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Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Fazer negócios na China está ficando mais difícil, mas suas exportações são difíceis de resistir

Empresas europeias que operam na China dizem que o mercado se tornou cada vez mais desafiador devido à fraca demanda econômica e às regras governamentais pouco transparentes para os negócios.

Empresas europeias, muitas das quais operam na China há décadas, estão achando cada vez mais difícil fazer negócios no país — mais um sinal de como a economia doméstica enfraquecida da China e suas regulamentações opacas estão pondo à prova até mesmo os laços empresariais multinacionais de longa data.

Montadoras europeias têm perdido rapidamente participação de mercado e enfrentam diversas dificuldades políticas. Em dezembro do ano passado, a Volkswagen concordou em vender sua fábrica na região de Xinjiang, no noroeste da China, onde Pequim tem reprimido grupos étnicos muçulmanos. Empresas europeias dos setores farmacêutico e de equipamentos de imagem médica têm sido excluídas de grande parte do sistema de saúde estatal.

Uma ampla pesquisa anual divulgada nesta quarta-feira pela Câmara de Comércio Europeia na China revelou que quase três quartos das empresas afirmaram estar mais difícil operar no país. Este foi o quarto ano consecutivo em que a pesquisa apontou um aumento no pessimismo corporativo.

A proporção de empresas europeias que planejam expandir suas operações na China também caiu para um nível recorde, com apenas 38% afirmando que pretendem fazê-lo este ano. O investimento europeu tem sido fundamental para levar tecnologia ocidental à China e para levar produtos chineses aos mercados globais.

A câmara, que há 25 anos avalia os desafios enfrentados por empresas na China, representa os interesses de cerca de 1.700 companhias — desde gigantes industriais como a VW até pequenos negócios com poucos funcionários que integram cadeias de suprimentos globais.

A pesquisa da câmara também revelou uma tendência um tanto contraditória que pode representar um problema para a tentativa do presidente Trump de proteger a indústria americana das exportações chinesas por meio de tarifas. Mesmo enquanto reduzem seus próprios investimentos na China, algumas empresas europeias estão comprando cada vez mais componentes de empresas chinesas. Isso torna suas cadeias de suprimento ainda mais dependentes da China.

A China retaliou às tarifas de Trump impondo suas próprias tarifas sobre produtos americanos. Isso levou empresas europeias que atuam na China a buscarem substitutos chineses para os poucos componentes que ainda compravam dos Estados Unidos, segundo Jens Eskelund, presidente da câmara.

A ampla queda nos preços na China fez com que os componentes chineses se tornassem um negócio bom demais para muitas empresas europeias deixarem passar. O recente enfraquecimento da moeda chinesa em relação ao euro tornou esses componentes ainda mais atrativos.

“O único lugar onde elas realmente conseguem componentes melhores por um preço mais baixo do que em qualquer outro lugar do mundo é aqui na China,” disse Eskelund.

Não apenas os Estados Unidos, mas também a União Europeia e outros países impuseram tarifas recentemente em resposta ao aumento vertiginoso das exportações de produtos manufaturados da China e à fraca demanda por importações. Empresas europeias que exportam da China para outros mercados há muito temiam possíveis barreiras comerciais, mas algumas ainda foram pegas de surpresa.

“O medo virou pesadelo para muitos neste momento”, disse Klaus Zenkel, empresário em Shenzhen e membro da filial sul da Câmara Europeia.

Segundo Zenkel, algumas empresas estabeleceram operações temporárias de montagem em outros países para driblar as tarifas americanas. Elas alugam armazéns em locais como Taiwan, realizam a montagem final dos componentes chineses nesses espaços e, em seguida, enviam os produtos acabados para os Estados Unidos com declarações alfandegárias que não indicam mais que as mercadorias vêm da China.

A administração Trump está tentando reduzir essas remessas indiretas da China. Trump ameaçou impor tarifas elevadas contra países que mantêm grandes superávits comerciais com os Estados Unidos.

Segundo a pesquisa da Câmara Europeia, uma categoria de condições de negócios melhorou consideravelmente na China no último ano.

A parcela de empresas europeias preocupadas com o aumento dos salários caiu drasticamente nos últimos anos, e os custos trabalhistas agora estão entre as menores preocupações. Os salários vinham subindo junto com os preços dos imóveis na China. Mas essa bolha estourou em 2021, provocando uma queda na construção civil que eliminou muitos empregos.

Consequentemente, os salários estagnaram ou até caíram, o que contribuiu para uma demanda fraca na China por produtos que vão desde cosméticos importados até diárias de hotel — resultando em preços amplamente baixos, um fenômeno potencialmente perigoso conhecido como deflação.

“Com ampla margem, é a desaceleração econômica da China que é vista como tendo o maior impacto”, afirmou Eskelund.

Fonte: The New York Times



















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Internacional, Mercado Internacional

Trump anuncia tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia a partir de junho

O presidente norte-americano disse que as negociações com a União Europeia não estão avançando, e que o bloco ‘foi formado com o principal propósito de tirar vantagem dos EUA no comércio, e que tem sido muito difícil de lidar’.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (23) uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados da União Europeia (UE), com início previsto para 1º de junho.

A medida, segundo ele, é uma resposta às barreiras comerciais e práticas consideradas desleais adotadas pelo bloco europeu.

Por meio do Truth Social, o presidente norte-americano disse que as negociações com a União Europeia não estão avançando.

Trump criticou a UE, afirmando que o bloco “foi formado com o principal propósito de tirar vantagem dos EUA no comércio, e que tem sido muito difícil de lidar”.

O presidente citou como exemplos as “poderosas barreiras comerciais”, os impostos sobre valor agregado, as “penalidades corporativas ridículas”, além de manipulações monetárias e processos judiciais “injustos e injustificados” contra empresas norte-americanas.

De acordo com Trump, essas práticas “resultaram em um déficit comercial com os EUA de mais de US$ 250 bilhões por ano, um número totalmente inaceitável”.

“Nossas negociações com eles não estão indo a lugar algum! Portanto, estou recomendando uma tarifa direta de 50% sobre a União Europeia, a partir de 1º de junho de 2025. Não haverá tarifa se o produto for construído ou fabricado nos Estados Unidos”, completou Trump.

A decisão promete acirrar ainda mais as tensões comerciais entre Washington e Bruxelas, elevando a preocupação de setores da indústria e do comércio global quanto aos potenciais impactos econômicos e diplomáticos.

Até o momento, a União Europeia não se pronunciou sobre o anúncio. Segundo a Reuters, a Comissão Europeia se recusou a comentar a recomendação do presidente dos Estados Unidos.

O bloco informou que aguardará a realização de um telefonema entre o chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, e seu homólogo norte-americano, Jamieson Greer, agendado para as 15h (horário de Brasília), antes de se pronunciar oficialmente.

As ações das montadoras e empresas de luxo da Alemanha, que são as mais expostas a tarifas, caíram com a notícia.

Porsche, Mercedes (MBGn.DE) e BMW (BMWG.DE) registraram queda superior a 4%. A fabricante de óculos de sol EssilorLuxottica (ESLX.PA) também sofreu impacto, com desvalorização de 5,5%.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, disse que a ameaça do presidente dos Estados Unidos, de aumentar as tarifas sobre o comércio da União Europeia não ajudou ninguém, e que Berlim continuará a apoiar a UE para negociar com Washington.

Falando ao lado de seu homólogo indiano, em Berlim, Wadephul também disse que a Alemanha espera que a União Europeia consiga firmar um acordo de livre comércio com a Índia até o final do ano.

Nesta sexta (23), Trump também ameaçou impor uma tarifa de importação de 25% sobre os produtos da Apple, a menos que os iPhones sejam fabricados nos Estados Unidos.

No mês passado, os países da UE aprovaram o primeiro pacote de retaliação contra as tarifas do presidente dos EUA.

O bloco de 27 países enfrentam também as tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e carros, além de taxas de 20% para quase todos os outros produtos, que entraram em vigor no início de abril.

As importações dos EUA incluem milho, trigo, cevada, arroz, motocicletas, aves, frutas, madeira, roupas e fio dental, de acordo com um documento visto pela Reuters. Elas totalizaram cerca de 21 bilhões de euros (US$ 23 bilhões) no ano passado.

Fonte: G1




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Comércio Exterior, Informação, Internacional, Notícias, Tributação

Guerra Tarifária e Novo Protecionismo: Desafios e Riscos para o Brasil no Comércio Global

A guerra tarifária deflagrada pelos EUA reconfigura o comércio global, desafia a ordem multilateral e impõe ao Brasil a necessidade de agir estrategicamente

A reconfiguração da ordem econômica internacional é um dos temas mais urgentes e complexos da atualidade. Abaixo, algumas reflexões sobre os principais impactos da atual guerra tarifária deflagrada pelos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump, e suas consequências para o Brasil e para o comércio global.

Desde o primeiro dia do novo governo Trump, houve a uma série de ações que reconfiguraram o conceito de segurança nacional e de alianças estratégicas. Houve também um abandono de compromissos internacionais, como o Acordo de Paris, e a retirada dos EUA de organismos multilaterais importantes, como a OMC e a Comissão de Direitos Humanos. A política externa norte-americana passou a priorizar o “reshoring” — a tentativa de atrair investimentos de volta ao território dos EUA — , reforçada por uma visão peculiar de “reciprocidade” no comércio: para a administração Trump, déficits comerciais são sinônimo de exploração econômica.

Nesse contexto, as tarifas aduaneiras passaram a ser vistas não apenas como instrumento de política comercial, mas também como fonte de arrecadação para o Estado. A ordem executiva de 2 de abril resume essa estratégia: redução do déficit comercial, fortalecimento da indústria doméstica, correção de assimetrias tarifárias e combate a barreiras não tarifárias.

Dentro da equipe econômica de Trump, há nuances entre os diferentes assessores: enquanto alguns ainda defendem a abertura de mercados, outros — como Peter Navarro — advogam pela reindustrialização radical dos Estados Unidos por meio de tarifas massivas. Esse conflito interno reflete-se em políticas muitas vezes contraditórias e pouco ancoradas na realidade econômica de um país cuja economia é majoritariamente de serviços, com apenas 8% de sua força de trabalho na indústria de transformação.

No campo prático, a guerra tarifária resultou em medidas amplas como a aplicação de tarifas de 10% sobre produtos de 70 países, com prazo de 90 dias para negociações bilaterais. Além disso, houve uma expansão agressiva da utilização da Seção 232 — que permite impor tarifas por razões de segurança nacional — , agora aplicada não apenas ao aço e alumínio, mas também a produtos como cobre, madeira e semicondutores, afetando diretamente as exportações brasileiras.

Do ponto de vista brasileiro, o impacto é significativo. Estima-se que dois terços das exportações do Brasil para os EUA sejam afetadas. Além da perda de competitividade, há o risco de desvio de comércio: produtos que perderem acesso aos EUA buscarão novos mercados, pressionando o Brasil e outros países em desenvolvimento. A OMC projeta uma redução de 1% no comércio global em função desse novo cenário.

Outro efeito imediato é o risco de uma espiral protecionista: Índia, União Europeia e outros países já adotaram medidas para proteger seus mercados. Além disso, a reorganização produtiva nos EUA — que dependeria de anos para novas instalações industriais — é complexa e incerta.

O comércio internacional também se vê cada vez mais submetido a fatores geopolíticos. O modelo de crescimento baseado em exportações — tão importante para países asiáticos nas últimas décadas — entra em xeque. E a instabilidade crescente aumenta os riscos para a segurança internacional.

Para o Brasil, os desafios são inúmeros. Primeiro, no setor de tecnologia: projetos de data centers e de energia renovável podem ser afetados pelas barreiras comerciais. Em segundo lugar, há impactos relevantes no sistema multilateral. O Brasil, potência média com grande dependência de commodities, prosperou sob o sistema baseado em regras da OMC. A erosão desse sistema ameaça nossa posição como fornecedor confiável de segurança alimentar e dificulta a promoção de temas como sustentabilidade e nova governança global.

Infelizmente, a capacidade de liderança brasileira no cenário internacional é limitada. Sem apoio firme dos EUA, e com uma Europa e uma China cada vez mais assertivas, será necessário redobrar esforços de coordenação para não perder relevância.

Um terceiro impacto é a crescente imprevisibilidade para investimentos e negócios. A suspensão de projetos à espera de definições nos próximos três meses é apenas o sintoma mais visível. A médio prazo, incertezas afetam acesso a mercados, seguros, logística e investimentos, prejudicando ainda mais economias emergentes como a brasileira.

Quarto ponto: o aumento da dependência da China. Em 2006, 20% das exportações brasileiras iam para os EUA; hoje, mais de 30% têm como destino a China. Caso as tarifas entre EUA e China permaneçam, setores como carne, soja, milho e algodão brasileiros ganharão espaço no mercado chinês, aprofundando ainda mais essa dependência. É uma oportunidade de curto prazo, mas também um risco estratégico de longo prazo.

Consequentemente, torna-se essencial avançar em acordos comerciais, como com o EFTA e a União Europeia, para diversificar mercados e reduzir vulnerabilidades.

Por fim, um alerta: a guerra tarifária já provoca pressões políticas internas no Brasil. Existem movimentos em Brasília para ampliar o uso da Lei de Retaliação, não apenas sobre bens físicos, mas também sobre serviços e propriedade intelectual — algo que, se mal conduzido, pode gerar insegurança jurídica e prejudicar a credibilidade brasileira no comércio internacional.

Em resumo, estamos diante de uma conjuntura de instabilidade estrutural. A guerra tarifária deflagrada pelos EUA reconfigura o comércio global, desafia a ordem multilateral e impõe ao Brasil a necessidade de agir estrategicamente: diversificar mercados, fortalecer cadeias de valor, proteger suas exportações e se posicionar de maneira pragmática diante de um mundo mais fragmentado e competitivo.

Fonte: Medium

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Economia, Importação, Informação, Negócios, Notícias, Tributação

China Impõe Tarifa de 34% sobre Todos os Produtos Americanos a Partir de 10 de Abril e Busca Acordo com Trump

A China anunciou que irá impor uma tarifa adicional de 34% sobre todos os bens importados dos Estados Unidos a partir de 10 de abril de 2025, conforme comunicado pelo Ministério das Finanças do país.

A medida é uma resposta direta às recentes ações do governo americano, que elevou as tarifas sobre produtos chineses para 54%, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Antes da implementação dessa nova tarifa, Pequim está buscando um diálogo com o presidente Donald Trump para tentar resolver as “diferenças comerciais” que alimentam esse conflito econômico.

A decisão chinesa vem em um momento de crescente tensão no comércio global, desencadeada pelas políticas protecionistas de Trump, que anunciou tarifas amplas e recíprocas contra diversos parceiros comerciais, incluindo a China. As tarifas americanas, que entraram em vigor recentemente, afetam mais de US$ 450 bilhões em importações chinesas, enquanto a resposta da China abrange cerca de US$ 20 bilhões em bens dos EUA, segundo estimativas de analistas. Apesar do desequilíbrio no volume de comércio afetado, Pequim sinaliza que está disposta a negociar antes que a nova tarifa entre em vigor.

Autoridades chinesas expressaram o desejo de evitar uma escalada ainda maior na guerra comercial, que já causou turbulência nos mercados financeiros globais, com quedas acentuadas nas bolsas de valores e preocupações sobre uma possível recessão. “A China está aberta a discussões com Trump para encontrar uma solução que beneficie ambos os lados”, declarou um porta-voz do Ministério do Comércio chinês, destacando que o país prefere resolver as disputas por meio de negociações em vez de medidas retaliatórias contínuas.

A proposta de diálogo ocorre em um contexto em que Trump tem defendido suas tarifas como uma ferramenta para reduzir o déficit comercial dos EUA e proteger a indústria americana. No entanto, críticos apontam que as tarifas podem elevar os preços para os consumidores americanos e prejudicar cadeias de suprimentos globais, especialmente em setores como tecnologia e agricultura. A China, por sua vez, parece adotar uma abordagem dupla: enquanto prepara a tarifa de 34%, também aceno com a possibilidade de um acordo que possa aliviar as tensões.

Até o momento, a Casa Branca não respondeu oficialmente ao pedido de negociação da China. Analistas acreditam que Trump pode usar essa abertura como uma oportunidade para reivindicar uma vitória política, mas sua postura imprevisível em questões comerciais deixa o resultado incerto. Com a data de 10 de abril se aproximando, o mundo observa atentamente os próximos passos dessa disputa, que pode redefinir as relações econômicas entre os dois gigantes globais.

FONTE: Diário do Brasil Noticia
China Impõe Tarifa de 34% sobre Todos os Produtos Americanos a Partir de 10 de Abril e Busca Acordo com Trump

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Comércio Exterior, Evento, Exportação, Industria, Informação, Investimento, Negócios, Notícias, Portos

Reformas e investimentos no Peru abrem caminho para o Congresso AAPA LATAM 2025

A indústria portuária peruana atravessa um período crucial de expansão, com investimentos estratégicos, reformas regulatórias e eventos internacionais altamente significativos, como o AAPA LATAM 2025, redefinindo seu papel no comércio global.

O lançamento do Porto de Chancay e o fortalecimento do Porto de Callao são marcos nesse processo, consolidando o Peru como um importante hub logístico na América Latina.

Juan Carlos Paz Cárdenas, presidente da Autoridade Portuária Nacional (APN), destacou que a recente aprovação dos regulamentos das Leis 32048 e 32049 marca um ponto de virada no setor. Enquanto uma dessas regulamentações fortalece o sistema portuário nacional, a outra estabelece um marco regulatório para o transporte marítimo costeiro, facilitando a transferência de mercadorias entre os principais portos do país, como Paracas, Chancay, Callao, Salaverry, Paita, Chimbote, Matarani e Ilo. Essas medidas devem impulsionar a navegação de cabotagem nos próximos anos, gerando novas oportunidades para investidores e exportadores peruanos.

Investimentos que impulsionam a competitividade

“O crescimento do setor portuário é sustentado por uma modernização sem precedentes, com investimentos que ultrapassam US$ 4 bilhões. Essas melhorias em infraestrutura e tecnologia não apenas otimizam as operações portuárias, mas também reduzem os custos logísticos e aumentam a eficiência do comércio exterior peruano”, afirmou Paz Cárdenas.

De acordo com um relatório recente do Centro Nacional de Planejamento Estratégico (Ceplan), a modernização portuária e a adoção de novas tecnologias são fatores essenciais para consolidar o Peru como um hub logístico regional. Segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial de 2023, o Peru obteve uma pontuação de 3,0 em 5,0, ocupando a 61ª posição entre 139 países. Esse resultado reforça a necessidade de ampliar investimentos na modernização portuária e na digitalização aduaneira para fortalecer a competitividade do setor.

Refletindo seu papel crescente na indústria logística, o Peru sediará o AAPA LATAM 2025, o mais importante evento portuário da América Latina. O congresso será realizado em parceria com a Autoridade Portuária Nacional do Peru (APN), de 24 a 27 de junho, em Lima, reunindo mais de 600 autoridades públicas, executivos, investidores e especialistas do setor. A programação do congresso anual incluirá visitas técnicas a terminais portuários, conferências com palestrantes internacionais, uma feira comercial com a participação das principais empresas e portos do mundo, além de uma oportunidade única de networking para estabelecer conexões estratégicas e alianças comerciais. Mais informações: www.aapalatam.org/congreso.

O evento contará com conferências de alto nível sobre perspectivas da economia global, expansão portuária na região e implementação de tecnologias disruptivas. Também serão entregues os prêmios AAPA e AAPA-CIP OEA Legacy Awards, que reconhecem as iniciativas mais inovadoras e sustentáveis do setor. Como parte da agenda, visitas técnicas aos portos de Callao e Chancay proporcionarão uma visão detalhada das transformações pelas quais o setor está passando no país.

A AAPA LATAM é a divisão latino-americana da Associação Americana de Autoridades Portuárias, a principal organização que representa portos e terminais da região. Seu objetivo é promover o desenvolvimento econômico por meio da modernização, inovação e cooperação entre os diversos atores do setor marítimo e logístico.

FONTE: DataMar News
Reformas e investimentos no Peru abrem caminho para o Congresso AAPA LATAM 2025 – DatamarNews

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Comércio Exterior, Logística, Notícias

O comércio global começou 2025 com estabilidade

O comércio global começou 2025 com sinais de estabilidade, embora ainda existam desafios. Em segundo lugar atrás da UNCTAD, chegará a US$ 33 trilhões em 2024, com um crescimento de 3,7%.

Esse crescimento foi impulsionado pelo desenvolvimento de economias e pelo comércio de serviços. Entretanto, tensões geopolíticas e políticas comerciais podem afetar seu desenvolvimento.

O relatório destaca uma lacuna crescente entre economias avançadas e em desenvolvimento. Quanto à Ásia e à América Latina, está consolidando sua posição como promotores do comércio, a Europa e a América do Norte enfrentam uma desaceleração. O comércio Sul-Sul queda estável, mas a África sofre uma contração.

As estratégias de nearshoring e friendshoring evoluíram em 2024. As empresas estão diversificando suas redes de negócios para reduzir riscos, em vez de se concentrarem apenas em aliados estratégicos. A Rússia, o Vietname e a Índia estão a reforçar relações comerciais específicas, enquanto a UE e a Áustria procuram reduzir a dependência dos mercados tradicionais.

As políticas comerciais estão em transformação. Os EUA e a UE aumentarão as taxas e os subsídios, integrando critérios de segurança e sustentabilidade. Para a China, pela primeira vez, mantive incentivos para sua capacidade de exportação. Essas medidas aumentaram o protecionismo e geraram retaliações comerciais.

Os negócios desequilibrados voltarão aos níveis de 2022. Os EUA ampliaram seu déficit, a China fortaleceu seu superávit e a UE passou de déficit em superávit devido às flutuações de energia.

O comércio global frente um 2025 cheio de oportunidades e riscos. A desaceleração da inflação e o estímulo econômico podem impulsionar a atividade, mas o protecionismo e a incerteza continuam a surpreender o crescimento. A chave será evitar uma fragmentação comercial que divida o mundo em blocos isolados.

FONTE: Todo Logística News
Comércio global entra em 2025 com estabilidade – TodoLOGISTICA NEWS

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Economia, Exportação, Finanças, Gestão, Industria, Negócios, Notícias

Brasil se Prepara para Maior Demanda Chinesa e Alta nos Preços dos Alimentos em Meio à Guerra Comercial EUA-China

A guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a China dará aos exportadores agrícolas brasileiros a oportunidade de conquistar uma fatia ainda maior do mercado chinês às custas dos agricultores americanos.

No entanto, isso também pode impulsionar a já elevada inflação dos alimentos no Brasil. Nesta semana, a China reagiu rapidamente às novas tarifas dos EUA anunciadas por Trump, impondo aumentos de 10% e 15% sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas americanos, incluindo carne e soja.

O Brasil, maior exportador mundial de soja, algodão, carne bovina e carne de frango, deve aumentar seus embarques para a China, já que os importadores chineses buscarão alternativas livres de tarifas. Durante o primeiro mandato de Trump, a guerra comercial que ele iniciou com a China fez os agricultores americanos perderem parte do mercado para o Brasil, especialmente no caso da soja, um produto essencial para os chineses.

Os EUA nunca recuperaram essa fatia de mercado da soja. A China continua comprando mais produtos agrícolas do Brasil do que antes da primeira guerra comercial, e essa tendência deve se intensificar com a nova rodada de tarifas.

“Os crescentes atritos entre EUA e China provavelmente levarão Pequim a buscar mais grãos e proteínas no Brasil, o que pode reduzir a demanda por commodities e, consequentemente, os preços nos EUA, enquanto aumenta a demanda e os preços no Brasil”, disseram analistas do Santander.

Os preços da soja brasileira já estão subindo. O prêmio nos portos locais atingiu o maior nível da temporada nesta semana, segundo Eduardo Vanin, analista da Agrinvest.

“Qualquer demanda adicional da China pode resultar em exportações mais fortes do Brasil a preços mais atrativos”, afirmaram analistas do Itaú BBA em nota aos clientes.

Isso beneficiaria empresas agrícolas brasileiras como SLC Agrícola e BrasilAgro. No entanto, mais exportações significam menor oferta no mercado interno, aumentando os custos dos grãos usados na alimentação de animais para frigoríficos locais como JBS e BRF.

PRESSÃO SEVERA

Um aumento nos preços dos alimentos, porém, seria uma má notícia para o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cuja popularidade tem caído nos últimos meses, principalmente devido ao alto custo dos alimentos.

Os preços de alimentos e bebidas subiram cerca de 8% em 2024, de acordo com o IBGE, e em janeiro registraram alta de quase 1%, marcando o quinto mês consecutivo de aumento. Os dados de fevereiro serão divulgados na próxima semana.

O Banco Central do Brasil, que tem elevado as taxas de juros, afirmou que o aumento nos preços da carne foi um fator-chave para a alta significativa nos custos dos alimentos e descreveu um cenário adverso no curto prazo.

A inflação também subiu em 2018-2019, quando o Brasil exportou mais produtos agrícolas para a China. O índice de preços ao consumidor fechou 2018 em 3,75% e acelerou para 4,31% no final do ano seguinte.

VOLTA AO FUTURO

O Santander destacou que, embora menos severas do que as tarifas de 2018, as novas medidas anunciadas por Pequim devem acelerar a diversificação de longo prazo da China em relação ao fornecimento dos EUA.

A demanda crescente da China impulsionará ainda mais as perspectivas positivas do agronegócio brasileiro, que prevê produção recorde de produtos-chave neste ano.

O Brasil deve colher uma safra recorde de soja de cerca de 170 milhões de toneladas em 2024/25, com exportações superando 100 milhões de toneladas. As indústrias de carne bovina, frango e suína também devem registrar recordes de produção e embarques este ano.

O gráfico abaixo mostra as exportações de carne bovina do Brasil para a China entre janeiro de 2021 e janeiro de 2024. Os dados vêm do DataLiner.

Exportações de carne bovina para a China | Jan 2021 – Jan 2025 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

“A China buscará obter o máximo possível do Brasil”, disse Carlos Cogo, da consultoria agropecuária Cogo, acrescentando que as novas tarifas tornarão os produtos americanos ainda menos competitivos em relação aos brasileiros.

CARNE DE PRIMEIRA

Representantes da indústria de carnes do Brasil disseram que a mudança no comércio global deve ser positiva para o país sul-americano.

“O Brasil acabará se beneficiando, especialmente em termos de preços e rentabilidade”, afirmou Ricardo Santin, presidente da ABPA, associação do setor de carnes, à Reuters.

As ações de frigoríficos e produtores de grãos brasileiros operaram estáveis na quinta-feira, após subirem significativamente na sessão anterior.

Santin afirmou que os ganhos com o aumento das exportações para a China, que já é um dos principais compradores de carne brasileira, provavelmente compensarão os custos mais altos da alimentação animal.

Reportagem de Roberto Samora e Gabriel Araujo
Edição de Ana Mano, Simon Webb e Marguerita Choy

Fonte: Reuters
Brazil braces for more Chinese demand, higher food prices amid US trade war | Reuters

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Economia, Informação, Internacional, Notícias

Entenda os ataques dos EUA contra os Houthis no Iêmen

Sob comando de Trump, Estados Unidos intensificam bombardeios contra rebeldes no sábado (15) mirando influência do Irã na região.

 

Os Estados Unidos iniciaram no sábado (15) uma nova onda de ataques aéreos contra os rebeldes Houthis no Iêmen. Ao menos 53 pessoas morreram, incluindo crianças, e várias outras ficaram feridas, segundo a agência de notícias AP.

A ofensiva envolve navios de guerra e jatos americanos e tem atingido alvos como radares, defesas aéreas e pontos de lançamento de drones, de acordo com o jornal Washington Post. Vídeos divulgados pelo governo dos EUA mostram explosões e caças decolando de porta-aviões em direção ao território iemenita (assista no link abaixo).

https://noticias.r7.com/internacional/video/eua-lancam-operacao-militar-contra-houthis-apoiados-pelo-ira-no-iemen-17032025/

A campanha militar, descrita por Trump como “decisiva e contundente”, busca conter os Houthis, grupo aliado do Irã que, entre novembro de 2023 e janeiro deste ano, atacou mais de 100 navios mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, afundando dois, apreendendo outro e matando quatro marinheiros.

Em uma publicação na plataforma Truth Social, Trump justificou os ataques dizendo que os Houthis conduziram uma “campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo” que ameaça rotas cruciais de navegação global, como o Canal de Suez. “Usaremos força letal esmagadora até atingirmos nosso objetivo”, declarou o presidente.

Por que os ataques agora?

Os Houthis, que pertencem ao chamado “Eixo da Resistência” liderado pelo Irã, intensificaram suas ações no final de 2023, afirmando agir em solidariedade aos palestinos na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

Recentemente, eles anunciaram planos de retomar os ataques a navios israelenses nos mares Vermelho e Arábico, encerrando uma trégua relativa iniciada em janeiro, depois do cessar-fogo em Gaza. Esses ataques afetaram o comércio global, obrigando empresas a redirecionarem rotas pelo sul da África, mais longas e custosas.

Em uma entrevista à emissora CBS News no domingo (16), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que os EUA estão “fazendo um favor ao mundo” ao eliminar a capacidade dos Houthis de atacar o transporte marítimo. “Algumas instalações que eles usavam não existem mais, e isso continuará”, disse.

Histórico de confrontos

Não é a primeira vez que os EUA enfrentam os Houthis. Durante o governo de Joe Biden, os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram mais de 260 ataques aéreos contra o grupo a partir de janeiro de 2024, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.

Na época, autoridades americanas evitaram alvos amplos para reduzir baixas civis e não reacender a guerra civil no Iêmen, que opõe os Houthis ao governo exilado, apoiado por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

O papel do Irã

O Irã, principal apoiador dos Houthis, está no centro da escalada. Há anos, Teerã fornece armas ao grupo xiita, apesar de negar oficialmente, violando um embargo da ONU, segundo a AP.

Os Houthis emergiram como o braço mais forte do “Eixo da Resistência” iraniano, especialmente após o enfraquecimento de aliados como o Hezbollah, do Líbano, e o Hamas.

Por causa disso, Trump ameaçou o Irã de maneira direta, exigindo que o apoio aos rebeldes “acabe imediatamente” e alertando que, caso contrário, o país será responsabilizado. “Não seremos gentis sobre isso”, disse.

Enquanto isso, o Irã avalia como responder a uma carta de Trump sobre seu programa nuclear. No domingo (16), o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, foi a Omã, um mediador tradicional entre Teerã e o Ocidente.

Reação dos Houthis e perspectivas

O gabinete político dos Houthis classificou os ataques americanos como “crime de guerra” e prometeu retaliação. “Nossas forças estão preparadas para responder à escalada com escalada”, afirmou o grupo. Uma autoridade dos EUA, em anonimato, disse à Reuters que a operação pode durar dias ou até semanas.

Quem são os Houthis?

Originados nos anos 1990 no norte do Iêmen, os Houthis, liderados inicialmente por Houssein al Houthi, pertencem à minoria xiita zaidita. Eles ganharam força após a invasão do Iraque em 2003, adotando slogans anti-EUA e anti-Israel.

Em 2014, tomaram a capital Sanaa, iniciando a guerra civil que devastou o país e foi classificada pela ONU como a pior crise humanitária atual, com milhões de deslocados e 80% da população na pobreza.

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Compra de portos no Panamá gera debate

A recente aquisição dos portos de Balboa e Cristóbal pelo consórcio BlackRock-TiL gerou reações diversas no Panamá e nos Estados Unidos.

A transação envolve a transferência de 90% das ações da CK Hutchison nesses terminais estratégicos; e busca fortalecer as operações portuárias no Canal do Panamá, embora enfrente desafios legais e políticos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, usou essa operação para insistir na suposta influência chinesa no canal, apesar do Panamá negar tais acusações. O presidente panamenho, José Raúl Mulino, respondeu com firmeza, afirmando que “o Canal é panamenho e continuará sendo panamenho”.

A Suprema Corte do Panamá está analisando uma alegação de inconstitucionalidade contra o contrato de concessão; enquanto a Controladoria Geral da União realiza uma auditoria financeira da Panama Ports Company (PPC). Se o contrato for declarado inconstitucional, a compra poderá ser revertida, abrindo caminho para uma nova licitação.

Especialistas como Jorge Quijano, ex-administrador do Canal, acreditam que a chegada da BlackRock-TiL pode atrair novos investimentos; e eliminar as acusações de Trump sobre o controle chinês. Além disso, a empresa de navegação Maersk, principal cliente do Canal, pode estar interessada em um novo porto, aumentando a concorrência no setor logístico panamenho.

O Panamá, com portos operados por multinacionais dos EUA, Cingapura, Taiwan e Hong Kong, continua a consolidar sua posição como um importante centro para o comércio global. A resolução deste conflito determinará o futuro do seu sistema portuário; e sua relação com os principais players do transporte marítimo.

FONTE: Todo dia Logística News
Compras de portos no Panamá geram debate – TodoLOGISTICA NEWS

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DP World aponta perspectiva comercial incerta após queda no lucro

A DP World, empresa de portos e logística de propriedade de Dubai, reportou uma queda de 28% no lucro anual nesta quinta-feira, em parte devido a custos financeiros mais altos, e destacou que as incertezas no comércio global e os riscos geopolíticos estão obscurecendo suas perspectivas.

O lucro atribuível aos proprietários, após itens divulgados separadamente, caiu para US$ 591 milhões, em comparação com US$ 820 milhões no ano anterior, informou a DP World em um comunicado.

“Embora o ano tenha começado de forma positiva, o comércio global continua em constante mudança devido aos desafios geopolíticos em andamento”, disse o presidente e CEO Sultan Ahmed bin Sulayem no comunicado.

A DP World, que administra portos em países que vão do Reino Unido ao Peru, além de operar armazéns e parques logísticos, afirmou que a receita total subiu 9,7%, atingindo US$ 20 bilhões, impulsionada em parte pelo melhor desempenho de sua divisão de portos e terminais.

No Oriente Médio, Europa e África, a receita cresceu 5,3%, com resultados sólidos nos Emirados Árabes Unidos e na África compensando o desempenho mais fraco no porto de Jeddah, na Arábia Saudita, e nos negócios europeus da Unifeeder da DP World, devido à interrupção no Mar Vermelho.

Os houthis do Iêmen afirmaram que retomariam os ataques a navios israelenses que passassem pelo Mar Vermelho, pelo Mar Arábico, pelo estreito de Bab al-Mandab e pelo Golfo de Áden, encerrando um período de relativa calmaria desde janeiro.

A interrupção causada pelos ataques houthis, que têm como alvo rotas marítimas regionais importantes, forçou as empresas a realizarem viagens mais longas e caras ao redor do sul da África. O grupo alinhado ao Irã atacou mais de **100 navios** desde novembro de 2023, em solidariedade aos palestinos.

A DP World planeja investir cerca de US$ 2,5 bilhões este ano, aplicando recursos em seu principal porto, Jebel Ali, em Dubai, e em outros ativos, incluindo o porto London Gateway.

Fonte: Reuters
Operadora portuária DP World sinaliza perspectivas comerciais incertas após queda nos lucros | Reuters

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