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AMCHAM celebra 200 anos de relação comercial entre Brasil e EUA na FIESC

Evento da Câmara Americana de Comércio reúne empresários e entidades para apresentar oportunidades de negócios nos Estados Unidos no dia 30/9


A Câmara Americana de Comércio (AMCHAM) realiza, no dia 30 de setembro, um encontro empresarial para celebrar os 200 anos de relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. O evento, que ocorre na sede da Federação das Indústrias de SC (FIESC), tem como objetivo apresentar oportunidades de negócios entre empresas catarinenses e norte-americanas. 

Na programação estão apresentações sobre o papel de Santa Catarina nas relações do Brasil com os EUA, um painel sobre a atuação de empresas brasileiras nos EUA e americanas no Brasil, além de perspectivas futuras sobre o comércio e investimentos bilaterais. 

Os Estados Unidos são o principal destino das exportações catarinenses, especialmente da indústria de transformação, responsável por vendas de produtos de alto valor agregado. No primeiro semestre, SC exportou US$ 856,3 milhões aos EUA, o equivalente a 15,6% das vendas externas do estado, liderando o ranking dos principais compradores de produtos catarinenses. 

Dados da AMCHAM mostram que o Brasil exportou para os Estados Unidos o valor recorde de US$ 19,2 bilhões de janeiro a junho de 2024, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações da indústria de transformação cresceram 2,3%, estabelecendo o recorde de US$ 14,7 bilhões no semestre, com os EUA seguindo como o principal destino para bens industriais do Brasil no mundo.
O evento é gratuito, mediante inscrição prévia

O quê: Encontro empresarial 200 anos BR-EUA Santa Catarina
Quando: 30/09 às 8h30
Onde: Sede da FIESC em Florianópolis
Inscrições

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas – GECOR

ENCONTRO EMPRESARIAL 200 ANOS BR-US SANTA CATARINA ─ Amcham Brasil

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Conheça programa de Internacionalização da FIESC

Conheça o programa de internacionalização das indústrias de SC e as ferramentas que a FIESC oferece para iniciar e alavancar suas operações com o exterior.

Empresas que participam do mercado global têm maior competitividade também no mercado nacional. Por isso, a FIESC prioriza a internacionalização da indústria catarinense por meio de iniciativas como a promoção, prospecção e inteligência comercial, além de capacitação e emissão de certificados de exportação.

Início | Plataforma de Internacionalização (intercomp-global.com)

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Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus

Disputa sobre tarifa de importação chega à Câmara dos Deputados

A Agência Nacional de Transportes (ANTT) se manifestou contra a possibilidade de aumento da tarifa de importação de pneus de 16% para 35%. Durante audiência na Comissão de Viação de Transportes na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, o superintendente de Serviços de Transporte Rodoviária da agência, José Aires Amaral Filho, disse que a medida poderia causar sucateamento do setor.

Esta é a primeira vez que a agência se manifesta sobre o assunto. “Quando a gente olha a realidade da categoria, vemos que eles vêm sofrendo com o aumento dos custos dos insumos. O principal fator da greve em 2018 foi insumos, o óleo diesel”, disse.

De acordo com a ANTT, 94% dos 747 mil transportadores registrados no país possuem até três veículos e não conseguiriam transferir os custos de um eventual aumento dos preços dos pneus para o frete.

Filho disse que a preocupação da agência é especialmente com os transportadores autônomos. “Sabemos que cabe ao Parlamento e ao Governo decidir, mas todos esses fatores devem ser analisados”, disse.

Everaldo Bastos, representante da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo) também lembrou da última greve da categoria.

Ele disse que o caminhoneiro só consegue comprar pneus novos porque os valores estão mais baixos com a concorrência dos importados. “Aumentar o custo para o caminhoneiro é pedir uma nova greve. Os caminhoneiros pararam por causa de 20 centavos no óleo diesel e nossos associados já estão pressionando para não haver aumento dos pneus”, disse.

A ANIP, associação que representa empresas produtoras de pneus, defende o aumento da tarifa de importação alegando prejuízos com o aumento das importações nos últimos anos. Caso isso ocorra, o preço dos pneus de veículos de transporte e de passeio devem subir entre 20% e 25%.

Um estudo da Guimarães Consultoria aponta também que haverá impacto na elevação de gastos de 6% para o setor de transporte rodoviário. O levantamento mostra que haverá redução de 8% na compra de pneus de passeio e 3,2% no de cargas, causando riscos na segurança de transporte no país.

A Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Pneus (Abidip) falou dos prejuízos potenciais à economia brasileira. “O aumento do imposto de importação para pneus de passeio e de carga resultará em impactos econômicos negativos significativos. Pressão inflacionária, aumento nos custos de transporte e efeitos adversos na economia como um todo são preocupações legítimas que justificam uma contestação ao pleito apresentado”, afirmou Ricardo Alípio, diretor da entidade.

Sindicatos estaduais também participaram da reunião “Cada centavo sobre o custo do pneu eleva a taxa de transporte no país inteiro. Onera os caminhoneiros e todo o país inteiro. O objetivo da indústria é aumentar o preço dos pneus. Pneu mais barato aumenta a segurança e reduz acidentes”, afirmou Janderson Maçanero, da Associação de Caminhoneiros de Santa Catarina.

“Ninguém é contra a indústria, mas um pedido absurdo não pode ser atendido. O setor tem muitas medidas de proteção, como antidumping e fiscalização, para resolver o problema de competitividade. O Brasil tem hoje uma das mais altas alíquotas do mundo. Não faz sentido mais um aumento”, argumentou Rabih Nasser, advogado de vários importadores não filiados à Abidip.

Segundo a Abidip, a fala dos produtores nacionais de que estariam tendo prejuízos com uma suposta concorrência desleal esconde o verdadeiro motivo. A entidade afirma que está sendo uma prática recorrente as multinacionais de pneus presentes no Brasil comprarem matéria prima (SBR) de departamentos globais de compra.

A Abidip afirma que a prática consiste em superfaturar os preços de matéria prima para poder remeter seus lucros para o exterior. De acordo com a associação, a subsidiária da Goodyear do Brasil está praticamente obrigada a comprar (SBR) da Goodyear Chemical Inc dos EUA e o lucro da Goodyear do Brasil é trancado a sete chaves.

Além disso, nos últimos dois anos lucraram entre USD 140 milhões e USD 150 milhões/ano, sendo possível acessar os números apenas dentro de um P&L dos EUA. A mesma prática observa-se na Bridgestone onde o lucro ficou entre USD 110 e USD 120 milhões ano.


Fonte: Notícias Agrícolas
Caminhoneiros falam em greve e ANTT se posiciona contra aumento dos pneus – Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

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HMM detalha planos de expansão de US$ 17,5 bilhões

A HMM, empresa de transporte marítimo da Coreia do Sul, revelou, nesta terça-feira, 10 de setembro, seus planos de expansão até o final da década, alocando um enorme montante de KRW 23,5 trilhões (US$ 17,48 bilhões). Esses investimentos vão fazer com que a frota de contêineres da empresa quase dobre, enquanto suas frotas de petroleiros e de grãos secos triplicarão até 2030.

Entre os investimentos da companhia estatal, a HMM gastará KRW 11 trilhões para aumentar sua frota de navios porta-contêineres para 130 embarcações com 1,55 milhões de slots. Dados da Alphaliner mostram que, atualmente, a linha coreana possui uma frota de 868.227 slots, posicionando-a como a oitava maior empresa de transporte marítimo do mundo. Também é considerável o investimento de KRW 5,6 trilhões destinados à expansão dos negócios de grãos secos e petroleiros da empresa, aumentando a frota de 36 navios para 110 embarcações com 12,56 milhões de DWT.

Entre outros compromissos, a HMM declarou hoje que pretende ser neutra em carbono até 2045, além de investir em muitos outros terminais.

Kim Kyung Bae, presidente e CEO da HMM, comentou: “Continuamos comprometidos em desenvolver um portfólio de negócios resiliente e em nos posicionar como líderes globais em transporte marítimo ecológico para o futuro.”

A HMM viu suas receitas intermediárias aumentarem 18,6% para KRW 4,99 bilhões, com um lucro líquido crescendo 88% para KRW 1,15 bilhões, e uma margem operacional de 21,1% no primeiro semestre, uma das mais altas entre todos os transportadores globais.

A empresa revelou, na última segunda-feira, que, com seus parceiros asiáticos Ocean Network Express (ONE) e Yang Ming, formará uma nova aliança de contêineres a partir de fevereiro próximo, chamada Premier Alliance.

Os planos de privatização de longa data para a transportadora flagship da Coreia do Sul foram frustrados em fevereiro deste ano. O Harim Group, cuja proposta com uma empresa local de private equity havia sido a escolhida pelos bancos estatais, desistiu do acordo.

A HMM foi colocada sob controle estatal em 2016, durante um período de grave crise financeira para muitas empresas de transporte marítimo coreanas, o que levou à liquidação de sua rival local, a Hanjin Shipping, poucos meses depois.

Fonte: Splash 247
HMM detalha planos de expansão de US$ 17,5 bilhões – Splash247

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Corredor Bioceânico: Um novo horizonte para o Comércio Exterior Brasileiro

Em meio ao congestionamento observado nos portos brasileiros, o corredor bioceânico surge como um alternativa estratégica para o comércio exterior brasileiro, conectando o oceano pacifico ao oceano atlântico através de uma rota Brasil, Paraguai Argentina e Chile. A construção em andamento da Ponte Bioceânica que ligará Carmelo Peralta no Paraguai a Porto Murtinho, no Brasil, Projeto poderá avançar nova via de escoamento de exportações brasileira.

Leia a matéria completa em Portos & Navios
Artigo – Corredor Bioceânico: Um Novo Horizonte para o Comércio Exterior Brasileiro (portosenavios.com.br)

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JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto

Na expectativa de retomar as operações com contêineres neste mês no porto de Itajaí, a JBS Terminais projeta movimentar 58 mil TEUs mensais em 15 dias após o início das operações com linhas regulares. O volume é quase 32% maior que a movimentação mínima contratual de 44 mil TEUs mensais, o que indica que o porto deve retomar as atividades a todo vapor.

Para atender à demanda negociada, na semana passada a JBS solicitou à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a liberação do uso da área B de armazenamento do porto (berços 3 e 4) para colocação de contêineres, solicitação que já foi aprovada pelo órgão. O uso da área B está previsto no contrato de arrendamento quando a área A (berços 1 e 2) atinge 80% de ocupação.

A projeção de utilização das áreas arrendadas leva em conta as análises dos volumes e serviços acordados com as linhas e armadores de navios de contêineres. “Essa expansão é essencial para suportar o volume negociado de aproximadamente 58 mil TEUs mensais, evitando gargalos e assegurando a continuidade dos serviços portuários com eficiência”, destacou a empresa no pedido à Antaq.

A JBS deve iniciar as operações com pelo menos cinco linhas já negociadas com armadores e parceiros comerciais. O primeiro serviço vai marcar a reabertura do porto, com as demais operações iniciando gradativamente até novembro. Entre os armadores previstos estão a MSC, da Suíça, a Hapag-Lloyd, da Alemanha, e a Sealead, dos Emirados Árabes Unidos, que já incluem Itajaí entre as rotas atendidas.

Embora ainda não tenha anunciado oficialmente os armadores, a JBS está se preparando para receber os primeiros navios. No último fim de semana, a empresa lançou seu site corporativo com informações sobre a companhia, serviços, tarifas, além de um campo com a programação de navios e ofertas de vagas de trabalho.

No final de agosto, a empresa promoveu um encontro com funcionários e parceiros para apresentar a estrutura organizacional e operacional, bem como o fluxo de trabalho e agendamento das operações. Em termos de infraestrutura, a JBS está pronta para receber os navios, aguardando apenas o alfandegamento da Receita Federal.

Em agosto, o anúncio era de que a retomada das operações ocorreria a partir de 13 de setembro, mas com o alfandegamento ainda pendente, a expectativa é que o início fique para a segunda quinzena do mês. Embora a previsão seja essa, contatos da Antaq com a comissão de alfandegamento da Receita indicam que a autorização pode sair apenas em outubro.

Sem dragagem

A Superintendência do Porto de Itajaí informou que está elaborando o edital para a contratação emergencial do serviço de dragagem do canal portuário.

A medida foi tomada após o porto anunciar o rompimento do contrato atual. A empresa responsável não teria aceito parcelar a dívida de R$ 35 milhões referente ao serviço de dragagem.

A contratação emergencial terá duração de 12 meses, até a licitação definitiva do serviço. O edital exigirá capacidade de mobilização imediata da empresa interessada. A dragagem está paralisada há mais de um mês, desde que a empresa responsável suspendeu os serviços pela falta de pagamento do porto de Itajaí.

Fonte: Diarinho
JBS projeta movimentar 58 mil contêineres na retomada do porto | DIARINHO

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Mercado Internacional

Canadá retoma a importação de carne bovina brasileira

Autorização vale para estados reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA) comunicou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a aprovação da atualização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportação de carnes frescas desossadas e produtos cárneos processados crus, derivados de bovinos, de origem Brasileira, para o Canadá. 

Com a aprovação, poderão exportar os produtos os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia, além de 14 municípios nos estados do Mato Grosso e cinco no Amazonas que são reconhecidos, desde 2021, como livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).  

Nesses locais, atualmente há onze estabelecimentos habilitados a exportar produtos cárneos de bovinos. Já Santa Catarina, único estado reconhecido pelo Canadá como livre de febre aftosa sem vacinação, possui apenas um frigorífico habilitado. 

“A retomada deste mercado já era aguardada pelo setor de proteína animal do Brasil, principalmente para esses estados, que desde a abertura do mercado canadense, em março de 2022, não estavam autorizados a exportar carne bovina crua para o Canadá em razão da não vacinação de seus rebanhos”, ressalta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

Já em relação a carne cozida, foi retirada a exigência de vacinação. Desta forma, qualquer estabelecimento habilitado, independentemente do estado de origem, pode exportar o produto ao Canadá.  

“Além dessa conquista para o setor, estamos junto da Embaixada do Brasil no Canadá buscando a retirada dessa exigência da vacinação também para a carne crua”, informa o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa. 

Em 2023, o Brasil exportou carne bovina no valor de mais de 10,541 bilhões de dólares, correspondendo a 2,28 milhões de toneladas. O Canadá importou US$ 39 milhões em carne bovina brasileira (8.192.380 kg), registrando um aumento de 18% em comparação com 2022. 

Informação à imprensa
imprensa@agro.gov.br
Canadá retoma a importação de carne bovina brasileira — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

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Comércio Exterior, Mercado Internacional, Mulheres

Sebrae atua para que donas de pequenos negócios exportem mais

A instituição integra o Programa Elas Exportam, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

As exportações brasileiras estão em alta e bateram mais um recorde. Entre os meses de janeiro e agosto deste ano, foram quase US$ 227 bilhões exportados pelas empresas brasileiras. O resultado é 1,1% superior ao mesmo período no ano anterior. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (MDIC). No entanto, o comércio internacional ainda é majoritariamente composto por empresas chefiadas pelos homens. De acordo com dados da Pasta, em 2023, apenas 14% das empresas exportadoras brasileiras tinham preponderância feminina em seus quadros societários.

Para possibilitar que mais mulheres donas de pequenos negócios sejam inseridas nesse mercado, o Sebrae tem atuado em parceria com o MDIC e a Agência Brasileira de Exportações e Atração de Investimentos (Apex Brasil) no Programa Elas Exportam, que foi iniciado nesta semana. A iniciativa promove o encontro de empresárias experientes em comércio exterior com mulheres que pretendem começar a exportar. No total, foram mais de 550 inscrições recebidas (66% acima das chamadas anteriores) e 70 duplas formadas por mentoras e mentoradas estão participando das oficinas que começaram nesta semana.

A ação pretende auxiliar no desenvolvimento de competências e habilidades técnicas e socioemocionais necessárias à atividade exportadora com palestras e workshops. Entre as áreas de atuação, a maioria das empresas mentoradas são de alimentos, bebidas e produtos do agronegócio, seguidas por empresas de moda, higiene pessoal e cosméticos, móveis, e outros produtos e serviços.

A coordenadora de Competitividade do Sebrae Nacional, Roberta Aviz, explica como o Sebrae participa da ação.

A gestora ressalta que somente em 2023 o Sebrae atendeu 6,5 mil empresas com soluções para estímulo à internacionalização.

  • Apex
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    Sebrae atua para que donas de pequenos negócios exportem mais | ASN Nacional – Agência Sebrae de Notícias (agenciasebrae.com.br)
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    Comércio Exterior, Gestão, Mercado Internacional, Navegação

    MSC firma acordo de suporte à ONE, HMM e Yang Ming

    A partir de fevereiro do próximo ano, a THE Alliance passará a se chamar Premier Alliance, grupo composto pelas empresas Ocean Network Express (ONE), HMM e Yang Ming Marine Transportation. Além disso, a maior companhia de transporte de contêineres do mundo, a Mediterranean Shipping Co (MSC), irá auxiliar a suprir lacunas nas rotas comerciais entre Ásia e Europa.

    Essa mudança faz parte do maior pacote reestruturação de alianças de transporte marítimo vistos em uma década. A MSC decidiu encerrar sua parceria com a Maersk no acordo de compartilhamento de embarcações 2M para operar de forma independente. Já a alemã Hapag-Lloyd deixará a THE Alliance para se juntar à Maersk em uma nova cooperação chamada Gemini Cooperation. Com essas mudanças, a THE Alliance, composta exclusivamente por transportadoras asiáticas, se tornará a menor aliança ativa nas principais rotas comerciais leste-oeste.

    Hoje, as três transportadoras asiáticas reafirmaram seu compromisso de continuar juntas por pelo menos mais cinco anos, até o final da década, com o lançamento da nova marca Premier Alliance.

    “Coletivamente, essa nova aliança tripartite oferecerá serviços de contêineres diretos, confiáveis e robustos, tanto no comércio transpacífico quanto nas rotas entre Ásia e Europa,” declarou Jeremy Nixon, CEO da ONE.

    No entanto, o destaque fica para o acordo de troca de slots firmado entre as três transportadoras e a MSC nas rotas Ásia-Europa, abrangendo nove serviços e ajudando a compensar o menor tamanho da Premier Alliance.

    Hoje, a MSC também divulgou a seus clientes os detalhes de sua nova rede autônoma de serviços, que será operada a partir de fevereiro de 2024. A companhia planeja realizar cinco operações leste-oeste com 34 loops.

    “Este anúncio marca um passo importante na evolução de nossa rede global e reflete a visão da família fundadora da MSC,” afirmou Soren Toft, CEO da MSC. Sob a liderança da família Aponte, a MSC tem realizado uma agressiva expansão de sua frota nos últimos quatro anos, encomendando mais de 2 milhões de slots em novas embarcações e adquirindo cerca de 400 navios usados, superando a Maersk como a maior transportadora de contêineres do mundo no início de 2022.

    Após a saída da Hapag-Lloyd, o trio asiático HMM, ONE e Yang Ming tem explorado possíveis novos parceiros. Recentemente, um executivo sênior da Wan Hai Lines, de Taiwan, admitiu que sua empresa foi sondada para integrar uma aliança, mas não revelou qual grupo fez a proposta.

    A partir de fevereiro de 2024, as rotas leste-oeste contarão com a MSC operando independente majoritariamente, o início das operações da Premier Alliance e da Gemini Cooperation, enquanto a Ocean Alliance — composta por CMA CGM, COSCO, Evergreen e OOCL — continuará seu acordo de compartilhamento de embarcações até o final de março de 2032.

    Fonte: Splash247

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    Gestão, Logística, Mercado Internacional, Tecnologia

    CantuStore adota solução inédita e contrata navio para a reposição de pneus

    Medida reduz o impacto dos preços e prazos sobre o frete internacional, visando maior competitividade no setor e amplia oferta das marcas Speedmax e Gripmaster.

    Fazendo jus ao lema de ser uma plataforma de tecnologia e logística que oferece soluções em pneus para pessoas e negócios, a CantuStore contratou um navio para trazer da Ásia diretamente para o Porto de Itajaí, sem escalas, pneus de suas marcas próprias Speedmax e Gripmaster. A carga de aproximadamente 2,6 mil toneladas, com cerca de 180 mil itens, chegou neste final de semana de 07 de setembro.

    A data é simbólica pela Independência do Brasil e o fato de que o grupo tomou a decisão pelo navio para contornar um aumento no valor do frete internacional e do tempo na fila de espera para entregas marítimas provocados por problemas logísticos ao redor do mundo. Com a ação, a CantuStore evitou um gasto de 20% a mais na contratação de uma empresa terceirizada para essa entrega, reduzindo ainda em 25% o tempo de duração da viagem.


    Andrey Silvino Leandro – Diretor de Compras Internacionais Cantu Store

    O Diretor de Compras Internacionais da CantuStore, Andrey Silvino Leandro, destaca que providenciar um navio dedicado foi uma solução eficaz para contornar o atual momento em que a escassez de equipamentos e outros desafios globais estão desestabilizando o fluxo internacional de contêineres.

    “O contrato foi uma iniciativa para otimizar nossos custos operacionais, reduzir o tempo de trânsito e garantir a disponibilidade de mercadorias para nossos clientes. Esta foi apenas uma das muitas ações que refletem nossa capacidade de adaptação e otimização diante das condições do mercado”, diz Andrey.

    A contratação de um navio também evita repasses ao distribuidor e consumidor final, como aponta Beto Cantu, CEO e fundador da CantuStore. Além do benefício para a experiência do cliente, ele conta que a decisão de realizar o atracamento e desembarque do navio no Porto de Itajaí não foi apenas pela proximidade com o principal Centro de Distribuição da companhia, mas pela oportunidade de prestigiar a cidade-sede do grupo CantuStore.

    “Quando decidimos usar um do navio para acelerar o frete, percebemos que poderia ser um dos primeiros desembarques no porto de Itajaí após as melhorias realizadas e tomamos esta decisão para poder movimentar a economia local, fazer o processamento alfandegário e gerar os tributos para a cidade, os empregos para a mão-de-obra portuária de Itajaí. Prestigiar a comunidade que fazemos parte é muito importante para a nossa empresa e está sendo motivo de muito orgulho para todos os colaboradores da CantuStore”, informou Beto Cantu.

    Ganhos logísticos

    A viagem da Ásia para Itajaí sem escalas tem duração aproximada de 45 dias, contra 60 de trânsito habitual no frete contratado. Serão 200 contêiners de 40 HC (High Cube, de medidas 6mx12m por 2,90m de altura) de capacidade, totalizando aproximadamente 2,6 toneladas mil de pneus e mais de US$ 8 milhões em mercadoria.

    A carga é composta por 46 mil pneus de carga, 70 mil de passeio e 5 mil agrícolas da marca fabricada pelo grupo, a Speedmax, somada a 5 mil pneus OTR da recém-adquirida Gripmaster, além de mais de 3 mil rodas e 50 mil câmaras de ar e protetores de pneus.

    “Somos a primeira empresa de pneus brasileira do segmento que aluga um navio de forma independente para atender nossos consumidores. É mais uma inovação da CantuStore, é nosso esforço de melhorar a experiência da jornada do cliente, que é nosso grande objetivo. Essa carga vai atender algumas demandas reprimidas junto aos distribuidores, mas antecipa também nossa preparação para as tradicionais compras de fim de ano, em especial a Black Friday, quando fazemos nosso tradicional Mês Roxo de ofertas”, arremata Beto Cantu.

    Sobre a CantuStore 

    A CantuStore é uma plataforma de tecnologia e logística que viabiliza soluções completas em pneus, guiando quem compra e apoiando quem vende em uma oferta de produtos e serviços para uma experiência 360°, com intuito de abrir caminhos e ver pessoas e negócios evoluindo. A CantuStore é a maior importadora e distribuidora brasileira de pneus e controla a PneuStore, maior e-commerce de pneus do Brasil, a GripMaster, marca líder em pneus OTR e a SpeedMax, marca de pneus de alta performance fabricada pelo grupo.

    Localizada em Itajaí, Santa Catarina, a CantuStore possui mais de 50 unidades distribuídas por todas as regiões do Brasil para oferecer soluções completas em pneus. Para mais informações, acesse: www.cantustore.com.br.

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