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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Mercado Internacional, Negócios

China importou mais soja dos EUA do que do Brasil em março

Dados referem-se à quantidade do grão que atracou nos portos chineses no mês

China importou mais soja dos Estados Unidos do que do Brasil em março, apesar de ter sido o mês em que a guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo começou a escalar. O volume importado refere-se ao que efetivamente entrou nos portos do país, e não ao volume contratado para chegar aos portos nos próximos meses.

O país comandado por Xi Jinping importou 2,44 milhões de toneladas de soja americana, um aumento de 12% na comparação anual, de acordo com dados levantados junto à autoridade alfandegária chinesa e pela agência Reuters. O volume representou um terço de toda a importação de soja do mês pela China.

Importações do Brasil

Em março, o volume importado de soja brasileira pela China ficou em cerca de 950 mil toneladas, uma queda de 69%, o que representou 27% de todas as importações chinesas do grão.

No total, a China importou 40% menos soja em março deste ano do que no mesmo mês do ano passado.

Apesar do volume de soja que chegou aos portos cineses ter diminuído em março, principalmente de origem brasileira, a China aumentou as contratações e de soja do Brasil para chegar aos seus portos nos próximos meses.

Analistas consultados pela Reuters indicaram que a China deve importar 31,3 milhões de toneladas de soja entre abril e junho, com a recente colheita do Brasil.

Cronologia das tarifas

Os produtos agrícolas americanos começaram a ser taxados pela China em 10 de fevereiro em 10%, após as primeiras tarifas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump.

Em 4 de março, Pequim anunciou mais taxa de 15% sobre os produtos agrícolas americanos, em resposta à rodada anterior de novas tarifas do republicano. Já as “tarifas recíprocas” anunciadas por Trump contra diversos países, incluindo a China, ocorreu em abril.

Fonte: Globo Rural









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Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Países do Sudeste Asiático enfrentam desafio para ‘recalibrar’ relação com a China

Xi Jinping voltou de viagem com 45 acordos com o Vietnã, 31 com a Malásia e 37 com o Camboja

O presidente da China, Xi Jinping, retornou a Pequim nesta sexta-feira (18), após sua turnê de maior destaque pelo Sudeste Asiático: uma visita de cinco dias a três países, carregada tanto de simbolismo quanto de cálculo estratégico.

O momento não poderia ter sido mais oportuno para Xi. Embora autoridades chinesas tenham afirmado que a viagem ao Vietnã, Malásia e Camboja tenha sido planejada há meses, ela coincidiu com a escalada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas políticas protecionistas do “America First” e com o afastamento de Washington da região.

“Para transmitir a mensagem de querer construir uma infraestrutura política asiática para os asiáticos ou pelos asiáticos, vai ressoar muito neste momento”, disse Benjamin Barton, da Universidade de Nottingham na Malásia. “A visita de Xi faz parte de um lembrete contínuo do que a Ásia precisa buscar. Para a China, isso significa tirar os EUA da Ásia, efetivamente.”

Para onde esse movimento os levará, ainda é incerto. “Os países do Sudeste Asiático querem ter o melhor dos dois mundos”, acrescentou Bland. “No entanto, à medida que a guerra comercial e tecnológica se intensifica, eles enfrentarão escolhas cada vez mais difíceis. Por enquanto, eles estão certos em tentar manter os pés em ambos os campos, mas precisam começar a se planejar para um mundo no qual decisões geopolíticas dolorosas terão que ser tomadas.”

Dilemas como esses são particularmente pertinentes no Vietnã, que adotou uma política externa multilateral desde o colapso da União Soviética. Khang Vu, pesquisador visitante no Boston College, que estuda segurança no Leste Asiático, acredita que Hanói buscará perpetuar tal abordagem pelo maior tempo possível.

“Para o Vietnã, ter que escolher um lado em detrimento do outro é o pior cenário, já que isso pode enviar a mensagem errada tanto para os EUA quanto para a China”, afirmou. “Como uma potência média, o Vietnã não pode decidir seu próprio destino. O país carece de autonomia em relação tanto à China quanto aos Estados Unidos, então qualquer decisão que tome reflete a vontade de uma das potências, e não a sua própria.”

Ele acrescentou que as tarifas dos EUA sugerem ao Vietnã que, apesar de toda a conversa sobre confiança e progresso nas relações EUA-Vietnã, eles “na verdade, não valorizam o Vietnã como um parceiro importante no Indo-Pacífico”. No entanto, mesmo que a relação bilateral com Washington sofra devido às tarifas de Trump, ele acredita que o país não abandonará sua política externa multilateral — em parte por preocupações com a “intimidação” chinesa no Mar do Sul da China.

Para o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, os cálculos geopolíticos são menos desafiadores, mas isso porque ele posicionou seu país muito mais na órbita da China, segundo Welsh. Os EUA agora veem a Malásia como “muito periférica”, disse ela.

Yin Shao Loong, vice-diretor de pesquisa do Khazanah Research Institute na Malásia, disse que a visita de Xi destacou a importância da Malásia — e do Sudeste Asiático de forma mais ampla — para as cadeias globais de suprimento e como um refúgio de neutralidade entre forças polarizadoras.

“A Malásia e a Asean têm uma oportunidade histórica de negociar uma relação mais forte tanto com a China quanto com os EUA para fortalecer o Sudeste Asiático como um portal de manufatura para o mundo”, disse. “Os países também buscarão garantias da China de que a diversificação do comércio não levará a um aumento disruptivo nas importações ou a atritos com outros parceiros comerciais.”

Enquanto isso, o Camboja é considerado um dos parceiros regionais mais próximos da China. E com Phnom Penh enfrentando uma das tarifas “recíprocas” mais severas dos EUA, de 49%, a “amizade inquebrável” que Xi mencionou repetidamente provavelmente perdurará.

Apesar disso, Brian Eyler, diretor do Programa do Sudeste Asiático do Stimson Center, disse que dois pontos problemáticos na relação bilateral permanecem: a ampliação da Base Naval de Ream, financiada por Pequim, e o altamente politizado Canal Funan Techo, de US$ 1,7 bilhão, que teve pouca atividade desde o início das obras no ano passado, segundo ele.

Não houve menção à base naval durante a visita. Mas o ministério das Relações Exteriores do Camboja disse na sexta-feira (18) que “o lado chinês também expressou forte apoio aos esforços do Camboja para avançar com o Projeto do Canal Funan”, sem fornecer detalhes além de dizer que alguns acordos com o setor privado relacionados à iniciativa, foram assinados.

Mas enquanto o envolvimento chinês na base naval “sinalizou ao Vietnã seu potencial engrandecimento militar”, Xi mudou o foco nesta semana ao tomar “medidas importantes para reiterar a irmandade socialista com o Vietnã antes de assumir novos compromissos com o Camboja”, explicou Trissia Wijaya, pesquisadora do Instituto Asiático da Universidade de Melbourne.

“Ele reverteu a escalada ao destacar o sistema multilateral de comércio, que é um interesse compartilhado entre as nações da Asean”, disse ela.

Eyler acredita que “tanto a China quanto o Camboja querem expressar ambiguidade sobre o que realmente está acontecendo em Ream”. O fato de a base “não ser mencionada enquanto Xi está no país é algo típico nas relações Camboja-China”, acrescentou.

Elvin Ong, da Universidade Nacional de Cingapura, disse que a turnê mostrou que Xi foi capaz de mostrar interesse em aprofundar laços com aliados regionais importantes, enquanto os EUA se mostram muito mais voltados para dentro.

“A visita de Xi simboliza como a China está disposta a investir e nutrir relacionamentos em prol da prosperidade mútua, enquanto os EUA parecem estar preocupados apenas com seus próprios interesses”, disse Ong. “A diferença é gritante.”

Fonte: Valor Econômico












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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

Produtores de soja dos EUA temem ser substituídos por brasileiros e argentinos compras pela China

Produto é maior item de exportação dos americanos para país asiático, mas tarifas ameaçam mercado

A leguminosa com cerca de um centímetro de tamanho é consumida diretamente da vagem como edamame ou processada em tofu, leite de soja e outros produtos. Mas não é por isso que é uma das commodities mais lucrativas do mundo. Rica em gordura e proteína, a soja é o que grande parte do gado mundial come.

Agora, a humilde cultura está no centro da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Os Estados Unidos vendem mais soja para a China, em valor, do que qualquer outro produto individual. No ano passado, isso representou mais de 27 milhões de toneladas métricas, no valor de US$ 12,8 bilhões (R$ 2,19 trilhões), ou cerca de 9 centavos de cada dólar de mercadorias que os Estados Unidos venderam para a China.

Mas com as enormes tarifas impostas entre os dois países nas últimas duas semanas, essas vendas provavelmente sofrerão em breve. Isso é uma má notícia para os agricultores americanos que cultivam soja e para os criadores chineses de frangos e suínos que a compram —e potencialmente uma ótima notícia para a nação pronta para ocupar o vácuo: o Brasil.

Os produtores de soja americanos estão em duvida se seu maior cliente continuará comprando. Mais da metade das exportações de soja dos EUA foi para a China no ano passado, mas o preço acabou de subir 135% sob as tarifas que a China instalou em resposta ao imposto de 145% do presidente Trump sobre as importações chinesas.

“Os agricultores lidam com mau tempo. Lidamos com pragas, lidamos com tratores quebrando”, disse Heather Feuerstein, proprietária de uma fazenda perto de Grand Rapids, Michigan. “Essa é a nossa vida.”

Mas tarifas? “Isso é uma ameaça ao nosso modo de vida contínuo”, disse ela.

Enquanto Trump diz que sua barreira de tarifas criará um renascimento nos produtos fabricados nos Estados Unidos, milhares de produtores de soja como Feuerstein temem que ele devastará a agricultura americana no processo.

Ao mesmo tempo, ele poderia, inadvertidamente, estar ajudando os produtores de soja no Brasil e na Argentina.

Os dois países sul-americanos produzem 52% da soja mundial, incluindo 40% apenas do Brasil, em comparação com 28% dos Estados Unidos. Nenhum outro país está próximo.

“Uma vez que não conseguem comprar dos EUA, eles precisarão pegar mais do Brasil”, disse Neusa Lopes, uma alta executiva da Girassol Agrícola, uma grande produtora de soja no maior estado produtor de soja do Brasil, Mato Grosso. “E para pegar mais do Brasil, eles terão que pagar mais por isso.”

O mercado de soja envolve uma complexa rede de comerciantes de commodities, empresas de transporte e contratos futuros, então os preços são frequentemente um alvo em movimento, mas os preços à vista na semana passada mostraram que a soja sul-americana se tornou mais valiosa após as tarifas.

Lopes, cuja empresa planta soja e milho em mais de 68 mil hectares, uma área quase do tamanho dos cinco distritos da cidade de Nova York, disse que agora poderia vender uma saca de 60 quilos de soja por cerca de US$ 21 (R$ 122), um aumento de 10% em relação ao mês passado. A maior parte de sua safra vai para a China, que já é de longe o maior comprador de soja do Brasil. Mas agora Lopes espera ganhar mais pela mesma safra.

Os preços estão subindo mais tarde do que os agricultores brasileiros e argentinos teriam desejado. A temporada de colheita está terminando na América do Sul, e eles já venderam quase três quartos de seus estoques, disse André Nassar, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa os maiores produtores de soja do país. Mas aqueles que ainda não venderam estão agora capitalizando —ou segurando e apostando que a guerra comercial vai durar, provavelmente significando preços ainda mais altos no futuro.

Em outras palavras, os sul-americanos estão em uma situação confortável.

A cerca de 6.400 quilômetros ao norte, Feuerstein está em apuros. A mudança anual das estações significa que ela deve começar a plantar seus mais de 80 hectares em breve. Se ela trabalhar duro, o clima cooperar e as pragas forem controladas, no final do outono ela colherá 4.500 ou mais sacas, mais de 270 mil quilos de soja.

Alguns podem ser vendidos para laticínios locais ou uma instalação de esmagamento próxima, onde a soja é processada em óleo e farelo. Outros serão vendidos imediatamente após a colheita para um elevador de grãos local, ou armazenados na fazenda para vender mais tarde.

“Eu adoraria ter uma bola de cristal agora”, disse Feuerstein. “Não acho que qualquer coisa que tradicionalmente fizemos seja necessariamente o que deveríamos estar fazendo agora. Acho que tudo está mudando de minuto a minuto.”

Os produtores de soja americanos dizem que não há muito o que possam fazer além de plantar e esperar pelo melhor. Muitos alternam seus campos entre milho e soja, para preservar a qualidade do solo e para diversificação. Porém, eles já compraram suas sementes, fertilizantes e outros equipamentos e não podem mudar de rumo em pouco tempo.

Em vez disso, suas esperanças residem em alternativas de longo prazo, aquelas que não podem substituir a China hoje, mas talvez possam em uma ou duas décadas. Organizações como o Conselho de Exportação de Soja dos EUA e a Associação Americana de Soja estão tentando desenvolver mercados maiores em países como Índia, Egito e México. Novas usinas de esmagamento de soja estão entrando em operação nos Estados Unidos, e pesquisadores estão estudando a soja como biocombustível e outros usos não alimentares.

Os Estados Unidos já percorreram esse caminho antes. Trump, durante o primeiro mandato, iniciou uma guerra comercial contra a China, e os produtores de soja brasileiros foram os beneficiários. De 2017, pouco antes daquela guerra comercial, até o ano passado, a China aumentou suas importações anuais de soja brasileira em 35%, para 72,5 milhões de toneladas métricas, enquanto cortou as importações de soja dos EUA em 14%, para 27 milhões de toneladas métricas, de acordo com dados dos dois países.

“Isso não se reverteu. Permaneceu”, disse Nassar. “Se a China mantiver tarifas altas sobre as commodities americanas, o mesmo acontecerá. Haverá outra substituição das exportações americanas pelas brasileiras.”

O que é diferente desta vez —além de tarifas muito mais altas— é que a China investiu dinheiro em armazéns, ferrovias, portos e outras infraestruturas no Brasil na última década para colocar mais soja do país em navios chineses.

Isso inclui a abertura este ano de um terminal gigante no maior porto da América Latina em Santos, Brasil. A Cofco, uma gigante estatal chinesa de alimentos, está por trás do projeto de quase US$ 500 milhões (R$ 2,9 bi), que se tornará seu maior porto fora da China.

A China parece ansiosa para reafirmar esses laços. Nesta semana, o vice-ministro da agricultura da China se reuniu com os principais funcionários da agricultura do Brasil, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou na semana passada que viajaria a Pequim para se encontrar com seu homólogo chinês, Xi Jinping, no próximo mês. Lula ainda não falou com Trump desde que cada um foi eleito.

A única coisa que impediu a ruína dos agricultores americanos durante a última guerra comercial foi um programa de resgate governamental de US$ 23 bilhões (R$ 135 bilhões). O governo Trump está novamente contemplando um resgate agrícola —um reconhecimento tácito de que as tarifas retaliatórias prejudicarão os agricultores— mas não há garantia de que compensará todas as perdas.

“Ficamos muito gratos pela assistência de emergência que recebemos”, disse Feuerstein, “mas isso não tornou nossas fazendas inteiras e matou nosso maior mercado de exportação.”

Fonte: Folha de São Paulo











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Comércio Exterior, Internacional, Mercado de trabalho, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

UNIA: tradição, inovação e um novo posicionamento no mercado logístico

Com mais de 25 anos de história, a UNIA, anteriormente conhecida como Unitrade, consolidou-se como uma referência em desembaraço aduaneiro e logística para o setor farmacêutico e de saúde. Fundada em 1998, de maneira simples, em uma sala sobre uma padaria, a empresa cresceu e se fortaleceu ao longo das décadas, compreendendo as necessidades de um mercado extremamente exigente e desenvolvendo soluções cada vez mais especializadas.

Soluções abrangentes para um mercado exigente

Atualmente, a UNIA oferece um portfólio completo de serviços logísticos, que inclui desembaraço aduaneiro, agenciamento de cargas aéreas e marítimas, seguro de cargas, armazenagem e transporte rodoviário. Além disso, conta com soluções diferenciadas, como gestão de SKUs, ressarcimento de impostos, pleitos de ex-tarifário, assessoria jurídica em questões aduaneiras, desenvolvimento de fornecedores e licenças sanitárias.

O grande diferencial da empresa é sua capacidade de integrar essas soluções de forma personalizada, garantindo operações mais ágeis, seguras e eficientes. Como destaca Jailson Araújo, Diretor da UNIA, “O segmento que atendemos é extremamente exigente, e temos órgãos que trabalham com muita seriedade, o que requer um conhecimento muito grande.” Essa expertise tem sido reconhecida pelo setor, com a UNIA sendo eleita quatro anos consecutivos como a melhor empresa de desembaraço aduaneiro pelo Sindusfarma.

Rebranding e expansão: um novo capítulo

Em 2024, a empresa passou por um rebranding estratégico, tornando-se UNIA. A mudança de marca reflete não apenas a consolidação daquilo que a empresa construiu ao longo dos anos, mas também o fortalecimento do seu posicionamento no agenciamento de cargas internacionais. “Fizemos o rebranding para que nossa marca se conecte ainda mais com nosso público. Participar da Intermodal com esse novo posicionamento e a possibilidade de expandir networking e gerar novos negócios é muito oportuno”, ressalta Marli Oliveira, CEO da UNIA.

O futuro da UNIA: tecnologia e crescimento sustentável

Para os próximos anos, a UNIA pretende continuar crescendo sem abrir mão de sua essência, que une atendimento personalizado e eficiência operacional. “O grande desafio da logística é movimentar a carga de forma rápida e precisa, e isso não vai mudar. Vejo a tecnologia como uma aliada para a informação. O futuro que enxergo é crescermos mantendo o contato pessoal, mas com a tecnologia potencializando nosso trabalho”, afirma Alexandre Alencar, Diretor da UNIA.

Com uma trajetória sólida, clientes fieis e um mercado cada vez mais dinâmico, a UNIA segue evoluindo e reafirmando seu compromisso com a eficiência, a segurança e a inovação no comércio exterior. Além disso, a conquista da certificação Great Place to Work (GTPW), em dezembro de 2024, reforça a preocupação da empresa em manter um ambiente de trabalho positivo e produtivo para sua equipe.

Parceria estratégica: UNIA e RêConecta na Intermodal 2025

Na edição de 2025 da Intermodal South America, a UNIA contará com um parceiro estratégico de peso: a RêConecta. Juntas, as empresas apresentarão soluções inovadoras para o setor logístico, reforçando a importância da conectividade e eficiência nas operações internacionais. Essa parceria visa potencializar oportunidades de negócios, aproximando a UNIA de novos mercados e fortalecendo seu posicionamento como referência no comércio exterior.

A participação conjunta no evento permitirá não apenas a troca de conhecimento e experiências, mas também a criação de novas conexões estratégicas que impulsionarão o crescimento e a inovação no setor. “Nossa presença na Intermodal, ao lado da RêConecta, representa um passo fundamental para consolidar nossa nova identidade e ampliar nossa atuação no mercado”, destaca Marli Oliveira.

Venha conhecer tudo o que a UNIA tem a oferecer na Intermodal 2025! Te esperamos no estande G100.

Saiba mais sobre a Unia: https://uniabr.com/

Faça sua inscrição: https://www.intermodal.com.br/pt/credenciamento.html

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Negócios

Brasil e China avançam em negociações para construção do Corredor Bioceânico

Representantes do governo chinês visitam obras do Novo PAC e discutem rota estratégica de integração continental

Em mais um passo rumo ao fortalecimento da cooperação entre Brasil e China, uma comitiva do governo chinês foi recebida nesta semana por autoridades brasileiras para discutir investimentos em infraestrutura, com foco na construção do Corredor Bioceânico. A visita faz parte das ações do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), e incluiu inspeções técnicas em importantes empreendimentos logísticos do país.

Entre os projetos visitados, destaque para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), localizada em Goiás, considerada peça-chave na estratégia de integração ferroviária do Brasil. A delegação chinesa manteve reuniões com representantes da Casa Civil, Ministérios dos Transportes, do Planejamento e Orçamento, da Agricultura e Pecuária, além de técnicos da Agência Infra S.A.

De acordo com o secretário especial do Novo PAC, Maurício Muniz, a visita reforça o interesse mútuo entre os dois países em aprofundar parcerias na área de infraestrutura. “Estamos honrados em receber a delegação chinesa. Esta é uma oportunidade de estreitar nossos laços e mostrar a viabilidade para a construção desse corredor”, afirmou.

O Corredor Bioceânico é visto como um projeto estratégico para a integração sul-americana, com o objetivo de criar uma rota terrestre que conecte os oceanos Atlântico e Pacífico. A nova ligação permitirá o escoamento mais ágil da produção brasileira — especialmente do Centro-Oeste — para os mercados da Ásia, reduzindo distâncias e custos logísticos.

O projeto também prevê integração com a Ferrovia Norte-Sul, conectando áreas produtoras a uma malha ferroviária mais ampla e aos principais portos do país. A proposta está inserida nas Rotas de Integração Sul-Americana, prioridade do governo brasileiro para ampliar o comércio regional e a competitividade internacional dos produtos nacionais.

Nos próximos dias, a delegação chinesa seguirá para Bahia e São Paulo, onde visitará o Porto de Ilhéus, o Porto de Santos e as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Em São Paulo, os chineses também conhecerão o projeto do Túnel Santos-Guarujá, uma das principais obras de mobilidade e logística previstas no Novo PAC.

Com o apoio estratégico de um dos maiores investidores globais em infraestrutura, o governo brasileiro espera acelerar projetos de integração regional que podem transformar a logística do continente sul-americano nos próximos anos.

Fonte: Poder Naval

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Trump diz que fará acordo com a China sobre tarifas

Diante a guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, nesta quinta-feira (17), o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que fará um acordo comercial com o país asiatico. 

Segundo Trump, a China buscou os Estados Unidos para dialogar. Em coletiva com jornalistas na casa presidencial, o republicao informou que ” nós faremos um acordo com a China”

Apesar do comunicado, Trump não revelou detalhes sobre o diálogo e preferiu esconder se falou diretamente com o presidente chinês Xi Jinping, mas disse aos repórteres q

Ainda escondendo o jogo, o presidente americano informou que não tem prazo para sair um acordo. Trump disse que os EUA teriam “muito tempo” para discutir, e que pode avançar com algo nas próximas três ou quatro semanas. 

Por fim, o governante informou que não estaria mais inclinado a subir novamente as tarifas. Afirmando que as tarifas americanas sobre a China podem não aumentar mais. 

Fonte: BNews

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Negócios

China e EUA enfrentam impasse sobre quem deve iniciar negociações comerciais

O Ministério do Comércio da China pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos que parem de exercer “pressão extrema” sobre a segunda maior economia do mundo e exigiu respeito em qualquer negociação comercial, mas os dois lados têm permanecido em um impasse sobre quem deve iniciar as discussões.

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, tem aumentado a pressão sobre a China, elevando as tarifas de importação de produtos chineses nos últimos meses. Na terça-feira, a Casa Branca afirmou que a China agora pode enfrentar uma tarifa de até 245%.

O Ministério do Comércio chinês criticou as tarifas como irracionais e disse que Pequim ignorará o jogo de números de “sem sentido”, alertando que a China “lutará até o fim” se os EUA insistirem em causar danos substanciais aos direitos e interesses chineses.

“Os aumentos unilaterais de tarifas foram totalmente iniciados pelos Estados Unidos”, disse He Yongqian, porta-voz do Ministério do Comércio, em uma coletiva de imprensa semanal.

Ao contrário de vários países que responderam às “tarifas recíprocas” de Trump buscando acordos, Pequim tem aumentado suas próprias taxas sobre os produtos dos EUA em resposta e não buscou discussões, que, segundo o país asiático, só podem ser conduzidas com base no respeito mútuo e na igualdade.

Washington disse na terça-feira que Trump está aberto a fazer um acordo comercial com a China, mas que Pequim deveria dar o primeiro passo e que “a bola está no campo da China”.

“Pedimos aos Estados Unidos que parem imediatamente com a pressão extrema, a coerção e a chantagem, e resolvam as diferenças com a China por meio de um diálogo igualitário com base no respeito mútuo”, disse a porta-voz do ministério .

O Ministério do Comércio tem mantido comunicação em nível de trabalho com seus pares norte-americanos, disse ela, acrescentando que a China está aberta a consultas econômicas e comerciais com os EUA.

Mas “a pessoa que amarrou o sino deve ser aquela que o desamarra”, disse ela, usando um provérbio chinês.

Fonte: Investing

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Brasil quer substituir os EUA no fornecimento de carne para a China, diz Fávaro

Ministro vê cenário de ‘tarifaço’ como uma oportunidade para o país expandir seus negócios com a potência asiática

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (17) que o Brasil vai “se apresentar” à China para substituir os Estados Unidos na exportação de carne bovina para o país asiático, em meio ao “tarifaço” praticado pelo presidente americano,Donald Trump.

Após os anúncios de Trump, que tarifa os produtos chineses em até 254%, o governo da China cancelou a autorização de 395 plantas frigoríficas dos EUA para comercializar carne bovina no país. O cenário é visto por Fávaro como uma oportunidade para o Brasil

“Alguém vai precisar fornecer essa carne que era fornecida pelos norte-americanos. O Brasil se apresenta, com muita vontade e capacidade, e tenho certeza que vamos saber ocupar esse espaço e ser um grande fornecedor”, disse Carlos Fávaro após uma reunião entre ministros de Agricultura do Brics

Fávaro pontuou que hoje, o Brasil é um dos “pouquíssimos” países capazes de expandir significativamente a área produtiva e, com isso, poderá ser a “segurança alimentar não só para a China, mas para todos os países do mundo”.

De acordo com o ministro, representantes dos governos brasileiro e chinês devem se encontrar na próxima terça-feira (22) para tratar da expansão do comércio entre as duas nações. O tema também estará na mesa na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, nos dias 12 e 13 de maio, quando se reúne com o primeiro-ministro daquele país, Xi Jinping.

“Por óbvio, queremos ampliação com a China. Acho que, diante da não reabilitação de quase 400 plantas nos EUA, eles vão precisar se decidir, e vamos nos apresentar”, complementou Fávaro.

O Brasil vem fazendo movimentos semelhantes com outros países do continente asiático, como o Japão e o Vietnã. Na viagem que fez aos dois países, em março, Lula também tratou da ampliação da venda de commodities brasileiras a esses mercados.

Fonte: O Tempo

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Comércio, Comércio Exterior, Logística, Negócios

Brasil amplia exportações de minerais estratégicos para a China

As exportações brasileiras de cobre para a China alcançaram um patamar histórico no primeiro trimestre de 2025. Segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (16), o país asiático importou US$ 331 milhões em cobre brasileiro entre janeiro e março, um salto de 180% em relação ao mesmo período de 2024. A China foi responsável por 35% do total exportado, consolidando-se como o principal destino do produto.

O crescimento das vendas de cobre ocorre em meio à alta demanda por insumos ligados à indústria de energias renováveis. Outros materiais associados ao setor também apresentaram forte desempenho no trimestre: as exportações de manganês aumentaram 310%, as de ferroníquel subiram 253%, e houve avanço de 56% nas vendas de cobre afinado e ligas de cobre. Obras de nióbio cresceram 35% e o ferronióbio teve alta de 13%.

O Brasil também ampliou significativamente as exportações de compostos de metais de terras raras, como ítrio e escândio. Foram embarcadas 419 toneladas no primeiro trimestre, quantidade sete vezes maior do que o total registrado durante todo o ano de 2024.

Nesta terça-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou uma investigação sobre a possibilidade de impor novas tarifas sobre todas as importações de minerais críticos da China. Esse movimento pode ampliar a parceria entre o Brasil e o país asiático no setor.

Na área de manufaturados, as exportações brasileiras de torneiras e válvulas para a China aumentaram quase 13 vezes, atingindo US$ 35 milhões. Já as vendas de aparelhos mecânicos apresentaram alta ainda mais expressiva: quase 100 vezes maiores que no primeiro trimestre do ano anterior, com valor total de US$ 23 milhões.

Do lado das importações, a compra por parte do Brasil de uma plataforma de petróleo chinesa, em fevereiro, alterou temporariamente a composição da pauta de importações vindas da China, colocando esse item no topo da lista.

As importações de painéis solares chineses também cresceram 13% no trimestre, atingindo o maior volume da série histórica para o período. Outro destaque foi o aumento de 625% nas importações de fertilizantes com fósforo e nitrogênio, que chegaram a 265 mil toneladas — também um recorde trimestral.

Apesar do avanço em setores estratégicos, as exportações totais do Brasil para a China caíram 13,4% no primeiro trimestre, somando US$ 19,8 bilhões. Foi a primeira queda para o período desde 2015.

Por outro lado, as importações de produtos chineses cresceram 35% e atingiram US$ 19 bilhões — um recorde para o trimestre. Com isso, após um déficit comercial de US$ 3,2 bilhões nos dois primeiros meses de 2025, o Brasil conseguiu reverter o cenário e fechou o trimestre com superávit de US$ 700 milhões no comércio com a China.

Fonte: MSN

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Comércio, Comércio Exterior, Mercado Internacional, Negócios

A China consegue combater a deflação e as tarifas de Trump ao mesmo tempo?

A China está enfrentando um duplo golpe: uma deflação corrosiva e tarifas que ameaçam bloquear o comércio. Os trabalhadores chineses serão as maiores vítimas.

Dezenas de entregadores com uniformes amarelos e azuis se aglomeravam em torno de uma rua de lanches no centro de Xangai, à espera do próximo pedido. Muitos disseram que o trabalho era temporário, uma forma de quitar dívidas ou preencher o tempo até conseguir um emprego melhor remunerado.

Para os trabalhadores chineses, a segurança financeira está mais distante do que nunca. Eles estão presos em um ciclo de deflação. Os preços persistentemente baixos de tudo — de ovos a refeições entregues — reduziram os lucros das empresas, corroendo também os ganhos dos trabalhadores. Todos estão gastando menos, o que pressiona os preços ainda mais para baixo.

Uma dura guerra comercial com os Estados Unidos é a última coisa que qualquer um queria, especialmente os formuladores de políticas, que vêm fracassando em conter a queda dos preços. Isso ameaça tornar as coisas ainda mais difíceis para os centenas de milhões de trabalhadores da China.

Cao Zhi, de 27 anos, deixou seu emprego mal remunerado vendendo seguro de carro para entrar na plataforma de entregas Ele.me há quatro anos, em Xangai. Ele disse que agora precisa trabalhar pelo menos uma hora extra por dia para levar para casa o mesmo que ganhava quando começou.
Segundo ele, muitos amigos passaram pela mesma perda de renda.

“Eu sinto que isso é geral,” disse Cao, que está tentando quitar um financiamento de carro em sua cidade natal, na província central de Shanxi.

O governo chinês vem enfrentando a deflação há vários anos — um efeito colateral perverso da crise no setor imobiliário, que está paralisando boa parte da atividade econômica. A grande exceção tem sido a manufatura, com fábricas produzindo muito mais do que os consumidores chineses conseguem comprar. Esses bens, como eletrônicos e roupas, são enviados para o exterior, para países como os Estados Unidos. As exportações representaram quase um terço do crescimento econômico da China no ano passado.

Agora, Pequim precisa enfrentar os Estados Unidos — seu maior comprador — que está insatisfeito com o pouco que a China importa de lá. A disputa se intensificou na semana passada, quando o presidente Trump impôs uma tarifa mínima de 145% sobre todos os produtos chineses, tornando praticamente impossível exportá-los para os EUA.

“Isso piora uma situação que já era ruim,” disse Christopher Beddor, vice-diretor de pesquisa sobre a China na Gavekal Dragonomics. “A economia já vem lidando com um choque deflacionário há anos, e agora mais um está prestes a acontecer.”

A economia chinesa cresceu de forma constante no início do ano, impulsionada por um salto nas exportações antes da imposição das restrições comerciais. Mas economistas estimam que as exportações logo cairão para o nível mais baixo desde a crise financeira de 2008.
“A guerra comercial vai deixar algum tipo de buraco na economia,” disse Beddor.

Os preços ao consumidor em março caíram 0,1% em relação ao ano anterior — o segundo mês consecutivo de queda — e os preços ao produtor caíram 2,5%. Embora tenha havido alguns meses fora da curva, os preços vêm caindo há seis trimestres consecutivos.

Uma forma de combater a deflação seria estimular o consumo interno, que responde por cerca de 39% do crescimento da China — significativamente menos que a média das grandes economias. Mas as medidas adotadas por Pequim até agora — principalmente subsídios como a troca de bens antigos por novos — mal fizeram diferença. Nesta semana, duas das plataformas de comércio eletrônico mais populares da China, Tencent e Douyin, anunciaram que ajudariam empresas voltadas à exportação a se promoverem junto aos consumidores chineses.

Pequim vem lutando contra as pressões da deflação desde a política de “Covid zero”, que afetou o otimismo das empresas e o apetite do consumidor por gastar. E o colapso do setor imobiliário apagou boa parte do patrimônio líquido de muitas famílias chinesas, que tradicionalmente colocavam a maior parte de suas economias em imóveis. As demissões no setor, que já representou um terço da economia, são impressionantes.

Wang Longhe, um operário da construção e encanador da província de Liaoning, no nordeste da China, recentemente viajou cerca de 2.600 quilômetros até a cidade de Zhongshan, no sul, para um trabalho de dois dias ajudando a construir um aquário. Quase todos os projetos de construção no nordeste do país haviam sido interrompidos, disse ele.
Quando os tempos eram bons, Wang dizia que podia ganhar até US$ 13.600 por ano. Agora, com sorte, consegue metade disso.

“Não há muitos empregos, praticamente nenhum trabalho, e agora, na nossa cidade natal no nordeste, quem trabalhava na nossa área está em casa,” disse Wang, de 56 anos, enquanto fazia uma pausa.

“Eu vou vivendo um dia de cada vez,” disse ele. “A vida está apertada, ganhar dinheiro está difícil, e não dá para pensar no futuro.”

O número de pessoas que optam por trabalhar como entregadores ou motoristas de aplicativo cresceu rapidamente nos últimos anos, à medida que mais pessoas foram demitidas e pequenos negócios faliram. Já havia 200 milhões de pessoas na economia informal em 2020, segundo dados citados pelo ex-premiê Li Keqiang. A guerra comercial pode acelerar essa tendência. Até 20 milhões de trabalhadores podem perder seus empregos por causa da queda repentina das exportações da China para os Estados Unidos, segundo estimativa do Goldman Sachs.

Com mais trabalhadores entrando na economia informal, os empregos ficam mais difíceis de encontrar e os salários mais baixos. O governo está pressionando empresas como JD.com e Meituan, cujos aplicativos são plataformas para trabalhos de entrega, a oferecer benefícios como aposentadoria e seguro.

Chen Xiaolan trabalhou por uma década em uma fábrica de compressores de ar-condicionado antes de se mudar para Pequim e se tornar motorista da Didi, a principal plataforma de transporte por aplicativo da China. Chen, de 38 anos, se considera sortudo por ter o carro com o qual trabalha. Costuma fazer jornadas de 12 horas, seis dias por semana. Quem aluga carro, segundo ele, precisa trabalhar sete dias por semana.

Recentemente, o movimento diminuiu, disse Chen. “Agora não está fácil; há mais carros e menos corridas.”

Mas hoje em dia não há muitas alternativas ao trabalho informal.

Liu Mingdong, um entregador da Ele.me, tentou administrar seu próprio negócio vendendo ferragens online por três anos. Mas encontrou mais concorrência e menos compradores.

“Nem sei se ganhei algum dinheiro,” disse Liu, de 36 anos, que chegou a Xangai em março e começou a trabalhar na Ele.me dois dias depois.

“Acho que,” ele completou, “eu não tive sorte.”

Fonte: The New York Times

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