Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Mercado Internacional

Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira

Na manhã desta quarta-feira (19/2), o CIESP Jundiaí realizou mais uma edição da Reunião do Comex, trazendo temas estratégicos para empresas que atuam no comércio exterior.

O encontro contou com a participação de especialistas da área, que compartilharam insights sobre o mercado de frete internacional, atualizações regulatórias e desafios enfrentados nos primeiros meses do novo modelo de registro de importações.

O encontro foi conduzido, presencialmente, pela diretora adjunta de Comércio Exterior do CIESP Jundiaí, Cileide David, e remotamente por Mario Ribeiro Julio, diretor de Comércio Exterior. “A Reunião do Comex reforça o compromisso do CIESP Jundiaí em proporcionar conteúdo atualizado e estratégico para as empresas da região, auxiliando na tomada de decisões e no aprimoramento das operações de comércio exterior”, destacou Cileide, convidando os que estavam remotamente para participar do próximo encontro, no mês de abril, de forma presencial.

A primeira palestra, “Mercado de frete internacional”, foi conduzida por Fernanda Morilho, OFF Product Manager, e Luis Maluf, Pricing Supervisor, ambos da Yusen Logistics. Em seguida, Mauricio Paris, Customs Clearance Manager da Yusen Logistics, abordou o tema “Atualizações sobre DUIMP e desafios já encontrados nos primeiros meses de registro”. A palestra trouxe um diagnóstico dos primeiros meses de implementação da Declaração Única de Importação (DUIMP), apontando os principais desafios e ajustes necessários para uma adaptação eficiente ao novo sistema, que visa modernizar e simplificar os processos aduaneiros no Brasil.

Finalizando o evento, o advogado Dr. Diego Joaquim, da DJA, apresentou a “Atualização da Legislação”, destacando mudanças recentes que impactam o comércio exterior. Foram abordadas questões regulatórias, medidas governamentais e ajustes normativos que afetam a rotina das empresas importadoras e exportadoras, além de orientações para garantir conformidade e eficiência nos trâmites aduaneiros.

FONTE: CIESP
Reunião do Comex traz atualizações sobre logística e legislação aduaneira – CIESP Jundiai – CIESP

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Gestão, Logística, Mercado Internacional, Negócios, Oportunidade de Mercado

Bunge e Martelli Transportes iniciam operação com biocombustível

Farelo de soja será transportado com combustível renovável, composto por 100% de óleo vegetal produzido a partir da mesma operação de processamento do grão que dá origem ao farelo.

A Bunge e a Martelli Transportes iniciaram uma operação com biocombustível B100 em 10 caminhões da transportadora no Mato Grosso. Os veículos são abastecidos com biocombustível produzido a partir de óleo de soja na fábrica de biodiesel da Bunge em Nova Mutum (MT).

Segundo a empresa, a operação é exclusiva para o transporte de farelo de soja entre a unidade de produção e o terminal TRO, em Rondonópolis (MT), e tem duração prevista de dois anos.

A iniciativa prevê o transporte mensal de aproximadamente 5 mil toneladas de farelo de soja, utilizando cerca de 50 mil litros de B100. O biocombustível é produzido a partir da mesma operação de esmagamento que gera o farelo, com soja fornecida pela Bunge dentro de critérios socioambientais estabelecidos pela empresa.

O projeto, aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), busca avaliar o rendimento, a viabilidade econômica e o impacto ambiental do combustível. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), o B100 reduz em aproximadamente 99% as emissões de CO2 em comparação ao diesel.

A Bunge tem metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até 2030, baseadas na Science Based Targets Initiative (SBTi). Em 2023, a empresa registrou uma queda de 15,8% nas emissões de escopos 1 e 2 e de 10,6% no escopo 3 em relação a 2020. Segundo Charles Vieira, diretor sênior de Logística da Bunge, o uso de biocombustíveis na logística contribui para a redução das emissões e agrega valor ao produto transportado.

A Martelli Transportes adquiriu os 10 caminhões da Volvo, equipados com motores projetados para rodar com diferentes proporções de biodiesel, do B14 ao B100.

Fonte: Bungue
https://mundologistica.com.br/noticias/bunge-e-martelli-transportes-iniciam-operacao-com-biocombustivel?utm_campaign=newsletter_diaria__19022025&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Logística, Mercado Internacional, Networking

Agricultura e energia impulsionaram exportações

As exportações argentinas atingiram um crescimento de 19% em 2024; impulsionada principalmente pela recuperação do setor agrícola e pelo avanço da indústria de energia.

De acordo com o Relatório Trimestral sobre as Exportações Argentinas (ITEA) do Instituto Interdisciplinar de Economia Política (IIPE-UBA-CONICET); a expansão se deve em grande parte à reativação agrícola após a seca de 2023 e à produção de Vaca Muerta. No entanto, os bens diferenciados, com maior valor acrescentado, registaram apenas um ligeiro aumento de 1,9%.

A agricultura foi o principal impulsionador desse crescimento, com um aumento de 7.900 milhões de dólares nas exportações. A recuperação das lavouras de soja e milho, que haviam sofrido com a seca, permitiu uma melhora notável nos embarques. No entanto, a colheita de trigo continua a ser afetada pelas condições climáticas, limitando sua contribuição para o comércio exterior.

Por outro lado, a indústria de energia adicionou 2.400 milhões de dólares em exportações; destacando o desenvolvimento de Vaca Muerta, que permitiu um aumento nos embarques de petróleo e gás. A mineração também teve um bom desempenho; com um aumento de 39% nas exportações de ouro, graças à eliminação de taxas de exportação e ao aumento da produção.

Apesar desse crescimento, bens diferenciados, como manufaturas e produtos industriais, mal alcançaram uma recuperação marginal. Setores-chave, como produtos farmacêuticos, produtos químicos e alimentos transformados, enfrentaram dificuldades de competitividade; especialmente em mercados como Brasil e China.

Até 2025, as exportações devem crescer 4,2%, com foco contínuo no agronegócio e na energia. No entanto, fatores externos, como condições climáticas e possíveis restrições da China, podem afetar as projeções.

FONTE: Todo logística News
Agricultura e energia impulsionam exportações – TodoLOGISTICA NEWS

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Mercado Internacional, Negócios

Brasil fortalece parceria com o Japão e busca expansão de mercado para carnes e outros produtos agropecuários

A missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Japão, realizada entre os dias 10 e 12 de fevereiro, foi marcada por avanços para o setor agropecuário brasileiro.

Liderada pelo secretário adjunto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), Marcel Moreira, a comitiva teve como principal objetivo fortalecer os laços comerciais e avançar nas negociações bilaterais. 

Durante a visita, o secretário adjunto Marcel Moreira, acompanhado do adido agrícola do Brasil no Japão, Marco Pavarino, participou de reuniões com autoridades japonesas. No Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW), foram discutidos temas essenciais para o setor, como a flexibilização da idade limite para o abate de bovinos e a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação de carne de aves termo processadas.  

Outro encontro ocorreu com as equipes técnicas do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF), onde a comitiva brasileira tratou da abertura do mercado japonês para a carne bovina e da ampliação do acesso da carne suína. Além disso, foram debatidos outros temas, como por exemplo ajustes nos requisitos de tratamento térmico para a exportação de mangas e medidas para regionalizar o controle da Influenza Aviária.  

A missão também foi marcada por importante encontro com o Ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Taku Eto, e com Deputado Federal Arata Takebe. A reunião contou com a presença do Embaixador do Brasil no Japão, Octavio Cortes, além de representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). 

Durante o encontro, Moreira ressaltou os aspectos de sanidade, qualidade e sustentabilidade da agropecuária brasileira e a importância da parceria comercial entre Brasil e Japão, que completa 130 anos de diplomacia e comércio bilateral em 2025. Durante o encontro, os lados sinalizaram o interesse em avanços nas negociações, com o objetivo de entregas concretas durante a visita do Presidente Lula ao Japão, prevista para o final de março próximo. 

Para buscar uma aproximação com o setor privado e compreender melhor os canais de comércio no Japão, a missão incluiu ainda visitas a grandes empresas importadoras de carne e a redes de supermercados do país.  

Além do comércio, a cooperação técnica entre os dois países esteve na pauta da visita ao Japão, com destaque para o avanço na parceria para implementar ações em conjunto dentro do Projeto Nacional de Recuperação de Pastagens Degradadas (PNCPD), reforçando o compromisso bilateral com a sustentabilidade e boas práticas agropecuárias. 

Japão: um mercado estratégico para o agro brasileiro

O Japão ocupa um papel estratégico no comércio exterior do agronegócio brasileiro. Em 2023, o país importou mais de US$ 3,31 bilhões em produtos agropecuários do Brasil, consolidando-se como um dos principais destinos das exportações nacionais. As carnes de aves e suína, o café e a soja estão entre os itens mais demandados pelo exigente mercado japonês, que prioriza qualidade e segurança alimentar. 

As negociações em andamento não apenas buscam ampliar esse volume de exportações, mas também diversificar a pauta comercial, abrindo caminho para novos produtos brasileiros no mercado japonês. 

Compromisso com o crescimento do agro brasileiro 

A missão ao Japão reforça o empenho do Mapa em abrir novos mercados e fortalecer as exportações agropecuárias do Brasil. Com um posicionamento estratégico e técnico, o Brasil segue consolidando sua posição como um dos maiores fornecedores globais de alimentos, combinando qualidade, segurança sanitária e sustentabilidade para atender às exigências dos mercados internacionais.

FONTE: Datamar News
Brasil fortalece parceria com o Japão e busca expansão de mercado para carnes e outros produtos agropecuários – DatamarNews

Ler Mais
Internacional, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Tecnologia, Tributação

‘Cripto Gate’: governo argentino enfrenta nova crise política

A iniciativa do presidente da Argentina, Javier Milei, ao promover o lançamento de uma criptomoeda por uma empresa privada desencadeou uma nova crise política no país, forçando-o a anunciar uma investigação contra si mesmo.

O episódio que parte da imprensa argentina está tratando como o “cripto gate” envolve a suspeita de funcionários do governo federal, incluindo o próprio presidente, em supostas irregularidades envolvendo a criação da $Libra, uma criptomoeda que, segundo Milei, ajudaria a financiar pequenas empresas e empreendimentos argentinos.

As críticas e as reações à iniciativa de Milei se avolumaram depois que o presidente argentino publicou, nas redes sociais, um texto de apoio ao projeto Viva La Libertad, que é encabeçado pelo lançamento da $Libra.

Assim que o presidente tornou público seu apoio à iniciativa, o valor do ativo digital disparou, valorizando-se exponencialmente. Os poucos detentores da criptomoeda começaram então a vendê-la, com lucros altíssimos. Porém, o valor da $Libra voltou a cair tão logo especialistas e oposicionistas a Milei começaram a apontar o risco de fraude no empreendimento.

A primeira reação do presidente argentino foi apagar a publicação promocional de sua conta no X (antigo Twitter), substituindo-a por uma nova mensagem na qual afirmava não ter nenhum vínculo com o “suposto empreendimento privado”, do qual não conhecia os “pormenores”.

O esclarecimento não conteve a escalada da crise, a ponto do jornal La Nacion, um dos mais influentes do país, noticiar que o “escândalo $Libra abriu uma caixa de pandora”, com acusações de que pessoas próximas a Milei teriam pedido vantagens pessoais a empresários em troca de franquear o acesso ao presidente argentino.

Pressionado, o governo argentino anunciou duas medidas. Em uma nota oficial divulgada neste sábado (15), a equipe de Milei informou que o presidente determinou ao Gabinete Anticorrupção que apure se algum membro do governo nacional, incluindo ele mesmo, agiu de forma imprópria. Além disso, Milei informou que será criada, no âmbito da própria presidência, uma força-tarefa composta por representantes de vários órgãos e organizações interessadas no tema para que avaliem o projeto Viva La Libertad, a $Libra e todas as empresas ou pessoas envolvidas com a iniciativa.

Ainda na nota, a equipe de Milei esclarece que o primeiro contato do presidente com os representantes da empresa responsável pela $Libra aconteceu em 19 de outubro de 2024, durante um encontro no qual os empresários comentaram a intenção de “desenvolver um projeto para financiar empreendimentos privados na Argentina utilizando tecnologia blockchain”. O encontro, público, foi devidamente registrado na agenda de Milei, segundo sua equipe.

Cerca de dois meses e meio depois, em 30 de janeiro deste ano, por sugestão dos mesmos empresários, Milei se reuniu com o sócio do empreendimento que forneceria toda a infraestrutura tecnológica necessária.

“Finalmente, nesta sexta-feira, o presidente [Milei] compartilhou uma publicação em suas contas pessoais comunicando o lançamento do projeto, tal como faz cotidianamente em relação a muitos empreendedores que querem lançar um projeto para criar empregos e investir na Argentina”, acrescenta, na nota, a equipe do chefe do executivo da Argentina, reafirmando que ele não participou da criação e do desenvolvimento da criptomoeda.

“Frente as repercussões [negativas] que o anúncio do projeto gerou, para evitar qualquer especulação e para não dar mais publicidade [à iniciativa], [o presidente argentino] decidiu eliminar a publicação [de sua conta pessoal no X]”, finaliza a equipe presidencial, garantindo que todas as informações sobre o assunto que forem reunidas pelo Gabinete Anticorrupção e pela força-tarefa que será criada serão encaminhadas à Justiça, “para que esta determine se alguma empresa ou pessoa vinculada ao projeto cometeu algum delito”.

Na manhã deste domingo, representantes de duas organizações sociais (Observatório do Direito à Cidade e Movimento A Cidade Somos Nós Que A Habitamos) e de um partido político (Unidade Popular) ingressaram na Justiça com uma denúncia contra o presidente argentino, a quem acusam de ter prejudicado a mais de 40 mil pessoas ao se associar a um esquema que, segundo os denunciantes, teriam causado um prejuízo da ordem de US$ 4 bi.

FONTE: Uol
‘Cripto Gate’: governo argentino enfrenta nova crise política

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Informação, Investimento, Mercado Internacional, Notícias

Qual é o valor monetário da frota mercante mundial?

Uma avaliação significativa das atividades de transporte na década de 2020 é que o valor da frota global, incluindo embarcações feitas sob encomenda, ultrapassasse US$ 2 trilhões pela primeira vez, de acordo com a Clarksons Research.

Conforme relatado por Splash, em comparação, um Um navio mercante global, incluindo uma carteira de ordenes, valia US$ 1,2 trilhão em 2020 . Os preços das novas construções foram carregados no ano passado para nivelar quase recordes, enquanto Os preços de venda e compra aumentaram durante a maior parte do ano , exceto no quarto trimestre. Demolição níveis permanecerão baixos, 20% abaixo dos níveis máximos de 2023.

Steve Gordon , chef global da Clarksons Research, comentou: “Um forte ambiente de compras persistirá até 2024, na medida em que o Gerente de Transportes interrupções e complexidades nas cadeias de preços globais . E, apesar da flexibilização de taxas e preços do S&P em alguns mercados no quarto trimestre (S&P prices) A renovação da frota subjacente tem ajudado a impulsionar o mercado de novas construções mais ativas desde 2007. “

Quem lidera o mundo na construção de navios mercantes?

Na última década, A China gradualmente conquistou um papel vital na construção global de navios mercantes , A ponto de assumir o primeiro lugar com uma posição dominante em uma indústria-chave para o Comércio internacional , deslocando os participantes tradicionais do conjunto.

Especificamente, de acordo com dados da Intermodal e da Clarksons, As fábricas chinesas respondem por 65% do total de pedidos de navios mercantes atualmente em desenvolvimento , em comparação com 10% em 2000. Em particular, as plantas chinesas estão sendo produzidas, em novembro passado, Um total de 3.256 navios com uma tonelagem bruta de 224.000 toneladas , um volume que, para seu próprio tempo, implica um Aumento de 37% em relação a 2023 , no seu conjunto, o número de encomendas de navios mercantes aumentou 21 % durante o mesmo período.

Ao mesmo tempo, a A participação de investidores japoneses e sul-coreanos caiu drasticamente para 73% no início do século XXI para 31% hoje. Esse fator consolida o papel preponderante que a China conquistou nas cadeias de repressão em todo o mundo Não se limita a se tornar uma fábrica do planeta, mas também coloca o país asiático como um dos principais players do tráfego marítimo internacional.

FONTE: Mas Container Logística & trade News
Qual é o valor atual do imposto global sobre frotas mercantes?

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Inovação, Mercado Internacional, Sustentabilidade, Tecnologia

China domina mercado de carros elétricos e promete desbancar concorrentes!

O mercado de veículos elétricos e híbridos plugáveis no Brasil tem registrado avanços significativos nos últimos anos. Em janeiro de 2024, as vendas ultrapassaram a marca de 10 mil unidades, com um claro domínio das montadoras chinesas.

A BYD e a GWM lideram este segmento, representando juntas mais de 80% do mercado, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

A busca por alternativas sustentáveis no setor automobilístico ganhou impulso com a ampla adoção de veículos elétricos e híbridos no mundo. No Brasil, a tendência não é diferente, refletindo uma transformação gradual no modelo de negócios da indústria automotiva, fortemente fomentada por inovações provenientes da China.

Quais montadoras dominam o mercado brasileiro?

A liderança do mercado é evidentemente chinesa. A BYD foi a principal fornecedora, com um total de 6.587 veículos vendidos, correspondendo a 63,3% das vendas de carros com novas tecnologias energéticas. Em seguida, a GWM emplacou 1.979 unidades, garantindo sua posição com 19% do mercado. Ambas as empresas têm investido significativamente na expansão das suas operações e infraestrutura para suportar esse crescimento.

Como as outras montadoras estão performando?

Embora as montadoras chinesas representem uma fatia expressiva do mercado, outras empresas também têm se mantido competitivas. A Volvo, por exemplo, conquistou o terceiro lugar no ranking de vendas, totalizando 656 unidades e ocupando 6,3% do mercado. Mesmo que sua participação seja modesta se comparada às asiáticas, a Volvo demonstra um desempenho superior quando posta lado a lado com marcas premium alemãs, como a BMW, Porsche, Mercedes e Audi combinadas.

China domina mercado de carros elétricos e promete desbancar concorrentes!
Honda Prologue Elétrico – Créditos: Honda

Por que os carros elétricos e híbridos estão ganhando popularidade?

A transição para veículos movidos a energias alternativas tem sido impulsionada por uma série de fatores. Primeiramente, o ambiental, com uma crescente consciência sobre a necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes. Além disso, avanços tecnológicos têm tornado esses veículos mais acessíveis e com maior autonomia, atraindo tanto consumidores quanto investidores.

  • Acessibilidade econômica e incentivos fiscais
  • Desenvolvimento de infraestruturas de carregamento
  • Inovações tecnológicas melhorando a eficiência dos motores elétricos

O que o futuro reserva para os carros plugáveis no Brasil?

O mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos plugáveis está em plena expansão. À medida que os custos continuem a cair e a infraestrutura se desenvolva, é esperado que outras montadoras ganhem mais espaço. Paralelamente, políticas governamentais favoráveis podem acelerar essa transição, promovendo um ambiente mais verde e inovador.

Com a perspectiva de que a tecnologia continue a evoluir rapidamente, a previsão é que o domínio de mercados como o brasileiro continue a sofrer transformações, com a China se mantendo como um player crucial, mas com desafios e oportunidades emergindo para outros participantes.

FONTE: Terra Brasil Notícias
China domina mercado de carros elétricos e promete desbancar concorrentes! – Terra Brasil Notícias

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Mercado Internacional, Tributação

Alckmin diz que EUA têm mais produtos de exportação com alíquota zero que Brasil

Alckmin também repetiu que o Brasil não representa um problema comercial para os EUA, porque a balança comercial entre os dois países é equilibrada

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (13) que os Estados Unidos têm mais produtos exportados com alíquota zero ao Brasil do que o Brasil têm nas vendas para os Estados Unidos.

“Quando a gente analisa os dez produtos que nós mais exportamos para os EUA, dos dez produtos que mais exportamos, (em) quatro a alíquota é zero”, afirmou Alckmin a jornalistas na sede do ministério, em Brasília. “Quando nós importamos dos EUA, oito produtos é (tarifa) zero para entrar no Brasil”, acrescentou.

Mais cedo nesta quinta-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas recíprocas sobre países que têm taxas de importação sobre produtos norte-americanos.

Na entrevista, Alckmin também repetiu que o Brasil não representa um problema comercial para os EUA, porque a balança comercial entre os dois países é equilibrada. Segundo ele, a intenção do governo brasileiro é buscar o diálogo com os EUA sobre as tarifas.

FONTE: InfoMoney
Alckmin diz que EUA têm mais produtos de exportação com alíquota zero que Brasil

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Mercado Internacional

América Latina ‘some’ da lista de maiores superávits do Brasil

O Brasil fechou 2024 não somente com superávit comercial 25% abaixo que o do ano anterior, mas com menor contribuição dos vizinhos ao saldo.

A lista dos países que renderam os dez maiores superávits para o Brasil em 2024 não inclui nenhum país latino-americano. Em 2023 havia três: Argentina, Chile e México. Com os três países o saldo para o Brasil caiu porque as exportações diminuíram e as importações cresceram embaladas pela demanda interna.

Em 2024 a lista se mantém encabeçada pela China, embora com superávit menor, acompanhada por três países do Sudeste Asiático.

Um deles, Cingapura, país com cerca de 6 milhões de habitantes, vem com o terceiro maior superávit comercial para o Brasil, mantendo posição de 2023. Malásia, em nono, e Indonésia, em décimo, ficaram na lanterninha da lista dos dez maiores superávits de 2024, mas já marcaram presença no mesmo ranking no ano anterior, em posições trocadas entre si. Entre as novidades estão Egito e Irã, em sétimo e oitavo lugares em 2024. Em 2023 ficaram em 16º e 12º, respectivamente.

Num ano em que as exportações caíram 0,8% e as importações avançaram 9%, o superávit total da balança brasileira ficou em US$ 74,2 bilhões em 2024, contra US$ 98,9 bilhões em 2023.

A América do Sul, isoladamente, caiu de segunda para quarta maior fonte de superávit para o Brasil entre 2023 e 2024, superada por Oriente Médio e África – a Ásia liderou nos dois anos.

Entre os latino-americanos que saíram da lista dos dez maiores superávits, a Argentina, destino con tradicional para os manufaturados brasileiros, foi o que trouxe menos saldo para o Brasil no ano passado. O resultado positivo de US$ 4,71 bilhões em 2023 foi reduzido a US$ 201 milhões no ano passado. O desempenho fez o país cair do quarto maior superávit em 2023 para 60ª posição no ano passado. As exportações brasileiros aos argentinos caíram 17,6% em 2024 ante o ano anterior, enquanto as importações subiram 13,2%.

Uma explicação conjuntural para isso foi a exportação atípica de soja em 2023, que contribuiu para elevar os embarques ao país vizinho e não se repetiu no ano passado, lembra José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Em razão da quebra de safra em seu território, os argentinos tiveram de importar o grão para honrar contratos de exportação. Em 2023 o Brasil vendeu à Argentina US$ 2 bilhões em soja, o que correspondeu a 12% do valor total embarcado naquele ano ao país. Em 2024 o embarque de soja voltou à normalidade e foi de apenas US$ 90 milhões. Já as importações brasileiras de produtos argentinos foram puxadas por automóveis.

O gráfico abaixo compara o comércio marítimo de contêineres entre Argentina e Brasil entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024. Os dados vêm do DataLiner da Datamar.

Exportações e importações Argentina-Brasil | Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Para Livio Ribeiro, sócio da BRCG e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a Argentina está passando ainda pelo seu grande choque de contração de renda. “Na verdade, definindo-se como um país muito mais pobre do que as pessoas vendiam. O nível de trocas comerciais está se adequando, ao menos no curto prazo, entre a Argentina e o resto do mundo e eles perdem participação na nossa pauta.”

Com o Chile, o superávit, de US$ 3,63 bilhões em 2023 caiu para U$ 1,71 bilhão no ano passado. O país caiu da sexta posição em 2023 para a 18ª. Nas exportações brasileiras para os chilenos o petróleo é o principal item, com fatia de 29%. A vendadas commodity somou US$ 1,92 bilhão em 2024 para o Chile, com recuo de 38% contra 2023, o que puxou a queda de 16,2% na exportação brasileira total ao país, em igual período. As importações origem Chile subiram 14,8% em 2024, influenciadas principalmente pelo cobre.

Nas trocas com o México o saldo encolheu de US$ 3 bilhões para US$ 2 bilhões de 2023 para 2024, o que fez o país cair do sétimo para o 15º maior superávit. O encolhimento de saldo resultou de queda de 9% nas exportações e aumento de 4% nas importações.

Também destino considerado interessante aos manufaturados brasileiros, o México importou US$ 715 milhões em automóveis do Brasil em 2024. Foi o principal produto vendido ao México, mas teve queda de 35% contra 2023. Já as partes e acessórios de veículos importados pelo Brasil cresceram 22,3% em igual período.

Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior, lembra que o Brasil tem acordo comercial antigo com o México, que trata principalmente do setor automotivo. “Existe uma proposta de expansão, para inclusão de mais produtos, mas um dos obstáculo é o protecionismo mexicano em relação à sua agricultura”, diz Barral.

Para ele, a política mais agressiva do presidente americano, Donald Trump, em relação ao países que integram o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) -versão atualizada do Nafta negociada no primeiro mandato do presidente americano e que deve receber revisão em 2026 – pode despertar o interesse do México em voltar às negociações para ampliar o acordo comercial que tem com o Brasil. Seria uma oportunidade, embora a instabilidade comercial que as novas tarifas de Trump podem provocar seja “ruim para o mundo inteiro”, diz.

Para Ribeiro, o quadro de perda das exportações e de queda de superávit na troca com os países vizinhos faz parte de um processo que envolve a América Latina como um todo, de deslocamento do mercado cativo que o Brasil sempre teve em favor da China. “Isso é particularmente marcante em 2024, quando a China começou a acelerar seus embarques, principalmente no fim do ano, antecipando-se ao início da guerra comercial”, diz ele, referindo-se ao esperado acirramento do conflito comercial entre China e EUA.

Para saber as perspectivas disso, diz Ribeiro, é preciso “ver onde as coisas vão parar em 2025 e qual será o equilíbrio de comércio global deste ano”. “A pauta de 2024 foi afetada por algumas questões específicas, mas, de maneira geral, o Brasil continua sendo exatamente o mesmo em termos de ofertante de commodities, principalmente para a Ásia. Também tem oferta de alguns produtos industriais para os países das Américas, mas sendo deslocado pelos chineses.”

Mesmo tendo caído em 2024 em relação ao ano anterior, o saldo com a China em favor do Brasil é disparado o maior entre todos os parceiros: US$ 30,73 bilhões em 2024 contra US$ 51,15 bilhões em 2023. A queda aconteceu tanto por exportação, que somou US$ 94,4 bilhões em 2024, quase US$ 10 bilhões menos que em 2023. As importações também contribuíram, com alta de valor absoluto praticamente igual, saindo de US$ 53,2 bilhões em 2023 para US$ 63,6 bilhões no ano passado.

Os dados do governo mostram que a soja explica grande parte da queda das exportações rumo à China. Em 2023, com safra recorde de grãos, o Brasil vendeu aos chineses US$ 38,9 bilhões em soja. Em 2024, com produção agrícola menor no Brasil, foram US$ 31,5 bilhões. Os embarques de petróleo e minério de ferro ficaram praticamente estáveis.

Juntos, os três produtos somaram 75% de tudo o que a China comprou do Brasil em 2024.

O comportamento das cotações explica bastante do desempenho das commodities no ano passado. Os preços médios de exportação do petróleo bruto caíram 4,4% em 2024 contra o anterior. Os de minério de ferro recuaram 5,2%. Na soja, além da queda de produção em 2024, os preços despencaram 16,9%. O crescimento do PIB chinês ficou praticamente estável nos dois últimos anos, com alta de 5,2% em 2023 e de 5% em 2024.

Já o avanço da importação de itens chineses se explica pela demanda doméstica e pela estratégia do país asiático de direcionar a novos mercados o excesso de oferta enquanto enfrenta novas medidas protecionistas nos EUA e nos países europeus. Em 2024 os carros chineses aproveitaram tarifas mais favoráveis e se destacaram. Puxados por elétricos e híbridos, o Brasil importou US$ 3,1 bilhões em automóveis chineses em 2024, o triplo do valor de 2023.

Para Castro, o comércio com a China, parceiro que tradicionalmente rende superávits ao Brasil, e com outros países que em 2024 ficaram entre os maiores saldos, como Egito e Irã, refletem a forte venda de commodities. O produto mais embarcado pelo Brasil ao Egito em 2024 foi milho, seguido de açúcares e melaços. Para o Irã, a pauta de exportação foi dominada por milho, soja e farelo de soja.

Cingapura, que forneceu o terceiro maior superávit para o Brasil em 2023 e 2024, funciona como um ponto de reexportação, principalmente para a China e o restante da região do Sudeste Asiático. Holanda, em segundo lugar também nos dois anos, tem papel semelhante, mas em relação à UE.

Fonte: Valor Econômico
América Latina ‘some’ da lista de maiores superávits do Brasil | Brasil | Valor Econômico

Ler Mais
Comércio Exterior, Industria, Informação, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Em Brasília, Jorginho Mello fortalece relações internacionais com Bahrein, Kuwait, Marrocos e Cazaquistão

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, participou de um almoço na embaixada do Bahrein, em Brasília, juntamente com os embaixadores do Marrocos Nabil Adghoghi, e do Kuwait, Talal Rached Abdulaziz.

O convite foi feito pelo embaixador do Bahrein, Bader Alhelaibi, durante um encontro para discutir o interesse dos países nos setores de Indústria, TI, startups e Turismo. Participaram do encontro as secretárias de Articulação Nacional, Vânia Franco, do Gabinete do Governador, Danieli Porporatti, e o secretário da Comunicação, Bruno Oliveira.

“Estamos muito satisfeitos com o convite e as oportunidades de parceria que surgem com esses países. Santa Catarina tem muito a contribuir nesses setores e estamos abertos para receber essas delegações em nosso estado em breve”, afirmou Jorginho Mello.

Embaixador do Bahrein (E) e embaixador do Kuwait – Foto: Divulgação / SAN

Após o encontro no Bahrein, o governador teve um encontro na embaixada de Marrocos com o embaixador Nabil Adghoghi.

Santa Catarina já tem se destacado na Balança Comercial com o Bahrein, Kuwait e Marrocos. Entre 2023 e 2024, foram mais de 86 milhões de dólares (US$ 86.012.064) em exportações e mais de 96 milhões (US$ 96.332.532) em importações.

Cazaquistão

No âmbito das tratativas internacionais, o governador recebeu a comitiva do Cazaquistão, liderada pelo embaixador Bolat Nussupov. O encontro foi na sede da Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília, ocasião em que o embaixador convidou o governador para participar do Fórum Internacional do Turismo, em Astana.

“Estamos empenhados em fortalecer as relações comerciais e turísticas com países estratégicos como o Cazaquistão. Vamos avaliar a participação no Fórum e explorar novas oportunidades de cooperação”, ressaltou o governador Jorginho Mello.

FONTE: SECOM
Em Brasília, Jorginho Mello fortalece relações internacionais com Bahrein, Kuwait, Marrocos e Cazaquistão – Agência de Notícias SECOM

Ler Mais