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Economia, Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

EUA impõe taxa de 25% para o país que comprar petróleo da Venezuela

A tarifa entrará em vigor no dia dois de abril

Nesta segunda-feira (24), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, afirmou que os países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela pagarão tarifa de 25% sobre negociações feitas com os EUA. Essa “tarifa secundária” entrará em vigor em dois de abril. Trump anunciou em publicação no Truth Social, junto à medida do “tarifaço”, já anunciada em quatro de março.

“Portanto, qualquer país que compre petróleo e/ou gás da Venezuela será forçado a pagar uma tarifa de 25% aos Estados Unidos em qualquer comércio que fizer com nosso país”, disse Trump em sua rede social.

Apesar da publicação sobre novas taxas impostas, a mídia internacional tem sinalizado que Trump pode ser mais flexível com setores específicos sobre as tarifas recíprocas.

Presidente dos EUA anuncia novo “tarifaço” que inclui o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou no Congresso americano na terça-feira (4). Ele anunciou que irá impor um “tarifaço” contra diversos países, incluindo o Brasil. Trump informou que as medidas entrarão em vigor em 2 de abril.

Em seu discurso, o presidente estadunidense falou aos parlamentares que os Estados Unidos vêm sendo “roubados” há décadas por outras nações.

FONTE: Guararema News
EUA impõe taxa de 25% para o país que comprar petróleo da Venezuela – Guararema News

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Economia, Industria, Informação, Logística, Tributação

URGENTE: Devido à alta carga tributaria no Brasil, Lupo vai ter fábrica no Paraguai

Nos últimos anos, o Paraguai tem sido o destino de um número crescente de empresas brasileiras.

Nomes como Guararapes e a fabricante catarinense de artigos de cama, mesa e banho Buddemeyer atravessaram a fronteira e instalaram operações no país, atraídas pelos incentivos fiscais e custos mais baixos do vizinho.

Agora, a Lupo decidiu seguir o mesmo caminho em uma estratégia para enfrentar o avanço de meias importadas com custos muito baixos. O grupo têxtil de Araraquara, no interior de São Paulo, vai construir uma fábrica no Paraguai para não só defender seu espaço no segmento que deu origem à companhia, como também, em um segundo momento, buscar expandir as vendas para outros países da América do Sul.

“O que está acontecendo no Brasil é que a importação é responsável por 52% do mercado nacional. A nossa intenção com essa fábrica no Paraguai é competir com as importações”, diz Liliana Aufiero, CEO da Lupo, com exclusividade ao NeoFeed.

A fábrica, a primeira da Lupo fora do Brasil, está sendo instalada em Ciudad del Este, na fronteira com o País com um investimento de R$ 30 milhões. Prevista para começar a operar com plena capacidade na segunda metade de 2026, a unidade terá a capacidade de produzir até 20 milhões de pares de meia por ano.

A Lupo conta atualmente com uma fábrica em Araraquara, no interior de São Paulo, sua cidade de origem e onde fica sua matriz, além de operações em Itabuna (BA) e em Pacatuba (CE). A companhia tem uma capacidade de produzir 90 milhões de pares de meias por ano.

Fique Por Dentro

Fábrica começa a operar com plena capacidade na segunda metade de 2026, unidade terá capacidade de produzir 20 milhões de pares de meia por ano incentivos fiscais e custos mais baixos atraíram Lupo ao Paraguai. Os estudos para instalar a fábrica no exterior começaram em meados do ano passado, depois de uma primeira sondagem, há quase 13 anos, quando a Lupo considerou ser fornecedora de materiais para equipes de futebol – a companhia chegou a patrocinar 32 clubes de futebol, entre eles o Atlético-MG, no ano em que o clube conquistou a Libertadores, em 2013.

A questão dos incentivos fiscais foi um fator importante na decisão da Lupo de investir em sua primeira fábrica no exterior. No início dos anos 2000, o Paraguai regulamentou a chamada Lei de Maquila, que prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras que produzirem no país visando a exportação.

A iniciativa prevê um tributo de apenas 1% sobre a fatura de exportação, além de outros benefícios, como a suspensão de impostos e taxas alfandegárias e isenção de impostos sobre as remessas feitas ao exterior.

O regime tem atraído muitas companhias brasileiras. Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai, das 332 indústrias com programas de maquila em vigor em 2024, 223 delas são brasileiras, representando 69% do total.

Os impostos mais baixos não foram o único motivo que fizeram a Lupo escolher investir no Paraguai. “O Paraguai tem uma cesta de benefícios, como energia elétrica muito mais barata, mão de obra em quantidade abundante. E percebemos que o país tem uma vocação têxtil”, diz Carlos Mazzeu, diretor-superintendente da Lupo.

Esta combinação de fatores deve ajudar a companhia a lidar com a concorrência externa, principalmente da Ásia. A Lupo é um dos principais nomes no mercado nacional de meias e meias-calças, com um market share de 16,6% no ano passado, de acordo com dados da Euromonitor, mas tem sentido a pressão das importações.

Segundo Aufiero, produzir meias no Paraguai é quase 28% mais barato do que no Brasil. “Vamos conseguir um preço mais competitivo para poder crescer no Brasil”, afirma.

O setor têxtil brasileiro tem sido um dos principais segmentos com iniciativas aprovadas no âmbito da Lei de Maquila do Paraguai – das 223 indústrias, 32% dos programas são do segmento.

Segundo Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a combinação do custo Brasil e a concorrência pesada da Ásia, especialmente da China, faz com que as companhias brasileiras naturalmente busquem alternativas para reduzir os custos produtivos.

“O Paraguai possui um ambiente de negócios amigável, enquanto o Brasil é um país caro e onde as importações já representam 20% do mercado”, diz Pimentel. “Cabe a nós, Abit, associações e governo, buscarmos formas para que o Brasil tenha um ambiente de negócios melhor.”

A situação se torna ainda mais relevante no momento em que os Estados Unidos estão reduzindo as importações de vestuário da China, gerando um excedente de produtos no mercado, tal qual ocorre com o aço vindo do gigante asiático.

Pimentel destaca que os produtos chineses já são mais baratos, custando cerca de US$ 11 a US$ 13 por quilo, enquanto o Brasil exporta a um custo de US$ 20 por quilo, considerando um grupo de produtos.

Lupo pelo mundo
Além do aspecto defensivo para o segmento de meias, a fábrica do Paraguai também é vista como uma forma de expandir as vendas para a América do Sul, principal destino das exportações.

No momento, o comércio exterior traz pouco resultado para a Lupo – no terceiro trimestre, a receita com exportações totalizaram R$ 8,2 milhões, 2% do faturamento líquido do período, de R$ 402 milhões.

Apesar das possibilidades que a fábrica no Paraguai traz, a companhia não possui pressa para crescer fora, com Aufiero destacando que não deve ser um driver de expansão da companhia, pelo menos no futuro próximo.

“Nós exportamos, sim, mas é tão pouco que não vale a pena dizer que vamos crescer por causa das exportações. Exportação é oportunidade”, diz a CEO.

Essa postura comedida pode ser vista no plano de expansão internacional. Em outubro, a companhia inaugurou sua primeira loja própria fora do País, em Portugal, e está abrindo, neste ano, a sua segunda loja no mercado português para atender o público brasileiro.

Os planos para a fábrica no Paraguai também são regidos pelo conservadorismo. A ideia é que a unidade fique concentrada em meias, eventualmente podendo receber novos investimentos e produtos no futuro.

“Queremos evoluir com essa fábrica e a evolução dela vai nos mostrar o caminho, como será daqui para frente”, diz Mazzeu. “Não diria que existem planos de expansão, porque existe um caminho longo para trilharmos.”

Um tema em que a companhia demonstra certeza é IPO. Aufiero demonstra pouco interesse em retomar a operação, suspensa em 2021, destacando que “o entusiasmo não está grande na empresa” e que o mercado “está parado”.

FONTE: NeoFeed
Lupo vai ter fábrica no Paraguai e engrossa a lista de empresas brasileiras que investem no país – NeoFeed

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Agronegócio, Economia, Gestão, Industria, Informação

Novo patamar sanitário ajuda abertura de mercados para a carne brasileira

O setor de carnes está colocando todas as fichas nessa visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão

A abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira é a noiva da vez, nas palavras de um funcionário do Ministério da Agricultura. O setor de carnes está colocando todas as fichas nessa visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão para que esse processo, que se arrasta há 30 anos, seja finalizado.

Vai ocorrer, não necessariamente durante a visita, mas o processo está muito bem encaminhado. As barreiras sanitárias caíram, o Brasil subiu de patamar na qualidade das carnes e o mercado internacional é favorável ao país.

Essa avaliação é de Pedro de Camargo Neto que, após sete anos de idas e vindas para o Japão, conseguiu abrir o mercado do país para a carne suína brasileira. A mudança no quadro sanitário do Brasil que está para ser aprovada na Organização Mundial de Saúde Animal, com relação à febre aftosa, derruba uma barreira sanitária que, até então, dificultava as negociações, afirma ele.

O Brasil entrou com um pedido na organização para se tornar um país livre de febre aftosa sem vacinação. O resultado deverá sair em maio e ser favorável, uma vez que o comitê técnico e científico da organização não colocou restrições.

O novo quadro sanitário vai alterar as negociações do setor de carne bovina não só com o Japão, mas com todos os demais países, principalmente com a União Europeia, que impõe quarentenas atualmente.

Para o presidente da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Roberto Perosa, todas as questões técnicas e sanitárias com o Japão já foram resolvidas. Falta agora uma posição política do governo japonês.

A abertura do mercado japonês é importante para o Brasil porque os japoneses são o terceiro maior importador de carne bovina do mundo, comprando 720 mil toneladas por ano. Pelo menos 80% dessa carne é fornecida pela Austrália e pelos Estados Unidos.

As informações de analistas indicam que não é só o Brasil que tem interesse no mercado japonês, mas que o Japão também está de olho no mercado brasileiro. O Brasil é o único país com quantidade, qualidade e preços competitivos.

Austrália e Estados Unidos têm carne diferenciada, mas o Brasil, dentro da hierarquia das carnes, tem o produto para uso industrial, culinário e gourmet. É o único país que pode, no curto prazo, colocar de 80 mil a 100 mil toneladas nas indústrias processadoras externas.

O mercado internacional de carnes passa por uma série de mudanças, a começar pelos Estados Unidos, líder mundial no setor até poucos anos. O rebanho americano está no seu patamar mais baixo desde os anos 1950, a capacidade de fornecimento externo do país diminuiu e os preços aumentaram.

Apesar de todos os atributos do Brasil, que tem produção recorde e seu produto está espalhado por quase todo o mundo, o país está fora de pelo menos 30% do mercado internacional que melhor remunera as carnes.

O Japão seria uma nova abertura de mercado para o Brasil na Ásia e facilitaria negociações com Vietnã e Coreia do Sul. Turquia e Taiwan também estão nessa lista de bons mercados. Com relação aos taiwaneses, o Brasil não põe tanto foco porque não quer mexer com os chineses, principal mercado comprador.

Essas negociações, porém, são demoradas, e cabe ao importador determinar regras e garantias. Os importadores exigem trocas, como vendas de produtos específicos para o país exportador. Muitas dessas exigências são difíceis de serem cumpridas. A Turquia está disposta a abrir uma cota para o Brasil, mas quer uma avaliação individual de cada animal, uma situação inexequível, segundo um exportador.

Alguns países, antes de abrir o mercado, avaliam as condições sanitárias de todo o território do exportador, e a liberação depende dessa avaliação global. Outros importadores avaliam apenas regiões, enquanto muitos fazem a habilitação por frigoríficos.

Cada país segue uma forma de habilitação. Pode ser por meio de uma pré-lista, em que o Ministério da Agricultura informa ao importador que o frigorífico está habilitado pela autoridade local para exportar.

Há também um processo de indicação, em que o ministério informa que o estabelecimento cumpre os requisitos sanitários. Já alguns países avaliam o mercado brasileiro enviando missões para verificação dos estabelecimentos aptos para exportar. Há casos em que não há listas, mas o exportador deve seguir os requisitos sanitários do importador.

No caso do Japão, ele já avaliava aprovar as importações dos estados livres de febre aftosa. Agora, com a possibilidade da classificação do Brasil como livre da doença sem vacinação, a aprovação teria de ser para todo o país. O Japão já importa carne suína e de aves do Brasil.

Há no setor de carnes quem entenda que, eliminadas as amarras sanitárias do país, como a febre aftosa, o Brasil deveria recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio) contra os países que ainda mantêm as portas fechadas.

No ano passado, o Brasil produziu 10,2 milhões de toneladas de carne bovina, um patamar recorde e 14% acima do de 2023, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As exportações somaram 2,89 milhões de toneladas, com aumento de 26%, e geraram receitas de US$ 12,87 bilhões.

FONTE: Jornal de Brasília
Novo patamar sanitário ajuda abertura de mercados para a carne brasileira | Jornal de Brasília

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Economia, Gestão, Industria, Informação, Investimento, Notícias

TCU autoriza proposta do Ministério dos Transportes para impulsionar a infraestrutura no setor ferroviário

Na manhã desta quarta-feira (19), a admissibilidade do processo de solução consensual com a Vale S.A foi assinada pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, em reunião com o ministro Renan Filho e o secretário Nacional de Transporte Ferroviário da pasta, Leonardo Ribeiro.

O pedido de acordo havia sido feito pelo Ministério dos Transportes em janeiro de 2025. Também participaram da reunião o diretor-presidente da Infra S.A, Jorge Bastos, o presidente do Conselho de Administração da Vale, Daniel Stieler, e executivos da mineradora.

Esta etapa do processo representa um acordo que pode viabilizar as principais soluções logísticas da infraestrutura no setor ferroviário como, por exemplo, o corredor Fico – Fiol e o ramal Cariacica-Anchieta.

No entendimento preliminar firmado com o Governo Federal, a Vale se comprometeu a repassar R$ 17 bilhões à União, seja na forma de aportes ao caixa do Tesouro ou investimentos cruzados em outras ferrovias. Em meio às negociações iniciais, a Vale S.A. realizou, em dezembro de 2024, o pagamento de R$ 4 bilhões referentes à sua base de ativos.

A partir de agora, o Ministério dos Transportes, a Vale e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) terão 15 dias para indicar os representantes legais que vão participar das negociações dentro da Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso) do Tribunal. No prazo de 90 dias, esta Comissão deverá desenvolver uma solução consensual para revisar valores de outorga cobrados da mineradora na renovação antecipada das concessões das ferrovias Vitória-Minas (EFVM) e Carajás (EFC). Depois disso, é aberto o prazo de 15 dias para manifestação do Ministério Público junto ao TCU, e o ministro-relator tem 30 dias para levar a solução ao plenário.

Fonte: Informativo dos Portos
Informativo dos Portos

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Economia, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Importações de Soja dos EUA Pela China Aumentam 84% nos Dois Primeiros Meses

As importações de soja dos Estados Unidos pela China aumentaram 84,1% nos dois primeiros meses de 2025 em comparação com o ano anterior, mas os preços competitivos e o impasse comercial com os EUA devem impulsionar as compras do Brasil nos próximos meses.

Maior compradora mundial de soja, a China trouxe 9,13 milhões de toneladas da oleaginosa dos EUA em janeiro-fevereiro, acima dos 4,96 milhões de toneladas em igual período de 2024.

“O aumento das importações de soja dos EUA deve-se principalmente ao efeito Trump, em que as preocupações com tarifas mais altas levaram a uma corrida às compras”, disse Rosa Wang, analista da JCI, agroconsultoria sediada em Xangai.

O atraso no plantio do Brasil também aumentou as expectativas de uma colheita tardia, levando à compra de mais soja dos EUA para preencher a lacuna, acrescentou Wang.

As importações do Brasil em janeiro-fevereiro caíram 48,4%, para 3,59 milhões de toneladas, de 6,96 milhões de toneladas em 2024.

As importações totais no período de janeiro a fevereiro subiram 4,4%, para 13,61 milhões de toneladas, mostraram dados alfandegários divulgados no início deste mês, com a chegada das cargas norte-americanas confirmadas antes da posse do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas traders esperam uma queda em março.

No início deste mês, Pequim retaliou as novas tarifas dos EUA aumentando as taxas sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas, incluindo a soja, alimentando as expectativas de que a China buscará aumentar os suprimentos brasileiros.

O Brasil, o maior exportador de soja do mundo, compete com os EUA nas vendas para mercados importantes como a China.

O país sul-americano está atualmente em meio a uma colheita abundante, e os carregamentos recebidos devem aumentar as importações da China no segundo trimestre para nível recorde.

A colheita de soja do Brasil para a temporada 2024/25 atingiu 70% da área plantada até a última quinta-feira, informou a consultoria de agronegócios AgRural na segunda-feira, representando o ritmo mais forte para esta época do ano em pelo menos 14 anos.

Fonte: Forbes Brasil
Importações de soja dos EUA pela China aumentam 84%

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Economia, Exportação, Informação, Notícias, Tributação

Otimismo: exportações de calçados crescem 14,7% somente no primeiro bimestre de 2025

As exportações brasileiras de calçados registraram um aumento expressivo nos primeiros dois meses de 2025, totalizando 21 milhões de pares e uma receita de US$ 174,23 milhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

O volume de embarques cresceu 14,7% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto a receita gerada teve uma alta de 2,7%.

Em fevereiro, o desempenho também foi positivo, com 9,6 milhões de pares exportados e US$ 85,9 milhões em receitas, representando aumentos de 18,9% em volume e 8,9% em receita, quando comparado a fevereiro do ano passado.

Confira abaixo um histórico das exportações brasileiras de calçados. Os dados são do DataLiner:

Exportações Brasileras de Calçados | 2021 – 2025 | TEUs

Fonte: Datamar (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados, explica que o bom desempenho do setor é reflexo de uma base de comparação mais fraca, especialmente devido à queda nas exportações em 2024, mas também destaca o impacto do câmbio favorável.

Com o dólar mais alto em relação ao real, os exportadores têm conseguido preços mais vantajosos sem comprometer a rentabilidade. “O calçado exportado no bimestre foi 10,5% mais barato do que no mesmo período do ano passado”, afirmou Ferreira. O preço médio do par de calçado exportado foi de US$ 8,26.

Fonte: Jornal da Franca
Jornal da Franca – Otimismo: exportações de calçados crescem 14,7% somente no primeiro bimestre de 2025 – Jornal da Franca

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Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Mercado Internacional

Falta apetite por integração comercial Mercosul-EUA, diz Lucas Ferraz

Coordenador do Centro de Estudos de Negócios Globais da FGV e ex-secretário do Comércio Exterior, questiona ausência de acordos de livre comércio entre países do Cone Sul com os Estados Unidos.

A integração comercial entre o Mercosul e os Estados Unidos tem sido tema de debate há décadas, mas parece haver falta de interesse mútuo, segundo análise do Coordenador do Centro de Estudos de Negócios Globais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Lucas Ferraz.

A análise foi durante participação no WW Especial, com William Waack, que debateu os impactos da diplomacia de Donald Trump na América Latina.

Ferraz, que foi secretário do Comércio Exterior do governo Jair Bolsonaro (PL), destaca que, diferentemente de outros países latino-americanos, os membros do Mercosul não possuem acordos de livre comércio com os Estados Unidos.

“Se a gente pegar os países da Aliança do Pacífico, e aqui eu me refiro a Chile, ao México, à Colômbia e ao próprio Peru, todos esses países têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos”, observa.

Além dos países da Aliança do Pacífico, Ferraz menciona que nações da América Central também mantêm acordos de livre comércio com os EUA. Este cenário levanta questionamentos sobre as razões pelas quais o Mercosul não segue o mesmo caminho.

“A pergunta de um milhão de dólares é por que os países do Mercosul não têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos? Existe alguma coisa especial contra esses países ou também será que existe talvez uma falta de apetite, de interesse também desses países por estreitarem os seus laços econômicos com os Estados Unidos?”, questiona.

Perspectiva histórica

Ferraz faz um resgate histórico, lembrando da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), uma iniciativa da década de 1990 que visava criar uma zona de livre comércio nas Américas. “O Brasil foi contra”, afirma, indicando uma postura histórica de resistência a uma maior integração econômica com os EUA.

Ao analisar a América Latina como um todo, o especialista nota que, com exceção dos países da Aliança do Pacífico, que ele descreve como “os países mais dinâmicos da região”, há uma tendência geral de baixo interesse em integração comercial, especialmente no Cone Sul.

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Inovação, Investimento, Logística, Notícias

Obra na Baía da Babitonga amplia competitividade de SC no comércio exterior

Lançamento do edital para execução da dragagem e aprofundamento do canal ocorreu nesta sexta-feira, 21

A obra de dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga está mais perto de sair do papel. Na última sexta-feira (21), o governo do estado e o Porto Itapoá assinaram o contrato da Parceria Público-Privada (PPP) que vai viabilizar a iniciativa.

Por meio da Autoridade Portuária de São Francisco do Sul, o governo catarinense também lançou o edital de licitação para a escolha da empresa responsável pela execução do projeto, estimado em R$ 300 milhões. A obra permitirá a atracação e operação de embarcações de 366 metros de comprimento – sendo o primeiro complexo portuário do Brasil com capacidade para navios desse porte com carga máxima.

O presidente da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Egídio Martorano, explica que o aprofundamento do canal é uma demanda histórica da Federação, pois aumenta a competitividade do estado no comércio exterior. “A ampliação da capacidade operacional do complexo portuário da Baía da Babitonga vai permitir que navios maiores e mais modernos possam atracar em SC, elevando a quantidade de contêineres transportados por embarcação de 10 mil para 16 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés)”, detalha Martorano.

Para ele, a obra precisa vir acompanhada de melhorias também nos acessos ao complexo portuário, já que o aumento da capacidade também vai elevar a demanda das rodovias de acesso, já saturadas.

FONTE: FIESC
Obra na Baía da Babitonga amplia competitividade de SC no comércio exterior | FIESC

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Tecnologia

BRICS discute parceria para desenvolvimento industrial, inovação e cooperação tecnológica entre os países do bloco

MDIC e MEMP integram o Grupo Consultivo do PartNIR, que iniciou debates sobre interesses comuns no contexto da Nova Revolução Industrial

Para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica no BRICS, os países integrantes do bloco econômico criaram, em 2021, a Parceria para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), trilha de indústria dos BRICS. Identificar interesses comuns e explorar os desafios e as oportunidades criadas pela Nova Revolução Industrial estão entre os objetivos dessa trilha, que deu início, nesta quinta (20/3) e sexta-feira (21/3), às reuniões virtuais com a participação do corpo técnico de todos os países do bloco. Coordenados pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), esses encontros técnicos objetivam preparar as discussões que irão embasar a reunião dos Ministros da Indústria marcada para 21 de maio.

No contexto da Nova Revolução Industrial, que trata das transformações por que passam a indústria e a sociedade em vista dos impactos causados pelas novas tecnologias, o Grupo Consultivo PartNIR tratou de questões prioritárias relativas aos seguintes temas:

Inteligência Artificial
Um dos principais motores da transformação digital, a inteligência artificial (IA) esteve em pauta. Os países do BRICS falaram sobre a importância de investirem em ecossistemas de uma IA soberana que considere as realidades e os idiomas nacionais, de modo a atender às necessidades das empresas e dos cidadãos. Para isso, abordaram a importância da autonomia nas técnicas de IA, além do controle de dados e de infraestrutura digital. A presidência brasileira está comprometida em promover iniciativas que enfrentem desafios e identifiquem oportunidades para o desenvolvimento da IA entre os estados membros.

Manufatura inteligente e robótica
No cenário mundial, em que os países estão utilizando manufatura inteligente e robótica para fortalecerem a competitividade industrial, as delegações compartilharam suas perspectivas sobre o tema, com foco na importância dessas tecnologias para a transformação econômica.

Quanto à manufatura inteligente, as conversas giraram em torno do potencial dessa tecnologia para apoiar o desenvolvimento sustentável ao otimizar o uso de recursos e reduzir o impacto ambiental.

Os avanços impulsionados pela inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e automação também estiveram em pauta no cenário industrial global.

Micro, pequenas e médias empresas
Coordenado pelo MEMP, o grupo de trabalho de PMEs, do PartNIR, iniciou as conversas sobre o fortalecimento e a integração entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e os países do BRICS. Isso em vista da possibilidade de a parceria gerar benefícios econômicos mútuos, acelerar o crescimento inclusivo e apoiar o desenvolvimento de pequenos negócios.

Os países discutiram a importância das MPMEs para o crescimento econômico, a recuperação de crises, a redução da pobreza e o combate à desigualdade. O objetivo é impulsionar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados dos países membros do BRICS, fomentar a sua integração no bloco e ampliar o seu acesso aos mercados do agrupamento.


Bioindústria e economia circular
No contexto em que a integração da bioindústria e da biotecnologia com as tecnologias digitais poderá moldar o paradigma produtivo do século 21, os países membros do BRICS abordaram a possibilidade de liderar esse processo global. Discutiram sobre a importância de um diagnóstico detalhado do potencial de cada país para utilizar sua biomassa em processos industriais de biorrefinaria com o objetivo de atender aos mercados de química verde em todo o mundo.

O Grupo do PartNIR também falou sobre fortalecer a cooperação entre os países membros do BRICS para fomentar a economia circular, desenvolvendo um plano conjunto para a adoção de políticas e tecnologias que promovam o gerenciamento eficiente de recursos, estendam os ciclos de vida dos produtos, aumentem a reciclagem industrial e reutilizem resíduos como insumos produtivos, além de incorporar práticas como remanufatura, reparo, reutilização e ecodesign de produtos.

Nos próximos encontros do Grupo Consultivo do PartNIR em 22 e 23 de abril e em 19 e 20 de maio, outros temas devem ser tratados: transformação digital da indústria e inteligência artificial soberana para a digitalização industrial.

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Economia, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Notícias, Tributação

Primeiro-ministro chinês alerta sobre “crescente instabilidade” global

Li Qiang discursou em abertura de fórum empresarial, em Pequim, com críticas a Trump, diante de executivos de gigantes como Apple e Pfizer

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, lançou, neste domingo (23/3), um alerta para que os países abram seus mercados, com o objetivo de combater a “crescente instabilidade e incerteza”, que vêm se impondo no cenário global.

“No mundo cada vez mais fragmentado de hoje, com crescente instabilidade e incerteza, é mais necessário que os países abram seus mercados e empresas, para resistir a riscos e desafios”, disse Li.

A afirmação foi feita a um grupo de líderes empresariais, na abertura do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim. A previsão é que o encontro se estenda por dois dias.

Participam do evento nomões de executivos de gigantes globais como Tim Cook, da Apple; Cristiano Amon, da fabricante de chips Qualcomm; Pascal Soriot, do laboratório farmacêutico AstraZeneca; além de Albert Bourla, da Pfizer, e Amin Nasser, da Saudi Aramco.

Alguns desses líderes, segundo as agências internacionais, devem se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping, na sexta-feira (28/3). Na abertura do fórum, o senador republicano Steve Daines também estava presente, disse a mídia estatal chinesa.

O senador também se encontrou com o primeiro-ministro Li na tarde de domingo, no Grande Salão do Povo, ao lado de executivos de sete empresas americanas. A lista era formada por FedEx, Boeing, Cargill, Medtronic, Pfizer, Qualcomm e UL Solutions.

Vaivém de tarifas

O discurso de Li ocorre no momento em que o mercado mundial passa por sustos contínuos, cujo maior reflexo ocorre na cotação do dólar, diante das idas e vindas das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar as tarifas dos produtos importados.

No último dia 17, por exemplo, a bordo do avião presidencial, o Air Force One, o repubicano afirmou que vai impor sobretaxas recíprocas, além de tarifas adicionais, a partir de 2 de abril. Ou seja, em duas semanas. Neste mês, Trump impôs cobranças de 20% sobre exportações chinesas. A China respondeu com novas taxas sobre produtos agrícolas americanos.

FONTE: Metrópoles
Primeiro-ministro chinês alerta sobre “crescente instabilidade” global | Metrópoles

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