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BC e CVM ouvirão a sociedade sobre a ampliação das possibilidades de investimentos estrangeiros nos mercados financeiro e de capitais

O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários abrem à participação social nesta quinta-feira (30), por meio do Edital conjunto BCB CVM nº 103, tomada de subsídios que busca aprimorar as possibilidades de investimento de pessoas físicas e jurídicas não residentes no mercado financeiro e no mercado de capitais. O período de contribuições vai até 30 de setembro.
As propostas ampliam a possibilidade de investimentos e dispensam requerimentos não mais necessários. Como resultado, melhorarão o ambiente de negócios no Brasil e contribuirão para a maior atratividade de capitais estrangeiros, expandindo a capacidade de desenvolvimento e a eficiência da economia. Algumas das principais mudanças alvo da tomada de subsídios são:
– ampliação da possibilidade de investimentos de não residentes de forma mais simplificada em ativos financeiros a partir de contas em reais de não residentes mantidas no País;
– fim do Registro Declaratório Eletrônico, Módulo Portfólio (RDE-Portfólio);
– fim da necessidade de operações de câmbio e de transferências internacionais em reais simultâneas em caráter obrigatório;
– regime simplificado para investimentos de pessoas físicas não residentes, inclusive integrando aos investimentos no Tesouro Direto;
– alinhamento das disposições específicas para investimento de não residente em derivativos agropecuários;
– ampliação dos ativos lastro passíveis de emissão de Depositary Receipts;
– ampliação do prazo de manutenção de informações e documentos comprobatórios de cinco para 10 anos, alinhado com as melhores práticas de prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao terrorismo;
– simplificação na redação de dispositivos e atualização de terminologia.
A modernização, revisão e aprimoramento mais amplo das regras dos investimentos de não residentes em portfólio se tornaram possíveis após a edição da Lei nº 14.286, de 29 de dezembro de 2021, que dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações. O sólido desenvolvimento da regulação prudencial e da modernização da regulamentação do mercado de câmbio e de capitais internacionais, em alinhamento às melhores práticas internacionais, reforçam a consistência e a oportunidade da iniciativa.
As alterações convergem com as prioridades escolhidas pela presidência brasileira para desenvolvimento no G20 International Financial Architecture Working Group, em especial quanto à atração e manutenção de fluxos de investimento em portfólio em mercados emergentes.
Por fim, as alterações propostas têm ainda o condão de reforçar a segurança jurídica a esses investimentos, almejando manter alinhamento às necessidades de estatísticas e de supervisão.
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Aeroportos, Mercado Internacional, Notícias

A greve geral em Israel paralisa os voos no país, enquanto manifestantes exigem o retorno dos reféns de Gaza

O principal aeroporto internacional de Israel suspendeu os voos nesta segunda-feira (02) como parte de uma greve nacional motivada pela grande mobilização pública após a morte de seis prisioneiros nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza, enquanto crescem os apelos para que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu assegure um acordo de cessar-fogo.

O maior sindicato do país, Histadrut, ameaçou paralisar toda a economia, com seu presidente, Arnon Bar-David, alertando no domingo que Israel está em uma “espiral descendente” e que o país não para de receber “sacos para cadáveres.
O Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, confirmou que interrompeu as partidas e chegadas de voos por duas horas a partir das 8h (2h no horário de Brasília).
A greve geral, que teve início na manhã desta segunda, reflete a crescente insatisfação contra Netanyahu, acusado por críticos de atrasar os esforços para um acordo por parte de algumas famílias de reféns e seus apoiadores.
O objetivo é pressionar o Governo Netanyahu a garantir um acordo para o retorno de mais de 100 reféns, incluindo 35 que se acredita estarem mortos, mantidos em Gaza.

A maioria desses reféns foi capturada durante o ataque terrorista do Hamas a Israel em 7 de outubro, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 feitas prisioneiras. No domingo, dezenas de milhares de israelenses foram às ruas em várias cidades, em um dos maiores protestos nacionais desde o início da guerra de Israel contra o Hamas.
Alguns manifestantes voltaram a bloquear uma avenida principal em Tel Aviv na manhã desta segunda-feira.
Entre os seis reféns encontrados mortos, estava o israelense-americano Hersh Goldberg-Polin, que era esperado para ser solto em um eventual cessar-fogo, conforme informaram autoridades israelenses.

As autópsias revelaram que os reféns foram baleados a curta distância na quinta ou sexta de manhã. As forças israelenses recuperaram os corpos em um túnel subterrâneo em Rafah no sábado.
A descoberta dos seis corpos de reféns complicou as negociações para um cessar-fogo e um acordo sobre reféns.
Em Jerusalém, manifestantes pediram a renúncia de Netanyahu, enquanto, durante uma reunião de gabinete no domingo, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, criticou duramente o governo israelense por priorizar o controle de uma importante área de fronteira conhecida como corredor de Filadélfia, em detrimento de um acordo para libertar reféns, qualificando isso como uma “vergonha moral”.
As divisões dentro do gabinete sobre a condução da guerra têm se tornado cada vez mais públicas e rancorosas, refletindo profundas fissuras no topo do governo israelense.
Autoridades americanas expressaram nova urgência em alcançar um acordo de cessar-fogo para liberar os reféns.
O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, ao se reunir com as famílias dos americanos mantidos reféns, afirmou que “os próximos dias serão críticos” no esforço para libertar os que ainda estão em poder do Hamas.

Além do impacto nos voos, alguns municípios israelenses, incluindo Tel Aviv e Haifa, aderiram à greve, de acordo com uma lista divulgada pela Histadrut, assim como partes do Gabinete do Primeiro-Ministro, o Ministério do Interior e outros serviços públicos.
Hospitais e unidades de saúde também foram afetados, operando em horários de fim de semana e em caráter emergencial, conforme o comunicado.
O sindicato dos professores informou que não participará da greve, mas os funcionários de apoio das escolas aderirão, o que poderá impactar as instituições de ensino. No entanto, as maiores universidades de Israel, como a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade de Tel Aviv, confirmaram participação na greve.
Um porta-voz da Universidade Hebraica de Jerusalém afirmou que o fechamento seria mais extenso do que as medidas anteriores tomadas desde o início da guerra, incluindo todas as atividades, exceto exames.
Antes da greve, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, solicitou ao procurador-geral que pedisse liminares urgentes para impedir a ação planejada, argumentando que uma greve prejudicaria a economia durante a guerra e estabeleceria um precedente perigoso. Uma audiência estava marcada para esta segunda de manhã.

FONTE: A greve geral em Israel paralisa os voos no país, enquanto manifestantes exigem o retorno dos reféns de Gaza (diariodobrasilnoticias.com.br)

 

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MDIC consolida normas de exportação em portaria única

Normativo da Secex unifica 30 atos; medida facilita operações e aumenta a competitividade das empresas

 

Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (29/8) portaria da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) que consolida e aprimora, em apenas um normativo, os 30 atos que regulavam os processos administrativos de exportação no Brasil.

No ano passado, portaria similar já havia feito o mesmo para as importações, e o próximo passo, segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, é a consolidação de um instrumento único para os dois tipos de operação, simplificando e organizando o corpo de normas da Secex.

“Medidas como essa reforçam o compromisso do governo com a gestão eficiente do estoque regulatório, visando sempre a facilitar as operações e a aumentar a competitividade das empresas brasileiras”, destaca Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC.

Com a publicação de hoje, ficam revogados todos os demais atos sobre o tema, inclusive a Portaria 23/2011, que por mais de 10 anos foi a principal referência normativa sobre as operações de comércio exterior.

A medida segue orientações de boas práticas regulatórias e representa uma nova fase no processo de consolidação das normas sobre operações de comércio exterior, particularmente aquelas sobre licenciamentos e regras de origem. “A consolidação busca oferecer um acesso simplificado aos operadores, promovendo regulamentação mais eficiente, transparente e segura”, diz Tatiana.

Atualização

A normativa publicada hoje atualiza a Portaria Secex 19/2019, que estabeleceu a obrigatoriedade de emissão de licenças e autorizações para exportação pelos órgãos intervenientes por meio do Portal Único de Comércio Exterior. A atualização aperfeiçoa as regras e melhorar a eficiência administrativa.

Já a portaria 249/2023, relativa a importações, regulamentou a Licença Flex, reforçou o combate a fraudes, ao autorizar investigações sobre irregularidades, e implementou o uso obrigatório do Certificado de Origem Digital nas exportações para a Colômbia, substituindo o certificado em papel.

“Essas duas portarias constituem pilares normativos de um marco regulatório que busca atender o duplo objetivo de simplificar e ao mesmo tempo garantir a integridade do comércio exterior brasileiro”, finaliza a secretária.

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Quem é Gabriel Galípolo indicado para o Banco Central, como o mercado reagiu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a indicação de Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central (BC) após o término do mandato de Roberto Campos Neto, em 31 de dezembro de 2023. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (28/8), no Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente da República.

Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do BC desde julho de 2023, antecipou sua volta a Brasília a pedido de Lula, que estava ansioso para anunciar seu nome como o novo chefe da autoridade monetária. Segundo Haddad, a indicação será submetida ao Senado Federal, responsável por sabatinar e aprovar o indicado.

Quem é Gabriel Galípolo?

Gabriel Galípolo, de 42 anos, é natural de São Paulo e tem uma vasta experiência tanto no setor público quanto no privado. Ele atuou como secretário-executivo na Fazenda sob a gestão de Haddad entre janeiro e junho de 2022. Durante as eleições de 2022, Galípolo foi um importante mediador entre a campanha petista e o mercado financeiro, mostrando-se um ator estratégico nesse cenário.

Em sua carreira, Galípolo ainda presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021 e fundou a Galípolo Consultoria em 2009, especializada em estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos de parcerias público-privadas (PPPs). Sua trajetória também inclui passagens pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde foi professor e pesquisador.

Quais são os próximos passos?

Após a indicação ser oficialmente formalizada no Diário Oficial da União (DOU), Gabriel Galípolo será submetido a uma sabatina pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A aprovação depende do parecer positivo tanto da comissão quanto do plenário do Senado. Caso aprovado, ele assumirá o comando do Banco Central, com o mandato de Roberto Campos Neto terminando no dia 31 de dezembro.

Importante lembrar que a lei de autonomia do BC, de 2021, estabelece mandatos de quatro anos para o presidente e diretores do Banco Central, independentes do mandato presidencial. Esta será a primeira vez que Lula, como presidente, lidará com um chefe do Banco Central que não foi indicado por ele.

Como será a transição?

Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, tem sinalizado sua intenção de realizar uma transição tranquila e suave até o final de seu mandato. Campos Neto, que foi nomeado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), repetidamente recebeu críticas de Lula por seu alinhamento político e por manter a taxa Selic, a taxa básica de juros, em níveis elevados.

A presidência de Campos Neto foi marcada por momentos de tensão com o atual governo, especialmente devido a divergências sobre a política monetária. Lula argumentou que a manutenção da Selic em dois dígitos atrapalha o crescimento econômico do país.

Indicação de Gabriel Galípolo: Implicações para o mercado?

A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central é considerada um movimento estratégico por parte do governo Lula. Diversos analistas estão atentos às possíveis mudanças na política monetária que podem ocorrer com sua posse. As relações de Galípolo com o mercado financeiro e sua experiência prévia sugerem uma abordagem cautelosa, mas ainda assim alinhada com os objetivos econômicos da administração petista.

Além disso, a autonomia do Banco Central reforça a segurança institucional, garantindo que as decisões monetárias sejam tomadas com base em critérios técnicos, independentemente de pressões políticas. Isso pode ser visto como um positivo sinal de estabilidade e compromisso com políticas econômicas responsáveis.

Os próximos meses serão cruciais para acompanhar o processo de sabatina e aprovação no Senado, além da transição de comando no Banco Central, que promete ser um momento de ajustes importantes para a economia brasileira.

Fonte: Terra Notícias
Quem é Gabriel Galípolo indicado para o Banco Central; Como o mercado reagiu – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)


Relembre a trajetória do economista

Veja abaixo os principais pontos da carreira de Galípolo até o BC:

  • Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP, onde se formou.
  • Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021.
  • O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).
  • O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
  • Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).
  • Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB).
  • No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo.
  • Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhava até chegar ao Ministério da Fazenda.Fonte: G1
    Lula indica Gabriel Galípolo para a Presidência do Banco Central | Economia | G1 (globo.com)
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ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024.

Saiba como se inscrever

A ApexBrasil, em parceria com a EXAME, acaba de anunciar a abertura das inscrições para o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. O evento, que será realizado em dezembro de 2024 em São Paulo, reconhecerá empresas que estão se destacando no comércio internacional. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro.

Faça sua inscrição:
Prêmio ApexBrasil 2024 | EXAME

 

O prêmio é dividido em quatro categorias principais: Desenvolvimento Sustentável, Performance Exportadora, Imagem e Investimento Estrangeiro Direto. Cada categoria conta com subcategorias, premiando ao todo 15 empresas que se destacaram entre janeiro de 2023 e junho de 2024.

As subcategorias são:

  • Promoção da Sociobiodiversidade
  • Desenvolvimento Regional
  • Liderança Feminina
  • Empresa Exportadora do Ano
  • Destaque Indústria (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Serviços (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Agro (Micro/Pequena e Média/Grande)
  • Destaque Startup
  • Inserção de novas empresas no esforço exportador (entidade setorial)
  • Promoção da imagem setorial no exterior (entidade setorial)
  • Promoção digital
  • Destaque Investimento Estrangeiro Direto

O objetivo é celebrar as empresas vencedoras e destacar a importância da competitividade e inovação para o sucesso internacional.

Estão elegíveis empresas brasileiras ou com operações no Brasil, incluindo cooperativas, startups, entidades setoriais, fundos de participação e sociedades de investimentos.

Para concorrer, as empresas devem se inscrever gratuitamente por meio deste link. Após o pré-cadastro, é necessário enviar um Memorial Descritivo detalhado para o e-mail premiacao@exame.com.

Saiba mais em Revista EXAME
ApexBrasil e EXAME lançam o prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024. Inscreva-se | Exame

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Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’

Relatório da Organização Meteorológica Mundial revela que nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em partes do Pacífico. Região é afetadas por emissões globais de CO2.


O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um
 alerta mundial por causa da rápida elevação do Oceano Pacífico. De acordo com o relatório apresentado pela organização nesta terça-feira (27) as temperaturas nos mares da região estão subindo muito mais rapidamente do que as médias globais.

De acordo com pesquisas, o aumento do nível do mar é consequência do aumento das temperaturas, que causa o derretimento das calotas polares. À medida que o aquecimento aumenta e o gelo derrete, o mar sobe de nível.

O relatório divulgado nesta terçamostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um alerta mundial por causa da rápida elevação do Oceano Pacífico. De acordo com o relatório apresentado pela organização nesta terça-feira (27)as temperaturas nos mares da região estão subindo muito mais rapidamente do que as médias globais.

De acordo com pesquisas, o aumento do nível do mar é consequência do aumento das temperaturas, que causa o derretimento das calotas polares. À medida que o aquecimento aumenta e o gelo derrete, o mar sobe de nível.

O relatório divulgado nesta terça mostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.

Emissões globais com impacto na região

➡️ As temperaturas da superfície do mar no sudoeste do Pacífico aumentaram três vezes mais rápido que a média global desde 1980, de acordo com um relatório regional compilado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e divulgado na terça-feira.

Os números contrastam com a realidade das ilhas: elas são pouco povoadas, com pouca indústria e geram menos de 0,02% das emissões globais anuais de CO2. Ou seja, o que impacta a região não é sua própria emissão, mas as emissões globais.

Tempestades e inundações

O relatório ainda revela que 34 “eventos de risco hidrometeorológico” relacionados principalmente a tempestades ou inundações no sudoeste do Pacífico causaram mais de 200 mortes e afetaram mais de 25 milhões de pessoas no ano passado.

Segundo o documento, o aumento do nível do mar em alguns locais, como Kiribati e Ilhas Cook, foi similar ou um pouco abaixo da média mundial. Mas em outros lugares, como as capitais de Samoa e Fiji, a elevação foi quase o triplo da média — de 31 centímetros e 29 centímetros, respectivamente.

País pode desaparecer

Segundo os cientistas que elaboraram o relatório, Tuvalu, um país insular de baixa altitude, poderá desaparecer nos próximos 30 anos, mesmo em um cenário de aquecimento global moderado.

Fonte: G1
Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’ | Meio Ambiente | G1 (globo.com)

 

 

 

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Corpo Consular de Santa Catarina outorga Medalha do Mérito Consular ao ex-secretário Juliano Froehner

O Corpo Consular de Santa Catarina, associação de representantes diplomáticos de países, organismos e ordens internacionais com atuação e jurisdição no Estado de Santa Catarina, teve nesta última sexta-feira (23) em Florianópolis a posse de sua diretoria 2024-2027. Na mesma cerimônia, foi condecorado com a Medalha do Mérito Consular o ex-secretário de Articulação Internacional do Governo do Estado de Santa Catarina, Dr. Juliano Froehner, em reconhecimento aos excelentes serviços, contribuições e liderança, contribuindo fortemente para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado catarinense durante a sua atuação.

O presidente empossado César Amorim Krieger, representante da Ordem de Malta, enalteceu a atuação do presidente anterior, Attilio Colitti, cônsul Honorário da Itália, definiu pautas e, sobre a condecoração, afirmou que a presença de Juliano Froehner na pasta internacional da estrutura do governo de Santa Catarina foi muito intensa e lançou metas que trará muitos frutos para um futuro próximo. Também ressaltou que a aproximação da Secretaria de Articulação Internacional (SAI) com a Associação Consular de SC é singular, ao ponto de Juliano Froehner ter sido nomeado associado Honorário.

Froehner agradeceu o reconhecimento e parceria. “O Estado de Santa Catarina elevou o seu nível de internacionalização com o trabalho implementado na SAI, sempre contando com o apoio do governador Jorginho Mello e da vice-governadora Marilisa Boehm. Muitos frutos ainda surgirão em função do que foi plantado. Desejo sucesso ao novo secretário Paulinho Bornhausen”, afirma.

O cônsul Honorário da Costa Rica e secretário executivo do Corpo Consular, Rolando Coto Varela, agradeceu a parceria com a SAI, o que permite aos representantes consulares realizarem suas ações com êxito. “O trabalho integrado do secretário foi excelente em diferentes frentes, fortalecendo as relações do Estado Catarinense com os diferentes países”.

O Corpo Consular atua como um “construtor de pontes” na interface dos assuntos entre os seus países, o que inclui comércio exterior, desenvolvimento econômico, oportunidades de investimentos externos em solo catarinense, internacionalização de empresas, parcerias educacionais, técnicas, profissionais, culturais, turísticas e tecnológicas, pesquisa, desenvolvimento e inovação, fomento às startups e a prestação de assistência aos cidadãos dos países representados. São membros 21 Consulados Honorários e dois Consulados de Carreira.

Equipe RêConectaNews

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Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos

Investimentos estrangeiros diretos somam US$ 45 bilhões

O aumento das importações de serviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). De janeiro a julho, o resultado ficou negativo em US$ 25,552 bilhões. O déficit mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, quando tinha ficado em US$ 12,54 bilhões.

Também chamadas de transações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidade de um país diante de crises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balança de serviços (exportações menos importações de serviços), pela renda primária (que engloba remessas de lucros ao exterior e pagamentos de juros de empréstimos) e pelas transferências pessoais de brasileiros que vivem no exterior às famílias.

Apenas em julho, as contas externas registraram déficit de US$ 5,162 bilhões, alta de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importações de serviços, entre outros serviços. Isso levou a balança de serviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 28,937 bilhões, contra resultado negativo de US$ 22,159 bilhões no mesmo período de 2023.

Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuando em 2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,696 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivo em US$ 49,789 bilhões.

Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.

Turistas no exterior

Dentro da conta de serviços, as contas externas também medem os gastos de turistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,403 bilhões em outros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínima em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.

Apenas em julho, os gastos de turistas no exterior atingiram US$ 1,384 bilhão, exatamente o mesmo nível de 2023. Como o dólar acumula alta de 19,56% nos 12 meses terminados em julho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.

Investimentos diretos

O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,065 bilhões no Brasil, alta de 20,15% em relação aos mesmos meses de 2023.

Apenas em julho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,258 bilhões, com pequena alta em relação aos US$ 7,1 bilhões registrados em julho do ano passado.

Fonte: Guararema News
Déficit nas contas externas até julho atinge maior nível em 5 anos – Guararema News

 

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Economia argentina reflete em mercado automotor brasileiro

No início da administração do novo governo argentino, em dezembro do ano passado, “No hay plata” (não há dinheiro) era um slogan que sintetizava a obsessão do presidente Javier Milei de eliminar subsídios governamentais e acabar com os ministérios considerados irrelevantes.

Mas com o passar dos meses, a projeção recessiva tornou-se mais forte e a frase passou a expressar cada vez mais a realidade da Argentina.

Baixas nas vendas
Na combalida economia local, o “não há dinheiro” se reflete também na queda nos registros de motocicletas. De janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 246.488 motocicletas, o que se traduz em um decréscimo de 12,64% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Reflexo no Brasil
E a crise do mercado vizinho se reflete diretamente no Brasil, que sempre teve na Argentina o principal mercado de exportação de suas motocicletas.

Os embarques dos integrantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) somaram 19.024 unidades de janeiro a julho, uma queda de 19,8% em relação ao mesmo intervalo de 2023.

Fonte:  Gazeta de São Paulo
Economia argentina reflete em mercado automotor brasileiro – Gazeta de São Paulo (gazetasp.com.br)

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Timbro importa quase de 10 mil veículos no 1º semestre com destaque para elétricos

A Timbro, plataforma de negócios e comércio internacional, fechou o primeiro semestre com pouco mais de 9,8 mil veículos leves e pesados importados. Somente nos portos do Espírito Santo (Vitória e Vila Velha), foram desembarcados 9.432 automóveis elétricos.

As operações de veículos para a empresa BYD foram divididas em duas partes: uma totalmente recebida no novo Centro Automotivo Timbro com 7.177 veículos importados em 2.297 contêiners e outra com 2.255 veículos desembarcados em navios do tipo roll-on roll-off.

Na visão de Bruno Russo, sócio-fundador e vice-presidente da Timbro, os números refletem a atuação crescente da empresa no setor automotivo. “A Timbro observa os movimentos da indústria automotiva e um ponto que nos chama a atenção é a transição energética em curso no mundo todo. Ao trabalhar com parceiros como a BYD, mostramos sintonia e dinamismo”, pontua.

Pesados

No mesmo período, a Timbro realizou a importação de 379 caminhões pelo porto de Navegantes, em Santa Catarina. O transporte desse tipo de veículo é feito 100% em contêiners, que são desembarcados no porto, registrados e transferidos para as operações de PDI, realizadas pelo próprio cliente.

Centro Automotivo

Em junho, a Timbro inaugurou o Centro Automotivo, em Cariacica, no Espírito Santo. Com investimentos de R$ 25 milhões, o espaço é dividido entre área alfandegada e armazém geral, tem capacidade para receber até 12 mil automóveis simultaneamente e conta com área de 250.000 m², espaço que ajuda a otimizar a logística de distribuição e armazenamento de veículos. O terreno possui ainda área de reserva técnica de mais 100.000 m² para futuras expansões.

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