Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Mercado Internacional, Networking, Oportunidade de Mercado, Portos

Superávit da balança comercial brasileira recua 24,6% em 2024, para US$ 74,5 bilhões

Embora as exportações tenham recuado, a diminuição do saldo comercial de 2023 para 2024 está relacionada, principalmente, ao aumento das importações. Para 2025, projeção é de um saldo positivo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.

A balança comercial registrou superávit de US$ 74,55 bilhões em 2024, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda-feira (6).
🔎O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

De acordo com dados oficiais, houve uma queda de 24,6% no saldo positivo da balança comercial na comparação com o ano de 2023 — que somou US$ 98,9 bilhões (recorde histórico).

Esse também foi o menor saldo para um ano fechado desde 2022 (+US$ 61,5 bilhões).

Contas externas

A piora na balança comercial é um dos fatores que estão pressionando para cima o rombo das contas externas, que somou US$ 46,8 bilhões de janeiro a novembro deste ano, segundo dados do Banco Central. No mesmo período do ano passado, o saldo negativo foi de US$ 18,9 bilhões.

As contas externas de um país são um conjunto de registros financeiros que refletem suas transações econômicas com o resto do mundo. Elas fazem parte do Balanço de Pagamentos e incluem diversos itens que podem ser agrupados em grandes categorias.

Entram no bojo das contas externas:

  • Balança comercial
  • Comércio de serviços
  • Investimentos diretos
  • Investimentos em carteira
  • Rendimento recebido do exterior, como juros, lucros e salários.
  • Pagamentos ao exterior de juros sobre dívidas, lucros de empresas estrangeiras e salários.
  • entre outros itens

O BC costuma explicar que o tamanho do rombo das contas externas está relacionado com o crescimento da economia. Quando cresce, o país demanda mais produtos do exterior e realiza mais gastos com serviços também. Por isso, o déficit também sobe.

Apesar da piora das contas externas, seu saldo negativo tem sido coberto pelos investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, que totalizaram US$ 68,3 bilhões até novembro, contra US$ 64,4 bilhões no mesmo período de 2023. Isso quer dizer que os investimentos em dólar têm financiado o rombo das contas externas.

Embora as exportações tenham recuado, a diminuição do saldo comercial positivo de 2023 para 2024 está relacionado, principalmente, com o aumento das importações.

No total, em 2024:

  • as exportações somaram US$ 337,03 bilhões, com queda de 2%, pela média diária, na comparação com 2023;
  • As importações totalizaram US$ 262,48 bilhões, com alta de 7,7%, pela média por dia útil, em relação ao ano anterior.

Principais produtos

Exportações

  • Óleos brutos de petróleo: US$ 44,84 bilhões, com aumento de 5,2%
  • Soja: US$ 42,94 bilhões, com queda de 19,4%
  • Minério de ferro: US$ 29,84 bilhões, com recuo de 2,4%
  • Açucares e melaços: US$ 18,63 bilhões, com alta de 18,1%
  • Óleos combustíveis: US$ 11,69 bilhões, com elevação de 3,9%

    Importações

    • Óleos combustíveis: US$ 15,19 bilhões, com queda de 12,3%
    • Adubos e fertilizantes: US$ 13,56 bilhões, com recuo de 7,2%
    • Válvulas termodinâmicas: US$ 8,96 bilhões, com queda de 1,5%
    • Motores e máquinas não elétricos: US$ 8,46 bilhões, com aumento de 28,9%
    • Veículos automóveis de passageiros: US$ 8,29 bilhões, com alta 43,2%

    Expectativa para 2025

    Para este ano, a projeção do Ministério do Desenvolvimento é de que o superávit da balança comercial fique entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.

    Para as exportações, a expectativa é de um valor entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e para as compras do exterior entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões.

    Fonte: G1
    https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/06/superavit-da-balanca-comercial-brasileira-recua-246percent-em-2024-para-us-745-bilhoes.ghtml

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Brasil anuncia entrada da Indonésia como membro pleno do Brics

O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira (6), que a Indonésia é o primeiro membro pleno a ingressar no Brics em 2025. Com a quarta maior população do planeta, o país asiático possui mais de 284 milhões de habitantes e tem a 10ª maior economia em termos de paridade de poder de compra, segundo o Banco Mundial.

“O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no Brics. Detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático, a Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do Brics”, informou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

A expectativa é que nove países ingressem formalmente no Brics neste ano, entre eles, Cuba, Bolívia, Malásia e Tailândia, sejam como membros plenos ou como parceiros do grupo. O Brasil assumiu a presidência rotativa do fórum internacional no dia 1º de janeiro até o dia 31 de dezembro deste ano.

Segundo o Itamaraty, a candidatura da Indonésia recebeu o aval do agrupamento na cúpula de Joanesburgo, em agosto de 2023, na África do Sul. Porém, somente após as eleições presidenciais da Indonésia de 2024 é que o interesse em participar do Brics foi oficializado.

“Os países do Brics, por consenso, aprovaram a entrada da Indonésia no agrupamento, em consonância com os princípios orientadores, critérios e procedimentos da expansão do quadro de membros acordados em Joanesburgo”, explicou o Itamaraty.

Ao todo, 13 países foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nigéria, Turquia, Argélia e Vietnã confirmem a participação.

Em 2024, o bloco já havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez países. Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics incluiu no ano passado Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita.

A Arábia Saudita, apesar de não ter assinado a adesão ao grupo, tem participado de todos os encontros.

Fonte: Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-01/brasil-anuncia-entrada-da-indonesia-como-membro-pleno-do-brics 

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10 maiores exportadores de chocolate e seus segredos de sucesso

O chocolate, tradicionalmente considerado um item acessível e presente em inúmeras celebrações, está sofrendo uma mudança significativa em sua percepção de mercado. Antes amplamente disponível, agora está se transformando aos poucos em um produto mais refinado e exclusivo. Esse fenômeno é impulsionado principalmente pela elevação dos preços do cacau, seu ingrediente essencial.

Com o aumento nos custos do cacau nos últimos anos, o chocolate está se afastando do status de consumo diário, abrindo caminho para um mercado mais restrito. Esta transformação apresenta um panorama de desafios e oportunidades para consumidores e produtores ao redor do mundo.

Por que os Preços do Cacau Estão Subindo Tanto?
O desequilíbrio entre produção e consumo é um dos fatores centrais que explicam o aumento nos preços do cacau. A demanda global por chocolate continua a crescer, enquanto a produção não consegue acompanhar esse ritmo, resultando em baixos estoques. Problemas recorrentes nas principais regiões produtoras, como Gana e Costa do Marfim, desempenham um papel crucial nessa dinâmica.

Além disso, questões climáticas adversas e mudanças nos hábitos de consumo, que preferem produtos mais sustentáveis e premium, estão pressionando ainda mais os preços. Sem medidas eficazes para ampliar a produção, o cacau está se tornando uma matéria-prima cada vez mais rara e procurada.

Créditos: depositphotos.com / serezniy

Quais São os Principais Exportadores de Chocolate no Mundo?

Confira o top 10 dos principais países exportadores de chocolate no mundo, segundo a B&MC News.

  • Alemanha: Detém a liderança no mercado de exportação de chocolate.
  • Bélgica: Famosa por alta qualidade e produção artesanal.
  • Itália: Conhecida por suas marcas destacadas no mercado global.
  • Suíça: Produz chocolates aclamados internacionalmente.
  • Reino Unido: Um jogador significativo no mercado de exportação.
  • Canadá: Crescendo rapidamente como exportador de chocolate.
  • França: Mantém uma presença sólida no mercado europeu.
  • Polônia: Importante exportador no contexto europeu.
  • Estados Unidos: Forte presença no mercado de exportação de chocolate.
  • Holanda: Conhecida por sua contribuição inovadora no mercado.

Como os Países Influenciam o Mercado de Chocolate?

A Alemanha, apesar de não cultivar cacau, lidera o mercado global de exportação de chocolate através de suas marcas renomadas. Já a Bélgica, conhecida mundialmente por sua tradição e qualidade em produtos de chocolate artesanal, mantém uma forte presença no mercado europeu e asiático.

Outras nações, como a Itália e os Países Baixos, também são vitais nesse mercado, oferecendo produtos que se destacam pela inovação e qualidade. No entanto, o Brasil, que já teve um papel de destaque na produção de cacau, enfrenta desafios no abastecimento interno e depende da importação para suprir sua demanda.

Quais São os Desafios e Oportunidades no Futuro do Chocolate?

O futuro do chocolate está entrelaçado com desafios significativos, como o aumento contínuo dos preços do cacau e a necessidade de práticas de cultivo mais sustentáveis. A indústria deverá buscar soluções inovadoras para manter a produção e torná-la ecologicamente responsável, ao mesmo tempo que sustenta o abastecimento global.

Com o mercado em constante adaptação, o chocolate pode se tornar cada vez mais um item associado a ocasiões especiais, ao invés de um consumo cotidiano. Esta evolução traz à tona a necessidade de novos modelos de negócios e cooperação internacional para garantir a contínua disponibilidade desse doce tão querido.

Fonte: Terra Notícias
https://terrabrasilnoticias.com/2025/01/confira-os-10-maiores-exportadores-de-chocolate-e-seus-segredos-de-sucesso/ 

 

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Projeções econômicas para 2025 apontam para um cenário desafiador

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (30) o relatório Focus com os dados da inflação de 2024 e projeções para 2025. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 4,9%, enquanto a expectativa para 2025 é de 4,8%. Ambos os índices estão acima da meta de 3% estipulada para o segundo trimestre de 2026.

A taxa Selic, atualmente em 13,75%, deve subir e permanecer em torno de 15% no próximo ano, influenciando o crescimento econômico, que é projetado em 2% para 2025 e 2026. Além disso, a desvalorização do real, com o dólar acima de R$ 6, pode impactar os preços internos nos próximos meses.

O Brasil apresenta um déficit em conta corrente próximo a 3% do PIB em 2024, enquanto o investimento direto estrangeiro se mantém forte, em torno de 70 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 430 bilhões) nos últimos 12 meses. Apesar disso, a saída de capitais pela conta financeira tem sido significativa.

Em comparação com a crise econômica de 2015, a situação atual mostra diferenças importantes. Naquele período, o crescimento era próximo de zero, enquanto hoje o país cresce 3,5% ao ano, impulsionado por investimentos e importações. No entanto, a dívida pública, que era de 60% do PIB em 2015, já alcança 80% atualmente, com os juros dos próximos 12 meses ultrapassando R$ 1 trilhão.

Outro ponto de destaque é a balança comercial. Em 2015, o saldo era próximo de zero, enquanto agora o país registra um superávit de 80 bilhões de dólares (R$ 496 bilhões), com o petróleo liderando as exportações. Apesar disso, o déficit em serviços continua relevante.

Fonte: Revista Oeste
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/projecoes-economicas-para-2025-apontam-para-um-cenario-desafiador-6772fb7d6d730

 

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Lei que institui tributação mínima para grandes multinacionais é sancionada

Nova regra alinha o Brasil às práticas globais da OCDE e garante arrecadação justa de empresas com lucros que superam os R$ 4 bilhões

presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, sem vetos, uma nova legislação tributária que integra o Brasil às práticas fiscais mais modernas do mundo. A nova lei,  publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (30/12), introduz o Adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que estabelece uma alíquota mínima de 15% sobre o lucro de grandes multinacionais. A nova regra se aplica a empresas multinacionais que tenham faturamento anual de € 750 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões) ou mais em pelo menos dois dos quatro anos fiscais imediatamente anteriores ao ano fiscal analisado.

A medida se insere no processo de adaptação da legislação brasileira às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária (Regras GloBE), iniciativa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) endossada pelo G20 e pactuada por cerca de 140 países. Com a tributação da renda a uma alíquota nominal de 34% sobre o lucro das empresas no Brasil — 25% referentes ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% à CSLL —, a maioria das companhias já paga tributos acima do limite de 15% imposto pela nova regra. No entanto, algumas empresas conseguem alíquotas efetivas mais baixas, seja por incentivos fiscais regionais, seja por deduções específicas. Esse grupo minoritário, composto por 957 empresas, poderá ser impactado pela nova regra.

A legislação, apresentada pelo deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, busca enfrentar a erosão da base tributária, prática em que multinacionais deslocam lucros para países com baixa ou nenhuma tributação, reduzindo drasticamente os impostos pagos nos locais onde suas atividades econômicas efetivamente ocorrem. Com a definição de uma alíquota mínima global, os países asseguram que os lucros sejam tributados de maneira mais equitativa, independentemente de onde estejam registrados.

A implementação do Adicional de CSLL no Brasil cumpre essa premissa global sem aumentar a carga tributária total dos grupos econômicos. Ao aderir a esse padrão global, o Brasil avança na consolidação de um sistema fiscal mais justo e alinhado às práticas econômicas internacionais. A nova legislação não apenas protege a arrecadação nacional, mas também reforça o compromisso do país com uma governança tributária moderna e integrada ao cenário global.

A Receita Federal será responsável por propor e aplicar as regulamentações necessárias para que a norma funcione na prática. Isso será feito por meio de atos normativos que definirão as regras essenciais para sua implementação. Esses atos terão como base documentos de referência internacionais, como o Modelo de Regras (Model GloBE Rules), os Comentários sobre as Regras (Commentary to the GloBE Rules) e as Orientações Administrativas (Agreed Administrative Guidances). Além disso, incluirão outras regras e procedimentos aprovados pelo Quadro Inclusivo da OCDE, que coordena a aplicação da tributação mínima efetiva em nível global.

A regulamentação deverá especificar como serão tratados eventos como reestruturações societárias, entrada ou saída de empresas de grupos multinacionais e situações envolvendo entidades constituintes minoritariamente detidas, apátridas, joint ventures ou entidades de investimento. Além disso, caberá à Receita definir critérios simplificados para aplicação das regras, bem como identificar quais entidades podem ser excluídas da aplicação da legislação.

Finanças, Impostos e Gestão Pública

https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/noticias/2024/dezembro/lei-que-institui-tributacao-minima-para-grandes-multinacionais-e-sancionada

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Comércio Exterior, Notícias, Portos

Liminar suspende federalização do Porto de Itajaí

Decisão do TRF-4 considera que não houve período de transição

A Desembargadora Federal Ana Cristina Ferro Blasi, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), concedeu liminar em favor do Foro Metropolitano da Foz do Rio Itajaí e suspendeu o processo de federalização do Porto de Itajaí, mantendo a Autoridade Portuária municipalizada até que se conclua um processo de transição.

A decisão da desembargadora foi em sentido oposto da primeira tentativa de interromper a federalização, feita pelo Foro Metropolitano na 2ª vara federal de Itajaí. Em primeira instância, o entendimento foi de que não há ilegalidade na retomada da Autoridade Portuária pela União.

Quem convenceu Lula a federalizar o Porto de Itajaí

Para a desembargadora Ana Blasi, no entanto, a mudança abrupta traz riscos à economia e à continuidade das atividades portuárias. A magistrada levou em consideração que havia tratativas para a renovação do convênio de municipalização, há mais de um ano, e que a mudança de posicionamento do governo federal é recente.

“Manifestações anterioreses, sugestivas da continuidade da delegação, geram expectativas e repercussões políticas e jurídicas de consideráveis efeitos. Há uma série de contingenciamentos de verbas públicas, de direcionamentos de receitas, de elaboração de planos licitatórios e de adequação de gastos que não podem, de inopino, sofrer interrupção. É precisamente a isso, e como forma de obstar prejuízos decorrentes de mudanças abruptas de orientações da Administração, que responde o princípio da proteção da confiança”, afirmou.

“Revela-se, assim, sem prejuízo de posterior reexame da matéria, tanto a probabilidade do direito alegado como o perigo de dano e até mesmo o risco ao resultado útil do processo se restar admitida a interrupção da gestão do Porto de Itajaí sem que, antes disso, sejam comprovadamente adotadas providências administrativas, pela União, que indiquem a implementação de um plano de transição gerencial que assegure a continuidade das atividades portuárias. Não há indicativos, contudo, de que práticas transicionais tenham sido adotadas pela União; ao contrário, há a comprovação do exíguo prazo, inferior a 30 (trinta) dias, para a perda da vigência do Convênio de Delegação 08/97”, pontuou a desembargadora.

O governo federal pode recorrer da liminar.

Fonte: NSC Total
https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/liminar-suspende-federalizacao-do-porto-de-itajai

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Logística, Mulheres, Networking, Notícias

Happy das Divas do Comex & Log 2024

No Brasil, em particular, a participação das mulheres no Comércio Exterior tem crescido significativamente nas últimas décadas. Elas têm ocupado posições-chave em empresas de importação e exportação, agências governamentais e organizações relacionadas ao comércio internacional. Sua presença traz uma perspectiva diversificada e enriquecedora para o setor, promovendo a inovação e a inclusão.

A contribuição das mulheres para o comércio exterior vai além dos números. Elas trazem habilidades de comunicação, resolução de problemas e networking, que são essenciais para o sucesso em um ambiente internacionalmente diversificado e competitivo. Além disso, as mulheres desempenham um papel fundamental na promoção do comércio justo e sustentável, defendendo práticas comerciais éticas e responsáveis.

Em resumo, a participação das mulheres no comércio exterior é vital para impulsionar o crescimento econômico, promover a diversidade e garantir que o comércio internacional seja justo e inclusivo. À medida que mais mulheres se envolvem nesse campo, o potencial para inovação e progresso só aumenta, beneficiando não apenas as próprias mulheres, mas toda a economia mundial.

Divas do Comex & Log faz parte do ecossistema do RêConectaNews e tem o foco de CONECTAR MULHERE’S para ser crescimento pessoal e profissional.

Juntos geramos Negócios,
através de PESSOAS.

Acesse nosso Insta e veja um pouco do evento:
/https://www.instagram.com/reel/DDiQ3E0xJOx/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

Hoje as mulheres são maioria na á.rea de logística e comércio exterior.
Cada vez mais mulheres estão presentes no comércio exterior, mas entre proprietários de empresas do setor, o percentual feminino ainda é de apenas 13%.

A porcentagem de mulheres que assumiram a chefia de suas famílias no Brasil subiu de 37%, em 2023. Assim, a presença das mulheres em todas as áreas do mercado brasileiro de trabalho é cada vez mais marcante. No comércio exterior, por exemplo, as mulheres representam 58% dos profissionais atuantes.

Assim as mulheres estão fazendo a diferença e impactando diretamente no desenvolvimento econômico do país.

E as Divas estiveram reunidas neste ultimo dia 12 de dezembro, para se CONECTAREM cada vez mais ao mercado.
Quer conhecer algumas das Divas Presentes?

Segue Link e veja as fotos deste evento MARAVILHOSO.
https://drive.google.com/drive/folders/1imxMU3NPhImeV5RP4GX79ynmiv39I2kQ?usp=sharing

 

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Inovação, Investimento, Logística, Mercado Internacional, Tecnologia

Mercado Livre começa a usar robôs que trabalham 8 horas seguidas

O Mercado Livre acaba de anunciar uma inovação revolucionária em suas operações logísticas no Brasil: a implementação de um sistema exclusivo de robôs. Esses robôs, projetados para aumentar a eficiência e acelerar o tempo de processamento de pedidos em até 20%, serão integrados ao principal centro de distribuição da empresa, localizado em Cajamar (SP). Com mais de 500 mil pacotes processados diariamente, essa tecnologia promete transformar a logística do Mercado Livre, garantindo entregas mais rápidas e elevando o nível de serviço oferecido aos clientes em todo o país. Descubra como essa novidade pode impactar o mercado de e-commerce brasileiro.

Novos robôs no Mercado Livre
Sendo semelhantes a um aspirador de pó, os robôs que serão utilizados na operação parecem com os já conhecidos aspiradores robô e são da marca Quickton. Eles possuem um metro de diâmetro, pesam 145 quilos e são amarelos.

Os robôs do Mercado Livre também são fortes e rápidos e, segundo a própria empresa, cada robô atinge uma velocidade de dois metros por segundo, sendo capazes de suspender e transportar até 600 quilos de mercadorias. Os robôs do Mercado Livre contam com autonomia de oito horas e recarregam em duas horas.

Eles se deslocam pelo centro de distribuição sozinhos e retornam para as estações de recarga sem depender de humanos. É importante lembrar que mais de 100 robôs serão integrados na primeira etapa. A tecnologia é conhecida como “shelves to person” (prateleiras para pessoas).

Os robôs do Mercado Livre autônomos serão responsáveis pela distribuição e movimento dos produtos, com capacidade de até 20 mil itens por dia. Aliado ao trabalho humano, o tempo de processamento dos pedidos cairá até 20%.

Robôs do Mercado Livre fazem parte de investimento bilionário
Segundo o próprio Mercado Livre, os robôs assumirão as tarefas mais pesadas, como levantar e mover prateleiras, cerca de 2,5 mil por dia. Os colaboradores poderão focar em atividades menos mecânicas e de mais valor.

Segundo o VP Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, ao integrar os robôs às operações da empresa, foi possível acelerar os processos e melhorar a capacidade de armazenamento, especialmente nos períodos de maior demanda, como datas comemorativas e Black Friday.

Foto: Mercado Livre/Divulgação

Foto: Mercado Livre/Divulgação

Mercado Livre anuncia o fim da era do trabalho braçal?
Robôs, fruto de um investimento bilionário, agora transportam até 600 quilos de mercadorias!

O Mercado Livre acaba de anunciar uma inovação revolucionária em suas operações logísticas no Brasil: a implementação de um sistema exclusivo de robôs. Esses robôs, projetados para aumentar a eficiência e acelerar o tempo de processamento de pedidos em até 20%, serão integrados ao principal centro de distribuição da empresa, localizado em Cajamar (SP). Com mais de 500 mil pacotes processados diariamente, essa tecnologia promete transformar a logística do Mercado Livre, garantindo entregas mais rápidas e elevando o nível de serviço oferecido aos clientes em todo o país. Descubra como essa novidade pode impactar o mercado de e-commerce brasileiro.

Sendo semelhantes a um aspirador de pó, os robôs que serão utilizados na operação parecem com os já conhecidos aspiradores robô e são da marca Quickton. Eles possuem um metro de diâmetro, pesam 145 quilos e são amarelos.

Os robôs do Mercado Livre também são fortes e rápidos e, segundo a própria empresa, cada robô atinge uma velocidade de dois metros por segundo, sendo capazes de suspender e transportar até 600 quilos de mercadorias. Os robôs do Mercado Livre contam com autonomia de oito horas e recarregam em duas horas.

Eles se deslocam pelo centro de distribuição sozinhos e retornam para as estações de recarga sem depender de humanos. É importante lembrar que mais de 100 robôs serão integrados na primeira etapa. A tecnologia é conhecida como “shelves to person” (prateleiras para pessoas).

Robôs do Mercado Livre fazem parte de investimento bilionário
Segundo o próprio Mercado Livre, os robôs assumirão as tarefas mais pesadas, como levantar e mover prateleiras, cerca de 2,5 mil por dia. Os colaboradores poderão focar em atividades menos mecânicas e de mais valor.

Segundo o VP Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, ao integrar os robôs às operações da empresa, foi possível acelerar os processos e melhorar a capacidade de armazenamento, especialmente nos períodos de maior demanda, como datas comemorativas e Black Friday.

Robôs poderão ‘roubar’ trabalhos de humanos?
Deixando de lado os robôs do Mercado Livre, o avanço dos robotáxis na China está gerando revolta entre trabalhadores do setor de transporte, que acusam essas máquinas de “roubar empregos” e ameaçar o sustento de milhares de famílias. O medo de que os robotáxis acabem com seus trabalhos está se tornando uma realidade cada vez mais palpável, levando a protestos e reclamações formais.


Fonte: Diário Notícias
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/mercado-livre-comeca-a-usar-robos-que-trabalham-8-horas-seguidas-675c7a8508284

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Futuro porto em cidade que mais cresce em SC terá operações em três segmentos

A área construída do futuro porto em Itapoá da Coamo Agroindustrial Cooperativa terá 80 mil metros quadrados, incluindo espaços operacionais e administrativos. O terreno da cooperativa na cidade litorânea de Santa Catarina tem 427 mil metros quadrados. Os informações sobre a instalação do terminal de uso privado (TUP) foram apresentadas na Segunda Reunião de Campo de 2024, realizada na semana passada. A reunião traz um panorama da cooperativa e do mercado agrícola, com abordagem também dos investimentos em andamento e previstos pela Coamo, cooperativa com sede em Campo Mourão (PR).

Dos três berços de atracação previstos, a estrutura reservada para exportação de grãos será maior porte, com capacidade para navios New Panamax. São cargueiros com até 366 metros de comprimento. Os demais dois berços, para importação de fertilizantes e manuseio de combustíveis (derivados do petróleo, como combustíveis líquidos e GLP), vão operar com cargueiros Panamax. O terreno da Coamo, na mesma região do Porto Itapoá (em operação desde 2011), tem 450 metros de frente para o mar.

Como a instalação do porto está na fase de licenciamento, com diferentes órgãos, não há estimativas mais detalhadas de quando o porto entrará em obras, mais adiante, em operação. A licença ambiental prévia foi solicitada ao Instituto de Meio Ambiente (IMA/SC) no final de junho. Uma das fases seguintes é a apresentação do estudo de impacto ambiental e do relatório de impacto ambiental (EIA-Rima). Há outras etapas do licenciamento do porto. O terminal poderá movimentar 10 milhões de toneladas por ano, quando estiver em plena operação. O porto será usado principalmente para a exportação de grãos. A região do futuro terminal é a da baía da Babitonga, onde operam os portos de São Francisco do Sul e Itapoá.

A cidade escolhida para o investimento, Itapoá, tem o maior crescimento proporcional em população em Santa Catarina, com avanço de 134% desde 2010. Atualmente, são quase 35 mil moradores, conforme estimativa do IBGE de 2024.

Finte: NSC Total
https://www.nsctotal.com.br/colunistas/saavedra/futuro-porto-em-cidade-que-mais-cresce-em-sc-tera-operacoes-em-tres-segmentos?utm_source=WhatsApp&utm_medium=link&utm_campaign=WhatsApp

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Acordo Mercosul e União Europeia: e depois da linha de chegada?

A aprovação do Acordo entre o Mercosul e a União Europeia – em maiúsculo mesmo, em virtude de suas quase três décadas de negociações – nesta sexta-feira abre espaço para uma reflexão sobre os seus desafios. Esses desafios vão desde a aprovação pelos parlamentos dos países e blocos envolvidos até a efetiva aplicação, o que é motivo de protestos de Buenos Aires a Bucareste, sem esquecer de Paris, com Emmanuel Macron. Contudo, o acordo também é uma razão para celebrar a vitória da diplomacia e refletir sobre as suas possibilidades.

Quando questionado pelos meus alunos de Relações Internacionais, sejam aqueles ingressantes na disciplina de Teoria das Relações Internacionais, sejam aqueles que já vislumbram uma carreira na diplomacia corporativa, sobre a minha opinião em relação ao acordo, sempre fui enfático: trata-se de um sentimento duplo, o qual atribuo à minha formação como economista, geógrafo e cientista político, pelo doutorado em Estudos Estratégicos Internacionais.

Como economista, advindo do racionalismo e ceticismo clássicos da área, os sentimentos em relação a este acordo são nítidos e não tão otimistas quanto os demonstrados pelos entusiasmados líderes do Mercosul e da União Europeia nesta sexta-feira, em Montevidéu. O produtor europeu, sobretudo aquele de commodities como grãos, alimentos e proteína animal, perceberá uma queda brusca na competitividade em prol do preço vantajoso dos produtos importados do outro lado do Atlântico. Para os nossos produtores, a vantagem se dará no médio prazo – uma vez aprovado o acordo pelos parlamentos –, com a obviedade das leis básicas que a ciência econômica nos ensina.

Mas e no longo prazo? Se as vantagens competitivas de preço se restringirem aos mercados chinês e europeu, quem abastecerá os nossos mercados mercosulinos? Sendo economias que apostaram na agroexportação há décadas, como ficará o mercado doméstico com produtos mais caros? No entanto, setores como o coureiro-calçadista, de energia e da própria transição energética têm muito a celebrar com a prometida livre circulação nos mercados europeus, desde que nossas indústrias e seus atores se comprometam de fato com a rígida agenda ESG europeia. Enfim, o nosso valor agregado produzido no Mercosul poderá alçar voos maiores.

Por outro lado, como geógrafo e cientista político, o otimismo é contagiante, haja vista a oportunidade histórica de solidificar as pontes entre Bruxelas e Montevidéu em setores estratégicos como cooperação em educação, ciência, tecnologia e inovação. A Global Gateway europeia enfim se tornará real, podendo ampliar a cooperação em temas ambientais e de mitigação dos impactos das mudanças climáticas, por exemplo.

Os países europeus enfrentam hoje um gap demográfico, que já se traduz na carência de mão de obra qualificada em diversos setores. Os países do Mercosul, por sua vez, formam jovens profissionais, do nível técnico ao superior – e de pós-graduação também –, qualificados e aptos a atuar em setores cada vez mais exigentes, mas que muitas vezes Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e Bolívia não conseguem suprir. A equação é lógica: o intercâmbio de estudantes e profissionais poderá ser a grande conquista deste Acordo entre a União Europeia e o Mercosul.

Como professor de Relações Internacionais, aprendi que a Economia Política Internacional, como neste caso, sempre apresenta prós e contras, especialmente em um mundo próximo da fragmentação da multipolaridade e do próprio multilateralismo. Portanto, a aprovação deste acordo coloca os dois blocos em uma posição oposta aos nacionalismos e protecionismos econômicos, que provavelmente pautarão a agenda de curto prazo com a posse de Donald Trump, nos Estados Unidos, daqui a pouco mais de um mês, e também com a ascensão de movimentos ultrarradicais na própria Europa. O acordo também colocará a União Europeia e o Mercosul na vanguarda da cooperação inter-regional, algo que parecia estar esquecido, assim como conceitos como a globalização e a integração regional.

Chegamos à linha de chegada, como prometido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O grande ponto de interrogação agora é qual dos caminhos seguiremos após ela. Torço, agora escrevendo como cidadão do Mercosul, pelo caminho do pódio.

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