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Montadora de ônibus e caminhões anuncia R$ 2 bi de novos investimentos até 2028

Vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin visitou fábricas da Scania, em São Bernardo do Campo (SP), e celebrou os recursos com foco em inovação e descarbonização; montadora produzirá chassis para ônibus elétricos

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, visitou nesta sexta-feira (21) as instalações da montadora Scania, em São Bernardo do Campo (SP). Na ocasião, a empresa sueca anunciou um novo ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no Brasil para o período de 2025 a 2028, com foco em descarbonização de seus ecossistemas de transporte e logística.

Esta é a primeira fabricante de caminhões e ônibus a juntar-se ao movimento de novos investimentos anunciados nos últimos meses por montadoras no Brasil, que já somam mais de R$ 130 bilhões. As fabricantes foram motivadas pela criação do programa Mobilidade Verde e Inovação (MOVER), do MDIC, que estimula novas rotas tecnológicas e aumenta as exigências de descarbonização da frota automotiva brasileira. O projeto de lei que cria o programa será sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 2 de julho.

“Aqui está o exemplo de Nova Indústria Brasil (NIB)”, afirmou Alckmin ao visitar duas fábricas da empresa — uma de motores e outra de chassis.  A planta da Scania em São Bernardo passará a produzir chassis para ônibus elétricos a partir de março de 2025. A fábrica do Brasil será a terceira unidade global da montadora a produzir veículos elétricos.

O vice-presidente ressaltou que a empresa cumpre os principais requisitos da NIB. “Inovação: nós estamos aqui, na ponta, na vanguarda da inovação, da tecnologia; uma indústria sustentável, verde: estamos aqui na ponta da descarbonização, com os veículos elétricos, veículos a gás e veículos com biodiesel; uma indústria competitiva: e nós temos uma indústria de alta competitividade, que faz 115 caminhões pesados e ônibus por dia; e uma indústria exportadora, que exporta para a América Latina e até para outros continentes”, afirmou o ministro.

Para o presidente da área industrial da montadora sueca na América Latina, Christopher Podgorski, a orientação deste governo ao priorizar o investimento em sustentabilidade e inovação é essencial para impulsionar a indústria pelo mesmo caminho. “Essa visita tem, para mim, uma enorme importância porque, juntos, estamos construindo um futuro descarbonizado. E a orientação, as políticas públicas têm um papel fundamental nisso para que a gente deixe um futuro melhor para as próximas gerações”, disse.

Durante a visita, Alckmin conheceu a fábrica de motores da Scania, com capacidade de produção de 33 mil produtos por ano, para consumo interno e exportação; e também a fábrica de chassi, a maior da empresa, que conta, só nesta linha, com mil colaboradores. Ao todo, a Scania em São Bernardo do Campo tem 5,2 mil colaboradores.

Os R$ 2 bilhões anunciados nesta sexta-feira somam-se ao ciclo de R$ 1,4 bilhão desembolsado pela empresa em projetos que se encerram neste ano de 2024.

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Presidente de Taiwan diz que somente força militar pode manter paz com China

EUA aprovaram venda de mais de mil drones armados à ilha
Somente a força militar pode manter a paz com a China, e o povo taiwanês não cederá à coerção chinesa, disse o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, nesta quarta-feira (19), quando os Estados Unidos concordaram em acelerar o pacote de armas para a ilha.

 

A China, cujo governo considera Taiwan como parte de seu próprio território, realizou dois dias de jogos de guerra ao redor da ilha logo depois que Lai assumiu o cargo no mês passado, dizendo que era uma “punição” por seu discurso de posse, que Pequim denunciou como sendo repleto de contexto separatista.

Falando em uma coletiva de imprensa para marcar um mês desde que assumiu a Presidência, Lai disse que o povo de Taiwan “ama a paz”.

“Mas a paz deve se basear na força, ou seja, evitar a guerra, preparando-se para a guerra para alcançar a paz. Promessas vazias não são paz verdadeira”, disse ele.

A política nacional da China é anexar Taiwan, acrescentou Lai.

“Além do uso da força, nos últimos anos eles têm usado até mesmo medidas coercitivas não tradicionais para forçar Taiwan a sucumbir, mas Taiwan não cederá”, disse ele.

Taiwan afirma que esses meios coercitivos incluem impedir a participação de Taiwan em órgãos e eventos internacionais, proibir ou taxar pesadamente certas exportações para a China e táticas de “zona cinzenta”, como sobrevoar a ilha com balões.

Pouco antes de Lai falar com os repórteres no gabinete presidencial em Taipé, a Defense Security Cooperation Agency do Pentágono informou que o Departamento de Estado dos EUA havia aprovado a venda de drones e mísseis para Taiwan por um valor estimado em 360 milhões de dólares.

Os Estados Unidos são obrigados por lei a fornecer a Taiwan os meios para se defender, apesar da falta de laços diplomáticos formais, para a constante irritação de Pequim.

O Ministério da Defesa de Taiwan expressou sua gratidão, especialmente pelos esforços dos EUA para aumentar as vendas de armas para a ilha. Taiwan tem se queixado repetidamente de atrasos nas entregas.

“A equipe de gerenciamento especial Taiwan-EUA continua a trabalhar arduamente para melhorar a eficiência das operações de venda de armas entre os dois lados. Desta vez, o tempo de revisão administrativa foi significativamente reduzido”, disse o ministério em um comunicado, sem entrar em detalhes.

Embora os Estados Unidos sejam o principal fornecedor internacional de armas de Taiwan, Lai e sua antecessora Tsai Ing-wen priorizaram o aumento das capacidades domésticas.

“Daqui para frente, continuaremos a fortalecer as capacidades de defesa de Taiwan, não apenas na compra de armas, mas também na autossuficiência em defesa”, disse ele.

Lai ofereceu várias vezes negociações com a China, mas foi rejeitado.

Ele afirma que somente o povo de Taiwan pode decidir seu futuro e que os dois lados do Estreito de Taiwan “não estão subordinados um ao outro”, o que ele disse aos repórteres ser o consenso da sociedade em Taiwan.

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Balança comercial tem superávit comercial em maio de US$ 8,534 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 8,534 bilhões em maio. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta quinta-feira (6), o valor foi alcançado com exportações de US$ 30,338 bilhões e importações de US$ 21,804 bilhões.

Na última semana de maio (27 a 31), o superávit foi de US$ 1,777 bilhão, com vendas de US$ 5,347 bilhões e compras de US$ 3,570 bilhões. No ano, o saldo positivo acumulado é de US$ 35,887 bilhões.

O resultado do último mês veio em linha com a mediana apontada no Projeções Broadcast, de US$ 8,5 bilhões. As projeções variavam de US$ 7,1 bilhões a US$ 9,850 bilhões.

Em maio, as exportações registraram baixa de 7,1% na comparação com o mesmo período em 2023, devido a queda de US$ 1,7 bilhão (-18,5%) em Agropecuária; crescimento de US$ 940 milhões (13,8%) em Indústria Extrativa e recuo de US$ 1,51 bilhão (-9,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações registraram aumento de 0,5% em maio ante o mesmo mês do ano passado, com crescimento de US$ 180 milhões (53,4%) em Agropecuária; alta de US$ 190 milhões (12,9%) em Indústria Extrativa e queda de US$ 230 milhões (-1,2%) em produtos da Indústria de Transformação.

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Balança comercial tem superávit comercial em maio de US$ 8,534 bilhões (canalrural.com.br)

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Logística

Dia D, Dia da Logística 06/06

O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que institui o Dia Nacional do Profissional de Logística, a ser comemorado anualmente em 6 de junho. O projeto foi transformado na Lei 14.329/22, publicada nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial da União. Os profissionais de logística são responsáveis por tarefas como administração de materiais e recursos, busca da eficiência de processos de trabalho, controle de estoque e armazenagem, e movimentação interna de insumos. O dia escolhido, 6 de junho, relembra a data do desembarque dos aliados na Normandia, França, durante a Segunda Guerra Mundial, também conhecida como Dia D. A operação é considerada um dos maiores e mais importantes movimentos logísticos da história.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

PARABÉNSSS AOS PROFISSIONAIS QUE MOVEM O MERCADO 

Mas e a Logística o que é?
Estamos em um mercado acelerado que nos exige que sejamos muito mais assertivos e muito mais CONECTADOS. Então entendemos que nome mais trabalhado para fazer a diferença no mercado é LOGÍSTICA.
A Logística impacta diretamente na movimentação do país, principalmente após a marcante greve dos caminhoneiros que colocou o nosso país em situação de alarme. Contudo a logística seduz pelo seu aspecto extremamente importante e cá entre nós sem ela não faríamos chegar produtos aos supermercados, remédios aos hospitais, produtos agrícolas aos portos para exportação e o alimento às nossas mesas, sejam eles perecíveis, congelados ou empacotados. Sem a logística os nossos Correios não entregariam as encomendas de todos os dias. A Mercado Livre, Amazon, B2W, CNova, Magazine Luiza, Netshoes para citar algumas empresas que atuam e dependem fortemente da logística não fariam chegar milhões de encomendas aos seus destinos. As operações logísticas atuais são fortemente baseadas em custos.  E muitas vezes não se leva em consideração uma visão mais ampla correspondente a confiabilidade, impacto ambiental, riscos e principalmente vantagem competitiva. O que pode vir a ser uma grande problemática para os clientes.

E Sobre o futuro da Logística, como será?
Talvez o futuro da logística dentro do contexto da cadeia de abastecimento (Supply Chain) seja o de operar de uma maneira mais harmoniosa levando em conta rotas mais confiáveis que trarão um benefício maior no contexto ambiental.  E por que não dizer no custo global?  Muitas vezes avaliamos estes custos em suas características de micro níveis e voltados especificamente para produto, frete e entrega e não de uma maneira mais holística e integrada.
Um fator a ser avaliado cuidadosamente é o % de retornos de mercadorias devolvidas (Logística Reversa) pelos clientes e consumidores, decorrentes principalmente das compras via internet.

No futuro, como será a concorrência logística?
Irá vencer esta batalha, aqueles que possuírem uma logística mais robusta e que possa cumprir uma promessa de serviço confiável, rápida e economicamente viável, principalmente as empresas que tiverem seu nome forte no mercado para que possa cada vez mais gerar segurança e atendimento.
No caso do Brasil, a sua dimensão geográfica significa um desafio enorme para as organizações, principalmente para realizar as entregas de última milha, que tem uma característica muito especial uma vez que praticamente representa o contato final com cliente: no recebimento, na conferência, na descarga do produto, na sua qualidade e no prazo estabelecido.
A tecnologia é o grande instrumento que viabiliza gradualmente a mudança, onde a automação, robotização, Internet das Coisas, Big Data, Blockchain, Sistemas inteligentes, para mencionar alguns, darão a forma para a logística e supply chain do futuro. Isto é a LOGISTICA4.0.


Logística 4.0 é o nome dado à logística da chamada quarta revolução tecnológica e é caracterizada por automação, sistemas ciberfísicos e eficiência com o uso dos ambientes virtuais, normalmente integrando os setores e etapas da cadeia de processos de uma empresa.
Automatizar a logística contribui para o aumento da produtividade e para o ganho de eficiência nas operações. Alguns dos exemplos de inovações nessa tal de logística 4.0 e que a caracterizam são IPv6, Big Data e Computação em Nuvem.
É importante saber que a Logística 4.0 não é definida apenas por tecnologias específicas, mas por uma lista de princípios que estão ligados a essas evoluções tecnológicas. São eles a interoperabilidade, a virtualização, a descentralização, o tempo real, a orientação a serviço e a modularidade.

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MDIC e Receita Federal promovem webinários sobre o Novo Processo de Importação

As secretarias de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda (RFB/MF) realizarão uma série de encontros virtuais, via Teams, para treinar, informar, esclarecer dúvidas e abrir espaço para contribuições de usuários do sistema SISCOMEX sobre o Novo Processo de Importação. Atualmente, os processos de importação são realizados através do Siscomex LI/DI que será desligado até o final de 2025. Os encontros têm o objetivo de promover uma transição segura e tranquila.

A partir de outubro do ano corrente, as atividades serão migradas para o Portal Único de Comércio Exterior, que trará mais modernidade e eficiência para as operações de comércio exterior. A migração será feita em fases. .

Os webinários acontecerão todas as sextas-feiras do mês de junho, durante o período vespertino, e têm o objetivo de promover o diálogo com todos os usuários do sistema Siscomex. Confira a programação:

1) Dia 7 de junho: organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI);

2) Dia 14 de junho: organizado pela Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros);

3) Dia 21 de junho: organizado pela Aliança Pró Modernização Logística de Comércio Exterior (Procomex);

4) Dia 28 de junho: organizado pela Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA).

Durante os encontros, serão apresentados detalhes importantes sobre o desligamento do Siscomex e as implicações para os diversos atores envolvidos, incluindo importadores, terminais, agentes de carga, transportadoras, entre outros. O setor privado terá a oportunidade, na ocasião, de apresentar eventuais incompatibilidades ou inconsistências no processo de desligamento faseado.

REUNIÃO GERAL
No dia 5 de julho, todos os órgãos e entidades públicas envolvidas no comércio exterior serão convocados para alinhamento de detalhes sobre o desligamento do Siscomex Importação antigo e fortalecimento das ações durante a transição ao novo sistema.

PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR
O Programa Portal Único de Comércio Exterior é uma iniciativa do Governo Federal para reduzir a burocracia, o tempo e os custos nas exportações e importações brasileiras, a fim de atender com mais eficiência às demandas do comércio exterior.

Os principais objetivos são reformular os processos de exportação e importação, tornando-os mais eficientes, integrados e harmonizados, e criar uma plataforma para centralizar a interação entre o governo e os operadores privados atuantes no comércio exterior. O Portal Único representa a modernização do Siscomex, que está em funcionamento desde 1993.

 

Empresa, Indústria e Comércio

MDIC e Receita Federal promovem webinários sobre o Novo Processo de Importação — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (www.gov.br)

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Arábia Saudita é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio, diz Fávaro em missão oficial ao país

Começou nesta segunda-feira (3) a agenda na Arábia Saudita da missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

Sob liderança do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, começou nesta segunda-feira (3) a agenda oficial da delegação brasileira de ministros e empresários em missão oficial na Arábia Saudita.

Durante a reunião com o ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al Falih e com empresários e fundos de investimento dos dois países, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o país é o principal parceiro do Brasil do Oriente Médio. “Só da agropecuária brasileira foram exportados, em 2023, US$ 2,9 bilhões. Entre os principais produtos estão frango, açúcar, carne bovina e grãos. Mas, as oportunidades são ainda maiores, podemos e devemos diversificar, por exemplo com café e frutas”, disse.

Na ocasião, Fávaro apresentou ao ministro de Investimentos e aos empresários sauditas o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que tem por objetivo incorporar até 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros. “Nós buscamos mecanismos de produzir com muita sustentabilidade. Cerca de 67% do nosso território está completamente intacto, e há muito que crescer ainda, mas não com desmatamento, não sob a floresta, nós temos mais de 40 milhões de hectares de pastagens com altíssimo potencial produtivo. Isso gera oportunidades de segurança alimentar e, também, relações comerciais”, ressaltou.

Em sua fala, o vice-presidente Geraldo Alckmin também reforçou a importância do país, no Oriente Médio, como parceiro preferencial estratégico do Brasil, pontuando o crescimento das empresas brasileiras na Arábia nos últimos três anos. “O Brasil vive um bom momento, é o terceiro maior receptor de investimentos no mundo. Já a Arábia Saudita tem uma das economias mais dinâmicas, que se diversifica e que mais cresce. Temos aqui a grande possibilidade de fazermos crescer esta parceria do ganha-ganha, uma mão dupla no comércio e nos investimentos”, afirmou.

Já o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que a missão dá seguimento ao compromisso do presidente Lula com o Reino da Arábia Saudita. “Aqui temos pelo menos seis grandes fundos de investimentos brasileiros, liderados pelo BNDES, para trabalhamos juntos as possibilidades de atração de investimentos que o fundo soberano saudita nos permite”.

Também na delegação brasileira, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou a importância de investimentos nas áreas de logística e de infraestrutura. “O Brasil precisa de parcerias para escoar a produção do agronegócio, do milho, da soja, da proteína animal. É preciso de parceria dos fundos de investimento para que nós possamos fazer, especialmente, ferrovias no Brasil”, relatou.

Além da reunião empresarial, também ocorreram durante a manhã outras duas reuniões com o ministro, Khalid Al Falih, sendo uma reunião privada com o vice-presidente Alckmin e outra com a presença dos ministros que compõem a comitiva, do embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sérgio Bath, e de representantes do BNDES e ApexBrasil.

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Durante a reunião também foram assinados três protocolos de intenções, sendo o primeiro entre a ApexBrasil e Lulu hipermercados para promoção de produtos brasileiros dos segmentos de alimentos e bebidas, e o segundo e terceiro entre o Ministério de Investimentos da Arábia Saudita (MISA) e a EB Capital e a Pátria Investimentos para a facilitação de investimentos entre os dois países.

Informações à imprensa
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TAP pede à Anac para operar voo entre Florianópolis e Lisboa a partir de setembro

Será a primeira ligação direta, entre a Capital catarinense e a Europa

A empresa aérea portuguesa TAP oficializou junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que vai começar a fazer o voo entre Florianópolis e Lisboa a partir de setembro deste ano. São, pelo menos, 24 voos programados pela companhia até o mês de outubro. O primeiro voo deve ocorrer em três de setembro, com ligação direta entre as duas cidades.

A informação do comunicado feito pela TAP está no Sistema de Registro de Operações (SIROS) da Anac, que é um portal público de informações sobre os voos. As ligações devem ocorrer nas terças, quintas e sábados.

Com este voo, será mais uma ligação internacional de Florianópolis confirmada nas últimas semanas. Recentemente, a Copa Airlines anunciou o voo entre a Capital catarinense e a cidade do Panamá. Este voo começa a ser operado em 26 de junho.

TAP pede à Anac para operar voo entre Florianópolis e Lisboa a partir de setembro – NSC Total

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STF mantém ICMS sobre transportes marítimos

Por maioria de votos, 8 a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou ser constitucional a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte interestadual e intermunicipal de cargas, passageiros, mercadorias e valores por via marítima. A decisão encerra uma discussão que se arrastava há anos.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), autora da ação, pediu a declaração de inconstitucionalidade da expressão “por qualquer via” no texto legal da lei, e a exclusão da tributação sobre o serviço de transporte interestadual e intermunicipal de passageiros e cargas por via marítima, por falta de normas gerais disciplinando a peculiaridade dessas prestações e que autorizem a instituição do tributo estadual sobre elas.

O ministro Alexandre de Moraes discordou do relator, ministro Luiz Fux, que deu parcial provimento ao pedido da CNT, para excluir a tributação sobre parte das operações. Moraes ponderou que a legislação está em vigor desde 8 de janeiro de 1997, e que o recorte proposto poderia acarretar impactos para os estados. A LC 87/97, ou Lei Kandir, foi editada para regulamentar o ICMS. Um total de sete ministros acompanhou a divergência.

“É sempre bom lembrar que a cabotagem se destaca como uma excelente alternativa ao transporte rodoviário no Brasil. Até porque o transporte marítimo por cabotagem é consideravelmente mais econômico, especialmente em longas distâncias. A capacidade de transportar grandes volumes de carga em um único navio reduz o custo por tonelada transportada, impactando positivamente os custos logísticos das empresas e, consequentemente, os preços dos produtos para o consumidor final”, comenta a vice-presidente da Comissão de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Espírito Santo (OAB/ES), Carla Adriana Comitre Gibertoni Fregonas.

Segundo a advogada, com a decisão, não resta dúvida quanto à incidência do ICMS sobre o transporte marítimo. “A sua não incidência seria um grande incentivo ao setor. Por outro lado, a ausência de uma definição clara sobre a questão vinha gerando insegurança jurídica para as empresas, que agora podem se planejar com base em uma decisão definitiva do STF”.

Apesar da cobrança do ICMS sobre o transporte marítimo aumentar os custos das empresas que operam nesse setor, impactando a competitividade e, potencialmente, os preços dos serviços para os consumidores, a decisão traz maior segurança jurídica para as empresas que atuam nesse segmento, tendo maior clareza e previsibilidade para o setor.

O consultor José Ernesto Conti reforça que a medida é uma clara demonstração de apoio ao transporte rodoviário. “A cabotagem tem uma série de custos que o transporte rodoviário não tem. A isenção do ICMS tornaria o transporte marítimo mais competitivo. A decisão do STF acaba privilegiando o transporte rodoviário”.

O ministro Luiz Fux votou pela incidência do ICMS sempre que a operação tiver como objeto exclusivo ou preponderante o transporte interestadual e intermunicipal de bens e pessoas, excluindo a tributação em outras operações. Os ministros André Mendonça e Nunes Marques acompanharam o voto, que ficou vencido.

Reforma

A reforma tributária aprovada recentemente propõe a unificação de alguns impostos, incluindo o ICMS, em um novo imposto sobre bens e serviços (IBS). No entanto, a implementação da reforma ainda levará alguns anos e seus efeitos sobre a cobrança do ICMS no transporte marítimo ainda são incertos. É possível que a reforma tributária traga mudanças na forma como o ICMS é cobrado sobre o transporte marítimo, mas ainda é cedo para afirmar quais serão essas mudanças.

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STF mantém ICMS sobre transportes marítimos – ES Brasil

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Exportações de carne bovina brasileira devem explodir nos próximos dias

O Brasil está próximo de estabelecer um novo recorde nas exportações de carne bovina no período de janeiro a maio de 2024, conforme anunciou Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Sul.

O volume de embarques aumentou significativamente, no entanto, os desafios na receita cambial persistem, afetando o setor.

Ferreira revelou que, apesar do aumento nos volumes exportados, a receita por tonelada exportada apresentou queda.

“Tivemos um recorde em 2022 com 775 mil toneladas exportadas e uma receita cambial de US$ 4,56 bilhões. Em 2023, esses números caíram devido a um caso atípico de mal da vaca louca que suspendeu as exportações para a China por 30 dias“, explicou.

Os números preliminares de 2024 mostram que o Brasil já exportou 735 mil toneladas de carne bovina. Com os embarques planejados para o final de maio, espera-se que o total ultrapasse as 800 mil toneladas, superando o recorde anterior.

Entretanto, a receita cambial atual é de apenas US$ 3,32 bilhões, com o preço médio por tonelada situando-se em US$ 4,5 mil, indicando uma redução em relação aos anos anteriores.

O diretor enfatizou a importância de melhorar a eficiência no setor para manter a competitividade no mercado internacional, visto que a redução nos preços médios por tonelada impacta negativamente toda a cadeia produtiva, desde a indústria até os produtores rurais.

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Interfood reduz tempo de movimentação de carga e prazo de entrega com logística da Movecta

Com o projeto estruturado pela operadora, a empresa obteve redução de 20% as despesas com demurrage — taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres

A Interfood reduziu despesas portuárias, tempo de movimentação de cargas e prazo de entrega em operação logística estruturada pela Movecta — parceria iniciada em 2000. Com o projeto estruturado pela Movecta, a empresa obteve redução de 20% as despesas com demurrage (taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres) e redução de 50% no prazo de entrega e movimentação das mercadorias no Guarujá.

“[…] A etapa logística é um dos diferenciais competitivos no mercado em que atuamos e estamos sempre em busca dos melhores resultados. Nessa longa parceria que estabelecemos, a qualidade no atendimento sempre foi um dos diferenciais para nós, além de outros ganhos conquistados em mais de duas décadas”, disse Rosi Mazaro, diretora de operações da Interfood.

OPERAÇÃO LOGÍSTICA

De acordo com a Movecta, a relação entre as companhias começou quando a importadora necessitava de um operador para fazer a movimentação e armazenamento de produtos alimentícios e bebidas importadas que chegavam pelo Porto de Santos.

Mais adiante a Movecta passou a operar com todo o volume de bebidas importadas pela empresa, incluindo categorias de vinhos, cervejas, licores, destilados e não alcoólicos. Em abril de 2020 a Interfood decidiu transferir quase toda a operação do litoral paulista para Itajaí, em Santa Catarina. Do anúncio do projeto até sua finalização, foram seis meses para elaborar novas soluções que atendessem às necessidades da companhia nesse outro porto.

“Nesta nova fase, nosso maior desafio foi centralizar uma operação que era totalmente internalizada. Iniciamos o atendimento da carga alfandegada, evoluímos para a desova dos contêineres e atualmente armazenamos em nosso centro logístico em Itajaí e transportamos até o CD da Interfood, localizado em São Bernardo do Campo (SP)”, explicou o gerente Comercial da Movecta em Itajaí, Eliel Paulo Breve da Silva.

Segundo a empresa, de março de 2023 a março de 2024, a Movecta movimentou 16,6 milhões de garrafas, o que equivale, em média, a 120 contêineres por mês. Diariamente são realizadas de quatro a cinco saídas de caminhões de Itajaí para São Bernardo do Campo, somando anualmente 442 viagens para o transporte de mercadorias e cerca de 270 mil quilômetros percorridos.

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Interfood reduz tempo de movimentação e entrega de carga (mundologistica.com.br)

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