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Oxford abre loja em Pomerode após R$ 7 milhões em investimentos

Com 2.500 metros quadrados, nova estrutura fica anexa à antiga loja da Strauss, fabricante de cristais artesanais hoje pertencente ao grupo Oxford

O Grupo Oxford, fabricante de porcelanas e cristais com sede em São Bento do Sul, inaugurou nesta terça (12), em Pomerode, sua segunda Casa Oxford. Com R$ 7 milhões em investimentos, a nova estrutura tem 2.500 metros quadrados e fica anexa à estrutura enxaimel original que, por muitos anos, foi a loja da Strauss, fabricante de cristais artesanais hoje pertencente ao grupo.

A nova arquitetura segue as inclinações do telhado da loja existente no estilo típico da região. O piso da loja segue mesclando o novo e a tradição, sendo feito de concreto usinado com cacos dos cristais coloridos que sobram na produção da fábrica Strauss.

Segundo a empresa, o projeto da nova loja – que traz um jardim de inverno e uma praça na entrada-, busca a aproximação com a cultura local por meio do uso de espaços para festas e eventos da cultura alemã e apresentações culturais. A Oxford lembra que a inauguração ocorre no ano em que se comemoram os 200 anos da imigração alemã no Brasil.

Sobre a Strauss

A Strauss surgiu da tradição e imigração europeia, que trouxe para a região do Vale Europeu, em Santa Catarina, o ofício e a arte de produzir cristal artesanal a sopro. A marca é uma das únicas empresas de cristais finos feitos à mão do mundo a manter viva a produção totalmente artesanal. A Strauss é  referência em peças lapidadas e apresenta a refinada linha de porcelanas e itens para a decoração de ambientes, fortalecendo-se como uma marca de tableware (itens de mesa) e decoração.

Atuação da Oxford no varejo

A nova loja reflete o movimento da Oxford de abertura de lojas próprias para uma maior aproximação com os consumidores. Uma delas é a primeira Casa Oxford, instalada no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, que reúne o portfólio completo da marca. O grupo possui também outlets nos estados de Pernambuco, Ceará e no próprio Rio de Janeiro, além de lojas de fábrica nas cidades de São Bento do Sul e São Mateus (ES).

Sobre a Oxford

Fundada em 1953, a Oxford é referência nacional e internacional no segmento de porcelanas e cerâmicas de mesa. Com unidades em São Bento do Sul, Campo Alegre, Pomerode e São Mateus (ES), a empresa tem produção mensal de 8,5 milhões de pratos e exporta para mais de 60 países. Seus produtos, que incluem também panelas, cristais e talheres, estão disponíveis em mais de 10 mil pontos de venda no Brasil, sendo considerada a maior fabricante de porcelanas e cerâmicas das Américas.

Atualmente, o Grupo Oxford pertence à WPA, holding das três famílias fundadoras da WEG.

Com informações da Oxford.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Oxford abre loja em Pomerode após R$ 7 milhões em investimentos | FIESC

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Notícias, Pessoas

Estudo inédito do MDIC revela tamanho da disparidade racial no comércio exterior

Análise mostra salários até 56% menores para trabalhadores negros e pequena participação em postos de gerência e diretoria

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e a ministra a Igualdade Racial, Anielle Franco, lançaram, nesta quinta-feira (7/11), o estudo “Comércio Exterior e Representatividade Racial no Mercado de Trabalho Brasileiro”. Elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex), a publicação traz uma radiografia inédita da presença de negros e negras nas firmas exportadoras e importadoras brasileiras.

O trabalho conclui que, embora tenha aumentado a presença desses trabalhadores nas empresas de comércio exterior, passando, no caso das exportadoras, por exemplo, de 34% para 41% na última década, a desigualdade ainda é muito forte em relação à ocupação dos principais postos e aos salários, entre outros aspectos.

O estudo relaciona dados da Secex aos microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) até 2021. As análises mostram que, até aquele ano, pessoas pretas e pardas ocupavam apenas 20% dos cargos de gerência e direção em empresas exportadoras e 34% nas empresas domésticas. Os números desagregados mostram que somente 8,9% dos diretores e 21% dos gerentes em empresas exportadoras eram negros. Nas firmas importadoras, essa proporção era de 11,2% e 24,5%, respectivamente. Como comparação, em empresas que não atuam no comércio exterior, a proporção de trabalhadores negros é de 23,6% nos cargos de direção e de 34,5% nos cargos de gerência.

O salário relativo de trabalhadores negros, ou seja, o salário médio dos negros como percentual do salário médio dos brancos, é de 61% nas exportadoras e nas importadoras. As mulheres recebem salários médios menores do que os homens, independentemente da raça e da participação no comércio exterior. A maior disparidade é em relação a mulheres negras, que recebem 44,4% do salário de homens brancos nas empresas exportadoras.

“Estudos mostram que as empresas do comércio externo tendem a pagar melhores salários e contar com força de trabalho com melhor qualificação. Nesse sentido, merece especial atenção pensar coletivamente como localizar os principais impeditivos para que esse setor, por suas características e dinamicidade, incorpore de modo mais ativo uma maior representatividade”, diz o prefácio do documento, assinado por Alckmin e Anielle.

“Além disso”, completa a secretária de Comércio Exterior Tatiana Prazeres, “não tenho dúvidas de que o próprio comércio exterior será fortalecido a partir de uma maior diversidade entre seus atores”.

O estudo motivou o MDIC a lançar, também nesta quinta, o Programa de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior Brasileiro, voltado para inclusão e ampliação de empresas lideradas por pessoas negras no comércio exterior brasileiro, além de capacitação para atuação no comércio exterior (leia aqui).

Confira o estudo na íntegra.

Veja abaixo algumas das principais conclusões:

  • Crescimento da Participação dos Negros: A proporção de negros na população em idade de trabalhar subiu de 51,5% em 2012 para 55,5% em 2021. A participação dos negros na força de trabalho formal também cresceu, passando de 39% para 47,8% em empresas domésticas, de 36,2% para 44,6% nas importadoras, e de 34,2% para 41,3% nas exportadoras.
  • Desigualdade de Sexo e Raça: A desigualdade racial na força de trabalho é maior entre as mulheres. Em 2021, 50,2% dos trabalhadores homens nas empresas domésticas eram negros, enquanto entre as mulheres essa proporção era de 44,3%. No comércio exterior, a disparidade foi mais acentuada: 42,6% de homens negros e apenas 38,3% de mulheres negras nas exportadoras.
  • Participação Setorial: Negros estão mais presentes em empresas dos setores agropecuário e da indústria extrativa, com participação acima de 60% para homens e 50% para mulheres. A menor participação de negros ocorre na indústria de transformação, com taxas abaixo de 45%, independente da empresa atuar no comércio exterior.
  • Complexidade dos Produtos e Representatividade Racial: Empresas que exportam produtos não diferenciados (basicamente commodities) têm maior participação de negros (46,8% entre homens e 39,9% entre mulheres), enquanto nas que exportam produtos diferenciados (manufaturas) a proporção cai para 34,2% entre homens e 32,4% entre mulheres.
  • Tamanho das Empresas: Empresas maiores têm maior proporção de trabalhadores negros. Homens negros representam 57% da força de trabalho em grandes empresas domésticas, enquanto mulheres negras compõem apenas 26,6% nas pequenas empresas exportadoras.
  • Regionalismo e Comércio Exterior: Em 19 das 27 unidades federativas, as empresas exportadoras ou importadoras empregam maior proporção de negros do que as domésticas. Porém, a agregação nacional ainda revela maior representatividade nas empresas domésticas.
  • Cargos de Gestão: A sub-representação racial é mais visível nos cargos de direção e gerência, especialmente em empresas que atuam no comércio exterior. Apenas 8,9% dos diretores em empresas exportadoras são negros, e 21% dos gerentes.
  • Disparidade Salarial: Trabalhadores negros ganham, em média, salários menores em comparação a trabalhadores brancos. Nas empresas exportadoras, os negros recebem 61,1% do salário dos brancos, e 60,6% nas importadoras. Nas empresas domésticas, essa proporção sobe para 74,9%.
  • Distribuição da Massa Salarial: Em empresas de comércio exterior, trabalhadores negros recebem 32,9% da massa salarial, enquanto os brancos recebem 65,5%. Já nas empresas domésticas, a participação dos negros na massa salarial é de 40,6%.

Educação e Escolaridade: A proporção de trabalhadores negros com ensino superior é menor nas empresas domésticas (8,3% entre os pretos). De forma geral, a disparidade educacional entre brancos e negros é maior em empresas de comércio exterior. Entretanto, para cargos de direção e gerência, há menor desigualdade nos níveis de escolaridade entre negros e brancos nas empresas que atuam no comércio exterior.

FONTE: MDIC Gov.br
Estudo inédito do MDIC revela tamanho da disparidade racial no comércio exterior — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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Brasil é destaque no compromisso internacional de proteção de trabalhadores em migração

Profissionais da saúde que se mudam para outros países devem ter seus direitos garantidos

Durante as discussões no G20, o Brasil se destacou na defesa dos direitos e da segurança dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde que migram para outras nações, considerando o cenário escasso de profissionais. A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), representada pela secretária Isabela Pinto, participou na formulação da Declaração de Ministros do G20, com o objetivo de mitigar os impactos negativos do recrutamento internacional e garantir condições seguras para esses profissionais. O texto aprovado visa o compromisso dos países membros com os códigos de conduta da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de apoiar o fortalecimento dos padrões trabalhistas, incluindo remuneração justa e oportuna e melhoria das condições de trabalho.  

“Participamos, ao longo do ano, dos debates sobre a migração de trabalhadores da saúde no mundo. Por conta da pandemia e da saída de profissionais, os sistemas de saúde enfrentaram enormes dificuldades, refletindo as desigualdades em relação ao desenvolvimento e capacidade de resposta dos países. O G20 proporciona o compromisso e o fortalecimento dessa rede colaborativa”, afirmou Isabela. 

Já a secretária adjunta de Trabalho e da Educação na Saúde, Laíse Rezende, pontuou que “a próxima presidência do G20, a África do Sul, já indicou que continuará com essa discussão em 2025. Isso ajuda a consolidar os esforços internacionais de proteção desses trabalhadores, dentro da perspectiva de dignidade e respeito aos protocolos de migração. Esse é um debate que precisa ser global, não apenas no âmbito brasileiro e das Américas”, disse Laíse, destacando também a colaboração do Brasil na construção dessa agenda. 

“O Brasil tem investido em estratégias para atração, retenção e fixação de profissionais especializados, visando ampliar o acesso de populações historicamente vulnerabilizadas, que vivem em áreas remotas e com barreiras geográficas”, afirmou o diretor de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde (Degerts), Bruno Guimarães. Ele ressaltou que essa questão se articula com a agenda global de migração e movimentação de trabalhadores, “na perspectiva de garantir um provimento ético e solidário entre os países, conforme o Código Global de Recrutamento da OMS”, disse o diretor. 

Migração de profissionais da saúde 

Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em 2024 foram registrados 13.736 profissionais da saúde estrangeiros ativos no Brasil, dos quais 73,04% trabalham no SUS, representando 11.601 profissionais não brasileiros no sistema público de saúde, enquanto os outros 4.313 não atuam no SUS. A categoria com maior número de estrangeiros é a de médicos, seguida por técnicos em enfermagem e dentistas. 

Dados da OMS mostram que, entre 2008 e 2018, houve um aumento de 60% na migração de profissionais de medicina e enfermagem para países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em oito países membros da OCDE, com alta densidade populacional, também aumentou o número de médicos formados no exterior (de 32% em 2010 para 36% em 2020). Essa tendência foi exacerbada pela pandemia de covid-19, e a OMS projeta que a demanda e a oferta de profissionais de saúde continuarão a impulsionar o deslocamento desses trabalhadores em todo o mundo. 

O Ministério da Saúde do Brasil busca ajustar o recrutamento de modo a favorecer tanto o sistema de origem quanto o que recebe esses profissionais. No país, a formação dos profissionais de saúde é realizada majoritariamente por meio de recurso público. “O investimento público no Brasil é bastante alto para formações em nível técnico, graduação e pós-graduação. No nosso país, temos a Política de Educação Permanente do SUS, que torna possível a qualificação desses profissionais. Ainda, investimos em residências, mestrados e doutorados profissionais, cursos de atualização, aperfeiçoamento e especializações, entre outros”, detalhou a secretária Isabela Pinto.  

Durante o G20, a delegação brasileira também defendeu o reconhecimento da força de trabalho feminina no SUS, que compõe a maior parte do sistema, mas ainda enfrenta disparidades salariais e ocupa menos cargos de liderança.  
 
Os representantes da pasta enfatizaram a importância da cooperação entre os países para harmonizar práticas de contratação, reduzir desigualdades e ampliar a equidade de gênero e raça. As discussões têm o objetivo de garantir uma migração segura e justa, com o compromisso de criar ambientes de trabalho não violentos e acolhedores para os trabalhadores.

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE gov.br
Brasil é destaque no compromisso internacional de proteção de trabalhadores em migração — Ministério da Saúde

 

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INOVAR SC reúne em Florianópolis importantes nomes da inovação e inteligência artificial

Evento terá palestra de Gisele Paula, fundadora do Reclame Aqui, doutores em I.A. e mais de 15 palestrantes em dois dias de programação

 Nos dias 12 e 13 de novembro, Florianópolis sediará a décima primeira edição do Inovar SC, evento que reúne líderes empresariais em palestras e debates sobre inovação, negócios e empreendedorismo e que este ano será realizado no auditório da FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. No dia 12 de novembro, a partir das 9h30 acontece a abertura oficial do evento. A programação segue por dois dias orientada ao I.A. Business, traz especialistas para palestrarem sobre inovação, empreendedorismo e inteligência artificial aplicada aos negócios. As inscrições são gratuitas, limitadas e podem ser realizadas pelo site inovarsc.com

Os palestrantes debaterão, além da gestão de negócios, as estratégias traçadas pelas atividades empresariais em ações e soluções inovadoras. Por trás de um case de sucesso sempre há uma trajetória de desafios, persistência e muita superação. O INOVAR SC é palco para aprender como líderes empresariais usam a tecnologia e o conhecimento em inteligência artificial em tempos de transformações, para melhorar a vida de pessoas nas cidades e fazem disso um negócio de sucesso.

A inteligência artificial aplicada aos negócios é cada vez mais recorrente no mundo das grandes corporações. Refere-se à utilização de algoritmos e técnicas de machine learning para automatizar tarefas, analisar dados, prever tendências e tomar decisões com base em insights extraídos de conjuntos de dados vastos e variados. Essa abordagem revolucionária pode ser utilizada para analisar e identificar tendências e oportunidades, bem como utilizar a IA para personalizar as interações com os clientes de acordo com seus interesses e necessidades.

O evento pretende ser uma aula prática de inovação e traz importantes nomes para palestrar sobre esta nova era tecnológica. Grandes marcas utilizam a inovação e a inteligência artificial nos negócios, para interagir, empreender e se comunicar. A grande missão do evento é oferecer ao público o caminho para desvendar essas estratégias apontando caminhos que facilitem inovar e implementar um negócio de sucesso.

O Inovar SC 2024 contará, ainda, com painéis de Smart Cities, Gestão Empresarial e TI, que reunirá especialistas dos setores para debater sobre as inovações já disponíveis e as principais tendências. A programação destaca ainda o conceito de inovação e smartcities, ou cidades inteligentes, que se define pelo uso da tecnologia para melhorar a infraestrutura urbana e tornar os centros urbanos mais eficientes e melhores de se viver.

Nesta 11ª edição, o Inovar SC apresenta uma variada programação com mais de 15 importantes nomes convidados especialistas em inteligência artificial, inovação e negócios como:

Gisele Paula – Co-Fundadora do Reclame Aqui, CEO e Fundadora do Instituto Cliente Feliz, com mais de 20 anos no mercado. Em uma atuação “multitasking” de mulher, mãe, professora, empresária, empreendedora e autora do livro “Cliente Feliz Dá Lucro”, já treinou mais de 40 mil pessoas e 12 mil empresas e é referência no país em temas relacionados a Customer Intelligente, Customer Centric, Customer Experience e Customer Success. Em 2020, Gisele Paula fundou o Instituto Cliente Feliz, startup que ajuda empresas a redesenhar a experiência dos seus clientes por meio de soluções inovadoras. Gisele já realizou trabalhos para empresas como OLX, Marisa, Banco do Brasil, SulAmérica, SEBRAE, Chevrolet, Enel, Tokio Marine Seguradora, Santander, Bradesco, VW, Banco Pan, Quinto Andar, Magazine Luiza e Grupo Pão de Açucar.

Jerusa Marchi – Doutora em Informática pela Université Toulouse I – Toulouse – França e Engenharia Elétrica – Professora Associada no Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina, com ênfase em Ciências da Computação e  Matemática da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: inteligência artificial (lógica e representação do conhecimento, processos de mudança de crenças, sistemas cognitivos), teoria da computação (reduções e satisfação booleana) e computação quântica.

Matheus Machado – Doutor em Modelagem Computacional e PhD em Robótica – Doutor em Modelagem Computacional. Sua especialização reside na inteligência artificial, com foco particular no apoio ao combate à corrupção em processos de compras públicas. Matheus é autoridade em projetos de IA na visão computacional e robótica, incluindo experiências em robótica subaquática. Entre suas conquistas destacam-se o prêmio de melhor dissertação em Robótica no Brasil em 2016 e o reconhecimento como a quarta melhor tese de doutorado em Robótica no Brasil em 2022. Durante seu doutorado, Matheus realizou um estágio de um ano no CSIRO, na Austrália, onde contribuiu para o desenvolvimento do sistema de navegação do robô subaquático Starbug. Atualmente, Matheus realiza pós-doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), aplicando sua expertise em IA para apoiar os esforços de combate à corrupção em processos de compras públicas, no âmbito do projeto Céos.

Joni Hoppen – Mestre em B.I.T. pela Universiteit Twente – Holanda, especialista em inteligência artificial e co-founder da Aquarela Analytics, Empresa Vencedora do Prêmio CNI de Inovação 2022. Mestre em Business Information Technology com especialização em logística – Universiteit Twente – Holanda. Escritor e palestrante na área de IA Corporativa e Governança de Dados para indústria e serviços 4.0.

Renato Fileto – Cientista Pós-Doutor pela USP em Ciências da Computação. Renato Fileto é Doutor em Ciências da Computação pela Universidade Estadual de Campinas – SP, com estágio no Georgia Institute of Technology, EUA e Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo. Sua carreira de pesquisa está interligada com atividades na indústria. Desde 2006 é professor permanente do Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC, em Florianópolis-SC. Sua área de pesquisa é ciência de dados, com foco em sistemas inteligentes para análise de dados.

Simone Werner – Doutora em Análise de Dados – UFSC – Simone Werner é Doutora em Ciências (área de concentração: Estatística e Experimentação Agronômica) pela Universidade de São Paulo (2013). Atua nas áreas de estatística e probabilidade aplicadas, aprendizado estatístico, modelos mistos e análise multivariada, planejamento de experimentos e ensino de estatística. Simone realiza trabalhos na área de análise de dados desde 2011, quando atuou na AFSTAT -Consultoria estatística. Pesquisadora da Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio – PR, integrou a equipe de pesquisa da Epagri, atuando no planejamento de experimentos e análise de dados, onde também atuou como consultora da Itaipu Binacional. É professora da UFSC desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Carolina Berger (PhD): Pós-doutora pela USP em Performance Intermídia. É diretora do @labpresenca: estúdio de experiências imersivas, onde cria projetos customizados de realidade virtual, realidade aumentada e instalações imersivas. É especializada em storytelling, interfaces de corpo e tecnologia, interação para mídias imersivas e ambientes interativos. Já apresentou trabalhos de performance multimídia em Singapura, EUA e seus documentário passaram por festivais no mundo todo, tendo recebido prêmios nacionais de relevância e financiamento internacional para o filme de média-metragem Herança (2007).

Esta décima edição do Inovar SC é co-realizada pela Associação Empresarial de Comunicação Digital de Santa Catarina SC – AECODI/SC e INOVAR AG com apoio da FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Federação das Indústrias do Estado de SC (FIESC), Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (ACATE), Conselho Regional de Contabilidade – CRC/SC, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sebrae Startups, ACIF e Instituto Cliente Feliz.

Sobre o Inovar SC

O Inovar SC foi criado com objetivo de discutir a ampliação dos mecanismos de fomento à inovação e a criação de ambientes favoráveis a negócios inovadores em Santa Catarina. Em dez edições reuniu um time de líderes de empresas que possuem o fator inovação no DNA de seus negócios como:  IFOOD, 99, Oracle, Mercado Livre, Airbnb, Peixe Urbano, Creative Drive LATAM, McKinsey & Company, ABN AMRO, Tigre S.A.; AZIMUT YACHTS; Whirlpool Latin America; dentre diversas outras lideranças.

FONTE: FIESC

INOVAR SC reúne em Florianópolis importantes nomes da inovação e inteligência artificial | FIESC

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Economia, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Pessoas, Turismo

Obras em aeroportos públicos de SC custarão R$ 254 milhões até 2044, estima governo

O novo plano aeroviário avalia o potencial de 19 aeroportos públicos de Santa Catarina, prevendo a adequação e ampliação da infraestrutura no estado.

Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina entregou nesta segunda-feira (4) o Paesc (Plano Aeroviário de Santa Catarina) ao governador Jorginho Mello. O documento estabelece metas para a Rede Estadual de Aeroportos até 2044.

Nas próximas duas décadas, a estimativa é que seja necessário o Governo de Santa Catarina investir mais de R$ 254 milhões para a realização de obras e serviços nos aeroportos da rede estadual.
O evento ocorreu na sede da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), em Florianópolis. O último plano havia sido criado em 1989, com planejamento até 2009.

O novo Paesc foi desenvolvido pelo LabTrans (Laboratório de Transporte e Logística) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina, que também foi responsável pelo Plano Aeroviário Nacional.
Por meio da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, o governo investiu R$ 1,6 milhão para a elaboração do Paesc. O estudo reavaliou a estrutura do transporte aéreo estadual e orientou propostas de adequação, ampliação e implementação de infraestrutura.
No entanto, os aeroportos de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do plano porque foram concedidos à iniciativa privada.

O Aeroporto de Jaguaruna está em processo de concessão 2021. Sem propostas por empresas privadas, foi lançado um novo edital em setembro em que o estado arcará com a maior parcela. As propostas devem ser entregues até o fim de novembro.

O Paesc, portanto, atende somente os 19 aeroportos com concessões municipal e estadual, classificados da seguinte forma:

Aeroportos regionais:

  • Caçador
  • Correia Pinto

Regionais de pequeno porte:

  • Joaçaba
  • São Miguel do Oeste

Complementar:

  • Dionísio Cerqueira

Turístico:

  • São Joaquim

Aeroporto locais:

  • Blumenau
  • Concórdia
  • Curitibanos
  • Forquilhinha
  • Itapiranga
  • Lages
  • Lontras/Rio do Sul
  • Pinhalzinho
  • São Francisco do Sul
  • Rio Negrinho
  • Três Barras
  • Videira
  • Xanxerê

Em 2024, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou operação dos aeroportos de São Joaquim e Dionísio Cerqueira, que estavam inativos desde 1992 e 2013, respectivamente.

Há obras em andamento em sete aeródromos, com investimento de R$ 64,3 milhões. Em Joaçaba, o foco é iniciar voos comerciais; em Blumenau, a infraestrutura será melhorada para receber voos executivos e de saúde; em Correia Pinto, o objetivo é aumentar o número de voos comerciais.

Quais são as metas para os aeroportos de SC?

O Governo de Santa Catarina pretende iniciar voos comerciais em três aeródromos na região Oeste, que já possui o Aeroporto de Chapecó. Os locais contemplados são Caçador, Joaçaba e São Miguel do Oeste.

O Aeroporto Santa Terezinha, de Joaçaba, tem a obra de maior custo (R$ 23,4 milhões) e já reabriu a pista de pouso e decolagem para operação diurna e noturna.
O aeródromo recebe atualmente aviões executivos e atendimentos de saúde e segurança, mas o governo estadual entende que já tem condições de receber aeronaves maiores.

O Paesc também prevê voos comerciais no Aeroporto Ismael Nunes, de São Joaquim, para receber turistas. A região já conta com o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, que terá aumento nos voos.

As obras em Correia Pinto custam R$ 4,8 milhões para a recuperação do asfalto da seção de combate a incêndios, com previsão de entrega até o 1º semestre de 2025.

FONTE: NDmais Obras em aeroportos de SC custarão R$ 254 milhões, estima governo

 

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Mulheres, Notícias, Pessoas, Portos

Parceria entre ENGIE e Portonave incentiva empreendedorismo feminino local

Em Navegantes, quatro iniciativas lideradas por mulheres serão premiadas com R$ 10 mil cada pelo Terminal Portuário, sendo que pelo menos duas serão destinadas às mulheres negras ou mães.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Portonave apoia o projeto Mulheres do Nosso Bairro, realizado pela ENGIE Brasil Energia com o objetivo de promover a igualdade de gênero, por meio do Programa Parcerias do Bem. Nesta 5ª edição da iniciativa, pelo menos 50% dos projetos liderados por mulheres negras ou mães. Ao todo, serão reconhecidas 100 iniciativas de 17 estados brasileiros. No município de Navegantes, serão quatro contempladas, cada uma vai receber R$ 10 mil pela Portonave. Para conferir o edital e participar, as interessadas poderão realizar a inscrição até o 8 de novembro, às 22h, de forma gratuita, pelo site www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro/.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre todas as mulheres negras em idade para trabalhar, que somaram 50 milhões no primeiro trimestre do ano passado, apenas 44% estavam empregadas. Em Santa Catarina, as mulheres negras recebem, em média, 26,4% a menos do que as não negras, segundo o 2º Relatório de Transparência Salarial, elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, publicado em setembro deste ano.

Dos 17,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho no fim de 2023, 10,4 milhões eram mães (58,9%), conforme o estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua do quarto trimestre de 2023. Ao apoiar o projeto Mulheres do Nosso Bairro, o Terminal contribui aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 (Igualdade de Gênero), 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e 10 (Redução das Desigualdades) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Neste ano, os empreendimentos serão selecionados com base em seis critérios: geração de renda, viabilidade econômica, sustentabilidade e meio ambiente, comunidade, liderança e localidade. O valor da premiação deverá ser utilizado para a aquisição de equipamentos e insumos, construção e reforma, cursos de qualificação, treinamentos, entre outras despesas exclusivamente relacionadas às iniciativas. Além disso, as vencedoras receberão uma formação em Gestão de Negócios com especialistas do Consulado da Mulher, organização qualifica e capacita mulheres empreendedoras em todo o Brasil.

Na última edição, a Portonave contemplou quatro empreendedoras de Navegantes, sendo uma delas a artista Anelize Claudino. Com o aporte financeiro, ela adquiriu novas ferramentas e materiais, assim como realizou cursos, que ensinaram sobre precificação e como identificar clientes. “Passei a ver o meu negócio de outra forma. Comecei a entender melhor como funciona o mercado. Hoje, utilizo as redes sociais para divulgação do meu trabalho e participo de feiras da região”, comenta Anelize.

Condições de participação desta edição
• Ser mulher cisgênero ou transgênero.
• Pessoa jurídica (com CNPJ) ou física (com CPF) com residência fixa nos municípios contemplados pelo edital.
• Ter idade igual ou superior a 18 anos.
• Iniciativas em execução ou que serão implementadas.
• Serão priorizados empreendimentos liderados exclusivamente por mulheres negras ou mães, com objetivo de garantir pelo menos 50% das oportunidades para elas.
• Cada participante só poderá enviar uma proposta.

Edital e inscrição
Via site: www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro/
Gratuita | Até 8 de novembro, às 22h

Sobre a ENGIE
A ENGIE Brasil Energia realiza a geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Para apoiar mulheres das comunidades locais e fomentar o empreendedorismo, em 2020 a empresa lançou o projeto Mulheres do Nosso Bairro. Já foram investidos mais de R$ 3 milhões e cerca de 50 mil mulheres beneficiadas em 260 iniciativas. Somente na edição deste ano, será investido mais de R$ 1 milhão, o maior dentre os editais já realizados anteriormente.

Sobre a Portonave

A Portonave é o primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, e, recentemente, completou 17 anos de operação em outubro. Atualmente, a empresa emprega mais de 1,2 mil profissionais diretos. Com objetivo de capacitar mulheres no segmento portuário, a Companhia já realizou duas edições do programa Porto para Elas, inclusive uma edição exclusiva para mulheres negras. Também, realiza o Programa de Apoio à Maternidade, que oferece apoio às profissionais e acompanha o retorno à empresa após a licença maternidade.

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China impõe restrições a fantasias de Halloween em vias públicas de Xangai; entenda

As autoridades de Xangai, na China, adotaram medidas rigorosas contra o uso de fantasias de Halloween neste ano, em resposta a preocupações com a possibilidade de novas aglomerações e manifestações como as ocorridas no ano passado.

Em 2022, milhares de pessoas se reuniram espontaneamente nas ruas da cidade para comemorar o Halloween, e algumas vestiam trajes com mensagens políticas, desafiando a rigidez do controle governamental sobre expressões públicas. A reportagem é do Financial Times.

No último sábado, 26, a polícia de Xangai intensificou a fiscalização, detendo pessoas fantasiadas na Julu Road, centro das celebrações do Halloween no ano passado, e as direcionou a uma unidade administrativa onde tiveram que remover suas maquiagens e diminuir o destaque de seus trajes. Na sexta-feira, 25, à noite, barreiras provisórias foram instaladas na via para prevenir a formação de multidões.

Entre os detidos, um estudante de 22 anos relatou que, mesmo com um adereço simples como chapéus e orelhas de gato, ele e outros foram abordados e obrigados a remover a maquiagem. Ele comentou que o processo demorou cerca de meia hora, devido à fila de pessoas conduzidas para o prédio pelas autoridades. Um segurança no local confirmou que o uso de fantasias estava proibido neste ano.

Essas restrições acontecem poucos dias antes da celebração de Halloween, relembrando a festa de 2022, quando a multidão de jovens fantasiados na Julu Road foi interpretada como uma forma de expressão após os longos períodos de lockdown impostos pela política “Covid Zero”. Na época, a presença de pessoas com trajes como macacões de proteção — uma sátira à política de contenção do vírus — e representações de figuras políticas da história da China viralizou nas redes sociais, gerando grande repercussão.

No sábado, apesar da garoa, ainda havia muitos jovens na Julu Road, mas o uso de fantasias estava reduzido, limitado a pequenos detalhes como gravatas. Rumores circularam na internet sobre a proibição de “cosplay” — prática de vestir-se como personagens de filmes e jogos — porém, nenhuma declaração oficial foi emitida. Uma jovem que havia comprado uma capa de bruxa afirmou não ter se sentido à vontade para usá-la devido ao receio das restrições. Outra dupla de jovens, trajando roupas chamativas, disse estar insegura sobre quais fantasias eram permitidas. Algumas pessoas vestidas com trajes históricos foram levadas pelas autoridades, mas liberadas em seguida.

Sem respostas dos policiais
Os policiais presentes na Julu Road se recusaram em grande parte a responder perguntas. Um agente justificou a barreira dizendo que a prática era “normal”, enquanto outro afirmou não haver razão específica para as restrições.

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Gestão, Informação, Inovação, Logística, Mulheres, Negócios, Oportunidade de Mercado, Pessoas

G20 lança compêndio de boas práticas para aumentar participação das mulheres no comércio internacional

Reunião de ministros do Comércio do G20 aprovou documento que reúne iniciativas de vários países para enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional

Os ministros de Comércio do G20 chegaram a um entendimento sobre a importância de promover a participação feminina no comércio internacional, em reunião realizada hoje (24), em Brasília. Sob a presidência brasileira do G20, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin levou às autoridades o tema “Mulheres e Comércio Internacional”,  tratado, pela primeira vez, como uma prioridade na agenda de comércio e investimentos do grupo. Além disso, os ministros endossaram um compêndio de boas práticas para aumentar a participação das mulheres no comércio internacional.

A reunião de ministros foi antecedida por negociações no âmbito do Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos (TIWG), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O documento produzido reúne iniciativas dos países que integram o G20 e de nações convidadas, focadas em superar barreiras que limitam a participação feminina no comércio global. O compêndio foi elaborado a partir de contribuições dos países, destacando como cada nação busca enfrentar os desafios que as mulheres encontram no comércio internacional.

Tais obstáculos, por sua vez, foram levantados com base nas contribuições de países e de organizações internacionais ao longo do ano e corroborados por uma pesquisa internacional encomendada pelo B20 (braço empresarial do G20), com mais de 1900 participantes.

Esse trabalho também revelou a desproporção na incidência dessas barreiras sobre as mulheres, em comparação com os homens. As mulheres relataram mais dificuldades do que os homens em assegurar financiamento (63% das mulheres, contra 41% dos homens), e enfrentaram maiores obstáculos durante procedimentos aduaneiros e regulatórios​. As responsabilidades de cuidado familiar e o acesso a capacitações são desafios adicionais que se mostraram especialmente onerosos para as mulheres.

Exemplos Internacionais de Boas Práticas

O compêndio elaborado pelo GT de Comércio e Investimentos reúne exemplos de como os países estão promovendo a participação das mulheres no comércio.

A Austrália, por exemplo, destacou a ação “Investing in Women”, uma iniciativa para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação econômica de mulheres no sudeste asiático.

De modo similar, a Alemanha implementou um programa de Sensibilização para Mulheres no Comércio Transfronteiriço em Gana. O programa oferece treinamento sobre procedimentos aduaneiros, tendo como objetivos eliminar intermediários e reduzir custos de transação para as mulheres.

Outra iniciativa de destaque vem da Índia. O Pradhan Mantri da Agência MUDRA oferece empréstimos sem necessidade de garantias, para apoiar microempresas, incluindo negócios liderados por mulheres.

A África do Sul contribuiu com o National Exporter Development Program (EDP), que visa aumentar a competitividade de empresas lideradas por mulheres no mercado internacional. O EDP oferece capacitação, mentoria e apoio para acesso a oportunidades comerciais globais.

Já o Canadá apresentou a iniciativa “Business Women in International Trade”, que oferece apoio direcionado a empresárias para acessar oportunidades de exportação, incluindo a organização de missões comerciais e de programas de aceleração de exportações.

Iniciativas do Brasil

O Brasil apresentou diversas iniciativas para apoiar as mulheres no comércio internacional. Entre os destaques está o programa Elas Exportam, coordenado pelo MDIC e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O programa, lançado em 2023, oferece treinamento técnico e socioemocional para empresárias, além de mentorias personalizadas, visando a aumentar a participação de empresas lideradas por mulheres nas exportações. Até o momento, foram atendidas 120 empresas lideradas por mulheres no programa e o objetivo é de seguir apoiando ao menos 100 mulheres por ano, facilitando também a participação em missões comerciais internacionais.

Outro programa importante é o Mulheres e Negócios Internacionais (MNI) da ApexBrasil, que busca aumentar a presença de empresas lideradas por mulheres nas cadeias globais de valor. O MNI aplicou uma lente de gênero nas áreas de inteligência de mercado, qualificação empresarial, promoção comercial e atração de investimentos na agência. Em 2023, mais de 33 ações foram realizadas e o número de empresas lideradas por mulheres apoiadas pela ApexBrasil aumentou 33,4% em relação ao ano anterior.

Além disso, o MDIC conduziu, em 2023, um estudo inédito sobre a participação feminina no comércio internacional, contribuindo para superar o gargalo existente relativo à falta de dados de comércio exterior desagregados por gênero – indispensáveis para o desenho e o monitoramento de ações. Os números revelaram baixa participação de mulheres tanto como força de trabalho (29,2% nas empresas exportadoras e 32,5% nas importadoras) quanto na estrutura corporativa dos empreendimentos (apenas 14% das empresas exportadoras e 13% das importadoras possuem maioria feminina em seu quadro societário).

“Com essas ações, o G20 e o Brasil reforçam seu compromisso em promover a igualdade de gênero no comércio internacional, facilitando o desenvolvimento econômico e ampliando as oportunidades para mulheres no setor”, ressalta Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC e co-coordenadora do GT de Comércio e Investimentos.

Acesse o Compêndio de boas práticas para aumentar a participação de mulheres no comércio internacional.

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Logística, Mercado Internacional, Pessoas, Portos

Comissão aprova anteprojeto da nova lei dos portos que afeta trabalhadores

Proposta agora vai para análise do presidente da Câmara dos Deputados

Os trabalhadores portuários de Itajaí, em mobilização nacional, protestaram contra as mudanças, mas o anteprojeto para o novo marco legal dos portos foi aprovado na quarta-feira pela comissão especial de juristas criada pela Câmara dos Deputados pra elaborar a proposta. O texto agora seguirá para análise do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que poderá dar início à tramitação como projeto de lei.

A aprovação teve protestos dos trabalhadores do lado de fora da sala de votação. Ainda na terça-feira, entidades sindicais que representam cerca de 50 mil trabalhadores fizeram uma paralisação …

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Informação, Inovação, Investimento, Pessoas, Sustentabilidade

GT de comércio e investimentos do G20 busca pacote de consensos sobre temas prioritários

O Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos do G20, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comercio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), busca construir um pacote de consensos relativos aos quatro pontos definidos como prioritários pelo GT desde que os representantes dos países começaram a se reunir, em abril.  

Os temas propostos pelo Brasil – que neste ano assumiu a presidência do G20 – versam sobre comércio e desenvolvimento sustentável; mulheres e comércio internacional; desenvolvimento sustentável em acordos de investimento; e reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em relação a comércio e desenvolvimento sustentável, a presidência brasileira propõe a adoção de uma lista de princípios para orientar a elaboração e a implementação de medidas domésticas dos países relacionadas ao comércio internacional.  Para o tema de mulheres e comércio internacional, a expectativa é de acolhimento de um compêndio de boas práticas com iniciativas dos países do G20 para servir de guia para os países interessados em remover barreiras e aumentar a inclusão feminina no comércio global. E, em relação ao desenvolvimento sustentável, a intenção é que o grupo de países acolha estudo encomendado pela presidência brasileira do G20 à Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) que mapeia cláusulas de desenvolvimento sustentável e facilitação de investimentos em acordos internacionais de investimento (IIAs).

A ideia de um pacote de consensos  foi explicada nesta terça-feira (22) durante conversa com jornalistas que cobrem as últimas reuniões do GT antes da plenária ministerial da próxima quinta (24), da qual participa o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin. A depender do encaminhamento, o documento consensuado  pode ser anexado à declaração de líderes em novembro, quando se reúnem, no Rio de Janeiro, os presidentes dos países membros.

Pelo MDIC, participaram da coletiva as secretárias Tatiana Prazeres (Comércio Exterior) e Marcela Carvalho (Camex). Pelo MRE, os embaixadores Fernando Pimentel e Philip Fox-Drummond.

Segundo Pimentel e Tatiana, o grupo optou por apresentar um pacote de consensos  ao final dos trabalhos, e não o tradicional comunicado, porque esse modelo daria mais perenidade ao que for acordado.

“Os princípios têm uma vida mais longa. Todos os temas estão em negociação, mas a gente está trabalhando essa ideia, a de um pacote de consenso”, disse Pimentel.

“Esse consenso”, prosseguiu Tatiana, “vai ser consubstanciado em todas essas frentes de negociação. Nas quatro prioridades nós buscamos resultados acordados, consensuados”. Ela ressaltou, porém, que tudo ainda está em aberto.

“Vale lembrar que é um processo muito difícil. Hoje, consensos na área de comércio e investimento são muito desafiadores. Vivemos um momento em que há visões muito diferentes mundo afora e os países membros do G20 de alguma maneira representam também visões muito diferentes. É natural que esse processo de convergência seja difícil. E é difícil porque estamos tratando de temas importantes”.

Tatiana frisou, ainda, que o tema relacionado a comércio e o desenvolvimento sustentável é o mais ambicioso da presidência brasileira, neste grupo.

“Essa relação veio para ficar. Nós entendemos que o Brasil não poderia se furtar de buscar princípios que orientem a formulação e implementação de políticas que se encontram nessa conexão entre comércio e desenvolvimento sustentável. Reconhecer a importância do tema e buscar orientar a formulação de políticas públicas mundo afora é algo que o Brasil entende como prioritário neste momento, que é desafiador e ao mesmo tempo é de uma importância inegável no mundo de hoje”, concluiu a secretária.

Investimentos

Também na área de acordos de investimentos é essencial a interlocução com o desenvolvimento sustentável, pontuou Marcela Carvalho, secretária executiva da Camex.

Ela e o embaixador e Philip Fox-Drummond lembraram que o Brasil tem um modelo de acordo de investimentos que já incorpora diversa cláusulas de sustentabilidade.

“O Brasil é pioneiro na adoção dessas cláusulas”, disse Marcela, citando o estudo que mostra adoção de medidas semelhantes por vários outros países.

“E por que isso importa? Porque hoje os países não querem mais um investimento que gere emprego e renda, apenas. Isso é importante, obviamente, mas também é importante que esse investimento observe as comunidades, que ele venha com um olhar para o meio ambiente, que ele olhe também para as questões de direitos humanos, de empregabilidade, que ele contenha cláusulas que facilitem a contratação de mulheres, a contratação de fornecedores que são pequenos e médios”, concluiu.

Pela manhã, a presidência brasileira realizou um seminário paralelo ao G20, envolvendo o BID e o B20 – grupo de empresas do G20 -, em que foram apresentadas iniciativas de sustentabilidade governamentais e privadas. Além de Marcela Carvalho e Philip Fox-Drummond,  participaram do seminário a Sherpa do B20 Brasli,  Célia Biasutti, chefe de comércio e integração internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Xolelwa Mlumbi-Peter, embaixadora da África do Sul na Organização Mundial do Comércio  e diretora-geral Adjunta do Departamento de Comércio e Indústria;  Reuben East, diretor-adjunto da Divisão de Investimento e Compras Governamentais para Assuntos Globais do Canadá; e Reynaldo Goto, diretor de Compliance da BRF (uma das maiores empresas de processamento de alimentos do mundo) e co-presidente do Grupo de Trabalho de Integridade e Compliance do B20.

GT de comércio e investimentos do G20 busca pacote de consensos sobre temas prioritários — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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