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Comércio Exterior, Internacional, Logística, Mercado Internacional

Trump diz que Brasil “ficou rico” cobrando tarifas dos EUA

Em entrevista à Time, presidente americano classificou a estratégia econômica dos EUA como um “tremendo sucesso”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil e outros países “ficaram ricos” cobrando tarifas de importação sobre produtos americanos.

Em entrevista à revista Time, Trump foi questionado sobre as tarifas aplicadas pelo governo americano. O presidente afirmou que, caso as altas tarifas de importação permaneçam em vigor daqui a um ano, considerará isso uma vitória.

“Veja, foi isso que a China fez conosco. Eles nos cobram 100%. Se você olhar para a Índia, ela cobra entre 100% e 150%. Se você olhar para o Brasil, se olhar para muitos, muitos países, eles cobram – é assim que sobrevivem. É assim que ficaram ricos”, disse Trump.

O presidente americano classificou a estratégia econômica protecionista como “um tremendo sucesso”, afirmando que a produção industrial dos EUA está aumentando.

“Lembre-se disso: não há tarifas se eles fabricarem os produtos aqui. Isso é um sucesso tremendo. Você ainda não percebeu, mas o que está acontecendo é um enorme sucesso. Estamos arrecadando bilhões e bilhões de dólares — dinheiro que nunca tínhamos arrecadado antes”, disse Trump.

À Time, Trump também afirmou que diversos acordos comerciais já foram fechados após a imposição das tarifas e devem ser anunciados nas próximas semanas.

Questionado sobre quando os acordos seriam divulgados, o presidente evitou dar uma data específica, mas garantiu que os Estados Unidos estão “se dando bem” com todos.

“Fechei 200 acordos. Você precisa entender, estou lidando com todas as empresas, com países muito amigáveis. Estamos nos reunindo com a China. Estamos indo bem com todos. Mas, no fim das contas, fui eu quem fechou todos os acordos”, afirmou.

Fonte: CNN Brasil


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Comércio, Finanças, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

Dólar hoje cai enquanto traders ponderam sobre política comercial dos EUA

Investidores operavam em meio à contínua incerteza sobre a política comercial dos Estados Unidos

O dólar à vista operava em baixa ante o real nas primeiras negociações desta quinta-feira (24), ampliando as perdas da véspera, à medida que os investidores operavam em meio à contínua incerteza sobre a política comercial dos Estados Unidos, marcado por ameaças e recuos constantes do presidente Donald Trump.

Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 10h35, o dólar à vista caía 0,90%, a R$ 5,666 na compra e R$ 5,667 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 0,67%, a 5.671 pontos.

Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,17%, a R$ 5,7177.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,685
  • Venda: R$ 5,685

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,753
  • Venda: R$ 5,933

O que aconteceu com dólar hoje?

A moeda americana caía em mais um dia de aversão dos mercados globais ao dólar, uma vez que persistem incertezas sobre os planos tarifários de Trump, gerando perda de credibilidade nos anúncios do governo norte-americano sobre as taxas de importação.

Na véspera, o sentimento entre os agentes financeiros era de alívio, após Trump e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, terem dito na terça que os EUA podiam entrar em negociações comerciais com a China, o que reduziria as altas tarifas impostas sobre o país asiático.

Bessent disse na quarta, por outro lado, que, apesar da situação tarifária com a China ser “insustentável”, não haverá uma redução unilateral das taxas comerciais para provocar o início de negociações.

Já o Ministério do Comércio chinês afirmou nesta quinta que os EUA deveriam suspender todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China se “realmente” quiser resolver a questão comercial.

Em meio ao vai e vem da política tarifária, investidores optavam por vender o dólar e buscar outras moedas neste pregão, movimento que beneficiava o real.

“A China afirmou que só aceitará negociar se todas as tarifas forem retiradas, o que voltou a esfriar o otimismo em torno de um possível acordo. Bessent reforçou que Trump não chegou a propor uma retirada unilateral das tarifas, adicionando incertezas ao cenário”, disse Bruno Botelho, especialista em câmbio da One Investimentos.

“O dólar recua no exterior, refletindo uma leve recuperação das principais moedas globais e alguma demanda por ativos de risco. Essa fraqueza do dólar lá fora contribui para o movimento de queda no câmbio local”, completou.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,36%, a 99,427.

Os agentes financeiros ainda seguem preocupados com os recentes ataques de Trump ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, temendo pela independência do banco central dos EUA.

Na cena doméstica, as atenções dos investidores estarão voltadas a comentários de diretores do Banco Central em uma série de eventos separados ao longo do dia.

Pela manhã, os diretores do BC Renato Gomes, de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, e Gilneu Vivan, de Regulação, apresentarão, em entrevista coletiva, a lista de prioridade regulatórias do autarquia para 2025 e 2026, às 10h.

Mais tarde, será a vez dos diretores Diogo Guillen, de Política Econômica, e Paulo Picchetti, de Assuntos Internacionais, participarem de eventos separados em Washington, às margens das reuniões de primavera do Banco Mundial e do FMI.

Fonte: InfoMoney


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Exportação, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

Tarifas entre EUA e China podem ampliar exportações brasileiras

A crescente tensão comercial entre as duas maiores economias mundiais ─ Estados Unidos e China ─ pode criar oportunidades para o Brasil expandir suas exportações, principalmente de produtos agropecuários. A opinião é do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luis Rua.

“Não só soja, como qualquer outro produto agregado”, comentou o secretário durante a entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira (22), e na qual fez um balanço das ações ministeriais para promover as exportações agropecuárias nacionais.

Questionado sobre as eventuais oportunidades da guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Rua lembrou que cerca de 30% de toda a carne de aves que a China importa vem dos Estados Unidos, que também respondem por algo entre 16% e 18% da carne suína e 8% da carne bovina que os chineses consomem anualmente.

“Óbvio que, com os EUA saindo deste mercado [chinês], o Brasil se coloca à disposição. Lógico, existem outros players [concorrentes] mas, talvez, nem todos tenham a escala que o Brasil possui para poder apoiar [a China]”, comentou Rua, alegando que o resultado final, para os exportadores, “dependerá do apetite chinês” pelos produtos brasileiros.

“Nos dias atuais, com tudo o que estamos vendo, poucas geografias do mundo têm a condição de entregar o que o Brasil entrega com os mesmos atributos. Porque o Brasil consegue ter um produto com qualidade, competitividade, sustentabilidade e sanidade, já que é livre de todas as doenças de notificação obrigatória para qualquer produto de origem animal e tem uma situação fitossanitária muito privilegiada”, acrescentou o secretário.

Rua ainda assegurou que, apesar de China e Estados Unidos ameaçarem impor sanções às nações que negociarem unilateralmente com o oponente comercial, o Brasil seguirá “falando com todos os países”.

“Temos dito que, nesta disputa entre duas grandes superpotências, cabe-nos o papel de sermos um promotor da geopolítica da paz. E é isso que faremos. Seja [negociando] com os EUA, com a China ou com qualquer outro país. O Brasil fala com todos os países e continuará falando. Não alteramos nossa estratégia”, concluiu o secretário, afirmando ainda ser cedo para mensurar o impacto das tarifas adicionais que os Estados Unidos impuseram aos produtos brasileiros.

Fonte: Agência Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Notícias

Valorização surpreendente do peso argentino atenua temores de retomada da inflação

O peso argentino está avançando, apesar de ter sido liberado de controles cambiais de anos destinados a impedir sua queda, ajudando a afastar os temores de que o pesadelo recorrente da Argentina – a inflação – retorne.

O país sul-americano aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio, distorcendo os fluxos de comércio e investimento.

Isso desencadeou uma queda de mais de 10% na moeda na semana passada, gerando preocupações de que a inflação, que vinha desacelerando sob o plano de austeridade do presidente Javier Milei, voltasse a se acelerar.

Entretanto, o reforço dos planos do governo para um superávit fiscal, as promessas de não intervir no mercado de câmbio até que o peso se fortaleça, uma entrada de dólares provenientes das exportações de grãos, bem como as condições monetárias apertadas, têm impulsionado o peso desde então.

O peso tem se recuperado para perto de seu nível antes da suspensão dos controles, desafiando as expectativas do mercado e atenuando os temores de que um enfraquecimento fomentaria a inflação, que caiu para 56% na base anual, de quase 300% no início de 2024.

Os futuros do peso – apostas dos operadores sobre o rumo da moeda – têm se fortalecido de forma acentuada após as quedas iniciais, mesmo que ainda sugiram que o peso se enfraquecerá ao longo do ano como um todo.

“Agora não esperamos um impacto imediato sobre os preços”, disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria local OJF, acrescentando que o aumento da concorrência e a falta de pesos no mercado devem compensar qualquer inflação importada por uma moeda mais fraca.

“O mercado também está dizendo que não tem dinheiro.”

A Reuters consultou seis analistas, que estimaram que a inflação de abril ficará entre 3% e 5%, mais alta do que nos últimos meses, mas abaixo das previsões anteriores, acima de 5%.

Milei tem feito do combate à inflação uma prioridade e reduziu a taxa mensal de um pico de cerca de 25% logo após assumir o cargo no final de 2023. No entanto, o patamar de 2% tem se provado ser um nível difícil de ser quebrado e, em março, a inflação chegou a subir para 3,7%.

O governo também precisa aumentar as reservas de moeda estrangeira esgotadas como parte de um acordo de empréstimo de US$20 bilhões recentemente fechado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: Investing

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Notícias

China abre mercado para venda de pescados do Brasil

Abertura é só para a modalidade extrativista, em que os peixes são capturados na natureza e não em cativeiro

A China abriu seu mercado de pesca extrativista para o Brasil. O anúncio foi feito na 3ª feira (22.abr.2025) depois de uma reunião bilateral do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, com a vice-ministra da Gacc (sigla em inglês para Administração Geral de Alfândegas Chinesa), Lyu Weihong, em Brasília.

O mercado chinês de pescados é de cerca de US$ 17,9 bilhões. A partir da abertura, o Brasil poderá competir e abocanhar parte desse setor, mas os efeitos devem ser de médio a longo prazo. A expectativa do governo é que o país ganhe cerca de US$ 1 bilhão em receitas no médio prazo. O encontro entre Rua e Weihong abordou cerca de 50 temas.

A pesca extrativista é aquela na qual os peixes são capturados da natureza, diferente da modalidade de aquicultura, em que são cultivados em cativeiro.

O governo brasileiro costurava o acordo há mais de 1 ano e tinha a expectativa de concluir a negociação em novembro de 2024, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o presidente Xi Jinping no Brasil. Porém, as tratativas para o certificado sanitário que autoriza as exportações só foram finalizadas agora, na reunião bilateral.

No encontro do ano passado, o governo brasileiro fechou 37 acordos com a China. Destes, 6 envolveram o Ministério da Agricultura e Pecuária, com a abertura de mercado para:

  • uvas frescas;
  • gergelim;
  • sorgo;
  • farinha de peixe;
  • óleo de peixe;
  • outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal.

O encontro de Rua com Weihong faz parte da agenda de trabalhos do Brics –grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Indonésia.

O Brasil sediará a cúpula do bloco neste ano, que será realizada no Rio de Janeiro de 6 a 7 de julho.

Fonte: Poder 360

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

Impulso para acabar com a dupla tributação renova negociações do tratado entre Brasil e Alemanha

Décadas após o colapso do pacto devido a disputas fiscais importantes, mudanças nas políticas e nos interesses econômicos reavivam os esforços para restaurar a segurança jurídica e impulsionar os investimentos bilaterais.

Mudanças na política tributária sob o governo do presidente Lula e uma mudança na abordagem do Brasil em relação a acordos fiscais internacionais criaram o que tanto o setor privado quanto autoridades governamentais consideram um ambiente favorável para a renovação de um tratado fiscal entre Brasil e Alemanha para eliminar a dupla tributação.

Os dois países mantiveram um tratado fiscal desde a década de 1970 até 2005. A Alemanha se retirou do acordo devido a divergências sobre regras de preços de transferência, cláusulas de “crédito presumido de imposto” (conhecidas como “tax sparing”) e a tributação de serviços técnicos, particularmente relacionados a royalties.

Duas décadas depois, o interesse renovado em um novo tratado entre as 1.600 empresas alemãs que operam no Brasil — responsáveis por até 10% do PIB industrial do país — está ganhando força. Isso ocorre enquanto a política tarifária do então presidente dos EUA, Donald Trump, sinaliza uma possível reestruturação das relações comerciais globais.

Outros fatores que moldam o contexto incluem a ratificação pendente do acordo União Europeia-Mercosul e o papel crescente da China no setor automotivo brasileiro, uma área-chave para os investimentos alemães.

Um estudo da consultoria Tendências, encomendado pela Câmara Brasil-Alemanha de Comércio e Indústria de São Paulo, buscou quantificar os possíveis benefícios econômicos de um novo acordo bilateral para evitar a dupla tributação.

Projeções econômicas

O estudo indica que tal acordo poderia impulsionar significativamente o investimento estrangeiro direto (IED) e melhorar a balança comercial do Brasil. Entre 2010 e o presente, o IED de países com tratados de dupla tributação (DTTs) foi 40% maior do que o de países sem esses acordos, com base em uma amostra de 39 países e um estoque de referência de US$ 13,2 bilhões.

Em termos de comércio, as exportações brasileiras poderiam ter aumentado 19% e as importações 14% entre 1997 e 2023, se o tratado com a Alemanha tivesse permanecido em vigor. O tratado original expirou em janeiro de 2006.

“A modelagem econométrica que aplicamos mostra que, quanto mais tempo um DTT permanece em vigor, maior é seu impacto econômico. Um acordo de curta duração — digamos cinco anos — teria efeitos limitados. A estabilidade regulatória é crucial para os resultados econômicos”, disse Alessandra Ribeiro, sócia e diretora de macroeconomia e análise setorial da Tendências.

Parceria estratégica

A Alemanha é o principal parceiro comercial do Brasil na Europa e o quarto maior no mundo. Em 2024, o comércio bilateral chegou a US$ 19,5 bilhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 5,8 bilhões e importações US$ 13,7 bilhões, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, indicou que o tema está em discussão ativa dentro do governo. Especialistas próximos ao ministério acreditam que os pontos controversos que levaram ao fim do tratado em 2005 agora são “negociáveis”.

O advogado tributarista Ricardo Galendi Júnior, do escritório Lacaz Martins, Pereira Neto, Gurevich e Schoueri, observou que conversas sobre um novo tratado ressurgem periodicamente, mas recentemente percebeu um aumento no interesse de clientes do setor privado. Ele atribui isso a uma postura mais flexível do Brasil em relação a acordos tributários.

O tratado original foi assinado em 1975, durante o que Galendi chama de “fase formativa” do Brasil na construção de uma rede de acordos fiscais internacionais. Esses tratados definem qual país tem o direito de tributar a renda transnacional, exigindo concessões mútuas.

Modelos da OCDE vs. ONU

Galendi destacou que o primeiro modelo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da década de 1960, favorecia países exportadores de capital — geralmente permitindo que o país de residência (normalmente o país-sede das multinacionais) tributasse royalties, dividendos e juros.

Nos anos 1970, o Brasil adotou uma postura mais assertiva, promovendo um modelo que acabou influenciando a ONU a criar sua própria versão em 1980. O modelo da ONU concede mais direitos de tributação ao país de origem — neste caso, o Brasil, ao receber investimentos de empresas alemãs.

“Isso permitiu que o Brasil negociasse um acordo com a Alemanha que favorecia fortemente os direitos de tributação brasileiros. Na época, o Brasil era amplamente visto como um país em desenvolvimento, o que ajudou a justificar os termos”, disse Galendi. “Por volta dos anos 2000, no entanto, o status do Brasil como país de renda média levou a Alemanha a reconsiderar o que via como concessões unilaterais.”

Uma das principais preocupações da Alemanha era o regime brasileiro de preços de transferência, que na época usava margens de lucro fixas, muitas vezes sem justificativa econômica. Esse problema foi resolvido por meio da Lei nº 14.596 de 2023, que alinhou as regras brasileiras aos padrões da OCDE.

As cláusulas de “tax sparing” no antigo acordo também eram um ponto importante de discórdia para a Alemanha. Essas cláusulas exigiam que a Alemanha concedesse um crédito por impostos não pagos no Brasil — condição que também impediu o Brasil de assinar um DTT com os Estados Unidos.

Tratados recentes, no entanto, já não incluem essas cláusulas, indicando uma maior flexibilidade do Brasil.

Quanto aos serviços técnicos, o Brasil tradicionalmente tratava pagamentos de royalties como “outros rendimentos”, sujeitos a um imposto de retenção de 15%. A Alemanha argumentava que esses valores deveriam ser classificados como lucros empresariais, tributados com base no lucro líquido, não bruto.

Galendi observou que o Brasil agora negocia cláusulas específicas para esses serviços com base no modelo da ONU, permitindo a tributação no país de origem enquanto esclarece incertezas jurídicas.

“A posição do Brasil sobre a tributação de serviços na fonte é heterodoxa, mas não absurda. É uma abordagem tradicional entre os países latino-americanos”, disse Galendi. “Embora a Alemanha, como membro da OCDE, busque certos padrões, o clima geral é muito mais favorável do que em 2005.”

Segundo fontes técnicas do Ministério, as principais barreiras que levaram ao cancelamento do tratado anterior podem ser resolvidas. “O Brasil talvez não abra mão de tributar serviços por completo, mas os temas estão abertos à negociação”, disse uma delas.

Autoridades veem um novo acordo como meio de aumentar a segurança jurídica nas relações comerciais bilaterais, atrair investimentos e exportações e promover a transferência de tecnologia.

Interesses compartilhados

Líderes empresariais alemães acreditam que Brasil e Alemanha compartilham interesses estratégicos em várias áreas — especialmente tecnologia, inovação, sustentabilidade e combustíveis verdes.

Indústrias globais estão passando por transformação digital, com tecnologias avançadas como inteligência artificial ganhando espaço. Enquanto a Alemanha já está inserida nesse ecossistema, o Brasil precisa importar essas tecnologias para modernizar suas indústrias.

“Sem um tratado fiscal bilateral, importar essa tecnologia é extremamente caro”, disse Sheila Pieroni, gerente de relações governamentais da empresa alemã de engenharia e tecnologia Bosch.

Ainda assim, o Brasil tem seus próprios pontos fortes. “A qualidade do talento brasileiro torna o país competitivo em tecnologia”, disse Afonso Lamounier, diretor de relações governamentais da empresa alemã de software SAP. A empresa opera 18 centros de inovação ao redor do mundo, incluindo um em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, que emprega 2 mil pessoas no desenvolvimento e suporte de soluções globais de software. “Acabar com a dupla tributação certamente atrairia mais investimentos”, afirmou Lamounier.

Os custos de energia da Alemanha dispararam desde que a guerra na Ucrânia interrompeu seu fornecimento de gás da Rússia. O governo acelerou seus planos de energia renovável para sustentar sua base industrial. Nesse contexto, o Brasil é visto como fornecedor estratégico de longo prazo de energia limpa e escalável.

“Há um forte potencial de negócios com o Brasil. Estamos interessados em hidrogênio verde, tecnologias e minerais críticos”, disse Jochen Köckler, presidente da Deutsche Messe AG, organizadora da Hannover Messe — a maior feira mundial de tecnologia industrial, realizada este mês na Alemanha com mais de 4 mil expositores e 300 startups.

O Brasil será o país parceiro da edição de 2026. “Escolhemos o Brasil por seu potencial estratégico de longo prazo, especialmente no cenário geopolítico atual. A Europa e a Alemanha precisam diversificar suas parcerias comerciais. Essa é uma lição fundamental”, disse Köckler. “Esperamos que o presidente Lula participe do evento no próximo ano.”

Para o Brasil, a feira é uma oportunidade de apresentar sua política “Nova Indústria Brasil”. “É o momento ideal e uma plataforma global. Planejamos levar mais de 200 empresas brasileiras, 100 startups e universidades para apresentar tecnologias inovadoras em agronegócio, energia — biocombustíveis, solar, hidrogênio verde —, minerais críticos e data centers”, disse o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

A transição energética e a transformação tecnológica são ambos temas centrais para o Brasil, segundo Frederico Lamego, chefe de assuntos internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Esperamos revitalizar as relações estratégicas entre Brasil e Alemanha. A dupla tributação e outras questões estarão em pauta em junho, durante o Encontro Econômico Brasil-Alemanha na Bahia”, afirmou.

Fonte: Valor International



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Internacional, Mercado Internacional, Notícias

Trump recua em guerra contra China e Fed; mercados reagem

Donald Trump disse ontem que não pretende tentar demitir o presidente do banco central americano e que haverá uma redução “substancial” nas tarifas contra a China.

O presidente americano disse que a taxa de 145% imposta aos produtos chineses é “muito elevada”. “Não ficará nem perto desse número, mas também não será zero.”

Sobre o presidente do Fed, Jerome Powell, Trump declarou não ter interesse em demiti-lo. “Gostaria de vê-lo um pouco mais ativo” na redução dos juros porque “é o momento perfeito para isso”.

As falas de Trump ocorreram um dia após os mercados americanos terem despencado por temor de uma crise entre Trump e o Fed.

Ontem, as ações voltaram a subir após o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, terem antecipado o recuo de Trump na guerra comercial com a China.

Hoje, o porta-voz do governo chinês Guo Jiakun afirmou que “a porta para conversar (com os Estados Unidos) está escancarada.”

A reação dos mercados foi imediata. As principais Bolsas da Ásia, com exceção de Xangai, fecharam em alta; e as europeias abriram com valorização. Os índices futuros também apontam para ganhos nos EUA.

Fonte: UOL

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Comércio, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Notícias

Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar desafios comuns

Presidente da FIESC, e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar representou a entidade industrial brasileira no Fórum Empresarial Brasil-Chile, realizado em Brasília nesta terça (22)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedad de Fomento Fabril (SOFOFA) realizaram o Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, nesta terça-feira (22/4). A iniciativa, que segue nesta quarta, conta com o apoio dos governos do Brasil e do Chile e acontece no contexto da visita oficial do presidente chileno, Gabriel Boric. O Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul. Bens industriais representam boa parte da pauta comercial. O Fórum contou com as presenças dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric.

O presidente da FIESC e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que a CNI continua aberta ao diálogo e disposta a contribuir para a implementação de políticas e iniciativas que atendam às demandas do setor produtivo e promovam o desenvolvimento econômico e social das duas nações. “Com entendimento e união dos empresários e do poder público, Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar os desafios comuns e para aproveitar as oportunidades que estão se abrindo em meio ao atual cenário de incerteza”, afirmou ele, que no evento representou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o atual cenário geopolítico mundial demanda do Brasil coragem para crescer e buscar oportunidades em diferentes parceiros comerciais, como o Chile. Ele enfatizou os fatores de atração de investimento são os mesmos que compõem a competitividade de uma economia, como educação, na formação de novos pesquisadores, cientistas e de mão de obra qualificada.

Já o presidente chileno, Gabriel Boric, abordou o momento de incerteza do comércio mundial e destacou aos empresários brasileiros que o Chile oferece ao Brasil certeza e segurança. “O Chile é um parceiro confiável, um país estável e que respeita as regras do jogo; e nosso compromisso com a estabilidade socioeconômica torna o nosso país um ótimo destino para investir, especialmente neste tempo de turbulências”, disse.

Comércio: O Brasil e Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.

O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação tem papel relevante: na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil para o Chile e 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.

Fonte: FIESC

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Valorização surpreendente do peso argentino atenua temores de retomada da inflação

Argentina aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio

O peso argentino está avançando, apesar de ter sido liberado de controles cambiais de anos destinados a impedir sua queda, ajudando a afastar os temores de que o pesadelo recorrente da Argentina – a inflação – retorne.

O país sul-americano aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio, distorcendo os fluxos de comércio e investimento.

Isso desencadeou uma queda de mais de 10% na moeda na semana passada, gerando preocupações de que a inflação, que vinha desacelerando sob o plano de austeridade do presidente Javier Milei, voltasse a se acelerar.

Entretanto, o reforço dos planos do governo para um superávit fiscal, as promessas de não intervir no mercado de câmbio até que o peso se fortaleça, uma entrada de dólares provenientes das exportações de grãos, bem como as condições monetárias apertadas, têm impulsionado o peso desde então.

O peso tem se recuperado para perto de seu nível antes da suspensão dos controles, desafiando as expectativas do mercado e atenuando os temores de que um enfraquecimento fomentaria a inflação, que caiu para 56% na base anual, de quase 300% no início de 2024.

Os futuros do peso – apostas dos operadores sobre o rumo da moeda – têm se fortalecido de forma acentuada após as quedas iniciais, mesmo que ainda sugiram que o peso se enfraquecerá ao longo do ano como um todo.

“Agora não esperamos um impacto imediato sobre os preços”, disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria local OJF, acrescentando que o aumento da concorrência e a falta de pesos no mercado devem compensar qualquer inflação importada por uma moeda mais fraca.

“O mercado também está dizendo que não tem dinheiro.”

A Reuters consultou seis analistas, que estimaram que a inflação de abril ficará entre 3% e 5%, mais alta do que nos últimos meses, mas abaixo das previsões anteriores, acima de 5%.

Milei tem feito do combate à inflação uma prioridade e reduziu a taxa mensal de um pico de cerca de 25% logo após assumir o cargo no final de 2023. No entanto, o patamar de 2% tem se provado ser um nível difícil de ser quebrado e, em março, a inflação chegou a subir para 3,7%.

O governo também precisa aumentar as reservas de moeda estrangeira esgotadas como parte de um acordo de empréstimo de US$ 20 bilhões recentemente fechado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: InfoMoney

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Dólar opera em baixa, com atrito entre Trump e Fed ainda no radar; Ibovespa sobe

Na última quinta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,03%, cotada a R$ 5,8042. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 1,04%, aos 129.650 pontos.

O dólar opera em baixa nesta terça-feira (22), na volta do pregão brasileiro após um feriado prolongado. Apesar dos mercados estarem fechados, porém, novas falas do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repercutem entre os investidores desde o fim da semana passada e geram maior cautela com os ativos de risco.

Depois de criticar o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na quinta-feira (17) e afirmar que, se pedisse, Jerome Powell deixaria o comando da instituição, o entorno de Trump voltou a falar sobre o banqueiro central.

Na sexta (18), o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, foi questionado por repórteres se Trump planejava demitir Powell da presidência do Fed e respondeu que o presidente e sua equipe estavam “estudando” as opções.

A legislação americana não permite que Trump demita o presidente do Fed, mas a ameaça repercutiu negativamente nos mercados financeiros globais, que valorizam os bancos centrais independentes.

“A independência do banco central é importante para que a instituição não tome decisões com base no populismo, mas sim tentando assegurar uma economia saudável no médio e longo prazo, e não apenas no curto prazo para beneficiar o presidente da vez”, explica o analista de investimentos Vitor Miziara.

Luan Aral, especialista em câmbio da Genial Investimentos, comenta que, além da estabilidade da inflação, a autonomia do banco central também é importante para manter a confiança do mercado, principalmente em anos eleitorais.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

💲Dólar

Às 14h10, o dólar caía 1,32%, cotado a R$ 5,7278.

Na última quinta-feira (17), a moeda americana teve queda de 1,03%, cotada a R$ 5,8042.

Com o resultado, acumulou:

  • recuo de 1,14% na semana;
  • ganho de 1,73% no mês; e
  • perda de 6,08% no ano.

Variação do dólar em 2025
Cotação de fechamento, em R$:

📈Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,65%, aos 130.487 pontos.

Na quinta, o índice teve alta de 1,04%, aos 129.650 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • alta de 1,54% na semana;
  • recuo de 0,47% no mês; e
  • ganho de 7,79% no ano.

Variação do Ibovespa em 2025
Pontuação de fechamento

O que está mexendo com os mercados?

O mercado financeiro continua operando de olho na relação entre Donald Trump e o presidente do Fed, Jerome Powell.

Na última sexta, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse que Trump e sua equipe estão “estudando” a opção de demitir Powell, ao ser questionado por um repórter sobre essa possibilidade.

Trump, porém, não pode demitir diretamente o chefe do Fed. Para isso, um processo teria de ser aberto para comprovar que quem está no comando do BC americano cometeu alguma irregularidade grave durante seu mandato.

Segundo especialistas, a credibilidade do Fed como o banco central mais poderoso do mundo se baseia em grande parte em sua independência histórica para agir sem influência política, e uma tentativa de remover Powell do cargo poderia perturbar ainda mais os mercados, já afetados pelo tarifaço.

“Uma eventual tentativa de reestruturar completamente o comitê de política monetária representaria um risco institucional significativo”, disse a XP Investimentos, em relatório.

Na quinta-feira passada, Trump já havia gerado barulho nos mercados após chamar Powell de “atrasado e errado”, Trump ainda reclamou do tempo que falta para que o mandato do banqueiro central à frente do Fed seja concluído, dizendo que esse momento “não chega rápido o suficiente”.

Os mandatos de presidente e vice do Fed têm duração de quatro anos. Powell deve deixar o cargo somente daqui a um ano, em maio de 2026.

Trump também chegou a afirmar a jornalistas que Powell deixaria o cargo caso fosse solicitado e reiterou que o banqueiro central deveria promover novos cortes de juros no país — o que foi negado por Powell.

As taxas de juros nos EUA estão, atualmente, entre 4,25% e 4,50% ao ano — um patamar alto para os padrões de juros do país — e Trump já criticou essa política monetária em diversas ocasiões, desejando o corte dos juros.

  • 🔎 Isso porque juros altos são uma ferramenta para controlar a inflação, já que encarecem a tomada de crédito pela população e pelas empresas e, assim, impacta os níveis de consumo e investimentos da economia, reduzindo a pressão sobre os preços.
  • ⚠️ No entanto, com menor consumo, a atividade econômica tende a desacelerar, afetando o crescimento da economia do país.

A renovação do mau humor de Trump com Powell ocorreu após o presidente do Fed criticar o tarifaço imposto pelo republicano.

Segundo Powell, a guerra tarifária iniciada pelos EUA pode dificultar o trabalho do BC americano, que toma suas decisões sempre guiado pelo objetivo de controlar a inflação e fortalecer o mercado de trabalho.

As tarifas maiores podem encarecer os custos de produção no país e esses preços tendem a ser repassados para o consumidor, impactando a inflação.

Além do atrito entre Trump e Powell, novos desdobramentos do tarifaço também repercutem.

Nesta terça, o vice-presidente dos EUA. J.D. Vance, disse que o país e a Índia chegaram aos termos finais de referência para um acordo comercial que pode evitar as tarifas recíprocas cobradas pelo governo Trump.

Vance afirmou que o “futuro do século XXI será determinado pela parceria entre EUA e Índia” e que “se a Índia e os EUA não trabalharem juntos, o século 21 será um período sombrio para o mundo”.

Embora não tenha dado tantos detalhes, Vance indicou que o acordo pode ser influenciado, sobretudo, por parcerias nas áreas de energia e defesa.

Fonte: G1

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