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Comércio, Comércio Exterior

Impulsionando o Corredor Multimodal Amazonas

O Ministério de Comércio Exterior e Turismo (Mincetur) destacou os avanços do Corredor Multimodal Amazonas — uma iniciativa chave para descentralizar a logística do comércio exterior peruano.

Esse projeto busca aumentar a competitividade dos produtos nacionais, facilitando sua saída eficiente para os mercados internacionais.

Integração territorial e fortalecimento portuário

Durante a sétima mesa técnica do corredor, a vice-ministra Teresa Mera ressaltou a importância de continuar melhorando a conectividade do norte peruano. Ela afirmou que o Terminal Portuário de Lambayeque, ainda em fase de planejamento, será uma infraestrutura estratégica para o desenvolvimento logístico do país.

Além disso, a localização geográfica de Lambayeque a torna uma peça essencial para a integração com a Amazônia e o Brasil, reforçando seu papel no novo esquema logístico nacional.

Melhor aproveitamento dos acordos comerciais

O governo peruano busca garantir que os 22 acordos comerciais em vigor — que abrangem 58 mercados em quatro continentes — também beneficiem os exportadores das regiões mais distantes. Com isso, pretende-se gerar desenvolvimento econômico com impacto direto na população.

Avanços concretos em infraestrutura e regulação na região amazônica

Entre os avanços apresentados, destacam-se:

  • Implementação de terminais portuários em Sinchicuy e Saramiriza.
  • Obras em vias concedidas que melhoram a acessibilidade logística.
  • Progresso no regulamento de transporte rodoviário e fluvial, liderado pelo Ministério dos Transportes.
  • Desenvolvimento do anteporto de Paita, que já conta com plano de trabalho e estudos avançados.

Também estão sendo reforçadas medidas de segurança da carga para evitar contaminações e proteger a reputação dos produtos peruanos no comércio internacional.

Participação multissetorial

A reunião contou com a presença de autoridades nacionais e regionais, como a vice-governadora de Lambayeque, Flor Saavedra; o presidente da Autoridade Portuária Nacional, Juan Carlos Paz; e representantes da ENAPU, Terminal Portuário Euroandinos, Ositran, Senasa, ZED Paita, ADEX, Conudfi, além dos governos regionais de Cajamarca e Amazonas.

O encontro reafirmou o compromisso conjunto de transformar o Corredor Multimodal Amazonas em uma ferramenta estratégica de conectividade logística para o desenvolvimento descentralizado do Peru.

Fonte: Todo Logistica News

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Comércio Exterior

Welington Victoriano recebe Comenda do Mérito do Comércio Exterior na Assembleia Legislativa do ES

Em uma cerimônia marcada por reconhecimento e valorização do setor produtivo capixaba, Welington de Jesus Victoriano foi um dos 14 homenageados com a Comenda do Mérito do Comércio Exterior, concedida em sessão solene realizada no dia 02 de junho pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

A honraria, instituída pela Resolução 9.220/2023, é destinada a pessoas físicas e jurídicas que prestam relevantes serviços nas áreas de exportação, importação e relações comerciais internacionais, contribuindo para o fortalecimento da economia estadual e nacional. “Foi uma grande alegria ser um dos escolhidos pelo Deputado Marcelo Santos. Fui o único, até o presente momento, despachante aduaneiro a ser escolhido para receber essa comenda. Então muito me honra estar aqui. Vejo que é o reconhecimento do trabalho que venho desenvolvendo há anos”, comenta Welington

Welington foi homenageado por sua destacada trajetória e contribuição ao comércio exterior capixaba. Ele é Diretor Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Espírito Santo (SINDAES), CEO da Brasvix Aduana Service Ltda e Vice-Presidente da Feaduaneiros (Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros) entidades fundamentais para o desenvolvimento, regulamentação e inovação no setor aduaneiro brasileiro. “Eu iniciei a minha carreira no comércio exterior em dezembro de 1989, e em maio de 1999 eu recebi a minha credencial de Despachante Aduaneiro. Então muito me honra ser Despachante Aduaneiro, atuar à frente do meu Sindicato no Espírito Santo e da nossa Federação, no Brasil”, enfatiza. 

Durante a solenidade, o presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União), destacou que a comenda tem o objetivo de reconhecer lideranças que impulsionam o desenvolvimento do Espírito Santo. “Queremos valorizar quem colabora com o crescimento econômico e social do nosso Estado, fortalecendo os setores produtivos e contribuindo para a estabilidade institucional”, afirmou.

O governador Renato Casagrande (PSB) também participou da cerimônia e ressaltou que o comércio internacional é um dos pilares da economia capixaba. Ele citou investimentos estratégicos em infraestrutura, como a duplicação da BR-262, a nova licitação da BR-101, a concessão do Porto de Vitória e a expansão portuária em Aracruz e Presidente Kennedy, como fundamentais para fortalecer o setor.

Representando o setor, o presidente do Sindiex, Sidemar de Lima Acosta, destacou a importância da união entre poder público e setor privado para o crescimento sustentável. “Essa comenda é um reconhecimento institucional àqueles que, com sua atuação, impulsionaram o crescimento do setor. Estamos preparados para enfrentar o futuro com planejamento e visão estratégica”, disse.

Além de Welington Victoriano, outras 13 personalidades foram homenageadas, reforçando o papel coletivo de empresários, representantes institucionais e profissionais no fortalecimento do comércio exterior e da economia capixaba.

A homenagem a Welington simboliza o reconhecimento a uma carreira marcada por competência técnica, liderança institucional e compromisso com a modernização do comércio internacional, posicionando o Espírito Santo como referência nacional no setor aduaneiro. (Fonte: ALES)

TEXTO: DA REDAÇÃO

Fotos: Kamyla Passos / ALES

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Comércio Exterior, Economia, Logística, Notícias

Brasil acelera na eletromobilidade: mercado bate recordes e Porto de Itajaí se firma como novo hub logístico de veículos elétricos

O mercado de veículos eletrificados no Brasil vive um momento histórico. Em maio de 2025, o país registrou o maior volume de vendas do setor, com 21.397 unidades emplacadas, o que representa 10% de todos os veículos vendidos no mês. O crescimento foi de 59% em comparação ao mesmo período de 2024 — um marco na transição energética da mobilidade nacional. 

Enquanto os modelos elétricos ganham as ruas, os portos brasileiros assumem um papel estratégico nessa transformação. Um dos grandes protagonistas dessa nova fase é o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, que vem consolidando sua vocação para cargas de alto valor agregado. A operação histórica realizada no início de junho, que movimentou 7.292 veículos elétricos e híbridos da montadora chinesa BYD, não apenas marcou a maior descarga de veículos já registrada em uma única escala no Brasil, como também simbolizou o reposicionamento do porto no cenário do comércio exterior. 

Expansão dos elétricos e protagonismo chinês 

Com os veículos 100% elétricos superando os híbridos nas vendas (7.351 vs. 6.456 unidades), o Brasil aponta uma mudança concreta no perfil de consumo automotivo. A preferência por modelos que dispensam o uso de combustíveis fósseis é reflexo da busca por sustentabilidade e economia a longo prazo. A BYD, uma das maiores montadoras do mundo, vem liderando essa virada com modelos como o Dolphin Mini e o Song Pro, que têm conquistado o consumidor brasileiro com tecnologia embarcada, preços competitivos e autonomia energética. 

As marcas chinesas já representam 8,8% do mercado automotivo nacional, e seguem em trajetória ascendente. Além da BYD, empresas como a Great Wall Motors (GWM) têm ampliado suas operações e oferta de modelos adaptados ao perfil do consumidor latino-americano. 

Itajaí na rota dos elétricos: logística eficiente e valor agregado 

A operação realizada com o navio BYD Shenzhen reposiciona o Porto de Itajaí no mapa da logística internacional. Foram quatro dias de desembarque ininterrupto, com uso de guindastes móveis (MHC) e planejamento minucioso de stowage para garantir máxima eficiência no sequenciamento das cargas Ro-Ro. 

Com um modelo logístico plug-and-play, o terminal se destacou pelo alto índice de produtividade de píer, apoio de rebocadores, amarração contínua e escoamento rodoviário rápido dos veículos para centros de distribuição espalhados por todo o país. A operação seguiu rigorosos padrões de compliance e fortaleceu o elo entre operadores logísticos, autoridades portuárias e montadoras. “Essa foi a maior operação de veículos já realizada em uma única escala no Brasil. É a prova de que o Porto Federalizado de Itajaí voltou a ser referência em eficiência logística e geração de valor”, afirma o superintendente João Paulo Tavares Bastos. 

O impacto da operação se estende a despachantes aduaneiros, operadores portuários, empresas de seguro, transportadoras e concessionárias. Com o desembarque em Itajaí, a cadeia logística dos elétricos ganha um novo ponto de apoio estratégico na Região Sul. 

Vendas diretas e novo perfil de consumo 

Outro fator que impulsiona esse cenário é o crescimento das vendas diretas — voltadas a locadoras, frotistas e empresas — que já representam 50,1% dos emplacamentos no Brasil. Montadoras adaptam suas estratégias a esse novo modelo, oferecendo condições específicas para atender o setor corporativo, um dos maiores impulsionadores da eletromobilidade. 

Futuro elétrico: Brasil no caminho da transição energética 

A tendência é clara: com o avanço da infraestrutura de recarga, incentivos à produção local e maior oferta de modelos acessíveis, o Brasil se posiciona como um dos mercados mais promissores da América Latina para veículos elétricos. Portos como o de Itajaí, com capacidade técnica e localização estratégica, assumem papel central na cadeia global de fornecimento automotivo. 

A operação da BYD em Itajaí é mais do que um desembarque recorde — é o sinal de que a eletromobilidade chegou para ficar. E o Brasil, finalmente, começa a acelerar na direção certa. 

TEXTO: DA REDAÇÃO 

FONTES:  

terrabrasilnoticias.com 

portoitajai.com.br 

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Comércio Exterior, Evento, Finanças, Informação, Networking

Divas do Comex&Log: networking, carreira e finanças em um encontro que transforma! 

No dia 14 de julho, o Divas do Comex&Log retorna com força total para mais uma edição transformadora. O evento, para mulheres que atuam no comércio exterior, logística, supply chain e áreas afins, acontecerá no Absolut Business & Hotel, em Itajaí (SC), e promete uma noite repleta de conhecimento, conexões estratégicas e crescimento pessoal e profissional. 

Carreira, networking e educação financeira 

Três pilares essenciais para a mulher moderna serão o foco dessa edição: desenvolvimento de carreira, ampliação de networking e gestão financeira inteligente. Tudo isso em um ambiente acolhedor, inspirador e feito por mulheres para mulheres. 

Segundo Renata Palmeira, idealizadora do movimento e CEO do portal RêConecta News, o evento foi pensado para atender às reais necessidades da mulher que busca protagonismo: “Precisamos estar constantemente alinhadas com nosso crescimento pessoal e profissional. Unir carreira, networking e finanças nos proporciona clareza e oportunidades reais de sucesso.” 

Conheça as palestrantes que vão inspirar você: 

Jaqueline Brenner 

Com mais de 35 anos de experiência em RH, é CEO da Jaque Brenner Soluções em Gestão de Pessoas. Atua como consultora, mentora e headhunter, especialista em desenvolvimento de talentos e liderança feminina. 

Renata Palmeira 

Profissional com mais de 15 anos no setor de vendas e logística, é especialista em Importação e Exportação, com sólida atuação em áreas alfandegadas. Renata é referência em gestão de equipes, networking, marketing digital e negociação estratégica. 

Patrícia Garbari 

Administradora com pós em Finanças e sócia da New Prime Comex, Patrícia ajuda mulheres a alcançarem autonomia financeira e investirem com sabedoria. 

A força feminina no Comex precisa de mais protagonismo 

Embora 58% dos profissionais no comércio exterior brasileiro sejam mulheres, os desafios ainda são grandes. Segundo o IBGE, mulheres recebem, em média, 28,4% menos que os homens e ocupam apenas 13% dos cargos de liderança no setor. 

O Encontro das Divas surge como uma resposta a esse cenário: um espaço seguro para troca de experiências, fortalecimento de competências e construção de lideranças femininas com propósito. 

Conectando Oportunidades: um evento que gera negócios de verdade! 

O Conectando Oportunidades é uma ação especial dentro do evento Divas do Comex&Log, pensada para impulsionar conexões estratégicas e gerar negócios de verdade. Durante a programação, as participantes vivenciam rodadas de apresentação, dinâmicas interativas que fortalecem a rede de contatos, acesso a estratégias práticas para organizar as finanças e crescer com equilíbrio, além de um ambiente exclusivo que favorece o surgimento de novas parcerias e oportunidades reais de crescimento profissional. 

Vamos juntas? 

Data: 14 de julho de 2025 
Horário: 19h 
Local: Absolut Business & Hotel – Itajaí/SC 
Investimento: R$ 69,90 
Inscreva-se agora: https://meuingresso.com.br/divas-conectando-oportunidades__14567/  

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Importação, Internacional, Mercado Internacional

As Importações das Quais os EUA Mais Dependem de 140 Países, de Albânia a Zimbábue

As tarifas aplicadas (e retiradas) pelo presidente Trump criaram uma profunda incerteza sobre o custo dos produtos importados — e nem sempre está claro quais bens serão mais afetados em relação a cada país.

As maiores importações dos EUA de muitos países incluem petróleo e gás, eletrônicos, automóveis e produtos farmacêuticos. Mas há outra maneira de observar o que os americanos importam: tentar medir a contribuição específica de um país para as necessidades totais dos EUA.

Por exemplo, as maiores exportações da China para os EUA — em valor monetário — são eletrônicos. Mas os EUA também importam grandes quantidades de eletrônicos de outros lugares. No entanto, quase 100% dos carrinhos de bebê importados vêm da China.

A Suíça, por sua vez, é responsável por quase todos os relógios de metais preciosos importados pelos EUA. Já a Etiópia envia cerca de 2% das roupas de bebê em malha que os EUA importam — mas esse é o maior percentual entre todos os produtos que o país exporta para os EUA.

A tabela abaixo mostra o item do qual os EUA mais dependem em relação a cada um dos 140 parceiros comerciais. (Removemos da análise itens que os EUA também exportam em grandes quantidades, como petróleo.)

Do que os EUA mais dependem em relação a cada país

PaísProduto% das Importações dos EUA
CanadáSuínos vivos>99%
PeruFosfatos de cálcio>99%
África do SulMinério de cromo98%
SuíçaRelógios de metal precioso98%
ChinaCarrinhos de bebê97%
MéxicoTransporte ferroviário autopropelido94%
PortugalArtigos de cortiça natural93%
ÍndiaPedras de joalheria sintéticas reconstruídas89%
ItáliaVermute86%
IndonésiaÓleo de palma85%
MadagáscarBaunilha80%
TurquiaFios de filamento artificial para varejo79%
BrasilFerro semiacabado76%
VietnãCocos, castanhas-do-brasil e caju75%
AustráliaCarne de ovelha e cabra74%
Nova ZelândiaGorduras animais diversas73%
GabãoMinério de manganês71%
ChileCobre refinado71%
Países BaixosBulbos e raízes70%
EspanhaAzeite de oliva62%
TaiwanTapioca62%
ArgentinaÓleo de amendoim60%
ColômbiaFlores cortadas60%
BolíviaMinério de tungstênio59%
República DominicanaTabaco processado59%
Costa do MarfimPasta de cacau59%
AlemanhaMáquinas para feltro58%
FinlândiaÓxidos e hidróxidos de cobalto56%
JapãoPianos52%
IsraelFertilizantes fosfatados50%
FilipinasÓleo de coco50%
FrançaResinas de insetos50%
TailândiaAlimentos açucarados preservados47%
MalásiaVestuário de borracha46%
IrlandaSulfônamidas45%
PaquistãoAlgodão leve misto tecido43%
SingapuraVidro com acabamento de bordas39%
GuatemalaBananas38%
EquadorGrãos de cacau38%
Coreia do SulCâmaras de ar de borracha33%
JamaicaMinério de alumínio33%
BangladeshRoupas de bebê não tricotadas31%
ÁustriaArmas de fogo curtas29%
Reino UnidoAntiguidades28%
CambojaTecido têxtil revestido com goma25%
NicaráguaTabaco processado24%
GuianaMinério de alumínio24%
UcrâniaÓleos de sementes24%
BélgicaTecido de linho tecido22%
BahreinFio de alumínio trançado22%
Sri LankaFibras vegetais de coco e outras21%
MarrocosSulfato de bário20%
RomêniaLingotes de aço19%
NoruegaCarbonetos19%
SuéciaLingotes de aço inoxidável17%
Costa RicaBananas16%
HondurasMelaço16%
ParaguaiCarvão vegetal16%
DinamarcaCaseína15%
TunísiaAzeite de oliva puro15%
RússiaFertilizantes fosfatados15%
FijiÁgua15%
Hong KongPérolas13%
NepalTapetes de nós13%
PolôniaCogumelos processados12%
LíbanoFertilizantes fosfatados12%
CroáciaArmas de fogo curtas12%
BulgáriaFio de lã penteada não destinado ao varejo12%
LaosSulfato de bário12%
MoçambiqueMinério de titânio11%
GanaGrãos de cacau11%
BahamasCascalho e pedra britada10%
GréciaPeixe seco, salgado, defumado ou em conserva10%
JordâniaCasacos masculinos de malha10%
República TchecaMáquinas de laminação10%
El SalvadorMelaço10%
EgitoSementes condimentares10%
Emirados Árabes UnidosAlumínio bruto9%
UgandaBaunilha9%
NigériaChumbo bruto9%
UruguaiGordura bovina, ovina e caprina9%
LetôniaMáquinas para encadernação de livros9%
CazaquistãoLigas para siderurgia8%
CamarõesPasta de cacau8%
LituâniaGlúten de trigo8%
OmãSuprimentos metálicos para escritório8%
HungriaÓleos de sementes7%
BelizeMelaço7%
Ilhas FaroePeixe fresco sem filé6%
CatarPérolas6%
MianmarAcessórios diversos de roupa em malha5%
ZâmbiaPedras preciosas5%
EslovêniaMedicamentos embalados5%
SenegalMinério de titânio5%
ArgéliaCimento4%
HaitiCamisetas de malha4%
QuêniaMinério de titânio4%
LiechtensteinPregos de ferro4%
GeórgiaLigas para siderurgia4%
LibériaBorracha4%
SérviaCâmaras de ar de borracha4%
IslândiaFilés de peixe4%
República Democrática do CongoCobre refinado3%
BotsuanaDiamantes3%
ChadeResinas de insetos3%
ZimbábueCouro tratado após curtimento3%
LuxemburgoTecido de poliamida3%
PanamáPeixe fresco sem filé3%
AlbâniaLigas para siderurgia3%
EstôniaEquipamentos de pesca e caça2%
EtiópiaRoupas de bebê em malha2%
NamíbiaCarvão vegetal2%
VenezuelaCrustáceos processados2%
EslováquiaPneus de borracha2%
LesotoCamisas masculinas de malha2%
TanzâniaPedras preciosas2%
Papua-Nova GuinéBaunilha1%
MaurícioPeixe processado1%
Arábia SauditaPregos de ferro1%
MoldáviaVinho<1%
SurinamePeixe fresco sem filé<1%
AngolaFerro gusa<1%
ArmêniaDiamantes<1%
Trinidad e TobagoPeixe fresco sem filé<1%
MacauChapéus de malha<1%
Macedônia do NorteGuias de calçada<1%
TogoCabelos artificiais<1%
Bósnia e HerzegovinaCasacos femininos não tricotados<1%
República do CongoAntiguidades<1%
AzerbaijãoLigas para siderurgia<1%
IraqueAntiguidades<1%
LíbiaProdutos vegetais diversos<1%
ChipreAzeite de oliva<1%
KuwaitLigas para siderurgia<1%
MaltaAparelhos de ar-condicionado<1%
Ilhas Virgens BritânicasDiamantes<1%
BruneiCamisetas de malha<1%
Ilhas CaymanTelefones<1%
Guiné EquatorialChapéus de malha<1%
Sint MaartenBebidas alcoólicas destiladas<1%

Fonte: The New York Times

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Comércio Exterior, Informação, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

Comércio exterior na mira do novo IOF: entenda os impactos e como se preparar 

Junho começou com uma mudança que já provoca ondas no setor de comércio exterior: a nova alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), regulamentada pelo Decreto nº 12.467/2025, que passou a valer oficialmente em 23 de maio, trazendo impactos diretos nas remessas internacionais, operações de câmbio e crédito para empresas. Para quem importa, exporta ou depende de transações internacionais para manter o fluxo dos negócios, a mudança exige atenção redobrada e estratégia financeira afinada. 

IOF mais caro: o que muda para quem atua com operações internacionais 

O novo decreto unifica e reajusta alíquotas que afetam diretamente o dia a dia de empresas que operam no comércio exterior. A principal mudança é na alíquota do câmbio, que agora é de 3,5% para uma série de operações — incluindo compras internacionais com cartões de crédito, remessas sem finalidade de investimento e aquisição de moeda estrangeira. Antes, as alíquotas variavam entre 1,1% e 3,38%. 

Além disso: 

  • Crédito para empresas: passou de 1,88% para 3,95% ao ano para pessoas jurídicas. Para optantes do Simples Nacional, o percentual dobrou, de 0,88% para 1,95%. 
  • Seguros de vida com cobertura por sobrevivência (ex: VGBL): alíquota de 5% para aportes mensais acima de R$ 50 mil. 

Custo mais alto, preço final inflacionado 

No cenário do comércio exterior, qualquer alteração cambial se propaga como um efeito dominó, influenciando desde o preço final dos produtos até a competitividade das empresas brasileiras. A nova alíquota pode: 

  • Encarecer as importações, já que operações de câmbio para pagamento de fornecedores internacionais agora estão mais custosas; 
  • Gerar insegurança nas exportações, pois, mesmo com isenção do IOF para exportadores, qualquer erro na documentação pode resultar na cobrança indevida do imposto. 

Reação do mercado e cenário político 

A repercussão foi imediata. Críticas partiram tanto do mercado financeiro quanto do Congresso Nacional, gerando instabilidade política e exigindo recuos parciais por parte do governo. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, já afirmou que busca um acordo com os presidentes da Câmara e do Senado para evitar o avanço de Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) que ameaçam revogar o novo IOF. 

Entre os pontos já revertidos, está a revogação da alíquota de 3,5% sobre transferências de fundos de investimentos para o exterior, preservando a isenção para essas operações. 

Por outro lado, a operação de risco sacado, muito utilizada por empresas para antecipar pagamentos a fornecedores via bancos, passou a ser enquadrada como operação de crédito e tributada — o que gerou nova rodada de críticas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, solicitou a suspensão imediata dessa cobrança, alertando para possíveis repasses ao consumidor final. 

Receita projetada e sinal do governo 

A elevação do IOF integra a estratégia do governo para reforçar a arrecadação e atingir as metas fiscais de 2025, com previsão de incremento de R$ 20,5 bilhões na receita. No entanto, Haddad enfatizou que prefere retomar reformas estruturais, em vez de depender de soluções paliativas que geram desgaste político. 

Enquanto o impasse político se desenrola, mais de 20 PDLs estão prontos para votação, com apoio expressivo no Congresso. Caso não haja acordo até o fim da próxima semana, o decreto pode ser derrubado parcialmente ou por completo. 

O que é o IOF, afinal? 

O IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) incide sobre transações financeiras nacionais e internacionais. É diferente dos juros bancários: ele não é receita da instituição financeira, mas um tributo federal repassado ao governo. É cobrado em situações como: 

  • Uso de cartão de crédito em compras internacionais; 
  • Operações de câmbio (inclusive compra de moeda estrangeira); 
  • Empréstimos, financiamentos e uso de cheque especial; 
  • Contratação de seguros; 
  • Resgate de investimentos ou aplicações. 

Dependendo da operação, o IOF pode ser cobrado à vista ou de forma proporcional ao tempo de uso do crédito. 

Como o comércio exterior deve reagir? 

Empresas que atuam com importação, exportação ou logística internacional devem: 

  • Revisar o planejamento financeiro considerando o novo custo cambial; 
  • Fortalecer a gestão documental, especialmente nas exportações, para garantir isenção de IOF; 
  • Negociar com fornecedores e parceiros estratégicos, buscando mitigar impactos e prorrogar prazos; 
  • Monitorar o cenário político, pois mudanças no decreto podem ocorrer nos próximos dias. 

Tempo de estratégia e adaptação 

Mais do que um ajuste técnico, a elevação do IOF representa uma mudança de rota na política econômica. Para quem atua no comércio exterior, é hora de navegar com atenção. Em um cenário globalizado, qualquer alteração tributária interna pode reposicionar empresas brasileiras no tabuleiro internacional — para o bem ou para o mal. 

Ficar por dentro das mudanças e adaptar-se com agilidade é o que diferencia negócios resilientes de negócios vulneráveis. 

FONTES: 

www2.camara.leg.br 

agenciabrasil.ebc.com.br 

cnnbrasil.com.br 

www12.senado.leg.br 

gazetadopovo.com.br 

valor.globo.com 

infomoney.com.br 

poder360.com.br 

reuters.com  

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Comércio, Comércio Exterior

Número recorde de embarcações abandonadas

O número de abandonos de embarcações aumentou quase 33% em relação ao ano anterior, com 158 casos já registrados até maio de 2025, em comparação com 119 no mesmo período do ano passado, segundo novos dados divulgados pela Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF).

Esses casos afetaram pelo menos 1.501 marítimos — muitos dos quais ficaram sem pagamento, sem comida, água ou atendimento médico, e em alguns casos impedidos de acessar instalações portuárias por meses. A ITF afirma que essa tendência evidencia uma crise humanitária crescente na indústria marítima global.

“O abandono é um problema sistêmico e crescente”, disse Stephen Cotton, secretário-geral da ITF. “Por trás de cada número há um ser humano que foi negligenciado pela indústria e pelos governos responsáveis pela regulamentação. O fato de estarmos a caminho de superar o recorde vergonhoso do ano passado é um sinal de que reformas urgentes são necessárias.”

O abandono de embarcação geralmente ocorre quando os proprietários abandonam suas obrigações financeiras e legais, deixando as tripulações presas a bordo sem salários ou suprimentos. A ITF e sua rede global de inspetores têm atuado para recuperar salários não pagos, recuperando mais de US$ 58,1 milhões em 2024, incluindo US$ 13,5 milhões para tripulações abandonadas.

Em 2025, até o momento, a ITF já recuperou mais US$ 4,1 milhões para marítimos afetados por abandono. No entanto, com o número de casos subindo rapidamente, a ITF afirma que sua capacidade de resposta está sendo sobrecarregada — e os mecanismos de fiscalização estão falhando.

“Estamos lidando com proprietários que somem, muitas vezes protegidos por registros de bandeira de países com padrões baixos, que não fazem nada”, disse Steve Trowsdale, chefe da inspetoria da ITF. “Frequentemente é impossível até mesmo identificar quem é o dono real da embarcação. Essa impunidade crescente é o que torna a situação tão perigosa.”

Segundo a ITF, o sistema de “bandeiras de conveniência” (FOC) está no cerne da crise, permitindo que embarcações sejam registradas em países com fiscalização fraca, baixa tributação e pouca transparência. Atualmente, mais de 50% da frota mercante mundial está registrada em países FOC, que respondem por mais de 80% dos casos conhecidos de abandono.

Como resposta aos abusos recentes, a ITF adicionou Tuvalu e Guiné-Bissau à sua lista oficial de países FOC, elevando o total para 45 países. Ambas as nações têm sido ligadas a frotas clandestinas que transportam cargas sancionadas e evitam fiscalização.

“O transporte marítimo é o motor do comércio global, mas seus trabalhadores são tratados como descartáveis”, disse Cotton. “Precisamos expor e reformar o sistema FOC. Toda embarcação deve portar uma bandeira que comprove um vínculo transparente e rastreável com seu verdadeiro proprietário beneficiário.”

A ITF está pedindo uma reforma global nos sistemas de registro de embarcações e ferramentas de fiscalização mais robustas para os reguladores. As reformas centrais incluem:

  • Exigir transparência na propriedade de embarcações;
  • Dar poder às autoridades para deter navios ligados a roubo de salários ou abandono;
  • Estabelecer padrões internacionais de responsabilidade para registros FOC;
  • Garantir alimentação, salários e repatriação para os marítimos deixados à deriva.

“Somente com um vínculo genuíno entre a embarcação e seu proprietário — e com vontade política para aplicar a legislação marítima internacional — poderemos acabar com essa crise”, disse Cotton.

Com mais de 1,5 milhão de marítimos apoiando 90% do comércio mundial, a ITF alerta que, sem ação decisiva, o abandono pode se tornar o novo normal no transporte marítimo global.

Fonte: Splash 247

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Comércio Exterior, Exportação

Exportações de mel crescem no 1º quadrimestre

Minas e Paraná lideram exportações de mel

As exportações brasileiras de mel “in natura” registraram alta no primeiro quadrimestre de 2025, segundo dados da Agrostat Brasil divulgados no Boletim de Conjuntura Agropecuária da última quinta-feira (29), elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Entre janeiro e abril, o Brasil exportou 11.901 toneladas do produto, o que representa um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 11.000 toneladas.

A receita cambial obtida no período foi de US$ 37,431 milhões, um crescimento de 34,9% em comparação aos US$ 27,740 milhões registrados no ano anterior. O preço médio por tonelada subiu 24,7%, passando de US$ 2.521,83 para US$ 3.145,23 – o equivalente a US$ 3,15 por quilo.

No recorte estadual, Minas Gerais liderou as exportações com 2.991 toneladas embarcadas, gerando receita de US$ 9,504 milhões. O Paraná manteve-se na segunda posição, com 2.409 toneladas e receita de US$ 7,774 milhões. “O Paraná apresentou crescimento expressivo de 129,6% em volume exportado e de 201,8% em receita”, destacaram os analistas do Deral.

Na sequência, aparecem o Piauí, com 1.843 toneladas e receita de US$ 5,487 milhões; Santa Catarina, com 1.317 toneladas e US$ 4,025 milhões; e São Paulo, com 1.115 toneladas e receita de US$ 5,572 milhões.

O principal destino do mel brasileiro continua sendo os Estados Unidos, que absorveram 83,1% do volume total exportado, o equivalente a 9.889 toneladas, com receita de US$ 31,023 milhões. No mesmo período de 2024, o país havia importado 9.600 toneladas, ao custo de US$ 23,093 milhões.

Além dos EUA, outros mercados relevantes foram Canadá (950 toneladas e US$ 3,017 milhões), Alemanha (421 toneladas e US$ 1,308 milhão), Reino Unido (268 toneladas e US$ 794 mil), Países Baixos (200 toneladas e US$ 624 mil) e Austrália (40,6 toneladas e US$ 98,9 mil).

Fonte: AgroLink

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Greve, Importação, Mercado de trabalho, Negócios

Nota Oficial: ATIVIDADES CONTINUARÃO PARALIZADAS ENTRE 2 E 6 DE JUNHO NA ALFANDEGA DE SANTOS

Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal de Santos comunica à sociedade a continuidade da
paralisação das atividades da Alfândega do Porto de Santos entre os dias 2 e 6 de junho. Como
consequência dessa medida os seguintes serviços continuarão suspensos nesse período: desembaraço
e despacho de mercadorias, atendimento ao público e análise de retificação de conhecimento eletrônico (CE) e de IDFA (Identificação de Falta ou Acréscimo). Serão mantidos somente os 30% do efetivo exigido por lei para a liberação de cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e alimentos de consumo de bordo, bem como o cumprimento de decisões judiciais.

A manutenção da paralisação é consequência da aviltante proposta apresentada pelo governo em 22
de maio, rechaçada quase que unanimemente pela categoria em Assembleia Nacional e que reuniu mais
de sete mil Auditores-Fiscais, realizada em 26 de maio.

Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional lamenta que o governo prefira adotar medidas que
sobrecarregam ainda mais a sociedade, como o recente anúncio do aumento do IOF, do que valorizar
os Auditores-Fiscais, o que certamente significaria muito mais retorno em tributos sem impor novos
encargos aos cidadãos. Reforçamos mais uma vez que a intenção da classe nunca foi causar transtornos
ou prejuízos à sociedade brasileira, mas diante da postura adotada pelo governo, a única alternativa
que nos restou na tentativa de alcançarmos nossos pleitos é o acirramento do movimento.

Santos, 30 de maio de 2025
Fonte: Sindifisco Nacional DS Santos

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Greve, Informação, Negócios

CDS: Direção Nacional destaca Assembleia histórica e reafirma importância da mobilização  

A participação histórica de 7.218 Auditores-Fiscais ativos e aposentados na Assembleia Nacional realizada na segunda-feira (26), com rejeição massiva à primeira proposta do governo para o reajuste do vencimento básico da categoria, foi destacada pelo presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, na tarde desta quarta-feira (28), durante os Informes da Direção Nacional, na Reunião Ordinária do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), encerrada nesta quinta-feira (29).  

Com 95,8% de rejeição à proposta, a categoria enviou uma importante mensagem ao governo: a greve, que já dura mais de seis meses, continuará forte, até que os pleitos sejam atendidos. “O princípio da solidariedade que nos move enquanto sindicato prevaleceu, e esse é um fato político muito importante, que demonstra unidade e coesão da categoria, e principalmente, uma disposição de lutar e de avançar mais”, afirmou Dão Real. 

O presidente da entidade reconheceu a importância da abertura das negociações, a partir da primeira reunião realizada com o MGI no dia 14, reafirmou o compromisso do Sindifisco Nacional com o diálogo institucional e alertou para a importância do acirramento da mobilização até que a greve seja resolvida. 

Ele também salientou que a luta do sindicato não se limita à mesa de negociação e que a entidade tem trabalhado intensamente na interlocução com parlamentares, representantes do Executivo e assessores ministeriais, em busca de apoio institucional. Na terça-feira (27), o Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que demonstrou preocupação com os impactos da greve na arrecadação e informou que fará nova reunião com o sindicato para tratar do assunto.  

Apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) em reunião no último dia 22, a proposta prevê reajuste de 7,56% restrito à classe especial e um ajuste no teto do bônus, passando de R$ 7 mil para R$ 8,7 mil, no último trimestre de 2025, além de alteração na tabela do bônus, reduzindo a diferença da parcela variável entre ativos, aposentados e pensionistas. Logo após a Assembleia Nacional, o sindicato enviou ofício à Receita e aos ministérios da Gestão e da Fazenda informando o resultado e solicitando nova reunião para dar continuidade à negociação.   

“Se até agora nós conseguimos construir uma mobilização forte, sem grandes resistências explícitas, que possamos ser ainda mais fortes para enfrentar uma resistência explícita. Esse é um momento extremamente importante da categoria e não podemos recuar.” 

Um dos pontos centrais da divergência, explicou, é a premissa de comparabilidade adotada pelo governo, que toma como base a estrutura de subsídio da Polícia Federal, enquanto a referência mais apropriada seria a Procuradoria da Fazenda Nacional, por atuar no mesmo macroprocesso de trabalho e ter modelo remuneratório mais similar ao dos Auditores-Fiscais. 

O presidente do Sindifisco Nacional relatou, ainda, que o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, manifestou publicamente, em reunião com os superintendentes, a disposição de criar um grupo de trabalho, com participação do sindicato, para analisar o uso de recursos do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para o ressarcimento do plano de saúde. O MGI, por sua vez, segundo Dão Real, comprometeu-se a provocar o Comitê Gestor para reavaliar os atos normativos 7 e 8. 

CNM 

Os representantes do Comando Nacional de Mobilização, Auditores-Fiscais Arthur Accorsi e Henrique Freitas, também participaram dos Informes sobre Mobilização e reafirmaram que a mobilização segue forte, com adesão intensificada após a publicação das resoluções 7 e 8 pelo Comitê Gestor e a apresentação da primeira proposta insuficiente pelo MGI.

Um dos pontos citados foi o engajamento das zonas primárias (portos, aeroportos, fronteiras) e de delegados e delegados-adjuntos, que devem entregar um documento à administração da Receita Federal, nesta quinta-feira (29), em Brasília durante a RAE, comprometendo-se a não assumir cargos estratégicos do novo Regimento Interno enquanto o impasse sobre o reajuste salarial não for resolvido.    

“A categoria está toda mobilizada, e os números já estão mostrando que a arrecadação caiu em função da nossa greve. Então, o momento político é muito propício para conseguirmos o que pretendemos, que nada mais é do que a equiparação do nosso vencimento básico, com o da PFN, que historicamente sempre foi o mesmo”, afirmou Arthur Accorsi.  

Fonte: Sindifisco

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