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Brasil lança a janela única de Investimentos para facilitar a entrada de capital estrangeiro

Parceria entre MDIC e BID dá início à criação da plataforma, já adotada por mais de 60 países, que desburocratiza processos e facilita a tomada de decisão de investidores.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o gerente geral do Departamento de Países do Cone Sul do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Morgan Doyle, fecharam parceria, nesta segunda-feira (28), para a criação e o desenvolvimento da Janela Única de Investimentos do Brasil.

Com aporte inicial de US$ 400 mil do BID, a nova plataforma vai centralizar o acesso a informações, autorizações e trâmites necessários para o setor privado, facilitando o caminho para tomada de decisão de investidores nacionais e estrangeiros.

Durante o 7º Fórum Brasil de Investimento (BIF), o ministro Geraldo Alckmin ressaltou a importância da nova plataforma para o Brasil desburocratizar processos, receber mais investimentos e realizar projetos estratégicos para o desenvolvimento do país.

“É uma Janela Única para quem quiser investir no Brasil ter todas as informações, ganhar tempo, desburocratiza licenças, autorizações, parte fiscal. Enfim poder atrair investimento e facilitar a vida do investidor”, explicou Alckmin.

“Nós precisamos atrair mais investimento para o Brasil, investimento externo direto para a gente poder crescer mais fortemente e de maneira sustentável. E as oportunidades, são enormes”, acrescentou o ministro, ao citar uma série de iniciativas brasileiras como a Nova Indústria Brasil.

Adotado por mais de 60 países, as Janelas de Investimento têm se destacado como um instrumento estratégico de apoio à promoção do investimento estrangeiro e à competitividade de vários países.

O gerente BID Morgan Doyle explicou que o projeto vai tornar processos mais eficientes, reduzir custos e dar maior previsibilidade para os investimentos no Brasil, que tem grande importância no enfrentamento de desafios globais.

“O mundo todo ganha por poder ter acesso mais fácil às soluções que o Brasil oferece nessa transição ecológica, segurança alimentar e outros temas de fundamental importância”, frisou.

Desburocratização para a tomada de decisão

Realizada pela secretaria executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex/MDIC), a Janela Única de Investimentos do Brasil vai oferecer uma plataforma digital que consolida o acesso a serviços de diversas agências governamentais, como registros, permissões e licenças, incluindo aquelas em nível estadual e municipal.

Isso representa um avanço para desburocratizar processos, reduzir as assimetrias de informação e aumentar a transparência para os investidores, especialmente em setores estratégicos como energias renováveis e infraestrutura.

O projeto se alinha à Nova Indústria Brasil, integrando ferramentas como os Portais de Informação de Investimentos e o InvestVis.

A Janela Única também servirá como uma valiosa fonte de dados para análises futuras, auxiliando na formulação de políticas públicas mais eficazes e alinhadas ao desenvolvimento do país. Ao simplificar o ambiente de negócios e tornar o Brasil mais competitivo.

Programa de Reformas Institucionais

No BIF, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin assinou a criação do Programa de Reformas Institucionais para a Competitividade e Ambiente de Negócios, sob a modalidade de Empréstimos Baseados em Políticas (Policy Based Loan – PBL).

O programa funciona como uma operação de crédito externo, celebrada com o BID, para apoiar reformas políticas e/ou mudanças institucionais em um determinado setor ou subsetor.

Na prática, recursos na ordem de US$ 100 milhões, já aprovados pela Comissão de Financiamentos Externos do Ministério do Planejamento e Orçamento, beneficiarão o setor produtivo em geral e, em particular, micro e pequenos empreendedores, além de empresas lideradas por mulheres. A ideia é que o programa, com vigência de 2025 a 2026, contribua diretamente para uma maior inclusão social por meio da produção, com base na geração de emprego e renda.

O programa busca contribuir para o aumento da competitividade e o aprimoramento do ambiente de negócios no país por meio de reformas que visam à modernização econômicas e o estímulo da produtividade nacional por meio de três linhas de trabalho: o fortalecimento das capacidades institucionais para uma política regulatória que melhore o ambiente de negócios; a promoção de medidas que reduzam a carga regulatória e gerem incentivos para a inovação, a inclusão social e a sustentabilidade; e a promoção da facilitação do comércio exterior para impulsionar a competitividade dos bens brasileiros nos mercados internacionais.

Brasil lança a janela única de Investimentos para facilitar a entrada de capital estrangeiro — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Brasil está pronto para recuperar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda

Vantagens competitivas e respeito ao Arcabouço Fiscal fortalecem caminho rumo ao crescimento sustentável, indicou Fernando Haddad

O Brasil mantém-se firme em uma rota bem-sucedida de ajustes, dentro um processo capaz de recuperar o patamar de “grau de investimento” do país até 2026, apontou nesta segunda-feira (14/10) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Do ponto de vista econômico, o novo Arcabouço Fiscal é o lastro para esse caminho, com parâmetros claros e saudáveis sobre a evolução de receitas e despesas, mirando no permanente equilíbrio das contas públicas. “Se defendermos a arquitetura do arcabouço, vamos chegar ao grau de investimento”, disse Haddad, ao participar da conferência Itaú Macro Vision, em São Paulo.

O grau de investimento (rating) é uma classificação concedida por agências de classificação de risco a países com boa saúde financeira, considerados portos seguros para investimentos. Amplia a capacidade de atração de recursos para projetos nas mais diversas áreas da economia. O Brasil contou com esse selo entre 2008 e 2015. No começo deste mês, a agência de classificação de riscos Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating Positiva. O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela Moody’s.

Haddad advertiu que os recentes avanços do Brasil rumo à retomada do grau de investimento refletem o aprofundamento dos ajustes na economia, sempre com compromisso aos parâmetros fiscais, mesmo diante de adversidades. “Temos que redobrar os cuidados, não só pensando na saúde econômica, mas também na saúde política do país”, afirmou o ministro, destacando a importância de haver constante respeito às liberdades individuais, “em um clima de democracia profunda, em que as vozes tenham o seu espaço e possam se equilibrar mutuamente”, colocar o crescimento sustentável no centro das atenções em proveito do Brasil, como um efetivo projeto de estado.

Cenário

O ministro da Fazenda ressaltou que, na superação dos desafios, há atualmente um cenário positivo, que conta com um bom clima de diálogo com o Congresso e “uma mudança de comportamento do Poder Judiciário em relação às consequências econômicas das suas decisões”. Para a saúde das finanças públicas, Haddad reforçou a relevância da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) este ano, em relação à abrangência da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000). “É importante o fato de que o Legislativo, para renunciar receitas ou criar novas despesas, terá que observar os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso é uma pequena revolução no padrão de relacionamento entre os Poderes”, afirmou.

Ao citar o novo cenário, de maior equilíbrio, Haddad destacou a aprovação da Reforma Tributária sobre o consumo, atualmente em fase de regulamentação no Congresso Nacional. A segunda fase da reforma, que tratará da tributação sobre a renda, deverá avançar no próximo ano.

Perspectivas

Questionado sobre o nível de endividamento público, Haddad foi enfático: “Podemos abrir 2025 com uma perspectiva muito boa pela frente”, afirmou. Lembrou que o equacionamento da relação dívida/PIB é um esforço que depende tanto do Ministério da Fazenda quanto do Banco Central. “Sempre advogo a tese de que essas políticas [fiscal e monetária] compõem a política econômica, como dois braços do mesmo organismo. Temos que trabalhar juntos, olhando sempre um para o outro, procurando estabelecer um feedback positivo de uma política em relação à outra”, afirmou. “Tenho todas as razões para imaginar, até pelo trabalho feito mais recentemente pelo Banco Central, que vamos ter boas surpresas desse ponto de vista a partir do ano que vem”, reforçou.

Todo esse esforço conjunto pelo fortalecimento da economia, destacou Haddad, auxilia na recuperação econômica do país de forma justa, “sem prejudicar aqueles que você está querendo proteger”. Na busca de um novo ponto de equilíbrio para o país, Haddad refutou qualquer mudança no Arcabouço Fiscal.

Além de reforçar o compromisso com o ajuste fiscal, Haddad lembrou que o país conta com um estoque de investimentos “em hibernação”, que esperavam condições mais seguras para serem executados e representam uma grande carteira impulsionadora do desenvolvimento. “Perdemos praticamente uma década. Entre 2013 e 2022 foi um período muito difícil para o Brasil. Temos um conjunto de projetos de investimento que estão represados há muito tempo, com altas taxas de retorno, com oportunidades”, afirmou.

Cenário mundial

Diante das turbulências internacionais, o Brasil adquiriu posição de destaque, apontou Haddad, com ampla capacidade de atrair investimentos. “Em função dos problemas que o mundo está enfrentando em certas regiões, o Brasil passa a receber uma atenção especial, também em função de vantagens competitivas que têm a ver com a nossa matriz produtiva, em geral, e com nossa matriz energética, em particular. São circunstâncias que favorecem um olhar atento para a economia brasileira”, afirmou o ministro. “Não tem porque não mirar em uma taxa de crescimento, no mínimo, equivalente à média mundial. Ficamos muito abaixo da média mundial por muitos anos”, completou.

Os princípios estabelecidos pelo Plano de Transformação Ecológica (PTE), lançado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, vão acelerar ainda mais a chegada do país a um novo patamar de crescimento, alertou Haddad. “Com apoio do Congresso e da sociedade, penso no Plano de Transformação Ecológico como uma espécie de cereja do bolo, porque pode dar um impulso ainda maior para o nosso PIB potencial”, afirmou Haddad. O PTE visa, por um lado, promover a transição para uma economia de baixo carbono, mas, por outro, objetiva promover o desenvolvimento econômico e social, além de superar gargalos do desenvolvimento brasileiro.

Haddad ressaltou ainda a herança que o Brasil deixou para o panorama global, ao assumir a presidência rotativa do G20, grupo das principais economias mundiais. “Deixaremos marcas importantes. O Brasil liderou um processo de discussão sobre desigualdade no mundo, sobre o desafio climático, o desafio da fome, da pobreza, sobre alinhamento dos bancos multilaterais em proveito do desenvolvimento, em especial, dos países de renda baixa endividados”, afirmou o ministro da Fazenda.

Evento

Na abertura do evento, o CEO do Itaú BBA, Flávio Souza, falou sobre o atual nível de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e de ajustes recentes na economia. Ele disse que o crescimento de 3% ao ano não era observado desde o início deste século. “O ritmo sustentável de crescimento da economia brasileira aumentou. Acreditamos que o país pode ter contratado no médio prazo um incremento adicional com a aprovação histórica da PEC da Reforma Tributária”, comentou.

“Esses e outros desenvolvimentos foram capturados na melhora das notas de crédito soberano do Brasil, com upgrades em 2023 por duas agências de rating, e poucos dias atrás, com a revisão da nota da Moody’s para um degrau abaixo do grau de investimento”, afirmou Souza.

O painel com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na conferência Itaú Macro Vision, foi conduzido pelo economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita.

Brasil está pronto para recuperar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda — Ministério da Fazenda (www.gov.br)

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JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto

Na expectativa de retomar as operações com contêineres neste mês no porto de Itajaí, a JBS Terminais projeta movimentar 58 mil TEUs mensais em 15 dias após o início das operações com linhas regulares. O volume é quase 32% maior que a movimentação mínima contratual de 44 mil TEUs mensais, o que indica que o porto deve retomar as atividades a todo vapor.

Para atender à demanda negociada, na semana passada a JBS solicitou à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a liberação do uso da área B de armazenamento do porto (berços 3 e 4) para colocação de contêineres, solicitação que já foi aprovada pelo órgão. O uso da área B está previsto no contrato de arrendamento quando a área A (berços 1 e 2) atinge 80% de ocupação.

A projeção de utilização das áreas arrendadas leva em conta as análises dos volumes e serviços acordados com as linhas e armadores de navios de contêineres. “Essa expansão é essencial para suportar o volume negociado de aproximadamente 58 mil TEUs mensais, evitando gargalos e assegurando a continuidade dos serviços portuários com eficiência”, destacou a empresa no pedido à Antaq.

A JBS deve iniciar as operações com pelo menos cinco linhas já negociadas com armadores e parceiros comerciais. O primeiro serviço vai marcar a reabertura do porto, com as demais operações iniciando gradativamente até novembro. Entre os armadores previstos estão a MSC, da Suíça, a Hapag-Lloyd, da Alemanha, e a Sealead, dos Emirados Árabes Unidos, que já incluem Itajaí entre as rotas atendidas.

Embora ainda não tenha anunciado oficialmente os armadores, a JBS está se preparando para receber os primeiros navios. No último fim de semana, a empresa lançou seu site corporativo com informações sobre a companhia, serviços, tarifas, além de um campo com a programação de navios e ofertas de vagas de trabalho.

No final de agosto, a empresa promoveu um encontro com funcionários e parceiros para apresentar a estrutura organizacional e operacional, bem como o fluxo de trabalho e agendamento das operações. Em termos de infraestrutura, a JBS está pronta para receber os navios, aguardando apenas o alfandegamento da Receita Federal.

Em agosto, o anúncio era de que a retomada das operações ocorreria a partir de 13 de setembro, mas com o alfandegamento ainda pendente, a expectativa é que o início fique para a segunda quinzena do mês. Embora a previsão seja essa, contatos da Antaq com a comissão de alfandegamento da Receita indicam que a autorização pode sair apenas em outubro.

Sem dragagem

A Superintendência do Porto de Itajaí informou que está elaborando o edital para a contratação emergencial do serviço de dragagem do canal portuário.

A medida foi tomada após o porto anunciar o rompimento do contrato atual. A empresa responsável não teria aceito parcelar a dívida de R$ 35 milhões referente ao serviço de dragagem.

A contratação emergencial terá duração de 12 meses, até a licitação definitiva do serviço. O edital exigirá capacidade de mobilização imediata da empresa interessada. A dragagem está paralisada há mais de um mês, desde que a empresa responsável suspendeu os serviços pela falta de pagamento do porto de Itajaí.

Fonte: Diarinho
JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto | DIARINHO

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024

A balança comercial mostrou em agosto queda nas exportações e avanço das importações, que nos últimos meses mostram mais claramente aceleração acima do esperado inicialmente pelos especialistas. O quadro traz expectativa de superávit comercial menor para 2024, mas ainda assim robusto e com contribuição positiva no balanço de pagamento.

A balança comercial encerrou agosto com superávit de US$ 4,83 bilhões, resultado de US$ 29,1 bilhões em exportação e US$ 24,3 bilhões em importações, segundo divulgação a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic). A receita com embarques caiu 6,5% e a importação avançou 13% contra igual mês de 2023.

No acumulado de janeiro a agosto, o superávit alcançou US$ 54,1 bilhões. As exportações somaram US$ 227 bilhões e ainda cresceram 1,1%, mas em ritmo menor que as importações, que alcançaram US$ 172,924 bilhões e avançaram 6,6%, sempre contra igual período de 2023.

Abaixo do esperado, o superávit de agosto contribuiu para a revisão das projeções para os próximos meses, devido ao “maior ímpeto das importações”, aponta Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria. A projeção da consultoria para o superávit comercial em 2024 passou de US$ 87,1 bilhões para 74,6 bilhões. A Secex projeta superávit de US$ 79,2 bilhões para este ano.

“Mesmo considerando a redução das cotações de bens intermediários e de consumo, os volumes comprados do exterior devem continuar positivos, beneficiados pelo aquecimento da demanda interna. O maior consumo tem impulsionado a produção industrial, sobretudo de bens de consumo duráveis e de capital, influenciados pela continuidade do aumento da massa de renda e da melhora das condições financeiras das famílias”, aponta a economista.

Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, diz que o crescimento das importações “está acelerando” ao longo do ano, em um movimento “disseminado” e “relacionado com o aumento da renda e da produção nacional”. Umas das boas notícias, destacou. tem sido o aumento da compra de bens de capital, que significa “contratação de investimento futuro”.

“A alta da importação pode ser ainda mais acelerada pelos sinais positivos de atividade”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca a importação de insumos e de máquinas e equipamentos no período de janeiro a agosto. Pelos dados da Secex, o valor da importação de bens de capital cresceu 18% de janeiro a agosto, com alta de 22,1% em volume, contra iguais meses de 2023. As compras externas de bens intermediários avançaram 2,5% em valor e 13,6% em volume. “Isso está relacionado fundamentalmente com o crescimento do PIB, mas deve ter impacto no saldo comercial no final do ano.”

A expectativa é de saldos menores nos próximos meses, avalia Welber Barral. Para o sócio da BMJ, o superávit em 2024 deve ser “de pelo menos U$ 80 bilhões, resultado favorável ao balanço de pagamentos”.

Os dados da Secex apontam também alta de 28,9% na importação de bens de consumo no acumulado até agosto. O dado, lembra José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), foi muito impulsionado no primeiro semestre por veículos vindos da China, com desembarques antecipados em razão do calendário de aumento da tarifa de importação, embora já tenha perdido força em julho e agosto.

Dados da Secex mostram que em junho a importação de veículos chineses atingiu US$ 1,44 bilhão, mas em julho e agosto caiu para US$ 102,2 milhões e US$ 138,8 milhões, nessa ordem.

“Claramente as importações como um todo estão bastante bastante fortes. A incógnita no Brasil é se continuaremos importando ou daremos mais atenção à produção doméstica”, diz Castro. Ele destaca que mesmo o câmbio não tão favorável não tem sido suficiente para desestimular a importação.

Já a exportação, diz Castro, mostra em agosto que vem perdendo mais força com a redução sazonal das exportações de soja, que devem diminuir mais no decorrer dos próximos meses, até o fim do ano. “O milho também já apresenta redução maior. E os preços dos grãos também estão em queda e caíram muito. Não vemos força para subir. Então, a tendência é que esses preços mais pressionados se mantenham até o fim do ano ou até o ano que vem.”

Pelos dados da Secex, o preço da soja caiu 12,8% em agosto. O do milho recuou 18,2%. No setor extrativo, os recuos foram menores, segundo Castro, mas ainda assim acima do esperado para o período. Os dados apontam queda de 6% no preço do petróleo e de 6,1% no do minério de ferro, sempre em agosto contra igual mês do ano passado.

“A força das importações e a fraqueza das exportações fizeram o saldo da balança em agosto ser o menor de 2024”, diz Castro. A AEB estima atualmente superávit comercial de US$ 77 bilhões em 2024, ante US$ 86,5 bilhões projetados inicialmente.

Para Brandão, da Secex, a queda de 6,5% do valor das exportações totais em agosto foi influenciada principalmente pelo recuo de também 6,5% do volume embarcado. Na divisão por produtos, os principais destaques negativos nos valores exportados foram minério de ferro e soja, com quedas de 13,7% e 16,4%, nessa ordem, na comparação com igual mês de 2023. Apesar da queda em agosto, no acumulado de janeiro a agosto, destaca Brandão, as exportações bateram novo recorde em valor para o período.

Entre os destinos dos embarques, a China prossegue como protagonista. O país asiático absorveu 30,5% de todos os bens que o Brasil vendeu ao exterior de janeiro a agosto. Com isso, o Brasil fica, tanto do lado das importações como das exportações, sob grande influência do que acontece com a China, aponta Castro.

“Atualmente, com o excesso de estoque em vários produtos, a China vende com preços baixíssimos no mercado e tudo isso vai influenciar o amanhã. Só nós não temos ideia de quanto será influenciado, em que nível de preço ou quantidade.” O aço, exemplifica Castro, é um dos produtos com grandes estoques pela China, o que afeta a demanda do país asiático por minério de ferro, um dos produtos mais importantes na pauta de exportação brasileira.

Fonte: Valor Econômico
Importação do Brasil segue em alta em agosto e sinaliza superávit menor em 2024 | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

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Petróleo fecha 4º pregão seguido de queda, com baixa de mais de 2% após dados dos EUA

Tendência baixista no preço da commodity permanece após a divulgação do payroll dos Estados Unidos

O petróleo fechou o quarto pregão consecutivo em queda, com o Brent registrando o menor nível desde dezembro de 2021 na mínima intraday, enquanto o WTI atingiu o menor nível desde junho de 2023. A tendência baixista no preço da commodity permanece após a divulgação do payroll dos Estados Unidos, que reforçou as expectativas de baixa demanda pelo óleo, seguindo a tendência chinesa.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,14% (US$ 1,48), a US$ 67,67 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 2,24% (US$ 1,63), a US$ 71,06 o barril.

Para a StoneX, os dados de payroll dos EUA sugerem uma desaceleração mais agressiva da economia americana e da demanda pelo petróleo que, somada à fraca demanda da China pela commodity, contribui para uma redução muito forte dos preços.

Segundo a Oxford Economics, diante da baixa demanda pelo óleo, as atividades petrolíferas na Arábia Saudita devem cair 5,4%, contra a previsão anterior de um declínio de 5% este ano, para atender às reduções voluntárias propostas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Ainda que a Opep+ tenha decidido adiar o aumento na produção e não prejudicar ainda mais o preço do óleo, a Capital Economics explica que as implicações imediatas do atraso são limitadas.

“Isso só restringirá a oferta marginalmente durante a maior parte de 2025”, menciona em relatório.

Petróleo fecha 4º pregão seguido de queda, com baixa de mais de 2% após dados dos EUA (infomoney.com.br)

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Balança tem superávit comercial de US$ 4,828 bi em agosto

Expectativas do mercado indicavam um saldo positivo de US$ 6,0 bilhões

O superávit comercial do Brasil somou US$ 4,828 bilhões em agosto, frustrando, pelo segundo mês consecutivo, as expectativas do mercado, que indicavam um saldo positivo de US$ 6,0 bilhões, segundo a mediana da pesquisa Projeções Broadcast. O intervalo das estimativas ia de um saldo positivo de US$ 4,60 bilhões a US$ 6,70 bilhões.

O saldo do mês foi 49,9% inferior ao observado em agosto de 2023, quando havia somado US$ 9,633 bilhões, mostram os números divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

As exportações brasileiras atingiram US$ 29,079 bilhões no mês passado, 6,5% a menos do que no mesmo período de 2023, quando foram de US$ 31,101 bilhões. Os embarques da agropecuária caíram 19,1% (-US$ 1,46 bilhões) e os da indústria extrativa recuaram 8,1% (-US$ 580 milhões), enquanto os da indústria de transformação cresceram 0,6% (US$ 100 milhões).

As importações, em contrapartida, somaram US$ 24,251 bilhões, um crescimento de 13% em relação a agosto do ano passado. Essa alta foi puxada pelo incremento de 12,5% em compras da indústria de transformação (US$ 2,47 bilhões), de 21,6% na indústria extrativa (US$ 250 milhões) e de 18,7% na agropecuária (US$ 70 milhões).

Na última semana de agosto, a balança teve saldo positivo de US$ 339,4 milhões, resultado de exportações de US$ 6,196 bilhões e importações de US$ 5,857 bilhões. O superávit comercial acumulado em 2024, até o oitavo mês, é de US$ 54,069 bilhões/Ton.

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Balança tem superávit comercial de US$ 4,828 bi em agosto (infomoney.com.br)

 

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ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024.

Saiba como se inscrever

A ApexBrasil, em parceria com a EXAME, acaba de anunciar a abertura das inscrições para o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. O evento, que será realizado em dezembro de 2024 em São Paulo, reconhecerá empresas que estão se destacando no comércio internacional. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro.

Faça sua inscrição:
Prêmio ApexBrasil 2024 | EXAME

 

O prêmio é dividido em quatro categorias principais: Desenvolvimento Sustentável, Performance Exportadora, Imagem e Investimento Estrangeiro Direto. Cada categoria conta com subcategorias, premiando ao todo 15 empresas que se destacaram entre janeiro de 2023 e junho de 2024.

As subcategorias são:

  • Promoção da Sociobiodiversidade
  • Desenvolvimento Regional
  • Liderança Feminina
  • Empresa Exportadora do Ano
  • Destaque Indústria (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Serviços (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Agro (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Startup
  • Inserção de novas empresas no esforço exportador (entidade setorial)
  • Promoção da imagem setorial no exterior (entidade setorial)
  • Promoção digital
  • Destaque Investimento Estrangeiro Direto

O objetivo é celebrar as empresas vencedoras e destacar a importância da competitividade e inovação para o sucesso internacional.

Estão elegíveis empresas brasileiras ou com operações no Brasil, incluindo cooperativas, startups, entidades setoriais, fundos de participação e sociedades de investimentos.

Para concorrer, as empresas devem se inscrever gratuitamente por meio deste link. Após o pré-cadastro, é necessário enviar um Memorial Descritivo detalhado para o e-mail premiacao@exame.com.

Saiba mais em Revista EXAME
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Timbro importa quase de 10 mil veículos no 1º semestre com destaque para elétricos

A Timbro, plataforma de negócios e comércio internacional, fechou o primeiro semestre com pouco mais de 9,8 mil veículos leves e pesados importados. Somente nos portos do Espírito Santo (Vitória e Vila Velha), foram desembarcados 9.432 automóveis elétricos.

As operações de veículos para a empresa BYD foram divididas em duas partes: uma totalmente recebida no novo Centro Automotivo Timbro com 7.177 veículos importados em 2.297 contêiners e outra com 2.255 veículos desembarcados em navios do tipo roll-on roll-off.

Na visão de Bruno Russo, sócio-fundador e vice-presidente da Timbro, os números refletem a atuação crescente da empresa no setor automotivo. “A Timbro observa os movimentos da indústria automotiva e um ponto que nos chama a atenção é a transição energética em curso no mundo todo. Ao trabalhar com parceiros como a BYD, mostramos sintonia e dinamismo”, pontua.

Pesados

No mesmo período, a Timbro realizou a importação de 379 caminhões pelo porto de Navegantes, em Santa Catarina. O transporte desse tipo de veículo é feito 100% em contêiners, que são desembarcados no porto, registrados e transferidos para as operações de PDI, realizadas pelo próprio cliente.

Centro Automotivo

Em junho, a Timbro inaugurou o Centro Automotivo, em Cariacica, no Espírito Santo. Com investimentos de R$ 25 milhões, o espaço é dividido entre área alfandegada e armazém geral, tem capacidade para receber até 12 mil automóveis simultaneamente e conta com área de 250.000 m², espaço que ajuda a otimizar a logística de distribuição e armazenamento de veículos. O terreno possui ainda área de reserva técnica de mais 100.000 m² para futuras expansões.

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Santa Catarina Day

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, participou nesta terça-feira, dia 27, em Brasília (DF), do “Santa Catarina Day”. O evento, promovido pela Frente Parlamentar Mista de Portos e Aeroportos (FPPA) e o IBI (Instituto Brasileiro de Infraestrutura), reuniu especialistas e autoridades para discutir os desafios e avanços na infraestrutura de transportes.

Jorginho Mello enfatizou a importância estratégica da logística para o desenvolvimento econômico do estado e do país. “Seja na produção de aves, suínos, motores elétricos, madeira, entre outros itens na pauta de exportação, a organização logística é fundamental para alavancar a produção, gerar emprego e renda. Só em 2023, Santa Catarina registrou exportações que somaram 11,6 bilhões de dólares”, disse ele.

O governador ressaltou ainda a relevância da Infraestrutura de transportes para impulsionar a competitividade catarinense e lembrou que Santa Catarina é o único estado do país a ter uma Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), o que demonstra o compromisso da gestão estadual com a eficiência e a excelência no setor. “É improvável ter um desenvolvimento econômico se o Estado não oferecer ferramentas de eficiência logística, ela é determinante para todas as atividades econômicas”, acrescentou.

Na ocasião, o governador assinou a autorização para a abertura de licitação de projeto para a reestruturação do canal de acesso ao Porto de Laguna; assinou ainda um PELT (Plano Estadual de Logística e Transporte) com a União; e homologação de licitação da atualização do projeto de dragagem a montante de Itajaí.

Já o senador Beto Martins (PL) destacou em seu pronunciamento, a importância de discutir sobre desafios e avanços na infraestrutura de transporte no estado. O parlamentar ressaltou que Santa Catarina é o segundo estado brasileiro em movimentação de containers e movimentou mais de 61 milhões de toneladas de cargas por ano. Sendo que 55% dessas mercadoria não tem Santa Catarina como origem e/ou destino.

Durante o evento, foi aberto um espaço de diálogo e troca de experiências entre os participantes, que debateram temas do setor, além de fortalecer parcerias e colaborações em prol do contínuo aprimoramento das políticas de transporte e logística no Brasil.

Assinatura do PELT

O contrato do Plano Estadual de Logística e Transporte de Santa Catarina, PELT/SC, entre a SC Participações e Parcerias S.A. (SCPar) e a INFRA S.A. (vinculada ao Ministério dos Transportes), que prestará consultoria técnica para elaboração do plano, foi formalizado pelo governador Jorginho Mello durante a realização do Santa Catarina Day.

A INFRA S.A. terá 18 meses para preparar e concluir o trabalho. Os estudos envolverão processos de análise criteriosa, diagnóstico preciso e planejamento estratégico, com foco na logística empresarial, em infraestrutura e facilitação do comércio. Esta análise da situação atual permitirá ao estado o planejamento futuro de investimentos em todos os modais de transporte com ênfase para cargas destinadas e provenientes do comércio exterior.

O contrato tem o valor de R$ 4.257.295,04 e os recursos serão repassados pela SC Participações e Parcerias S.A. provenientes de dividendos recebidos do Porto de Imbituba.

“Ter um PELT atualizado é fundamental para o planejamento das ações do governo e temos buscado agir dessa forma, pensando nos próximos anos. Esta demanda, inclusive, foi sugerida dentro do Grupo de Trabalho (GT) das Ferrovias, que foi instituído pela SPAF para planejar e discutir este modal e como o PELT envolve todos os modais, levamos esta proposta adiante”, completa o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Ivan Amaral.

“É crucial para o planejamento de melhorias na infraestrutura de transporte, permitindo identificar gargalos, otimizar rotas e aumentar a eficiência logística, o que fortalece a competitividade e atrai investimentos para o estado”, disse o governador.

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“Santa Catarina Day”: evento em Brasília foca em melhorias na infraestrutura do estado (ndmais.com.br)
No Santa Catarina Day, em Brasília, governador destaca importância da logística na economia (engeplus.com.br)
Beto Martins enaltece o evento Santa Catarina Day e a logística no estado (tribunadosertao.com.br)
Jorginho Mello está em Brasília para o Santa Catarina Day – Blog Maga Stopassoli – 4oito

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Comércio, indústria e serviços em SC crescem mais que a média do país até junho

Os setores de indústria e serviços em SC, no primeiro semestre, avançaram mais que o dobro da média do país, mostram dados do IBGE

Santa Catarina fechou o primeiro semestre de 2024 com atividade econômica bem mais acelerada que a do Brasil, mostram os resultados de três pesquisas do IBGE: varejo, produção industrial e serviços. O comércio ampliado liderou no Estado com alta de 7,2% no período de janeiro a junho frente aos mesmos meses do ano passado, a produção industrial avançou 5,6% os serviços, 5,2% na mesma comparação.

 

Esses mesmos indicadores variaram menos no Brasil no primeiro semestre. O comércio ampliado cresceu 5,2%, a produção industrial avançou 2,6% e os serviços, 1,6%, sempre na comparação com os mesmos meses do ano passado. Apesar de estarem baixos, o Banco Central (BC) está preocupado com as pressões inflacionárias e sinalizou que vai aumentar os juros.

O diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, deixou claro num evento em Belo Horizonte que, se for necessário, os juros serão elevados. E, depois, o presidente Lula, que estava presente em outro evento, concordou. A bolsa subiu e o dólar caiu, em movimento desejado pelo mercado.

Mesmo que a taxa Selic seja elevada, o ritmo da economia de SC deve seguir aquecido, porque alguns fatores estão mantendo o consumo em alta, como os juros ainda em patamar mais baixo, a alta taxa de empregabilidade e os benefícios sociais elevados.

Comércio ampliado

No primeiro semestre, o setor econômico de SC que liderou crescimento foi o varejo ampliado, com alta de 7,2% em volume. Esse varejo, que inclui veículos e materiais de construção, cresceu 2,6% em junho frente ao mês anterior, 11% na comparação com o mesmo mês de 2023 e 6,5% no acumulado de 12 meses.

As maiores altas no primeiro semestre foram registradas nas vendas de veículos, peças e motocicletas (19%), eletrodomésticos (13%), equipamentos para escritório (12,5%), produtos farmacêuticos (12%), hipermercados e supermercados (5%). A maior queda foi registrada em tecidos, vestuário e calçados (-7,2%).

– A grande maioria dos estados brasileiros registrou crescimento no setor, e tanto a indústria como os serviços de transporte catarinenses vêm se beneficiando do maior consumo no país – destacou a presidente interina da Federação as Associações Empresariais (Facisc), Rita Conti.

Produção industrial

A segunda maior alta no primeiro semestre frente aos mesmos meses do ano passado em SC, segundo pesquisa do IBGE, foi da produção industrial, que cresceu 5,6%. Em junho frente ao mês anterior, subiu 0,9%, na comparação com o mesmo mês de 2023 teve alta de 2% e, em 12 meses, cresceu 3,4%.

Quem cresceu mais no semestre foram os setores de equipamentos e materiais elétricos (17,6%), seguido por máquinas e equipamentos (9,6%), têxteis (6,4%) e alimentos (4,9%). Somente dois setores recuaram no semestre, a produção de móveis de madeira (-14%) em produtos de metal (-5,7%).

Expansão dos serviços

O setor de serviços cresceu 5,2% em Santa Catarina no primeiro semestre ante o mesmo período de 2023. Em junho frente ao mês anterior, cresceu 2,4%, em relação a junho do ano anterior avançou 2,9 e em 12 meses, 5,1%.

A maior alta foi registrada no grupo de transportes (5,8%), seguido por informação e comunicação (5,4%), serviços para as famílias (4,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%).

O Centro de Inteligência e Estratégia da Facisc, que analisou os dados, destacou o crescimento de todos os grupos de serviços em SC no primeiro semestre enquanto o Brasil registrou alta de 1,6% no período. A liderança foi do setor de transportes, com variação de 5,8% frente a queda no país de 2,5%.

Para a presidente interina da Facisc, Rita Conti, o setor de transportes teve impulso do maior escoamento da produção catarinense, tanto para os portos, como de maquinário industrial para o restante do país. A empresária também chamou a atenção para a alta dos serviços profissionais.

– Um exemplo são empresas responsáveis pela contratação de mão de obra, devido ao maior dinamismo no mercado de trabalho formal no estado – comentou a presidente Rita Conti.

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Comércio, indústria e serviços em SC crescem mais que a média do país até junho – NSC Total

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