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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Negócios

Brasil e EUA terão mais um contato às vésperas do tarifaço de Trump

O principal negociador comercial de Donald Trump, Jamieson Greer, o chefe do USTR (US Trade Representative), planeja uma conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nesta segunda-feira, às vèsperas de novo choque tarifário prometido pela Casa Branca sobre produtos do mundo inteiro.

Fonte em Washington lembra que Greer vem conversando com alguns representantes de países que serão visados pela dita reciprocidade tarifária, como já aconteceu com o vice-primeiro ministro chinês He Lifeng, na semana passada.

Para o USTR, o governo Trump ‘está estabelecendo uma política comercial robusta e revigorada que promove o investimento e a produtividade nacionais, aprimora as vantagens industriais e tecnológicas dos EUA, defende nossa segurança econômica e nacional e beneficia os trabalhadores e as empresas americanas’.

Esta será a segunda conversa entre Vieira e Greer, e ocorre também no rastro de visita de missão brasileira a Washington, na semana passada, em contatos na Casa Branca, USTR, Departamento do Comércio, Departamento do Tesouro, Congresso americano e Camara do Comércio.

A conversa nesta segunda-feira tem seu peso, às vèsperas do novo tarifaço deTrump. Mas não se pode esperar nada decisivo, até porque só mesmo Trump vai decidir como será o dito ‘dia da liberação’ de exigência de reciprocidade tarifária.

Os brasileiros sabem como o jogo está funcionando em Washington, com ansiedade que é dos aliados mas também dos próprios assessores trumpianos.

No caso do Brasil, Trump implicou com a tarifa de importação de etanol pelo Brasil e ninguém na capital americana tem força para fazer ele mudar de ideia. A alíquota brasileira é de 18%, enquanto a americana sobre o etanol estrangeiro é de 2,5%.

Confira no gráfico a seguir os principais produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos no primeiro mês de 2025.Os dados são do DataLiner:

Principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA – Jan 2025 – TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Não só o Brasil, mas todos os países estão com a mesma dificuldade em relação ao que virá precisamente da Casa Branca na quarta-feira. A avaliação em geral é de que a reciprocidade pode se tornar uma carnificina na exportação de muitos países.

Nesse cenário, o Itamaraty assim como o MDIC continuam trabalhando sobre o tarifaço da reciprocidade, preparando o terreno porque o mundo não vai acabar na quarta-feira, 2 de abril. E continuará tentando restabelecer cotas para aço brasileiro nos EUA.

Sem surpresa, Donald Trump diz tudo e o contrário. Ele já afirmou que consideraria negociar as tarifas “apenas se as pessoas estiverem dispostas a dar algo de grande valor” aos EUA.

Depois, sugeriu que as tarifas recíprocas previstas para 2 de abril não irão tão longe quanto ele ameaçou originalmente. “Talvez eu dê vantagens a muitos países”, disseTrump. “Talvez sejamos ainda mais gentis do que isso.” Mais tarde, ele reiterou esse possível alívio, prevendo que as pessoas ficarão “agradavelmente surpresas” com as tarifas “um tanto conservadoras”, pelas quais ele visa substituição de importações.

O economista Peter Navarro, conhecido pelo anti-comércio e altamente favorável a tarifas, tem o ouvido de Trump. E defende os tarifaços, apesar do impacto economico no curto prazo. Para ele, trata-se de momento histórico envolvendo também instrumento fiscal.

Em entrevista à Tv Fox News, Navarro disse que o governo vai arrecadar mais de US$100 bilhões somente com as tarifas de 25% nas importações de automóveis e autopeças, anunciadas há alguns dias – e virá muito mais.

‘O que vamos esperar na próxima semana (será) para pagar o corte de impostos, que será o maior corte de impostos da história americana’, disse ele. ‘Serão milhares e milhares de dólares para as famílias de classe média. Ficaremos melhor porque teremos uma base forte de fabricantes para nos defender. Teremos salários mais altos, teremos milhões de empregos a mais e a vida será boa’.

A realidade poderá se bem diferente, como suspeita o mercado. O nacionalismo trumpiano pode causar nova recessão, retaliações, queda do crescimento global, em que todos pagarão.

Fonte: Valor Econômico
Brasil e EUA terão mais um contato às vésperas do tarifaço de Trump | Assis Moreira | Valor Econômico

 

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Informação, Internacional, Investimento, Negócios

China pressiona empresa contra venda de portos no canal do Panamá

O governo chinês está pressionando uma empresa privada de Hong Kong a cancelar um negócio bilionário sob a alegação de que ele causa prejuízos geopolíticos a Pequim.

O órgão regulador de mercado do regime disse na sexta-feira que analisará o acordo do conglomerado de Hong Kong CK Hutchison Holdings para vender dezenas de ativos portuários globais, incluindo dois no Canal do Panamá, para um consórcio liderado pelo fundo de investimento americano Black Rock.

“Notamos essa transação e a revisaremos de acordo com a lei para proteger a concorrência justa no mercado e salvaguardar o interesse público”, disse a SAMR em resposta a perguntas de uma agência de notícias estatal. O órgão não deu detalhes.

Bryan Mercurio, professor da Universidade Chinesa de Hong Kong (CUHK),especializado em direito econômico internacional e acordos comerciais bilaterais, disse ao “Nikkei Asia” – antes do anúncio da SAMR – que a China poderia adotar essa abordagem. Ele diz que a negociação “pode ser mais relevante legalmente do que parece, já que pode forçar a alienação de ativos adquiridos por terceiros”, com eventuais rompimentos de contratos com clientes, sócios e fornecedores.

Os ataques da mídia, que retratam a transação como antipatriótica e contrária aos interesses da China, também continuaram na sexta-feira. A última edição do “TaKung Pao” – um jornal de Hong Kong controlado por Pequim que liderou a campanha contra a venda – incluiu uma história intitulada “Somente cruzando o rio junto com o estado, os empresários ganham respeito”. O artigo citou várias figuras pró-Pequim, bem como “cidadãos” comuns que expressaram opiniões de que salvaguardar a segurança e os interesses do estado deveria ser a prioridade.

Endosso do regime

Vários artigos do “Ta Kung Pao” sobre o assunto foram republicados na íntegra pelo site oficial conjunto do Bureau de Trabalho Conjunto de Hong Kong e Macau do Partido Comunista Chinês – o que implica que o governo os endossa. Na quarta e quinta-feira, o site republicou artigos enfatizando que as empresas destruirão sua própria fundação se ignorarem os interesses nacionais e devem ficar ao lado do estado contra a hegemonia e a intimidação.

Esperava-se que a CK Hutchison assinasse “documentação definitiva” com o consórcio Black Rock até a próxima quarta-feira. No entanto, o “South China Morning Post”, jornal independente de Hong Kong, relatou na sexta-feira à noite que a papelada não seria assinada nesta semana, e que quarta-feira não era considerada um “prazo real”, citando uma fonte anônima próxima ao conglomerado. O jornal acrescentou que isso não significava que o acordo estava cancelado, mas que os principais detalhes permaneciam indefinidos.

A pressão intensa lançou uma sombra sobre a CK Hutchison, todas as entidades do império de Li Ka-shing e a comunidade empresarial chinesa mais ampla. As autoridades de Pequim instruíram as empresas estatais a interromper novos negócios vinculados ao grupo sediado em Hong Kong, informou a Bloomberg na quinta-feira.

Executivos preocupados

Quando questionado sobre essa diretriz na noite de quinta-feira, Xu Yugao, secretário adjunto da empresa e conselheiro interno da CNOOC – um braço listado em Hong Kong de uma das três grandes empresas petrolíferas estatais da China – disse a repórteres e analistas que ele e muitos outros estavam “acompanhando” os acontecimentos em torno do acordo com grande interesse.

Ao mesmo tempo, ele disse que as negociações comerciais permaneceram “extremamente estáveis” sem “fatores externos de interferência”. Xu estava se referindo a um projeto conjunto de exploração de petróleo no Mar do Sul da China com a antiga Husky Energy, antiga empresa da CK Hutchison que recentemente se fundiu com o conglomerado de energia canadense Cenovus.

Enquanto Xu disse que não tinha certeza se seu parceiro canadense está ligado ao magnata Li Ka-shing, a divulgação da CK Hutchison indica que ela é uma investidora na Cenovus.

Além das implicações geopolíticas da venda de 43 portos pela CK Hutchison em 23 países, avaliados em US$ 22,8 bilhões, especialistas dizem que o acordo levantou preocupações em Pequim sobre “perder a autonomia”. Relatórios sugeriram que o presidente chinês, Xi Jinping, não foi informado antes do anúncio da abertura das negociações, enquanto acredita-se que Trump tenha sido mantido informado do processo pelo CEO da Black Rock, Larry Fink.

“A venda impacta a Iniciativa Cinturão e Rota e diminui a influência chinesa no quintal dos EUA”, disse Claus Soong, analista do centro de estudos alemão Merics. “A imagem de Xi Jinping como um homem forte está danificada, pois Trump agora tem algo para se gabar, enquanto Xi nem foi consultado antes do acordo, e Pequim tem alavancagem limitada para deter esse processo”, disse ele.
Louis-Vincent Gave, sócio fundador e CEO da Gavekal Research, concordou.

“Pequim tem poucas, se é que tem, opções legais para sabotar o acordo”, disse Gave. Mas se ele for adiante, Li Ka-shing e seu império empresarial familiar “poderiam ser vistos como um grupo que desafiou Pequim e escapou impunes”. “Isso seria uma perda de prestígio estranha para Xi Jinping, levantando questões sobre consequências futuras para a família e o grupo”, disse.
Gave diz acreditar que a China está “lembrando às empresas de Hong Kong que Pequim deve ter voz ativa em decisões estratégicas importantes” e que ainda espera frustrar o acordo não apenas pressionando a CK Hutchison, “mas talvez pressionando a Black Rock”, que também tem interesses comerciais na China.

A CK Hutchison e a Black Rock não responderam imediatamente aos pedidos de comentários do Nikkei Asia.

‘Alavancas’ de pressão internas

Mercurio, da CUHK, disse que a CK Hutchison poderia concebivelmente se retirar e compensar a Black Rock usando uma cláusulade rescisão. Ele argumentou que a CK Hutchison “teria que reagir de acordo se a China puxasse alavancas econômicas internas”, considerando sua significativa exposição comercial no país, apesar de sua diversificação ao longo dos anos.
No entanto, Mercurio afirma que bloquear o acordo “serviria para confirmar a retórica de Trump de que a ‘China’ reforçava seu controle no canal do Panamá”.

Da mesma forma, ele enfatizou que se as autoridades locais de Hong Kong interviessem para bloquear a transação, “seria uma medida sem precedentes que poderia reforçar as alegações do presidente Trump e de outros de que o comércio,as finanças e as políticas de Hong Kong não são totalmente independentes do regime do Partido Comunista da China”.

O analista do CUHK disse também que todo o processo talvez tenha menos implicações para empresas estrangeiras ou setores específicos, como o financeiro, mas que “outros conglomerados de Hong Kong deveriam se precaver”.

Miao Jianmin, presidente do China Merchants Bank, reconheceu em um briefing anual de lucros na quinta-feira que “é difícil evitar qualquer influência da geopolítica” ao fazer negócios internacionalmente. Miao, que também é presidente do China Merchants Group – cuja unidade de operação portuária é um canal essencial para Pequim buscar ativos portuários no exterior – disse que esse era especialmente o caso em assuntos marítimos, transporte e portos.

Miao disse que a geopolítica é a “primeira coisa” que seu grupo considera ao expandir para o exterior e enfatizou que “manter uma boa comunicação com as autoridades reguladoras, a fim de se proteger de vários riscos” é de igual importância.

Fonte: Valor Econômico
China pressiona empresa contra venda de portos no canal do Panamá | Mundo | Valor Econômico

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Investimento, Sustentabilidade

Portos do Arco Norte lideram exportação de soja e milho

Os portos privados do Arco Norte movimentaram 52,3 milhões de toneladas de soja e milho para exportação em 2024, segundo o Anuário Estatístico da ANTAQ.

O volume representou 47,4% das exportações nacionais de milho, com 18,4 milhões de toneladas, e 35,3% das exportações de soja, totalizando 34,4 milhões de toneladas. O desempenho superou corredores tradicionais como Santos, que escoou 16,7 milhões de toneladas de milho (42% do total) e 27,9 milhões de toneladas de soja (28,3%).

Mesmo com os desafios da seca extrema em 2024, os portos da região mantiveram operações eficientes, impulsionadas por investimentos contínuos em infraestrutura e medidas para garantir a competitividade. A modernização e a ampliação da capacidade de escoamento foram fatores determinantes para a superação das dificuldades climáticas.

A necessidade de investimentos em infraestrutura segue como prioridade para minimizar os impactos das secas prolongadas. A dragagem de pontos críticos do Rio Tapajós, planejada pelo DNIT, é uma das ações consideradas essenciais para garantir a navegabilidade e evitar interrupções no transporte de cargas. Medidas como essa são vistas como fundamentais para o desenvolvimento sustentável do setor e da economia regional.

Com uma capacidade atual de 52 milhões de toneladas, o setor já projeta um crescimento significativo. Investimentos em andamento devem dobrar essa capacidade nos próximos cinco anos, permitindo o embarque de até 100 milhões de toneladas de grãos. O cenário indica um futuro promissor para os portos do Arco Norte, que seguem se consolidando como peça-chave na logística de exportação brasileira.

Fonte: Agrolink
Portos do Arco Norte lideram exportação de soja e milho

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Inovação, Investimento, Logística, Notícias, Portos

“A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior da América do Sul”, projeta Ricardo Arten

Há seis meses chefiando o Porto Itapoá, um terminal de uso privado (TUP) localizado na cidade de Itapoá, no extremo norte do litoral de Santa Catarina, o CEO Ricardo Arten comemora a primeira grande iniciativa no período: a inédita parceria público privada (PPP) com o governo catarinense e o Porto de São Francisco do Sul para dragar o canal da Baía da Babitonga a 16 metros de profundidade e, assim, receber navios de 366 metros de comprimento.

Destinando R$ 300 milhões à obra, a empresa quer que o TUP seja a primeira opção para armadores de contêineres de longo curso, superando, inclusive, o Porto de Santos.

Arten soma 35 anos de atuação no setor portuário. Antes de Itapoá, foi CEO da Brasil Terminal Portuário (BTP) em Santos. Em entrevista exclusiva para A Tribuna, que foi ao Porto Itapoá, o executivo comentou sobre as facilidades de acesso aquaviário dos portos catarinenses e do plano de expansão do Porto Itapoá nos próximos dez anos. A meta é torná-lo o maior porto de contêineres da América do Sul.

Quais são as vantagens dos portos catarinenses sobre os demais portos do País?

Os portos de Santa Catarina registram um crescimento veloz, não apenas pela eficiência, mas por não terem gargalos que os outros possuem. Por isso, os clientes estão migrando para os portos catarinenses.

Itapoá é um desses portos do estado com boa infraestrutura de acesso?

Nós temos uma eficiência muito grande em termos de produtividade e em serviços que podemos oferecer aos nossos clientes. Não apenas de armadores, mas também serviços de cross docking (sistema logístico que permite que produtos sejam enviados diretamente aos clientes, sem passar por um armazenamento), serviços para os importadores e exportadores. Oferecemos uma
grande quantidade de tomadas reefer (para contêiner refrigerado) aos clientes de proteína animal, que é muito forte aqui, carne bovina, suína e frango. Enfim, são coisas que têm restrições, principalmente no Porto de Santos, mas a gente não tem. Então, é por isso que a gente vai poder ser a primeira opção.

Por que o armador vai colocar o Porto Itapoá na frente do Porto de Santos, por exemplo?

Tendo um calado de até 16 metros, que é o nosso plano com essa dragagem, seremos a primeira opção dos armadores. Talvez, a carga chegue aqui primeiro em vez de Santos, inclusive. Dessa forma, a gente pode ser uma opção melhor, porque o porto onde a carga chega mais rápido pode ser mais atrativo para o importador e para o exportador.

Essa PPP assinada entre o Porto Itapoá, o Porto de São Francisco do Sul (público) e o Governo do Estado de Santa Catarina é inédita no Brasil?

Sim. Nós estamos adiantando R$ 300 milhões e seremos reembolsados, atracação por atracação, até que se complete esse valor. Isso dependerá de quantos navios irão atracar. Quanto mais navios atracarem, quanto mais contêineres movimentarmos, mais rápido será feito o pagamento.

A licitação da dragagem será conduzida pela Autoridade Portuária?

Sim. É um processo normal de licitação pública, que será feito pelo Porto de São Francisco. Logicamente, nós vamos acompanhar esse trabalho e a nossa expectativa é que fique pronto (profundidade de 16 metros) no primeiro trimestre do ano que vem, para começarmos a receber os primeiros navios de 366 metros. E aí já vamos começar a ter esse reflexo positivo para o estado de Santa Catarina.

Itapoá entra como um porto de vanguarda nesse tipo de investimento em dragagem, enquanto o Governo Federal planeja as concessões dos canais de acesso de Paranaguá e Santos?

Enquanto se discute um modelo de privatização de canal de acesso, nós estamos acelerando o processo. É um modelo inovador, exaustivamente estudado e que foi autorizado pelo Governo do Estado, pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Assim como a PPP, o edital de licitação da dragagem também foi lançado no
último dia 21. A gente espera que a empresa ganhadora da licitação comece as obras o mais rápido possível para que a gente comece a ter o benefício dessa dragagem. São dois metros adicionais que representam bastante coisa. Cada metro é cerca de 1 mil contêineres por viagem e isso vai dar um ganho competitivo muito grande para a indústria catarinense, aos importadores e exportadores.

Confira abaixo os principais produtos exportados via Porto de Itapoá em 2025. Os dados são do DataLiner:

Principais produtos exportados via Porto de Itapoá – 2025 – TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Quanto a movimentação de navios e contêineres pode crescer com dois metros a mais de calado?

Cada metro de profundidade que a gente providencia aos nossos armadores significa de 800 a 1 mil contêineres a mais que eles poderão carregar por viagem. Nós movimentamos cerca de 62 navios por mês em ltapoá. Aprofundando de 14 metros para 16 metros, são 2 mil contêineres a mais por navio. Dois mil vezes 62 dá 120 mil contêineres a mais por mês. Isso vezes 12 são 1,5 milhão por ano a mais aos importadores e exportadores.

E quanto ao gargalo terrestre? As rodovias catarinenses são muito criticadas.

Estamos tentando resolver o problema do acesso marítimo, mas, lógico, é preciso olhar o gargalo terrestre e a rodovia é o principal deles. A boa notícia é que o governador Jorginho Mello (PL) já disse que os projetos executivos das duplicações das rodovias SC-416 e SC-417 devem ficar prontos nos próximos dias. Tomara que chegue à mesa dele para realmente tirar do papel e executar essas duplicações, porque essas duas rodovias fazem a carga chegar ao nosso porto.

Uma iniciativa inédita contemplada na PPP da dragagem é que os sedimentos serão destinados ao alargamento da faixa de areia das praias de Itapoá. Mas, esse material pode conter contaminantes? Ele será tratado?

São sedimentos que estão bem profundos, a 16 metros, e não se encontram contaminados. Já foram feitos os estudos. Cerca de 7 milhões de metros cúbicos serão destinados diretamente para a engorda da praia. É um projeto super inovador e está em total acordo com a nossa política de ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês).

O Porto Itapoá fará o monitoramento da dragagem e dos sedimentos retirados?

O Porto de Itapoá entrará com o recurso e fará o monitoramento das ações. Parte desses R$ 300 milhões, o equivalente a R$ 70 milhões, irá para a engorda da praia.

Para finalizar, qual é a meta do Porto Itapoá?

Hoje, o Porto Itapoá é o maior movimentador de contêineres de Santa Catarina. Em 2024, movimentou 1,2 milhão de TEU. A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior e mais eficiente da América do Sul nos próximos dez anos.

Fonte: A Tribuna
“A nossa ambição é tornar o Porto Itapoá o maior da América do Sul”, projeta Ricardo Arten

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Maersk faz apelo contra restrições a armadores no leilão do Tecon Santos 10

O vice-presidente de Políticas Públicas e Regulatórias da Maersk, Danilo Veras, fez um apelo ao governo e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que não imponham restrições à participação de armadores (companhias de navegação) no leilão do Tecon Santos 10 — novo megaterminal de contêineres do maior porto da América Latina, previsto para novembro deste ano.

O terminal, antes batizado de STS 10 e agora renomeado, será o maior arrendamento portuário já realizado no país.

O projeto prevê investimentos de R$ 5,6 bilhões em 25 anos de contrato e a movimentação de até 3,5 milhões de TEUs, aumentando em 50% a capacidade do Porto de Santos (SP), que está à beira do esgotamento da capacidade de movimentação desse tipo de carga.

O executivo defende que o megaterminal de contêineres deve possa seguir o modelo de leilão aberto.

Para Veras, a tentativa de promover a concorrência por meio de desverticalização não teve os efeitos esperados no país.

“No Brasil, a experiência mostrou que a ideia de que a desverticalização aumentaria a concorrência, por meio de um terminal ‘bandeira branca’, nunca se concretizou. Precisamos ser responsáveis ao impor restrições. Isso sim pode enfraquecer a competição e direcionar a licitação para um player específico”, afirmou.

Confira a seguir um histórico da movimentação de contêineres de longo curso no Porto de Santos (não inclui cabotagem). Os dados são do DataLiner:

Movimentação de contêineres no Porto de Santos| JAN 2021- JAN 2025 |TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O projeto está em consulta pública pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Depois, será remetido para o TCU.

O órgão de controle pode, em tese, determinar mudanças no modelo — por isso o pedido do executivo da Maersk também ao presidente do Tribunal de Contas da União.

O cenário mudou significativamente desde a primeira tentativa de leilão do Tecon Santos 10, em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde a então, a Santos Brasil — uma das grandes operadoras de contêineres em Santos — teve o controle adquirido pela companhia francesa de navegação CMA CGM. Ela era a maior opositora à possibilidade de verticalização.

Outra operadora “bandeira branca”, a Wilson Sons, foi vendida à italiana MSC. Ela não está no estuário santista, mas reforça essa nova tendência no mercado brasileiro de contêineres.

Também operam, no maior porto da América Latina, a BTP (controlada pela própria Maersk e pela MSC) e a DP World.

Fonte: CNN
Maersk faz apelo contra restrições a armadores no leilão do Tecon Santos 10 | CNN Brasil

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URGENTE: transportadores autônomos podem paralisar atividades por tempo indeterminado em Navegantes e Itajaí

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas e Contêineres em Geral de Navegantes e Região (SINDITAC) que a categoria pode paralisar os trabalhos por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato, a decisão foi tomada após a falta de resposta dos armadores à proposta de reajuste de 16,84% apresentada pela categoria. O prazo para um posicionamento das empresas é a meia noite desta segunda-feira (31). “Esperamos contar com a compreensão e solidariedade dos armadores e embarcadores para evitar a paralisação das operações e minimizar impactos negativos na região, além de prejuízos para clientes e transportadores. Caso a proposta seja aceita até à meia noite de hoje, as atividades seguirão normalmente”, informou o sindicato em comunicado oficial. 

A paralisação foi deliberada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 28 de março de 2025. De acordo com a entidade, o movimento visa garantir os direitos dos trabalhadores e a sustentabilidade da atividade dos transportadores autônomos. A suspensão das atividades deve afetar as transferências de contêineres vazios em todas as modalidades, incluindo operações portuárias (embarque e desembarque) e retroportuárias (vira vazios). 

Segundo o presidente do SINDITAC, Vanderlei Oliveira, a medida impacta diretamente terminais da retroárea, clientes e portos, além dos transportadores autônomos que atuam no setor. “Entre Itajaí e Navegantes são cerca de 500 motoristas nessa função. Por dia são realizadas cerca de mil viagens”, explica. Ainda conforme Oliveira, a data base para o reajuste do frete da categoria é 01 de abril, mas as negociações começam sempre dois meses antes. “Desde outubro do ano passado estamos trabalhando no reajuste do frete junto aos maiores portos do estado. Em Itapoá as negociações foram encerradas sem necessidade de paralisação; e em Imbituba o prazo é 07 de abril. Por isso, caso seja confirmada, a paralisação de hoje deve afetar Navegantes e Itajaí,” esclarece.  

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas e Contêineres em Geral de Navegantes e Região (SINDITAC)  representa transportadores das cidades m Itajaí,Itapoá, Imbituba, Apiúna, Araquari, Ascurra, Balneário Barra do Sul, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha, Benedito Novo, Blumenau, Bombinhas, Botuverá, Brusque, Camboriú, Canelinha, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Guaramirim, Ilhota, Indaial, Itapema, Luiz Alves, Massaranduba, Nova Trento, Penha, Pomerode, Porto Belo, Rio dos Cedros, Rodeio, São João Batista, São João do Itaperiú, Tijucas e Timbó.  

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Chefe de comércio de Trump falará com o Brasil antes de nova pressão tarifária

País se prepara para choques tarifários enquanto administração Trump pressiona por reciprocidade comercial e substituição de importações

 

O principal assessor comercial de Donald Trump, Jamieson Greer – chefe do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) – deve conversar por telefone nesta segunda-feira com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, poucos dias antes de a Casa Branca revelar uma nova onda de tarifas globais.

Uma fonte em Washington disse que Greer já conversou com representantes de países que provavelmente serão afetados pelo que a equipe de Trump chama de política de “reciprocidade tarifária”. Na semana passada, ele conversou com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng.

De acordo com o USTR, o governo Trump está “estabelecendo uma política comercial robusta e revigorada que promove o investimento e a produtividade, aumenta as vantagens industriais e tecnológicas de nossa nação, defende nossa segurança econômica e nacional e, acima de tudo, beneficia trabalhadores, fabricantes, agricultores, pecuaristas, empresários e empresas americanas”.

Esta será a segunda conversa entre Vieira e Greer e segue a visita de uma delegação brasileira a Washington na semana passada, onde o grupo se reuniu com autoridades da Casa Branca, USTR, Departamento de Comércio, Departamento do Tesouro, Congresso e Câmara de Comércio dos EUA.

Embora a ligação de segunda-feira tenha peso simbólico, é improvável que produza resultados concretos. Em última análise, as decisões sobre o chamado “dia de liberação tarifária recíproca” caberão exclusivamente a Trump.

As autoridades brasileiras estão cientes de como Washington está operando atualmente – sob uma nuvem de incerteza que afeta não apenas os aliados dos EUA, mas também os conselheiros de Trump. Uma das queixas específicas de Trump sobre o Brasil tem sido a tarifa de 18% do país sobre o etanol importado – consideravelmente mais alta do que a taxa dos EUA de 2,5% sobre o etanol estrangeiro. Apesar disso, poucos em Washington acreditam que alguém tenha o poder de mudar a opinião de Trump.

O Brasil não está sozinho em sua incerteza; todos os países enfrentam o mesmo dilema em relação ao que exatamente a Casa Branca anunciará na quarta-feira. Muitos temem que essa busca pela reciprocidade possa se transformar em um banho de sangue para as exportações globais.

Nesse contexto, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil continuam se preparando para o impacto. As autoridades estão focadas na estratégia de longo prazo, incluindo esforços para restaurar as cotas para as exportações brasileiras de aço para os EUA, sabendo que o mundo não acabará em 2 de abril.

Como de costume, Trump enviou sinais contraditórios. Ele disse anteriormente que só consideraria negociar tarifas “se as pessoas estivessem dispostas a dar algo de grande valor” aos Estados Unidos. Mais tarde, ele deu a entender que as próximas tarifas recíprocas podem não ser tão severas quanto inicialmente sugerido.

“Talvez eu dê vantagens a muitos países”, disse Trump. “Talvez sejamos ainda mais gentis do que isso.” Mais tarde, ele reiterou essa mensagem, dizendo que as pessoas ficariam “agradavelmente surpresas” com as tarifas “um tanto conservadoras” destinadas à substituição de importações.

O economista Peter Navarro, um oponente vocal do livre comércio e um forte defensor das tarifas, continua sendo um dos conselheiros mais próximos de Trump. Ele apóia os aumentos tarifários, apesar de seu impacto econômico de curto prazo, enquadrando-os como uma mudança histórica na política dos EUA com implicações fiscais.

Em entrevista à Fox News, Navarro disse que o governo espera arrecadar mais de US$ 100 bilhões com as tarifas de 25% recém-anunciadas sobre carros e autopeças importados – com mais medidas a caminho. “O que veremos na próxima semana”, disse ele, “é uma maneira de pagar pelo maior corte de impostos da história americana”. Ele acrescentou que isso significará “milhares e milhares de dólares” para as famílias de classe média e que os EUA estarão em melhor situação porque terão uma forte base de fabricantes. Navarro também vê salários mais altos e mais empregos. “A vida será boa.”

Os mercados permanecem céticos, no entanto. Muitos analistas alertam que a agenda comercial nacionalista de Trump pode desencadear uma nova recessão, provocar retaliação e prejudicar o crescimento global – custos que seriam sentidos em todos os setores.

FONTE: Valor Internacional
Chefe de comércio de Trump falará com o Brasil antes de nova pressão tarifária | Assis Moreira – Brasil | valorinternational

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Parceria permite venda direta de 4 milhões de toneladas anuais por 10 anos, com possibilidade de expansão, melhorando a rentabilidade da mineradora

A mineradora Itaminas anunciou um acordo estratégico com o Porto Sudeste, uma das principais portas de saída da produção mineral do Brasil.

A parceria visa a exportação de minério de ferro, permitindo a venda direta de 4 milhões de toneladas anuais ao mercado internacional. O contrato, com duração de 10 anos e possibilidade de expansão, representa um marco significativo para a Itaminas. Thiago Toscano, CEO da empresa, destaca a importância deste passo: “Isso nos dá acesso ao mundo como um todo. Vamos poder negociar melhor nosso minério, o que permitirá investimentos na produção, geração de mais empregos e melhoria da nossa rentabilidade”. Superando barreiras Historicamente, um dos maiores desafios para as mineradoras do Quadrilátero Ferrífero era o acesso a portos para exportação. A parceria com o Porto Sudeste, uma joint venture entre grandes players do mercado, quebra essa barreira, permitindo à Itaminas negociar diretamente com traders e siderúrgicas internacionais. Toscano explica: “Antes, precisávamos vender para a Vale, CSN ou Trafigura, que dominam os portos. Agora, as possibilidades ao atingir o mercado internacional são muito maiores”. Planos de expansão A Itaminas projeta produzir 8 milhões de toneladas este ano, com planos de aumentar para 10 milhões no próximo ano. A empresa possui uma licença ambiental para 15 milhões de toneladas, a segunda maior do Quadrilátero Ferrífero. “Temos um plano de investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos 10 anos para aumentar nossa capacidade”, revela Toscano. A meta é direcionar cada vez mais a produção para o mercado internacional, onde está o maior valor agregado. Logística e futuro Uma vantagem competitiva da Itaminas é seu terminal ferroviário interno, com capacidade para 10 milhões de toneladas, eliminando a necessidade de terminais de terceiros ou transporte por caminhões. Há planos de expansão deste terminal para 20 milhões de toneladas até 2029. Além disso, a empresa está investindo em melhorias no processo produtivo para oferecer um minério de maior qualidade, atendendo à demanda por descarbonização da indústria siderúrgica global. “Estamos nos preparando para produzir um minério com 65% a 67% de teor de ferro, que tem um prêmio no mercado entre 20 e 30 dólares”, conclui Toscano, demonstrando o foco da Itaminas em se posicionar estrategicamente no mercado futuro de minério de ferro.

FONTE:
Itaminas faz parceria com Porto Sudeste, e CEO vê melhora na rentabilidade | CNN Brasil

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Lula afirma que está disposto a dialogar com Trump para negociar tarifas

Lula destacou que o Brasil tentará negociar com os Estados Unidos antes de tomar qualquer outra ação, como adotar medidas de reciprocidade ou recorrer à Organização Mundial do Comércio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste sábado (29), que não tem objeções em conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar um acordo e evitar a implementação de tarifas entre os dois países, que entrarão em vigor no próximo dia 2. Em Hanói, durante sua viagem oficial ao Vietnã, Lula disse a jornalistas: “Se eu sentir necessidade de conversar com o presidente Trump, não terei nenhum problema em ligar para ele.”

Lula destacou que o Brasil tentará negociar com os Estados Unidos antes de tomar qualquer outra ação, como adotar medidas de reciprocidade ou recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). “Antes de entrar em disputas de reciprocidade ou recorrer à OMC, queremos utilizar todas as possibilidades diplomáticas para buscar o livre comércio com os Estados Unidos”, afirmou.

Ele também mencionou que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, estão em constante contato com representantes comerciais dos Estados Unidos para tratar da questão.

Desde que assumiu a presidência, Donald Trump tem aumentado as tarifas de importação como forma de fortalecer a indústria americana e corrigir o que considera serem desequilíbrios nas relações comerciais. Sobre essa política econômica, Lula disse não saber quais serão os impactos da postura protecionista de Trump, mas destacou que o presidente dos EUA tem o direito de adotar as medidas que considerar necessárias dentro de seu país, assim como o Brasil tem autonomia para conduzir sua própria política econômica.

Na quinta-feira (27), durante uma visita ao Japão, Lula refletiu sobre as consequências do aumento das tarifas, apontando que isso provavelmente resultará em preços mais altos e, consequentemente, em taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos.

“A única coisa que sei é que o povo americano terá que pagar mais caro por produtos. Isso pode gerar um aumento da inflação, o que levaria ao aumento dos juros. O aumento dos juros significa uma desaceleração da economia. Portanto, não prevejo um cenário positivo para essa política de aumento de tarifas”, concluiu Lula.

FONTE: O Hoje
Lula afirma que está disposto a dialogar com Trump para negociar tarifas

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CMA CGM transfere mais um serviço da DPW para Santos Brasil

A CMA CGM anunciou a migração do serviço ‘SEAS 1’ do terminal da DP World para o terminal da Santos Brasil, no Porto de Santos (SP).

A mudança passa a valer a partir de abril e faz parte da estratégia do armador para aumentar a eficiência e segurança das operações. Os primeiros navios com operações previstas no novo terminal são o WB Kota Ébano, com atracação estimada em 5 de abril, e o Sempre Ligação, com chegada prevista para o dia 16 do mesmo mês. Essa é a segunda mudança recente promovida pela companhia entre os dois terminais.
Em fevereiro, a empresa já havia comunicado a transferência do serviço ‘Brazex’ para o Tecon Santos, com início programado para 17 de abril. Na ocasião, os navios CC Maupassant e CC Berlioz foram apontados como os primeiros a operar após a transição, com empilhamentos de exportação previstos para quatro dias antes da chegada estimada.

O terminal da Santos Brasil tem sido apontado pela CMA CGM como uma solução mais adequada para garantir agilidade nas operações e aprimorar o atendimento aos clientes. No último dia 14 de março, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda do controle societário da Santos Brasil para a CMA CGM. Em dezembro do ano passado, a transação já havia obtido aprovação na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O valor da negociação é da ordem de R$ 6,3 bilhões.

Fonte: Portos e Navios
CMA CGM transfere mais um serviço da DPW para Santos Brasil

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