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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Investimento, Logística, Portos

Chinesa investe R$ 2,84 bi e abre em março novo terminal em Santos

A gigante chinesa de comércio agrícola Cofco inicia a operação, no final de março, do que descreve como o maior porto dentro do porto de Santos.

O terminal consumiu R$ 1,64 bilhão em investimento direto e outro R$ 1,2 bilhão para a compra de 979 vagões e 23 locomotivas, segundo a empresa. É parte de um programa estratégico chinês proposto há três décadas e iniciado oficialmente em 2007, para inversões em agricultura pelo mundo –Agriculture Going Global, em inglês. Foi precursor da Iniciativa Cinturão, hoje mais conhecida.

Quando o porto estiver concluído integralmente, até o final deste ano, a Cofco projeta operar 14 milhões de toneladas anuais, sobretudo soja, milho e açúcar. Para 2025, deve ficar em 8 milhões de toneladas, 5,5 milhões de soja e milho, 2,5 milhões de açúcar. Será o maior terminal de exportação da Cofco International, que atua em 36 países, e “o maior porto em movimentação dinâmica de Santos”, segundo o CEO da empresa para o Brasil, Luiz Noto. Vai “concentrar as operações de todas as cargas da companhia”.

De acordo com o vice-presidente da Cofco International, Yunchao Wang, em entrevista no ano passado, é em Santos que se concentra sua atenção, não na alternativa recém-inaugurada do megaporto chinês de Chanqay, no Peru.

Questionado sobre os riscos geopolíticos recentes no Canal do Panamá, outra rota até a China, Noto respondeu que os navios do novo terminal santista vão passar pelo Cabo da Boa Esperança, na África.

O objetivo expresso do programa estratégico chinês, desde o princípio, é segurança alimentar, ou seja, garantir fontes estáveis de produtos agrícolas no exterior, dados os limites das terras aráveis na própria China.

Empresas encabeçadas pela Cofco investiram do Laos ao Uzbequistão e à Ucrânia, tanto em logística como em produção, pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, registra Noto, a companhia vai de armazéns e indústria de esmagamento no Centro-Oeste a quatro usinas de açúcar no interior paulista.

Em Santos, a concessão do novo terminal de 98 mil metros quadrados foi obtida em licitação há três anos, para se estender por pelo menos um quarto de século. Outros investimentos projetados abrangem automatizar o transporte dentro do porto, inclusive trens, a exemplo do que acontece com os chineses e o peruano Chanqay.

Com o tempo, ele servirá a outras empresas do setor, não só à Cofco. De acordo com Noto, “o Brasil é fundamental nas operações globais da Cofco, um ‘hub’ agrícola essencial para o nosso negócio”.

Um estudo sobre segurança alimentar da Universidade Renmin, de Pequim, publicado em 2023, defendeu “encorajar” ainda mais a Cofco a participar diretamente do comércio de commodities agrícolas, inclusive mercado futuro –citando os efeitos negativos da Guerra na Ucrânia, com redução no fornecimento. Instalada no Brasil desde fevereiro de 2014, quando comprou o controle da holandesa Nidera, a Cofco International cresceu através de aquisições e acordos com produtores locais e agora dois terços de seus 11 mil funcionários estão no país. Até 2022, ela não aparecia na lista das mil maiores empresas brasileiras, do jornal Valor/Serasa/FGV. Em 2024, já era a 14ª.

Questionado sobre ações para subir ainda mais no ranking, Noto respondeu que “a busca por novos negócios está no DNA da companhia, sempre atenta às movimentações do mercado”, sem detalhar.

No país e pelo mundo, as maiores concorrentes da Cofco são as ‘traders’ americanas Cargill e Bunge. E a sua busca por diferenciação no mercado é ambiental, em linha com as prioridades de Pequim na última década. Por exemplo, segundo o CEO no Brasil, o investimento anunciado agora em ativos ferroviários “possibilita o crescimento da Cofco de forma sustentável, reforçando o compromisso de investir no agronegócio brasileiro atrelado à estratégia de reduzir emissões”.

A abertura do novo terminal terá como primeiro embarque, para a China, 1,5 milhões de toneladas de soja certificada como livre de desmatamento.

FONTE: Jornal Brasília
Chinesa investe R$ 2,84 bi e abre em março novo terminal em Santos | Jornal de Brasília

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

Canadá, China e México anunciam novas taxas a produtos dos EUA, em resposta a ‘tarifaço’ de Trump

Presidente norte-americano anunciou que as tarifas de importação de 25% sobre Canadá e México passaram a valer nesta terça-feira. Para a China, houve uma taxa adicional de 10%.

O Canadá, a China e o México anunciaram novas taxas de importação aos produtos dos Estados Unidos. As medidas vêm em resposta às tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4).

O Canadá foi o primeiro a responder ao “tarifaço” de Trump, tendo anunciado uma medida de retaliação já na véspera, logo após o presidente norte-americano confirmar que as novas tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e México passariam a valer.

Em comunicado, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que o país iria impor tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos dos EUA. Segundo Trudeau, parte das medidas entraria em vigor já nesta terça-feira (4), enquanto o restante passaria a valer em um prazo de 21 dias.

“Nossas tarifas permanecerão em vigor até que a ação comercial dos EUA seja retirada e, caso as tarifas dos EUA não cessem, estamos em discussões ativas e contínuas com províncias e territórios para buscar diversas medidas não tarifárias”, acrescentou o primeiro-ministro canadense.

Depois, foi a vez da China. Pequim não apenas impôs novas taxas de 10% a 15% sobre as exportações agrícolas dos Estados Unidos, como também anunciou novas restrições de exportação e investimento a 25 empresas dos EUA, afirmando “motivos de segurança nacional”.

Segundo o governo chinês, produtos como frango, trigo, milho e algodão dos EUA terão uma taxa adicional de 15%, enquanto soja, sorgo, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios sofrerão uma tarifa extra de 10%. As medidas passam a valer em 10 de março.

Nesse caso, a expectativa é que as novas taxas impostas pela China afetem cerca de US$ 21 bilhões em exportações de produtos agrícolas e alimentícios norte-americanos, deixando as duas maiores economias do mundo um passo mais perto de uma guerra comercial total.

O país já tinha anunciado tarifas de 15% para carvão e gás natural liquefeito (GNL) e taxas de 10% para petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis dos EUA em fevereiro, também em retaliação às medidas de Trump.

“Tentar exercer pressão extrema sobre a China é um erro de cálculo e um engano”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim em uma entrevista coletiva, acrescentando que a China nunca sucumbiu à intimidação ou à coerção.

A China ainda afirmou que vai investigar alguns produtores norte-americanos de um tipo de fibra óptica por burlarem medidas antidumping, além de ter suspendido as licenças de importação de três exportadores norte-americanos e interrompido embarques de madeira serrada vindos dos EUA.

Pequim também adicionou 15 empresas norte-americanas à sua lista de controle de exportação, que proíbe empresas chinesas de fornecer tecnologias de uso duplo a empresas dos Estados Unidos, e colocou 10 empresas norte-americanas em sua Lista de Entidades Não Confiáveis ​​por venderem armas para Taiwan. A China reivindica o país como seu próprio território, embora a ilha autônoma rejeite isso.

Por fim, veio o México. Nesta terça-feira, a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum condenou as tarifas impostas pelos Estados Unidos e prometeu uma retaliação aos norte-americanos.

Segundo a chefe de Estado mexicana, não há justificativa para que os EUA imponham as taxas de 25% sobre as importações do México, destacando que o país colaborou com o vizinho norte-americano em questões de migração, segurança e combate ao tráfico de drogas.

” Não há razão, fundamento ou justificativa para apoiar esta decisão que afetará nosso povo e nossas nações. Ninguém ganha com esta decisão”, disse Sheinbaum em entrevista a jornalistas, afirmando que daria detalhes sobre a resposta do México às tarifas no próximo domingo (9).

g1.globo.com/globonews/conexao-globonews/video/china-e-canada-retaliam-tarifas-dos-estados-unidos-13390478.ghtml
China e Canadá retaliam tarifas dos Estados Unidos

O que motivou o anúncio de novas tarifas?

As medidas de retaliação dos três países vêm após o presidente norte-americano fazer novas alterações na política tarifária do país. No caso do Canadá e do México, os Estados Unidos passaram a impor uma taxa de 25% sobre os produtos importados. Segundo Trump, o motivo para a imposição de tarifas seria o grande fluxo de tráfico de drogas que tem chegado aos Estados Unidos desses países.

“Eles vão ter que ter uma tarifa. Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não haverá tarifas”, disse Trump, na véspera.

As tarifas impostas pelos EUA ao Canadá e ao México deveriam começar em fevereiro, mas Trump concordou com uma suspensão de 30 dias para negociar por mais tempo com seus dois maiores parceiros comerciais.

Já para a China, o presidente norte-americano anunciou uma taxa adicional de 10% sobre as importações do gigante asiático, o que resultou em uma tarifa cumulativa de 20%.

Nesse caso, as novas tarifas já representam um aumento adicional nas taxas pré-existentes sobre milhares de produtos chineses. No ano passado, por exemplo, o então presidente dos EUA Joe Biden havia anunciado a duplicação de tarifas sobre semicondutores para 50% e a quadruplicação das tarifas sobre veículos elétricos para mais de 100%.

Agora, essa nova tarifa de 20% atingirá diversas importações importantes de eletrônicos de consumo dos EUA vindas da China, que antes escapavam ilesas. É o caso de smartphones, laptops, consoles de videogame, smartwatches, alto-falantes e dispositivos Bluetooth, por exemplo.

Com a acusação de Trump sobre o grande tráfico de fentanil para os EUA, Pequim acusou a Casa Branca de “chantagem”, reiterando que tem uma das políticas antidrogas mais rígidas do mundo.

Analistas disseram à Reuters que a percepção é que Pequim ainda espera negociar uma trégua nas tarifas. Isso porque o governo chinês tem definindo deliberadamente o aumento de suas taxas abaixo de 20%, dando espaço aos seus negociadores para chegar a um acordo.

A leitura, no entanto, é que a escalada das tensões entre os dois países reduz a chance de uma reaproximação, o que acende um alerta sobre uma nova guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/video/eua-aplicam-tarifas-de-importacao-sobre-china-canada-e-mexico-13389888.ghtml
EUA aplicam tarifas de importação sobre China, Canadá e México

Reações dos mercados

As últimas ações do presidente dos EUA voltam a levantar temores de inflação mais alta e a perspectiva de uma guerra comercial devastadora. A leitura é que Trump tem demonstrado disposição para contrariar os avisos dos economistas tradicionais e colocar sua própria aprovação pública em jogo, acreditando que as tarifas podem consertar o que aflige o país.

“É uma arma muito poderosa que os políticos não usaram porque foram desonestos, estúpidos ou pagos de alguma outra forma”, disse Trump na segunda-feira (3) na Casa Branca. “E agora estamos usando-as.”

As tarifas podem ter vida curta se a economia dos EUA sofrer. Mas Trump também pode impor mais tarifas à União Europeia, Índia, chips de computador, automóveis e medicamentos farmacêuticos. O presidente norte-americano injetou uma volatilidade desorientadora na economia mundial, deixando-a desequilibrada enquanto as pessoas se perguntam o que ele fará a seguir.

“É caótico, especialmente em comparação com a forma como vimos as tarifas implementadas na primeira administração (Trump)”, disse Michael House, copresidente da prática de comércio internacional do escritório de advocacia Perkins Coie. “É imprevisível. Não sabemos, de fato, o que o presidente fará.’’

Em nota oficial divulgada nesta terça-feira, a Comissão Europeia afirmou que “lamenta profundamente” a decisão dos EUA de impor tarifas sobre importações do México e do Canadá.

“Essa medida corre o risco de interromper o comércio global, prejudicar parceiros econômicos importantes e criar incertezas desnecessárias em um momento em que a cooperação internacional é mais crucial do que nunca”, afirmou.

Na Europa, os mercados acionários perderam a força e passaram a cair com a validade das tarifas de Trump, puxados principalmente pelas montadoras, que são mais sensíveis às novas taxas. Na Ásia, as ações acompanharam as perdas de Wall Street e fecharam em queda.

Entre os demais ativos, o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos caíram para o menor nível desde outubro, assim como os rendimentos dos títulos alemães de 10 anos. O dólar australiano, o peso mexicano e o dólar canadense também enfraqueceram, e o bitcoin caiu abaixo de US$ 84 mil, apagando a alta visto no início da semana.

FONTE: G1.com
Canadá, China e México anunciam novas taxas a produtos dos EUA, em resposta a ‘tarifaço’ de Trump | Economia | G1

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Trump diz considerar um tratado de livre comércio com Argentina

Declaração contrasta com negativa de seu principal assessor para a América Latina e com a imposição de tarifas sobre produtos de México e Canadá, com que os EUA formam um bloco comercial

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), afirmou que está considerando a possibilidade de firmar um tratado de livre comércio com a Argentina. A declaração foi feita em um pronunciamento na Casa Branca nesta 2ª feira (3.mar.2025). Na ocasião, Trump elogiou o presidente argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita), chamando-o de “grande líder” e afirmando que ele está “fazendo um excelente trabalho” no comando do país sul-americano.

Em fevereiro, Milei declarou que a Argentina já estaria negociando um acordo comercial com os Estados Unidos se não fosse o Mercosul. O líder argentino fez a afirmação durante discurso na Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora). Também afirmou que a Argentina quer ser o 1º país a aderir ao regime de reciprocidade comercial imposto pelo governo dos EUA.

TARIFAS A CHINA, CANADÁ E MÉXICO Trump confirmou nesta 2ª feira (3.mar) que a partir de 3ª feira (4.mar) entrarão em vigor as tarifas sobre Canadá, México e China. A partir deste mês, Canadá e México terão taxa de 25% aos produtos vendidos para os EUA enquanto os produtos da China terão tarifa de 20% –o dobro dos 10% inicialmente anunciados por Trump. As tarifas para o Canadá e o México haviam sido anunciadas no início de fevereiro, mas foram adiadas por um mês para permitir negociações – que não avançaram. “Não há mais tempo para o México ou para o Canadá”, disse Trump em pronunciamento na Casa Branca nesta 2ª feira (3.mar).

FONTE: PODER 360
Trump diz considerar um tratado de livre comércio com a Argentina

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México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA

O atual governo americano continua considerando um aumento de tarifa de importação de 25% para carros e peças produzidas no México, seu vizinho do sul, que tem um parque automotivo voltado para atender o mercado dos EUA.

Todavia, a pressão sobre o México parece estar surtindo o efeito que a Casa Branca quer, em sua disputa de poder com a China já que o governo de Claudia Sheinbaum passou a considerar um aumento de imposto de importação para carros chineses.

Como se sabe, o México é um mercado bem aberto, ainda que não seja tão eclético quanto o do Chile, pois o país latino-americano do norte tem acordos comerciais com pelo menos 41 nações.

Sendo um grande exportador, o México também importa bastante e é só observarmos o portfólio de algumas marcas no país, inclusive americanas, para vermos muitos carros chineses.

Segundo o site Infomone, fontes do governo mexicano revelaram a novidade sob a condição de anonimato, indicando que as negociações entre a Cidade do México e Washington, a esse respeito, já começaram.

O México quer oferecer um pacote de medidas que convença o Tio Sam a deixar de impor uma tarifa de 25% sobre carros e peças mexicanos, o que salvaria em parte a indústria local e, por consequência, a americana.

Nos states, especialistas e alguns fabricantes, como a Ford, disseram não sustentar uma importação de 25% de carros e peças mexicanos no mercado americano, que importa 30% de suas vendas do país latino.

Hoje, o México é altamente estruturado para servir ao mercado americano e isso já vem de décadas, com grandes complexos de montadoras dos EUA, como Aguascalientes, Ramos Arizpe ou Cuautitlán Izcali, por exemplo.

Outros fabricantes, como a Volkswagen, possuem grandes fábricas no país para atender o mercado americano, como Puebla, por exemplo.

No atual cronograma do governo americano, as tarifas de 25% entrarão em vigor em 4 de março, mas o México tem ainda um dia útil antes disso para tentar impedir a introdução dessa barreira fiscal.

FONTE: Noticias Automotivas
México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA | Notícias Automotivas

 

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Com Tarifas, Subsídios e Barreiras o Protecionismo promete Redefinir o Comércio

O protecionismo econômico ressurge em 2025 como uma força dominante, moldando o comércio internacional e desafiando décadas de globalização.

Países adotam medidas como tarifas e subsídios para proteger suas economias, enquanto enfrentam os efeitos colaterais em cadeias de suprimentos e crescimento global. Este artigo explora o que é essa tendência, os instrumentos que a sustentam, seus impactos variados e como empresas e nações estão reagindo a esse movimento.

O que é Protecionismo Econômico e Por que Ele Está Voltando à Tona?

Protecionismo econômico é a prática de restringir o comércio internacional para proteger indústrias locais, usando barreiras como tarifas ou quotas. Em 2025, ele ganha força devido a crises como pandemias, tensões geopolíticas e desigualdades econômicas, levando nações a priorizar autossuficiência.

O retorno reflete preocupações com segurança nacional e empregos. Países como os EUA e a Índia buscam reduzir a dependência de importações, como chips da China, enquanto eleitores pressionam por políticas que favoreçam a produção doméstica. Esse movimento marca uma mudança após anos de livre comércio.

Principais Instrumentos do Protecionismo: Tarifas, Barreiras Não Tarifárias e Subsídios

Os instrumentos do protecionismo são variados. Tarifas, como os 25% impostos pelos EUA sobre aço em 2018, encarecem importações. Barreiras não tarifárias, incluindo normas rígidas de qualidade na UE, dificultam o acesso de produtos estrangeiros. Subsídios, como os US$ 52 bilhões da Lei CHIPS dos EUA, fortalecem indústrias locais.

Essas ferramentas são flexíveis e estratégicas. Em 2025, mais de 80 países ajustaram tarifas, segundo a OMC, enquanto subsídios agrícolas na Índia protegem 70% dos pequenos agricultores, mostrando como o protecionismo adapta-se a contextos específicos.

Impacto do Protecionismo nas Cadeias Globais de Suprimentos

O protecionismo fragmenta as cadeias globais de suprimentos em 2025. Barreiras como as tarifas EUA-China elevaram custos logísticos em 15%, forçando empresas a realocar produção. A Apple, por exemplo, expandiu fábricas na Índia para driblar restrições.

Essa ruptura reduz eficiência. Um estudo da McKinsey aponta que cadeias regionais custam 20% mais que as globais otimizadas, afetando preços e prazos. Países dependentes de exportação, como Vietnã, enfrentam quedas de até 10% nas vendas externas.

Como as Tarifas Comerciais Afetam as Economias Desenvolvidas e Emergentes?

Tarifas têm efeitos distintos. Em economias desenvolvidas, como os EUA, elas protegem empregos industriais — a siderurgia ganhou 12 mil vagas desde 2018 —, mas encarecem bens para os consumidores, elevando a inflação em 0,4%, segundo o Fed. Já emergentes, como o México, sofrem com exportações mais caras, perdendo competitividade.

Créditos: depositphotos.com / robertohunger

Para nações em desenvolvimento exportadoras de commodities, tarifas podem ser um golpe duro. O Brasil viu suas vendas de soja à China caírem 8% em 2024 devido a barreiras, enquanto países importadores ganham poder de barganha.

Casos Recentes de Protecionismo: EUA, China e União Europeia

Em 2025, EUA, China e UE lideram o protecionismo. Os EUA mantêm tarifas sobre US$ 300 bilhões em bens chineses, enquanto a Lei de Redução da Inflação injeta US$ 369 bilhões em manufatura local. A China responde com subsídios à tecnologia, como os US$ 150 bilhões para semicondutores.

A UE adota o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, taxando importações poluentes em 10%, protegendo suas indústrias verdes. Esses casos mostram como o protecionismo varia entre estratégias econômicas e ambientais.

Efeitos do Protecionismo no Comércio Internacional e no Crescimento Econômico Global

O protecionismo reduz o comércio global em 2025. A OMC estima uma queda de 2,5% no volume de trocas desde 2022, com barreiras custando US$ 1 trilhão anualmente. O crescimento econômico desacelera, projetado em 3% pela OCDE, contra os 4% pré-pandemia.

Setores exportadores, como eletrônicos, perdem mercado, enquanto indústrias locais, como aço nos EUA, crescem 5%. Esse trade-off revela um mundo mais fragmentado, onde ganhos domésticos vêm às custas da interdependência global.

Respostas Regionais ao Protecionismo: Acordos Bilaterais e Blocos Econômicos

Regiões reagem ao protecionismo com acordos próprios. O USMCA fortalece o comércio entre EUA, México e Canadá, com 70% dos bens livres de tarifas extras. A ASEAN intensifica trocas internas, elevando o comércio em 12% desde 2023.

Blocos como a UE e o Mercosul criam zonas de livre comércio alternativas, enquanto acordos bilaterais, como Japão-Índia, driblam barreiras globais. Essas estratégias mostram uma adaptação pragmática a um mundo menos aberto.

Protecionismo vs. Globalização: Vantagens e Desvantagens para Diferentes Setores

Protecionismo beneficia setores locais sensíveis. A agricultura europeia ganha com subsídios de €60 bilhões anuais, mas exportadores de vinho perdem 15% em vendas externas. A globalização favorece indústrias de escala, como tecnologia, com cadeias globais cortando custos em 30%.

A desvantagem do protecionismo é o encarecimento de bens — eletrodomésticos subiram 10% nos EUA desde 2018. Já a globalização expõe setores frágeis à concorrência, como têxteis na África, que encolheram 20% em uma década.

Como as Empresas Estão se Adaptando ao Aumento das Barreiras Comerciais?

Empresas em 2025 ajustam estratégias às barreiras. A Toyota realocou 10% de sua produção da China para o México, reduzindo impactos de tarifas. Pequenas empresas na Indonésia usam e-commerce transfronteiriço, como Shopee, para contornar restrições, crescendo 25% em vendas.

Diversificação é chave. A Samsung agora tem fornecedores em seis países, contra três em 2020, enquanto a análise de risco geopolítico vira rotina. Essas adaptações mostram resiliência em um comércio mais restrito.

O Futuro da Globalização: Tendências e Cenários Pós-Protecionismo

Até 2030, a globalização pode evoluir ou encolher. Um cenário prevê blocos regionais dominantes, com 60% do comércio interno aos grupos, segundo a BCG. Outro aponta para uma globalização híbrida, onde tecnologias como o 5G mantêm cadeias digitais apesar de barreiras físicas.

Tendências como nearshoring — produção mais próxima do consumo — ganham força, com 30% das empresas dos EUA adotando-o em 2025. O futuro depende de como nações equilibram proteção e conexão.

FAQ

O que é protecionismo econômico?
Restrição ao comércio internacional para proteger indústrias locais com tarifas e subsídios.

Por que o protecionismo está voltando?
Crises, segurança nacional e pressão por empregos locais impulsionam seu retorno.

Como o protecionismo afeta o comércio global?
Reduz trocas em 2,5% e aumenta custos em US$ 1 trilhão ao ano.

Quais setores ganham com protecionismo?
Indústrias locais, como agricultura e manufatura, se beneficiam.

FONTE: BMC News
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Brasil tem déficit comercial com a China pela primeira vez na história recente

Pela primeira vez no histórico recente do comércio exterior, o Brasil iniciou o ano com um déficit inédito no intercâmbio com a China, principal parceiro comercial desde 2009.

Em janeiro, a balança registrou superávit chinês de US$ 583 milhões, resultado de exportações brasileiras de US$ 5,470 bilhões frente a importações de US$ 6,052 bilhões.

Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em janeiro, as exportações para a China recuaram 30%, reduzindo a participação chinesa no total de vendas externas brasileiras, de 24,7% em 2024 para 21,7% em 2025. No mesmo mês do ano passado, as exportações somaram US$ 7,890 bilhões (alta de 53,1% em relação a janeiro de 2023), mas caíram para US$ 5,470 bilhões neste ano.

A mudança drástica de uma balança tradicionalmente superavitária para um déficit foi impulsionada pela forte retração nos embarques de petróleo, minério de ferro e soja — produtos que, juntos, respondiam por 80% das exportações brasileiras para a China, mas em janeiro de 2025 representaram apenas 61%.

Petróleo: Exportações somaram US$ 1,58 bilhão (queda de 38% ou US$ 963 milhões), representando 29% do total embarcado.

Minério de ferro: Totalizou US$ 1,43 bilhão, com retração de 27% (menos US$ 517 milhões), equivalendo a 26% das vendas.

Soja: Teve o maior recuo: 68%, somando US$ 316 milhões (queda de US$ 677 milhões), com participação reduzida para 6% nos embarques totais.

China amplia exportações ao Brasil em meio a medidas protecionistas

Apesar da queda nas compras brasileiras, a China ampliou em 19,6% suas exportações para o Brasil em janeiro, totalizando US$ 6,052 bilhões. Com isso, a participação chinesa nas importações brasileiras subiu de 24,7% em janeiro de 2024 para 26,1% neste ano.

Confira abaixo um histórico das importações brasileiras da China. Os dados são do DataLiner:

Importações de contêineres para a China| Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, ponderou que os números de janeiro não bastam para prever o cenário anual.

Segundo ele, “é preciso observar o comportamento da balança nos próximos três ou quatro meses para uma avaliação mais precisa do intercâmbio com os chineses em 2025”.

O especialista chama a atenção também para as transformações profundas no comércio exterior com as taxações impostas pelo presidente Donald Trump nas trocas comerciais com os principais parceiros dos Estados Unidos no comércio exterior, com profundos reflexos em todo o mundo e, consequentemente, no Brasil.

Escalada protecionista chinesa preocupa setor agropecuário

A retração nas exportações brasileiras ocorre em meio a medidas protecionistas adotadas pela China desde o início de 2025.

Em janeiro, a Administração Geral de Alfândega da China (GACC) suspendeu as exportações de soja de cinco unidades brasileiras, alegando descumprimento de requisitos fitossanitários. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) espera a retomada das exportações até março.

Além da soja, as exportações brasileiras de carne também foram afetadas. A China, principal destino da carne bovina brasileira, comprou 92.797 toneladas em janeiro, gerando US$ 452 milhões em receita — uma leve queda em relação ao mesmo período de 2024.

Em janeiro ainda, a GACC anunciou ainda a suspensão de importações de carnes de diversos países, justificando a decisão com base em surtos de varíola ovina, varíola caprina e febre aftosa detectados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os países afetados estão Gana, Somália, Catar, Congo, Nigéria, Tanzânia, Egito, Bulgária, Timor-Leste e Eritreia.

Além disso, o bloqueio se estendeu à Alemanha devido à detecção de febre aftosa, com proibição de importação de animais de dedos pares e seus derivados. O Brasil, até o momento, não está incluído nessas restrições.

No final do ano passado, o Ministério do Comércio da China anunciou o início uma investigação abrangente sobre as importações de carne bovina, afetando todos os países exportadores, incluindo o Brasil, um dos maiores fornecedores da proteína animal.

A crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China, intensificada após a posse de Donald Trump, também pode remodelar o cenário do agronegócio brasileiro.

O presidente norte-americano prometeu adotar e já vem adotando medidas protecionistas contra a China, reacendendo a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Para o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esse cenário pode abrir espaço para o Brasil ampliar sua participação nas exportações ao mercado chinês.

“Enxergamos a movimentação do governo Trump como uma possível oportunidade. O Brasil está preparado para produzir com competitividade e suprir essa demanda”, afirmou Fávaro.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), também vê potencial de ganhos para o Brasil, mas com cautela:

“As tarifas impostas pelos Estados Unidos à China e as retaliações chinesas podem beneficiar nossas exportações. No entanto, precisamos ficar atentos, pois o Brasil também disputa espaço com os Estados Unidos e pode se tornar alvo de políticas protecionistas americanas”, alertou Lupion em entrevista à Jovem Pan.

Fonte: Agrofy News
https://news.agrofy.com.br/noticia/206631/brasil-tem-deficit-comercial-com-china-pela-primeira-vez-na-historia-recente

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Internacional, Negócios, Notícias, Tecnologia

O líder da China abraça os negócios, até mesmo Jack Ma. Mas será o suficiente?

Jack Ma, segundo da esquerda, e outros líderes empresariais chineses durante uma reunião em Pequim presidida por Xi Jinping, líder da China, na segunda-feira

O fundador do Alibaba, que já foi marginalizado, estava entre os executivos que se reuniram com Xi Jinping, no que foi visto como uma demonstração de apoio à iniciativa privada por Pequim. Quando Pequim afastou Jack Ma, o empresário mais proeminente da China, pisando no freio em seus negócios em 2020, enviou uma mensagem inconfundível de que nenhuma empresa estava acima do Partido Comunista Chinês.

Na segunda-feira, o principal líder da China, Xi Jinping, tentou uma abordagem diferente.

Xi se reuniu com chefes corporativos, incluindo Ma, que se manteve fora dos olhos do público nos últimos quatro anos, em uma demonstração de apoio em um momento economicamente precário.

Os chefes das empresas de eletrônicos Huawei e Xiaomi, a fabricante de baterias CATL e a gigante de veículos elétricos BYD estavam entre os líderes empresariais que aplaudiram e tomaram notas enquanto Xi presidia a reunião, de acordo com um vídeo publicado pela mídia estatal.

Xi pediu às empresas privadas que “tenham ambição de servir ao país”, em um aceno ao papel que os empresários chineses desempenham no desenvolvimento de tecnologias no centro do confronto geopolítico da China com os Estados Unidos.

Foi a primeira reunião entre Xi e líderes corporativos desde que o presidente Trump atacou a China em uma série de tarifas, somando-se a uma lista crescente de ameaças à economia chinesa, além de uma crise imobiliária, queda de preços e sentimento frágil do consumidor.

O setor privado ficou em segundo plano sob Xi, que colocou maior ênfase nas empresas estatais em um esforço pela autossuficiência. Relatos no fim de semana de que Xi poderia se encontrar com líderes empresariais provocaram otimismo entre os investidores de que Pequim poderia mudar de rumo.

As ações em Hong Kong, onde muitas grandes empresas chinesas negociam, subiram nas últimas semanas, impulsionadas em grande parte pela notícia de que a DeepSeek, uma start-up chinesa, havia construído um poderoso programa de inteligência artificial usando surpreendentemente poucos chips de computador. Liang Wenfeng, fundador da DeepSeek, esteve na reunião na segunda-feira, de acordo com a mídia chinesa.

Na segunda-feira, o índice Hang Seng em Hong Kong inicialmente se recuperou, mas terminou o dia ligeiramente abaixo. As ações na China continental subiram cerca de 0,25 por cento.

A cúpula foi um dos principais tópicos de discussão no Weibo, uma plataforma online popular na China, na segunda-feira. Para muitos, a questão mais importante antes da reunião era se Ma, o fundador do Alibaba Group, estaria presente. Foi a primeira vez que Ma foi visto em público com Xi desde que o governo interveio para impedir a oferta pública inicial de US$ 34 bilhões do Ant Group de Ma em 2020, depois que o executivo criticou publicamente os reguladores chineses por sufocar a inovação. A medida para impedir o que teria sido o maior IPO do mundo foi um desenvolvimento fundamental em uma repressão governamental de vários anos aos empresários chineses. Ma tem se mantido em grande parte fora dos olhos do público desde então.

Fred Hu, fundador da empresa de investimentos Primavera Capital em Hong Kong, chamou a reunião de segunda-feira de uma simbólica “correção de curso”.

“Nos últimos anos, o setor privado foi atingido por políticas, políticas e regulamentações”, disse ele.

A presença de Ma enviou uma mensagem “de que os empresários privados bem-sucedidos serão respeitados em vez de penalizados”, acrescentou Hu.

O Alibaba não respondeu a um pedido de comentário. Embora o alcance de Xi tenha sido repleto de simbolismo esperançoso, não estava claro se isso resultaria em mudanças substanciais para as empresas ou ajudaria a resolver os problemas econômicos mais amplos da China.

Xi reuniu os chefes da China corporativa em uma reunião chamativa em 2018, onde enfatizou o apoio do Partido Comunista às empresas privadas e prometeu que “isso não mudará nem um pouco”.

Não muito tempo depois, Pequim começou a reprimir as empresas privadas, implementando regulamentações para conter o financiamento imobiliário, empresas de aulas particulares, corrupção percebida na saúde e práticas salariais de serviços financeiros. Em suas campanhas, o partido cortou o financiamento de bancos estatais, proibiu empresas e deteve alguns dos magnatas mais famosos da China.

Os governos locais sobrecarregados com dívidas passaram a multar empresas privadas e famílias e até mesmo deter executivos para arrecadar dinheiro extra.

Essa prática alimentou uma sensação de insegurança entre as pessoas comuns sobre sua riqueza financeira e futuro, disse Chen Zhiwu, professor de finanças da Universidade de Hong Kong.

Abordando o problema na segunda-feira, Xi disse que “a supervisão da aplicação da lei deve ser fortalecida e acusações arbitrárias, multas, inspeções e apreensões devem ser tratadas para proteger genuinamente os direitos e interesses legais de empresas privadas e empresários de acordo com a lei”.

Mas especialistas disseram que Pequim precisará fazer mais para aumentar o investimento de empresas chinesas e estrangeiras se quiser criar empregos e estimular os gastos do consumidor. Seu maior gesto nos últimos meses foi o anúncio de um plano de US $ 1,4 trilhão para resgatar os governos locais, um plano que muitos economistas disseram não ser ousado o suficiente.

Nem mesmo o retorno de Ma aos holofotes pode ser suficiente para resolver as preocupações persistentes.

“No final das contas, a realidade é que o setor empresarial privado na China só tem valor quando o partido precisa de algum crescimento ou precisa estabilizar a economia”, disse Chen.

“Uma vez que a economia esteja estabilizada, os empresários privados seriam jogados na lata de lixo mais uma vez.”

Li You contribuiu com pesquisas.
Alexandra Stevenson é a chefe da sucursal de Xangai do The Times, relatando a economia e a sociedade da China.

FONTE: Nytimes
Jack Ma e outros líderes empresariais chineses se reúnem com Xi Jinping – The New York Times

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Notícias

Importações via contêineres da China crescem 30,7% em 2024

Dados recém-divulgados pela Datamar sobre a movimentação brasileira de contêineres do ano completo de 2024 apontam que as importações brasileiras para a China cresceram 30,7% no ano passado, enquanto as exportações registraram uma leve alta de 2,7%.

A China segue como principal parceira comercial do Brasil, tanto para importações como para exportações. Quase 50% das importações brasileiras são originárias da China. Foram 1.595.302 TEUs importados em 2024 contra 1.220.337 TEUs em 2024. Para efeito de comparação, as importações brasileiras dos Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial brasileiro, foram de 325.493 TEUs.

Confira abaixo um histórico das importações brasileiras da China. Os dados são do DataLiner:

Importações de contêineres para a China| Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Os produtos que impulsionam esse aumento são: reatores, com um crescimento de quase 50%, equipamentos elétricos, que cresceram 21,7%, e veículos e peças automotivas, com um aumento notável de 103%.

Exportações

A China também é o principal destino das exportações brasileiras. No entanto, em 2024, o crescimento dos embarques foi modesto: 2,7%.

As carnes continuam sendo a mercadoria mais exportada ao país asiático, embora com uma queda de 4% nos volumes em relação a 2023. Os embarques de polpa de madeira também caíram: 2,7%. Em contrapartida, os embarques de algodão tiveram um aumento significativo de 10,8%.

Confira abaixo um histórico das exportações brasileiras para a China a partir de 2019. Os dados são do DataLiner:

Exportações para a Chin | Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Perspectivas

E como deve ficar o comércio entre Brasil e EUA em 2025? A tendência é que continue crescendo, já que com a guerra comercial traçada entre China e Estados Unidos com a eleição de Donald Trump e o aumento das alíquotas de importação de produtos chineses em 10% anunciada no último dia 01, o país asiático deve buscar novos parceiros comerciais, aumentando as compras do Brasil.

FONTE: DatamarNews
DataLiner: Importações via contêineres da China crescem 30,7% em 2024 – DatamarNews

 

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Comércio Exterior, Economia, Inovação, Mercado Internacional, Sustentabilidade, Tecnologia

China domina mercado de carros elétricos e promete desbancar concorrentes!

O mercado de veículos elétricos e híbridos plugáveis no Brasil tem registrado avanços significativos nos últimos anos. Em janeiro de 2024, as vendas ultrapassaram a marca de 10 mil unidades, com um claro domínio das montadoras chinesas.

A BYD e a GWM lideram este segmento, representando juntas mais de 80% do mercado, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

A busca por alternativas sustentáveis no setor automobilístico ganhou impulso com a ampla adoção de veículos elétricos e híbridos no mundo. No Brasil, a tendência não é diferente, refletindo uma transformação gradual no modelo de negócios da indústria automotiva, fortemente fomentada por inovações provenientes da China.

Quais montadoras dominam o mercado brasileiro?

A liderança do mercado é evidentemente chinesa. A BYD foi a principal fornecedora, com um total de 6.587 veículos vendidos, correspondendo a 63,3% das vendas de carros com novas tecnologias energéticas. Em seguida, a GWM emplacou 1.979 unidades, garantindo sua posição com 19% do mercado. Ambas as empresas têm investido significativamente na expansão das suas operações e infraestrutura para suportar esse crescimento.

Como as outras montadoras estão performando?

Embora as montadoras chinesas representem uma fatia expressiva do mercado, outras empresas também têm se mantido competitivas. A Volvo, por exemplo, conquistou o terceiro lugar no ranking de vendas, totalizando 656 unidades e ocupando 6,3% do mercado. Mesmo que sua participação seja modesta se comparada às asiáticas, a Volvo demonstra um desempenho superior quando posta lado a lado com marcas premium alemãs, como a BMW, Porsche, Mercedes e Audi combinadas.

China domina mercado de carros elétricos e promete desbancar concorrentes!
Honda Prologue Elétrico – Créditos: Honda

Por que os carros elétricos e híbridos estão ganhando popularidade?

A transição para veículos movidos a energias alternativas tem sido impulsionada por uma série de fatores. Primeiramente, o ambiental, com uma crescente consciência sobre a necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes. Além disso, avanços tecnológicos têm tornado esses veículos mais acessíveis e com maior autonomia, atraindo tanto consumidores quanto investidores.

  • Acessibilidade econômica e incentivos fiscais
  • Desenvolvimento de infraestruturas de carregamento
  • Inovações tecnológicas melhorando a eficiência dos motores elétricos

O que o futuro reserva para os carros plugáveis no Brasil?

O mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos plugáveis está em plena expansão. À medida que os custos continuem a cair e a infraestrutura se desenvolva, é esperado que outras montadoras ganhem mais espaço. Paralelamente, políticas governamentais favoráveis podem acelerar essa transição, promovendo um ambiente mais verde e inovador.

Com a perspectiva de que a tecnologia continue a evoluir rapidamente, a previsão é que o domínio de mercados como o brasileiro continue a sofrer transformações, com a China se mantendo como um player crucial, mas com desafios e oportunidades emergindo para outros participantes.

FONTE: Terra Brasil Notícias
China domina mercado de carros elétricos e promete desbancar concorrentes! – Terra Brasil Notícias

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Agronegócio, Exportação, Importação, Industria, Informação, Negócios

A China está encerrando seu período como grande importadora global de grãos?

China dá, China tira.
Exportadores agrícolas ao redor do mundo conhecem bem essa realidade, pois podem prosperar ou fracassar dependendo dos hábitos de demanda, às vezes imprevisíveis, do país asiático.

Em relação ao consumo, os estoques chineses de milho e trigo em 2024-25 devem atingir os menores níveis em cerca de uma década. No entanto, isso não está se traduzindo na oportunidade que muitos fornecedores globais de grãos poderiam esperar.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou drasticamente as previsões de importação de grãos da China para 2024-25 nesta terça-feira, o que não chega a ser uma surpresa, dado o recente recuo do país no mercado.

A agência agora estima as importações chinesas de milho e trigo em 10 milhões e 8 milhões de toneladas, respectivamente, uma redução de quase 25% em relação às projeções de janeiro. Esses volumes representam quedas de 57% e 32% em relação às médias das quatro safras anteriores.

Ainda assim, as compras chinesas de grãos permanecerão historicamente elevadas, mas alguns exportadores globais precisarão esquecer os volumes do passado e se ajustar a uma nova realidade.

ANTES E DEPOIS

Durante a década de 2010, a China importava quantidades modestas de milho e trigo, com média de pouco mais de 3 milhões de toneladas anuais de cada. Isso representava cerca de 2% das importações mundiais anuais — volumes praticamente insignificantes em comparação com o consumo total de grãos do país.

Nesse período, a China também estocava grandes volumes de grãos como medida de segurança alimentar, aumentando rapidamente sua participação nos estoques globais.

No entanto, em 2020, o país aumentou abruptamente suas importações. Na safra 2020-21, a China importou 29,5 milhões de toneladas de milho, mais de cinco vezes o máximo registrado antes de 2020. Grande parte veio dos Estados Unidos, tornando a China o maior importador mundial de milho.

Na época, os balanços do USDA indicavam que os estoques chineses de milho eram suficientes e que a necessidade de importação não era crítica, pois as colheitas domésticas de milho e trigo estavam próximas de recordes históricos.

No entanto, havia rumores confiáveis de que os estoques chineses de milho haviam diminuído rapidamente até meados de 2020, com parte deles possivelmente estragando nos armazéns.

Os futuros do milho na China davam sinais disso, subindo um pouco antes e mais rapidamente do que os preços globais em meados de 2020, o que provavelmente refletia preocupações internas com a oferta.

A demanda chinesa ajudou as exportações de milho dos EUA a atingirem níveis excepcionais em 2020-21 e 2021-22, mesmo com estoques relativamente baixos nos Estados Unidos. No entanto, o Brasil começou a captar parte desse mercado em 2023, quando a China finalmente aprovou a importação do milho brasileiro.

As exportações de milho dos EUA para a China caíram quase 50% em 2022-23 em relação ao ano anterior e recuaram mais 60% em 2023-24. O Brasil também começou a sentir essa retração em 2024, com apenas 6% de suas exportações de milho indo para a China, ante 29% em 2023.

A mudança nas importações de trigo da China é menos drástica, mas ainda significativa. Em 2023-24, o país importou 13,6 milhões de toneladas de trigo, o maior volume em 32 anos. A Austrália é um dos principais fornecedores, mas os EUA exportaram 1,9 milhão de toneladas de trigo para a China em 2024.

A China foi a maior importadora mundial de trigo em 2022-23 e 2023-24, mas deve cair para a quarta posição em 2024-25.

O FUTURO DA CHINA

As safras de milho e trigo da China foram recordes em 2024-25. Assim, a relação entre estoques e consumo atingirá níveis que qualquer outro país consideraria extremamente elevados: 65% para o milho e 86% para o trigo.

No entanto, esses são os menores patamares em 11 e 9 anos, respectivamente, o que pode eventualmente favorecer o retorno da China ao comércio global de grãos. Em comparação, analistas nem sempre concordam se um estoque de milho dos EUA com relação estoque/consumo de 10% é um fator de alta para os preços.

Mas o crescimento econômico da China deve desacelerar este ano e novamente no próximo, o que geralmente não favorece as compras agrícolas em geral.

Na semana passada, a China adiou a importação de até 600 mil toneladas de trigo, principalmente da Austrália, destacando sua retração como importadora. Além disso, o país tem um volume insignificante de milho dos EUA contratado para exportação em 2024-25, o menor para esta época do ano em oito anos.

Os futuros do milho na China subiram cerca de 13% desde as mínimas registradas há dois meses. Os futuros do milho em Chicago avançaram na mesma proporção desde então, sugerindo alguma sincronia entre os dois mercados.

No entanto, exportadores globais de grãos, especialmente dos EUA e do Brasil, podem precisar adotar a mentalidade pré-2020, garantindo que o comércio com seus clientes tradicionais permaneça forte.

Karen Braun é analista de mercado da Reuters. As opiniões expressas acima são de sua autoria.

Fonte: Reuters
Is China ending its stint as major global grain importer? | Reuters

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