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Portos

Estudo de agência do governo não vê motivos para restringir participação em leilão no porto de Santos

Área técnica da Antaq afirma não ter encontrado elementos que justificassem proibição de armadores no certame

Em novo estudo concorrencial, a área técnica da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) disse não ter identificado elementos para justificar a exclusão de armadores (transportadores, donos de navios) do leilão para concessão do Tecon 10, o megaterminal do porto de Santos.

Mas a agência vê com olhos mais favoráveis a entrada de uma nova empresa no certame. Seria uma companhia que ainda não opere em Santos.

Há uma disputa de influência sobre as regras do leilão: se a participação será livre para qualquer interessado ou se haverá restrições.

O terminal será instalado na região do Saboó, em Santos. Serão 423 mil metros quadrados em 1.300 metros de cais. A expectativa é que entre em operação em 2027 e, a partir de 2034, movimente 3,5 milhões de TEUs (referência para unidades de contêineres de 20 pés).

A promessa é de aumentar entre 40% e 50% a movimentação no porto.

A liberdade à participação de qualquer interessado já foi objeto de processos no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e motivo de pressão política no Ministério dos Portos e Aeroportos. Em uma primeira análise, a Antaq não havia colocado nenhuma restrição. Mas decidiu realizar outro estudo a partir de sugestões feitas em audiências sobre o tema.

A nota técnica não tem caráter decisório. Faz sugestões à diretoria da agência sobre “fatores econômicos, jurídicos, institucionais e conjunturas que hão de ser consideradas para a definição de balizas do certame licitatório”, como explica o documento.

A queixa de operadores do porto é que armadores como Maersk e MSC, que já têm terminal em Santos, provocariam uma concentração que seria danosa à livre concorrência. O estudo da Antaq contempla isso e afirma que BTP (uma joint venture entre Maersk e MSC), DP World e Santos Brasil (recentemente vendida para a CMA CGM) poderiam exercer pressão competitiva sobre os demais.

Mas o estudo concorrencial afirma que essa concentração pode ser reduzida “de forma eficaz por meio de instrumentos regulatórios e concorrenciais já disponíveis”.

A Antaq deverá enviar uma recomendação ao TCU (Tribunal de Contas da União) para definição do modelo de leilão. A Folha apurou que, se a diretoria da Antaq for em direção diferente do seu estudo técnico, será questionada por armadores.

“Dependendo do que acontecer, tende a acontecer [uma judicialização do processo]. Se ferir a lei de liberdade econômica, é possível que alguém se movimente nesse sentido”, afirma Claudio Loureiro de Souza, diretor executivo do CENTRONAVE (Centro de Navegação Transatlântico), entidade que reúne armadores.

“A gente precisa de berço de atracação [em Santos], de calado [profundidade do canal]. Os navios estão esperando 50 horas, é uma situação dramática. A operação de contêineres é chegar, operar, sair e ir embora. A demanda está muito forte e não podemos aumentar o número de navios porque não pode aumentar o número de berços”, completa.

Mas para operadores de terminais que estão dentro e fora do porto, há o risco de concentração de cargas por apenas uma empresa, inviabilizando a concorrência.

“O armador atraca o navio preferencialmente no terminal dele, independentemente do valor cobrado pelos outros terminais. Quem contrata o terminal é o armador. Ele tem a capacidade de sufocar a concorrência”, diz Angelino Caputo, presidente da ABTRA (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados).

Os terminais chamados de verticalizados operam em todas as etapas do transporte. São donos do navio, do terminal e fazem a movimentação da carga.

A nota técnica da Antaq diz não vislumbrar “fundamento técnico ou jurídico para vedar a participação de armadores na licitação, desde que observadas normas de isonomia, acesso não discriminatório e transparência regulatória.”

Entre os seis cenários analisados pela Antaq, estão aqueles que poderiam, no entender da agência, promover prejuízo concorrencial no porto. Como se a BTP vencesse o leilão, por exemplo. O que poderia fazer com que Maersk e MSC tenham 60% do mercado.

“Há sempre a possibilidade de que a empresa ganhadora venda outro ativo”, cita o diretor executivo do CENTRONAVE.

Este é um assunto comentado até pelos que são favoráveis à restrição: que Maersk ou MSC, se vencer a concessão no Tecon 10, venderia para o outro sócio os 50% da BTP.

“A saída de uma das controladoras da BTP acarretaria uma redistribuição de capacidade instalada de movimentação de contêineres”, analisa o estudo concorrencial, que também considera que a possibilidade de a Santos Brasil, hoje o terminal que mais movimenta cargas no porto, ganhar o certame acarretria uma concentração excessiva em apenas uma empresa.

Em menor volume, a Antaq pensa o mesmo a respeito de hipotética vitória da DP World, outro terminal que já opera em Santos.

A autarquia faz os maiores elogios à possibilidade de uma nova empresa, que não seja verticalizada, entrar na disputa e vencê-la. Isso vai de encontro ao maior comentário entre operadores em Santos: a possibilidade de a JBS Terminais ganhar o leilão, sozinha ou associada a uma armadora como a Cosco, por exemplo, subsidiária da China Ocean Shipping.

Fonte: Folha de São Paulo

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Comércio, Logística, Portos

Movimentação de contêineres bate recorde pela 4ª vez seguida neste ano no Porto de Santos

A movimentação de contêineres no Porto de Santos cresceu em abril e bateu recorde pelo quarto mês consecutivo em 2025. Em abril, foram movimentados 459,7 mil TEU (medida padrão para contêineres). O aumento é de 2% em relação ao mesmo período no ano passado. O movimento acumulado no ano chegou a 1,8 milhão de TEU, resultado também recorde para o 1º quadrimestre, um avanço de 5,6% em comparação aos primeiros quatro meses de 2024.

Para o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini, é um resultado que orgulha, mas que exige ações de planejamento: “os números demonstram que o Porto de Santos segue como principal opção do mercado, e é para que continue sendo protagonista brasileiro que estamos implantando medidas de aumento da capacidade, como o leilão do terminal Tecon 10, o aprofundamento do canal de navegação e a construção do túnel Santos-Guarujá”, diz Pomini.

No total de cargas do mês, houve um aumento de 0,7%, com o registro de 14,8 milhões de toneladas (contra 14,7 milhões em abril de 2023). O complexo soja (grãos e farelo) foi novamente o destaque, com 5,9 milhões de toneladas de soja embarcadas, um crescimento de 1,3% em relação a abril do ano passado.

A celulose foi outro produto com números significativos, com 874 mil toneladas (+3,9%). No setor de combustíveis, o destaque foi o óleo diesel e o gasóleo, com 196,7 mil toneladas, um aumento de 49,4%.

Em relação aos desembarques, o Porto de Santos teve crescimento de 4,3% em abril, pulando de 3,4 milhões de toneladas no mesmo mês do ano passado para 3,6 milhões de toneladas este ano.

Confira abaixo um histórico da movimentação de contêineres no Porto de Santos. O gráfico foi elaborado com dados do DataLiner:

Movimentação de Contêineres no Porto de Santos |Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

Total de cargas

O total de cargas movimentadas no Porto de Santos nos primeiros quatro meses do ano recuou 2,4%, com o total de 55,6 milhões de toneladas. O resultado foi impactado pela queda de 40,9% no movimento de açúcar (de 7,2 milhões para 4,3 milhões de toneladas).

Deve-se levar em conta que, em 2024, o açúcar registrou aumento de quase 80% em relação a 2023. Ainda assim, o resultado deste ano para aquela carga é cerca de 25% maior, se comparados abril de 2025 e abril de 2023.

Nesse cenário, o total de embarques teve uma ligeira queda em relação a abril de 2024 (-0,4%), com 11,1 milhões de toneladas. No acumulado de 2025, os embarques totalizam 40,9 milhões de toneladas, uma redução de 3,6%. Nos desembarques, houve aumento de 1,1% em relação ao período janeiro-abril do ano passado, com 14,8 milhões de toneladas .

Comércio exterior

A participação acumulada de Santos na corrente comercial brasileira apresentou aumento em abril, chegando a 29,6%. No mesmo período em 2024, eram 29,1%.

A China segue como o principal parceiro comercial, representando 28,7% das transações feitas no Porto de Santos. O Estado de São Paulo é a principal origem das operações, com participação de 51,1%.

Porto de Itajaí

O Porto de Itajaí (SC), também administrado pela Autoridade Portuária de Santos (APS), registrou aumento de movimentação de cargas em abril. Mais de 1,1 milhão de toneladas de mercadorias passaram pelo equipamento, um aumento de 5,3% em relação ao registrado no mesmo mês em 2024.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Logística, Portos

Lucro recorde e expansão reforçam gestão pública no Porto de Santos

A Autoridade Portuária de Santos (APS) fechou abril deste ano com lucro de R$ 74,7 milhões. O acumulado em 2025 é de R$ 70,9 milhões e o resultado financeiro saltou 172% em relação a 2024. O lucro operacional foi de R$ 125,2 milhões, 41% maior frente aos R$ 89 milhões de 2024. São números muito bons para uma empresa pública. A mesma APS que gestores do passado pretendiam vender.

Para além dos números, os fatos falam ainda mais alto, como, por exemplo, os avanços na relação Porto-Cidades, com a reabertura do Museu do Porto e a ampliação das visitas pelo canal. O maior marco desta relação foi a inauguração do Parque Valongo, parceria com a Prefeitura de Santos e terminais privados, que abriu o primeiro espaço ao público de visitação no cais, com mais de 340 mil visitantes. A segunda fase das obras, entre os armazéns 1 ao 3, já está em pleno andamento.

Comemoramos uma gestão de portas abertas, com atendimento diário da comunidade e todas as categorias de trabalhadores e sindicalistas. A APS abriu as portas ao público no seu aniversário e recebeu, pela primeira vez, o presidente da República, o governador, ministros, deputados, prefeitos e demais autoridades.

Plano inédito de investimento do Governo Federal, via Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), trará R$ 12,5 bilhões em infraestrutura, com melhorias na Margem Direita, com dois viadutos no acesso ao Porto. Está em contratação a conclusão da Perimetral da Margem Esquerda, em Guarujá. Aprofundamos os berços na Margem Direita, entre os armazéns 12-A ao 20/21. Licitaremos o aprofundamento do canal de navegação de 15 para 16 metros. A meta é chegar depois aos 17.

Publicamos o edital para a construção do túnel Santos-Guarujá, com leilão marcado para setembro. Investimento de R$ 6 bilhões, com aportes iguais do Governo Federal e do Governo do Estado. Atuamos para dobrar a produção da Usina Hidrelétrica de Itatinga, em Bertioga, e gerar hidrogênio verde, de forma a abastecer navios com combustível limpo, como já fazemos com rebocadores no cais, substituindo o óleo diesel quando essas embarcações estão atracadas.

Criamos o Manifesto ESG, que teve adesão dos terminais privados. Renovamos as licenças ambientais dos portos de Santos e Itajaí, este último sob gestão da APS. O Porto continua batendo recordes todo mês. Cresce em média 10% ao ano. Ao responder por 30% do comércio exterior brasileiro, o Porto movimenta US$ 580 bilhões ao ano.

Para fazer frente a este crescimento, a APS propôs um aumento da Poligonal dos atuais 7,8 milhões de metros quadrados para mais de 20 milhões de metros quadrados. A expansão vai aumentar a capacidade, ampliar a oferta de empregos e garantir o futuro do Porto para os próximos 40 anos.

Novos arrendamentos estão sendo preparados. É o caso do Tecon Santos 10, que nos permitirá, em três anos, receber mais de 3 milhões de TEU (unidade de medida de um contêiner padrão) ao ano, fazendo o Porto somar 10 milhões de TEU ao ano.

Fonte: A Tribuna

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Logística, Portos

Estudo no Porto de Santos busca detectar lama fluída e melhorar dragagem; veja detalhes

A Autoridade Portuária de Santos (APS) estudará os sedimentos do estuário do Porto de Santos a fim de implementar operações de dragagem mais eficientes, bem como detectar se há presença de lama fluida. Para isso, firmou um acordo de cooperação com a Universidade de Tecnologia de Delft, da Holanda, e a Autoridade Portuária de Hamburgo, na Alemanha.

Recentemente, a gestora do Porto de Santos criou o Programa de Pesquisa e Inovação em Engenharia de Dragagem (Pride, na sigla em inglês) para compreender a dinâmica sedimentar dos portos de Santos e Itajaí, porto catarinense que está sob sua gestão, “buscando o conhecimento técnico necessário para desenvolver ações e tecnologias para dragagens mais eficientes, econômicas e sustentáveis”.

A APS explicou que o programa possui diversas linhas de ação, desde a viabilização de modelos de previsão dos quantitativos de sedimentos que assoreiam o canal até estudos voltados a melhorias e inovações tecnológicas nas operações de dragagem e para compreensão dos processos naturais e antropogênicos que afetam o fundo marinho. Uma das análises é voltada à lama fluida. Ela é uma camada intermediária, situada entre a lâmina d’água e o fundo consolidado, composta por uma mistura de água e sedimentos finos, como argila e silte. Tem densidade maior do que a da água e inferior a dos sedimentos consolidados.

O material é comum em portos e estuários, podendo afetar diretamente a navegabilidade, a operação de embarcações e a eficiência das manobras, podendo representar ainda um desafio às operações de dragagem.

A estatal explicou que será avaliada a presença de camadas de lama fluida no Porto de Santos, com ênfase na identificação de suas características e padrões de ocorrência. “Essa é uma questão ainda pouco estudada na região e, de forma geral, no Brasil”, informou, em nota.

Ainda de acordo com a Autoridade Portuária, a navegação em lama fluida é tecnicamente viável, desde que haja monitoramento contínuo, se conheçam as suas propriedades e a interação com as embarcações, possibilitando definir limites de navegabilidade que garantam operações seguras e eficientes.

“Experiências bem-sucedidas em portos europeus demonstram que, com base em estudos técnicos aprofundados, é possível estabelecer critérios operacionais e margens de segurança adequadas”, afirmou a Autoridade Portuária.

Fonte: A Tribuna

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Comércio, Portos

Entidades de fertilizantes lutam por garantia de berço público em Santos

Quatro entidades que representam operadores de insumos para fertilizantes reivindicam à Autoridade Portuária de Santos (APS) garantias para utilizar o cais público do Porto de Santos. Movimentando anualmente 4,6 milhões de toneladas de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), as companhias receiam perder acesso aos berços do 31 ao 35.2, na Margem Direita, que, eventualmente, se tornem preferenciais para arrendatários.

O diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubo (AMA Brasil), Antonino Wenceslau Gomes Netto, visitou a sede do Grupo Tribuna na última sexta-feira (9) e apresentou o pleito do segmento ao diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini.

O administrador e sócio da Set Logística, Alexandre Soares, o diretor de negócios do Grupo Cesari, Giovanni Carbone Borlenghi, o diretor do Grupo Cesari, Paulo Converso, e o advogado Thiago Miller também participaram da reunião.

Antonino Gomes afirmou que, no dia 11 de abril, foi protocolado ofício junto à APS manifestando preocupações quanto ao processo de adensamento de berços na região que abriga terminais de celulose, na Margem Direita. “Isso traz incerteza se nós podemos ou não operar navios nesses berços, do 31 ao 35.2”.

Assinam o ofício, além da AMA Brasil, a Associação Nacional para Difusão de Adubo (Anda), o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Siacesp) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo).

“Nós estamos pedindo que o berço definitivo para fertilizantes seja considerado no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos (PDZ). Solicitamos prazo compatível para desenvolver uma área específica para descarga e movimentação de fertilizantes e, em contrapartida, continuarmos utilizando esses berços que estão sendo adensados para empresas de celulose”, afirmou.

Antonino disse que, num eventual adensamento, os terminais passam a ter preferência de atracação nos berços públicos, “e podem não permitir que navios de fertilizantes atraquem para descarga”.

Carga
Antonino disse que o Porto de Santos recebe 160 navios de fertilizantes por ano, um a cada dois dias. “Cada navio descarrega em torno de 35 mil a 40 mil toneladas. Se eu não tiver berço, eu vou ter que procurar alternativa em outro porto, o que vai nos gerar um aumento de quilometragem de caminhão transitando em rodovia para suprir o mercado que hoje é atendido pelo Porto de Santos.

O diretor-executivo da AMA afirmou que 94 mil caminhões fazem a rota do Porto de Santos para o Interior de São Paulo, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. “Esse mercado, que representa 4,6 milhões de toneladas de produto importado, seria transferido para outro estado”.

Confira a seguir um histórico das importações de fertilizantes via Porto de Santos. O gráfico foi elaborado a partir de dados do DataLiner:

Fertilizantes importados via Porto de Santos | Jan 2022 – Mar 2025 | TEUs

Resposta
Procurado por A Tribuna, o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, informou, em nota, que “defende os pleitos de manutenção e até a ampliação do cais público. Ele informa que já determinou também a disponibilização dos berços do novo terminal de passageiros para atendimento das demandas de operação dos terminais, dado o caráter sazonal do turismo”.

Fonte: A Tribuna

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Informação, Notícias, Portos

Receita Federal apreende mais 800 kg de cocaína em carregamento de café no Porto de Santos, SP

A Receita Federal apreendeu 832 kg de cocaína no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira (8). Segundo o órgão, a droga estava escondida em um carregamento de 19 toneladas de café e foi localizada com a ajuda de cães farejadores.
De acordo com a Receita Federal, a carga foi interceptada durante os trabalhos de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizados por equipes da Alfândega de Santos. O carregamento estava guardado em sacas e tinha como destino o porto de Antuérpia, na Bélgica.

Durante a verificação foram encontradas várias sacas com tabletes de cocaína ocultos entre os grãos de café. O órgão acrescentou que dois cães de faro da Alfândega sinalizaram positivamente para a presença de entorpecentes.

Após a confirmação da contaminação da carga, a Polícia Federal foi acionada para investigar o caso. Ninguém foi preso.

Fonte: G1

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Logística, Portos, Sustentabilidade

Porto de Santos e Associação Comercial de São Paulo firmam parceria para impulsionar logística sustentável

A Autoridade Portuária de Santos (APS) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) assinaram nesta quinta-feira (8) um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para desenvolver o projeto “Consolidação do Porto de Santos Concentrador de Contêineres”. A assinatura ocorreu na sede da entidade em São Paulo, na presença dos presidentes Anderson Pomini, da APS, e Roberto Mateus Ordine, da ACSP.

Com vigência de 24 meses e possibilidade de prorrogação, a iniciativa busca ampliar a competitividade do porto, otimizar operações logísticas e reduzir emissões de carbono, alinhando-se a corredores marítimos sustentáveis globais. O acordo prioriza a racionalização de processos portuários, como a redução de custos e tempos de trânsito de mercadorias em contêineres.

“Não existe Porto de Santos sem comércio. Daí a importância de buscarmos essa parceria para que a principal janela de conexão do Brasil com o mundo trabalhe em sinergia com as demandas e necessidades do setor privado”, analisa Pomini.

Para Ordine, o primeiro resultado do acordo é a aproximação e compartilhamento de informações. “Pretendemos estabelecer uma via de mão dupla com a Autoridade Portuária, entendendo melhor as operações do complexo e mantendo um canal para levar as reivindicações dos nossos associados aos gestores do Porto”, afirma o presidente da ACSP.

Metas

Entre as metas estão o aumento da capacidade logística, a medição precisa de emissões de gases de efeito estufa em rotas terrestres e aquaviárias, e a promoção de tecnologias verdes, como energia limpa e equipamentos sustentáveis.

O objetivo é consolidar o Porto de Santos como um hub estratégico de contêineres, conectado a portos internacionais e de cabotagem. A APS atuará como facilitadora no diálogo com órgãos governamentais, além de disponibilizar informações relevantes e participar de eventos técnicos organizados pela ACSP.

Já a associação, por meio do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (COMUS), focará na organização de fóruns setoriais, coleta de dados operacionais entre associados e identificação de desafios logísticos. Todas as ações seguirão um plano de trabalho conjunto, com cronograma e indicadores de resultados supervisionados por um comitê gestor.

Como testemunhas, também participaram da cerimônia o diretor de Operações da APS, Beto Mendes, o gerente de Planejamento Logístico, Ricardo Maeshiro, e o superintendente de Operações Portuárias, Márcio Kanashiro. Pela ACSP, estiveram presentes o superintendente geral, Marcos Antônio de Barros, e o coordenador do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos de São Paulo (COMUS), José Cândido Senna.

Fonte: Datamar News

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Comércio, Investimento, Logística

Maersk prevê R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil e mira expansão em Santos

Uma das maiores empresas de transporte de contêineres do mundo, navegando com mais de 700 navios em 135 países, a Maersk prevê investimentos de R$ 30 bilhões na América Latina, principalmente no Brasil, nos próximos dez anos. A empresa também comanda terminais, por meio da APM Terminals, e quer empenhar a maior parte desse dinheiro no Porto de Santos, visando aumentar a capacidade para contêineres no cais santista. Para isso, porém, seus executivos acreditam que é necessário destravar investimentos, ampliando as áreas de arrendamento no complexo santista.

A Tribuna acompanhou na última quinta (8) uma reunião com autoridades e empresários do Brasil na sede da Maersk, em Copenhague, na Dinamarca.

Executivos da empresa confirmaram que pretendem participar da licitação do mega terminal Tecon Santos 10, que deve ser leiloado ainda este ano, no cais do Saboó. Ainda não se sabe o modelo da licitação e se haverá restrições na participação, o que a armadora critica. A Maersk tem participação em três terminais no Brasil (BTP, em Santos; Pecém, no Ceará; e Itapoá, em Santa Catarina)
e está construindo um (Suape, Pernambuco).

“No momento em que a gente constrói um Tecon Santos 10, passa a ter um terminal moderno, com tecnologia, funcionando como hubport. Isso gera um ganho de competitividade que todos os outros terminais serão forçados a vir atrás. É nisso que a gente ganha dinheiro, em gerar eficiência logística ao nosso cliente, que é o setor produtivo brasileiro”, explica o diretor da área de Relações Governamentais da Maersk, Felipe Campos. Ele acredita que a demora nos investimentos pode fazer o Porto de Santos ficar para trás na comparação com outros complexos.

Para A Tribuna, a diretora de Parcerias Globais e Capacitação, Assuntos Públicos e Regulatórios da Maersk, Concepción Boo Arias, ressaltou que a APM Terminals opera seis dos dez terminais portuários com maior produtividade no mundo, segundo o Banco Mundial. “Gostaríamos de fazer do Tecon Santos 10 o número sete, colocando-o entre os mais eficientes do mundo. Seria estratégico para nós, mas, sobretudo, para os exportadores brasileiros. É uma oportunidade incrível”.

Assinatura

A visita à Maersk faz parte da missão internacional promovida pelas frentes parlamentares da Ligação Seca Santos-Guarujá e de Portos e Aeroportos da Câmara dos Deputados, presididas pelo deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), com apoio do Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI). Na ocasião, a Maersk formalizou a assinatura de adesão ao IBI como associada.

“Infraestrutura é o coração do que nós fazemos no Brasil e no mundo. Nós achamos que o Brasil tem um potencial enorme de jogar um papel predominanteem toda a região. É muito importante o desenvolvimento das infraestruturas portuárias, da logística do país, e nós estamos totalmente dispostos a sermos parceiros”, disse Concepción, após a assinatura.

Diretor-presidente do IBI, Mário Povia explica que a Maersk trabalha com verticalização e solução logística, além de cabotagem (com a Aliança). “Tudo isso está muito dentro do propósito do Instituto. E ter a Maersk associada, dentro de um contexto de pertencimento, ou seja, de trazer todo mundo para discutir, é fantástico. É um grande agregado que a gente passa a ter”.

Para Paulo Alexandre Barbosa, a adesão da Maersk ao IBI vai ao encontro de levar mais investimentos para o Brasil. “Temos nesse momento a discussão do Tecon Santos 10 e outras discussões no Porto de Santos onde a participação de empresas desse porte é muito importante. Quanto maior for a participação no leilão, melhor o resultado. Participação ampla e irrestrita”.

A comitiva também visitou nesta quinta-feira o museu que conta a história da Maersk, na sede da empresa, e depois foi ao Parlamento dinamarquês, onde houve reunião com o presidente da Comissão de Transportes do Parlamento, Rasmus Horn.

O assunto com Horn se concentrou no principal objetivo da missão, que começou na última segunda-feira e terminou na quinta: estudar as tecnologias e soluções aplicadas no projeto do túnel imerso Fehmarnbelt, que está em construção entrea Alemanha e a Dinamarca e terá 18 quilômetros.

A ideia é levar aprendizados para o projeto do túnel Santos-Guarujá, considerado a obra mais emblemática do Novo PAC. Com 1,5 km de extensão (sendo 870 metros submersos) e orçada em R$ 6 bilhões, a futura ligação entre Santos e Guarujá deve beneficiar tanto o transporte de cargas e passageiros quanto o deslocamento de ciclistas e pedestres.

O leilão está previsto para 1º de agosto.

Fonte:  A Tribuna

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ANVISA, Portos

Anvisa determina a interdição parcial de armazéns e terminal no Porto de Santos pela guarda inadequada de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição parcial de armazéns da operadora logística Santos Brasil e do terminal Ecoporto no complexo portuário de Santos, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, o motivo é que os espaços apresentaram má condição de conservação de produtos de saúde, como medicamentos.

As resoluções da Anvisa foram publicadas na segunda-feira (28), no Diário Oficial da União. Elas determinam, por exemplo, a suspensão do recebimento e armazenagem de produtos, materiais e equipamentos médico-hospitalares nos estabelecimentos inspecionados.

Um dos armazéns parcialmente interditados da Santos Brasil está localizado no bairro Alemoa, em Santos, enquanto outro em um terminal na margem esquerda do cais, no lado de Guarujá (SP).

Esses armazéns estão em áreas sob controle da Receita Federal onde mercadorias importadas ou a serem exportadas podem ser armazenadas antes de passar pelo despacho aduaneiro.

A empresa informou, em nota, que foram suspensas as atividades de armazenagem de cargas soltas e desovadas de medicamentos e insumos farmacêuticos.

O g1 entrou em contato com o Ecoporto, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Inspeções da Anvisa identificaram irregularidades no terminal da Santos Brasil no Porto de Santos e nos Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (Clias) de Santos e Guarujá, na margem direita e esquerda do Porto, respectivamente. Veja algumas:

  • Não têm autorização especial da Anvisa, mas receberam cargas de um remédio controlado no fim do ano passado;
  • A área de armazenamento de produtos sob fiscalização sanitária de carga solta não tem controle de temperatura para mantê-la abaixo de 30ºC para medicamentos ativos;
  • A área de inspeção de mercadorias não possui qualificação térmica de instalação e operação.
  • Para os três estabelecimentos, a Anvisa determinou a interdição parcial com a suspensão da atividade de armazenagem de “cargas soltas” de medicamentos e insumos farmacêuticos.

Em nota, a Santos Brasil informou que tomou ciência das determinações da Anvisa e reforçou o compromisso com os padrões de segurança e qualidade. “Essas cargas serão movimentadas somente em contêineres, em seus pátios. Os armazéns da Companhia continuam funcionando normalmente para os demais tipos de carga”, disse, em nota (confira abaixo na íntegra).

Ecoporto
Em relação ao terminal portuário Ecoporto, localizado na margem direita do Porto, em Santos, a Anvisa assinou uma resolução voltada à interdição parcial de três pátios.

Uma inspeção de fevereiro constatou que o Pátio 1 não tem área adequada para a desova de produtos de saúde que requerem condições controladas de armazenamento, como medicamentos e insumos farmacêuticos. Foi determinada a suspensão da desova desses produtos de contêineres de importadores para os da Ecoporto.

No Pátio 2, uma inspeção realizada na mesma data averiguou que o local não tem área adequada para recebimento, conferência e desova de medicamentos, insumos farmacêuticos e produtos para saúde, além de inspeção física e remota de mercadorias sob controle sanitário.

O mesmo foi constatado no Pátio 5, da Termares Terminais Marítimos Especializados, empresa do Ecoporto. Assim, nesses dois pátios, ficou determinada a interdição parcial para suspender o recebimento e armazenagem desses produtos.

Até quando vão as suspensões?
Em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) disse que “a questão é de competência da autoridade sanitária, sem participação da APS”. Já a Anvisa explicou que as suspensões continuarão vigentes até que as irregularidades sejam sanadas.

O g1 questionou as empresas e a Anvisa sobre os tipos de medicamentos armazenados e o destino deles, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Resposta da Santos Brasil na íntegra:
A Santos Brasil informa que tomou ciência das determinações da Anvisa e esclarece que apenas foram suspensas as atividades de armazenagem de cargas soltas e cargas desovadas de medicamentos e insumos farmacêuticos. Essas cargas serão movimentadas somente em contêineres, em seus pátios. Os armazéns da Companhia continuam funcionando normalmente para os demais tipos de carga. Reconhecida pela qualidade e excelência operacional, a Santos Brasil reforça seu compromisso com os mais altos padrões de segurança e qualidade e segue à disposição da Anvisa.

Fonte: G1

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Comércio, Portos

JBS denunciou que Porto de Santos tá querendo liberar fertilizantes no Porto de Itajaí

Foi publicada nesta terça-feira a deliberação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) que barrou qualquer autorização ou tratativa da Autoridade Portuária de Santos (APS) pra viabilizar a exploração de cargas a granel no Porto de Itajaí. A decisão atende denúncia feita pela JBS Terminais, arrendatária do terminal de contêineres, contra a autoridade portuária do Porto de Itajaí.

O despacho é assinado pelo diretor-geral substituto da Antaq, Caio Farias. A decisão tem caráter de medida cautelar administrativa, com vigência imediata, e suspende preventivamente tratativas pra movimentação de cargas a granel em Itajaí. O mérito da questão ainda será analisado.

Conforme o processo na Antaq, a denúncia da JBS Terminais foi protocolada no dia 26, com pedido de medida cautelar contra a autorização de movimentação de cargas a granel no Porto de Itajaí. Na petição, a empresa alegou que há tratativas da APS envolvendo a possível movimentação de fertilizantes a granel nas instalações públicas do porto, que supostamente envolveria o operador portuário ZPort Itajaí.

A JBS Terminais alegou que a iniciativa estaria sendo estruturada sobre as áreas que integram o contrato de arrendamento transitório, sem que houvesse prévia comunicação formal ou qualquer tipo de consulta aos operadores diretamente impactados. Também foi apontado que não houve o atendimento das exigências técnicas e legais pra implantação de nova modalidade operacional de cargas.

Para justificar os argumentos, a JBS Terminais apresentou a programação do navio Athanasia, com previsão de atracar na noite desta terça-feira para uma possível operação de fertilizantes. Na segunda-feira, a APS negou que o navio esteja trazendo fertilizantes. Segundo o órgão, a movimentação será de bobinas de aço, carga permitida nas práticas operacionais no cais público para cargas gerais.

A denúncia da JBS Terminais contra a APS leva em conta que a empresa detém o arrendamento transitório, que abrange áreas, infraestruturas e instalações portuárias públicas no Porto de Itajaí, inclusive o pátio de carga geral, quando necessário. A Antaq destacou que o contrato, firmado em dezembro de 2023 com prazo inicial de dois anos, teve objetivo de garantir a continuidade da movimentação e armazenagem de cargas até a concessão definitiva do porto.

Itajaí apoia JBS Terminais contra Santos

Em resposta à Antaq na segunda-feira, o superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos Gama, concordou com a denúncia da JBS Terminais, apontando que a nova modalidade de carga afetaria a vocação do porto para a movimentação de contêineres e “cargas limpas”.

Ele destacou, como abordado pela empresa na denúncia, que o Porto de Itajaí consolidou-se como porto de cargas limpas e de alto valor agregado, essencialmente contêineres, contêineres refrigerados, veículos e cargas especiais, mantendo relação histórica de equilíbrio e harmonia com o centro urbano da cidade.

“Neste contexto, há que se concordar com a denunciante, que a realização da operação de movimentação de fertilizantes no Porto de Itajaí – carga classificada como granel sujo e sabidamente poluente – rompe diretamente com essa vocação histórica e ameaça causar sérios impactos ambientais, urbanos, econômicos e sociais”, escreveu.

João Paulo lembrou que o contrato de descentralização firmado em 2024 passou pro Porto de Santos a autoridade portuária do Porto de Itajaí. Com a mudança, a antiga autarquia municipal passou, em razão de convênio operacional entre a APS, Superintendência do Porto de Itajaí e a prefeitura, a desempenhar papel executivo, inclusive nas operações, com medidas de transição definidas.

O DIARINHO questionou a APS, a SPI, a JBS e a Zport sobre as tratativas pra operações de fertilizantes em Itajaí e aguarda manifestação oficial das empresas. A superintendência do porto respondeu que teve ciência da denúncia à Antaq e não se pronunciará sobre a determinação.

Queda de braço: Porto de Santos derrubou ordem da superintendência

O superintendente do Porto de Itajaí também confirmou que foram iniciados “procedimentos preparativos diversos” para o recebimento de cargas de fertilizantes, por ordem da APS. Em 10 de abril, equipe técnica da SPI, por demanda da ZPort, mandou ofício ao superintendente apontando os requisitos da operação de fertilizantes. O documento dizia que se trataria de uma “operação teste” que atenderia às condicionantes ambientais e operacionais exigidas.

No dia 16 a Zport encaminhou à superintendência e-mail pedindo autorização pra entrada de equipamentos da operação de fertilizantes no porto. No dia 22, por ordem do superintendente, a operação foi suspensa.

No dia seguinte, porém, por determinação da APS, o diretor de operações, Ricardo de Sousa, revogou por conta própria a suspensão dada pelo superintendente do Porto de Itajaí e autorizou a instalação dos equipamentos pra movimentação de fertilizantes. A montagem foi feita e o equipamento ficou pronto pra receber a carga. Três dias depois, houve a denúncia da JBS à Antaq.

Fonte: Diarinho

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