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Paraná é o primeiro estado a utilizar liberação automática do ICMS em sistema da Receita

Com auxílio da Celepar, a Receita Estadual foi a primeira a adequar seus sistemas para que reconhecessem as informações da Declaração Única de Importação. isso significa uma liberação mais célere de cargas internacionais que são importadas por contribuintes paranaenses.

O Paraná é o primeiro estado a fazer a liberação automática do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir da Declaração Única de Importação (Duimp), novo documento da Receita Federal que passa a ser obrigatório em todo o País a partir do mês de outubro. O teste foi realizado nesta quarta-feira (25) e, na prática, isso significa uma liberação mais célere de cargas internacionais que são importadas por contribuintes paranaenses.

A Duimp reúne informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal relacionadas a importações e visa dar mais eficiência, agilidade e transparência às operações aduaneiras do Brasil. Segundo a Receita Federal, é um documento que moderniza o comércio exterior, facilitando todo o processo de entrada de cargas.

Nesse sentido, o Paraná, com auxílio da Celepar, foi o primeiro a disponibilizar seu sistema para fazer a liberação da mercadoria de forma inteiramente automática, sem a intervenção de um auditor fiscal no processo. Para isso, a Receita Estadual precisou adequar seus sistemas para que eles reconhecessem as informações da Duimp e dessem continuidade a todo o processo de desembaraço aduaneiro de forma autônoma.

“O contribuinte faz o tratamento tributário do ICMS de Importação no nosso sistema, que, por meio de parametrizações, faz a análise da Duimp, analisando o tratamento tributário aplicado e autorizando sua entrega de forma automática”, explica o auditor fiscal do Setor de Regimes Especiais da Receita Estadual, Sérgio Thom.

Segundo ele, para que essa automação se tornasse possível, o sistema da Receita Estadual precisou passar por uma série de adaptações – algo que vem sendo feito desde a criação da Duimp, em 2018. Os ajustes fazem parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Paraná (Profisco II) e serviram de base para o modelo adotado por outros estados nessa fase de transição.

“O sistema já existia, mas está sendo feita uma adaptação para que ele receba, trate e devolva as informações ao Portal Único de Comércio Exterior do governo federal”, explica Thom. Para ele, essa primeira liberação mostra a integração entre todas essas plataformas. “Isso tem um ganho de performance para todo mundo”.

TESTE PRÁTICO – O ineditismo dessa liberação automática foi tão grande que todo o processo foi acompanhado por representantes da Receita Federal e Estadual, do Serviço Federal de Processamento e Dados (Serpro) e da Celepar, além do presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Elson Isayama.

Eles acompanharam todo o processo de liberação, desde o registro da Duimp no Portal Único de Comércio Exterior até o tratamento do ICMS Importação no Sistema de Desembaraço Eletrônico de Importações. “A Duimp passou por todas as etapas e ocorreu tudo conforme o esperado, sendo concluído o processo com a entrega autorizada da carga”, diz Thom.

MAIS AGILIDADE – Com a obrigatoriedade da Duimp a todas as importações feitas por pessoas físicas e jurídicas a partir de outubro de 2024, a automação na liberação realizada no Paraná deve dar mais agilidade e segurança às importações realizadas pelos contribuintes paranaenses.

No entanto, de acordo com Thom, esse processo automático é algo que vai se limitar inicialmente apenas às cargas que chegam por via marítima e nos casos de tratamento tributário de Recof (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado), Repetro (regime aduaneiro especial que permite a importação de equipamentos específicos para atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural), admissão temporária e drawback. Em outras palavras, para produtos voltados à indústria ou com regimes próprios de entrada no país e tributação.

Isso significa que as importações comerciais, como aquelas feitas por pessoas físicas em sites internacionais, não se enquadram ainda no novo processo. “Essas importações ficam restritas ao programa Remessa Conforme ou à declaração de Importação de Remessas (DIR) e estão fora do escopo do que a Duimp oferece”, explica o auditor fiscal da Receita Estadual. “Mas as cargas que vão se beneficiar do novo sistema serão liberadas com agilidade e segurança, tendo ganho de performance no tempo de liberação e reduzindo o custo Brasil”, finaliza.

FONTE: Agencia Estadual de Noticias Paraná
https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Parana-e-o-primeiro-estado-utilizar-liberacao-automatica-do-ICMS-em-sistema-da-Receita

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística, Navegação, Notícias

Crise no Mar Vermelho e seca no Panamá impulsionam tarifas marítimas

A crise no transporte marítimo no Mar Vermelho — e, em menor grau, a seca no Canal do Panamá — resultou no maior crescimento em milhas-tonelada registrado desde 2010, sustentando tarifas em níveis altamente lucrativos para a maioria dos setores de transporte marítimo.

Dados da Clarksons Research indicam que o comércio marítimo global deve crescer 6,5% em milhas-tonelada em 2024, a taxa de expansão mais rápida dos últimos 14 anos. Desde a crise financeira global, o crescimento médio anual em milhas-tonelada foi de 2,9%.

“Com as disrupções e a crescente complexidade do comércio aumentando as distâncias das viagens, isso tem impulsionado significativamente a demanda por embarcações”, destacou a Clarksons em seu relatório semanal mais recente.

O volume do comércio marítimo global deve atingir 12,6 bilhões de toneladas este ano, segundo a corretora londrina, que também prevê um total impressionante de 66,6 trilhões de milhas-tonelada.

Falando no Fórum CEO Marítimo realizado no último mês no Clube de Iates de Mônaco, Jan Rindbo, CEO da gigante dinamarquesa Norden, ressaltou que a frota mundial atual foi projetada para um comércio totalmente otimizado.

“É por isso que temos mercados aquecidos, porque estamos vendo essa fragmentação, seja na Rússia, no Mar Vermelho ou em outros lugares”, explicou Rindbo. “A fragmentação exige mais navios para transportar o mesmo volume de carga.”

O ClarkSea Index — um indicador que mede o desempenho do setor marítimo criado pela Clarksons — atingiu US$ 23.022 por dia na última sexta-feira, 32% acima da média dos últimos dez anos.

Dados da Gersemi Asset Management mostram que os navios porta-contêineres foram os mais afetados pela reconfiguração dos padrões de comércio devido à campanha contínua dos Houthis contra embarcações comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.

De acordo com a Alphaliner, a crise no Mar Vermelho teve, proporcionalmente, um impacto maior no emprego de navios porta-contêineres do que a pandemia de covid, impulsionando os ganhos para níveis extraordinários este ano.

Estima-se, segundo a consultoria americana Blue Alpha Capital, que a indústria de transporte de contêineres tenha registrado um lucro combinado de US$ 26,8 bilhões no terceiro trimestre, mais que o dobro do que o setor ganhou em qualquer ano completo antes da era covid.

Fonte: Splash247
 https://splash247.com/shipping-toasts-best-year-for-tonne-mile-growth-since-2010/Splash 247 

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Peru exporta 12 vezes mais abacaxi em outubro de 2024 do que no mesmo mês do ano passado

As perspectivas para as exportações de abacaxi do Peru têm melhorado ao longo dos anos.

Em 2017, a produção de abacaxi do país enfrentou dificuldades devido à qualidade irregular, que não atendia aos padrões internacionais. No entanto, graças a melhorias no setor, as exportações de abacaxi atingiram US$ 4,1 milhões em 2020, marcando um avanço importante na competitividade do setor.

Neste ano, as exportações dispararam. Em outubro de 2024, os embarques chegaram a US$ 4,2 milhões, 12 vezes mais do que em outubro de 2023. O Peru exportou 1.390 toneladas de abacaxi neste mês, ou seja, 19 vezes mais do que no mesmo período de 2023. No entanto, o preço médio caiu 38,3%, de US$ 4,84 para US$ 2,99 por quilograma.

O país exportou abacaxi em várias formas: enlatado (43,9%), desidratado (30,4%), congelado (20,3%), purê (4,5%), fatiado (0,9%) e suco (0,1%).

O principal destino foi os Estados Unidos (65,5% de participação), que compraram cerca de 1.156 toneladas no valor de US$ 2,7 milhões (US$ 2,35 por quilograma). Em seguida, veio o Canadá (26,4%), que adquiriu 89 toneladas por US$ 1,1 milhão (US$ 12,31 por quilograma).

Fonte: Fresh Plaza
https://www.freshplaza.com/north-america/article/9681978/in-october-peru-exported-12-times-more-pineapple-than-in-the-same-month-last-year/

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Polônia se opõe ao acordo de livre comércio UE-Mercosul em sua forma atual, diz primeiro-ministro

A Polônia se opõe ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul em sua forma atual, disse o primeiro-ministro nesta terça-feira, juntando-se à França na oposição ao acordo que, segundo os agricultores europeus, os exporia a uma concorrência desleal.

O Brasil tem pressionado para que o acordo UE-Mercosul seja assinado até o final do mês, enquanto assume a presidência do G20. Os defensores do acordo, incluindo a maior economia da UE, a Alemanha, afirmam que ele abrirá mais mercados para suas exportações.

Os agricultores dizem que o acordo com o bloco Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, criará uma concorrência desleal para os agricultores e produtores de alimentos da UE, pois permitirá a importação em grande escala de produtos que não estão sujeitos às mesmas regulamentações rigorosas que enfrentam na UE.

“A Polônia não aceita, e não estamos sozinhos, não aceitaremos este acordo com os países da América do Sul, ou seja, o grupo Mercosul, no comércio livre, dessa forma”, disse o primeiro-ministro Donald Tusk antes do início de uma reunião de governo.

Agricultores poloneses bloquearam o ponto de fronteira de Medyka com a Ucrânia em protesto contra o acordo no sábado.O fato foi seguido por grandes manifestações na França e em Bruxelas.

O presidente francês Emmanuel Macron reiterou sua oposição ao acordo com o Mercosul, conforme proposto, durante uma visita à Argentina neste mês.

A França, maior produtora agrícola da UE, tem tentado convencer outros membros da UE a formar um bloco minoritário contra o acordo.

O acordo UE-Mercosul permitiria a entrada de 99.000 toneladas adicionais de carne bovina, 190.000 toneladas de açúcar, 180.000 toneladas de carne de frango e 1 milhão de toneladas de milho, segundo os produtores.

Reportagem de Alan Charlish e Pawel Florkiewicz; Edição de Alex Richardson

Fonte: Reuters
https://www.reuters.com/world/europe/poland-opposes-eu-mercosur-trade-deal-current-form-says-pm-2024-11-26/

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Entenda a crise gerada pelo Carrefour da França à carne do Mercosul

A decisão do Carrefour de interromper a compra de carnes do Mercosul para agradar agricultores franceses é apenas a ponta do iceberg de uma insatisfação que se estende por anos contra o acordo de livre comércio entre o bloco e a UE (União Europeia).

O que aconteceu

Carrefour na França decide barrar a comprar de carne do Mercosul. A decisão foi anunciada pelo CEO da rede varejista em comunicado direcionado ao presidente da FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores da França). O texto considera “o desânimo e a raiva dos agricultores face ao acordo de livre-comércio proposto entre a União Europeia e o Mercosul”.

Manifestação surge após ondas de protestos dos agricultores franceses. Os agricultores adotam a oposição na tentativa de barrar novamente o acordo de livre comércio entre os blocos, firmado em 2019. Com a normalização da situação ao longo dos últimos anos e o bom relacionamento entre os presidentes Lula e Emmanuel Macron, havia a expectativa de que a assinatura da proposta fosse formalizada na cúpula do G20, realizada no Brasil na semana passada.

Atos contam com lideranças que temem “concorrência desleal”. Os grupos se opõem à importação de produtos agropecuários sem a cobrança de impostos. Além das carnes, também figuram nos pedidos de embargo as aves e o açúcar. Diante dos protestos, Macron tenta reforçar o compromisso com a agricultura francesa.

Expectativa atual é de assinar o acordo no dia 6 de dezembro. A estimativa foi revelada na manhã desta segunda-feira (25) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista à GloboNews. Segundo ele, há um interesse reciproco pela aliança. “Há uma boa perspectiva para que se formalize esse acordo no dia 6 de dezembro, na Cúpula do Mercosul”, afirmou.

Agricultores citam temor sanitário com produtos do Mercosul. A bandeira levantada nos protestos e na decisão do Carrefour é rechaçada por Fávaro, que cita a França como consumidora das carnes nacionais há 40 anos. “O Brasil tem uma das melhores sanidades de produtos alimentícios do mundo”, disse ele, que contesta a manutenção das vendas dos produtos nas lojas da rede instaladas em território nacional.

Aqui está um gráfico interativo mostrando as exportações de carne bovina do Brasil em contêineres para portos europeus entre janeiro de 2021 e setembro de 2024. Os dados são do DataLiner.

Exportações de carne bovina para portos europeus | Jan 2021 – Set 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Reação

Carrefour vira alvo de boicotes após anuncio de interrupção. No Brasil, a rede francesa de supermercados, que conta também com as marcas Atacadão e Sam’s Club, tem sido alvo de boicotes. Em “repúdio” à decisão na França, a Fhoresp (Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo) recomenda que seus associados interrompam as compras nos estabelecimentos. A associação representa cerca de 500 empresas dos setores.

Convocamos a todas deixarem de comprar nas redes Carrefour, Atacadão e Sam’s Clube, do Grupo Carrefour. Solicitamos o engajamento e a adesão nessa campanha de boicote, mostrando a força e a união do nosso setor em defesa da economia nacional e do respeito aos nossos produtos,” publicou a Fhoresp em nota.

Frigorífico aderem ao boicote e suspendem vendas à rede. A interrupção do fornecimento acontece desde a última quinta-feira (21) e exige uma retratação do Carrefour. Segundo apuração do jornal Folha de S.Paulo, a interrupção das vendas já foi adotada pelos grupos JBS, Minerva Foods e Masterboi.

Rede francesa diz “lamentar profundamente” a situação. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a rede destaca a confiança no agronegócio brasileiro e diz entender a importância do segmento para a economia e para a sociedade. No texto, o grupo destaca o esforço para a “retomada do abastecimento de carne nas nossas lojas o mais rápido possível”.

FONTE: UOL
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2024/11/25/entenda-a-crise-gerada-pelo-carrefour-da-franca-a-carne-do-mercosul.htm

 

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Ampliação de novos mercados ressalta qualidade da defesa agropecuária e dos produtos brasileiros

Ministro Carlos Fávaro destaca a consolidação do país como fornecedor de alimentos no cenário mundial

Desde o início da gestão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, foram realizadas mais de 70 missões internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 44 países com o objetivo de ampliar as relações comerciais internacionais. Este empenho está resultando na ampliação de mercados. Em menos de dois anos, o país registra 281 aberturas de mercado para produtos da agropecuária brasileira.

“O Brasil ampliou seu portfólio e se consolidou como um grande provedor de alimentos de forma segura, constante e com qualidade. Temos uma das melhores sanidades de produtos alimentícios do mundo”, destacou o ministro Fávaro.

Maior exportador de carne bovina do mundo, com quase 160 destinos, o Brasil tem como principais importadores China; Estados Unidos; Emirados Árabes Unidos; Hong Kong e Chile. De janeiro de 2023 até novembro deste ano, foi reaberta a exportação de carne bovina brasileira para o México, além da inclusão de novos produtos para Singapura, República Dominicana, Japão, Peru, El Salvador, China, Chile, Israel; a ampliação de novos frigoríficos habilitados para China e formalização de pré-listing para Chile, Reino Unido, Singapura, Cuba, Filipinas e Egito.

O Brasil também é o maior exportador e terceiro maior produtor de carne de frango. Atualmente, o frango brasileiro acessa 153 mercados e houve a ampliação de mercados no Reino Unido, nas Filipinas, no Chile, em Singapura, em Cuba, habilitações de novas plantas para a China, manutenção do “Paquete contra la inflación y la carestia” (PACIC) no México e novas habilitações na África do Sul.

“O agro é a grande mola propulsora da economia brasileira e vem dando respostas importantes na balança comercial”, salientou Fávaro.

Com cerca de 70% das aberturas de mercados realizadas nos países onde tem adidância agrícola, somente neste ano o Mapa institui 11 novos postos, aumentando a presença da representação agropecuária brasileira no mundo com 40 adidos agrícolas.

Diante da diversificação do portifólio de exportações de agropecuária brasileira, a União Europeia representou apenas 2,79% das exportações de carne bovina no período de janeiro a outubro deste ano. Já em relação à carne de aves representou 4,1% das exportações brasileiras de carne de frango no mesmo período.

Fávaro ainda ressaltou que o acordo entre os países do Mercosul e a União Europeia será recíproco e vantajoso para todos. “Um acordo só é bom quando é que é bom para os dois lados e tem reciprocidade. A indústria europeia vai ter benefícios nesse acordo assim como Brasil e o Mercosul como todo”, disse o ministro.

FONTE: MAP.gov
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/ampliacao-de-novos-mercados-ressalta-qualidade-da-defesa-agropecuaria-e-dos-produtos-brasileiros

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Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações

Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas. Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto.

Os portos paranaenses alcançaram mais um marco histórico de movimentação de cargas. Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas.

O destaque do mês ficou por conta das importações, que tiveram um aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período de 2023. O volume passou de 1.741.094 toneladas para 2.446.892 toneladas, puxado principalmente pela importação de fertilizantes, que somou 1.183.490 toneladas, um crescimento de 59% em comparação ao ano passado (745.201 toneladas).

Outro segmento que se destacou foi o de contêineres, que registrou um aumento de 22% nas importações, movimentando 62.218 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), contra 51.017 TEUs no mesmo período de 2023.

“O alinhamento das estratégias logísticas e o trabalho integrado das equipes têm sido determinantes para elevar nossa performance e posicionar os portos do Paraná como referência no cenário nacional”, destacou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (4.301.622 toneladas). A soja em grão foi o principal produto exportado, com 1.863.825 toneladas, 10% acima do volume registrado em agosto de 2023 (1.694.016 toneladas).

Mesmo diante de condições climáticas adversas, como os cinco dias de chuva e oito dias acumulados de neblina que impactaram na movimentação de granéis sólidos, o desempenho logístico não foi comprometido. “Atingimos um resultado histórico, com grande eficiência de produtividade, principalmente em relação à descarga ferroviária. Com a finalização das obras do Moegão, projetamos um aumento ainda maior de movimentações e atração de negócios com novos investidores”, afirmou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.

O Moegão, maior obra portuária em andamento no Brasil, é um projeto estratégico para os portos do Paraná. Com um investimento de R$ 592 milhões, a obra visa reduzir os cruzamentos ferroviários urbanos e aumentar a capacidade de recepção de trens em 65%, passando de 550 para 900 por dia. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025, prometendo otimizar ainda mais o fluxo de cargas ferroviárias.

FONTE: Agência Estadual de Notícias
Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações | Agência Estadual de Notícias

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São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde

São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde.

São Paulo se reafirma como uma potência no agronegócio brasileiro, representando cerca de 20% das exportações do setor e implementando práticas que aliam tecnologia e sustentabilidade. Entre as ações recentes, destaca-se a abolição da marcação a fogo em bezerras de 3 a 8 meses durante a vacinação contra brucelose. 

A mudança, que permite a identificação por bótons, foi celebrada como um avanço no bem-estar animal e um exemplo a ser seguido por outros estados, segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.

Sustentabilidade em foco

O Estado do São Paulo também se destaca em projetos de sustentabilidade, como o uso de resíduos agroindustriais em confinamentos e a compostagem dos dejetos bovinos para adubos ou energia. Essas práticas fazem de São Paulo um modelo em economia circular.

“A nossa pecuária é de longe a mais sustentável do mundo”, afirma Piai, enfatizando o uso de biometano em regiões como o Pontal do Paranapanema.

Outro marco foi a retomada da Feicorte, após dez anos, em Presidente Prudente, com foco na valorização da cadeia produtiva. O evento reforçou a força da pecuária paulista, que lidera em confinamentos e plantas frigoríficas, e a integração harmoniosa entre os elos da cadeia produtiva.

Avanço com regularização fundiária

No Pontal do Paranapanema, a regularização fundiária transformou a região. Mais de 150 mil hectares foram titulados, garantindo segurança jurídica e impulsionando investimentos privados.

“Agora o produtor pode dar suas terras em garantia no banco, abatendo gado ou investindo em reflorestamento, com a certeza de que a terra é dele”, explica o secretário.

 

FONTE: Giro do Boi
São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde – Giro do Boi

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Portonave recebe selo Pró-Clima Ouro pelas práticas sustentáveis e é pioneira no Sul do país

O reconhecimento é concedido pela Aliança Brasileira para Descarbonização dos Portos (ABDP) aos terminais portuários e portos comprometidos com a redução da emissão de gases poluentes

O Terminal Portuário foi reconhecido pelo compromisso ambiental durante o encontro anual da Aliança Brasileira para Descarbonização dos Portos (ABDP), realizado no Complexo de Suape, em Pernambuco, na última semana. O Programa Pró-Clima, iniciativa da ABDP, cataloga e reconhece os esforços para descarbonização do setor. A Companhia recebeu o selo Ouro, destinado aos terminais que divulgam o inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) com escopos 1 (emissões diretas), 2 (emissões indiretas causadas pelo uso de energia elétrica) e 3 (demais emissões indiretas), além de um plano de descarbonização com metas definidas para redução de gases poluentes. Na região Sul, a Portonave foi o único terminal portuário a receber o selo nesta categoria.

Para a empresa, é essencial realizar investimentos que colaborem com a descarbonização no segmento portuário, o que também faz parte das diretrizes de sua acionista, a Terminal Investment Limited (TiL). Em julho, a Companhia se tornou membro da ABDP. Para Flávia Crozeta, Supervisora de Meio Ambiente da Portonave, os esforços para a descarbonização do setor contribuem significativamente para evitar o avanço das mudanças climáticas, com impactos já evidenciados no país. “Entendemos que esse reconhecimento não apenas reforça o comprometimento da Portonave com o tema, como também incentiva outros atores do setor a seguirem por este caminho”, complementa Flávia.

De forma constante, a Companhia investe e realiza ações para mitigar os impactos ambientais. Neste ano, em janeiro, iniciou uma obra de adequação em seu cais, um investimento totalmente privado de mais de R$ 1 bilhão para receber navios maiores, de até 400m de comprimento. Após, será possível instalar um sistema capaz de alimentar os navios por meio de energia elétrica. Atualmente, a principal emissão de gases poluentes nos portos provém das embarcações. De acordo com a Organização Marítima Internacional (OMI), IMO em inglês, mais de 3% das emissões de dióxido de carbono em todo o mundo são geradas pela indústria naval.

Anualmente, a Portonave divulga o inventário de emissões de GEE, com base no Programa GHG Protocol, que auxilia na identificação de pontos críticos em relação às emissões e adoção das medidas estratégicas de redução. A empresa foi pioneira na aquisição do primeiro Terminal Tractor elétrico no Sul do país e da primeira Eco Reach Stacker da América Latina, com redução de até 40% da emissão de GEE, equipamentos utilizados para movimentação de contêineres, assim como possui 18 Rubber Tyred Gantry (RTG) eletrificados.

Por meio dessas iniciativas, o Terminal obteve, de 2016 a 2023, uma redução de cerca de 60% das emissões de GEE para cada TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentado, atingindo, em 2023, o menor índice da série histórica. Durante esse período, a redução das emissões somou quase 50 mil toneladas de carbono equivalente (tCO2e). Cerca de 12 mil toneladas de carbono compensadas nos últimos anos.
A Portonave realizou a compensação de 4.358,53 toneladas de carbono equivalente (tCO2e) no escopo 1, e 2.460,67 tCO2e no escopo 2, referentes ao ano de 2023. Esta é a primeira vez que a empresa neutraliza o escopo 1, por meio da compra de crédito de carbono. Desde 2022, de forma espontânea, o Terminal obtém anualmente o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC), o que garante energia limpa para as operações da companhia, e com isso neutralizou cerca de 5.262,06 tCO2, do escopo 2, durante esse período.

Sobre a Portonave
Primeiro terminal portuário privado de contêineres do país, a empresa completou 17 anos de operação em outubro. De janeiro a outubro, movimentou mais de 1 milhão de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Atualmente, emprega 1,2 mil profissionais diretos e 5,5 mil indiretos. O compromisso da empresa com o meio ambiente já foi reconhecido anteriormente. Neste ano, recebeu o selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), a medalha de Prata pela EcoVadis, fornecedor mundial de classificações de sustentabilidade empresarial, e o seu quinto Prêmio Expressão de Ecologia.

Sobre a ABDP
Em março deste ano, a Aliança Brasileira para Descarbonização dos Portos (ADBP) foi estruturada a partir de uma parceria entre o Porto de Itaqui e o Porto de Valência, na Espanha, com objetivo de buscar soluções integradas com a colaboração dos mais diversos atores, nacionais e internacionais, como outros portos, empresas e sindicatos. Os membros se comprometem a colaborar com iniciativas e investimentos que buscam a descarbonização no setor.

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Exportações crescem 23,4% em outubro e atingem US$ 1 bi

No acumulado do ano até outubro, vendas externas do estado somam US$ 9,6 bilhões; Carnes de aves e suínos lideram a pauta exportadora

 As exportações de Santa Catarina alcançaram US$ 1 bilhão em outubro, um aumento de 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 2024 até outubro, o estado exportou US$ 9,6 bilhões, uma queda de 0,9% em comparação a janeiro a outubro de 2023.

Na liderança da pauta exportadora, as carnes de aves somaram US$ 1,6 bilhão nos dez primeiros meses do ano. Apesar do bom desempenho, houve um recuo de 2,9% no valor das exportações do produto no ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.  De acordo com análise do Observatório FIESC, a queda foi resultado da doença Newcastle, encontrada em território brasileiro e que levou à imposição de barreiras sanitárias ao frango brasileiro.

Na segunda posição, a carne suína registrou aumento de 6,5%, para US$ 1,3 bilhão no acumulado do ano. Apenas no mês de outubro, o aumento foi de 58,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, a indústria de proteína animal catarinense demonstra mais uma vez que, a despeito de situações adversas pontuais, segue competitiva no mercado internacional.

Os motores elétricos também apresentaram crescimento nas vendas internacionais, sendo 25,3% entre janeiro e outubro de 2024 em relação a 2023. As exportações de madeira serrada também foram outro destaque no ano até outubro, com crescimento de 5,2%. Considerando apenas o mês de outubro, em comparação com o mesmo mês de 2023, o crescimento das vendas externas do produto foi de 73,3%.

Destinos
Os Estados Unidos foram o principal país comprador dos produtos catarinenses na análise acumulada, somando US$ 1,4 bilhão, o que representa um incremento 2,1% em relação a igual período do ano anterior.  Na análise do mês de outubro, contra outubro de 2023, os EUA ficam na segunda posição.

A China é o segundo destino no ranking das exportações catarinenses, com cerca de US$ 1,1 bilhão, número que representa um recuo de 24,4% no acumulado do ano. Considerando apenas outubro, o crescimento de vendas para a China foi de 21,3% em relação ao mesmo mês de 2023.

Importações
As importações catarinenses somaram US$ 28,14 bilhões nos dez primeiros meses do ano, um crescimento de 19,5% comparado a igual período de 2023. Apenas no mês de outubro, as compras do exterior atingiram US$ 3,3 bilhões, um aumento de 52,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Entre os principais produtos importados, o cobre refinado liderou o ranking, alcançando o montante de US$ 1,2 bilhão no acumulado de 2024, tendo alta de 39,5%. Esse desempenho é movido pelas indústrias catarinenses que utilizam o cobre na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Na sequência, a indústria automotiva se destacou com a importações de partes e acessórios para veículos, devido ao aumento da demanda por automóveis no estado e no Brasil. Na mesma análise, a importação de pneus de borracha, que se trata de um bem associado à produção de automóveis, cresceu 21% no acumulado do ano.

Origens
A China é o principal vendedor para SC no acumulado do ano, com aumento de 27,7%, seguida pelo Chile e os Estados Unidos. O economista Matheus Porto, do Observatório FIESC, explica que “a indústria de transformação acompanhou o crescimento da atividade econômica, com destaque para a produção de bens de consumo duráveis e de bens de capitais. Tais segmentos utilizam insumos como polímeros de etilenos, revestimentos de ferros laminados planos, semicondutores, entre outros para a fabricação de diversos produtos catarinenses e isso ajuda a explicar a elevação das importações no estado”.

FONTE: FIESC
Exportações crescem 23,4% em outubro e atingem US$ 1 bi | FIESC

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