Aeroportos, Economia, Gestão, Informação, Logística, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

SC recebe 1º voo do Panamá; frequência semanal vai aumentar

Governador afirmou que pretende investir na divulgação da nova rota no exterior

Santa Catarina iniciou sua ligação aérea direta com o Panamá, que exerce papel fundamental na conectividade com diversos outros países, principalmente a América do Norte e o Caribe. Um encontro entre políticos catarinenses e representantes do Zurich Airport Brasil foi realizado na noite desta terça-feira (25), na Casa da Agronômica, para a realização do anúncio oficial de aumento da frequência da nova rota. Florianópolis recebeu o primeiro voo do Panamá na madrugada desta quarta (26).

O repórter do portal Guararema News, Beto Mota, esteve na celebração, onde conversou com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. O chefe do Executivo estadual informou que inicialmente, estão sendo operados três voos por semana, mas que um quarto voo semanal será acrescentado a partir de setembro devido à alta demanda, visto que as passagens estão esgotadas até o próximo mês de agosto.

O governador também informou que pretende investir na divulgação sobre a nova rota no exterior para atrair pessoas ao estado, incrementando assim o turismo catarinense. Beto Mota conversou ainda com o senador Jorge Seif, que também esteve no evento, e celebrou a conquista da conexão com o Panamá e com a Europa, viagens que são operadas pela Copa Airlines e pela TAP Air Portugal, respectivamente.

As rotas eram aguardadas pelo povo catarinense há mais de uma década, conforme relembrou Seif. A Copa Airlines opera, a partir do Panamá, viagens para 85 destinos em 32 países. Para a conexão com Santa Catarina, as viagens terão capacidade de 160 passageiros, com duração de 7 horas.

Assisnte matéria completa:
Vídeo: SC recebe 1º voo do Panamá; frequência semanal vai aumentar – Guararema News

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Informação, Marketing, Mercado Internacional, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Bolsa de valores de Londres celebra a listagem do primeiro bond sustentável do Brasil

A Bolsa de Valores de Londres lança o primeiro bond sustentável brasileiro. As emissões externas contribuem para diversificar a base de investidores no país

 

Bolsa de Valores de Londres deu as boas-vindas, na última sexta-feira (21/6), ao primeiro bond sustentável brasileiro, lançado em novembro de 2023, no valor de 2 bilhões de dólares.

O governo federal brasileiro lança títulos da dívida pública tanto dos mercados locais quanto internacionais. No cenário doméstico, emite vários tipos de títulos, incluindo títulos de taxa fixa, vinculados à inflação e de taxa flutuante. Os leilões semanais determinam a emissão de títulos, visando melhorar as curvas de rendimento, diversificar os investidores e prolongar o vencimento da dívida.

Externamente, o Tesouro Nacional acessa estrategicamente os mercados internacionais para criar e manter benchmarks líquidos. Mesmo que a dívida externa seja apenas 5% do total da dívida pública brasileira, o benchmark que os títulos brasileiros criam no exterior servem como referência para empresas brasileiras que buscam acesso ao mercado global. Além disso, as emissões externas contribuem para diversificar a base de investidores no país.

Em novembro de 2023, o Brasil alcançou um marco significativo ao emitir seu primeiro bond sustentável – um título denominado em dólares americanos, com prazo de sete anos e rendimento de 6,5%. Esta emissão marcou a construção de uma curva de referência “sustentável” ao lado da curva de rendimento “regular” já existente. Ambas as curvas funcionam para orientar os juros que pagarão os demais emissores brasileiros no mercado global.

A Secretaria do Tesouro Nacional prioriza a excelência operacional, a melhoria da liquidez e a transparência em seu trabalho de administração de dívida. Ao vincular atividades financeiras a impactos ambientais e sociais positivos, o Brasil se alinha com os objetivos globais de sustentabilidade. Com os títulos sustentáveis, o Tesouro Nacional otimiza ativamente a curva de rendimento externa, contribuindo não apenas para a captação de capital, mas também para objetivos econômicos e sociais mais amplos.

 

Ler Mais
Comércio Exterior, Logística, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Arábia Saudita é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio, diz Fávaro em missão oficial ao país

Começou nesta segunda-feira (3) a agenda na Arábia Saudita da missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

Sob liderança do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, começou nesta segunda-feira (3) a agenda oficial da delegação brasileira de ministros e empresários em missão oficial na Arábia Saudita.

Durante a reunião com o ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al Falih e com empresários e fundos de investimento dos dois países, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o país é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio. “Só da agropecuária brasileira foram exportados, em 2023, US$ 2,9 bilhões. Entre os principais produtos estão frango, açúcar, carne bovina e grãos. Mas, as oportunidades são ainda maiores, podemos e devemos diversificar, por exemplo com café e frutas”, disse.

Na ocasião, Fávaro apresentou ao ministro de Investimentos e aos empresários sauditas o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que tem por objetivo incorporar até 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros. “Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou.

Em sua fala, o vice-presidente Geraldo Alckmin também reforçou a importância do país, no Oriente Médio, como parceiro preferencial estratégico do Brasil, pontuando o crescimento das empresas brasileiras na Arábia nos últimos três anos. “O Brasil vive um bom momento, é o terceiro maior receptor de investimentos no mundo. Já a Arábia Saudita tem uma das economias mais dinâmicas, que se diversifica e que mais cresce. Temos aqui a grande possibilidade de fazermos crescer esta parceria do ganha-ganha, uma mão dupla no comércio e nos investimentos”, afirmou.

Já o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que a missão dá seguimento ao compromisso do presidente Lula com o Reino da Arábia Saudita. “Aqui temos pelo menos seis grandes fundos de investimentos brasileiros, liderados pelo BNDES, para trabalhamos juntos as possibilidades de atração de investimentos que o fundo soberano saudita nos permite”.

Também na delegação brasileira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou a importância de investimentos nas áreas de logística e de infraestrutura. “O Brasil precisa de parcerias para escoar a produção do agronegócio, do milho, da soja, da proteína animal. É preciso de parceria dos fundos de investimento para que nós possamos fazer, especialmente, ferrovias no Brasil”, relatou.

Além da reunião empresarial, também ocorreram durante a manhã outras duas reuniões com o ministro, Khalid Al Falih, sendo uma reunião privada com o vice-presidente Alckmin e outra com a presença dos ministros que compõem a comitiva, do embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sérgio Bath, e de representantes do BNDES e ApexBrasil.

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Durante a reunião também foram assinados três protocolos de intenções, sendo o primeiro entre a ApexBrasil e Lulu hipermercados para promoção de produtos brasileiros dos segmentos de alimentos e bebidas, e o segundo e terceiro entre o Ministério de Investimentos da Arábia Saudita (MISA) e a EB Capital e a Pátria Investimentos para a facilitação de investimentos entre os dois países.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Ler Mais
Economia, Gestão, Informação, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Notícias, Oportunidade de Mercado

Fiesc traz três especialistas para debater cenários econômicos nesta quarta

Nova realidade econômica desafia empresários na hora de decidir investimentos

Tanto o mercado nacional quanto o internacional apresentam novos e relevantes desafios para as decisões de investimentos por parte das empresas. Com o objetivo de deixar mais claras as tendências desses cenários, a Federação das Indústrias de SC (Fiesc), realiza nesta quarta-feira (05) o debate “Permacrise: Navegando nos Novos Riscos da Economia, da Política e Geopolítica”, com três especialistas.

Diplomata e ex-presidente do Banco dos BRICs, Marcos Troyjo será um dos palestrantes desta quarta-feira.

Saiba mais em NSC Total:
Fiesc traz três especialistas para debater cenários econômicos nesta quarta – NSC Total

Ler Mais
Comércio Exterior, Importação, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Portos

China tem um novo e gigantesco navio que funciona a GNL. Sua única missão: inundar o mundo com carros elétricos

O Anji Sincerity é um enorme navio Ro-Ro movido a GNL e criado com uma única missão: continuar inundando o mundo com carros da SAIC

As dimensões de alguns navios continuam nos deixando boquiabertos. Quando se trata de cruzeiros, há uma batalha indiscutível pelo tamanho e extravagância, com a Royal Caribbean em uma corrida de autossuperação interessante. Eles têm o colossal Icon of the Seas, mas já estão trabalhando em outro ainda maior. No entanto, nos oceanos há muitos outros navios enormes e, além dos porta-contêineres, temos os Ro-Ro: autênticas fortalezas marinhas com uma missão muito específica: transportar milhares de carros das fábricas para as concessionárias.

Um desses Ro-Ro é o Anji Sincerity, uma enorme estrutura que pertence à SAIC e que tem a intenção de inundar o mundo com carros chineses. Apesar de seu tamanho, o interessante é que ele é mais “ecológico”, e o segredo está em seus motores que funcionam com gás natural liquefeito.

Controle de ponta a ponta

A SAIC, ou SAIC Motor Corporation Limited, é uma das empresas mais importantes atualmente na indústria automotiva. Trata-se de uma companhia sediada em Xangai e está por trás, curiosamente, de um dos carros mais vendidos na Espanha no ano passado: o MG ZS. MG é apenas uma das marcas da SAIC, mas a empresa é, além disso, um dos principais parceiros da Volkswagen no país asiático.

E, além de carros, agora possuem em sua frota um enorme navio Ro-Ro chamado Anji Sincerity. Esses navios são chamados assim como uma abreviação de ‘roll-on/roll-off’ e, basicamente, são usados para o transporte de veículos. Sim, como os porta-contêineres, mas em vez de levar os carros dentro de um contêiner, eles estão nesta espécie de estacionamento flutuante. Zhao Aimin é o Subgerente Geral da SAIC International e comenta que, devido à concorrência global neste segmento, ter uma frota própria de navios desse estilo lhes oferece flexibilidade e um melhor controle de preços, já que até agora estavam alugando navios de terceiros.

Um estacionamento colossal

Este enorme navio foi fabricado pela China State Shipbuilding Corp., sendo o primeiro navio desse tipo fabricado inteiramente com investimento nacional e conta com um sistema que coleta informações de cada canto do navio para que seu controle seja mais simples. E todas as facilidades nesse sentido são poucas quando se trata de um navio de 199,9 metros de comprimento, 38 metros de largura e uma profundidade de 15,5 metros. Ele tem incríveis 7.600 vagas de estacionamento e, em sua viagem inaugural para a Europa, transportou mais de 5.000 veículos, incluindo carros, ônibus e maquinário.

O navio Ro-Ro verde

Uma característica que o torna muito especial é que ele é o maior transportador de veículos Ro-Ro ecológico do mundo atualmente. Ele é alimentado por GNL e estima-se que tem emissões 30% inferiores às de um navio da mesma categoria, mas com combustível tradicional. O tanque tem uma capacidade de 4.000 metros cúbicos e, para termos uma ideia do que isso significa, ele pode cobrir uma viagem de ida e volta da China à América do Sul e da China à Europa.

O objetivo ao construir este Ro-Ro é atender aos critérios de proteção ambiental e requisitos de emissões de regiões como América do Norte, Nova Zelândia, Austrália e Europa, que podem ser um pouco mais rigorosos do que os de outros territórios. Além do GNL, a empresa chinesa está explorando outras opções de energia, como o metanol.

O Anji Sincerity não é o primeiro da SAIC. Um dos segredos de seu sucesso fora da China é, precisamente, a capacidade de transportar seus carros, e atualmente conta com vários navios que cobrem rotas do sudeste asiático, México, oeste da América do Sul e Europa. O objetivo é ter mais transporte desse tipo e os planos são extremamente ambiciosos: outros 14 navios com capacidade transoceânica nos próximos três anos, com capacidades de 7.000, 7.600, 7.800 e 9.000 vagas de estacionamento.

A SAIC alcançou em 2023 vendas de mais de cinco milhões de veículos. No exterior, conseguiram um recorde de volume de vendas de 1,208 milhões, sendo 18,3% a mais do que no ano anterior. E está claro que entre os planos da empresa não está o de dar um passo atrás.

Imagem: ShanghaiEye
China tem um novo e gigantesco navio que funciona a GNL. Sua única missão: inundar o mundo com carros elétricos (clickpetroleoegas.com.br)

Ler Mais
Marketing, Negócios, Networking

Dia do Café: Com fé, para aproveitar no Comex

Você é do Comex, ama um bom cafézinho!!!
E aí, aceita uma xícara de café?

No cenário das bebidas mundialmente amadas, o café está no topo. A bebida é sentida em diversos lugares como lares, cafeterias e escritórios ao redor do mundo. Nesta sexta-feira, dia 24 de maio, é comemorado o Dia Internacional do Café, e esse é o momento perfeito para celebrar a diversidade dessa bebida.

A variedade de tipos de café vai além dos grãos e abrange também os métodos de preparação. Desde o café filtrado clássico até o expresso, cada técnica ressalta distintos aspectos do sabor e aroma da bebida.

Confira alguns métodos populares

  1. Café Expresso: uma dose concentrada de café extraído sob pressão, conhecida por sua cremosidade e sabor encorpado.
  2. Café Filtrado: preparado através da passagem de água quente por grãos de café moídos, resultando em uma bebida suave e equilibrada.
  3. Aeropress: uma técnica de imersão que produz um café limpo e vibrante, destacando as nuances de sabor dos grãos.
  4. Café gelado: café preparado com água fria durante um longo período de infusão, resultando em uma bebida suave e refrescante, com baixa acidez.

O café no Brasil

No Brasil, o café começou a ser cultivado no século XVIII. A cultura do café teve início no norte do país, mas foi na região sudeste, especialmente em São Paulo, que se tornou o principal lugar de produção. O café foi ficando cada vez mais popular no exterior, o que fez as plantações crescerem bastante. Isso também fez com que muitas pessoas fossem trazidas como escravas para trabalhar nas fazendas de café.

No final do século XIX, o Brasil tornou-se o maior produtor mundial de café, alcançando o ápice de sua influência econômica. O café desempenhou um papel fundamental na formação da sociedade brasileira, moldando aspectos culturais, políticos e econômicos do país. No entanto, flutuações nos preços internacionais do café e mudanças nas políticas governamentais levaram a crises periódicas na indústria cafeeira brasileira.

Hoje, o Brasil continua sendo um dos principais produtores e exportadores de café do mundo, com uma indústria que abrange desde pequenas propriedades familiares até grandes fazendas comerciais. Exportações dos Cafés do Brasil crescem 15,4% e atingem 4,3 milhões de sacas em novembro de 2023. Com o desempenho de novembro, as exportações dos Cafés do Brasil, nos cinco primeiros meses da safra 2022/2023, totalizaram 18,77 milhões de sacas de 60kg, o que representa um aumento de 16,2% no volume exportado, se comparado com o mesmo período da safra anterior. Apesar do aumento no volume exportado no período em análise, o faturamento apresentou um recuo de 5,1% ao gerar o ingresso de US$ 3,67 bilhões ao país. Convém esclarecer que o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé considera o período da safra do café entre os meses de julho a junho.

Com relação especificamente aos cafés diferenciados – que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis – o Brasil exportou o equivalente a 6,07 milhões de sacas de 60kg, no período de janeiro a novembro de 2023. Esse volume representou 17,4% do total exportado dos Cafés do Brasil no ano, gerando uma receita cambial de US$ 1,39 bilhão, responsável por 19,3% de toda a receita cambial gerada com as exportações dos Cafés do Brasil de janeiro a novembro deste ano.
Vamos aproveitar um tomar um cafézinho, para fechar essa semana.

Um excelente Final de Semana!
RêConectaNews

Ler Mais
Comércio Exterior, Logística, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Networking

Política Nacional da Cultura Exportadora ganha adesão do Memp

Ações da PNCE, lançada pelo MDIC em 2023, buscam alavancar participação de micro e pequenas empresas no comércio exterior

Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp) aderiu nesta sexta-feira (3/5) à Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e passa agora a fazer parte de seu comitê de governança.

A PNCE foi lançada no ano passado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e tem entre seus principais objetivos inserir as MPEs no comércio exterior. A adesão do Memp aconteceu durante reunião de Alckmin com o ministro Márcio França.

“Os países que mais crescem no mundo são os países com forte presença no comércio exterior”, afirmou Alckmin após a reunião, saudando a entrada do Memp na PNCE. Ele também lembrou que empresas exportadoras empregam mais e pagam melhor.

“Exportar significa crescer, contratar, gerar emprego. A empresa dá um upgrade, muda de patamar”, disse o vice-presidente. “Vamos trabalhar juntos para fortalecer as exportações e com mais pequenas empresas”.

Já o ministro Márcio França lembrou que pequenos empreendedores respondem por menos de 1% do valor total exportado pelo Brasil. “Na América do Sul, chega a 12%, 15%; na Europa, chega a 60%, 70%”, comparou. “Então, se tem gente com capacidade de exportar são os pequenos. E essa possibilidade de nos inserir nas políticas de exportação permite que o governo possa olhar isso com mais atenção”.

PNCE

Instituída pelo Decreto nº 11.593, a PNCE busca desenvolver e fortalecer ações inclusivas no comércio exterior brasileiro, apoiando o ingresso e a permanência de mais empresas, de diferentes portes e de todas as regiões do país, no mercado externo.

O decreto também criou o Comitê Nacional para a Promoção da Cultura Exportadora, com qual agora faz parte também o Memp. Os demais integrantes são: MDIC, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A estrutura de governança da PNCE conta ainda com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Confederação Nacional de Serviços (CNS), e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), além dos etados da Federação.

Mais empregos, melhores salários

Estudos publicados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) em 2023 evidenciaram a importância da atividade exportadora para os trabalhadores, os empreendedores e para a economia: empresas exportadoras empregam mais, pagam melhores salários e geram demanda por mão de obra mais qualificada.

“São recorrentes os diagnósticos que identificam empresas exportadoras como mais inovadoras, produtivas, competitivas e com vida mais longa, com geração de externalidades positivas para outros setores da economia”, afirma a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres. “Mas há oportunidades para que mais empresas, de diferentes partes do Brasil e de distintos segmentos econômicos, possam se beneficiar desses ganhos”.

Apenas 28 mil empresas brasileiras, de um universo de 2,8 milhões de empreendimentos, exportaram em 2023, sendo que a maior parte o faz de forma esporádica. Micro e pequenas representem 40% de todas as firmas exportadoras, embora respondam por menos de 1% do valor exportado.

Regionalmente, dois estados concentram 54% das firmas exportadoras, ao passo que outros nove não superam 100 empresas. Na questão e gênero, estudo da |Secex constatou que apenas 14% das empresas exportadoras possuem maioria feminina em seus quadros societários.

“Temos muitas barreiras e desafios a serem superados para ampliar e diversificar o comércio exterior brasileiro. E a PNCE pode contribuir muito nesse sentido”, conclui Tatiana.

 

Ler Mais
Logística, Marketing, Mercado Internacional, Negócios, Networking, Oportunidade de Mercado

Brasil e Japão assinam acordo de cooperação industrial, com ênfase para a área de economia verde

Acordo busca explorar oportunidades nas áreas de descarbonização e transição energética, economia circular, economia digital, cadeia de valor global, mobilidade verde e bioeconomia.

Em um esforço conjunto para impulsionar a cooperação econômica e industrial entre Brasil e Japão, os governos dos dois países anunciaram um acordo de cooperação para promover o desenvolvimento mútuo com foco em economia verde.

Este foi um dos diversos atos assinados nesta sexta-feira (3), no Palácio do Planalto, durante a visita oficial do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

O acordo, firmado entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Ken Saitô, tem como uma das principais metas elevar a cooperação industrial entre os dois países a uma nova dimensão, focando não apenas na quantidade, mas também na qualidade das parcerias.

Isso inclui incentivar a transferência de tecnologia, promover o desenvolvimento local de pesquisa e explorar oportunidades nas áreas de descarbonização e transição energética, economia circular, economia digital, cadeia de valor global, mobilidade verde e bioeconomia.

O acordo também estabelece diretrizes para aprimorar as estruturas de cooperação, incluindo o compartilhamento de informações, capacitação e diálogo regulatório.

Empresa, Indústria e Comércio
Ler Mais
Marketing, Mercado Internacional, Notícias, Oportunidade de Mercado, Portos

Nova draga começa a atuar no Porto de Itajaí

Porto de Itajaí iniciou nesta semana as operações com uma nova draga visando manter a profundidade e o calado do canal do Rio Itajaí-Açu.
A embarcação holandesa Utrecht chega para atuar com os serviços de dragagem de sedimentos através de sucção.
A obra visa manter o canal portuário em condições de navegações permanentes das embarcações que utilizam o complexo portuário.

A draga possui capacidade de armazenamento de carga de 18.292 metros cúbicos de sedimentos.

O serviço é permanente, 24 horas por dia, sendo que o equipamento retira o sedimento do rio e deposita em uma área à cinco milhas da costa.

Além disso, outra função da obra é reduzir os impactos de inundações, ao promover uma grande vazão das águas que descem do Vale do Itajaí.

O Superintendente do Porto, Fábio da Veiga, informa que, entretanto, aguarda o repasse de recursos do Governo Federal para auxiliar no pagamento das despesas.

“Itajaí é o único porto no Brasil a fazer dragagem permanente desde o ano de 1999. É primordial mantermos o Rio entre 13 e 14 metros de profundidade, já que o Rio Itajaí Açu, caso parasse de ser dragado, voltaria para a sua profundidade média que é de 8 metros”, destaca.

Ler Mais
Comércio Exterior, Importação, Marketing, Mercado Internacional, Notícias, Portos

NAVIOS BYD

Caos marítimo.

Carros estão causando um caos marítimo. Você não leu errado. Parece estranho, mas o crescimento vertiginoso no número de carros exportados pela China está gerando um colapso na frota marítima do país.

Tanto é verdade que a BYD, maior montadora de veículos elétricos do mundo, construiu sua própria frota para não atrasar as entregas ao redor do globo, enquanto continua seu processo de expansão fabril.

A frota naval para transporte de carros dos chineses é relativamente pequena, são 33 navios. Quem tem mais é o Japão, com 284 embarcações, seguido da Noruega, com 102 e da Coréia do Sul, com 72 navios.

A China, aliás, superou o Japão como maior exportadora de veículos. Só a BYD exportou 240 mil carros no ano passado. A expectativa para este ano é que o número suba para 400 mil veículos exportados.

Isso tudo fez com que os chineses encomendassem mais 47 novos navios. Isso representa 1/4 de todas as embarcações deste tipo sendo produzidas hoje, no mundo. A aposta por lá é realmente grande.

Este navio da imagem pertence à BYD, que também deu início à sua própria frota, para agilizar a travessia dos mares e dar conta da demanda crescente por seus veículos elétricos, a nível global.
Veja reportagem COMPLETA, em CNN BRASIL
BYD recebe primeiro navio próprio para exportar carros elétricos | CNN Brasil

Ler Mais
Conversar pelo WhatsApp!
1