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Comércio, Exportação

Fornecedores de madeira manifestam preocupação com cenário comercial

Alterações teriam impacto na economia de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, afirma especialista


Uma eventual alteração comercial nas vendas de madeira para os Estados Unidos, pela imposição de novas tarifas pelo governo americano, poderia prejudicar a economia do Sul do Brasil. Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina se destacam entre os maiores exportadores do país.

“Esses Estados possuem polos madeireiros bem estruturados e que empregam muitas pessoas, o que significa que alterações comerciais significativas [como o tarifaço impostos pelos EUA] poderiam afetar diretamente a economia local”, afirma Jackson Campos, especialista em comércio exterior e diretor de relações institucionais da AGL Cargo.

De abril de 2024 a março deste ano, as exportações brasileiras de produtos de madeira para os Estados Unidos somaram US$ 1,58 bilhão, alcançando 1,66 milhão de toneladas. O Paraná contribuiu com US$ 643,5 milhões, o Rio Grande do Sul com US$ 392,5 milhões e Santa Catarina, com US$ 113,6 milhões.

As madeiras brutas, principalmente tábuas e ripas de pinus – muito utilizadas nas construções americanas -, representaram cerca de US$ 400 milhões das exportações. Já as madeiras serradas em pranchas totalizaram US$ 240,4 milhões. Os compensados, usados na construção civil e na produção de móveis, também foram bastante exportados, atingindo US$ 278 milhões no período analisado. As chapas de MDF, utilizadas principalmente pela indústria moveleira, registraram exportações próximas a US$ 86 milhões. Os dados são da LogComex, empresa de soluções tecnológicas em comércio exterior.

Segundo Campos, com o risco do aumento das tarifas pelos Estados Unidos, é importante que o setor madeireiro brasileiro esteja preparado para reagir rapidamente. “Isso significa investir em produtos com maior valor agregado, procurar outros mercados consumidores na Europa e na Ásia e otimizar processos logísticos para reduzir custos e manter competitividade”, afirma.

Por enquanto o setor não sentiu mudanças, pois as tarifas não estão aplicadas. De acordo com Carolina Telles Matos, gerente de relações Brasil-EUA da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), as exportações brasileiras para o mercado americano nos primeiros quatro meses de 2025 estão praticamente estáveis, com crescimento de 1,5% entre janeiro e abril de 2025 (US$ 587,1 milhões) na comparação com igual período do ano passado (US$ 578,3 milhões).

Entretanto, o superintendente da Associação Brasileira das Indústrias de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Paulo Pupo, informa que em março a entidade recebeu a notícia de uma abertura de investigação, pelo governo dos Estados Unidos, sobre as importações de todos os produtos de madeira que, para a administração americana, poderiam representar potencial de ameaça à segurança nacional daquele país. “Caso o relatório final da investigação conduzida pela Secretaria de Comércio dos Estados Unidos, já em curso e com prazo de até 270 dias para conclusão, confirme a ameaça, poderão ser impostas sanções adicionais, incluindo a possível aplicação de tarifas adicionais aos 10% já impostos para os produtos brasileiros”, informa.

O setor está preocupado. Desde o primeiro anúncio das sobretaxas americanas, em 20 de fevereiro, a Abimci se movimentou para buscar informações junto aos órgãos competentes e canais oficiais, acompanhando a política tarifária e as negociações em curso, tentando medir os impactos para o setor madeireiro comercial entre os dois países.

A associação protocolou, em abril, sua defesa na investigação americana abrangendo quatro segmentos de produtos madeireiros: compensados, madeira serrada, molduras e portas, que têm maior volume de exportação para os Estados Unidos. “A argumentação da defesa busca demonstrar, por meio de dados comerciais e técnicos, que os produtos brasileiros não ameaçam a segurança nacional dos EUA. Pelo contrário, são essenciais para manter a cadeia de suprimento de vários setores consumidores, como por exemplo a da construção civil”, afirma Pupo.

No setor moveleiro, as vendas (móveis prontos e colchões) para os EUA recuaram quase 9% no primeiro trimestre, para US$ 48,2 milhões, mas a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) reitera que o país segue liderando as exportações. Sobre o tarifaço, Cândida Cervieri, diretora-executiva da entidade, afirma que o setor tem condições para não apenas enfrentar os desafios impostos pelo novo cenário comercial com os EUA, mas também para crescer com base na inteligência, diferenciação e construção de valor.

“O que está em curso não é apenas uma reorganização tarifária, mas uma disputa global por competitividade. E o Brasil, com sua base produtiva sólida, capital humano qualificado, design original e capacidade de inovação, tem tudo para ser um dos protagonistas neste novo momento, desde que conte com um apoio adequado também do poder público”, afirma.

Fonte: Valor International

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Exportação, Industria, Negócios, Tecnologia

SENAI recebe acreditação internacional e fortalece exportação de móveis

Certificação permite que o laboratório do Instituto SENAI de Tecnologia da Madeira e Mobiliário realize ensaios exigidos para a exportação de produtos infantis aos EUA

 O laboratório do Instituto SENAI de Tecnologia da Madeira e Mobiliário, em São Bento do Sul, recebeu a acreditação como CPSC-Accepted Testing Laboratory, concedida pela Consumer Product Safety Commission (CPSC), dos Estados Unidos. A certificação confirma a competência do Instituto para a realização de ensaios de segurança em produtos infantis, permitindo que fabricantes brasileiros exportem seus produtos ao mercado norte-americano com maior agilidade e confiabilidade.

A acreditação é válida até 2027 e garante que os testes realizados pelo Instituto atendem aos padrões internacionais de segurança e conformidade exigidos pelo governo dos EUA.

“Essa conquista representa um marco para a indústria brasileira, consolidando o SENAI como um parceiro estratégico para empresas que desejam expandir seus negócios para mercados internacionais. Além disso, a certificação deve impulsionar a demanda pelos serviços do Instituto nos próximos anos, acompanhando o crescimento das exportações de produtos infantis com certificação CPSC”, prevê Fabrízio Pereira, diretor-regional do SENAI/SC.

Com essa certificação, o laboratório do SENAI passa a ser oficialmente aceito pelo CPSC, ampliando seu reconhecimento global e fortalecendo sua credibilidade como referência na realização de ensaios laboratoriais para a indústria.

“A partir dessa acreditação, empresas brasileiras do setor infantil terão mais facilidade para exportação, pois poderão realizar os testes obrigatórios no Brasil, sem a necessidade de certificação externa, o que reduz custos e prazos no processo de adequação aos requisitos internacionais”, explica Sandra Fürst, que coordena o laboratório do SENAI.

Produtos que podem ser certificados

A acreditação beneficia diretamente fabricantes e exportadores de beliches infantis, roupeiros e berços, produtos que exigem certificação para comercialização no mercado norte-americano. A partir de agora, esses segmentos poderão contar com uma infraestrutura nacional certificada para realizar seus ensaios de segurança, garantindo mais eficiência e competitividade no setor.

O Instituto já está listado como CPSC-Accepted Testing Laboratory no site oficial do CPSC, permitindo que qualquer fabricante interessado em exportar seus produtos para os Estados Unidos consulte a acreditação diretamente no portal da entidade.

FONTE: FIESC
SENAI recebe acreditação internacional e fortalece exportação de móveis | FIESC

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Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Negócios, Tributação

Setor de madeira deve crescer 5,44% em 2025, acima da média de SC

Novos mercados para exportações e ciclo da construção civil puxam desempenho; recuo na demanda doméstica por móveis é desafio para o segmento

Em 2025, o segmento de madeira deverá crescer 5,44% em Santa Catarina, de acordo com estudo da Federação das Indústrias de SC (FIESC). O desempenho é bem superior ao esperado para o crescimento da indústria geral no estado, estimado em 1,74% para o período. Para o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, o crescimento dos mercados de exportação, aliado à resiliência da construção civil no Brasil, sustenta a projeção de alta. “O principal desafio para 2025 será a desaceleração da demanda interna por móveis, enquanto, no mercado externo, as mudanças tarifárias dos EUA podem criar novas oportunidades, com os mercados emergentes expandindo seu potencial de consumo e abrindo novas fronteiras para o setor em Santa Catarina”, afirma.

Oportunidades
As tarifas de reciprocidade anunciadas pelo governo norte-americano podem abrir novas frentes comerciais para os produtores catarinenses no mercado dos EUA. Isso porque, mesmo que o Brasil enfrente reciprocidade, as exportações de SC permanecerão competitivas, com tarifas médias de cerca de 9% – abaixo das praticadas por grandes concorrentes. De acordo com o vice-presidente da FIESC para a região do Planalto Norte, Arnaldo Huebl, taxas menores do que as aplicadas à China seriam decisivas à abertura de novos mercados aos catarinenses. O Planalto Norte é um dos polos internacionais do setor de móveis de SC.

Bittencourt destaca, no entanto, que os efeitos das tarifas sobre a inflação nos Estados Unidos podem também limitar o consumo por lá. Essa preocupação é corroborada por Leonir Tesser, vice-presidente da FIESC para a região Centro-Oeste, polo madeireiro. “O temor dos consumidores americanos em relação à inflação já tem reduzido o consumo de móveis, gerando preocupações para o curto prazo”, explica o industrial.

O primeiro vice-presidente da Federação, Gilberto Seleme, que atua no setor,  lembra, contudo, que o setor de móveis seria o mais impactado pela reciprocidade, já que a tarifa brasileira para o produto norte-americano é de 18%. “A taxação, especialmente de produtos com maior grau de manufatura, como portas, por exemplo, impactaria os custos da construção civil dos Estados Unidos, que poderia entrar em recessão. Por isso não acredito que este tipo de produto seja fortemente taxado”, diz Seleme.

Desempenho em 2024
O estudo da Federação aponta ainda que, em 2024, a produção madeireira de Santa Catarina teve um crescimento de 9,22%, acima da média nacional, de 8,46%. No ano passado, o impulso veio das exportações, que avançaram 17%, ampliando a presença do setor no mercado externo. A média de crescimento das vendas externas do ramo no Brasil foi de 14,7% em 2024.

No ano passado, observou-se aumento das exportações a mercados emergentes como México (14,9%), China (6,9%), Vietnã (8,8%), Emirados Árabes (18%) e Índia (61,4%). “A Índia desponta como mercado altamente promissor, considerando o crescimento constante do PIB, em torno de 7% ao ano, e intensa urbanização, favorecendo o mercado imobiliário local”, explica Bittencourt.

No cenário doméstico, dois fatores contribuíram para o resultado, segundo o economista: juros menores e o alto nível de consumo das famílias, que cresceu 7%. “A construção civil, que foi responsável por cerca de 17% da demanda nacional por produtos de madeira, foi beneficiada por essas duas variáveis, que também contribuíram para elevar a demanda nacional por móveis”.

FONTE: FIESC
Setor de madeira deve crescer 5,44% em 2025, acima da média de SC | FIESC

 

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