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Economia, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, OEA

BYD supera Tesla em receita e aquece disputa dos elétricos

Em 2024, a montadora chinesa BYD alcançou um marco significativo ao ultrapassar a marca de US$ 100 bilhões em receitas, superando a americana Tesla.

Com um faturamento de 777,1 bilhões de yuans, equivalente a aproximadamente US$ 107,2 bilhões, a BYD se consolidou como uma força dominante na eletrificação automotiva. Este feito não apenas destaca o crescimento da empresa, mas também sinaliza uma mudança no equilíbrio de poder entre as montadoras ocidentais e chinesas.

A BYD, sediada em Shenzhen, tem expandido agressivamente sua presença internacional, mirando mercados na Europa, América Latina e outras regiões emergentes. A superação da Tesla em receita representa um marco simbólico, refletindo o aumento da competitividade no setor automotivo global. Ambas as empresas estão investindo em novas tecnologias e estratégias de mercado para fortalecer suas posições.

Como a BYD superou a Tesla em receitas?

A BYD e a Tesla operam com modelos de negócios distintos, o que torna a comparação direta um desafio. A BYD foca na montagem de veículos, especialmente híbridos e elétricos, e se beneficia de incentivos estatais chineses. Este apoio tem sido crucial para seu crescimento e expansão global. Em contraste, a Tesla se posiciona como uma empresa de tecnologia, investindo em robótica, inteligência artificial e soluções de mobilidade autônoma.

Um dos fatores que contribuíram para o sucesso da BYD é sua capacidade de oferecer produtos competitivos em termos de custo. Isso lhe confere uma vantagem significativa em participação de mercado, especialmente em um cenário de retração das montadoras tradicionais europeias. Além disso, a BYD tem se destacado na produção de baterias, garantindo maior controle sobre a cadeia produtiva e eficiência de custos.

Quais são as perspectivas futuras para a BYD e a Tesla?

A disputa entre BYD e Tesla promete se intensificar nos próximos anos. Ambas as empresas estão investindo em novas tecnologias e estratégias de precificação agressiva para capturar mercados estratégicos de mobilidade limpa. A BYD está explorando a possibilidade de carregamento ultrarrápido em cinco minutos, o que pode representar uma disrupção significativa no setor automotivo.

Por outro lado, a Tesla continua a expandir seu ecossistema digital, criando novas fontes de receita e fortalecendo sua posição no mercado global. A capacidade da Tesla de inovar e diversificar suas ofertas tecnológicas pode ser um diferencial importante na corrida pela liderança no setor automotivo.

O impacto da competição entre montadoras ocidentais e chinesas

A competição entre montadoras ocidentais e chinesas está redefinindo o cenário automotivo global. A ascensão da BYD como líder em receitas reflete o crescente poder das empresas chinesas no mercado internacional. Esta dinâmica está pressionando as montadoras tradicionais a inovar e adaptar suas estratégias para permanecerem competitivas.

Enquanto a BYD continua a expandir sua presença global, a Tesla busca consolidar sua posição como líder em tecnologia automotiva. Ambas as empresas estão bem posicionadas para influenciar o futuro da mobilidade elétrica, e sua competição promete trazer avanços significativos para o setor.

BYD se intensifica e vira referência a cada dia

O crescimento da BYD e sua superação da Tesla em receitas marcam um momento importante no setor automotivo. A competição entre essas duas gigantes está impulsionando a inovação e redefinindo o mercado global de veículos elétricos. À medida que ambas as empresas continuam a expandir suas operações e investir em novas tecnologias, o futuro da mobilidade elétrica parece promissor e cheio de oportunidades.

FONTE: Terra Brasil Noticia
BYD supera Tesla em receita e aquece disputa dos elétricos – Terra Brasil Notícias

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Comércio Exterior, Economia, Evento, Industria, Informação, Internacional

Para Portugal, momento histórico favorece acordo entre UE e Mercosul

Ministro da Economia Pedro Reis destacou, em evento conjunto da FIESC e ADVB, que Portugal é favorável a um plano de ação para implementação; FIESC defende que Portugal seja interlocutor no bloco para viabilizar efetivação do acordo

O ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis, afirmou em evento conjunto da Federação das Indústrias de SC (FIESC) e da ADVB/SC na sexta-feira (21), que o momento histórico atual favorece a implementação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. “O acordo é tremendamente oportuno e importante. Precisamos aproveitar esse momento geopolítico e geoeconômico complexo para elevar nossas relações a outro patamar.

Se pudermos construir uma agenda comum de investimentos e cruzada de oportunidades, é o melhor serviço que podemos fazer para nossos países, nossas regiões, nossos estados e nossas empresas. Não conheço outra maneira melhor para recuperar, conquistar e acelerar o futuro do que criar riqueza”, afirmou o ministro português.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, defende que Portugal seja um interlocutor brasileiro na Europa, para apoiar a efetivação do acordo, e em sua manifestação destacou que a estratégia do ministro coincide com a visão do empresariado catarinense, fomentando a internacionalização, promovendo uma reforma estrutural para permitir a redução de impostos e da burocracia. “É o que perseguimos aqui em Santa Catarina”, afirmou.

FIESC defende que Portugal seja interlocutor para tirar acordo UE-Mercosul do papel. (Foto: Filipe Scotti)
Reis destacou que, após 25 anos de negociação, Mercosul e União Europeia têm uma oportunidade ímpar, não somente de retirada de barreiras comerciais, mas de construção de uma agenda positiva, favorável à cooperação. “A Europa enfrenta um desafio que tem a ver com as alianças estratégicas globais que conseguirmos. Uma vez operacionalizado o acordo, as barreiras invisíveis que travam o investimento ganham alívio, facilitando o avanço das relações. O acordo está todo pensado, precisamos de um plano de ação”, destacou.

Para ele, a Europa precisa se reencontrar, estimular inovação e se desburocratizar para competir no leilão do investimento internacional. E Portugal vem se preparando para atrair esses investimentos. “Temos uma agenda convergente. Está na hora de fazer acontecer projetos conjuntos. O melhor que posso fazer por Portugal é atrair investimentos, convocar parcerias, fazer o encontro entre empresários, desenvolver projetos conjuntos e co-financiar agendas, para que a economia respire”, salientou Reis.

O evento Encontro de Ideias contou ainda com uma mesa-redonda que reuniu Reis, o político português Miguel Relvas e o secretário-executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos do Governo de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, mediado pelo diplomata e economista Marcos Troyjo.

FONTE: RCN ONLINE
Para Portugal, momento histórico favorece acordo entre UE e Mercosul

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    Comércio Exterior, Gestão, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Pessoas

    Portos do Brasil terão greve geral na próxima terça-feira (22), entenda o motivo

    Trabalhadores portuários protestam contra projeto patrocinado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, que retira direitos trabalhistas e extingue o cais público em Santos

    Os Portos do Brasil, inclusive de Santos, irão entrar em greve na próxima terça-feira (22) / Nair Bueno/DL

    Os trabalhadores portuários do Brasil vão cruzar os braços na próxima terça-feira (22). São cerca de 60 mil trabalhadores vinculados e avulsos ligados a três federações nacionais que vão paralisar suas atividades por 12 horas. Em Santos, são cerca de 20 mil profissionais que vão entrar em greve. A paralisação é um alerta ao Governo Federal e acontecerá das 7 às 19 horas. A decisão foi anunciada no início da noite de hoje (17) e conta com o aval de três federações nacionais de trabalhadores portuário.

    O motivo da greve é a apresentação de um projeto de lei que extingue direitos trabalhistas dos avulsos e dos portuários em geral. A proposta será apresentada formalmente na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (23). O texto também extingue os sindicatos que representam quatro categorias do Porto de Santos: conferentes de carga, Consertadores, trabalhadores de bloco e vigias portuários.

    Assim, se o projeto for adiante, restarão apenas duas categorias de avulso: os estivadores, que movimentam as cargas dentro dos navios, e a capatazia, que faz o trabalho em terra.

    Mais: a proposta autoriza que os terminais portuários possam terceirizar a contratação dos chamados trabalhadores avulsos, o que esvazia as funções do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).

    O projeto de lei tem as digitais do presidente da Câmara, deputado federal Artur Lira (PP/AL), e foi formulado ao longo dos últimos 24 meses por uma comissão com 15 pessoas. O grupo não contou com a participação dos trabalhadores nem promoveu reuniões amplas com os sindicatos.

    “Não houve espaço para nossa participação nas discussões. Não somos contra a modernidade nem contra novos investimentos no Porto, mas temos que garantir os direitos dos trabalhadores”, resume Miro Machado, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Santos (Sintraport).

    “É uma aberração atrás da outra. Essa mudança retira completamente a responsabilidade dos terminais com os trabalhadores e vai aviltar os salários. Vai ser um caos para a cidade se isso acontecer”, completa o sindicalista.

    O anteprojeto foi vazado para três federações nacionais de trabalhadores portuários, que se reuniram e deliberaram pela paralisação de alerta. Em Santos, uma assembleia conjunta reuniu trabalhadores de seis sindicatos na quarta-feira (16), no Sindicato dos Trabalhadores da Administração Portuária.

    “Parece que os caras querem acabar com nosso trabalho. Os trabalhadores estão indignados, com medo de perder direitos conquistados há muitos anos”, completa Bruno José dos Santos, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos.

    Desemprego em Massa
    No final da tarde desta quinta-feira (17), sindicalistas representantes de sete categorias se reuniram na Prefeitura de Santos com o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini.

    O encontro contou com a participação do deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e o deputado estadual Caio França (PSB) estiveram presentes. Mas, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) não pôde participar por motivo de luto na família.

    “Viemos mostrar nossa indignação e foi uma conversa bem dura. Demos um recado ao Governo Federal e estamos dispostos a endurecer ainda mais caso eles (Congresso Nacional) mexam com a legislação ou terminem com o cais público em Santos”, salienta o presidente do Sindicato dos Estivadores.

    “Todos estamos preocupados com decisões que afetam os trabalhos do Porto de Santos. Hoje especificamente sobre a importância de ter cais público para os operadores portuários que não tem arrendamentos. Eles geram emprego e renda para a região, são daqui e contratam os avulsos. Não podem ficar sem uma segurança para operar”, avalia o deputado estadual Caio França.

    Saiba mais em: Diário do Litoral
    https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/portos-do-brasil-terao-greve-geral-na-proxima-terca-feira-22/187171/

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    Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

    SC é o 3º maior exportador de mel do Brasil e está entre os cinco maiores produtores do país

    De janeiro a agosto desse ano, foram três mil toneladas de mel exportadas, levando o Estado a atingir a marca de R$ 38,5 milhões.

    Santa Catarina é o terceiro maior exportador de mel do Brasil, de acordo com dados levantados de janeiro a agosto deste ano pelo Observatório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Foram três mil toneladas de mel exportadas, levando o Estado a atingir a marca de R$ 38,5 milhões.

    Santa Catarina tem cerca de 16 mil criadores de abelhas, e está entre os cinco maiores produtores de mel do país, segundo dados da Secretaria da Agricultura do Estado. Em 2022, os catarinenses produziram 4,75 mil toneladas de mel.

    — A presença catarinense no topo do ranking dos maiores exportadores de mel do Brasil é um reflexo do trabalho árduo e da dedicação dos nossos apicultores e beneficiadores, que fazem de Santa Catarina um estado forte e competitivo — afirma Camila Morais, economista do Observatório Fiesc.

    Mel de Melato da Bracatinga é destaque em SC

    Entre os mais de 100 tipos de mel produzidos no Estado, o Mel de Melato da Bracatinga se destaca, representando 95% da exportação catarinense, conforme as Associações de Apicultores de Santa Catarina (Faasc).

    O produto possui selo de indicação geográfica com denominação de origem, por conta das características únicas: não cristaliza, tem uma cor escura típica e possui, na composição, sais minerais com propriedades que estimulam os sentidos e são benéficos para o ser humano. Diferentemente do mel floral, ele é obtido a partir do melato excretado por insetos conhecidos como cochonilhas, que se alimentam da seiva da árvore bracatinga. É aí que abelhas colhem esse excremento como se fosse néctar.

    A produção da iguaria exige que os apicultores fiquem atentos aos ciclos da natureza, para fazer o manejo das abelhas no momento correto, ou seja, quando a cochonilha atinge a fase adulta e passa a produzir o melato, processo que acontece a cada dois anos. O mel de melato é, então, colhido das colmeias na forma natural, extraído dos favos e envasado tal como as abelhas o produzem.

    Mercado do mel é valorizado mundialmente

    Santa Catarina se destaca em um mercado cada vez mais valorizado. Em 2024, o mercado mundial do mel atingirá a marca de US$ 11,08 bilhões, e, até 2029, será de US$ 14,28 bilhões, conforme estudos da consultoria Mordor Intelligence.

    SC é o 3º maior exportador de mel do Brasil e está entre os cinco maiores produtores do país – NSC Total

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    Comércio Exterior, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

    Aumento da importação de aço no Brasil gera preocupação sobre eficácia das cotas tarifárias

    Apesar das medidas impostas para conter a entrada de aço chinês, o país registrou um aumento significativo nas importações nos primeiros sete meses de 2024

    Mesmo com a introdução de cotas tarifárias para proteger a indústria siderúrgica nacional, o Brasil registrou um aumento significativo nas importações de aço em 2024.Segundo dados da associação Aço Brasil, o país importou 3,3 milhões de toneladas de aço nos primeiros sete meses do ano, representando um crescimento de 23,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento ocorre em um contexto de proteção tarifária introduzida em junho, destinada a conter a entrada de aço chinês a preços predatórios. 

    China, maior fornecedora de aço para o Brasil, continua a desempenhar um papel central nesse aumento das importações. Em 2023, o Brasil já havia importado 5 milhões de toneladas de aço, sendo mais da metade desse volume proveniente da China.O influxo de aço barato para a América Latina, impulsionado por tarifas proibitivas em outras regiões, tem pressionado ainda mais o mercado siderúrgico brasileiro, que luta para manter sua competitividade.

    Reportagem completa em Revista Exame:
    Aumento da importação de aço no Brasil gera preocupação sobre eficácia das cotas tarifárias | Exame

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    Informação, Mercado Internacional, Negócios, Sustentabilidade

    Brasil precisa aproveitar a janela de oportunidades com a transformação ecológica, dizem economistas

    Seminário internacional promoveu debate sobre investimentos, crescimento econômico, desenvolvimento produtivo e avanço para uma economia alinhada com o futuro no Brasil

    Itamaraty foi palco, na quinta-feira (15/8), de discussões sobre políticas industriais para a transformação econômica justa e alinhada com metas ambientais ambiciosas. A subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, fortaleceu o debate levando em conta a visão do governo para a janela de oportunidades que se apresenta na atual conjuntura política e econômica mundial.

    Para Cristina Reis, este é o momento ideal para discutir mecanismos a fim de que as políticas industriais sejam fortes realizadoras da transformação ecológica. A subsecretária lida com o dia a dia do G20 e, de acordo com ela, o grupo tem somado esforços para estudar, buscar iniciativas e colocar em prática as ações necessárias para uma economia ambientalmente sustentável.

    “Precisamos enfrentar as mudanças climáticas e isso passa por uma política de desenvolvimento produtivo. Para reduzir a dependência tecnológica e financeira que os países em desenvolvimento têm dos que são economicamente desenvolvidos, é necessária a transformação das nossas atividades produtivas no sul global, inclusive alinhadas com o combate às desigualdades”, destacou.

    A economista explicou que o Ministério da Fazenda possui um Plano de Transformação Ecológica, com seus componentes e medidas, que será capaz de aprimorar as áreas de financiamento, regulamentação e tributação, promovendo a transição energética, o avanço tecnológico, a bioeconomia e a economia circular. “Este é um plano que orienta as atividades econômicas no país a fim de que elas contribuam para a inclusão e a sustentabilidade”, afirmou.

    Visão internacional

    A economista e professora Laura Carvalho explicou que, no âmbito internacional, há evidência de uso crescente de instrumentos de políticas industriais de países ricos, e que eles nunca deixaram de utilizar totalmente os instrumentos, a exemplo de pesquisas em desenvolvimento, uso de compras públicas para inovações tecnológicas e subsídios para vários setores.

    A professora informou que, dentro das novas agências de política industrial, há conceitos que estão associados a agenda de transformação climática, com foco em construir uma nova era de industrialização, com uma forte retomada de empregos. Essa transição é entendida como uma oportunidade. Um exemplo próximo disso é a adoção de medidas protecionistas que tem sido percebida na Europa, que impõe tarifas com relação a emissões de carbono, e isso pode ser considerado uma política industrial.

    “A necessidade da transição climática que os países desenvolvidos vêm mostrando por meio de suas estratégias traz à tona a exigência de o Brasil ter um projeto próprio. No ambiente da política econômica, os países em desenvolvimento podem liderar suas próprias agendas, mas esse espaço aumentou e podemos aproveitar isso com uma agenda ambiciosa para o Brasil”, pontuou.

    De acordo com a economista, para se ter uma agenda ambiciosa é necessário recurso, tecnologia própria e um Estado capaz de implementar essas agendas e desenhar os objetivos e que, para políticas industriais desse tipo terem êxito dentro do país, em todos os âmbitos, não adianta aceitar um conjunto de ideias de países internacionais e estar de alguma forma dependente de algum insumo, como por exemplo utilizar energia importada, por isso, o acesso a tecnologias é fundamental na agenda de transformação.

    Laura explicou que as questões climáticas costumam revelar a elevação da desigualdade e, independente de como é feito cada projeto, do ponto de vista macroeconômico, quando o país se industrializa, é necessário mais trabalhadores escolarizados e o Brasil tem muita mão de obra pouco escolarizada, o que gera salários diferentes e o aumento da desigualdade. Para solucionar isso, a professora sugere pensar uma agenda de política educacional e qualificação de trabalhadores dentro de uma proposta de transição ecológica.

    Brasil e América Latina

    Camila Gramkow, economista e diretora interina da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Brasília, ressaltou que a economia global se deparou com uma oportunidade única de investimentos transformadores, mas que na visão conceitual da Cepal, há um diagnóstico de que só é possível transformar uma ideologia do desenvolvimento com investimentos.

    Para a diretora, os novos projetos de impulso de investimentos descarbonizantes resilientes e sustentáveis se colocam como impulsionadores da recuperação econômica e da geração de empregos verdes. Mas, para haver um desenvolvimento produtivo é necessário ter tecnologias desenvolvidas dentro do Brasil, para que a agenda descarbonizante seja eficaz e sustentável economicamente.

    “Como pode uma economia como o Brasil que é menor competir com as grandes economias, qual vai ser a estratégia?”, perguntou Camila. Para ela, essa é mais uma razão para a integração regional latinoamericana, a fim de gerar escala para o comércio de produtos verdes, resolvendo questões de custos e a criação de uma possível fortaleza para o enfrentamento de um novo paradigma competitivo verde.

    “Esse é um bonde que está passando e esse não pode passar por cima das economias em desenvolvimento, ela pode ser uma boa oportunidade de um salto em desenvolvimento e investimento”, comparou.

    Na mesma linha, Amir Lebdioui, economista argelino e professor na universidade de Oxford, disse que esta é a hora de o Brasil avançar na agenda climática, que traz novas oportunidades para se discutir a melhor forma de fazer a integração regional. Afirmou também que a questão global e a geolocalização brasileira são pontos a favor do Brasil, que tem boa relação com outros países e grande possibilidade de exportar energia verde.

    Gênero e diversidade

    Camila chamou a atenção para que o Brasil estimule o investimento massivo, apregoando uma agenda de gênero, principalmente porque os empregos gerados podem acabar não sendo ocupados igualmente por homens e mulheres, caso isso não seja feito, sendo assim, faz-se necessário investir em políticas explícitas sobre essa temática em paralelo, buscando atender esse objetivo.

    Amir também lembrou da pauta e reforçou: “é preciso ter uma coordenação com política de diversidade e igualdade de gênero”. Para o economista, somente com uma política alinhada ao combate a desigualdade em todos os âmbitos, será possível prevenir distorções e ter políticas transversais. Que o Brasil construa uma agenda que não deixe ninguém para trás. A questão da equidade precisa estar incluída na economia do futuro que é verde”, concluiu.

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    China responde por 52% do saldo comercial brasileiro

    China, União Europeia e EUA são os 3 maiores destinos das exportações brasileiras. E os 3 maiores fornecedores de importações ao Brasil.

    China continua garantindo o crescimento da balança comercial brasileira. Nos 12 meses encerrados em julho, o Bloco China-Hong Kong e Macau continuaram aumentando seu fluxo de comércio, em relação aos outros dois grandes parceiros comerciais, Estados Unidos e União Europeia.

    Em relação a 12 meses atrás, houve uma melhora de US$ 21 bilhões no saldo comercial. Desse aumento, China participou com US$ 13,5 bilhões, e os Estados Unidos com US$ 9 bilhões. O saldo dos EUA ficou em US$ 1,4 bilhão. Mas no período anterior houve um déficit de US$ 7,7 bi.

    No período, China aumentou de 28,3% para 31,7% sua participação nas exportações, manteve em 17,17% a participação nas importações, de 48.86% para 52,23% a participação no saldo, de 46,57% para 48,85% sua participação no fluxo de comércio.

    China, União Europeia e Estados Unidos são os 3 maiores destinos das exportações brasileiras.

    E também os 3 maiores fornecedores de importações ao Brasil.

    Mas os maiores saldos comerciais estão nos países da Ásia.

    Saiba mais em:
    Luís Nassif: China responde por 52% do saldo comercial brasileir (jornalggn.com.br)

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    Apagão global de tecnologia afeta voos, bancos e serviço de emergência; o que se sabe até agora

    Bancos, televisões e companhias aéreas estão sofrendo com um apagão global de tecnologia nesta sexta-feira (19/7).

    Há relatos de diversas operações suspensas em diferentes partes do mundo. O episódio já está sendo classificado como o “maior apagão” tecnológico da história, por especialistas.

    No X, Elon Musk, CEO da Tesla, descreveu o caso assim: “É a maior falha de TI de todos os tempos”.

    Pelo menos 1.300 voo foram cancelados e houve caos e filas em aeroportos pelo mundo. Voos no aeroporto de Sydney, na Austrália, não puderam decolar. As companhias americanas Delta e United Airlines também suspenderam todos os seus voos.

    No Reino Unido, houve um apagão na bolsa de valores de Londres, linhas de trem também estão suspensas e diversos aeroportos estão relatando atrasos.

    O canal de televisão Sky News ficou fora do ar de manhã. O canal infantil e adolescente da BBC, CBBC, também ficou fora do ar.

    A polícia no Estado americano do Alasca noticiou um apagão nas linhas de telefone de emergência. No Facebook, a polícia disse que “muitos call centers de emergência e de 911 [o número de emergência nos EUA] não estão funcionando devidamente no Estado do Alasca”.

    O que causou o apagão global?
    Diversas empresas e entidades afetadas apontaram um problema técnico com softwares da empresa de segurança Crowdstrike em sistemas Windows, da Microsoft. A Crowdstrike, então, divulgou um comunicado afirmando que o apagão global se deveu a um problema de atualização de sistema.

    A Crowdstrike é uma empresa de segurança online fundada em 2011 cujo objetivo é proteger algumas das maiores empresas do mundo de ataques cibernéticos.

    Ela é especializada em proteção de segurança e busca evitar que softwares ou arquivos maliciosos atinjam redes corporativas. A Crowdstrike também é focada em proteção de dados para empresas que migraram suas bases de seus próprios computadores para servidores em nuvem.

    A empresa foi fundada no Texas pelos empreendedores George Kurtz — que segue como CEO — e Dmitri Alperovitch. Ela está listada na bolsa Nasdaq desde 2019.

    A Crowdstrike divulgou um comunicado nesta sexta-feira (19/7), assinado pelo CEO George Kurtz, em que afirma que o apagão global não se trata de um ataque cibernético — mas sim de um defeito em uma atualização de sistema.

    “A Crowdstrike está ativamente trabalhando com clientes impactados por um defeito encontrado em uma atualização de conteúdo para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram impactados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, afirma a nota.

    “O problema foi identificado, isolado e um conserto está sendo feito. Encaminhamos os clientes ao portal de suporte para as mais recentes atualizações e vamos continuar oferecendo atualizações completas e contínuas em nosso site.”

    A Microsoft também emitiu uma declaração, através de seu porta-voz: “Estamos cientes de um problema afetando aparelhos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de software terceirizada. Nós avisamos que uma solução está por vir”.

    Aeroportos

    Mais de 1.300 voos foram cancelados em vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

    O aeroporto Schiphol, de Amsterdã, avisou que o problema técnico está provocando atrasos, mas não detalhou quantos voos foram afetados.

    Em Sydney, os painéis que mostram os horários dos voos apagaram. Uma companhia aérea, a Jetstar, anunciou que não poderia fazer o check-in dos passageiros.

    Em um aviso público, o aeroporto culpou a empresa Microsoft pelos problemas técnicos.

    A Microsoft disse que está “migrando suas operações” por conta de problemas com seus serviços, segundo a agência de notícias AFP.

    A empresa disse que os problemas começaram às 18h da costa leste dos EUA de quinta-feira (19h no horário de Brasília).

    A empresa está investigando problemas com seus serviços de nuvens nos EUA — que estaria afetando diversos aplicativos e serviços.

    Na Alemanha, a companhia aérea Eurowing informou que seu sistema de check-in não estava funcionando. O maior aeroporto da Suiça, em Zurique, disse que aviões não estão sendo autorizados a pousar lá.

    A companhia aérea Virgin Australia chegou a anunciar que todos os seus aviões ficariam no solo — “nenhum voo está entrando ou saindo”.

    Um tempo depois, no entanto, houve uma retomada em alguns passageiros da Virgin Australia voltaram a ser embarcados.

    O aeroporto de Berlim publicou no X, antigo Twitter, que está com atrasos em check-ins por conta de um problema técnico. Na Espanha, também houve relatos de atrasos.

    “Estamos trabalhando para resolver tudo o mais rápido possível. Enquanto isso, operações estão continuando com sistemas manuais”, disse a operadora dos aeroportos espanhóis.

    Nos Estados Unidos, as companhias United, Delta e American Airlines também decidiram interromper todos seus voos. Os aviões que estão no ar seguirão seus cursos normalmente, mas nenhum outro voo está partindo.

    As telecomunicações também estão sendo afetadas. O grupo Telstra, da Austrália, disse que está enfrentando problemas globais com CrowdStrike e Microsoft, que estão afetando seus sistemas.

    No Reino Unido, a televisão Sky News ficou fora do ar. A bolsa de Valores de Londres também chegou a ser afetada, mas está funcionando normalmente nas operações de compra e venda.

    “O sistema de notícias RNS [regulatory news service, em inglês] está enfrentando problemas globais com um parceiro terceirizado, impedindo que notícias sejam publicadas em www.londonstockexchange.com. Equipes técnicas estão trabalhando para restaurar o serviço. Outros serviços no grupo, incluindo a bolsa de Valores de Londres, seguem operando normalmente”, afirma um comunicado do grupo.

    No Brasil, até a publicação desta reportagem, não havia relatos de problemas relacionados ao apagão global.

    Hospitais e postos de saúde
    O apagão também afetou hospitais e clínicas pela Europa.

    No Reino Unido, vários postos de saúde só estão atendendo casos urgentes, por causa da dificuldade para acessar registros médicos dos pacientes pelo sistema online.

    Também há relatos de dificuldades para agendar consultas.

    Na Alemanha, dois hospitais no norte do país, nas cidades de Luebeck e Kiel, cancelaram cirurgias eletivas marcadas para sexta (19/07).

    Israel disse que 15 hospitais estão utilizando processos manuais de registro, embora o apagão não tenha afetado tratamentos médicos.

    Sistema de pagamentos

    Várias lojas em países europeus reportaram problemas para processar pagamentos.

    No Reino Unido, grandes supermercados como Morrisons e Waitrose passaram a manhã de sexta sem aceitar pagamento por aproximação.

    O mesmo ocorreu em supermercados na Austrália, onde supermercados e também instituições financeiras, como o Banco Nacional da Austrália, informaram terem sido afetados pelo apagão.

    Saiba mais em BBC News
    Apagão global de tecnologia afeta voos, bancos e serviço de emergência – BBC News Brasil

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    Economia, Mercado Internacional, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado, Pessoas

    Nauterra adere ao Pacto Global da ONU firmando compromisso com oceanos, meio ambiente e pessoas

    Empresa reafirma a sua responsabilidade corporativa no Brasil

    A multinacional Nauterra reafirmou o seu compromisso com os 10 princípios fundamentais da ONU, que incluem direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, além de reforçar seu comprometimento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A empresa, que opera no Brasil com a marca Gomes da Costa, e é líder no setor de pescados e enlatados, aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas no Brasil. A iniciativa, presente em 162 países, é reconhecida como a maior de sustentabilidade corporativa no mundo.

    “Estamos orgulhosos em anunciar nosso compromisso com o Pacto Global da ONU. Prezamos pela transparência, responsabilidade e sustentabilidade, e a adesão ao pacto é mais um exemplo de como caminhamos, …

    Saiba mais em:

    Nauterra adere ao Pacto Global da ONU firmando compromisso com oceanos, meio ambiente e pessoas | DIARINHO

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    Arábia Saudita é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio, diz Fávaro em missão oficial ao país

    Começou nesta segunda-feira (3) a agenda na Arábia Saudita da missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

    Sob liderança do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, começou nesta segunda-feira (3) a agenda oficial da delegação brasileira de ministros e empresários em missão oficial na Arábia Saudita.

    Durante a reunião com o ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al Falih e com empresários e fundos de investimento dos dois países, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o país é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio. “Só da agropecuária brasileira foram exportados, em 2023, US$ 2,9 bilhões. Entre os principais produtos estão frango, açúcar, carne bovina e grãos. Mas, as oportunidades são ainda maiores, podemos e devemos diversificar, por exemplo com café e frutas”, disse.

    Na ocasião, Fávaro apresentou ao ministro de Investimentos e aos empresários sauditas o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que tem por objetivo incorporar até 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros. “Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou.

    Em sua fala, o vice-presidente Geraldo Alckmin também reforçou a importância do país, no Oriente Médio, como parceiro preferencial estratégico do Brasil, pontuando o crescimento das empresas brasileiras na Arábia nos últimos três anos. “O Brasil vive um bom momento, é o terceiro maior receptor de investimentos no mundo. Já a Arábia Saudita tem uma das economias mais dinâmicas, que se diversifica e que mais cresce. Temos aqui a grande possibilidade de fazermos crescer esta parceria do ganha-ganha, uma mão dupla no comércio e nos investimentos”, afirmou.

    Já o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que a missão dá seguimento ao compromisso do presidente Lula com o Reino da Arábia Saudita. “Aqui temos pelo menos seis grandes fundos de investimentos brasileiros, liderados pelo BNDES, para trabalhamos juntos as possibilidades de atração de investimentos que o fundo soberano saudita nos permite”.

    Também na delegação brasileira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou a importância de investimentos nas áreas de logística e de infraestrutura. “O Brasil precisa de parcerias para escoar a produção do agronegócio, do milho, da soja, da proteína animal. É preciso de parceria dos fundos de investimento para que nós possamos fazer, especialmente, ferrovias no Brasil”, relatou.

    Além da reunião empresarial, também ocorreram durante a manhã outras duas reuniões com o ministro, Khalid Al Falih, sendo uma reunião privada com o vice-presidente Alckmin e outra com a presença dos ministros que compõem a comitiva, do embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sérgio Bath, e de representantes do BNDES e ApexBrasil.

    PROTOCOLO DE INTENÇÕES

    Durante a reunião também foram assinados três protocolos de intenções, sendo o primeiro entre a ApexBrasil e Lulu hipermercados para promoção de produtos brasileiros dos segmentos de alimentos e bebidas, e o segundo e terceiro entre o Ministério de Investimentos da Arábia Saudita (MISA) e a EB Capital e a Pátria Investimentos para a facilitação de investimentos entre os dois países.

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