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Abertura de mercado no Canadá

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 285 aberturas de mercado em 62 destinos desde o início de 2023

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Canadá, da aprovação do modelo de certificado sanitário internacional para que o Brasil exporte penas de aves para aquele país.

O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico, o que amplia o mercado potencial para os produtos avícolas do Brasil.

Esta abertura também fortalece a relação comercial com o Canadá, que, nos primeiros dez meses de 2024, importou mais de USD 964 milhões em produtos agropecuários do Brasil.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 207 aberturas de mercado neste ano, totalizando 285 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: Ministério da Agricultura e Pecuária
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/abertura-de-mercado-no-canada-1

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EconomiaExportações para União Europeia: etanol, milho, sorgo terão cotas zeradas gradualmente e tarifa será menor para carne bovina

Pelo acordo, café e 7 tipos de fruta terão tarifa e cota zero – abacate, limão, lima, melão, melancia, uva de mesa e maçã.

Confira no quadro abaixo a situação de cada produto, após o acordo União Europeia e Mercosul:

Café: exigência de que 40% do café verde e 50% do café solúvel sejam originários do Brasil. Para os três tipos de café (verde, torrado e solúvel), as tarifas, atualmente entre 7,5% e 11%, serão eliminadas de quatro a sete anos
Uvas frescas de mesa: retirada imediata da tarifa de 11%, com livre-comércio
Abacates: alíquota de 4% retirada em quatro anos
Limões e limas: tarifa de 14% retirada em até sete anos
Melancias e melões: alíquota atual de 9% eliminada em sete anos
Maçãs: tarifa atual de 10% retirada em dez anos
Etanol industrial: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 450 mil toneladas sem tributo quando o acordo entrar em vigor
Etanol combustível e para outros usos: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 200 mil toneladas, com um terço da tarifa europeia (6,4 euros ou 3,4 euros a cada cem litros), com volume crescente em seis estágios até cinco anos após a entrada em vigor do acordo
Açúcar: tarifas zeradas gradualmente, cota de 180 mil toneladas com tarifa zero e tarifas atuais, entre 11 euros e 98 euros por tonelada, sobre o que ultrapassar a cota. Cota específica de 10 mil toneladas para o Paraguai, com alíquota zero
Arroz: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 60 mil toneladas com alíquota zero a partir da entrada em vigor do acordo e volume crescente de seis estágios em cinco anos
Mel: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 45 mil toneladas com alíquota zero a partir da vigência do acordo e volume crescente em seis estágios em cinco anos.
Milho e sorgo: tarifas zeradas gradualmente, cota de 1 milhão de toneladas com alíquota zero na entrada em vigor do acordo, com volume crescente em seis estágios anuais em cinco anos
Ovos e ovoalbumina: tarifas zeradas gradualmente, com cota de 3 mil toneladas com alíquota zero a partir da vigência do acordo, com volume crescente em seis estágios anuais em cinco anos
Carne bovina: cota de 99 mil toneladas de peso carcaça, 55% resfriada e 45% congelada, com tarifa reduzida de 7,5% e cota crescente em seis estágios. Cota Hilton, de 10 mil toneladas, com alíquota reduzida de 20% para 0% a partir da entrada em vigor do acordo
Carne de aves: cota de 180 mil toneladas de peso carcaça com tarifa zero, das quais 50% com osso e 50% desossada e volume crescente em seis estágios
Carne suína: cota de 25 mil toneladas com tarifa de 83 euros por tonelada e volume crescente em seis estágios
Suco de laranja: redução a zero da alíquota em 7 e 10 anos e margem de preferência (redução de alíquota em relação à atual) de 50%
 Cachaça: liberação do comércio em quatro anos de garrafas de menos de 2 litros, cota de 2,4 mil toneladas com alíquota zero e volume crescente em cinco anos para cachaça a granel. Atualmente, a aguardente paga alíquota em torno de 8%
Queijos: cota de 30 mil toneladas com volume crescente e com alíquota decrescente em 10 anos (exclusão de muçarela do acordo)
Iogurte: margem de preferência de 50%
Manteiga: margem de preferência de 30%

Assinado na sexta-feira (6), após 25 anos de negociações, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) não sofreu modificações quanto ao comércio de produtos agropecuários, esclareceu o governo brasileiro no factsheet (documento com resumo) sobre o tratado. As condições para a entrada na UE de bens agrícolas exportados pelo Mercosul foram mantidas em relação ao texto original de 2019.

O texto final contrariou a expectativa de países como França e Polônia, que queriam restringir os produtos do continente sul-americano para não perderem competitividade. Existe a possibilidade de Itália, Países Baixos e Áustria se oporem ao acordo.

Pelo factsheet divulgado pelo governo brasileiro, café e sete tipos de fruta do Mercosul entrarão na União Europeia sem tarifas e sem cotas. Pela oferta do Mercosul aceita pela UE, as frutas com livre circulação são: abacate, limão, lima, melão, melancia, uva de mesa e maçã.

Outros produtos agropecuários terão cotas (volumes máximos) e tarifas para entrarem na União Europeia, porém mais baixas que as atuais. O acordo prevê a desgravação (retirada gradual da tarifa), de modo a zerar o Imposto de Importação entre os dois blocos e cumprir as condições de uma zona de livre-comércio. Os prazos para a eliminação de tarifas são de quatro, sete, oito, 10 e 12 anos, variando conforme o item.

As cotas definidas no acordo comercial serão posteriormente divididas entre os países do Mercosul. No caso de as exportações do Mercosul à UE ultrapassarem a cota, os produtos passarão a pagar as alíquotas atuais.

De acordo com o documento do governo brasileiro, a oferta da União Europeia, aceita pelo Mercosul, corresponde a aproximadamente 95% dos bens e 92% do valor das exportações de bens brasileiros à União Europeia. Produtos sujeitos a cotas ou tratamentos não tarifários (como barreiras ambientais ou sanitárias) representam cerca de 3% dos bens e 5% do valor importado pela União Europeia, com esses tratamentos aplicados principalmente a itens do setor agrícola e da agroindústria.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a abordagem reflete o equilíbrio buscado entre a abertura de mercados e a proteção de setores sensíveis para ambas as partes.

Fonte: CONECTE MS
Ministério da Agricultura e factsheet do governo brasileiro
https://conectems.com.br/exportacoes-para-uniao-europeia-etanol-milho-sorgo-terao-cotas-zeradas-gradualmente-tarifa-sera-menor-para-carne-bovina-tarifa-e-cota-zero-para-cafe-e-7-tipos-de-frutas/

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Acordo UE-Mercosul é passo importante, mas não definitivo, avalia FIESC

Entidade vê potencial para aumentar exportações em segmentos como têxtil, de confecções, de arroz, de peixe, laticínios, além de carnes de frangos e suínos; mas lembra que entrada em vigor ainda depende de novas etapas de aprovação pelos países integrantes dos dois blocos.

Florianópolis, 06.12.24 – O Acordo de Associação Mercosul-União Europeia, concluído nesta sexta-feira (6), é um passo importante, mas não definitivo para o aumento dos negócios entre o Brasil e a União Europeia, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Mario Cezar de Aguiar. “Vemos potencial para ampliar negócios em diversos segmentos nos quais a diversificada indústria catarinense é competitiva, como têxtil, de confecções, de arroz, de peixe, laticínios, além de carnes de frangos e suínos. Mas há uma série de aprovações que precisam ser concluídas para que o acordo efetivamente entre em vigor”, lembra.

Para a indústria brasileira, a expectativa é que o acordo possa representar um avanço na agregação de valor à produção, fazendo frente ao processo de reprimarização das exportações. Trata-se de uma das maiores áreas de integração econômica do mundo, abrangendo um mercado de mais de 750 milhões de consumidores, com participação de 17% da economia global e de 30% das exportações mundiais de bens.

Um dos destaques do acordo é a cota de 180 mil toneladas de carne de frango, isenta de tarifas, e de 25 mil toneladas de carne suína, com uma tarifa reduzida de R$ 83,00 por tonelada, implementadas gradualmente ao longo de seis anos, o que será importante para a indústria catarinense. Além disso, o setor poderá se beneficiar com o aumento das cotas da União Europeia para a exportação de arroz do Mercosul, que chega a 60 mil toneladas sem tarifas, de acordo com a versão preliminar do acordo.

A FIESC também identificou potencial para elevar as vendas de peixes, cujas tarifas são superiores a 20%; itens específicos dos setores têxtil, de vestuário e calçados, cujas tarifas variam entre 10% e 12%; e produtos alimentícios, como ovos e derivados de laticínios que enfrentam tarifas de 29%.

Análise – As exportações brasileiras para a União Europeia totalizaram US$ 46 bilhões em 2023, sendo majoritariamente compostas por petróleo, minério de ferro e produtos alimentícios. Por outro lado, as importações da União Europeia para o Brasil somaram US$ 45,4 bilhões, consistindo, em sua maior parte, de produtos industriais. Considerando que as tarifas impostas pelo Brasil a produtos europeus (em média, 14,1%, segundo estudo do IPEA) são, em geral, mais altas do que aquelas que a União Europeia impõe ao Brasil (4,3%, segundo o mesmo estudo), seria esperado que os maiores beneficiados fossem os europeus. “No entanto, a realidade da economia mundial é mais complexa, de modo que não se pode determinar a priori quem será mais favorecido. O certo é que não se trata de um jogo de soma zero. Ambos os lados terão ganhos”, resume o economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt.

No que se refere aos benefícios para os europeus, é importante considerar que os mercados de bens industriais são amplamente dominados por produtores asiáticos e americanos. Isso significa que o Brasil já importa de outros países muitos dos produtos cujas tarifas serão reduzidas para os europeus. “Nesse contexto, a indústria brasileira tende a se beneficiar com a redução dos preços de bens de capital e insumos químicos, essenciais à competitividade”, avalia Aguiar.

Além disso, as vantagens competitivas já consolidadas pelos europeus em produtos como farmacêuticos e alimentos – incluindo vinhos, outras bebidas alcoólicas, azeite, certas frutas, maltes e chocolates – deverão ampliar suas participações no mercado de consumo brasileiro.

Longa negociação – O acordo é resultado de um longo processo de negociação iniciado em 1999. Após avanços significativos ao longo dos anos, as negociações foram concluídas preliminarmente em 2019. No entanto, a ratificação e implementação do acordo ficaram paralisadas devido a preocupações levantadas por ambas as partes, principalmente relacionadas a questões ambientais e de sustentabilidade. Em 2023, as negociações foram reabertas com o objetivo de abordar essas preocupações e buscar um consenso equilibrado.

Com a abertura do mercado europeu, aproximadamente 97% das exportações industriais brasileiras ao bloco terão tarifa zero assim que o acordo entrar em vigor. Essa medida incentivará a indústria do Brasil a exportar bens de maior valor agregado para um mercado altamente competitivo, com um PIB per capita de US$ 40,8 mil, fortalecendo a presença do país em cadeias globais de valor e promovendo a diversificação da pauta exportadora.

Outro impacto relevante está na criação de empregos. Em 2023, a cada 1 bilhão de reais exportados para o bloco europeu, foram criados 21,7 mil empregos, superando mercados como o chinês, que abriu 14,4 mil empregos por bilhão de reais exportados.

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/acordo-ue-mercosul-e-passo-importante-mas-nao-definitivo-avalia-fiesc

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Novembro Termina com Números Recordes de Exportação de Carne Bovina, Segundo Dados do Paraguai

As exportações de carne bovina do Paraguai neste ano alcançaram 319,2 milhões de quilos até o final de novembro, gerando receitas superiores a US$ 1,589 bilhão.

De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde Animal e Qualidade (Senacsa), esses números representam o maior recorde desde 2016.

Quanto aos mercados de exportação, o Chile permaneceu como o principal destino, representando 36% das exportações, seguido por Taiwan com 11%, Brasil com 9%, e os Estados Unidos e Israel com 8% cada. A Rússia recebeu 5% das remessas, enquanto a União Europeia respondeu por 4% das exportações de carne bovina paraguaia.

Até o final de novembro, o Paraguai exportou mais de 11 milhões de quilos de carne suína em outras categorias, gerando mais de US$ 31 milhões em receita para o setor. Taiwan foi o principal mercado, adquirindo 87% das exportações de carne suína, seguido pelo Uruguai com 12%.

Quanto à carne de frango, mais de 6 milhões de quilos foram exportados até o final de novembro, gerando receitas superiores a US$ 10 milhões.

FONTE: Datamar News

Novembro Termina com Números Recordes de Exportação de Carne Bovina, Segundo Dados do Paraguai

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Abertura de mercado na Bósnia e Herzegovina para exportação de carne de aves

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 204ª abertura de mercado neste ano, totalizando 282 aberturas em 62 destinos desde o início de 2023

governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pelo governo da Bósnia e Herzegovina, da autorização para que o Brasil exporte carne de aves para aquele país.

Essa abertura, que deverá contribuir para aumentar o fluxo comercial entre os dois países, é mais uma demonstração da confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

Entre janeiro e outubro de 2024, as exportações brasileiras de carne de frango somaram US$ 8,17 bilhões, equivalentes a 4,38 milhões de toneladas. Terceiro maior produtor mundial e maior exportador de carne de frango, o Brasil abastece aproximadamente 170 países com essa proteína animal, contribuindo assim para a segurança alimentar e nutricional de seus parceiros comerciais.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 204ª abertura de mercado neste ano, totalizando 282 aberturas em 62 destinos desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/abertura-de-mercado-na-bosnia-e-herzegovina-para-exportacao-de-carne-de-aves

 

 

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Peru exporta 12 vezes mais abacaxi em outubro de 2024 do que no mesmo mês do ano passado

As perspectivas para as exportações de abacaxi do Peru têm melhorado ao longo dos anos.

Em 2017, a produção de abacaxi do país enfrentou dificuldades devido à qualidade irregular, que não atendia aos padrões internacionais. No entanto, graças a melhorias no setor, as exportações de abacaxi atingiram US$ 4,1 milhões em 2020, marcando um avanço importante na competitividade do setor.

Neste ano, as exportações dispararam. Em outubro de 2024, os embarques chegaram a US$ 4,2 milhões, 12 vezes mais do que em outubro de 2023. O Peru exportou 1.390 toneladas de abacaxi neste mês, ou seja, 19 vezes mais do que no mesmo período de 2023. No entanto, o preço médio caiu 38,3%, de US$ 4,84 para US$ 2,99 por quilograma.

O país exportou abacaxi em várias formas: enlatado (43,9%), desidratado (30,4%), congelado (20,3%), purê (4,5%), fatiado (0,9%) e suco (0,1%).

O principal destino foi os Estados Unidos (65,5% de participação), que compraram cerca de 1.156 toneladas no valor de US$ 2,7 milhões (US$ 2,35 por quilograma). Em seguida, veio o Canadá (26,4%), que adquiriu 89 toneladas por US$ 1,1 milhão (US$ 12,31 por quilograma).

Fonte: Fresh Plaza
https://www.freshplaza.com/north-america/article/9681978/in-october-peru-exported-12-times-more-pineapple-than-in-the-same-month-last-year/

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Polônia se opõe ao acordo de livre comércio UE-Mercosul em sua forma atual, diz primeiro-ministro

A Polônia se opõe ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul em sua forma atual, disse o primeiro-ministro nesta terça-feira, juntando-se à França na oposição ao acordo que, segundo os agricultores europeus, os exporia a uma concorrência desleal.

O Brasil tem pressionado para que o acordo UE-Mercosul seja assinado até o final do mês, enquanto assume a presidência do G20. Os defensores do acordo, incluindo a maior economia da UE, a Alemanha, afirmam que ele abrirá mais mercados para suas exportações.

Os agricultores dizem que o acordo com o bloco Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, criará uma concorrência desleal para os agricultores e produtores de alimentos da UE, pois permitirá a importação em grande escala de produtos que não estão sujeitos às mesmas regulamentações rigorosas que enfrentam na UE.

“A Polônia não aceita, e não estamos sozinhos, não aceitaremos este acordo com os países da América do Sul, ou seja, o grupo Mercosul, no comércio livre, dessa forma”, disse o primeiro-ministro Donald Tusk antes do início de uma reunião de governo.

Agricultores poloneses bloquearam o ponto de fronteira de Medyka com a Ucrânia em protesto contra o acordo no sábado.O fato foi seguido por grandes manifestações na França e em Bruxelas.

O presidente francês Emmanuel Macron reiterou sua oposição ao acordo com o Mercosul, conforme proposto, durante uma visita à Argentina neste mês.

A França, maior produtora agrícola da UE, tem tentado convencer outros membros da UE a formar um bloco minoritário contra o acordo.

O acordo UE-Mercosul permitiria a entrada de 99.000 toneladas adicionais de carne bovina, 190.000 toneladas de açúcar, 180.000 toneladas de carne de frango e 1 milhão de toneladas de milho, segundo os produtores.

Reportagem de Alan Charlish e Pawel Florkiewicz; Edição de Alex Richardson

Fonte: Reuters
https://www.reuters.com/world/europe/poland-opposes-eu-mercosur-trade-deal-current-form-says-pm-2024-11-26/

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Ampliação de novos mercados ressalta qualidade da defesa agropecuária e dos produtos brasileiros

Ministro Carlos Fávaro destaca a consolidação do país como fornecedor de alimentos no cenário mundial

Desde o início da gestão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, foram realizadas mais de 70 missões internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 44 países com o objetivo de ampliar as relações comerciais internacionais. Este empenho está resultando na ampliação de mercados. Em menos de dois anos, o país registra 281 aberturas de mercado para produtos da agropecuária brasileira.

“O Brasil ampliou seu portfólio e se consolidou como um grande provedor de alimentos de forma segura, constante e com qualidade. Temos uma das melhores sanidades de produtos alimentícios do mundo”, destacou o ministro Fávaro.

Maior exportador de carne bovina do mundo, com quase 160 destinos, o Brasil tem como principais importadores China; Estados Unidos; Emirados Árabes Unidos; Hong Kong e Chile. De janeiro de 2023 até novembro deste ano, foi reaberta a exportação de carne bovina brasileira para o México, além da inclusão de novos produtos para Singapura, República Dominicana, Japão, Peru, El Salvador, China, Chile, Israel; a ampliação de novos frigoríficos habilitados para China e formalização de pré-listing para Chile, Reino Unido, Singapura, Cuba, Filipinas e Egito.

O Brasil também é o maior exportador e terceiro maior produtor de carne de frango. Atualmente, o frango brasileiro acessa 153 mercados e houve a ampliação de mercados no Reino Unido, nas Filipinas, no Chile, em Singapura, em Cuba, habilitações de novas plantas para a China, manutenção do “Paquete contra la inflación y la carestia” (PACIC) no México e novas habilitações na África do Sul.

“O agro é a grande mola propulsora da economia brasileira e vem dando respostas importantes na balança comercial”, salientou Fávaro.

Com cerca de 70% das aberturas de mercados realizadas nos países onde tem adidância agrícola, somente neste ano o Mapa institui 11 novos postos, aumentando a presença da representação agropecuária brasileira no mundo com 40 adidos agrícolas.

Diante da diversificação do portifólio de exportações de agropecuária brasileira, a União Europeia representou apenas 2,79% das exportações de carne bovina no período de janeiro a outubro deste ano. Já em relação à carne de aves representou 4,1% das exportações brasileiras de carne de frango no mesmo período.

Fávaro ainda ressaltou que o acordo entre os países do Mercosul e a União Europeia será recíproco e vantajoso para todos. “Um acordo só é bom quando é que é bom para os dois lados e tem reciprocidade. A indústria europeia vai ter benefícios nesse acordo assim como Brasil e o Mercosul como todo”, disse o ministro.

FONTE: MAP.gov
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/ampliacao-de-novos-mercados-ressalta-qualidade-da-defesa-agropecuaria-e-dos-produtos-brasileiros

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São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde

São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde.

São Paulo se reafirma como uma potência no agronegócio brasileiro, representando cerca de 20% das exportações do setor e implementando práticas que aliam tecnologia e sustentabilidade. Entre as ações recentes, destaca-se a abolição da marcação a fogo em bezerras de 3 a 8 meses durante a vacinação contra brucelose. 

A mudança, que permite a identificação por bótons, foi celebrada como um avanço no bem-estar animal e um exemplo a ser seguido por outros estados, segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.

Sustentabilidade em foco

O Estado do São Paulo também se destaca em projetos de sustentabilidade, como o uso de resíduos agroindustriais em confinamentos e a compostagem dos dejetos bovinos para adubos ou energia. Essas práticas fazem de São Paulo um modelo em economia circular.

“A nossa pecuária é de longe a mais sustentável do mundo”, afirma Piai, enfatizando o uso de biometano em regiões como o Pontal do Paranapanema.

Outro marco foi a retomada da Feicorte, após dez anos, em Presidente Prudente, com foco na valorização da cadeia produtiva. O evento reforçou a força da pecuária paulista, que lidera em confinamentos e plantas frigoríficas, e a integração harmoniosa entre os elos da cadeia produtiva.

Avanço com regularização fundiária

No Pontal do Paranapanema, a regularização fundiária transformou a região. Mais de 150 mil hectares foram titulados, garantindo segurança jurídica e impulsionando investimentos privados.

“Agora o produtor pode dar suas terras em garantia no banco, abatendo gado ou investindo em reflorestamento, com a certeza de que a terra é dele”, explica o secretário.

 

FONTE: Giro do Boi
São Paulo volta a liderar exportações com produção diversificada e eficiência recorde – Giro do Boi

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Canadá se torna 9º principal destino das exportações brasileiras

Recordes nas exportações e saldo positivo para o Brasil – ultrapassando
US$ 2 bilhões – mostram que o Canadá está cada vez mais no radar das empresas brasileiras

O Canadá acaba de subir uma posição no ranking de principal destino das exportações brasileiras, passando de 10º para o 9º lugar. O resultado reflete os recordes contínuos e expressivos no envio de produtos brasileiros para o país norte-americano, segundo dados copilados pelo estudo Quick Trade Facts, elaborado pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC).

Do agronegócio até o setor de aviação, da mineração até a indústria: as exportações brasileiras para lá totalizaram US$ 4,4 bilhões (FOB) entre janeiro e setembro de 2024, alcançando o maior nível já visto durante um terceiro trimestre. O avanço representa um crescimento de 7% em comparação com o mesmo período de 2023.

“Considerando apenas a última década, as exportações – no geral – cresceram mais de 60%, o que simboliza um marco na relação bilateral entre os dois países. O resultado reflete um trabalho intenso, realizado não somente de instituições como nós, mas também pelos governos brasileiro e canadense, através de ações comerciais das Embaixadas e Consulados dos dois países. Todo esse esforço visa fomentar novos negócios e permitir que empresas brasileiras utilizem o Canadá como porta de entrada para novos mercados: não apenas na América do Norte, mas também na Europa e até na Ásia”, afirma Hilton Nascimento, diretor comercial da CCBC.

O desempenho visto nas exportações colaborou para que a balança bilateral terminasse com um saldo positivo para o Brasil de US$ 2,2 bilhões (FOB) entre janeiro-setembro deste ano – o maior nível da história. A cifra representa um avanço de 50,5% sobre igual intervalo de 2023, quando o superávit havia sido de US$ 1,5 bilhão (FOB). Para se ter uma ideia, o saldo estava negativo para o Brasil em US$ 362 milhões (FOB) em 2022.

A corrente comercial contabilizou US$ 6,7 bilhões (FOB) entre janeiro-setembro de 2024, um pouco abaixo (-2,6%) dos US$ 6,8 bilhões (FOB) vistos um ano antes. Ainda assim, a expectativa permanece otimista para o acumulado deste ano, ficando ainda mais próxima do recorde visto em 2022, quando o comércio entre os dois países ultrapassou a marca dos US$ 10 bilhões.

Perspectivas

“Estamos confiantes de que 2024 trará resultados significativos. A extensa agenda de encontros e iniciativas para fortalecer e ampliar os negócios entre Brasil e Canadá, somada ao trabalho dos escritórios regionais da CCBC em diferentes localidades de ambos os países para firmar novos acordos, têm colaborado fortemente no processo de ampliação das relações bilaterais”, avalia Daniella Leite, diretora de Associados e Novos Negócios da CCBC.

A executiva lembra que a CCBC realiza diferentes missões comerciais do Brasil para o Canadá a cada ano, relacionadas a temas como: inteligência artificial, alimentos e bebidas, mineração, Indústria 4.0, inovação em saúde e sistema médico-hospitalar, tecnologias limpas, transição energética, educação executiva e até economia criativa.

Exportações a todo vapor

Os principais destaques nas exportações brasileiras ao Canadá e com maior peso na balança comercial no período foram: pedras e metais preciosos, incluindo ouro (28% do total exportado); alumina (óxido de alumínio), representando 24% do total; aeronaves e equipamentos, incluindo suas partes (9,9%); e açúcares e melaços (9,3%).

No ramo do agronegócio, o destaque foi para a predominância do café, ainda não descafeinado e em grãos, que registrou uma alta de 95% nas exportações e que representou quase 3,5% do total de produtos enviados para o Canadá, contabilizando US$ 153,7 milhões (FOB) entre janeiro-setembro de 2024. A cifra mostra que o consumidor canadense está cada vez mais aderindo ao paladar do produto brasileiro.

Importações

A compra de produtos canadenses pelo Brasil contabilizou US$ 2,2 bilhões (FOB) nos primeiros nove meses de 2024, o que representa uma queda de 17,3% em comparação com igual período do ano anterior. O recuo, em especial, é atribuído a uma combinação de fatores, entre eles a desvalorização do real em relação a outras moedas, o que encarece os produtos canadenses para o mercado brasileiro.

As importações de adubos e fertilizantes totalizaram US$ 1,09 bilhão (FOB) entre janeiro e setembro de 2024. O valor total é 33% menor em relação aos US$ 1,95 bilhão visto em igual período de 2023. Apesar da queda, essa categoria de produtos continua na liderança dos itens mais comprados do Canadá, com um peso de 49% no total das importações.

Entre os outros produtos em destaque nas importações estão: motores e máquinas não elétricos que, por sua vez, registraram um aumento de 98,4%, para US$ 191 milhões (FOB); e aeronaves e outros equipamentos (incluindo suas partes), com alta de 37,2%, para US$ 137 milhões (FOB).

Fonte: CCBC.org
Canadá se torna 9º principal destino das exportações brasileiras | Câmara de Comércio Brasil-Canadá

 

 

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