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Exportação, Internacional, Logística, Negócios, Notícias

Panamá inicia auditoria no Paraguai para habilitar exportação de carne bovina

Autoridades sanitárias do Panamá iniciaram uma auditoria no Paraguai como parte do processo de habilitação para importar carne bovina.

A inspeção está sendo realizada na sede do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), com a presença do titular da entidade, José Carlos Martin.

A missão técnica é composta por representantes do Ministério do Desenvolvimento Agropecuário (MIDA) e do Ministério da Saúde (MINSA) do Panamá. A auditoria se estenderá até 25 de abril e inclui uma revisão completa do sistema de controle sanitário paraguaio.

O programa contempla visitas ao laboratório central do Senacsa, unidades regionais, postos de controle, pontos de entrada e frigoríficos exportadores. Também serão verificados estabelecimentos pecuários, com o objetivo de avaliar o cumprimento dos requisitos para exportação de carne ao Panamá.

Segundo o Senacsa, as exportações paraguaias de carne bovina alcançaram USD 173,2 milhões no primeiro trimestre de 2024. Apesar disso, o intercâmbio com o Panamá ainda é marginal: em 2023, representou apenas 0,05% do total exportado.

Nesse mesmo ano, o comércio bilateral apresentou um déficit para o Paraguai de USD 5,4 milhões, com importações que somaram USD 11,3 milhões. As exportações paraguaias para o Panamá cresceram 5,3%, totalizando USD 5,9 milhões; os principais produtos foram medicamentos, calçados e relógios.

Por sua vez, as importações do Panamá aumentaram 21,3% em relação a 2022, consolidando uma balança comercial negativa. Com essa auditoria, o Paraguai busca abrir novos mercados de carne na América Central e diversificar sua carteira de destinos.

O acesso ao mercado panamenho não só ampliaria as oportunidades para a indústria frigorífica, como também reforçaria o posicionamento sanitário do país. O Senacsa destacou que esse tipo de inspeção reafirma a transparência e a qualidade do sistema sanitário nacional.

Fonte: Todo Logística News

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Internacional, Navegação, Oportunidade de Mercado

Após pressão de Trump, Panamá cede em acordo sobre canal

Os navios de guerra dos Estados Unidos poderão em breve usar o Canal do Panamá de graça e com prioridade, depois de uma reunião entre os dois países nesta semana. Mas a decisão levanta questionamentos sobre o quanto a soberania panamenha está em jogo com a concessão à pressão americana para minar a influência chinesa na América Latina.

O anúncio ocorreu na quarta-feira (09/04) após um encontro entre o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e o presidente do Panamá, José Raul Mulino, num contexto de alta tensão desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca em janeiro.

A hidrovia de 82 quilômetros é estratégica para os EUA e vários outros países porque permite aos navios passar facilmente entre os oceanos Pacífico e Atlântico sem serem descarregados ou navegar pela América do Sul.

O republicano sempre rotulou as taxas de uso do canal como “mau negócio”. De acordo com o tratado de neutralidade do canal, todas as nações pagam o mesmo valor.

Marcando sua oposição à crescente influência da China na região, o presidente também já falou várias vezes em “recuperar” o canal, que os EUA cederam ao Panamá em 1999. Ele não descartou uma invasão militar para atingir o objetivo.

“Soberania” em telefone sem fio
Mulino já vinha trabalhando para apaziguar o governo Trump. Após uma visita em fevereiro do Secretário de Estado americano, Marco Rubio, o Panamá confirmou que sairia da iniciativa chinesa Cinturão e Rota, ou Nova Rota da Seda. O seu governo ainda pressionou os conglomerados chineses que possuem portos panamenhos a saírem do país.

Além disso, o Panamá e os EUA concordaram que tropas americanas poderão ser destacadas em áreas de acesso e adjacentes ao canal do Panamá, segundo um acordo assinado entre os dois países divulgado pela agência AFP.

O governo panamenho descarta que sejam bases militares, um assunto delicado no país centro-americano. Em vez disso, Militares os EUA poderão utilizar as instalações e áreas autorizadas para treinamento, exercícios e outras atividades.

O pacto, que vigorará inicialmente por três anos, prevê que as instalações serão propriedade do Estado panamenho e serão de “uso conjunto” pelas forças de ambos os países.

O Panamá proíbe por lei o estabelecimento de bases militares, e desmantelou o Exército após a invasão dos Estados Unidos, em 1989, para capturar o ex-ditador Manuel Antonio Noriega, acusado de tráfico de drogas.

Mas ainda há um ponto de discórdia. A versão em espanhol da declaração conjunta desta semana, divulgada pelo Panamá, dizia que “Hegseth reconheceu a liderança e a soberania inalienável do Panamá sobre o Canal do Panamá e suas áreas adjacentes”. A frase não apareceu na versão em inglês divulgada pelo Pentágono.

“Acredito que tenha sido proposital não colocar isso na versão em inglês, para fazer com que o Panamá se sentisse inseguro e que a situação não foi resolvida,” afirma Natasha Lindstaed, cientista política da Universidade de Essex, no Reino Unido.

Influência chinesa
Ao contrário do que afirma Trump, o canal não foi presenteado aos panamenhos, nem é controlado pela China.

Os EUA construíram o Canal do Panamá entre 1904 e 1914. As negociações para devolver o controle ao país da América Central começaram no governo do democrata John F. Kennedy, no início da década de 1960, e se estenderam até 1977.

O Panamá assumiu o controle do canal na véspera do Ano Novo de 1999, sob a condição de que fosse operado de forma neutra.

Mas a China exerce influência no canal. O país é o segundo maior usuário da hidrovia, atrás dos EUA, e empresas chinesas operam portos em cada extremidade.

Intervenção militar em pauta
Enquanto Trump trabalha para minar a influência da China ao redor do mundo — por exemplo, com a sua guerra comercial —, uma intervenção militar representaria uma reviravolta dramática na política externa americana.

No Panamá, protestos acontecem regularmente desde que Trump falou pela primeira vez em retomar o canal. Nesta semana, cerca de 200 pessoas protestaram contra a visita de Hegseth na Cidade do Panamá, e um manifestante queimou uma bandeira dos EUA.

“Isso basicamente dominou as manchetes no Panamá, com total perplexidade e medo”, diz Lindstaed. “Os EUA não são muito populares no Panamá no momento.”

No entanto, Jorge Heine, ex-embaixador chileno na China e especialista em Relações Internacionais da Universidade de Boston, acredita que é improvável que os EUA avancem com uma intervenção militar.

“O presidente Trump combina uma retórica que, às vezes, pode soar extremamente agressiva”, disse à DW. “Mas, ao mesmo tempo, ele demonstrou que realmente não está muito interessado em ser um fomentador de guerras e em empregar a força militar dos EUA de forma tão agressiva quanto alguns de seus antecessores.”

Fonte: DW

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Comércio Exterior, Gestão, Internacional, Investimento, Negócios, Notícias

Presidente do Panamá quer megaporto para enfrentar influência marítima dos EUA

O presidente panamenho José Raúl Mulino declarou, na quinta-feira, 20 de março, que pretende construir um megaporto no Oceano Pacífico para complementar os negócios do Canal do Panamá.
Além disso, minimizou uma reportagem que mencionava possíveis ações militares dos Estados Unidos para retomar o controle da via navegável. As ameaças do ex-presidente Donald Trump de recapturar o canal, até mesmo à força, têm gerado tensões nas relações bilaterais. A essa situação se somou uma recente reportagem da NBC News, que afirmou que a Casa Branca teria “ordenado às Forças Armadas dos EUA que desenvolvessem opções” para esse objetivo.

Mulino desconsiderou essas alegações e destacou seu foco em construir uma “instalação de megaporto” para fortalecer o lucrativo negócio do canal, que movimenta 5% do comércio marítimo global.

“O Pacífico é o centro das movimentações globais no momento, e o Panamá ainda tem um papel pequeno nesse cenário […]. O que queremos é justamente avançar na criação de uma instalação portuária, um megaporto, que nos permita ser um grande protagonista nesse segmento de mercado”, explicou Mulino em coletiva de imprensa.

“Já temos o negócio, ou seja, os navios que chegam ao canal e o atravessam podem se tornar importantes transportadores da carga que será movimentada no Pacífico”, acrescentou.

O presidente também revelou que discutiu o projeto com líderes de grandes empresas internacionais de navegação, que demonstraram “interesse” em investir em portos no Panamá.

“Se um operador portuário desse porte instalasse esse megaporto no Panamá, fecharíamos o ciclo e passaríamos a jogar em uma liga diferente”, afirmou.

Mulino ainda minimizou as especulações sobre supostos planos do Comando Sul dos EUA para retomar o controle do canal.

“Não encontramos nenhuma fonte nomeada para essa informação. (…) Se ninguém assume a responsabilidade por essa declaração, não dou muito crédito”, declarou.

A via navegável é o motor da próspera economia panamenha, e a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), agência estatal responsável por sua operação, anunciou este mês que considera expandir seus negócios com a construção e operação de um gasoduto atravessando os 80 km do istmo panamenho.

Trump tem insistido na ideia de que a China controla o Canal do Panamá, alegando que uma empresa de Hong Kong administra dois portos localizados nas entradas da via navegável.

Em meio a essa pressão, a empresa de Hong Kong anunciou, no início deste mês, a venda de sua participação nos dois portos panamenhos para um fundo de investimento dos EUA.

Fonte: La Nación (Argentina) e Panama Now Online
Presidente de Panamá quiere un megapuerto que complemente negocios del canal – LA NACION
Mulino wants to have a Mega Port in light of US issues over foreign port influence. – Panama Now Online

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Comércio Exterior, Informação, Investimento, Logística, Negócios, Portos

Compra de portos no Panamá gera debate

A recente aquisição dos portos de Balboa e Cristóbal pelo consórcio BlackRock-TiL gerou reações diversas no Panamá e nos Estados Unidos.

A transação envolve a transferência de 90% das ações da CK Hutchison nesses terminais estratégicos; e busca fortalecer as operações portuárias no Canal do Panamá, embora enfrente desafios legais e políticos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, usou essa operação para insistir na suposta influência chinesa no canal, apesar do Panamá negar tais acusações. O presidente panamenho, José Raúl Mulino, respondeu com firmeza, afirmando que “o Canal é panamenho e continuará sendo panamenho”.

A Suprema Corte do Panamá está analisando uma alegação de inconstitucionalidade contra o contrato de concessão; enquanto a Controladoria Geral da União realiza uma auditoria financeira da Panama Ports Company (PPC). Se o contrato for declarado inconstitucional, a compra poderá ser revertida, abrindo caminho para uma nova licitação.

Especialistas como Jorge Quijano, ex-administrador do Canal, acreditam que a chegada da BlackRock-TiL pode atrair novos investimentos; e eliminar as acusações de Trump sobre o controle chinês. Além disso, a empresa de navegação Maersk, principal cliente do Canal, pode estar interessada em um novo porto, aumentando a concorrência no setor logístico panamenho.

O Panamá, com portos operados por multinacionais dos EUA, Cingapura, Taiwan e Hong Kong, continua a consolidar sua posição como um importante centro para o comércio global. A resolução deste conflito determinará o futuro do seu sistema portuário; e sua relação com os principais players do transporte marítimo.

FONTE: Todo dia Logística News
Compras de portos no Panamá geram debate – TodoLOGISTICA NEWS

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Economia, Gestão, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Presidente do Panamá rejeita redução do pedágio do canal após exigência de Trump

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, negou nesta quinta-feira (26) que o pedágio do canal interoceânico será reduzido, depois que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reclamou dos preços e ameaçou exigir que a infraestrutura volte para o controle de seu país.

“Não, a resposta é não (…), o pedágio não é estabelecido por capricho dos presidentes [do Panamá] e do administrador”, mas em um “processo público e aberto” do qual participam clientes e outros agentes, declarou o presidente panamenho.

Mulino lembrou que “há alguns anos”, em uma dessas audiências públicas para discutir o pedágio, “a reivindicação das posições dos países usuários interrompeu o aumento [dos preços] e fez uma reconfiguração de acordo com o que correspondia naquele momento, e todos concordaram”.

O presidente panamenho, que assumiu o cargo em 1º de julho, também enfatizou que, embora o canal fosse operado pelos Estados Unidos, “era uma ninharia o que eles pagavam” ao país centro-americano.

O Canal do Panamá foi construído pelos Estados Unidos, que o inauguraram em 1914 e o administraram até sua transferência total para o Estado panamenho em 31 de dezembro de 1999, conforme estabelecido nos Tratados Torrijos-Carter, assinados em 7 de setembro de 1977 em Washington pelo então chefe do governo panamenho, Omar Torrijos, e pelo então presidente americano, Jimmy Carter.

Mulino também enfatizou que esperará até 20 de janeiro, quando Trump tomará posse para seu segundo mandato, para conversar com o governo dos EUA sobre questões bilaterais importantes, como a migração ilegal, embora tenha esclarecido que “não há possibilidade de conversar sobre qualquer coisa que busque repensar a realidade jurídico-política” de que o canal é panamenho.

Segundo ele, sobre “questões de migração, há muito o que falar”, especialmente se os EUA “vão manter o apoio econômico” ao programa de repatriação de migrantes que cruzaram Darién, a região de selva na fronteira com a Colômbia usada diariamente por migrantes para chegar à América do Norte.

Trump anunciou na quarta-feira que nomeará como embaixador no Panamá Kevin Marino Cabrera, atualmente comissário do condado de Miami-Dade e “um lutador feroz” pelos princípios “Estados Unidos primeiro”, seu lema de campanha eleitoral.

“Vi sobre o rapaz embaixador, mais jovem que meu filho. Fiquei surpreso. Não tenho mais nada a dizer. Quando chegar o momento de avaliar sua aprovação, poderei saber um pouco mais sobre seu histórico e assim por diante. E isso ainda leva alguns meses”, disse Mulino.

O presidente panamenho também reiterou que não há “interferência” da China no Canal, após a insistência de Trump sobre a presença de militares chineses.

“Não há chineses no Canal. É tão simples quanto isso. Nem os chineses, nem qualquer outra potência estão no canal. Se há chineses por lá, são aqueles que vão a bordo de um navio de cruzeiro ou aqueles que vão parar no centro de visitantes como turistas (…). Mas, reitero, não há absolutamente nenhuma interferência ou participação chinesa em nada relacionado ao Canal do Panamá. Talvez sejam temores geopolíticos”, afirmou.

Trump causou alvoroço no último fim de semana, quando ameaçou retomar o controle dos EUA sobre o Canal do Panamá se as autoridades do país centro-americano não reduzirem as tarifas que cobram para atravessar a via.

O presidente panamenho repudiou a ameaça em uma mensagem institucional e disse que a soberania do canal transoceânico não é negociável, algo que recebeu o apoio de vários líderes latino-americanos.

Fonte: Gazeta do Povo
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/presidente-panama-rechaca-reduzir-pedagio-canal-apos-exigencia-trump/

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