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Negócios

Jornada Exportadora de Moda: 21 empresas brasileiras estão em Miami para explorar as oportunidades do mercado

Missão acontece entre os dias 02 e 05 de junho e tem foco em e-commerce como principal porta de entrada para o mercado dos Estados Unidos

Começou nesta segunda-feira (02), em Miami, a terceira edição do Programa Jornada Exportadora, uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).Dessa vez, o Programa trouxe como foco o setor de Moda, com destaque especial para o e-commerce como porta de entrada para o mercado estadunidense.

É a primeira vez que temos uma Jornada Exportadora com foco em Estados Unidos e acreditamos que esse seja um mercado com muito potencial para as empresas brasileiras.

Clarissa Furtado, gerente de Competitividade da ApexBrasil

As 21 empresárias brasileiras que fazem parte da delegação foram recebidas na sede do Escritório da ApexBrasil em Miami, para um warm-up. Igor Brandão, Chefe do Escritório da ApexBrasil em Miami, destacou o cenário promissor para as empresas brasileiras no mercado norte-americano. 

O mercado dos Estados Unidos é o maior destino das exportações de produtos manufaturados do Brasil. Isso significa que há muitas oportunidades para empresas com boa proposição de valor, design e produtos inovadores. Além disso, temos percebido um interesse crescente do mercado pelo ‘made in Brazil.

Igor Brandão, Chefe do Escritório da ApexBrasil em Miami

A recepção contou ainda com a presença do chefe do Setor de Promoção Comercial do Consulado-Geral do Brasil em Miami, José Renato, que posicionou o consulado como um parceiro estratégico local. Ele ressaltou que o Secom atua como uma ponte entre os empresários brasileiros que chegam e aqueles que já atuam no mercado norte-americano, ajudando a superar barreiras culturais e oferecendo apoio institucional direto. “Estamos aqui para explicar o Brasil para os estrangeiros e o mercado local para os brasileiros”, resumiu.

A Gerente de Competitividade, Clarissa Furtado, pontuou os principais objetivos do Programa Jornada Exportadora e destacou como esse programa vem oferecendo oportunidade para empresas que estão no início do processo de exportação:

A gente percebeu, há algum tempo, que era preciso oferecer oportunidades de imersão em mercados alvo para empresas que estão começando. Então, desde o ano passado, a ApexBrasil vem realizando Jornadas Exportadoras para os pequenos negócios que querem se inserir no mercado internacional. A gente define mercados com base em setores específicos e montamos uma agenda de imersão, seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios com compradores qualificados. É uma forma que encontramos de apoiar os pequenos negócios a expandirem suas fronteiras e que tem dado excelentes resultados.

Clarissa Furtado, gerente de Competitividade da ApexBrasil

Além da ApexBrasil, a delegação conta também com integrantes do Sebrae Nacional, do Sebrae RN e do Sebrae RJ. O Sebrae, juntamente com a ApexBrasil, tem desempenhado um papel fundamental na realização do Programa Jornada Exportadora, fornecendo passagens aéreas e hospedagens para a maioria das empresárias participantes.

Após a recepção no Escritório da ApexBrasil em Miami, as empresas seguiram para visitas técnicas às feiras Cabana Show e SwimShow, eventos que acontecem no âmbito da semana de moda praia de Miami. As visitas foram guiadas pelas instituições parceiras da ApexBrasil, Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e Associação Brasileira de Estilistas (ABEST), que participam das feiras por meio dos Projetos Setoriais realizados em parceria com a ApexBrasil, o TexBrasil e o Fashion Label Brasil. Ao todo, 43 empresas brasileiras participaram como expositoras dessas feiras por meio desses projetos, sendo 19 na Swimm Show e 24 na Cabana Show.

Além do tour pelas duas feiras, a delegação de empresas do Jornada Exportadora teve a oportunidade de conversar com empresárias brasileiras que estavam expondo nas feiras e ouvir algumas das experiências dessas empresárias, que já estão mais avançadas no processo de exportação:

Alessandra Frazão, fundadora da marca de moda infantil Das de Meninas, está expondo pela primeira vez fora do Brasil e celebrou os resultados já alcançados: “A gente conseguiu fechar vendas com duas lojas americanas, uma inclusive aqui de Miami. Além disso, foi uma experiência riquíssima poder aprender com outras marcas brasileiras. Aqui, o atendimento é diferente do Brasil, muito mais objetivo. Observar isso na prática tem sido essencial.”

Para as empresárias brasileiras da delegação do Programa Jornada Exportadora, foi uma oportunidade única de ver como as empresas de moda se posicionam aqui no mercado norte-americano e também de ver outras empresas brasileiras também se posicionando nesse mercado e entender quais são os desafios e as potencialidades dos produtos brasileiros.

Fabiane Frank e Cristian, da empresa Fabiane Frank, de Gramado (RS), o dia foi de muito aprendizado: “Viemos entender como funcionam as feiras e observar como os expositores apresentam seus diferenciais. Nossa ideia é iniciar as vendas internacionais já na próxima coleção, focando tanto no B2C quanto no B2B.” A empresa, que ainda não exporta, conta que participar do Programa Jornada Exportadora é parte da preparação para começar a vender nos EUA: “estar aqui é uma forma de agregarmos conhecimento e iniciarmos nossas exportações bem preparados para venda aqui no mercado norte-americano. Essa missão vai nos trazer mais conhecimento sobre como trabalhar com o e-commerce, com foco no formato B2C, mas também nos mostra caminhos de trabalhar o B2B, como é caso dessas duas feiras que visitamos.”

Andréa Fagherazzi, da marca de calçados Flat at last, o programa representa um sonho em movimento: “Sempre tive o desejo de internacionalizar minha marca. Estar aqui é uma chance de entender os hábitos de consumo locais e mostrar que o Brasil tem um produto competitivo e de excelente qualidade.”

Janine Passini, cuja marca carrega seu nome, também vê a Jornada Exportadora como um divisor de águas: “Estou no mercado há 8 anos, mas só agora senti que era o momento certo de investir no e-commerce internacional. Essa semana está sendo valiosa para fazer conexões e entender melhor como atuar nesse ambiente.”

O que vem por aí

A programação segue até quinta-feira e inclui workshops sobre e-commerce nos Estados Unidos, encontros com fornecedores logísticos e plataformas de venda, rodada de negócios com compradores internacionais e uma visita ao centro de distribuição da Amazon em Miami. A expectativa é que, ao final da Jornada Exportadora, as marcas brasileiras saiam mais preparadas para iniciarem suas exportações e com oportunidades reais de negócios no mercado norte-americano.

Fonte: ApexBrasil

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Internacional, Navegação, Oportunidade de Mercado

Após pressão de Trump, Panamá cede em acordo sobre canal

Os navios de guerra dos Estados Unidos poderão em breve usar o Canal do Panamá de graça e com prioridade, depois de uma reunião entre os dois países nesta semana. Mas a decisão levanta questionamentos sobre o quanto a soberania panamenha está em jogo com a concessão à pressão americana para minar a influência chinesa na América Latina.

O anúncio ocorreu na quarta-feira (09/04) após um encontro entre o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e o presidente do Panamá, José Raul Mulino, num contexto de alta tensão desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca em janeiro.

A hidrovia de 82 quilômetros é estratégica para os EUA e vários outros países porque permite aos navios passar facilmente entre os oceanos Pacífico e Atlântico sem serem descarregados ou navegar pela América do Sul.

O republicano sempre rotulou as taxas de uso do canal como “mau negócio”. De acordo com o tratado de neutralidade do canal, todas as nações pagam o mesmo valor.

Marcando sua oposição à crescente influência da China na região, o presidente também já falou várias vezes em “recuperar” o canal, que os EUA cederam ao Panamá em 1999. Ele não descartou uma invasão militar para atingir o objetivo.

“Soberania” em telefone sem fio
Mulino já vinha trabalhando para apaziguar o governo Trump. Após uma visita em fevereiro do Secretário de Estado americano, Marco Rubio, o Panamá confirmou que sairia da iniciativa chinesa Cinturão e Rota, ou Nova Rota da Seda. O seu governo ainda pressionou os conglomerados chineses que possuem portos panamenhos a saírem do país.

Além disso, o Panamá e os EUA concordaram que tropas americanas poderão ser destacadas em áreas de acesso e adjacentes ao canal do Panamá, segundo um acordo assinado entre os dois países divulgado pela agência AFP.

O governo panamenho descarta que sejam bases militares, um assunto delicado no país centro-americano. Em vez disso, Militares os EUA poderão utilizar as instalações e áreas autorizadas para treinamento, exercícios e outras atividades.

O pacto, que vigorará inicialmente por três anos, prevê que as instalações serão propriedade do Estado panamenho e serão de “uso conjunto” pelas forças de ambos os países.

O Panamá proíbe por lei o estabelecimento de bases militares, e desmantelou o Exército após a invasão dos Estados Unidos, em 1989, para capturar o ex-ditador Manuel Antonio Noriega, acusado de tráfico de drogas.

Mas ainda há um ponto de discórdia. A versão em espanhol da declaração conjunta desta semana, divulgada pelo Panamá, dizia que “Hegseth reconheceu a liderança e a soberania inalienável do Panamá sobre o Canal do Panamá e suas áreas adjacentes”. A frase não apareceu na versão em inglês divulgada pelo Pentágono.

“Acredito que tenha sido proposital não colocar isso na versão em inglês, para fazer com que o Panamá se sentisse inseguro e que a situação não foi resolvida,” afirma Natasha Lindstaed, cientista política da Universidade de Essex, no Reino Unido.

Influência chinesa
Ao contrário do que afirma Trump, o canal não foi presenteado aos panamenhos, nem é controlado pela China.

Os EUA construíram o Canal do Panamá entre 1904 e 1914. As negociações para devolver o controle ao país da América Central começaram no governo do democrata John F. Kennedy, no início da década de 1960, e se estenderam até 1977.

O Panamá assumiu o controle do canal na véspera do Ano Novo de 1999, sob a condição de que fosse operado de forma neutra.

Mas a China exerce influência no canal. O país é o segundo maior usuário da hidrovia, atrás dos EUA, e empresas chinesas operam portos em cada extremidade.

Intervenção militar em pauta
Enquanto Trump trabalha para minar a influência da China ao redor do mundo — por exemplo, com a sua guerra comercial —, uma intervenção militar representaria uma reviravolta dramática na política externa americana.

No Panamá, protestos acontecem regularmente desde que Trump falou pela primeira vez em retomar o canal. Nesta semana, cerca de 200 pessoas protestaram contra a visita de Hegseth na Cidade do Panamá, e um manifestante queimou uma bandeira dos EUA.

“Isso basicamente dominou as manchetes no Panamá, com total perplexidade e medo”, diz Lindstaed. “Os EUA não são muito populares no Panamá no momento.”

No entanto, Jorge Heine, ex-embaixador chileno na China e especialista em Relações Internacionais da Universidade de Boston, acredita que é improvável que os EUA avancem com uma intervenção militar.

“O presidente Trump combina uma retórica que, às vezes, pode soar extremamente agressiva”, disse à DW. “Mas, ao mesmo tempo, ele demonstrou que realmente não está muito interessado em ser um fomentador de guerras e em empregar a força militar dos EUA de forma tão agressiva quanto alguns de seus antecessores.”

Fonte: DW

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

A Amcham Brasil reforçou a importância de preservar um ambiente comercial previsível, transparente e construtivo, pautado pelo diálogo entre os setores público e privado.

O comércio entre o Brasil e os Estados Unidos bateu recorde no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (14) pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil).

O resultado positivo acontece em meio às tensões comerciais resultantes do “tarifaço” imposto pelo presidente norte-americano Donald Trump à maior parte do planeta, que atingiu também o Brasil – sobretudo, em produtos como aço e alumínio.

De acordo com o “Monitor do Comércio Brasil-EUA”, publicado a cada três meses pela Amcham, a corrente de comércio atingiu US$ 20 bilhões entre janeiro e março de 2025.

É o maior valor já registrado para o período desde o início da série histórica. O crescimento foi de 6,6% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

“O resultado reforça a solidez da relação bilateral e o dinamismo do comércio entre os países. Destaques incluem o forte desempenho das exportações da indústria brasileira e o crescimento das importações de bens de alto valor agregado, com ênfase em tecnologia e energia, informou a Amcham Brasil.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 9,65 bilhões no primeiro trimestre deste ano, ao mesmo tempo em que as importações totalizaram US$ 10,3 bilhões.

Com isso, houve um déficit comercial de US$ 654 milhões para o Brasil no período.

Confira no gráfico a seguir os principais produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos no primeiro mês de 2025.

“Os resultados do primeiro trimestre de 2025 reforçam a qualidade e o caráter mutuamente benéfico da relação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos. As empresas que participam dessa relação desejam ampliar ainda mais comércio e investimentos bilaterais”,afirmou Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil.

A Amcham Brasil reforçou a importância de preservar um ambiente comercial previsível, transparente e construtivo, pautado pelo diálogo entre os setores público e privado.

“É fundamental preservar as condições para que o comércio entre Brasil e Estados Unidos continue gerando inovação, empregos e desenvolvimento para ambos os países”, concluiu Abrão Neto.

Tarifaço dos EUA
O governo dos EUA anunciou, em março, aumento das tarifas sobre aço e alumínio, impactando as vendas externas brasileiras destes produtos aos EUA, que ficaram mais caras.

No começo deste mês, o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Herlon Brandão, afirmou que é possível que o resultado da balança comercial de março tenha sido influenciado pela decisão dos EUA de subir as tarifas de aço e alumínio, englobando produtos brasileiros.

“Pode ser que sim (que tenha impacto), mas a gente ainda não consegue perceber esse efeito direto do aumento da tarifa [de aço e alumínio]”, declarou Brandão, do MDIC, na ocasião.

Donald Trump anunciou, na semana passada, a imposição de tarifas a países do mundo que, no entendimento da Casa Branca, “roubam” os EUA na relação comercial. Os produtos brasileiros foram taxados com o menor índice, de 10%

Desde o anúncio, países como a China e blocos como a União Europeia passaram a articular uma reação ao “tarifaço”. Além disso, México e Canadá já vinham anunciando medidas ao longo das últimas semanas.

Nessa quinta-feira (10), Trump recuou e afirmou que irá pausar por 90 dias o programa de tarifas recíprocas, e reduzirá para 10% as tarifas de importação contra países, exceto a China.

No caso dos produtos chineses, as taxas impostas pelos Estados Unidos aumentarão para 145%, o que causou retaliações de Pequim. Nesta sexta (11), a China anunciou mais uma medida reciproca, e as tarifas impostas pelo país aos EUA chegaram a 125%.

Exportações e importações no trimestre
Segundo números da Amcham Brasil, as exportações industriais brasileiras para os EUA somaram US$ 7,8 bilhões entre janeiro e março — o maior valor já registrado para um primeiro trimestre.

Com isso, os EUA ampliaram sua liderança como principal destino da indústria brasileira, passando a representar 18,1% do total exportado pelo setor (ante 17,7% no mesmo período de 2024), acrescentou a entidade.

Destaques das exportações

Sucos (+74,4%)
Óleos combustíveis (+42,1%)
Café não torrado (+34%)
Aeronaves (+14,9%)
Semiacabados de ferro ou aço (+14,5%)

A carne bovina passou a figurar entre os dez produtos mais exportados para os EUA, com alta expressiva de 111,8%, ocupando a 9ª posição.

Importações

A pauta de compras nos EUA, segundo a Amcham Brasil, foi dominada por bens manufaturados (89,2%), com destaque para máquinas, medicamentos, petróleo e equipamentos de processamento de dados.

As compras de petróleo bruto aumentaram 78,3%, revertendo a tendência de queda anterior e impulsionando o setor energético. Já as importações de gás natural recuaram, refletindo a menor demanda no início do ano.

Fonte: G1

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Investimento, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos, Tecnologia, Tributação

Portonave eleva plano de investimento em R$ 440 mi em Navegantes

A Portonave, terminal privado da Terminal Investment Limited (TIL) em Navegantes(SC), acaba de fechar um novo investimento de R$ 439 milhões, para a compra de equipamentos que deverão ampliar sua capacidade do atual patamar de 1,5 milhão de TEUs para 2 milhões de TEUs, a partir de 2026.

Os recursos se somam ao plano de investimento de R$ 1 bilhão, já em curso desde o ano passado. A companhia, que tem como controladora um dos maiores grupos de navegação globais, a MSC, vem trabalhando para reforçar seu cais, para receber os maiores navios do mercado, de até 400 metros de comprimento.

A primeira etapa desse investimento deverá ser concluída em julho, quando se inicia a obra de reforço dos outros 50% do terminal, segundo Osmari Castilho, diretor superintendente administrativo da Portonave. A construção completa deverá se encerrar em meados de 2026.

Também nesse prazo deverão chegar os equipamentos recém-adquiridos pela companhia. Foram comprados dois guindastes “Ship-to-Shore” (STS), com capacidade para carregar e descarregar os contêineres dos maiores navios do mercado. As unidades deverão se somar aos quatro guindastes STS já em operação.

O Portonave também adquiriu 14 guindastes “Rubber Tyred Gantry” (RTG), para fazer a movimentação de contêineres no pátio do terminal, que se somam a outros 18 equipamentos já existentes. Com isso, a empresa conseguirá ampliar a capacidade dinâmica do terminal.

Em 2024, quando todos os terminais de contêineres do país passaram por forte congestionamento, o Portonave chegou a uma ocupação na casa dos 90% em alguns momentos. Neste ano, o fluxo já se normalizou, mas a taxa média está em cerca de 70%.

Além de ampliar a capacidade, o plano de investimentos busca preparar o terminal para a chegada das grandes embarcações que circulam no mundo, que tendem a dar mais eficiência à operação logística. Porém, a entrada desses navios ainda depende de um investimento adicional, para o aprofundamento do canal de acesso do Porto de Itajaí – obra que depende de uma iniciativa do poder público. O plano do governo é fazer uma concessão do canal, que incluiria o aumento do calado. Porém, ainda não há previsão de data para o projeto.

“O ideal é que o cronograma da concessão andasse junto da obra do terminal, para que possamos operar os navios maiores. Esperamos que isso tenha celeridade, estamos acompanhando”, disse Castilho. “[O aprofundamento] vai ter que acontecerem algum momento, o que pode haver é um descasamento, e estarmos preparados antes do canal”, afirmou.

Outra preocupação da empresa para os próximos anos são os possíveis impactos da reforma tributária sobre a movimentação em Santa Catarina, que atraiu carga por meio de incentivos fiscais. Porém, Castilho diz que não prevê um esvaziamento do porto. Para ele, o investimento em infraestrutura na região garante competitividade.“Outra vantagem é a potência da indústria catarinense.”

Fonte: Valor Econômico

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Comércio Exterior, Gestão, Logística, Mulheres, Negócios, Networking

Encontro das Divas do Comex & Log reforça a importância do autoconhecimento para o sucesso

Mentalidade de sucesso, autoconhecimento e a presença feminina no futuro dos negócios foram os principais temas abordados na edição especial de Dia da Mulher do Encontro das Divas do Comex & Log, realizado pelo ReConecta News. O evento reuniu cerca de 70 mulheres na noite da última segunda-feira (10), no Absolut Business e Hotel, em Itajaí.

“Hoje, 58% dos profissionais do setor de Comex e Logística são mulheres. No entanto, as mulheres recebem, em média, 28,4% menos que os homens. Apenas 13% das profissionais são proprietárias de negócios e somente 20% das empresas exportadoras são lideradas por mulheres… Diante desse cenário, o nosso objetivo é fortalecer a presença feminina, dando suporte e nos apoiando para construir um mercado diverso e muito mais justo”, explica Renata Palmeira, CEO do ReConecta News.

Além da apresentação de Renata Palmeira, que trouxe informações sobre o setor, lançamento e apresentação mercadológica dos parceiros que estarão na Intermodal South America 2025,  insights sobre networking e novidades do ReConectaNews para os próximos meses, o evento contou com a participação da Dra. Lauriane Ferreira Silva, mentora de empresários e criadora do Método GMS – Gestão da Mentalidade de Sucesso, que falou sobre a importância da mentalidade para alcançar equilíbrio entre carreira e vida pessoal. A psicóloga Dra. Tatiana Sardo, especialista em relacionamentos interpessoais, abordou os desafios profissionais, o autoconhecimento e as conexões emocionais.

Intermodal South America 2025

Durante o Encontro das Divas do Comex & Log, foi divulgada, em primeira mão, a participação do ReConecta News na 29ª edição da Intermodal South América 2025, onde atuará como host no estande G100. Na ocasião, também foram apresentados os parceiros que estarão ao lado do ReConecta News no evento. São eles: BWin Seguradora, Advanced Corretora de Câmbio, GH Solucionador Logístico, Unia Comex, Fractal Lacres, Amalog Transportes, NAC Bank, Blue Rote e DAS – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Paraná e Santa Catarina. Com essa participação, o ReConecta News reafirma seu compromisso em conectar profissionais, promover oportunidades e fortalecer a representatividade dos parceiros no setor.

Veja nossa apresentação:
https://youtu.be/Jf6s3MQTqs4?feature=shared 

Troca de experiências

O encontro reuniu não apenas mulheres que atuam diretamente no Comércio Exterior e na Logística, mas também proporcionou um momento de troca entre profissionais de outras áreas. Para Célia Regina Gomes, despachante aduaneira e presidente do SINDAERJ – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio de Janeiro, essa diversidade foi enriquecedora.

“O que me chamou mais atenção foi que tínhamos mulheres do RH, da área de engenharia e arquitetura e de outras profissões… Essas divas também compartilharam muito sobre suas áreas e acabamos descobrindo que as dores são as mesmas. Também achei muito legal termos palestras que não envolvem apenas o operacional. Foi um momento realmente de reflexão para nós, mulheres, entendermos o que estamos fazendo aqui e como lidamos com as nossas dores e traumas”, destaca Célia.

O poder do networking

Para a consultora de marketing Dani Santis, que veio de São Paulo especialmente para o evento, o Divas do Comex & Log foi uma experiência de muita conexão.

“Não existe pessoal sem profissional, nem profissional sem pessoal, então as conexões acabam sendo para a vida. O mundo hoje é feito de conexão e networking, e a Renata tem feito isso de uma forma exemplar. Encontros como esse são ferramentas de crescimento exponencial para pessoas e empresas”, afirma.

O movimento Divas do Comex & Log, idealizado por Renata Palmeira, CEO do site ReConecta News, promove encontros que unem mulheres em momentos de descontração, motivação, profissionalização e aperfeiçoamento. Nos últimos dois anos, mais de mil mulheres já foram conectadas por meio dos eventos e grupos de networking.

E o próximo encontro já tem data marcada: será no mês de julho.

 

Você quer conferir um pouco do que rolou no Encontro das Divas deste ultimo dia 10 de março?
Acesse o Link abaixo e veja todas as fotos do evento.
https://photos.google.com/share/AF1QipOOD4XfnexxtKly982Sg67r_7UzFQ76XX4jSbZUPTqxD9HAC7yHzKsg2eNJDnkLQQ/photo/AF1QipPKGLtgx38Yoi5jWsz8Iv5d2klu0Kio5NmgRU8G?key=aVdMaUtMV040WEVfcUhoaXo3X0k3ZF9PTTNKbEp3

 

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Informação, Internacional, Logística, Negócios, Notícias, Oportunidade de Mercado

NAC Bank. Tendências de Importação no Brasil

Você sabia que, em 2024, o Brasil teve um aumento de USD 14 bi nas importações, em relação ao ano anterior? Vamos ver as tendências, setores em alta e parceiros comerciais que estão moldando o futuro do comex!

Tendências de Importação no Brasil

A demanda por produtos aumentou de 2023 para 2024, impulsionando o mercado. Produtos como eletrônicos, maquinários e produtos químicos estiveram em alta no ano que passou, evidenciando um delta positivo.

Destaque por Setores

Os setores que mostraram crescimento nas importações são importantes para mostrar a demanda do país e mudanças globais que possuem tendência a afetar nosso mercado e economia.

Óleos de Petróleo

O setor de óleos de petróleo cresceu muito, com um aumento de USD 1.4 bi. Isso aconteceu porque ouve uma alta demanda por energia e insumos industriais. Os óleos de petróleo têm um grande impacto nas políticas energéticas do Brasil.

Turborreatores e Componentes

As importações de turborreatores e seus componentes também cresceram, totalizando USD 1.2 bi. Isso mostra que que o Brasil está investindo mais em tecnologia e infraestrutura. A busca por inovações é muito importante para setores que precisam de alta performance.

Automóveis

No setor automotivo, as importações também cresceram muito, com um total de USD 977 milhões. Isso mostra a recuperação do setor automotivo. As importações de carros não só atendem à demanda do consumidor, mas também mostram que a indústria de veículos está crescendo exponencialmente.

Principais Parceiros Comerciais do Brasil em 2024

Em 2024, o comércio exterior do Brasil mostrou um panorama interessante. A China e os Estados Unidos foram os principais parceiros comerciais. Eles tiveram um papel crucial no crescimento das importações e exportações do país.

China

O valor das importações da China cresceu 20,4%, atingindo USD 9.9 bi. Esse aumento mostra a importância das relações comerciais e das redes de suprimento entre os dois países de 2023 para 2024.

Estados Unidos

O valor FOB de importações dos EUA foi de USD 2.4 bi em 2024, um aumento de 6,88%. Essa força nas transações mostra o crescimento das relações comerciais entre os países, que se baseiam na troca diversificada de produtos e serviços.

Conclusão

A análise das importações de 2023 para 2024 mostra aumentos acima da média no volume importado.

Essa mudança no comportamento do mercado mostra como o comércio exterior está evoluindo. Também mostra a importância de se adaptar às novas demandas do cenário global.

Quando pensamos no futuro do comex, é crucial ficar de olho nas mudanças econômicas, pois perceber essas tendências pode ajudar a criar estratégias logísticas, financeiras e comerciais fortes.

Em resumo, este estudo mostra a importância de conhecer o cenário. Ter a ciência dos dados e a vivência do importador e exportador pode ajudar a escolher as melhores soluções do momento, ajudando empresas importadoras e exportadoras a tomar melhores decisões e a alcançar posições cada vez mais competitivas no mercado.

Uma Empresa de Comex para o Comex

Por Tiago Quaresma | Tiago Quaresma

“Com todo esse volume de importações e o papel estratégico do Comex para a economia, percebemos que faltava algo essencial: um atendimento especializado e feito por quem entende do setor. Por isso, nasceu o NAC Bank, o primeiro banco pensado para o importador e exportador brasileiro.”

Oferecemos um atendimento personalizado, com soluções completas e integradas. Nosso objetivo é ser o seu parceiro estratégico, oferecendo:

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Logística, Mulheres, Networking, Notícias

Happy das Divas do Comex & Log 2024

No Brasil, em particular, a participação das mulheres no Comércio Exterior tem crescido significativamente nas últimas décadas. Elas têm ocupado posições-chave em empresas de importação e exportação, agências governamentais e organizações relacionadas ao comércio internacional. Sua presença traz uma perspectiva diversificada e enriquecedora para o setor, promovendo a inovação e a inclusão.

A contribuição das mulheres para o comércio exterior vai além dos números. Elas trazem habilidades de comunicação, resolução de problemas e networking, que são essenciais para o sucesso em um ambiente internacionalmente diversificado e competitivo. Além disso, as mulheres desempenham um papel fundamental na promoção do comércio justo e sustentável, defendendo práticas comerciais éticas e responsáveis.

Em resumo, a participação das mulheres no comércio exterior é vital para impulsionar o crescimento econômico, promover a diversidade e garantir que o comércio internacional seja justo e inclusivo. À medida que mais mulheres se envolvem nesse campo, o potencial para inovação e progresso só aumenta, beneficiando não apenas as próprias mulheres, mas toda a economia mundial.

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Hoje as mulheres são maioria na á.rea de logística e comércio exterior.
Cada vez mais mulheres estão presentes no comércio exterior, mas entre proprietários de empresas do setor, o percentual feminino ainda é de apenas 13%.

A porcentagem de mulheres que assumiram a chefia de suas famílias no Brasil subiu de 37%, em 2023. Assim, a presença das mulheres em todas as áreas do mercado brasileiro de trabalho é cada vez mais marcante. No comércio exterior, por exemplo, as mulheres representam 58% dos profissionais atuantes.

Assim as mulheres estão fazendo a diferença e impactando diretamente no desenvolvimento econômico do país.

E as Divas estiveram reunidas neste ultimo dia 12 de dezembro, para se CONECTAREM cada vez mais ao mercado.
Quer conhecer algumas das Divas Presentes?

Segue Link e veja as fotos deste evento MARAVILHOSO.
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Comércio, Economia, Evento, Gestão, Industria, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Sustentabilidade

Brasil lança a janela única de Investimentos para facilitar a entrada de capital estrangeiro

Parceria entre MDIC e BID dá início à criação da plataforma, já adotada por mais de 60 países, que desburocratiza processos e facilita a tomada de decisão de investidores.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o gerente geral do Departamento de Países do Cone Sul do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Morgan Doyle, fecharam parceria, nesta segunda-feira (28), para a criação e o desenvolvimento da Janela Única de Investimentos do Brasil.

Com aporte inicial de US$ 400 mil do BID, a nova plataforma vai centralizar o acesso a informações, autorizações e trâmites necessários para o setor privado, facilitando o caminho para tomada de decisão de investidores nacionais e estrangeiros.

Durante o 7º Fórum Brasil de Investimento (BIF), o ministro Geraldo Alckmin ressaltou a importância da nova plataforma para o Brasil desburocratizar processos, receber mais investimentos e realizar projetos estratégicos para o desenvolvimento do país.

“É uma Janela Única para quem quiser investir no Brasil ter todas as informações, ganhar tempo, desburocratiza licenças, autorizações, parte fiscal. Enfim poder atrair investimento e facilitar a vida do investidor”, explicou Alckmin.

“Nós precisamos atrair mais investimento para o Brasil, investimento externo direto para a gente poder crescer mais fortemente e de maneira sustentável. E as oportunidades, são enormes”, acrescentou o ministro, ao citar uma série de iniciativas brasileiras como a Nova Indústria Brasil.

Adotado por mais de 60 países, as Janelas de Investimento têm se destacado como um instrumento estratégico de apoio à promoção do investimento estrangeiro e à competitividade de vários países.

O gerente BID Morgan Doyle explicou que o projeto vai tornar processos mais eficientes, reduzir custos e dar maior previsibilidade para os investimentos no Brasil, que tem grande importância no enfrentamento de desafios globais.

“O mundo todo ganha por poder ter acesso mais fácil às soluções que o Brasil oferece nessa transição ecológica, segurança alimentar e outros temas de fundamental importância”, frisou.

Desburocratização para a tomada de decisão

Realizada pela secretaria executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex/MDIC), a Janela Única de Investimentos do Brasil vai oferecer uma plataforma digital que consolida o acesso a serviços de diversas agências governamentais, como registros, permissões e licenças, incluindo aquelas em nível estadual e municipal.

Isso representa um avanço para desburocratizar processos, reduzir as assimetrias de informação e aumentar a transparência para os investidores, especialmente em setores estratégicos como energias renováveis e infraestrutura.

O projeto se alinha à Nova Indústria Brasil, integrando ferramentas como os Portais de Informação de Investimentos e o InvestVis.

A Janela Única também servirá como uma valiosa fonte de dados para análises futuras, auxiliando na formulação de políticas públicas mais eficazes e alinhadas ao desenvolvimento do país. Ao simplificar o ambiente de negócios e tornar o Brasil mais competitivo.

Programa de Reformas Institucionais

No BIF, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin assinou a criação do Programa de Reformas Institucionais para a Competitividade e Ambiente de Negócios, sob a modalidade de Empréstimos Baseados em Políticas (Policy Based Loan – PBL).

O programa funciona como uma operação de crédito externo, celebrada com o BID, para apoiar reformas políticas e/ou mudanças institucionais em um determinado setor ou subsetor.

Na prática, recursos na ordem de US$ 100 milhões, já aprovados pela Comissão de Financiamentos Externos do Ministério do Planejamento e Orçamento, beneficiarão o setor produtivo em geral e, em particular, micro e pequenos empreendedores, além de empresas lideradas por mulheres. A ideia é que o programa, com vigência de 2025 a 2026, contribua diretamente para uma maior inclusão social por meio da produção, com base na geração de emprego e renda.

O programa busca contribuir para o aumento da competitividade e o aprimoramento do ambiente de negócios no país por meio de reformas que visam à modernização econômicas e o estímulo da produtividade nacional por meio de três linhas de trabalho: o fortalecimento das capacidades institucionais para uma política regulatória que melhore o ambiente de negócios; a promoção de medidas que reduzam a carga regulatória e gerem incentivos para a inovação, a inclusão social e a sustentabilidade; e a promoção da facilitação do comércio exterior para impulsionar a competitividade dos bens brasileiros nos mercados internacionais.

Brasil lança a janela única de Investimentos para facilitar a entrada de capital estrangeiro — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Brasil está pronto para recuperar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda

Vantagens competitivas e respeito ao Arcabouço Fiscal fortalecem caminho rumo ao crescimento sustentável, indicou Fernando Haddad

O Brasil mantém-se firme em uma rota bem-sucedida de ajustes, dentro um processo capaz de recuperar o patamar de “grau de investimento” do país até 2026, apontou nesta segunda-feira (14/10) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Do ponto de vista econômico, o novo Arcabouço Fiscal é o lastro para esse caminho, com parâmetros claros e saudáveis sobre a evolução de receitas e despesas, mirando no permanente equilíbrio das contas públicas. “Se defendermos a arquitetura do arcabouço, vamos chegar ao grau de investimento”, disse Haddad, ao participar da conferência Itaú Macro Vision, em São Paulo.

O grau de investimento (rating) é uma classificação concedida por agências de classificação de risco a países com boa saúde financeira, considerados portos seguros para investimentos. Amplia a capacidade de atração de recursos para projetos nas mais diversas áreas da economia. O Brasil contou com esse selo entre 2008 e 2015. No começo deste mês, a agência de classificação de riscos Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating Positiva. O Brasil agora está a um passo do grau de investimento pela Moody’s.

Haddad advertiu que os recentes avanços do Brasil rumo à retomada do grau de investimento refletem o aprofundamento dos ajustes na economia, sempre com compromisso aos parâmetros fiscais, mesmo diante de adversidades. “Temos que redobrar os cuidados, não só pensando na saúde econômica, mas também na saúde política do país”, afirmou o ministro, destacando a importância de haver constante respeito às liberdades individuais, “em um clima de democracia profunda, em que as vozes tenham o seu espaço e possam se equilibrar mutuamente”, colocar o crescimento sustentável no centro das atenções em proveito do Brasil, como um efetivo projeto de estado.

Cenário

O ministro da Fazenda ressaltou que, na superação dos desafios, há atualmente um cenário positivo, que conta com um bom clima de diálogo com o Congresso e “uma mudança de comportamento do Poder Judiciário em relação às consequências econômicas das suas decisões”. Para a saúde das finanças públicas, Haddad reforçou a relevância da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) este ano, em relação à abrangência da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000). “É importante o fato de que o Legislativo, para renunciar receitas ou criar novas despesas, terá que observar os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso é uma pequena revolução no padrão de relacionamento entre os Poderes”, afirmou.

Ao citar o novo cenário, de maior equilíbrio, Haddad destacou a aprovação da Reforma Tributária sobre o consumo, atualmente em fase de regulamentação no Congresso Nacional. A segunda fase da reforma, que tratará da tributação sobre a renda, deverá avançar no próximo ano.

Perspectivas

Questionado sobre o nível de endividamento público, Haddad foi enfático: “Podemos abrir 2025 com uma perspectiva muito boa pela frente”, afirmou. Lembrou que o equacionamento da relação dívida/PIB é um esforço que depende tanto do Ministério da Fazenda quanto do Banco Central. “Sempre advogo a tese de que essas políticas [fiscal e monetária] compõem a política econômica, como dois braços do mesmo organismo. Temos que trabalhar juntos, olhando sempre um para o outro, procurando estabelecer um feedback positivo de uma política em relação à outra”, afirmou. “Tenho todas as razões para imaginar, até pelo trabalho feito mais recentemente pelo Banco Central, que vamos ter boas surpresas desse ponto de vista a partir do ano que vem”, reforçou.

Todo esse esforço conjunto pelo fortalecimento da economia, destacou Haddad, auxilia na recuperação econômica do país de forma justa, “sem prejudicar aqueles que você está querendo proteger”. Na busca de um novo ponto de equilíbrio para o país, Haddad refutou qualquer mudança no Arcabouço Fiscal.

Além de reforçar o compromisso com o ajuste fiscal, Haddad lembrou que o país conta com um estoque de investimentos “em hibernação”, que esperavam condições mais seguras para serem executados e representam uma grande carteira impulsionadora do desenvolvimento. “Perdemos praticamente uma década. Entre 2013 e 2022 foi um período muito difícil para o Brasil. Temos um conjunto de projetos de investimento que estão represados há muito tempo, com altas taxas de retorno, com oportunidades”, afirmou.

Cenário mundial

Diante das turbulências internacionais, o Brasil adquiriu posição de destaque, apontou Haddad, com ampla capacidade de atrair investimentos. “Em função dos problemas que o mundo está enfrentando em certas regiões, o Brasil passa a receber uma atenção especial, também em função de vantagens competitivas que têm a ver com a nossa matriz produtiva, em geral, e com nossa matriz energética, em particular. São circunstâncias que favorecem um olhar atento para a economia brasileira”, afirmou o ministro. “Não tem porque não mirar em uma taxa de crescimento, no mínimo, equivalente à média mundial. Ficamos muito abaixo da média mundial por muitos anos”, completou.

Os princípios estabelecidos pelo Plano de Transformação Ecológica (PTE), lançado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, vão acelerar ainda mais a chegada do país a um novo patamar de crescimento, alertou Haddad. “Com apoio do Congresso e da sociedade, penso no Plano de Transformação Ecológico como uma espécie de cereja do bolo, porque pode dar um impulso ainda maior para o nosso PIB potencial”, afirmou Haddad. O PTE visa, por um lado, promover a transição para uma economia de baixo carbono, mas, por outro, objetiva promover o desenvolvimento econômico e social, além de superar gargalos do desenvolvimento brasileiro.

Haddad ressaltou ainda a herança que o Brasil deixou para o panorama global, ao assumir a presidência rotativa do G20, grupo das principais economias mundiais. “Deixaremos marcas importantes. O Brasil liderou um processo de discussão sobre desigualdade no mundo, sobre o desafio climático, o desafio da fome, da pobreza, sobre alinhamento dos bancos multilaterais em proveito do desenvolvimento, em especial, dos países de renda baixa endividados”, afirmou o ministro da Fazenda.

Evento

Na abertura do evento, o CEO do Itaú BBA, Flávio Souza, falou sobre o atual nível de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e de ajustes recentes na economia. Ele disse que o crescimento de 3% ao ano não era observado desde o início deste século. “O ritmo sustentável de crescimento da economia brasileira aumentou. Acreditamos que o país pode ter contratado no médio prazo um incremento adicional com a aprovação histórica da PEC da Reforma Tributária”, comentou.

“Esses e outros desenvolvimentos foram capturados na melhora das notas de crédito soberano do Brasil, com upgrades em 2023 por duas agências de rating, e poucos dias atrás, com a revisão da nota da Moody’s para um degrau abaixo do grau de investimento”, afirmou Souza.

O painel com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na conferência Itaú Macro Vision, foi conduzido pelo economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita.

Brasil está pronto para recuperar grau de investimento até 2026, afirma ministro da Fazenda — Ministério da Fazenda (www.gov.br)

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JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto

Na expectativa de retomar as operações com contêineres neste mês no porto de Itajaí, a JBS Terminais projeta movimentar 58 mil TEUs mensais em 15 dias após o início das operações com linhas regulares. O volume é quase 32% maior que a movimentação mínima contratual de 44 mil TEUs mensais, o que indica que o porto deve retomar as atividades a todo vapor.

Para atender à demanda negociada, na semana passada a JBS solicitou à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a liberação do uso da área B de armazenamento do porto (berços 3 e 4) para colocação de contêineres, solicitação que já foi aprovada pelo órgão. O uso da área B está previsto no contrato de arrendamento quando a área A (berços 1 e 2) atinge 80% de ocupação.

A projeção de utilização das áreas arrendadas leva em conta as análises dos volumes e serviços acordados com as linhas e armadores de navios de contêineres. “Essa expansão é essencial para suportar o volume negociado de aproximadamente 58 mil TEUs mensais, evitando gargalos e assegurando a continuidade dos serviços portuários com eficiência”, destacou a empresa no pedido à Antaq.

A JBS deve iniciar as operações com pelo menos cinco linhas já negociadas com armadores e parceiros comerciais. O primeiro serviço vai marcar a reabertura do porto, com as demais operações iniciando gradativamente até novembro. Entre os armadores previstos estão a MSC, da Suíça, a Hapag-Lloyd, da Alemanha, e a Sealead, dos Emirados Árabes Unidos, que já incluem Itajaí entre as rotas atendidas.

Embora ainda não tenha anunciado oficialmente os armadores, a JBS está se preparando para receber os primeiros navios. No último fim de semana, a empresa lançou seu site corporativo com informações sobre a companhia, serviços, tarifas, além de um campo com a programação de navios e ofertas de vagas de trabalho.

No final de agosto, a empresa promoveu um encontro com funcionários e parceiros para apresentar a estrutura organizacional e operacional, bem como o fluxo de trabalho e agendamento das operações. Em termos de infraestrutura, a JBS está pronta para receber os navios, aguardando apenas o alfandegamento da Receita Federal.

Em agosto, o anúncio era de que a retomada das operações ocorreria a partir de 13 de setembro, mas com o alfandegamento ainda pendente, a expectativa é que o início fique para a segunda quinzena do mês. Embora a previsão seja essa, contatos da Antaq com a comissão de alfandegamento da Receita indicam que a autorização pode sair apenas em outubro.

Sem dragagem

A Superintendência do Porto de Itajaí informou que está elaborando o edital para a contratação emergencial do serviço de dragagem do canal portuário.

A medida foi tomada após o porto anunciar o rompimento do contrato atual. A empresa responsável não teria aceito parcelar a dívida de R$ 35 milhões referente ao serviço de dragagem.

A contratação emergencial terá duração de 12 meses, até a licitação definitiva do serviço. O edital exigirá capacidade de mobilização imediata da empresa interessada. A dragagem está paralisada há mais de um mês, desde que a empresa responsável suspendeu os serviços pela falta de pagamento do porto de Itajaí.

Fonte: Diarinho
JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto | DIARINHO

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