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Economia, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Notícias

TCU autoriza proposta do Ministério dos Transportes para impulsionar a infraestrutura no setor ferroviário

Na manhã desta quarta-feira (19), a admissibilidade do processo de solução consensual com a Vale S.A foi assinada pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, em reunião com o ministro Renan Filho e o secretário Nacional de Transporte Ferroviário da pasta, Leonardo Ribeiro.

O pedido de acordo havia sido feito pelo Ministério dos Transportes em janeiro de 2025. Também participaram da reunião o diretor-presidente da Infra S.A, Jorge Bastos, o presidente do Conselho de Administração da Vale, Daniel Stieler, e executivos da mineradora.

Esta etapa do processo representa um acordo que pode viabilizar as principais soluções logísticas da infraestrutura no setor ferroviário como, por exemplo, o corredor Fico – Fiol e o ramal Cariacica-Anchieta.

No entendimento preliminar firmado com o Governo Federal, a Vale se comprometeu a repassar R$ 17 bilhões à União, seja na forma de aportes ao caixa do Tesouro ou investimentos cruzados em outras ferrovias. Em meio às negociações iniciais, a Vale S.A. realizou, em dezembro de 2024, o pagamento de R$ 4 bilhões referentes à sua base de ativos.

A partir de agora, o Ministério dos Transportes, a Vale e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) terão 15 dias para indicar os representantes legais que vão participar das negociações dentro da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso) do Tribunal. No prazo de 90 dias, esta Comissão deverá desenvolver uma solução consensual para revisar valores de outorga cobrados da mineradora na renovação antecipada das concessões das ferrovias Vitória-Minas (EFVM) e Carajás (EFC). Depois disso, é aberto o prazo de 15 dias para manifestação do Ministério Público junto ao TCU, e o ministro-relator tem 30 dias para levar a solução ao plenário.

Fonte: Informativo dos Portos
Informativo dos Portos

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Economia, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Importações de Soja dos EUA Pela China Aumentam 84% nos Dois Primeiros Meses

As importações de soja dos Estados Unidos pela China aumentaram 84,1% nos dois primeiros meses de 2025 em comparação com o ano anterior, mas os preços competitivos e o impasse comercial com os EUA devem impulsionar as compras do Brasil nos próximos meses.

Maior compradora mundial de soja, a China trouxe 9,13 milhões de toneladas da oleaginosa dos EUA em janeiro-fevereiro, acima dos 4,96 milhões de toneladas em igual período de 2024.

“O aumento das importações de soja dos EUA deve-se principalmente ao efeito Trump, em que as preocupações com tarifas mais altas levaram a uma corrida às compras”, disse Rosa Wang, analista da JCI, agroconsultoria sediada em Xangai.

O atraso no plantio do Brasil também aumentou as expectativas de uma colheita tardia, levando à compra de mais soja dos EUA para preencher a lacuna, acrescentou Wang.

As importações do Brasil em janeiro-fevereiro caíram 48,4%, para 3,59 milhões de toneladas, de 6,96 milhões de toneladas em 2024.

As importações totais no período de janeiro a fevereiro subiram 4,4%, para 13,61 milhões de toneladas, mostraram dados alfandegários divulgados no início deste mês, com a chegada das cargas norte-americanas confirmadas antes da posse do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas traders esperam uma queda em março.

No início deste mês, Pequim retaliou as novas tarifas dos EUA aumentando as taxas sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas, incluindo a soja, alimentando as expectativas de que a China buscará aumentar os suprimentos brasileiros.

O Brasil, o maior exportador de soja do mundo, compete com os EUA nas vendas para mercados importantes como a China.

O país sul-americano está atualmente em meio a uma colheita abundante, e os carregamentos recebidos devem aumentar as importações da China no segundo trimestre para nível recorde.

A colheita de soja do Brasil para a temporada 2024/25 atingiu 70% da área plantada até a última quinta-feira, informou a consultoria de agronegócios AgRural na segunda-feira, representando o ritmo mais forte para esta época do ano em pelo menos 14 anos.

Fonte: Forbes Brasil
Importações de soja dos EUA pela China aumentam 84%

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Economia, Exportação, Informação, Notícias, Tributação

Otimismo: exportações de calçados crescem 14,7% somente no primeiro bimestre de 2025

As exportações brasileiras de calçados registraram um aumento expressivo nos primeiros dois meses de 2025, totalizando 21 milhões de pares e uma receita de US$ 174,23 milhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

O volume de embarques cresceu 14,7% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto a receita gerada teve uma alta de 2,7%.

Em fevereiro, o desempenho também foi positivo, com 9,6 milhões de pares exportados e US$ 85,9 milhões em receitas, representando aumentos de 18,9% em volume e 8,9% em receita, quando comparado a fevereiro do ano passado.

Confira abaixo um histórico das exportações brasileiras de calçados. Os dados são do DataLiner:

Exportações Brasileras de Calçados | 2021 – 2025 | TEUs

Fonte: Datamar (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados, explica que o bom desempenho do setor é reflexo de uma base de comparação mais fraca, especialmente devido à queda nas exportações em 2024, mas também destaca o impacto do câmbio favorável.

Com o dólar mais alto em relação ao real, os exportadores têm conseguido preços mais vantajosos sem comprometer a rentabilidade. “O calçado exportado no bimestre foi 10,5% mais barato do que no mesmo período do ano passado”, afirmou Ferreira. O preço médio do par de calçado exportado foi de US$ 8,26.

Fonte: Jornal da Franca
Jornal da Franca – Otimismo: exportações de calçados crescem 14,7% somente no primeiro bimestre de 2025 – Jornal da Franca

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Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Mercado Internacional

Falta apetite por integração comercial Mercosul-EUA, diz Lucas Ferraz

Coordenador do Centro de Estudos de Negócios Globais da FGV e ex-secretário do Comércio Exterior, questiona ausência de acordos de livre comércio entre países do Cone Sul com os Estados Unidos.

A integração comercial entre o Mercosul e os Estados Unidos tem sido tema de debate há décadas, mas parece haver falta de interesse mútuo, segundo análise do Coordenador do Centro de Estudos de Negócios Globais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Lucas Ferraz.

A análise foi durante participação no WW Especial, com William Waack, que debateu os impactos da diplomacia de Donald Trump na América Latina.

Ferraz, que foi secretário do Comércio Exterior do governo Jair Bolsonaro (PL), destaca que, diferentemente de outros países latino-americanos, os membros do Mercosul não possuem acordos de livre comércio com os Estados Unidos.

“Se a gente pegar os países da Aliança do Pacífico, e aqui eu me refiro a Chile, ao México, à Colômbia e ao próprio Peru, todos esses países têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos”, observa.

Além dos países da Aliança do Pacífico, Ferraz menciona que nações da América Central também mantêm acordos de livre comércio com os EUA. Este cenário levanta questionamentos sobre as razões pelas quais o Mercosul não segue o mesmo caminho.

“A pergunta de um milhão de dólares é por que os países do Mercosul não têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos? Existe alguma coisa especial contra esses países ou também será que existe talvez uma falta de apetite, de interesse também desses países por estreitarem os seus laços econômicos com os Estados Unidos?”, questiona.

Perspectiva histórica

Ferraz faz um resgate histórico, lembrando da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), uma iniciativa da década de 1990 que visava criar uma zona de livre comércio nas Américas. “O Brasil foi contra”, afirma, indicando uma postura histórica de resistência a uma maior integração econômica com os EUA.

Ao analisar a América Latina como um todo, o especialista nota que, com exceção dos países da Aliança do Pacífico, que ele descreve como “os países mais dinâmicos da região”, há uma tendência geral de baixo interesse em integração comercial, especialmente no Cone Sul.

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Industria, Informação, Notícias, Sustentabilidade

Congresso recebe prioridades para a indústria na terça-feira

Senadores e deputados se reúnem em sessão solene do Congresso Nacional na terça-feira (25), às 10h, para o lançamento da Agenda Legislativa da Indústria para 2025, documento elaborado por representantes da indústria que lista os projetos de lei prioritários para o setor. 

A sessão foi requerida pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) e outros três deputados (REQ 12/2024 – Mesa). Segundo ela, a publicação, que está em sua 30ª edição, reflete o diálogo entre os parlamentares e a indústria brasileira.

“[A Agenda fortalece] a percepção da real sinergia que existe entre as atividades do Parlamento e as demandas do setor produtivo. O documento tem como propósito manter o diálogo qualificado e uma comunicação fluida com o Poder Legislativo, fundamentada nas experiências e necessidades do setor, além de incentivar o crescimento econômico, social e sustentável do país”, diz Tereza Cristina na justificativa do requerimento.

Histórico

A Agenda Legislativa da Indústria é coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com as federações estaduais, associações setoriais e sindicatos nacionais desde 1995. A CNI trabalha na consolidação do novo documento desde novembro de 2024.

Marcos legais como a Reforma Tributária iniciada em 2023, o Marco Legal do Saneamento Básico de 2020 e a Reforma Trabalhista de 2017, entre outros, são apontados pela CNI como demandas exitosas dos últimos anos.

Fonte: Agência Senado
Congresso recebe prioridades para a indústria na terça-feira — Senado Notícias

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Obra na Baía da Babitonga amplia competitividade de SC no comércio exterior

Lançamento do edital para execução da dragagem e aprofundamento do canal ocorreu nesta sexta-feira, 21

A obra de dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga está mais perto de sair do papel. Na última sexta-feira (21), o governo do estado e o Porto Itapoá assinaram o contrato da Parceria Público-Privada (PPP) que vai viabilizar a iniciativa.

Por meio da Autoridade Portuária de São Francisco do Sul, o governo catarinense também lançou o edital de licitação para a escolha da empresa responsável pela execução do projeto, estimado em R$ 300 milhões. A obra permitirá a atracação e operação de embarcações de 366 metros de comprimento – sendo o primeiro complexo portuário do Brasil com capacidade para navios desse porte com carga máxima.

O presidente da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Egídio Martorano, explica que o aprofundamento do canal é uma demanda histórica da Federação, pois aumenta a competitividade do estado no comércio exterior. “A ampliação da capacidade operacional do complexo portuário da Baía da Babitonga vai permitir que navios maiores e mais modernos possam atracar em SC, elevando a quantidade de contêineres transportados por embarcação de 10 mil para 16 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés)”, detalha Martorano.

Para ele, a obra precisa vir acompanhada de melhorias também nos acessos ao complexo portuário, já que o aumento da capacidade também vai elevar a demanda das rodovias de acesso, já saturadas.

FONTE: FIESC
Obra na Baía da Babitonga amplia competitividade de SC no comércio exterior | FIESC

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MDIC, MIR e ApexBrasil lançam 1º Prêmio de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior

Iniciativa reconhece boas práticas e incentiva a diversidade racial na liderança empresarial

Promover a inclusão racial no comércio exterior. Este é um dos objetivos do 1º Prêmio de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior, lançado nesta sexta-feira (21/3), Dia Internacional de luta pela eliminação da Discriminação Racial. A iniciativa é uma parceria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do Ministério da Igualdade Racial (MIR) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A premiação é parte do Programa Raízes Comex e visa a reconhecer e promover micro e pequenas empresas que demonstram compromisso com a diversidade racial, incentivando a participação de profissionais negros em cargos de liderança e fortalecendo negócios inclusivos no comércio exterior.

Serão premiadas 57 empresas em duas categorias (Liderança Global e Jornada Global). A primeira é dedicada a empresas que já exportam, enquanto a segunda engloba negócios não exportadores ou iniciantes no comércio exterior. Confira abaixo como participar e os benefícios exclusivos para os vencedores. Inscreva-se agora e mostre o compromisso da sua empresa com a diversidade racial.

O Programa Raízes Comex foi lançado pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em novembro do ano passado, durante cerimônia com a presença da primeira-dama Janja da Silva e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. No evento, Alckmin destacou a importância de haver mais oportunidades para pretos e pardos no comércio exterior, área que “gera emprego, agrega valor e promove o desenvolvimento do país, e disse que o governo trabalha “firmemente” por uma “forte presença” de negros em empresas exportadoras e importadoras.

Quem pode participar?

Empresas brasileiras, de todos os setores da economia e em qualquer estágio de internacionalização podem se inscrever, desde que atendam aos requisitos do edital:

Critérios de elegibilidade:

  • Empresas de todos os portes e setores da economia.
  • Empresas com profissionais negros em cargos estratégicos, como presidência, sociedade ativa, direção ou gerência.
  • Empresas que adotam práticas de inclusão racial e apoiam o desenvolvimento de profissionais negros no comércio exterior. 

Benefícios para as empresas premiadas

As empresas vencedoras receberão um Certificado de Reconhecimento Oficial, além de acesso a benefícios exclusivos, como:

Empresas exportadoras (“Liderança Global”)

  • Participação em ações internacionais de promoção comercial, com passagem e hospedagem custeadas para até dois profissionais negros da empresa.
  • Desenvolvimento de agenda de negócios internacional customizada, com reuniões estratégicas em mercados onde a ApexBrasil possui escritórios.

Empresas não exportadoras ou iniciantes (“Jornada Global”)

  • Participação na Jornada de Capacitação para Internacionalização, com acesso a treinamentos e mentorias especializadas.
  • Possibilidade de pontuação extra em programas da ApexBrasil, como o Exporta Mais Brasil e a Ação de E-commerce Internacional com a Amazon.com. 

Reconhecimento para empresas comprometidas com a diversidade

O prêmio está alinhado às diretrizes do Programa Raízes Comex, instituído pela Portaria SECEX nº 375/2024, que busca fomentar a equidade racial no setor de comércio exterior. A premiação visa dar visibilidade a empresas que adotam boas práticas de inclusão racial, destacando ações voltadas ao desenvolvimento de profissionais negros e à construção de um ambiente corporativo mais diverso e representativo.

O programa busca endereçar os desafios identificados em um estudo inédito da SECEX, lançado em 2024, que revelou a sub-representação de pessoas negras nas empresas exportadoras brasileiras – tanto em seus quadros diretores quanto como beneficiários dos salários pagos na área.

  • Inscrições abertas!

Prazo de inscrição: 21/03/2025 a 11/05/2025
Leia o Edital de Convocação Nº 1/2025: CLIQUE AQUI
Inscreva sua empresa agora mesmo! CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER

Não perca essa oportunidade de destacar sua empresa e fortalecer a diversidade no comércio exterior!

FONTE: MDIC
MDIC, MIR e ApexBrasil lançam 1º Prêmio de Inclusão e Diversidade Racial no Comércio Exterior — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Tecnologia

BRICS discute parceria para desenvolvimento industrial, inovação e cooperação tecnológica entre os países do bloco

MDIC e MEMP integram o Grupo Consultivo do PartNIR, que iniciou debates sobre interesses comuns no contexto da Nova Revolução Industrial

Para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica no BRICS, os países integrantes do bloco econômico criaram, em 2021, a Parceria para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), trilha de indústria dos BRICS. Identificar interesses comuns e explorar os desafios e as oportunidades criadas pela Nova Revolução Industrial estão entre os objetivos dessa trilha, que deu início, nesta quinta (20/3) e sexta-feira (21/3), às reuniões virtuais com a participação do corpo técnico de todos os países do bloco. Coordenados pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), esses encontros técnicos objetivam preparar as discussões que irão embasar a reunião dos Ministros da Indústria marcada para 21 de maio.

No contexto da Nova Revolução Industrial, que trata das transformações por que passam a indústria e a sociedade em vista dos impactos causados pelas novas tecnologias, o Grupo Consultivo PartNIR tratou de questões prioritárias relativas aos seguintes temas:

Inteligência Artificial
Um dos principais motores da transformação digital, a inteligência artificial (IA) esteve em pauta. Os países do BRICS falaram sobre a importância de investirem em ecossistemas de uma IA soberana que considere as realidades e os idiomas nacionais, de modo a atender às necessidades das empresas e dos cidadãos. Para isso, abordaram a importância da autonomia nas técnicas de IA, além do controle de dados e de infraestrutura digital. A presidência brasileira está comprometida em promover iniciativas que enfrentem desafios e identifiquem oportunidades para o desenvolvimento da IA entre os estados membros.

Manufatura inteligente e robótica
No cenário mundial, em que os países estão utilizando manufatura inteligente e robótica para fortalecerem a competitividade industrial, as delegações compartilharam suas perspectivas sobre o tema, com foco na importância dessas tecnologias para a transformação econômica.

Quanto à manufatura inteligente, as conversas giraram em torno do potencial dessa tecnologia para apoiar o desenvolvimento sustentável ao otimizar o uso de recursos e reduzir o impacto ambiental.

Os avanços impulsionados pela inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e automação também estiveram em pauta no cenário industrial global.

Micro, pequenas e médias empresas
Coordenado pelo MEMP, o grupo de trabalho de PMEs, do PartNIR, iniciou as conversas sobre o fortalecimento e a integração entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e os países do BRICS. Isso em vista da possibilidade de a parceria gerar benefícios econômicos mútuos, acelerar o crescimento inclusivo e apoiar o desenvolvimento de pequenos negócios.

Os países discutiram a importância das MPMEs para o crescimento econômico, a recuperação de crises, a redução da pobreza e o combate à desigualdade. O objetivo é impulsionar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados dos países membros do BRICS, fomentar a sua integração no bloco e ampliar o seu acesso aos mercados do agrupamento.


Bioindústria e economia circular
No contexto em que a integração da bioindústria e da biotecnologia com as tecnologias digitais poderá moldar o paradigma produtivo do século 21, os países membros do BRICS abordaram a possibilidade de liderar esse processo global. Discutiram sobre a importância de um diagnóstico detalhado do potencial de cada país para utilizar sua biomassa em processos industriais de biorrefinaria com o objetivo de atender aos mercados de química verde em todo o mundo.

O Grupo do PartNIR também falou sobre fortalecer a cooperação entre os países membros do BRICS para fomentar a economia circular, desenvolvendo um plano conjunto para a adoção de políticas e tecnologias que promovam o gerenciamento eficiente de recursos, estendam os ciclos de vida dos produtos, aumentem a reciclagem industrial e reutilizem resíduos como insumos produtivos, além de incorporar práticas como remanufatura, reparo, reutilização e ecodesign de produtos.

Nos próximos encontros do Grupo Consultivo do PartNIR em 22 e 23 de abril e em 19 e 20 de maio, outros temas devem ser tratados: transformação digital da indústria e inteligência artificial soberana para a digitalização industrial.

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Argentina avalia regionalização e compartimentalização para doenças avícolas no estado de SP

Objetivo da missão do país vizinho foi verificar o sistema brasileiro de vigilância para ambas as doenças e as garantias que são oferecidas pelo serviço veterinário oficial do Brasil para a exportação de aves e seus produtos àquele país

Uma missão argentina passou pelo Estado de São Paulo nesta semana para auditar o sistema brasileiro de defesa agropecuária e avaliar as garantias oferecidas pelo serviço veterinário oficial do país na prevenção de doenças que afetam aves, como a influenza aviária e a doença de Newcastle. A auditoria também verificou as ações de contingência, caso algum foco venha a ser registrado no país e o sistema de Compartimento livre para IAAP e DNC aplicado no país. O Brasil costuma receber missões internacionais para essas avaliações, que ajudam a abrir mercados ou evitar a suspensão de exportações em caso de ocorrência dessas doenças. O país permanece livre de influenza aviária de alta patogenicidade e doença de Newcastle, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Esta foi a segunda etapa da missão argentina, que em dezembro visitou estabelecimentos e órgãos de controle nos Estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Em São Paulo, quatro auditoras do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) se dividiram em dois roteiros e foram acompanhadas por auditores fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Esse acompanhamento envolveu servidores do Departamento de Saúde Animal (DSA) e das regionais do Mapa de Campinas, São José do Rio Preto, Guaratinguetá e Sorocaba. Servidores ligados ao Sistema de Inspeção Federal (SIF) também participaram de parte da programação. Na sexta (21), as auditoras se reuniram em Brasília com a equipe do DSA do ministério.

A reunião inicial ocorreu dia 17 na sede da CDA em Campinas e, de lá, a equipe argentina se dividiu. Duas profissionais visitaram granjas e incubatórios avícolas em cidades da região de São José do Rio Preto e de Guaratinguetá (Nova Granada, Mirassolândia e Redenção da Serra) e as outras duas passaram por estabelecimentos próximos à região de Campinas e Sorocaba (Santa Cruz das Palmeiras, Salto, Porto Feliz, Boituva e Itapetininga).

A missão assistiu a apresentações sobre as ações do Programa Nacional de Sanidade Avícola, visitou o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) e o sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) do Aeroporto Internacional de Viracopos, ambos em Campinas. A CDA demonstrou comoé realizado o controle sanitário e de biosseguridade nas granjas comerciais. É fundamental que órgãos da União e do Estado e o setor privado atuem em sintonia para a detecção precoce de eventuais focos dessas doenças assim como nas ações para sua contenção

As auditoras puderam acompanhar um procedimento de exportação de material genético avícola em Viracopos. “Ao que parece, elas ficaram bem satisfeitas com tudo o que foi demonstrado: o controle nas granjas, no abatedouro, as garantias de exportação e o monitoramento da importação de produtos, que é feito pelo Serviço Veterinário Oficial do Brasil como um todo”, disse Regina D’Arce, uma das auditoras fiscais do Mapa que acompanhou as argentinas no Estado.

“As auditoras do Senasa Argentina verificaram a dinâmica aduaneira no Brasil por meio do sistema de janela única utilizado pelos órgãos de controle e fiscalização brasileiros, conferindo, entre outros, maior agilidade e rastreabilidade no desembaraço das mercadorias importadas e exportadas, quesitos imprescindíveis para cargas perecíveis como o material genético avícola”, destacou Rita Lourenço, chefe do Vigiagro de Viracopos.

O próximo passo envolve a elaboração de um relatório oficial pela equipe argentina, que será enviado ao Mapa, em Brasília, informando o resultado da missão.

FONTE: MAPA.gov
Argentina avalia regionalização e compartimentalização para doenças avícolas no estado de SP — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Primeiro-ministro chinês alerta sobre “crescente instabilidade” global

Li Qiang discursou em abertura de fórum empresarial, em Pequim, com críticas a Trump, diante de executivos de gigantes como Apple e Pfizer

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, lançou, neste domingo (23/3), um alerta para que os países abram seus mercados, com o objetivo de combater a “crescente instabilidade e incerteza”, que vêm se impondo no cenário global.

“No mundo cada vez mais fragmentado de hoje, com crescente instabilidade e incerteza, é mais necessário que os países abram seus mercados e empresas, para resistir a riscos e desafios”, disse Li.

A afirmação foi feita a um grupo de líderes empresariais, na abertura do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim. A previsão é que o encontro se estenda por dois dias.

Participam do evento nomões de executivos de gigantes globais como Tim Cook, da Apple; Cristiano Amon, da fabricante de chips Qualcomm; Pascal Soriot, do laboratório farmacêutico AstraZeneca; além de Albert Bourla, da Pfizer, e Amin Nasser, da Saudi Aramco.

Alguns desses líderes, segundo as agências internacionais, devem se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping, na sexta-feira (28/3). Na abertura do fórum, o senador republicano Steve Daines também estava presente, disse a mídia estatal chinesa.

O senador também se encontrou com o primeiro-ministro Li na tarde de domingo, no Grande Salão do Povo, ao lado de executivos de sete empresas americanas. A lista era formada por FedEx, Boeing, Cargill, Medtronic, Pfizer, Qualcomm e UL Solutions.

Vaivém de tarifas

O discurso de Li ocorre no momento em que o mercado mundial passa por sustos contínuos, cujo maior reflexo ocorre na cotação do dólar, diante das idas e vindas das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas dos produtos importados.

No último dia 17, por exemplo, a bordo do avião presidencial, o Air Force One, o repubicano afirmou que vai impor sobretaxas recíprocas, além de tarifas adicionais, a partir de 2 de abril. Ou seja, em duas semanas. Neste mês, Trump impôs cobranças de 20% sobre exportações chinesas. A China respondeu com novas taxas sobre produtos agrícolas americanos.

FONTE: Metrópoles
Primeiro-ministro chinês alerta sobre “crescente instabilidade” global | Metrópoles

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