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Economia aquecida puxa importações e reduz saldo comercial

Reflexo da economia aquecida, as importações cresceram acima do esperado no início do último trimestre do ano.

A alta das importações em outubro não é isolada e segue tendência que ficou mais clara desde junho, a despeito da maior depreciação do real frente ao dólar no decorrer do segundo semestre na comparação com a primeira metade do ano, segundo especialistas. O dinamismo leva a estimativas de superávit comercial entre US$ 70 bilhões e US$ 74,6 bilhões para 2024, bem aquém dos US$ 99 bilhões em 2023.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), a balança comercial brasileira fechou outubro com superávit de US$ 4,3 bilhões, bem abaixo dos US$ 9,2 bilhões em igual mês do ano passado. O saldo resultou de US$ 29,5 bilhões em exportação e US$ 25,1 bilhões em importação. A redução do superávit se deveu principalmente ao avanço dos desembarques, que subiram 22,5% em valor. A exportação caiu 0,7%, sempre em relação a outubro de 2023. No acumulado até outubro o superávit foi de US$ 63 bilhões, com exportações de US$ 284,5 bilhões e importações de US$ 221,4 bilhões.

O gráfico a seguir utiliza dados extraídos do DataLiner, produto mestre da Datamar, para comparar as importações de contêineres registradas nos portos brasileiros de janeiro a setembro, desde 2021.


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão, afirmou que as importações e a corrente de comércio – soma da importação e da exportação — registradas em outubro de 2024 foram recordes para o mês. Segundo ele, a alta das importações vem do aumento do volume desembarcado, já que os preços desses bens estão em queda.

A importação de bens de capital em outubro e no acumulado do ano, são os “grandes destaques” para o período, apontou Brandão. Em outubro, o volume de compras externas de bens de capital cresceu 55,6% contra igual mês de 2023.

“A importação de bens de capital é uma boa notícia, mas é preciso lembrar que a base de comparação é baixa”, diz Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior. Ele destaca que em outubro a quantidade importada de bens intermediários também cresceu bastante, com alta de 37%. A categoria representa 61,6% da importação total brasileira.

Com exceção de julho, o valor da importação total vem crescendo mensalmente a dois dígitos desde junho, mesmo com o real mais depreciado frente ao dólar nos últimos meses, aponta José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Em junho, diz, a alta no valor importado foi de 20,1%. Em julho houve desaceleração para alta de 5,6%, mas em agosto o ritmo maior voltou, com aumento de 18,1%. Em setembro e outubro o crescimento foi de14,2% e de 17%, nessa ordem. As variações são por média por dia útil. “A evolução mostra que a alta em outubro não é pontual, mas vem de tendência consistente nos últimos meses.”

A aceleração das importações acima do esperado vem achatando os superávits comerciais mensais e as projeções de saldo para o ano. A AEB, que no início do ano esperava saldo de US$ 92 bilhões em 2024, agora estima superávit de US$ 71 bilhões. Barral estima saldo de US$ 70 bilhões. Gabriela Faria, economista da Tendências Consultoria, projeta US$ 74,6 bilhões.

Mesmo assim, destaca Barral, o saldo trará “excelente” contribuição ao setor externo. “Saldos acima de US$ 50 bilhões têm impacto positivo no balanço de pagamentos”,  diz. Ele lembra que em 2023, o superávit de US$ 99 bilhões foi recorde e “extraordinário”.

Castro destaca que o aumento do valor importado vem puxado principalmente pelo fator volume e acompanhado de queda de preços. Segundo dados da Secex, no acumulado do ano contra iguais meses de 2023, o volume total importado aumentou 18% enquanto os preços médios caíram 7,5%. A quantidade importada, aponta, se acelera independentemente da depreciação do real frente ao dólar. Os dados, diz Castro, indicam que parte desse custo foi amenizada via queda de preços em dólar, resultado de provável negociação entre importador e fornecedor.

Sob influência do desempenho de petróleo, minério de ferro e soja, a receita de exportação brasileira caiu 0,7% em outubro na comparação com igual mês de 2023.Os embarques de petróleo, soja e minério de ferro caíram em outubro sob influênciada queda de preços nas três commodities que, juntas, representaram 27,2% do total embarcado no mês. Os preços médios das commodities caíram, respectivamente, 24,3%, 18,3% e 22,6%. O comportamento contribuiu para uma queda de receita de exportação em outubro de 10,8%, 31,3% e 18,7%, nessa ordem.

Para Faria a queda de preços deve continuar afetando as exportações em 2025. A projeção da Tendências para o saldo comercial em 2024 é de US$ 74,6 bilhões, com estimativa de US$ 337,6 bilhões para as exportações e de US$ 263,0 bilhões para as importações. Para 2025, a projeção é de superávit de US$ 71 bilhões, resultado de US$ 326,8 bilhões em exportações e de US$ 255,8 bilhões em importações. A ligeira queda de 3,2% esperada para as exportações em 2025, diz Faria, reflete o fator preço, sendo que para as quantidades ainda é esperado aumento da produção de minerais e de petróleo, além da recuperação da produção de grãos.

FONTE: Valor Econômico
Economia aquecida puxa importações e reduz saldo comercial | Brasil | Valor Econômico

 

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Unia lança nova marca e reforça logística farmacêutica

Durante quatro anos consecutivos, foi eleita a melhor empresa de desembaraço aduaneiro pelo Sindusfarma, oferecendo serviços personalizados e um sistema de acompanhamento online que proporciona visibilidade do processo.

A Unia, anteriormente conhecida como Unitrade, anuncia o lançamento de sua nova marca, na busca por oferecer serviços aduaneiros e logísticos personalizados para a indústria farmacêutica. Com mais de 25 anos de atuação no mercado, a Unia é conhecida por sua expertise em liberação aduaneira de medicamentos, biológicos, produtos controlados e correlatos.

Durante quatro anos consecutivos, a empresa foi eleita a melhor no segmento de desembaraço aduaneiro pelo Sindusfarma, reconhecida por seu conhecimento técnico e soluções customizadas que buscam oferecer agilidade e eficiência em todo o processo de importação e exportação. A Unia disponibiliza um sistema online de follow-up, que permite visibilidade em tempo real do status das cargas, acompanhando desde a Aduana até os órgãos anuentes como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Nossa nova marca Unia reflete a evolução e o crescimento da empresa, mantendo nosso foco em fornecer soluções logísticas eficazes para o setor de saúde. Estamos comprometidos em trazer tranquilidade e redução de custos para nossos clientes, acompanhando cada etapa dos processos logísticos com total transparência, segurança e parceria”, afirma Marli Oliveira, CEO da Unia.

Deste modo, a empresa pretende expandir seus serviços para atender às demandas de diversos setores, oferecendo agenciamento de cargas e consultoria aduaneira para regimes especiais, como Drawback e Admissão Temporária, além de serviços de importação e exportação com soluções personalizadas.

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Corrente de comércio chega a US$ 506 bi até outubro, crescimento de 4,3%

No ano, AS exportações somam US$ 284,5 bi e importações US$ 221,4 bi, com superavit de US$ 63 bi

A corrente de comércio brasileira alcançou R$ 505,9 bilhões nos primeiros 10 meses do ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC) nesta quarta-feira (6/11), após o fechamento dos números de outubro. De janeiro a outubro, o Brasil exportou US$ 284,5 bilhões e importou US$ 221,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 63 bi.

No consolidado do mês, as exportações somaram US$ 29,5 bilhões e as importações US$ 25,1 bilhões, perfazendo saldo de US$ 4,3 bi e corrente de comércio de US$ 54,6 bi.

Comparativo Totais

O resultado das exportações em outubro ficou um pouco abaixo em relação ao mesmo mês do ano passado (US$ 29,7 bilhões). Já as importações tiveram crescimento de 22,5% sobre o resultado de outubro/2023 (US$ 20,5 bi) – o que levou a um crescimento de 8,8% na corrente de comércio no comparativo mensal.

No comparativo anual (janeiro-outubro), as exportações tiveram crescimento de 0,5%, enquanto as importações subiram 9,5%. O crescimento da corrente de comércio, nessa comparação, foi de 4,3% na comparação entre estes períodos.

Por setores e produtos

Na comparação entre os meses de outubro, as exportações tiveram queda de US$ 0,82 bilhão (12,8%) em Agropecuária; e de US$ 1,08 bilhão (14,5%) na Indústria Extrativa; mas crescimento de US$ 1,7 bilhão (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações cresceram US$ 0,11 bilhão (32,6%) em Agropecuária; caíram US$ 0,16 bilhão (9,6%) em Indústria Extrativa; e tiveram aumento de US$ 4,66 bilhões (25,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado do ano, comparando com igual período de 2023, as exportações caíram -8,9% em Agropecuária; mas cresceram em Indústria Extrativa (7,2%) e em produtos da Indústria de Transformação (2,4%). Nas importações, houve crescimento de US$ 0,99 bi (26,2%) em Agropecuária; de US$ 0,25 bi (1,8%) em Indústria Extrativa; e de US$ 18,03 bi (9,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

FONTE: MDIC Gov.br
Corrente de comércio chega a US$ 506 bi até outubro, crescimento de 4,3% — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Superávit comercial do Brasil cai 52,7% em outubro, para US$4,343 bi, diz MDIC

A balança comercial brasileira registrou um superávit de 4,343 bilhões de dólares em outubro, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira, uma queda de 52,7% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado.

O saldo veio abaixo das expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam saldo positivo de 4,976 bilhões de dólares para o período.

As exportações somaram 29,462 bilhões de dólares no mês, uma baixa de 0,7% em relação a outubro de 2023. As importações, por outro lado, cresceram 22,5% em relação ao mesmo período, totalizando 25,119 bilhões de dólares.

Nos primeiros dez meses do ano, o saldo comercial foi de 63,022 bilhões de dólares, uma queda de 22% em relação ao observado no mesmo período de 2023. As exportações somaram 284,460 bilhões de dólares (+0,5%) no acumulado do ano, e as importações, 221,438 bilhões de dólares (+9,5%).

A Indústria de Transformação foi o setor que teve maior aumento de exportações no mês, com alta de 10,9% frente a outubro de 2023, para 17,264 bilhões de dólares. A Indústria Extrativa registrou a maior baixa, de 14,5%, para 6,396 bilhões de dólares, seguida pela Agropecuária, com queda de 12,8%, para 5,603 bilhões de dólares.

Já nas importações, as vendas do setor de Agropecuária saltaram 32,6% e as do setor de Indústria de Transformação avançaram 25,5%. Já o setor da Indústria Extrativa recuou 9,6%.

O saldo comercial do mês foi particularmente pressionado pela queda na exportação da soja (-31,3%) e milho (-32,8%) frente ao mesmo período em 2023. O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, destacou que esse movimento já era esperado devido à queda da safra e aos embarques antecipados, além da recuperação da safra da Argentina.

Ao fazer sua revisão trimestral de projeções dos dados comerciais para o ano em outubro, o MDIC estimou que a balança fechará 2024 com um saldo positivo de 70,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de superávit de 79,2 bilhões de dólares. A redução refletiu uma redução da projeção para as exportações, para 330,3 bilhões de dólares, e aumento da estimativa de importações, a 274,9 bilhões de dólares.

“A gente está esperando uma leve queda de exportação, mas é muito incerto. Como os valores exportados de 2023 e 2024 são muito próximos, qualquer movimento, um dia útil a mais ou a menos, pode causar um leve aumento ou uma leve queda”, afirmou.

FONTE: Isto é Dinheiro
Superávit comercial do Brasil cai 52,7% em outubro, para US$4,343 bi, diz MDIC – ISTOÉ DINHEIRO

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Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC

Para o presidente em exercício da entidade, Gilberto Seleme, a volta à Casa Branca de um presidente que defende a livre iniciativa está alinhada com a visão dos industriais catarinenses

A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.

“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.

Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.

No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.

Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.

Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.

Exportações de SC para os EUA

Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões). Confira a lista completa abaixo.

Cenário provável para exportações:

– Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;

– Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;

– Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.

Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC | FIESC

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Vitória de Trump nos EUA faz dólar cair abaixo dos R$ 5,70 no Brasil

O principal índice de ações da bolsa de valores, encerrou em alta de 0,11%, aos 130.661 pontos.

O resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos reverberou na cotação do dólar e também nas bolsas de valores em todo o mundo nesta quarta-feira (6). No Brasil, ele caiu para pouco abaixo dos R$ 5,70. Além disso, o início das negociações teve forte alta, o que acompanha uma valorização da moeda americana. No entanto, o movimento perdeu força ainda pela manhã.
A vitória de Trump provocou um aumento expressivo nos juros futuros americanos. Em decorrência disso, o dólar também disparou frente a outras moedas no mundo todo. Em outras palavras, a política econômica protecionista que o presidente eleito defende pode prejudicar o controle da inflação americana. E também aumentar o endividamento do país.

Taxas de juros mais altas, por mais tempo, ajudam a valorizar a moeda americana. Com isso, o índice DXY — que mostra qual a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas de outros países (como euro, iene, libra esterlina e dólar canadense) — tinha alta de cerca 1,5% durante a tarde.

No Brasil, o dólar comercial chegou a bater os R$ 5,86 no começo da manhã. No entanto, recuou no início da tarde, quando esteve em negociação perto dos R$ 5,70. Além disso, o dólar turismo, que é a moeda utilizada para quem vai viajar ou fazer compras internacionais em dólar, é vendido acima dos R$ 6.

Emergentes

“O real já era uma das moedas que mais acumulava perda dentre os emergentes nos últimos dias em função de questões domésticas. Dessa forma, o espaço para desvalorização foi bem menor do que outros casos, como o peso mexicano e o chileno”, explicou o economista Matheus Pizzani, da CM Capital.

Também está no radar do mercado a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC). O colegiado deve promover uma nova alta na Selic, taxa básica de juros, hoje em 10,75% ao ano, e isso ajuda a segurar um pouco o preço do dólar.

Por sua vez, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa.

O dia é de alta generalizada no dólar pelo mundo, com investidores esperando por um fortalecimento da moeda norte-americana nos anos de governos de Donald Trump. Isso porque o republicano defende uma política protecionista com a economia dos EUA, diminuindo o comércio com a China e aumentando as tarifas de importações para outros países, como o Brasil.

Sanção indireta pelo dólar

“Trump tem batido muito mais forte contra a China e tem atuado para restringir, principalmente, exportações de tecnologia acessível para o país asiático. Ele também tem ameaçado punir países que comecem a operar na moeda chinesa”, explicou Welber Barral, consultor especializado em comércio internacional.

“Então, com Trump, podemos ter uma sanção indireta — ou seja, uma sanção contra a China e que possa afetar as exportações brasileiras”, salientou.

FONTE: Guararema News
Vitória de Trump nos EUA faz dólar cair abaixo dos R$ 5,70 no Brasil – Guararema News

Dólar passou dos R$ 6 após a vitória de Trump? Entenda a cotação e a confusão nas redes

Na manhã desta quarta-feira, 6, com o resultado das eleições nos Estados Unidos tendo Donald Trump como vencedor, o dólar iniciou as negociações do dia em alta. Nesse cenário, plataformas de cotações passaram exibir a moeda norte-americana negociada a mais de R$ 6.
Contudo, a divisa teve como pico a cotação de R$ 5,86, logo nas primeiras horas de negociação, patamar próximo da máxima histórica de R$ 5,90, registrada em meados de maio de 2020, com uma valorização de cerca de 2% no intradia.
Logo depois a alta arrefeceu e, na parte da tarde, virou para queda. Às 13h20 a moeda americana recua 0,37% a R$ 5,73.

O que aconteceu?

Não demorou para que as redes sociais e outros meios repercutissem o dólar acima de R$ 6. Isso se deu por conta da base de dados da Morningstar, que é justamente a plataforma que alimenta o Google e outras casas de cotação.
Durante todo o dia os dados da plataforma mostram um dólar acima de R$ 6. Por volta das 13h30 a plataforma exibia a cotação da moeda a R$ 6,17.
O que também contribuiu para aumentar a confusão foi que o dólar turismo, esse, sim, é negociado na casa dos R$ 6 nesta quarta-feira.
Procurado, o Google informou que as cotações têm como fonte dados de terceiros e que remove informações em caso de imprecisões. “Recursos da Busca como o ‘câmbio de moeda’ são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível. Mais informações sobre nossas fontes de dados podem ser encontradas aqui”, diz a nota.

O IstoÉ Dinheiro também tenta contato com a plataforma Morningstar.

Mercado já via vitória de Trump

O dólar negocia hoje em patamares próximos do dos últimos pregões, pois a vitória de Trump não é necessariamente uma surpresa. Nas últimas semanas o mercado já precificava uma vitória do republicano, com a moeda americana chegando a R$ 5,87 na última sexta-feira, 1º.

A tese é de que, com seu governo, tarifas seriam menores e produtos importados seriam taxados, o que funcionaria como um componente inflacionário e demandaria jutos mais altos – conjunto de fatores que deve pressionar o dólar.

“A apreciação do dólar frente ao real se deve, na maior parte, às expectativas de maiores juros na gestão Trump, especialmente pelo lado fiscal expansionista de seu governo, com os ambiciosos cortes de impostos. O plano de Trump tem um viés bastante inflacionário, que deve ser combatido com maiores taxas de juros, aumentando a atratividade do dólar e dos ativos norte americanos frente aos pares emergentes”, comenta José Alfaix, economista da Rio Bravo.

“As políticas protecionistas, a expulsão dos imigrantes ilegais e os cortes significativos de impostos, são medidas que devem trazer maiores pressões nos preços ao longo do mandato. Ainda, com o senado garantido, e a câmara também encaminhando para maioria republicana, o cenário de “republican-sweep” proporciona a Trump maior poder de aprovação de suas medidas”, completa.

Dólar pode chegar a R$ 6 ainda em 2024?

Jefferson Laatus, chefe-estrategista da Laatus, comenta que é possível um câmbio a R$ 6, mas que isso dependeria de uma combinação de fatores internos e externos.
“No cenário doméstico, a trajetória do câmbio está fortemente ligada à situação fiscal e à capacidade do governo em implementação medidas para controlar o crescimento das despesas obrigatórias. Caso não haja avanços significativos no ajuste das contas públicas e os riscos fiscais continuem a aumentar, o real pode sofrer uma desvalorização acentuada, levando o dólar a níveis mais elevados”, destaca.

Fonte: IstoÉ Dinheiro
https://istoedinheiro.com.br/dolar-cotacao-vitoria-trump-entenda-6/ 

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Mais protecionismo e cerco a importados nos EUA sob Trump devem atrapalhar Brasil, dizem analistas

A volta de Donald Trump à Casa Branca em 2025 é vista como negativa para o Brasil e deve contrariar, na visão de analistas, os interesses brasileiros por uma economia norte-americana mais aberta e com menos medidas protecionistas.

O republicano derrotou Kamala Harris na corrida eleitoral, e caso cumpra suas promessas de campanha, fará um novo mandato com aumento mais intenso das tarifas sobre importados, corte de impostos, deportações em massa e redução da independência do Fed (o banco central norte-americano).

No comércio exterior, a promessa é aumentar tarifas entre 10% e 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA, incluindo as que vêm de países aliados, e em pelo menos 60% sobre as da China.
Para o Brasil os efeitos do que foi proposto por Trump podem ser diretos sobretudo em setores como o agrícola, de biocombustíveis e de ferro e aço.
No ano passado, a balança comercial foi desfavorável ao Brasil, com as exportações aos EUA somando US$ 36,9 bilhões (R$ 213,4 bilhões) e as importações, US$ 38 bilhões (R$ 219,8 bilhões).

As vendas brasileiras de produtos primários de ferro e aço representaram 13% do total exportado, com destaque também para itens de engenharia civil e condutores (4,8%) e grânulos e ferro-ligas (4,6%).

“Aço, alumínio e cobre brasileiros já estão sendo afetados, com as medidas antidumping. Além desses produtos, temos uma exportação importante de autopeças e partes de equipamentos, principalmente a partir de multinacionais americanas instaladas no Brasil”, diz o consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior.

Mas o cerco de Trump aos produtos chineses também pode ter consequências indiretas, já que um baque no comércio com os asiáticos reduziria a sua capacidade de comprar produtos brasileiros.

“Afeta negativamente a maioria dos países, inclusive o Brasil, que é um grande exportador de commodities aos chineses. Não sabemos se a economia mundial está preparada para isso”, diz o presidente-executivo da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.

A maior dificuldade em vender para os Estados Unidos, lembra Castro, também pode fortalecer um movimento que ocorreu no primeiro mandato de Trump: o de produtos asiáticos inundando outros mercados de forma predatória.

“Esse problema já existe para o Brasil, principalmente desde 2022, com uma dificuldade de retomar as exportações para a América do Sul e Central, que foram assumidas pela China”, avalia Marcos Lélis, especialista em economia internacional da Unisinos.

Os analistas também não descartam que Trump suba gradativamente as tarifas sobre os produtos, para ganhar tempo.

Márcio Garcia, professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, lembra que a agenda de expansão fiscal de Trump, com corte de impostos para os mais ricos, vai aumentar o déficit público.

“A expansão da dívida pública não pode ser eterna. A confiança nos títulos do Tesouro americano depende que o lado fiscal esteja em ordem. Podemos ver um movimento inédito, em que os os títulos passam a ser vistos como arriscados.”

Lélis acrescenta que o custo interno de produção nos Estados Unidos é maior do que o valor para importar, e as medidas de Trump podem levar a uma pressão inflacionária no país.

“Dessa forma, eles podem ter dificuldade de baixar os juros nos EUA e teremos um dólar valorizado. Se os juros lá não caem, o Brasil pode ter um sufoco para baixar os seus juros”, diz.

O banco JP Morgan chegou a estimar que uma taxação de apenas metade do que o ex-presidente prometeu em campanha poderia aumentar a inflação em até dois pontos percentuais.

Com a volta do ex-presidente ao poder, também crescem as dúvidas sobre como será a relação da Casa Branca com o presidente Lula. No último dia 1º, o petista disse que considerava Harris “mais segura” para a democracia.

Em 2022, o Brasil foi o oitavo principal destino dos estoques de investimentos diretos dos Estados Unidos em outros países, de acordo com os parâmetros do BC (Banco Central), com US$ 246 bilhões (R$ 1,4 trilhão), segundo a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Já os investimentos diretos do Brasil nos Estados Unidos somaram US$ 13 bilhões (R$ 75,2 bilhões) em 2022. Neste caso, a maior parte foi para o segmento de manufaturas (67,8% do estoque total de IED), em seguida aparecem os setores químicos (16%), outras indústrias (15,9%) e finanças e seguros (10,6%).

Para mensurar o investimento estrangeiro direto, o BC apura os dados sob a perspectiva do controlador final, rastreando o país de origem de quem ocupa a posição mais elevada na cadeia de controle da empresa.

“Tudo que não precisamos agora é de um ruído que atrapalhe os negócios. Os EUA sempre colocaram o Brasil em sua órbita de investimentos, mas as críticas de Lula podem afastar Trump e fazer com que ele se aproxime de Argentina e México. Teria sido melhor ficar quieto”, diz Castro.

Barral concorda que a divergência ideológica entre os dois líderes poderia deixar Trump mais próximo do ultraliberal argentino Javier Milei do que de Lula.

“Ao mesmo tempo, é muito interessante, do ponto de vista ideológico, que Lula tenha tido lá atrás uma relação melhor com o republicano George W. Bush do que com o democrata Barack Obama.”

FONTE: Folha de SP (FOLHAPRESS)
Cerco a importados sob Trump deve afetar Brasil – 06/11/2024 – Mercado – Folha

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Iniciada dragagem de manutenção do canal de acesso à Baía da Babitonga

Objetivo é restabelecer profundidade em 14m para atender os portos de São Francisco do Sul e Itapoá; investimento de R$ 37 milhões é da autoridade portuária

A draga belga Galileu Galilei iniciou, nesta segunda-feira, 4, a dragagem para restabelecer a profundidade mínima de 14 metros em todo o canal de acesso ao Complexo Portuário da Babitonga. A retirada dos sedimentos no fundo do mar será realizada ao longo de todo o canal de acesso (17 km do canal interno e 5 km do canal externo), beneficiando o Porto de São Francisco do Sul e também o Porto Itapoá.

No entorno do Porto de São Francisco do Sul, a dragagem inclui a bacia de evolução, dársena e berços. O valor da obra é de R$ 37 milhões, custeados com recursos da autoridade portuária, e a previsão é que o trabalho demore entre 30 e 40 dias. A estimativa é remover 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos.

“A dragagem proporciona maior segurança na navegação, agilizando a entrada e saída das embarcações na Baía da Babitonga”, afirma o presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira. A obra de dragagem se junta a uma série de investimentos que a administração do Porto vem realizando com recursos próprios.

Somente em 2024, foram investidos R$ 25 milhões em melhorias como, as do sistema de Tecnologia da Informação. “Concluímos a revitalização do acesso ferroviário ao Terminal Graneleiro e compramos veículos novos para dar melhores condições de trabalho aos nossos servidores, além de termos adquirido novas defensas e melhorado o sistema de sinalização náutica do canal de acesso”, salienta Vieira.


Draga belga deve remover 1,6 milhão de m³ de sedimentos do canal de acesso. (Foto: Divulgação)

O equipamento
A draga Galileu Galilei é de propriedade da empresa Jan de Nul do Brasil e é uma das mais modernas do mundo: tem 166 metros de comprimento e capacidade de carregamento de 18 mil metros cúbicos, equivalente a 1.800 caminhões trucados. É o mesmo equipamento que realizou o engordamento da praia de Balneário Camboriú em 2021.

O ciclo de dragagem é composto por várias atividades: dragagem e carregamento de sedimentos na cisterna; navegação até a área de descarte (cisterna cheia); despejo dos sedimentos na área de despejo (bota-fora); retorno à área de dragagem (cisterna vazia); e reinício da operação de dragagem.

Com informações da assessoria de imprensa do Porto de São Francisco do Sul.

FONTE: FIESC Iniciada dragagem de manutenção do canal de acesso à Baía da Babitonga | FIESC

 

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Operações combinadas tem faturamento superior a R$ 5 bilhões 

Cantu Inc. e GP Pneus assinam acordo de fusão para criar a maior plataforma de pneus da América Latina.

A Cantu Inc., ecossistema de soluções em pneus, líder no mercado de reposições, formalizou em 22 de outubro um acordo de fusão com a GP Pneus em transação total de R$ 1.080 bilhão. A união das companhias representa um faturamento superior a R$ 5 bilhões. 

 A fusão faz parte do plano estratégico de expansão da companhia. A Cantu Inc., que hoje opera com 06 centros de distribuição e 56 filiais no Brasil, passará a contar com mais 117 lojas da GP Pneus para atender o varejo e mais de 40 filiais de atendimento ao atacado. Sua malha logística será reforçada com 02 centros de distribuição, que se somam aos atuais CDs da Cantu Inc., localizados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco. 

Segundo Beto Cantu, CEO da empresa, “A Cantu, ao longo dos anos, tem se posicionado como um ecossistema líder no setor automotivo brasileiro, reconhecido por sua inovação e abordagem centrada no cliente. A união com a GP Pneus permitirá que a empresa amplie suas ofertas de serviços, diversificando seu portfólio para incluir uma variedade de soluções automotivas, desde manutenção de veículos até serviços especializados como geometria e balanceamento.” 

A ampliação das marcas comercializadas também está entre os destaques do negócio. Ao portifólio da Cantu, que possui as marcas próprias Speedmax, Itaro e Gripmaster, a GP Pneus vai agregar a distribuição no Brasil para o atacado dos pneus da marca argentina Fate – e pontos de vendas no varejo das tradicionais marcas Pirelli, Bridgestone e Continental. 

A assinatura deste acordo também destaca o interesse mútuo em acelerar o crescimento e explorar novas oportunidades de mercado. Além de fortalecer os principais pilares de crescimento da Cantu Inc., a parceria visa aprimorar a experiência omnichannel oferecida aos consumidores, integrando o melhor dos mundos online e offline. 

A GP Pneus, com uma história que remonta a 1996, contribui com seu extenso conhecimento e infraestrutura no mercado de reposição de pneus. Os sócios-fundadores da companhia nascida no Rio Grande do Sul chegam à Cantu Inc. com uma expertise de décadas no setor de reposição de pneus e terão papel central em toda a cadeia de operações do grupo, do planejamento estratégico à execução, reforçando o investimento da companhia na jornada omnichannel. 

“A grande força da GP Pneus, além de todas as citadas, é a sua extensa, preparada e aguerrida equipe comercial presente em todas as unidades do Brasil. Vamos manter a GP como uma empresa independente, mantendo seus portfólios, clientes e estratégias intactas. As grandes sinergias estão nas capacidades de escala em automação, logística e finanças, além da combinação das estratégias físicas e digitais pra nossa companhia. Vai ser como dizemos na Cantu, e agora também na GP: ‘um navio de oportunidades para os colaboradores de ambas as empresas’. Os três objetivos principais são crescimento, crescimento e crescimento.”, conclui Beto Cantu. 

A operação ainda aguarda a conclusão dos trâmites regulatórios e societários, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Enquanto isso, tanto a Cantu Inc. quanto a GP Pneus continuarão a operar independentemente, mantendo seu compromisso de excelência no atendimento ao cliente. 

Sobre a Cantu Inc. 

A Cantu Inc. é um ecossistema de soluções em pneus, focado em oferecer uma experiência diferenciada e garantir mobilidade e inovação para transformar caminhos em jornadas extraordinárias. Líder no mercado de reposição, com 06 Centros de Distribuição e 56 unidades no Brasil e holding das marcas de pneus Speedmax, com presença nos mercados da América Latina, EUA e Europa e Gripmaster, líder no segmento de pneus OTR; além da PneuStore, maior e-commerce de pneus do Brasil. 

XCOM – Agência de comunicação 

 

 

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Auditores-Fiscais farão paralisações de 48 horas durante todo o mês de novembro

A partir desta terça-feira (5), os Auditores e as Auditoras-Fiscais da Receita Federal retomam a paralisação de 48 horas, a fim de cobrar do governo a instalação da Mesa Específica da categoria e a negociação do reajuste do vencimento básico.

Conforme aprovado na Assembleia do dia 30 de outubro, as paralisações devem acontecer durante todo o mês de novembro, sempre às terças e quartas-feiras até que o pleito seja atendido.

A mobilização começou em julho com a realização de operação-padrão na Aduana, apagões nos sistemas informatizados da Receita Federal e atos públicos. Em outubro, o movimento escalou para paralisações de 24 e 48 horas, respeitando a continuidade dos serviços essenciais com 30% do quantitativo de Auditores-Fiscais.

Também estão suspensos os julgamentos no contencioso administrativo, a participação em projetos da Receita Federal, reuniões e treinamentos, bem como a ocupação de cargos em comissão que tenham ficado vagos em decorrência da mobilização.

A Assembleia aprovou ainda o ressarcimento, por até seis meses, do valor equivalente ao cargo de comissão para aqueles que forem exonerados em razão da mobilização da categoria.

As deliberações da Assembleia têm o objetivo de acirrar a mobilização e demonstrar que os Auditores e as Auditoras-Fiscais exigem o cumprimento do acordo firmado com o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), que prevê a instalação da Mesa Específica dos Auditores e o início das negociações para reajuste do vencimento básico da categoria.

Nesta terça será instalado o Comando Nacional de Mobilização (CNM). Seguindo o indicativo proposto pela Direção Nacional e aprovado na Assembleia do dia 16 de outubro, as Delegacias Sindicais realizaram Assembleias para composição dos comandos locais e regionais. Juntos, Comando Nacional, Comandos Locais e Regionais deverão discutir com a base e a Direção Nacional novas ações para expandir a mobilização e os seus impactos.

FONTE: Sindifisco Nacional

Auditores-Fiscais farão paralisações de 48 horas durante todo o mês de novembro – Sindifisco Nacional

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