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Comércio, Comércio Exterior, Negócios

Corredor Bioceânico pode dobrar a corrente de comércio entre Brasil e Chile, afirma Simone Tebet

Projeto de infra que ligará sul do Brasil ao norte do Chile será fundamental para relações bilaterais e acesso a mercados do Pacífico. Ministra e presidente chileno, Gabriel Boric, discutiram iniciativa nesta quarta (23/4)

O Corredor Bioceânico, projeto que conectará o sul do Brasil ao norte do Chile por uma estrada de mais de 2,4 mil quilômetros, pode dobrar a corrente de comércio entre os países, de acordo com a ministra de Planejamento e Orçamento brasileira, Simone Tebet.

Durante mesa redonda sobre o corredor na Confederação Nacional da indústria (CNI), nesta quarta-feira (23/4), a representante do governo brasileiro e o presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmaram que a iniciativa é prioridade e contribuirá para a redução de custos e maior integração entre os países.

A ministra Simone Tebet falou sobre os esforços do governo brasileiro para avançar com o projeto do Corredor Bioceânico, que há anos está em discussão e precisava de atenção.


“Vejo o quanto estamos de costas para a América do sul e vice-versa, e com isso temos condições de dobrar as importações e exportações. É uma pena estarmos tão atrasados nas rotas de integração, mas agora estaremos definitivamente integrados”, afirmou.


De acordo com Tebet, o projeto de integração já dá sinais de eficácia e sua conclusão promoverá mudanças significativas nas rotas de comércio, com expectativa de dobrar a corrente de comércio entre Brasil e Chile.

A ministra lembrou que o ponto pendente para a rota estratégica em construção, a Ponte da Bioceânica que liga Porto Murtinho, no Brasil, a Carmelo Peralta, no Paraguai, está quase 70% concluída e deve ser inaugurada em maio de 2026.

Já o chefe de Estado chileno ressaltou que o projeto não é de uma região ou país em particular, mas uma iniciativa estratégica para redução significativa do tempo de transporte de cargas dos trens do interior do Brasil e do Paraguai até os mercados da Ásia-Pacífico.

“Em vez de atravessar o Canal do Panamá, que sabemos estar com congestionamentos importantes — também devido à crise climática e à falta de água — vamos criar uma rota. E o que isso vai provocar? Vamos conectar o Pantanal com o deserto do Atacama, dois ecossistemas únicos no planeta. Isso não é só comércio”, explicou.

Boric afirmou o Chile vai responder o momento de instabilidade geopolítica global com mais integração.


“Vamos continuar avançando, conversando, vamos fazer isso nos integrando regionalmente, na nossa América do Sul, com as nossas regiões. Por isso, precisamos continuar trabalhando firmemente para facilitar os processos aduaneiros, promover investimentos cruzados e melhorar a logística em toda a cadeia”, disse Boric.


Para a indústria brasileira, corredor trará competitividade e desenvolvimento

Na abertura do encontro, o superintendente de Relações Internacionais da CNI, Frederico Lamego, reforçou o a relevância do Corredor Bioceânico para a indústria e citou os benefícios significativos que a iniciativa promoverá para o setor, como aumento de competitividade, redução de custos logísticos, diversificação de rotas de exportação e promoção do desenvolvimento econômico e integração regional.

“A união de esforços do setor produtivo e do poder público é essencial para a integração logística e econômica da América Latina. Estamos certos de que o Corredor Bioceânico será concluído e abrirá muitas oportunidades para as nossas empresas”, comemorou Lamego.

Confira os principais benefícios do projeto para a indústria brasileira:

  • Redução de custos logísticos: um dos principais gargalos para a indústria brasileira é o alto custo de transporte. O Corredor Bioceânico promete reduzir significativamente as distâncias e os tempos de viagem para alcançar os mercados do Pacífico, especialmente a Ásia, que são grandes consumidores de produtos brasileiros. Distâncias menores diminuem o consumo de combustível, os gastos com pedágios e outros custos operacionais;
  • Aumento da competitividade: ao diminuir os custos logísticos, o Corredor torna os produtos industriais brasileiros mais acessíveis e com preços mais competitivos nos mercados do Pacífico. Isso pode abrir novas oportunidades de exportação para diversos setores da indústria de transformação, que representam uma parcela significativa das vendas do Brasil para o Chile;
  • Diversificação das rotas de exportação: atualmente, grande parte das exportações brasileiras para a Ásia depende de percursos marítimos longos pelo Oceano Atlântico, passando pelo sul da África ou pelo Canal do Panamá. O Corredor Bioceânico oferece uma alternativa mais direta e rápida, diversificando as opções logísticas e reduzindo a dependência de caminhos tradicionais que podem estar sujeitas a congestionamentos ou instabilidades geopolíticas;
  • Integração regional e novos mercados: além de facilitar o acesso ao Pacífico, o corredor fortalece a integração econômica do Brasil com países vizinhos, como Paraguai, Argentina e Chile. Isso deve estimular o comércio bilateral e multilateral, criando possibilidades de negócios e oportunidades para o desenvolvimento de cadeias regionais de valor;
  • Desenvolvimento da infraestrutura: o Corredor Bioceânico impulsiona investimentos em infraestrutura ao longo de seu trajeto, incluindo a construção e a melhoria de estradas, pontes, portos secos e outras instalações logísticas, beneficiando as empresas exportadoras, e indústrias e comunidades localizadas nas áreas próximas;
  • Criação de empregos e renda: o dinamismo econômico promovido pelo Corredor na indústria e nos setores de transporte e logística deve criar empregos e aumentar a renda nas regiões envolvidas pelo projeto;
  • Alinhamento com a estratégia de comércio exterior: o apoio ao Corredor Bioceânico está alinhado com a estratégia da CNI de promover a internacionalização da indústria brasileira e a expansão das nossas exportações para mercados dinâmicos e em crescimento, como os asiáticos.

Mesa redonda faz parte do Fórum Empresarial Brasil-Chile

A mesa redonda sobre oportunidades de negócios e investimentos do Corredor Bioceânico é uma iniciativa dos governos brasileiro e chileno, com apoio da CNI e da Sociedad de Fomento Fabril (Sofofa). O encontro faz parte do Fórum Empresarial Brasil-Chile, que reúne desde a terça-feira (22) empresários e representantes brasileiros e chilenos para discutir prioridades do setor.

Chile é um dos principais parceiros comerciais do Brasil

O Brasil e Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.

O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação tem papel relevante: na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil para o Chile e 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.

Fonte: Portal da Indústria


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Comércio, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar desafios comuns

Presidente da FIESC, e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar representou a entidade industrial brasileira no Fórum Empresarial Brasil-Chile, realizado em Brasília nesta terça (22)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedad de Fomento Fabril (SOFOFA) realizaram o Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, nesta terça-feira (22/4). A iniciativa, que segue nesta quarta, conta com o apoio dos governos do Brasil e do Chile e acontece no contexto da visita oficial do presidente chileno, Gabriel Boric. O Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul. Bens industriais representam boa parte da pauta comercial. O Fórum contou com as presenças dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric.

O presidente da FIESC e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que a CNI continua aberta ao diálogo e disposta a contribuir para a implementação de políticas e iniciativas que atendam às demandas do setor produtivo e promovam o desenvolvimento econômico e social das duas nações. “Com entendimento e união dos empresários e do poder público, Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar os desafios comuns e para aproveitar as oportunidades que estão se abrindo em meio ao atual cenário de incerteza”, afirmou ele, que no evento representou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o atual cenário geopolítico mundial demanda do Brasil coragem para crescer e buscar oportunidades em diferentes parceiros comerciais, como o Chile. Ele enfatizou os fatores de atração de investimento são os mesmos que compõem a competitividade de uma economia, como educação, na formação de novos pesquisadores, cientistas e de mão de obra qualificada.

Já o presidente chileno, Gabriel Boric, abordou o momento de incerteza do comércio mundial e destacou aos empresários brasileiros que o Chile oferece ao Brasil certeza e segurança. “O Chile é um parceiro confiável, um país estável e que respeita as regras do jogo; e nosso compromisso com a estabilidade socioeconômica torna o nosso país um ótimo destino para investir, especialmente neste tempo de turbulências”, disse.

Comércio: O Brasil e Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.

O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação tem papel relevante: na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil para o Chile e 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.

Fonte: FIESC

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Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Câmbio ajuda, e rentabilidade de exportações aumenta 5% no 1º bimestre

Resultado foi corroído por aumento nos custos e pela queda dos preços internacionais

Favorecida pela desvalorização cambial, a rentabilidade média do exportador brasileiro subiu 5% no primeiro bimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho positivo se manteve a despeito da recuperação parcial da moeda brasileira no período, mas pode novamente ganhar impulso e beneficiar o exportador brasileiro no restante do ano, a depender dos próximos capítulos da guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem chacoalhado o câmbio global. Em compensação, a queda dos preços, particularmente o de alguns dos principais produtos vendidos pelo país no exterior, pode se aprofundar diante dos maiores riscos de desaceleração global.

Na comparação entre o primeiro bimestre de 2025 com o de 2024, as exportações brasileiras se beneficiaram de um câmbio 19,3% mais desvalorizado. Esse bônus, no entanto, é corroído pela queda de 4,7% do preço médio das exportações e uma alta de 8,3% do custo médio de produção. Os dados da Fundação Centro de Estudos para o Comércio Exterior (Funcex).

“Os insumos importados foram o que mais pesaram nesse aumento de custo. Eles subiram 11,1% somente nesse bimestre, o que também é reflexo da desvalorização do real”, nota a especialista em comércio exterior da Funcex, Daiane Santos. “Os insumos nacionais também ficaram 8,6% mais caros, e também houve alta de 7,2% dos custos relacionados a serviços e salários.”

A dinâmica do câmbio nos dois primeiros meses do ano também prejudicou a rentabilidade mais recentemente: houve queda de 6,3% do índice calculado pela Funcex na virada de janeiro para fevereiro, quando houve apreciação de 4,3% do câmbio nominal.

“Não posso te dizer se o exportador aproveitou ou não aquele salto do dólar, que já foi parcialmente revertido. O que é possível dizer é que ele tem uma perspectiva imediata de rentabilidade maior quando o dólar sobe, mas que acaba diminuída mais adiante, pela alta dos custos e a queda dos preços”, diz Daiane Santos.

Os ganhos de rentabilidade foram generalizados entre setores: apenas 5 de 29 tiveram queda no período. Dois deles são bastante importantes: extração de petróleo e gás natural (-1,8%) e extração de minerais não metálicos (-14,3%).

O desempenho negativo ocorre sobretudo devido aos preços de embarque. No caso da extração de petróleo e gás, que desbancou a soja do posto de principal produto brasileiro de exportação após 15 anos, os preços caíram 11,3%, o que corroeu a rentabilidade vinda do cambio, bem acima do aumento do custo, que foi de 7,8%.

Outro setor de grande peso, a extração de minerais não metálicos assistiu a uma queda dos preços foi ainda maior: 22,7%, contra alta de 7,6% dos custos. “Em ambos os setores, a alta dos preços corroeu o ganho vindo da desvalorização do real, já que o aumento de custo deles foi menor que o da média nacional”, pontua Santos.

Do pódio dos setores brasileiros com mais exportações, o único a se manter no azul foi a agropecuária, com queda de apenas 1,1% do índice de preços e alta de 7,7% dos custos.

Na outra ponta, houve ganhos expressivos para produtos como metalurgia (28,6%), outros equipamentos de transporte (21,3%) e celulose e papel (15,9%). Além do câmbio, houve ganho também nos preços de embarque de respectivamente, 15%, 10,4% e 5,8%.

Para o segundo bimestre, a projeção preliminar da Funcex é que a rentabilidade permaneça mais ou menos nos mesmos patamares, uma vez que a média do câmbio nominal no período não muda muito — as tarifas foram anunciadas dia 2. Já para o ano, a estimativa se mantém em 5,94%. Daiane Santos prefere esperar para ver o desenrolar da disputa entre as potencias globais antes de rever projeções. “Deve haver algum ganho de rentabilidade, mas tudo ainda é muito imprevisível, é difícil traçar cenário no momento”, diz.

A questão é saber como será o cenário dos preços de embarque. Para Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio-fundador da BMJ, as perspectivas petróleo e outras commodities já eram estáveis ou ruins anteriormente, mas pioraram com receios de uma desaceleração global por causa da guerra comercial de Trump. O cenário para o minério de ferro, no entanto, parece depender mais fortemente da perspectiva da China e sua capacidade de cumprir a meta de crescer 5% este ano.

É difícil saber, no entanto, qual vetor será mais importante na definição da rentabilidade, os preços ou o câmbio, diz Barral. “Qualquer análise sobre isso depende de um direcionamento mais claro sobre as negociações, o que pode demorar meses”, alerta. “É também difícil dizer se vai haver ter impacto grande este ano para o exportador brasileiro, até porque já existe uma demanda que já foi contratada.”

Fortemente abalado pelas perspectivas de desaceleração global, o petróleo chegou a ser negociado na semana passada nos menores patamares em quatro anos. O contrato mais líquido do barril do tipo Brent, no entanto, reagiu positivamente na quarta-feira, após Trump suspender tarifas para nações que sinalizaram negociação com os EUA ao mesmo tempo que elevou as tarifas para a china para 125% para a China. Já o minério de ferro negociado em Dalian, na China, atingiu na última terça-feira o patamar mais baixo desde setembro do ano passado.

O dólar voltou a operar acima de R$ 6 na semana pasada, recobrando níveis não vistos desde 21 de janeiro, mas cedeu com a notícia da suspensão das tarifas e fechou em R$ 5,87 na sexta-feira, 11.

No caso dos bens manufaturados, mudanças de curto prazo de parâmetros como câmbio ou preços de exportações não têm impacto significativo sobre a capacidade das indústrias de elevar a parcela de produtos direcionados ao mercado exterior, diz o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rafael Cagnin.

“Essa lógica faz mais sentido para commodities, em que todos são tomadores de preços e estes são estabelecidos internacionalmente. Para manufaturados, conquistar mercados envolve assegurar mais espaço nas cadeias produtivas, assegurar critérios de qualitativos de cronogramas de entrega, ofertar serviço pós-venda, enfim, uma série de fatores que não são conjunturais”, afirma.

Mesmo um ganho expressivo via depreciação do real como o que se insinua depois tarifaço de Trump, precisa ser colocado em contexto, segue, dada a forte volatilidade do câmbio doméstico.

Sobre os efeitos da guerra tarifária, Cagnin pondera que, embora o Brasil tenha sido um vencedor relativo das tarifas anunciadas por Trump, o efeito secundário que é o desvio das exportações chinesas dos EUA em direção a outras economias tende a ser muito maior e mais preocupante.

“Ainda que as exportações brasileiras para os EUA sejam importantes, a gente sabe que a indústria no Brasil existe majoritariamente para atender o mercado doméstico. Então esse ganho que pode vir em relação aos Estados Unidos é menor que o risco potencial da oferta chinesa, até porque ele já vem ocorrendo há muito tempo. Há vários trabalhos que mostram que a 40% do aumento da penetração de bens industriais no Brasil desde o começo da década de 2010 é chinesa. Em alguns setores, especialmente os de maior densidade tecnológica, chega a 100%”, diz.


Fonte: Valor Econômico

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Chile lança plano de rota que ligará Brasil ao Pacífico

O projeto deve reduzir em até 10 dias o tempo de transporte para o mercado asiático; o tema será tratado em encontro entre Boric e Lula no dia 21 de abril.

O governo do Chile anunciou na 2ª feira (14.abr.2025) o plano de ação para a implementação do Corredor Bioceânico Vial, rota que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, considerada estratégica pelos países envolvidos, atravessará Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, e promete fortalecer o comércio sul-americano com o mercado do Pacífico asiático. Eis a íntegra do documento (PDF – 527kB) , em espanhol. 

A rota ligará os portos do sul do Brasil, passando pelo Mato Grosso do Sul, pela região do Chaco paraguaio e pelas províncias argentinas de Salta e Jujuy, alcançando, no destino final, os portos chilenos de Antofagasta, Iquique e Mejillones. No Brasil, o corredor atravessará Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Segundo o presidente do Chile, Gabriel Boric, a expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão. 

“É uma boa notícia, porque se trata de uma integração real e concreta”, disse Boric, durante cerimônia no Palácio de La Moneda, em Santiago. 

O governo chileno não informou o valor total dos investimentos previstos para os trechos brasileiros, argentinos e paraguaios.

OBRAS E INTEGRAÇÃO

O plano contempla 22 projetos de infraestrutura, incluindo: 

  • melhorias em estradas e acessos portuários; 
  • construção de pontos de descanso para caminhoneiros; 
  • modernização de terminais portuários; e 
  • novos centros alfandegários e de controle de fronteira. 

Entre os projetos destacados estão a ampliação do molo de abrigo do porto de Antofagasta e a instalação de uma nova grua no porto de Iquique. Também será construído um novo ponto de inspeção no Paso Jama, próximo à fronteira com a Argentina.

De acordo com o chanceler chileno, Alberto van Klaveren, o projeto reforça a presença do Chile na região e é parte da estratégia de diversificação de alianças internacionais. 

A implementação será um dos principais temas da visita oficial de Boric ao Brasil, marcada para 21 de abril. 

“O corredor bioceânico é uma pauta importante para o nosso país, por isso foi tratada durante a visita de Estado ao Paraguai e também será abordada na visita ao Brasil, no próximo dia 21 de abril. Do ponto de vista da Política Externa, trata-se de um projeto que reforça nosso posicionamento na região e nossa estratégia de diversificação de alianças, especialmente em um contexto geopolítico complexo. Essa iniciativa permitirá um fluxo de bens e serviços ainda mais ágil entre os países envolvidos”, declarou.

O ministro da Economia do Chile, Nicolás Grau, afirmou que o corredor é um antigo desejo da região e que o governo está empenhado em torná-lo realidade.

Já o ministro de Obras Públicas, Danilo Núñez, citou investimentos de 85 bilhões de pesos chilenos na melhoria da infraestrutura rodoviária entre Tocopilla e Calama, trecho considerado fundamental para o projeto.

Fonte: Poder 360

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Chile promove avanços no Corredor Rodoviário Bioceânico

O Governo do Chile realizou a segunda sessão da Comissão de Alto Nível para o Desenvolvimento do Corredor Rodoviário Bioceânico.

Este projeto busca fortalecer a conexão comercial entre Chile, Paraguai, Argentina e Brasil; posicionar os portos de Antofagasta e Tarapacá como pontos-chave para o fluxo de mercados entre o Pacífico e o Atlântico.

O Corredor Rodoviário Bioceânico visa consolidar a infraestrutura logística; facilitando o comércio não apenas com os países da América do Sul, mas também com as economias da Ásia-Pacífico. Durante a reunião, liderada pelo ministro da Economia, Nicolás Grau, e com a participação de ministros, governadores e autoridades, foram definidos avanços e um plano de ação para acelerar o desenvolvimento do projeto.

Entre os temas discutidos, destacam-se a coordenação transfronteiriça, o fornecimento de infraestrutura portuária e rodoviária e oportunidades de negócios para as regiões do norte do Chile. O ministro das Relações Exteriores, Alberto Van Klaveren, destacou a importância de uma coordenação efetiva com Brasil, Paraguai e Argentina; Já o ministro dos Transportes, Juan Carlos Muñoz, destacou o potencial do Chile como porto estratégico para a alimentação no Brasil.

Este projeto representa uma oportunidade para aumentar a competitividade do Chile no comércio internacional; consolidando o seu papel como parceiro confiável na região.

FONTE: Todo Logística News
Chile promove avanços no Corredor Rodoviário Bioceânico – TodoLOGISTICA NEWS

 

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Ondas gigantes no Pacífico matam três e fecham portos na costa da América do Sul

Ondas gigantes atingem a costa do Oceano Pacífico do continente sul-americano e já causaram a morte de uma pessoa no Chile e duas no Equador, informaram autoridades destes países. O fenômeno, que vem causando ondas de até quatro metros de altura, também forçou o fechamento de mais de cem portos no Peru. De acordo com a Marinha chilena, a vítima no país foi um banhista de 30 anos que entrou na praia de Tres Islas, na cidade de Iquique, no litoral norte do Chile. O local não era considerado adequado para banho devido a um alerta de “marés anormais” até o dia 31.

Veja no Link abaixo:
https://youtu.be/ciq1H5fPqEk?feature=shared


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Evento da FIESC no Chile vai aproximar indústrias de SC e chilenas

SC Day vai destacar diferenciais do estado e promover a indústria de Santa Catarina; empresas catarinenses de setores como alimentos e bebidas, madeira e móveis, peças automotivas, máquinas e equipamentos elétricos e têxtil reúnem-se em Santiago com empresários chilenos

Em uma iniciativa inédita, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) organiza em Santiago, no Chile, um evento para promover a indústria catarinense e os diferenciais do estado para empresários chilenos. Programado para 18 a 20 de novembro, SC Day vai reunir entidades, empresas e órgãos governamentais para conhecer os motivos pelos quais Santa Catarina é o segundo estado mais competitivo do Brasil.

O SC Day é o primeiro evento neste formato organizado pela FIESC, e nesta edição está focado em indústrias dos setores de alimentos e bebidas, madeira e móveis, máquinas e equipamentos, partes e peças de automóveis, têxtil, plástico e tubos de aço, entre outros. Representantes de indústrias catarinenses nestes segmentos participam de rodadas de negócios com empresas chilenas para estreitar relações e fomentar novos negócios.

O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, explica que fomentar a internacionalização das indústrias catarinenses é uma diretriz estratégica da FIESC e eventos como o SC contribuem para disseminar a cultura exportadora do estado. “Somos o estado com maior participação de bens de alto valor agregado na pauta exportadora. O que demonstra que a nossa indústria é diversificada, competitiva e capaz de competir internacionalmente em alto nível”, explica.

Relações comerciais
No primeiro semestre de 2024, a corrente de comércio entre Brasil e Chile (ou seja, o valor das importações e exportações somados), foi de US$ 1,28 bilhão. As exportações catarinenses (US$ 218,34 milhões) são lideradas pelo segmento de alimentos e bebidas, com carnes de suínos e de aves liderando a pauta exportadora, junto com motores elétricos e papel Kraft.

Do lado das importações (US$ 1,06 bilhão), insumos como o cobre – utilizado na fabricação de motores elétricos e compressores – e o minério de molibdênio – usado em produtos de siderurgia – lideram o ranking. Na lista dos principais produtos comprados por SC também estão peixes frescos, minerais como flúor, cloro e bromo, além de vinhos e azeites. Em 2023, as exportações somaram US$ 582,46 milhões e as importações alcançaram US$ 1,8 bilhão.

Programação
Além de apresentações de entidades empresariais e governamentais sobre o potencial do estado, o SC Day traz ainda uma palestra do economista Marcos Troyjo, que fala sobre geopolítica atual e a reordenação das cadeias globais de suprimentos. O encontro terá ainda a participação do Conselho Empresarial Brasil-Chile e da representação chilena no Conselho Brasil-Chile e da SOFOFA, a Federação industrial do país latino. Confira mais detalhes.

– 18/11
Encontro com o embaixador brasileiro no Chile

– 19/11
8h30 – SC Day com apresentações de:
Presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar
Embaixador do Brasil no Chile, Paulo Roberto Soares Pacheco
Presidente SOFOFA, Rosario Navarro
Executivo do Conselho Empresarial Brasil-Chile
Executivo da Duas Rodas
Executivo da WEG
12h30 – Palestra/almoço com o diplomata Marcos Troyjo
14h30 – Rodadas de negócios e visitas a empresas

– 20/11
9h às12h e 14h às 18h – Rodadas de negócios e visitas a empresas

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Evento da FIESC no Chile vai aproximar indústrias de SC e chilenas | FIESC

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MDIC e ApexBrasil promovem missão inédita de empreendedoras ao Chile

A missão Jornada Exportadora oferecerá às empreendedoras uma imersão no mercado chileno, com seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios. Objetivo é conectar as empreendedoras a potenciais compradores e parceiros locais.

Um grupo de 16 empreendedoras brasileiras que lideram negócios com foco em cosméticos e moda, embarca em uma missão inédita e exclusivamente feminina ao Chile, entre os dias 5 e 7 de agosto, para participar de uma série de atividades, que incluem rodadas de negócios. A Jornada Exportadora: Edição Chile, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela ApexBrasil, visa fortalecer o empreendedorismo feminino e impulsionar as exportações brasileiras.

A iniciativa beneficiará participantes da segunda edição do programa Elas Exportam, concluído em junho passado, e outras empreendedoras que se candidataram. O programa, também coordenado pelo MDIC e pela ApexBrasil, oferece ferramentas e apoio para que mulheres empreendedoras ampliem seus negócios, conectando lideranças femininas experientes, que atuam como mentoras, a mulheres que estão iniciando sua jornada no comércio exterior, as mentoradas.

“O MDIC vem trabalhando para que mais mulheres se beneficiem do comércio exterior. Com o Elas Exportam, buscamos capacitar as empreendedoras brasileiras para que possam enfrentar com mais segurança os desafios do mercado internacional. Esta missão ao Chile oferece uma oportunidade para aprofundar o conhecimento das empresárias e facilitar sua entrada no mercado global”, afirmou Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC

A missão Jornada Exportadora da próxima semana oferecerá às empreendedoras uma imersão no mercado chileno, com seminários, visitas técnicas e rodadas de negócios.  O objetivo é conectar as empreendedoras a potenciais compradores e parceiros locais, além de promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos. A ação também é parte do Programa Mulheres e Negócios Internacionais da ApexBrasil e contará com o apoio do MujerExporta, da ProChile.

“A Jornada Exportadora é um programa da ApexBrasil que promove a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional. Oferecemos uma verdadeira imersão no mercado selecionado, com aulas de idiomas voltadas para negociação internacional, oficinas de competitividade e rodadas de negócios. E nossa missão para o Chile é ainda mais especial, porque será exclusiva para empresas lideradas por mulheres, reforçando o Elas Exportam e, portanto, promovendo o empreendedorismo feminino e o aumento da participação de mulheres nos negócios internacionais”, comentou a diretora de Negócios Internacionais da ApexBrasil, Ana Paula Repezza.

Destaque para o setor de beleza e moda

As 16 empreendedoras que integram a missão representam  7 empresas dos setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e 4 empresas do setor de moda — segmentos que foram foco da 2ª edição do programa Elas Exportam.

As marcas que levarão seus produtos para o mercado chileno são:  cosméticos: QURI Natural Beauty, Naju Cosméticos, Gramtok, Brazil Channel, Luniz Cosméticos, Chaves Brasil Cosméticos, The Class; moda:  Amari Lingerie, Rosa Maria Liotto e cia, Caroline Moraes e Jungle Societyu

Preparação e oportunidades

Antes da viagem, as empreendedoras participaram de um intensivo curso de espanhol e oficinas de preparação para a missão, garantindo que estejam equipadas para aproveitar ao máximo as oportunidades de negócios no Chile.

O Chile, por sua vez, oferece um ambiente favorável para as empresas brasileiras, com um acordo de livre comércio que inclui um capítulo específico sobre gênero. O seminário “Brasil-Chile: mulheres conectando fronteiras” será um dos destaques da missão, reunindo empreendedoras e agentes governamentais dos dois países para compartilhar experiências e fortalecer a cooperação.

O grupo também poderá acompanhar o Fórum Empresarial Chile-Brasil, promovido pela ApexBrasil na capital chilena um dia antes do seminário.  O Fórum integra missão presidencial ao Chile, e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

As inscrições para a terceira edição do Elas Exportam estão em curso. O formulário pode ser acessado AQUI.

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O desconhecido território do Paraguai localizado estrategicamente no litoral brasileiro

A menor distância terrestre entre o Paraguai e o Oceano Atlântico é de aproximadamente 730 quilômetros. Pelo menos é assim ao olhar o mapa. Só que o país vizinho, na realidade, está bem mais próximo do mar, graças a uma espécie de enclave localizado no Porto de Paranaguá, no litoral paranaense. Dali até a água são menos de 600 metros, o que dá ao Paraguai uma posição estratégica na logística de exportação de produtos agrícolas. Ao menos na teoria.

O espaço, formado por dois armazéns graneleiros que somam pouco mais de 12 mil metros quadrados e capacidade estática de 90 mil toneladas, é um entreposto de depósito franco, que permite a armazenagem de mercadoria paraguaia em recinto alfandegado. É fruto de um acordo assinado entre os países em 1957 e chancelado pelo Decreto nº 21 de 24 de julho do mesmo ano, assinado pelo então presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, que repassou à Administración Nacional de Navegación y Puertos (ANNP) o uso da área — na época eram alguns pequenos armazéns na Vila da Madeira e depois foi sendo transferido até chegar ao local atual, no Armazém 8.

A grosso modo, o convênio dá ao Paraguai a liberdade para usar o espaço da maneira que bem entender, respeitando apenas o regramento do porto. Não é muito diferente do que ocorre em outras relações entre países, como a Bolívia que usa portos chilenos e peruanos, ou a Hungria que exporta via porto de Rijeka, na Croácia.

“O fortalecimento dessas relações bilaterais simboliza não apenas uma cooperação, mas uma certa solidariedade entre os países, o que fortalece laços diplomáticos”, explica o professor do curso de Negócios Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e coordenador do Observatório de Negócios Internacionais da PUCPR, João Alfredo Nyegray.

Por muitos anos, a área destinada ao Paraguai foi usada para escoar a produção agrícola, principalmente de soja para a Europa. Foi assim até 2003, quando o então governador do Paraná, Roberto Requião, assinou um decreto proibindo a exportação de produtos transgênicos pelo Porto do Paranaguá — na época passavam 1,5 milhão de toneladas de grãos paraguaios por ano pelos armazéns. A porta de saída para o Atlântico fechou repentinamente e o espaço da ANNP no porto ficou vazio e sem uso.

O Paraguai encontrou uma saída pelos rios e criou uma das principais rotas hidroviárias do mundo para escoamento da produção. A hidrovia Paraguai-Paraná conta com 43 portos até chegar a Rosario, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. De lá, os grãos seguem para a Europa e outros mercados.

A rota é tão intensa que o Paraguai conta hoje com a terceira maior frota de barcaças fluviais do mundo. E a hidrovia deu tão certo que produtores no Centro-Oeste do Brasil usam essa logística dos rios ao invés de estradas até o Porto de Paranaguá.

Esse cenário mudou radicalmente a utilização do espaço paraguaio em Paranaguá. Abandonado, a ANNP decidiu entregá-lo à iniciativa privada. O usufrutuário mais recente é o Consórcio Mercosul, formado pela paraguaia Diagro e pela brasileira Cimbessul, que venceu a licitação e cuida do local desde 2013.

Os grãos voltaram, mas não do país vizinho. “Se fossemos depender de carga paraguaia, já tínhamos fechado. Mas continuamos com a preferência para eles”, esclarece o diretor institucional da Cimbessul, Mário Alberto Chaise de Camargo.

A soja é o principal produto que chega aos armazéns, de vários clientes, todos brasileiros. Na lista estão Coamo, Cavalca, Royal, Cargill, entre outros produtores. Em 2023 passaram 930 mil toneladas de grãos pelo espaço. A expectativa é de que neste ano seja superada a marca de 1 milhão de toneladas — só até o início de julho haviam sido contabilizadas604 mil toneladas.

Saiba mais em Gazeta do Povo:
O estratégico território do Paraguai localizado no litoral brasileiro (gazetadopovo.com.br)

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