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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Notícias

China abre mercado para venda de pescados do Brasil

Abertura é só para a modalidade extrativista, em que os peixes são capturados na natureza e não em cativeiro

A China abriu seu mercado de pesca extrativista para o Brasil. O anúncio foi feito na 3ª feira (22.abr.2025) depois de uma reunião bilateral do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, com a vice-ministra da Gacc (sigla em inglês para Administração Geral de Alfândegas Chinesa), Lyu Weihong, em Brasília.

O mercado chinês de pescados é de cerca de US$ 17,9 bilhões. A partir da abertura, o Brasil poderá competir e abocanhar parte desse setor, mas os efeitos devem ser de médio a longo prazo. A expectativa do governo é que o país ganhe cerca de US$ 1 bilhão em receitas no médio prazo. O encontro entre Rua e Weihong abordou cerca de 50 temas.

A pesca extrativista é aquela na qual os peixes são capturados da natureza, diferente da modalidade de aquicultura, em que são cultivados em cativeiro.

O governo brasileiro costurava o acordo há mais de 1 ano e tinha a expectativa de concluir a negociação em novembro de 2024, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o presidente Xi Jinping no Brasil. Porém, as tratativas para o certificado sanitário que autoriza as exportações só foram finalizadas agora, na reunião bilateral.

No encontro do ano passado, o governo brasileiro fechou 37 acordos com a China. Destes, 6 envolveram o Ministério da Agricultura e Pecuária, com a abertura de mercado para:

  • uvas frescas;
  • gergelim;
  • sorgo;
  • farinha de peixe;
  • óleo de peixe;
  • outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal.

O encontro de Rua com Weihong faz parte da agenda de trabalhos do Brics –grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Indonésia.

O Brasil sediará a cúpula do bloco neste ano, que será realizada no Rio de Janeiro de 6 a 7 de julho.

Fonte: Poder 360

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Notícias, Tributação

Impulso para acabar com a dupla tributação renova negociações do tratado entre Brasil e Alemanha

Décadas após o colapso do pacto devido a disputas fiscais importantes, mudanças nas políticas e nos interesses econômicos reavivam os esforços para restaurar a segurança jurídica e impulsionar os investimentos bilaterais.

Mudanças na política tributária sob o governo do presidente Lula e uma mudança na abordagem do Brasil em relação a acordos fiscais internacionais criaram o que tanto o setor privado quanto autoridades governamentais consideram um ambiente favorável para a renovação de um tratado fiscal entre Brasil e Alemanha para eliminar a dupla tributação.

Os dois países mantiveram um tratado fiscal desde a década de 1970 até 2005. A Alemanha se retirou do acordo devido a divergências sobre regras de preços de transferência, cláusulas de “crédito presumido de imposto” (conhecidas como “tax sparing”) e a tributação de serviços técnicos, particularmente relacionados a royalties.

Duas décadas depois, o interesse renovado em um novo tratado entre as 1.600 empresas alemãs que operam no Brasil — responsáveis por até 10% do PIB industrial do país — está ganhando força. Isso ocorre enquanto a política tarifária do então presidente dos EUA, Donald Trump, sinaliza uma possível reestruturação das relações comerciais globais.

Outros fatores que moldam o contexto incluem a ratificação pendente do acordo União Europeia-Mercosul e o papel crescente da China no setor automotivo brasileiro, uma área-chave para os investimentos alemães.

Um estudo da consultoria Tendências, encomendado pela Câmara Brasil-Alemanha de Comércio e Indústria de São Paulo, buscou quantificar os possíveis benefícios econômicos de um novo acordo bilateral para evitar a dupla tributação.

Projeções econômicas

O estudo indica que tal acordo poderia impulsionar significativamente o investimento estrangeiro direto (IED) e melhorar a balança comercial do Brasil. Entre 2010 e o presente, o IED de países com tratados de dupla tributação (DTTs) foi 40% maior do que o de países sem esses acordos, com base em uma amostra de 39 países e um estoque de referência de US$ 13,2 bilhões.

Em termos de comércio, as exportações brasileiras poderiam ter aumentado 19% e as importações 14% entre 1997 e 2023, se o tratado com a Alemanha tivesse permanecido em vigor. O tratado original expirou em janeiro de 2006.

“A modelagem econométrica que aplicamos mostra que, quanto mais tempo um DTT permanece em vigor, maior é seu impacto econômico. Um acordo de curta duração — digamos cinco anos — teria efeitos limitados. A estabilidade regulatória é crucial para os resultados econômicos”, disse Alessandra Ribeiro, sócia e diretora de macroeconomia e análise setorial da Tendências.

Parceria estratégica

A Alemanha é o principal parceiro comercial do Brasil na Europa e o quarto maior no mundo. Em 2024, o comércio bilateral chegou a US$ 19,5 bilhões, com exportações brasileiras totalizando US$ 5,8 bilhões e importações US$ 13,7 bilhões, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, indicou que o tema está em discussão ativa dentro do governo. Especialistas próximos ao ministério acreditam que os pontos controversos que levaram ao fim do tratado em 2005 agora são “negociáveis”.

O advogado tributarista Ricardo Galendi Júnior, do escritório Lacaz Martins, Pereira Neto, Gurevich e Schoueri, observou que conversas sobre um novo tratado ressurgem periodicamente, mas recentemente percebeu um aumento no interesse de clientes do setor privado. Ele atribui isso a uma postura mais flexível do Brasil em relação a acordos tributários.

O tratado original foi assinado em 1975, durante o que Galendi chama de “fase formativa” do Brasil na construção de uma rede de acordos fiscais internacionais. Esses tratados definem qual país tem o direito de tributar a renda transnacional, exigindo concessões mútuas.

Modelos da OCDE vs. ONU

Galendi destacou que o primeiro modelo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da década de 1960, favorecia países exportadores de capital — geralmente permitindo que o país de residência (normalmente o país-sede das multinacionais) tributasse royalties, dividendos e juros.

Nos anos 1970, o Brasil adotou uma postura mais assertiva, promovendo um modelo que acabou influenciando a ONU a criar sua própria versão em 1980. O modelo da ONU concede mais direitos de tributação ao país de origem — neste caso, o Brasil, ao receber investimentos de empresas alemãs.

“Isso permitiu que o Brasil negociasse um acordo com a Alemanha que favorecia fortemente os direitos de tributação brasileiros. Na época, o Brasil era amplamente visto como um país em desenvolvimento, o que ajudou a justificar os termos”, disse Galendi. “Por volta dos anos 2000, no entanto, o status do Brasil como país de renda média levou a Alemanha a reconsiderar o que via como concessões unilaterais.”

Uma das principais preocupações da Alemanha era o regime brasileiro de preços de transferência, que na época usava margens de lucro fixas, muitas vezes sem justificativa econômica. Esse problema foi resolvido por meio da Lei nº 14.596 de 2023, que alinhou as regras brasileiras aos padrões da OCDE.

As cláusulas de “tax sparing” no antigo acordo também eram um ponto importante de discórdia para a Alemanha. Essas cláusulas exigiam que a Alemanha concedesse um crédito por impostos não pagos no Brasil — condição que também impediu o Brasil de assinar um DTT com os Estados Unidos.

Tratados recentes, no entanto, já não incluem essas cláusulas, indicando uma maior flexibilidade do Brasil.

Quanto aos serviços técnicos, o Brasil tradicionalmente tratava pagamentos de royalties como “outros rendimentos”, sujeitos a um imposto de retenção de 15%. A Alemanha argumentava que esses valores deveriam ser classificados como lucros empresariais, tributados com base no lucro líquido, não bruto.

Galendi observou que o Brasil agora negocia cláusulas específicas para esses serviços com base no modelo da ONU, permitindo a tributação no país de origem enquanto esclarece incertezas jurídicas.

“A posição do Brasil sobre a tributação de serviços na fonte é heterodoxa, mas não absurda. É uma abordagem tradicional entre os países latino-americanos”, disse Galendi. “Embora a Alemanha, como membro da OCDE, busque certos padrões, o clima geral é muito mais favorável do que em 2005.”

Segundo fontes técnicas do Ministério, as principais barreiras que levaram ao cancelamento do tratado anterior podem ser resolvidas. “O Brasil talvez não abra mão de tributar serviços por completo, mas os temas estão abertos à negociação”, disse uma delas.

Autoridades veem um novo acordo como meio de aumentar a segurança jurídica nas relações comerciais bilaterais, atrair investimentos e exportações e promover a transferência de tecnologia.

Interesses compartilhados

Líderes empresariais alemães acreditam que Brasil e Alemanha compartilham interesses estratégicos em várias áreas — especialmente tecnologia, inovação, sustentabilidade e combustíveis verdes.

Indústrias globais estão passando por transformação digital, com tecnologias avançadas como inteligência artificial ganhando espaço. Enquanto a Alemanha já está inserida nesse ecossistema, o Brasil precisa importar essas tecnologias para modernizar suas indústrias.

“Sem um tratado fiscal bilateral, importar essa tecnologia é extremamente caro”, disse Sheila Pieroni, gerente de relações governamentais da empresa alemã de engenharia e tecnologia Bosch.

Ainda assim, o Brasil tem seus próprios pontos fortes. “A qualidade do talento brasileiro torna o país competitivo em tecnologia”, disse Afonso Lamounier, diretor de relações governamentais da empresa alemã de software SAP. A empresa opera 18 centros de inovação ao redor do mundo, incluindo um em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, que emprega 2 mil pessoas no desenvolvimento e suporte de soluções globais de software. “Acabar com a dupla tributação certamente atrairia mais investimentos”, afirmou Lamounier.

Os custos de energia da Alemanha dispararam desde que a guerra na Ucrânia interrompeu seu fornecimento de gás da Rússia. O governo acelerou seus planos de energia renovável para sustentar sua base industrial. Nesse contexto, o Brasil é visto como fornecedor estratégico de longo prazo de energia limpa e escalável.

“Há um forte potencial de negócios com o Brasil. Estamos interessados em hidrogênio verde, tecnologias e minerais críticos”, disse Jochen Köckler, presidente da Deutsche Messe AG, organizadora da Hannover Messe — a maior feira mundial de tecnologia industrial, realizada este mês na Alemanha com mais de 4 mil expositores e 300 startups.

O Brasil será o país parceiro da edição de 2026. “Escolhemos o Brasil por seu potencial estratégico de longo prazo, especialmente no cenário geopolítico atual. A Europa e a Alemanha precisam diversificar suas parcerias comerciais. Essa é uma lição fundamental”, disse Köckler. “Esperamos que o presidente Lula participe do evento no próximo ano.”

Para o Brasil, a feira é uma oportunidade de apresentar sua política “Nova Indústria Brasil”. “É o momento ideal e uma plataforma global. Planejamos levar mais de 200 empresas brasileiras, 100 startups e universidades para apresentar tecnologias inovadoras em agronegócio, energia — biocombustíveis, solar, hidrogênio verde —, minerais críticos e data centers”, disse o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

A transição energética e a transformação tecnológica são ambos temas centrais para o Brasil, segundo Frederico Lamego, chefe de assuntos internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Esperamos revitalizar as relações estratégicas entre Brasil e Alemanha. A dupla tributação e outras questões estarão em pauta em junho, durante o Encontro Econômico Brasil-Alemanha na Bahia”, afirmou.

Fonte: Valor International



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Tarifaço derruba projeções do FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia mundial deve crescer 2,8% neste ano, projeção 0,5 ponto porcentual menor que a anterior, divulgada em janeiro. Para o próximo ano, a expectativa também foi revista – de 3,3% para 3%.

Da mesma forma, o Fundo cortou suas projeções para o crescimento do Brasil neste e no próximo ano. O organismo espera que o PIB brasileiro avance 2,0% em 2025, e não mais 2,2%, como havia previsto em janeiro. Trata-se de uma desaceleração ainda mais intensa em relação a 2024, quando o País cresceu 3,4%.

O FMI também está menos otimista com a expectativa de crescimento do Brasil em 2026. O organismo espera que a atividade doméstica mantenha o ritmo de expansão de 2% no próximo ano, ante 2,2% pela estimativa inicial.

Segundo o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, a razão está nos impactos do tarifaço adotado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a economia global. “Embora muitos dos aumentos tarifários programados estejam suspensos por enquanto, a combinação de medidas e contramedidas elevou as taxas tarifárias americanas e globais a níveis recordes”, diz ele, no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês) do FMI, publicado ontem.

Pelas estimativas do Fundo, o Brasil deve crescer bem abaixo dos seus pares emergentes e em desenvolvimento, que tendem a avançar 3,7% neste ano. No entanto, o País pode superar economias avançadas, cuja projeção é de alta de 1,4% em 2025, e ficar em linha com a América Latina e o Caribe, cuja estimativa é de avanço 2%.

O Brasil ficou no grupo dos países menos afetados pelo tarifaço de Trump, com uma alíquota de 10%. No entanto, economistas têm alertado para os efeitos de um mundo mais adverso no PIB local.

Por sua vez, a inflação no Brasil deve se agravar. O FMI espera que o índice de preços ao consumidor (IPCA) alcance 5,3% neste ano, ante 4,4% em 2024. Já para 2025, o Fundo vê o indicador retrocedendo a 4,3%.

Em um cenário de menor crescimento e maior inflação, o desemprego no Brasil deve aumentar, alerta o organismo. O FMI vê o indicador em 7,2%, neste ano, e em 7,3% no próximo. Em 2024, o índice de desemprego no Brasil ficou em 6,9%.

Fonte: Band

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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Importação, Negócios

Alckmin diz que governo vai revisar imposto de importação sobre produtos não produzidos no Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira que o governo federal irá revisar seu regime de ex-tarifários para zerar impostos de importação sobre produtos não produzidos no país.

“Nós vamos fazer uma revisão da questão dos chamados ex-tarifários para separar bem”, disse em entrevista a jornalistas no evento do setor automotivo Automec.

“O que nós não fabricamos no Brasil, a gente zera o imposto de importação para poder importar e a indústria crescer, mas o que nós fabricarmos no Brasil, não. Nós queremos fortalecer a indústria no nosso país”, disse Alckmin, sem especificar que produtos poderão ter o imposto de importação zerados após a revisão.

O regime de ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do imposto de importação de bens de capital, de informática e telecomunicação quando não houver a produção nacional equivalente.

Fonte: Istoé Dinheiro

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Faturamento com exportações de carne suína em 13 dias úteis chega a 83,94% do total de abril/24

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta terça-feira (22), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, até a terceira semana de abril (13 dias úteis), o faturamento com os embarques da proteína já atingiram 83,94% do total registrado em abril de 2024.

A receita obtida até este momento do mês, US$ 186.835,474 representa 83,94% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2024, que foi de US$ 222.574,605. No caso do volume embarcado, as 75.027,3 toneladas representam 77,55% do total registrado em abril do ano passado, quantidade de 96.743,743 toneladas.

O faturamento por média diária até a terceira semana de abril foi de US$ 14.371,959, quantia 42,1% a mais do que abril de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 14,22% observando os US$ 12.582,640, vistos na semana passada.

No caso das toneladas por média diária, foram 5.771,330, houve elevação de 31,2% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se incremento de 11,42%, comparado às 5.179,417 toneladas da semana passada.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.490,233, é 8,2% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa avanço de 2,50% em relação aos US$ 2.429,354 anteriores.

Fonte: Notícias Agrícolas

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Abics: consumo de café solúvel cresce 6,2% no 1º trimestre e exportação, 7,9%

O diretor de Relações Institucionais da Abics, afirmou, em nota, que o cenário atual favorece a procura por alternativas com melhor custo-benefício.

O consumo de café solúvel no Brasil registrou crescimento de 6,2% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com igual período do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), foram consumidas 5,558 mil toneladas do produto no País entre janeiro e março deste ano, o equivalente a 240.851 sacas de 60 kg.

Entre os tipos, o destaque ficou com o café solúvel liofilizado (freeze dried), que teve alta de 44,9%, para 1,013 mil toneladas. Já o spray dried (em pó) avançou 0,2%, somando 4,545 mil toneladas. O consumo de solúvel importado caiu 18%, totalizando 167 mil kg, já incluídos no volume geral.

O diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, afirmou, em nota, que o cenário atual favorece a procura por alternativas com melhor custo-benefício, diante da escalada nos preços do café em todo o mundo, impulsionada por eventos climáticos extremos e gargalos logísticos. “O café solúvel se apresenta como alternativa mais econômica aos apreciadores da bebida”, afirmou.

Estudo conduzido pela associação mostra que, considerando o preço médio do quilo do produto nos supermercados e a quantidade de doses possíveis, o café solúvel pode ser entre 33% e 40% mais barato que o café torrado ou moído. “Ao contrário do café torrado em grão ou torrado e moído, o solúvel oferece um custo por xícara relativamente inferior aos consumidores, além de não exigir custos adicionais com filtros e outros utensílios para seu preparo”, disse Lima.

Exportações em alta

O bom momento do café solúvel também se reflete nas exportações. Entre janeiro e março de 2025, o Brasil embarcou 977.659 sacas para 72 países, alta de 7,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. O desempenho contrasta com o dos demais tipos de café – arábica, canéfora e torrado e moído – que juntos registraram queda de 12,8% nas exportações no mesmo intervalo.

A receita cambial com os embarques de solúvel também teve salto expressivo: chegou a US$ 282,4 milhões no trimestre, alta de 56,6% frente ao mesmo período de 2024. Os Estados Unidos lideram a lista de destinos, com 153.320 sacas adquiridas, seguidos por Argentina (77.081 sacas), Rússia (64.822), México (51.767) e Chile (50.620).

“É válido recordar que esse resultado ainda não teve os impactos da confusão tarifária provocada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que, em 90 dias adotará taxação de 10% sobre o café importado do Brasil, porcentual menor que o aplicado a alguns de nossos principais países concorrentes, como o Vietnã (46%). Esse é um cenário que pode se configurar em oportunidades para as indústrias brasileiras”, projetou Lima.

Fonte: CompreRural

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Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar desafios comuns

Presidente da FIESC, e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar representou a entidade industrial brasileira no Fórum Empresarial Brasil-Chile, realizado em Brasília nesta terça (22)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedad de Fomento Fabril (SOFOFA) realizaram o Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, nesta terça-feira (22/4). A iniciativa, que segue nesta quarta, conta com o apoio dos governos do Brasil e do Chile e acontece no contexto da visita oficial do presidente chileno, Gabriel Boric. O Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul. Bens industriais representam boa parte da pauta comercial. O Fórum contou com as presenças dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric.

O presidente da FIESC e vice-presidente da CNI, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que a CNI continua aberta ao diálogo e disposta a contribuir para a implementação de políticas e iniciativas que atendam às demandas do setor produtivo e promovam o desenvolvimento econômico e social das duas nações. “Com entendimento e união dos empresários e do poder público, Brasil e Chile podem encontrar soluções eficazes para enfrentar os desafios comuns e para aproveitar as oportunidades que estão se abrindo em meio ao atual cenário de incerteza”, afirmou ele, que no evento representou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o atual cenário geopolítico mundial demanda do Brasil coragem para crescer e buscar oportunidades em diferentes parceiros comerciais, como o Chile. Ele enfatizou os fatores de atração de investimento são os mesmos que compõem a competitividade de uma economia, como educação, na formação de novos pesquisadores, cientistas e de mão de obra qualificada.

Já o presidente chileno, Gabriel Boric, abordou o momento de incerteza do comércio mundial e destacou aos empresários brasileiros que o Chile oferece ao Brasil certeza e segurança. “O Chile é um parceiro confiável, um país estável e que respeita as regras do jogo; e nosso compromisso com a estabilidade socioeconômica torna o nosso país um ótimo destino para investir, especialmente neste tempo de turbulências”, disse.

Comércio: O Brasil e Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.

O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação tem papel relevante: na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil para o Chile e 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.

Fonte: FIESC

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Valorização surpreendente do peso argentino atenua temores de retomada da inflação

Argentina aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio

O peso argentino está avançando, apesar de ter sido liberado de controles cambiais de anos destinados a impedir sua queda, ajudando a afastar os temores de que o pesadelo recorrente da Argentina – a inflação – retorne.

O país sul-americano aliviou abruptamente neste mês a maioria dos controles em vigor desde 2019 que haviam atrelado o peso e restringido severamente o acesso de pessoas físicas e empresas aos mercados de câmbio, distorcendo os fluxos de comércio e investimento.

Isso desencadeou uma queda de mais de 10% na moeda na semana passada, gerando preocupações de que a inflação, que vinha desacelerando sob o plano de austeridade do presidente Javier Milei, voltasse a se acelerar.

Entretanto, o reforço dos planos do governo para um superávit fiscal, as promessas de não intervir no mercado de câmbio até que o peso se fortaleça, uma entrada de dólares provenientes das exportações de grãos, bem como as condições monetárias apertadas, têm impulsionado o peso desde então.

O peso tem se recuperado para perto de seu nível antes da suspensão dos controles, desafiando as expectativas do mercado e atenuando os temores de que um enfraquecimento fomentaria a inflação, que caiu para 56% na base anual, de quase 300% no início de 2024.

Os futuros do peso – apostas dos operadores sobre o rumo da moeda – têm se fortalecido de forma acentuada após as quedas iniciais, mesmo que ainda sugiram que o peso se enfraquecerá ao longo do ano como um todo.

“Agora não esperamos um impacto imediato sobre os preços”, disse o economista Fausto Spotorno, da consultoria local OJF, acrescentando que o aumento da concorrência e a falta de pesos no mercado devem compensar qualquer inflação importada por uma moeda mais fraca.

“O mercado também está dizendo que não tem dinheiro.”

A Reuters consultou seis analistas, que estimaram que a inflação de abril ficará entre 3% e 5%, mais alta do que nos últimos meses, mas abaixo das previsões anteriores, acima de 5%.

Milei tem feito do combate à inflação uma prioridade e reduziu a taxa mensal de um pico de cerca de 25% logo após assumir o cargo no final de 2023. No entanto, o patamar de 2% tem se provado ser um nível difícil de ser quebrado e, em março, a inflação chegou a subir para 3,7%.

O governo também precisa aumentar as reservas de moeda estrangeira esgotadas como parte de um acordo de empréstimo de US$ 20 bilhões recentemente fechado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: InfoMoney

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FMI alerta que riscos à estabilidade financeira aumentaram

FMI advertiu que o aperto das condições financeiras, junto do aumento da incerteza, está elevando os riscos financeiros em todo o mundo

Os riscos à estabilidade financeira global cresceram de forma significativa desde o outono, impulsionados em grande parte pelo aumento da incerteza econômica em torno do comércio e de outros fatores geopolíticos, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (22).

Em seu semestral Relatório de Estabilidade Financeira Global, o FMI advertiu que o aperto das condições financeiras, junto do aumento da incerteza, está elevando os riscos financeiros em todo o mundo.

“Tais fragilidades podem amplificar os choques e desencadear um aperto abrupto das condições financeiras, exacerbando as retrações econômicas com custos econômicos adicionais potencialmente consideráveis”, alertou o credor multilateral em seu mais recente relatório.

Especificamente, o FMI apontou três vulnerabilidades que podem pesar sobre a estabilidade financeira no futuro.

Primeiro, as avaliações ainda permanecem altas em alguns mercados de ações e de dívida, apesar das recentes vendas, deixando espaço para novas quedas.

Em segundo lugar, algumas instituições financeiras altamente alavancadas, como os hedge funds, podem ficar sob pressão e exacerbar quaisquer vendas.

E, por fim, mais turbulência pode pesar sobre os mercados de dívida soberana, principalmente para os países com altos níveis de endividamento.

A última atualização do FMI em seu indicador de riscos financeiros ocorre após a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus esforços para impor tarifas abrangentes aos parceiros comerciais em todo o mundo.

O relatório chega no momento em que o FMI e o Banco Mundial iniciam sua reunião semestral em Washington.

Especificamente, o FMI alertou que a turbulência tarifária pode pesar sobre os bancos, já que um choque comercial pode forçar os bancos a reservar mais fundos contra possíveis perdas.

Além de reduzir a receita sem juros se houver uma desaceleração nos mercados ou interromper o financiamento comercial, um impulsionador de US$ 18 bilhões em receita bancária.

“O financiamento comercial depende de fluxos de caixa, cadeias de suprimentos e estruturas regulatórias estáveis, que podem ser prejudicados por mudanças bruscas nas tarifas”, afirma o relatório.

Em resposta a esses riscos, o FMI reiterou seu apelo para que os órgãos reguladores de todo o mundo garantam que os bancos tenham capital e liquidez suficientes, inclusive por meio da implementação do acordo global “Basel III” sobre padrões mais elevados de capital.

O FMI solicitou a “implementação completa, oportuna e consistente” desses novos padrões de capital, o que ocorre em um momento em que os órgãos reguladores dos EUA têm abandonado tentativas anteriores de impor essas regras e, em vez disso, provavelmente tentarão elaborar um novo padrão.

FMI também solicitou uma supervisão “independente e intensiva” dos bancos, com um foco maior na interação entre bancos e instituições não bancárias, que não enfrentam escrutínio semelhante.

Fonte: CNN Brasil

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Controles de exportação da China reduzem envio de minerais críticos

Para qualquer item da lista de controle, exportadores devem solicitar licenças, processo pouco transparente que permite que Pequim domine a situação

Os controles de exportação da China sobre três metais importantes para os setores de defesa e de chips estão mantendo os embarques em níveis historicamente baixos apesar dos preços elevados no mercado global, à medida que Pequim flexibiliza seu controle sobre a cadeia de suprimentos de minerais.

A China é o maior produtor mundial de antimônio, germânio e gálio, que desempenham papéis nichados mas vitais nos segmentos de energia limpa, fabricação de chips e defesa.

Desde 2023, Pequim tem gradualmente adicionado os metais à sua lista de controles de exportação. Em dezembro, proibiu as exportações para os Estados Unidos.

Para qualquer item da lista de controle, os exportadores devem solicitar licenças, um processo pouco transparente que permite que Pequim exerça o domínio que construiu durante anos sobre a mineração e o processamento de minerais importantes.

Novos dados alfandegários divulgados no domingo (20) reforçaram um padrão que vem se formando desde que os controles foram impostos: as exportações caíram e alguns compradores, especialmente na Europa, foram excluídos da cadeia de suprimentos.

As exportações de produtos de antimônio e germânio no primeiro trimestre caíram 57% e 39%, respectivamente, em comparação com o ano anterior.

As exportações de gálio em março atingiram o nível mais baixo desde outubro de 2023. As remessas trimestrais aumentaram em relação ao ano passado, mas a tendência atual ainda está bem abaixo de 2022, o último ano completo antes das restrições.

Os minerais que são exportados, no caso do antimônio, estão indo para um conjunto menor de países.

Após um hiato de cinco meses, pequenas remessas de antimônio foram enviadas para a Bélgica e a Alemanha em março, mas as exportações ficaram bem abaixo dos níveis históricos. Compradores grandes e antigos, como a Holanda, não recebem remessas desde setembro.

O padrão observado para os três metais levanta questões sobre quantas licenças de exportação a China aprovará para os sete elementos de terras raras que adicionou à lista de controle este mês — e com que rapidez.

Exportadores dizem prever uma espera de meses pelas licenças e até mais tempo se estiverem vendendo para os Estados Unidos.

Não houve exportações de antimônio para os Estados Unidos desde setembro do ano passado e nenhuma desde 2023 para germânio e gálio.

A redução das exportações da China fez com que consumidores estrangeiros se esforçassem para obter os materiais, elevando os preços, o que, por sua vez, sustentou os preços na China.

Fonte: CNN Brasil

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