objetivo é “ganha-ganha”.

“A relação do Brasil com os Estados Unidos tem 200 anos, é uma relação secular. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil, tanto no setor de serviços como no setor de bens. Nos 10 produtos que os EUA mais exportam para nós, 8 têm tarifa zero. A tarifa final média é 2,7%. Eu tive uma conversa com o secretário [de Comércio dos EUA, Howard] Lutnick e com o embaixador, expus as questões e coloquei que deveríamos aproveitar novas oportunidades para fazer um adensamento de cadeia para fazer uma complementaridade econômica”, disse Alckmin.

“No caso do aço, os EUA aumentaram em 25% não só para o Brasil, mas para o mundo todo. No caso do aço, nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano. Fazemos o semi-elaborado e vendemos para os EUA, que fazem o elaborado. É uma complementação de cadeia. Uma hipótese é a cota. Anteriormente o tributo era 18%, mas tinha cota. Enfim, são negociações que estão ocorrendo e nós defendemos o ganha-ganha”, completou.

As declarações foram dadas por Alckmin durante evento em que participou de forma remota. De acordo com o presidente em exercício, o “empenho é avançar nas negociações”. As conversas entre o Brasil e os Estados Unidos foram iniciadas recentemente a fim de debater a aplicação de uma tarifa de 25% na importação de aço e alumínio. A estimativa é que o Brasil perca o equivalente a US$ 1,5 bilhão nas exportações.

O governo brasileiro decidiu não retaliar de imediato os Estados Unidos após a implementação de uma tarifa de 25% sobre importações de aço e alumínio do Brasil — tarifação que entrou em vigor último dia 13. O Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para o mercado americano, teve vendas de quase R$ 19 bilhões no ano passado com os produtos.

A taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio pode gerar dificuldades para o setor siderúrgico brasileiro, já que o Brasil “não tem outro parceiro para vender” os metais — países da Europa enfrentam recessão, e a China, que tem uma grande produção de aço, exporta apenas minério de ferro do país.

As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre aço e alumínio importados devem ter pouco impacto no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, avalia o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Entretanto, a taxa de 25% sobre os metais pode impactar o setor no país, com queda de produção de 2,19%, contração de 11,27% das exportações e redução de 1,09% das importações.

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

Haddad diz que Brasil não deve retaliar de imediato tarifas dos EUA sobre aço

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 12, que o governo brasileiro não deve promover uma retaliação imediata após o governo dos Estados Unidos implementar tarifa adicional sobre o aço e o alumínio, ressaltando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu calma na análise do tema.

Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que o Ministério da Fazenda vai estudar propostas apresentadas pelo setor de aço e vai elaborar uma nota técnica sobre o tema para subsidiar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá.

Os produtores de aço do Brasil defendem a continuidade de um acordo comercial estabelecido em 2018 que criou cotas rígidas de exportação de produtos siderúrgicos do país para os Estados Unidos, além de medidas para conter a “inundação” da entrada do aço chinês no Brasil.

A nova tarifa de 25% sobre aço e alumínio, sem exceções ou isenções, entrou em vigor nesta quarta para o Canadá e todos os outros parceiros comerciais dos EUA, incluindo o Brasil.

Os EUA têm tarifas separadas sobre o Canadá, México e China, com planos de também taxar importações da União Europeia, Brasil e Coreia do Sul cobrando taxas “recíprocas” a partir de 2 de abril.

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que nada impedirá as tarifas de 25% do presidente Donald Trump sobre o aço e o alumínio até que a produção doméstica seja fortalecida, e que Trump acrescentará o cobre às suas proteções comerciais.

Segundo Lutnick, o aço e o alumínio estão entre os produtos essenciais que devem ser fabricados nos EUA por motivos de segurança nacional, junto de semicondutores e produtos farmacêuticos.

Brasil busca canal de negociação

O governo brasileiro conseguiu abrir um canal de negociação com os norte-americanos depois de conversas, na semana passada, entre o vice-presidente Geraldo Alckmin e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e também entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o representante de Comércio norte-americanos, Jamieson Green.

Fontes ouvidas pela Reuters lembraram, no entanto, que uma primeira reunião técnica entre Brasil e Estados Unidos ainda não aconteceu e deve ser marcada para esta semana, de forma virtual.

Há um temor sobre o impacto que essas novas tarifas podem ter sobre o Brasil, já que informações divulgadas pela Casa Branca de que o governo norte-americano planeja uma tarifa única para cada país que aplica tarifas contra os EUA poderia impactar o comércio bilateral como um todo, não apenas um setor específico.

Nas negociações, o governo brasileiro quer tentar mostrar que não apenas o Brasil tem déficit no comércio bilateral com os Estados Unidos, como também a tarifa média aplicada pelo Brasil, de 2,75%, é inferior à média que os EUA aplica ao país, que chega a 3,5%.

O governo brasileiro pediu que o início da aplicação da tarifa contra o país fosse adiado, o que Lutnick e Green prometeram levar ao presidente norte-americano, Donald Trump. O governo também pretende tentar, nas negociações, manter as cotas atuais de exportação sem tarifa para o aço.

FONTE: Isto É Dinheiro
Haddad diz que Brasil não deve retaliar de imediato tarifas dos EUA sobre aço – ISTOÉ DINHEIRO

Ler Mais
Economia, Gestão, Industria, Informação, Internacional, Tributação

Dólar fecha em forte alta e Bolsa cai com temores de recessão nos EUA e incertezas sobre tarifas

De um lado, há temores sobre os impactos da política tarifária do presidente Donald Trump, marcada, até agora, por constantes idas e vindas. De outro, dados fracos indicam que a economia dos EUA está perdendo fôlego, com investidores atentos a sinais de recessão.

 

O dólar disparou 1,13% nesta segunda-feira (10) e encerrou o dia cotado a R$ 5,854, com a aversão ao risco tomando os mercados globais em meio a incertezas em relação à economia dos Estados Unidos.

De um lado, há temores sobre os impactos da política tarifária do presidente Donald Trump, marcada, até agora, por constantes idas e vindas. De outro, dados fracos indicam que a economia dos EUA está perdendo fôlego, com investidores atentos a sinais de recessão.

A confluência de fatores levou a um forte movimento de vendas em Wall Street. Por lá, os principais índices acionários tombaram de forma generalizada. O S&P 500 caiu 2,70%, a 5.614 pontos, estendendo as perdas de 3,1% na semana passada -o pior desempenho semanal em seis meses.

O Nasdaq Composite afundou 4%, a 17.468 pontos, no que foi o pior dia de negociações em dois anos e meio. Já o Dow Jones perdeu 2,08%, a 41.911 pontos.

Por aqui, a Bolsa registrou queda de 0,41%, a 124.519 pontos.

O movimento desta sessão foi desencadeado por falas de Trump no domingo, em entrevista à Fox News.

Ele se recusou a responder se a maior economia do mundo entrará ou não em recessão ainda em 2025. “Detesto fazer previsões como essas”, disse.

“Há um período de transição, porque o que estamos fazendo é muito grande. Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é algo grande, e sempre há períodos, leva um pouco de tempo.”

A falta de uma resposta que descartasse esse cenário acirrou preocupações entre os investidores, já temorosos sobre os efeitos da política comercial do republicano. Na terça-feira passada (4), o presidente impôs tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México, mas fez dois grandes recuos já nos dias seguintes.

Na quarta, concedeu isenção para fabricantes de automóveis e, na quinta, para todos os produtos que atendiam às regras do acordo comercial USMCA de 2020. Tarifas separadas de 25% sobre as importações de aço e alumínio devem entrar em vigor esta semana.

Na análise de Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos, as expectativas do mercado em relação a Trump estão se esgotando.

“Ano passado teve aquela corrida toda sobre a política de Trump, mas, de tanto bater, ameaçar e voltar atrás, o mercado cansou. Em qualquer tipo de exposição e aumento de tarifas, as empresas, sabendo que também terá contra-ataque por parte dos países, precisam se antecipar sobre quando vai rolar, se vai rolar, e reprecificar os seus balanços. E isso ninguém está conseguindo fazer, porque não há clareza sobre as tarifas. Trump está até perdendo credibilidade.”

O dólar disparou no final do ano passado sob a sombra das ameaças tarifárias. Isso porque o aumento de tarifas, além de estimular uma guerra comercial ampla, tem o potencial de encarecer o custo de vida dos norte-americanos, o que pode comprometer a briga do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) contra a inflação e forçar a manutenção da taxa de juros em patamares elevados.

Quanto maiores os juros por lá, mais atrativos ficam os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os chamados treasuries, o que fortalece o dólar globalmente.

Questionado se as tarifas poderiam novamente gerar inflação, Trump respondeu: “Você pode ver isso acontecendo. Enquanto isso, adivinhe? As taxas de juros estão baixas.”

Os recuos de Trump fortalecem a tese de que as tarifas têm sido usadas como ferramenta de barganha, mas ainda inspiram cautela.

“O mercado não tem medo de notícias ruins; o mercado tem medo do escuro. Os anúncios das tarifas lembram o conto do ‘Menino que Gritava Lobo’, onde o menino mentia sobre um lobo que comia as ovelhas e, quando ele de fato comeu, ninguém acreditava mais no menino”, diz Davi Lelis, especialista e sócio da Valor Investimentos.

“Trump anuncia tarifas, depois suspende. Anuncia e suspende. Depois de várias vezes nessa dança, essa estratégia começa a perder a elasticidade e a não ter o mesmo impacto no mercado. Perde a eficácia. Há muita volatilidade, especialmente no câmbio, mas os anúncios de tarifas não têm atingido o mercado com tanta contundência quanto nas primeiras vezes.”

Segundo economistas, o vai-e-vem do “tarifaço” está dificultando o planejamento futuro dos empregadores. Sinal disso é a deterioração da confiança das empresas e dos consumidores desde janeiro, que apagou todos os ganhos obtidos após a vitória eleitoral de Trump em novembro.

Além disso, o apelidado “índice do medo” disparou às máximas do ano. O VIX (Volatility Index, na sigla em inglês) leva essa alcunha por mensurar o sobe e desce da carteira teórica do S&P 500, que reúne as 500 ações mais relevantes listadas na Bolsa de Nova York. O indicador subiu quase 20%, a 28,01 pontos, nível mais alto de 2025.

O VIX tem avançado desde o dia 20 de fevereiro, após dados sobre a atividade econômica dos Estados Unidos terem vindo mais fracos do que o esperado.

“PMI, atividade industrial relatório de emprego ADP, ‘payroll’. Muitos dados abaixo do esperado demonstram um desaquecimento da economia norte-americana e um contexto interno preocupante”, diz Alison Correia, da Dom Investimentos.

Em discurso na sexta, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que os principais indicadores econômicos permanecem “sólidos”, com “progresso contínuo”, e que banco central dos Estados Unidos não terá pressa em reduzir a taxa de juros enquanto aguarda mais clareza sobre como as políticas de Trump afetam a economia.

“O novo governo está em processo de implementação de mudanças significativas em quatro áreas distintas: comércio, imigração, política fiscal e regulamentação. A incerteza sobre as mudanças e seus prováveis efeitos continua alta”, disse.

As atenções estão voltadas agora ao CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) na quarta-feira, indicador oficial da inflação norte-americana.

FONTE: Jornal de Brasilia
Dólar fecha em forte alta e Bolsa cai com temores de recessão nos EUA e incertezas sobre tarifas | Jornal de Brasília

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística

Primeira Turma declara ilegal cobrança de tarifa para entrega de cargas em terminais retroportuários

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por maioria, que a cobrança da tarifa Terminal Handling Charge 2 (THC2) pelos operadores portuários, em relação aos terminais retroportuários, configura abuso de posição dominante, na modalidade de compressão de preços (price squeeze). Para o colegiado, a prática viola a Lei 12.529/2011, que regula a defesa da concorrência no Brasil.

O entendimento foi fixado durante o julgamento de ação ajuizada pela empresa retroportuária Marimex, que questionava a cobrança da THC2 pela operadora portuária Embraport. A tarifa era exigida para separação, transporte e entrega de cargas do porto nos terminais retroportuários.

Segundo a Marimex, a THC2 já estaria incluída na tarifa box rate (THC), cobrada para o desembarque da carga do navio. A empresa alegou que a cobrança adicional representaria pagamento em duplicidade.

Embora, em primeira instância, o pedido tenha sido julgado improcedente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou o afastamento da cobrança, por entender que a exigência da THC2 violava regras concorrenciais.

No recuso ao STJ, a Embraport sustentou a legalidade da cobrança da THC2, com base na Lei 10.233/2001 e na Resolução 2.389/2012 da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que regula o setor. A empresa argumentou que a agência teria competência regulatória para definir tarifas, promover revisões e reajustes tarifários e reprimir ações que atentem contra a livre concorrência ou infrações de ordem econômica.

Acesso às instalações portuárias garante ambiente competitivo

Para a relatora, ministra Regina Helena Costa, a competência regulatória conferida à Antaq pela Lei 10.233/2001 incorporou a concepção de que a garantia de acesso às instalações portuárias por todos os atores do mercado constitui elemento indispensável ao incentivo do cenário competitivo, especialmente para impedir a concentração de serviços em reduzido número de prestadores.

Ela apontou que os operadores portuários detêm posição dominante no mercado de infraestrutura portuária, podendo atuar tanto nas atividades de movimentação de cargas nos portos quanto no seu posterior armazenamento, em concorrência com os retroportos. Essa integração vertical pode gerar ganhos de eficiência, mas também viabilizar práticas que prejudiquem a concorrência.

Cobrança de serviço essencial não pode criar vantagens injustas

Conforme explicou a ministra, aplica-se ao caso a teoria das infraestruturas essenciais, segundo a qual o detentor da infraestrutura deve garantir acesso às instalações indispensáveis ao exercício de atividades econômicas pelos demais atores do mercado, especialmente quando a oferta de um produto ou serviço não se viabiliza sem acesso ou fornecimento essencial.

De acordo com essa teoria, é possível exigir tarifas para o acesso à infraestrutura essencial, mas a cobrança não pode criar vantagens econômicas injustas para um competidor em detrimento de outros, sob pena de violar os princípios da livre concorrência previstos no artigo 36 da Lei 12.529/2011.

No entendimento da relatora, permitir que os terminais portuários exijam a THC2 de seus competidores diretos no mercado de armazenagem de bens oriundos do exterior como tarifa de acesso a insumo essencial ao exercício de suas atividades possibilita a compressão dos preços praticados pelos retroportos.

Ao negar provimento ao recurso, Regina Helena Costa concluiu que a cobrança configuraria as práticas vedadas pela legislação antitruste de dificultar a constituição ou o desenvolvimento de concorrente; de impedir o acesso de competidor às fontes de insumos ou matérias primas; e, ainda, de discriminar adquirentes ou fornecedores de serviços mediante a fixação diferenciada de condições de prestação de serviço.

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s): REsp 1899040

FONTE: Stj.jus
STJ declara ilegal a cobrança da tarifa portuária THC2

Ler Mais
Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Mercado Internacional

México reforça proteção para sua indústria têxtil

Com o objetivo de proteger a indústria têxtil nacional, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, assinou um decreto para aumentar em 35% as tarifas sobre produtos prontos; e em 15% à importação de produtos têxteis.

A medida foi anunciada por Marcelo Ebrard, chefe do Ministério da Economia; que explicou que as novas tarifas só se aplicarão aos países com os quais o México não possui acordos comerciais.

Ebrard sublinhou que a indústria têxtil mexicana é vital para a economia; já que gera cerca de 400 mil empregos. Ele destacou ainda que a medida inclui também o aumento da lista de produtos que não podem ser importados no âmbito do Programa da Indústria de Transformação, Maquiladora e Serviços de Exportação (IMMEX); destinado a permitir a importação temporária de bens e máquinas para o processamento de mercadorias de exportação. Esta disposição permitiu a entrada de produtos acabados no país sem pagamento de impostos, afetando a competitividade das empresas mexicanas.

Em 2024, a indústria têxtil mexicana registou uma queda significativa; perdendo 79 mil empregos e experimentando uma queda de 4,8% no seu Produto Interno Bruto (PIB). Ebrard explicou que as importações de produtos têxteis ultrapassaram as exportações desde 2019; com um aumento de 12,5% nas importações de vestuário, o que agravou os problemas do setor.

O governo também intensificará as ações contra o contrabando técnico, que consiste na importação temporária de produtos para fugir de impostos. No âmbito destas medidas, foram retiradas sete licenças de despachantes aduaneiros devido a irregularidades.

FONTE: Todo Logística News
México reforça proteção para sua indústria têxtil – TodoLOGISTICA NEWS

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Logística

Tarifas estimulam reorganização global da manufatura

Desde a imposição de tarifas sobre produtos chineses em 2018, as empresas adotaram estratégias para evitar essas taxas; reorganizando suas operações globais.

De acordo com Arnold Kamler, ex-CEO da Kent International, as fábricas chinesas transferiram as operações finais para países como Taiwan, Vietnã e México; evitando assim os 25% das tarifas dos EUA.

Essa tendência aumentou os custos para empresas e consumidores, sem fortalecer significativamente a manufatura nos EUA. “Não há benefício real, é inflacionário”, disse Kamler. Apesar da queda nas importações diretas da China, as exportações chinesas em todo o mundo cresceram; enquanto os déficits comerciais dos EUA com países como Vietnã e México aumentaram.

Empresas como Sailwin e Vanzbon estão ajudando empresas chinesas a montar fábricas no México, aproveitando o USMCA para exportar para os EUA sem tarifas. No entanto, os economistas dizem que muitas cadeias de suprimentos ainda dependem de componentes chineses; Desviar produtos através de países terceiros.

Especialistas apontam que essas medidas reduziram o comércio bilateral entre os EUA e a China, mas não diminuíram o comércio global. Enquanto isso, as estratégias fiscais e logísticas permitem minimizar as tarifas sem alterar significativamente as cadeias de suprimentos.

O governo Trump planeja implementar tarifas adicionais e ajustar o USMCA para conter essa evasão, mas os analistas duvidam de sua eficácia diante da criatividade das empresas. O comércio global permanece interconectado, refletindo que os déficits comerciais persistirão se as reformas macroeconômicas não forem implementadas nos EUA.

FONTE: Todo logística News
Tarifas impulsionam reorganização global da manufatura – TodoLOGISTICA NEWS

Ler Mais