­
agricultura Archives - Reconecta News Botão Flutuante com Formulário
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para habilitar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Esses cookies não armazenam nenhum dado de identificação pessoal.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que você visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Nenhum cookie para exibir.

agricultura, Internacional, Mercado Internacional

Brasil abre nove novos mercados na África e fortalece cooperação agrícola

Parcerias incluem transferência de tecnologias, protocolos sanitários, intercâmbio científico e desenvolvimento sustentável no campo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) oficializou a abertura de nove novos mercados no continente africano, principalmente nas áreas de tecnologias agropecuárias, transferência de embriões, animais vivos e material genético, durante o encerramento das atividades do II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, nesta quinta-feira (22), no Palácio do Itamaraty.  

Oito das aberturas foram para Benin para a exportação de bovinos e bubalinos, embriões bovinos e bubalinos in Vivo e in Vitro, sêmen bovino e bubalino, ovos férteis, pintos de um dia, sêmen suíno, sementes de Braquiária (Brachiaria spp.) e frutas de maçã. E uma para Senegal para a exportação de embriões bovinos e bubalinos. 

A iniciativa, segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, retoma uma política de cooperação iniciada nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que agora volta com força total. “Tivemos a oportunidade de abrir novos mercados para os produtos brasileiros a serem comercializados com a África. São nove novos mercados, principalmente no âmbito de tecnologias, transferência de embriões, animais vivos, genética, que possam promover o desenvolvimento econômico lá naquele continente. Também formalizamos a ida novamente da Embrapa para a África, para promover intercâmbio, desenvolvimento e tecnologias, e, com isso, combater efetivamente a fome com a produção de alimentos”, afirmou o ministro. 

Além da abertura de mercados, também foram assinados memorandos de entendimento com Etiópia, Nigéria, Benin, Quênia e Costa do Marfim, visando fortalecer a cooperação técnica, promover o desenvolvimento dos sistemas agrícolas e pecuários e impulsionar ações voltadas à segurança alimentar e ao desenvolvimento rural.  

“A parceria com os países africanos é fundamental. Compartilhamos desafios semelhantes na agricultura tropical e, juntos, podemos fortalecer nossa produção, gerar desenvolvimento econômico e combater a fome com sustentabilidade”, pontuou Fávaro.  

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou que o encontro reforça o compromisso do Brasil com a cooperação Sul-Sul, a valorização da agricultura familiar, o papel das mulheres, dos jovens e das comunidades tradicionais, além da importância de fortalecer sistemas alimentares sustentáveis. Durante o encerramento, Mauro Vieira conduziu a adoção, por aclamação, da Declaração Final do II Diálogo Brasil-África, que consolida os compromissos firmados. 

Sobre o II Diálogo Brasil-África 

O II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural reuniu, ao longo desta semana, ministros da Agricultura de países africanos, autoridades brasileiras, representantes de organismos internacionais, bancos de desenvolvimento, instituições de pesquisa, organizações da agricultura familiar e do setor privado.  

O objetivo do encontro foi promover o intercâmbio de experiências, tecnologias e políticas públicas bem-sucedidas, com foco na produção agropecuária e aquícola, na valorização da agricultura familiar, no financiamento para o desenvolvimento rural e na construção de soluções conjuntas para a segurança alimentar. 

A programação começou na segunda (19), com a cerimônia de boas-vindas no Palácio do Itamaraty, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Carlos Fávaro e da presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, recepcionando as delegações africanas. Na terça-feira (20) e quarta-feira (21), os participantes visitaram instituições como a Embrapa, a Conab e cooperativas agrícolas, conhecendo de perto experiências brasileiras de sucesso na produção sustentável e nas políticas públicas de apoio ao setor rural.  

Ainda na quarta-feira, o ministro Fávaro, acompanhado pela primeira-dama Janja Lula da Silva, apresentou tecnologias do semiárido aos ministros da União Africana em visita de campo a Petrolina (PE). A comitiva conheceu a experiência da Embrapa Semiárido e soluções em agricultura irrigada, fruticultura e convivência com a seca, fortalecendo a cooperação internacional em segurança alimentar. 

O encerramento das atividades ocorreu nesta quinta-feira (22), no Palácio do Itamaraty, em Brasília, com o Diálogo Ministerial, que incluiu debates, painéis temáticos e a assinatura dos atos de cooperação entre os dois países. 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
agricultura, Tecnologia

Ministro Fávaro apresenta tecnologias do semiárido a ministros da União Africana em visita de campo a Petrolina

Com a primeira-dama Janja Lula da Silva, comitiva conheceu a experiência da Embrapa Semiárido e soluções em agricultura irrigada, fruticultura e convivência com a seca, fortalecendo a cooperação internacional em segurança alimentar

Em Petrolina (PE), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta quarta-feira (21) de uma visita de campo no Vale do São Francisco, ao lado da primeira-dama Janja Lula da Silva. A agenda teve como foco a Embrapa Semiárido e produtores locais, com o objetivo de apresentar e divulgar tecnologias de convivência com a seca, desenvolvimento de rebanhos mais resistentes, agricultura irrigada e fruticultura tropicalizada. A atividade integrou a programação do “II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural”.

As comitivas, formadas por ministros brasileiros e representantes de países africanos, também visitaram a Unidade Produtiva da Fruticultura Nunes & Cia e participaram de encontros com pequenos produtores e intercambistas africanos da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF). A iniciativa fortalece as relações de amizade, comerciais e de cooperação técnica com os países do continente africano, pautada no desenvolvimento sustentável e no respeito mútuo.

De acordo com o ministro Carlos Fávaro, a missão à região atendeu a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar aos ministros da agricultura da União Africana exemplos concretos de superação dos desafios impostos pelo clima semiárido. “Petrolina, que antes era considerada uma região inóspita, hoje é referência para o Brasil e para o mundo na produção de alimentos de altíssima qualidade e tecnologia. Isso é fruto da resiliência e da determinação de um povo que encontrou na inovação a sua alternativa de desenvolvimento,” destacou Fávaro.

O ministro ressaltou ainda que a delegação africana pôde conhecer de perto o trabalho da Embrapa Semiárido, que há décadas desenvolve soluções para os desafios da agricultura em regiões áridas. “Estamos plenamente dispostos, por meio da Embrapa, a colaborar com os países africanos na transferência de tecnologias, para que possamos transformar outras regiões do mundo, hoje consideradas inóspitas, em territórios produtivos, gerando empregos e promovendo desenvolvimento econômico e social com excelência,” afirmou.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, também celebrou a oportunidade de troca de experiências. “Ficamos muito felizes com a presença da delegação africana, que aceitou o convite do presidente Lula para conhecer de perto as experiências brasileiras em agricultura, desenvolvimento agrário, irrigação e produção de frutas no semiárido. Juntos, podemos combater a fome e a pobreza, tanto na África quanto no Brasil, e seguir avançando na nossa luta para sair do mapa da fome,” disse.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o trabalho desenvolvido pela Embrapa Semiárido, que está comemorando 50 anos de atuação. “Desenvolvemos tecnologias voltadas à produção de alimentos, água e energia. Trabalhamos com sistemas integrados, soluções para pequenos produtores, projetos de cisternas, captação e reuso de água, além de práticas que garantem a sustentabilidade no semiárido,” explicou.

O ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas de Moçambique, Roberto Albino, agradeceu ao governo brasileiro pela oportunidade de conhecer de perto as soluções adotadas no semiárido. Segundo ele, a experiência é inspiradora e mostra que, com tecnologia e determinação, é possível transformar desafios em oportunidades. “Como disse o ministro Fávaro, não existem zonas inóspitas onde não se possa fazer algo pelo nosso povo. Saímos daqui com uma grande vontade de aprimorar o uso da água e impulsionar o desenvolvimento das nossas comunidades rurais. Levamos uma lição concreta de como é possível promover um desenvolvimento rural efetivo e sustentável.”

A visita também contou com a presença dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), André de Paula (Pesca e Aquicultura) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

SOBRE A EMBRAPA SEMIÁRIDO

A Embrapa Semiárido é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Está localizada em Petrolina (PE) e tem como missão desenvolver soluções tecnológicas para promover a sustentabilidade dos sistemas agrícolas no semiárido brasileiro, atuando nas áreas de agropecuária de sequeiro, agricultura irrigada e manejo de recursos naturais.

Desde sua criação, em 10 de março de 1975, a unidade executa programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de uma região que representa cerca de 12% do território brasileiro e abrange municípios de todos os estados do Nordeste, além de partes de Minas Gerais e Espírito Santo.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
agricultura, Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Notícias

Frigorífico de Itajaí é um dos 14 de SC suspensos pela China

A unidade itajaiense está entre os frigoríficos que perderam habilitação para exportar frango

Itajaí entrou na lista dos municípios com frigoríficos suspensos pela China após a confirmação de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul. A planta itajaiense está entre as 14 unidades catarinenses que perderam a habilitação para exportar carne de frango e derivados ao país asiático.

A decisão foi registrada na plataforma oficial da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) e é válida desde sábado passado, dia 17. A suspensão segue o protocolo sanitário firmado entre Brasil e China, que determina a paralisação imediata das exportações em casos de doenças de notificação obrigatória.

Cidades afetadas

Além de Itajaí, foram suspensas unidades em Concórdia, Nova Veneza, Quilombo, Forquilhinha, Maravilha, São José, Seara, Itapiranga, Xaxim, Videira, Guatambú e Chapecó.

A medida acompanha a suspensão temporária das exportações brasileiras de carne de frango para a China após a confirmação do vírus em uma granja de Montenegro, no RS, no dia 15. A planta de Itajaí, que até então estava habilitada, entrou na nova rodada de restrições.

Para tentar conter o avanço do vírus e diminuir os prejuízos, o governo de Santa Catarina adotou medidas emergenciais. Na sexta-feira, a Secretaria da Agricultura e a Cidasc publicaram a Nota Técnica n.º 002/2025, proibindo a entrada de aves vivas e ovos férteis vindos de 13 cidades da zona de contenção do RS, incluindo Montenegro, Canoas e Sapucaia do Sul.

Cargas de outras regiões do estado vizinho só podem entrar em SC após desinfecção obrigatória nos postos de fiscalização. Os postos da divisa sul estão sob inspeção reforçada, com controle físico e documental das cargas.

“Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, graças à implementação das normas de biosseguridade e ao trabalho da defesa sanitária por meio da Cidasc. Seguindo as orientações do governador Jorginho Mello, estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença no estado. Precisamos que cada um faça a sua parte”, afirmou o secretário da Agricultura, Carlos Chiodini.

Impacto bilionário 

A China é o principal destino do frango brasileiro, responsável por 13% de todo o volume exportado. Em 2024, o Brasil vendeu 561 mil toneladas para o mercado chinês, movimentando US$ 1,288 bilhão.

O governo federal notificou a China sobre a suspensão dos embarques no dia 15 de maio, como determina o protocolo sanitário. Agora, o Brasil tenta negociar uma flexibilização para restringir a suspensão apenas ao estado ou ao município afetado. A liberação pode acontecer 28 dias após a desinfecção do foco.

FONTE: Diarinho

Ler Mais
agricultura, Negócios, Tecnologia

Em Pequim, Mapa participa de reunião com a Academia Chinesa de Ciências para cooperação na área de pesquisa

Controle do greening nos citros, melhoramento genético da soja e avanços tecnológicos na cana-de-açúcar estão entre as prioridades da parceria Brasil-China

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, e parte da delegação brasileira que está em missão na China, visitou nesta quinta-feira (15) a Chinese Academy of Sciences (CAS) para discutir a ampliação da cooperação científica entre os países. A parceria tem como foco principal o desenvolvimento de tecnologias para o controle do greening (huanglongbing) nos citros, além do melhoramento genético de soja e cana-de-açúcar.

“É importante para nós explorarmos as possibilidades de cooperação nas mais diversas áreas de atuação econômica e técnica entre Brasil e China. Principalmente em relação ao greening, em busca de uma solução para o controle da doença”, destacou o secretário Carlos Goulart.

Considerada principal praga de cultivos de citros do mundo, o greening não possui tratamento e se propaga em alta velocidade. Segundo Goulart, o uso de biotecnologia ou de edição gênica pode representar um avanço significativo para encontrar um controle mais efetivo e permanente da doença.

Além da citricultura, a reunião também tratou do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao melhoramento molecular da soja e a adoção de novas tecnologias no campo para cana-de-açúcar, beneficiando diretamente os sistemas produtivos de ambos os países.

Os representantes chineses demonstraram interesse e disposição para ampliar a colaboração científica com o Brasil.

A CAS é a mais importante instituição científica da China na área de ciências naturais, com 106 institutos de pesquisa, dos quais cerca de 40 são voltados ao agronegócio. Além disso, o Brasil é atualmente o país latino-americano com maior interação com a Academia, o que reforça o potencial da parceria estratégica entre os dois países.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
agricultura, Comércio Exterior, Internacional

Brasil e Senegal discutem cooperação agrícola para promoção da segurança alimentar

Comitiva senegalesa foi recebida no Mapa para ampliação da cooperação técnica entre os países

O secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Cleber Soares, reuniu-se nesta quinta-feira (15) com o ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Pecuária do Senegal, Mabouba Diagne, para tratar do fortalecimento da cooperação bilateral no setor agropecuário.

Durante o encontro, o secretário apresentou um panorama do desenvolvimento agropecuário brasileiro nas últimas cinco décadas. Destacou a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a tropicalização dos sistemas de produção, os avanços no melhoramento genético animal e vegetal, além da adaptação dos solos do Cerrado e da expansão dos sistemas irrigados no semiárido brasileiro como pilares da transformação do Brasil.

O ministro Mabouba Diagne reconheceu os avanços do Brasil como referência internacional e manifestou interesse em adaptar e aplicar parte dessas soluções ao contexto senegalês, com foco na transformação da agricultura local e na garantia da segurança alimentar no país.

Entre os temas discutidos, os representantes dos dois países destacaram a intenção de ampliar a cooperação técnica e estabelecer um memorando de entendimento com foco em ações conjuntas.

Apoio ao desenvolvimento do sistema de cooperativas no Senegal, acesso a material genético brasileiro, implementação de sistemas de produção integrados; além de soluções para mecanização agrícola, com acesso a máquinas e equipamentos, e melhorias na infraestrutura de armazenamento de alimentos são algumas das iniciativas em análise.

A proposta inclui ainda a possibilidade de o Brasil colaborar com o fornecimento de alimentos seguros, de qualidade e com preços competitivos ao Senegal.

“O Brasil está à disposição para cooperar com Senegal em temas estruturantes como o desenvolvimento de sistemas produtivos, políticas públicas agrícolas e o acesso a tecnologias que contribuam com a segurança alimentar e a inclusão produtiva”, afirmou o secretário Cléber Soares.

O ministro senegalês está em visita ao Brasil no contexto do II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, que será realizado na próxima semana e reunirá autoridades de diversos países africanos para discutir parcerias e soluções conjuntas para a segurança alimentar no continente.

A comitiva do Senegal foi composta pelo ministro Mabouba Diagne; pelo diretor da Agricultura, Moctar Ndiaye; pelo diretor da Modernização e do Equipamento Rural, Bounama Dieye; pelo diretor da Pecuária, Mamadou Diagne; pelo encarregado de negócios, Alioune Badara Ndiaye; e pelo primeiro-secretário, Robert Emmanuel Dioh.

Pelo lado brasileiro, participaram da reunião o secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Marcel Moreira; o diretor substituto de Promoção Comercial e Investimentos, André Okubo; e o assessor da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Jean Manfredini.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
agricultura, Comércio

Ministério da Agricultura confirma primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira, 15, a presença do vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma unidade de matrizes de aves comerciais. A pasta divulgou nota oficial nesta sexta-feira, 16.

O caso foi identificado no município de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul. Esse é o primeiro registro da doença em um plantel da avicultura comercial brasileira.

Desde 2006, o vírus circula em regiões como Ásia, África e norte da Europa. No Brasil, até então, o patógeno não havia atingido o sistema de produção comercial. A confirmação acende um alerta, mas não altera a segurança dos alimentos de origem avícola.

A transmissão da gripe aviária
Segundo o Mapa, a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. Produtos que passam por inspeção seguem seguros para a população. Não há necessidade de restrição ao consumo, garante o ministério. Casos de infecção em humanos continuam raros e, em geral, ocorrem entre pessoas que mantêm contato direto com aves doentes, como tratadores e profissionais da área.

Diante da confirmação, o governo colocou em prática o Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. As ações buscam eliminar o foco da doença e preservar a capacidade produtiva da avicultura. Com isso, o país mantém o abastecimento interno e protege a segurança alimentar da população.

O Mapa também enviou comunicado oficial aos integrantes das cadeias produtivas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, além dos principais parceiros comerciais do Brasil.

Estrutura para enfrentar surtos da doença
Desde o início dos anos 2000, o Serviço Veterinário brasileiro passou a investir no preparo técnico e na estrutura necessária para enfrentar surtos como o da gripe aviária, afirmou o Ministério da Agricultura.

“Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas”, afirmou. O Mapa cita o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil.

Fonte: Revista Oeste

Ler Mais
agricultura, Comércio Exterior, Gestão, Greve, Informação, Logística

Sindifisco participará de audiência pública sobre os impactos da greve na Comissão de Agricultura da Câmara

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados, aprovou a realização de audiência pública para debater os impactos da operação-padrão dos Auditores-Fiscais da Receita Federal no setor agropecuário. O assunto entrou na pauta, nesta quarta (23), após aprovação do Requerimento nº 51/2025, de autoria do deputado Pedro Lupion (PP-PR). O diretor de Assuntos Parlamentares do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto, acompanhou a reunião (veja vídeo). A audiência ainda não tem data definida para ocorrer. 

A pedido da Direção Nacional, o deputado Ricardo Salles (Novo-SP), que subscreveu o Requerimento 51, solicitou à presidência do colegiado a inclusão do sindicato no rol de participantes da audiência pública – o que foi imediatamente atendido. Também por iniciativa da Diretoria de Assuntos Parlamentares, o deputado Vicentinho Júnior (PP-TO) apresentou o Requerimento nº 54/2025 pedindo igualmente a participação do Sindifisco Nacional. Inicialmente, estavam convidados somente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Com a inclusão, o presidente do sindicato, Auditor-Fiscal Dão Real, fará parte da mesa de debates. “Estamos trabalhando também em várias outras Comissões”, disse Floriano. 

Os Auditores-Fiscais estão em greve pelo reajuste do vencimento básico há mais de quatro meses. A Direção Nacional tem atuado em diversas frentes de pressão ao governo federal – entre elas, com um forte trabalho parlamentar – para a construção de caminhos para o fim do movimento da categoria com atendimento do pleito dos Auditores. A mobilização da categoria, dentre outras consequências, provoca demora na entrada e saída de mercadorias no país, impacta na liberação de passageiros em viagens internacionais e vem causando problemas no programa de declaração do Imposto de Renda.

FONTE: Sindifisco Nacional
Sindifisco participará de audiência pública sobre os impactos da greve na Comissão de Agricultura da Câmara – Sindifisco Nacional

Ler Mais
agricultura, Agronegócio, Internacional, Logística, Mercado Internacional, Negócios

São Paulo lidera exportações do agro e fecha primeiro trimestre com superávit de US$ 4,9 bilhões

Café, laranja e carnes registraram importante aumento nas exportações

No primeiro trimestre de 2025, o agronegócio paulista manteve um desempenho expressivo no comércio exterior, alcançando um superávit de US$ 4,90 bilhões. Embora o valor represente uma redução de 19,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, o resultado reafirma a relevância do setor para a economia estadual. O saldo positivo decorre de exportações que somaram US$ 6,40 bilhões — ainda que 14,6% inferiores ao registrado em 2024 — e de importações que totalizaram US$ 1,50 bilhão, com crescimento de 9,5% na comparação interanual.

“Esse resultado mostra que temos uma base produtiva forte, inovadora e diversificada, capaz de sustentar bons resultados mesmo diante de oscilações pontuais de mercado”, afirma Guilherme Piai,  secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A análise foi elaborada pelo coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Carlos Nabil Ghobril,  e os pesquisadores José Alberto Ângelo e Marli Dias Mascarenhas Oliveira, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, e mostra que a participação das exportações do agronegócio paulista no total exportado pelo estado no primeiro trimestre de 2025 foi de 41,7%, enquanto as importações do setor corresponderam a 6,8% do total estadual.

Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos de produtos exportados foram:

●   Complexo sucroalcooleiro: responsável por 25,8% do total exportado pelo agro paulista, US$ 1,654 bilhão, sendo que o açúcar representou 88,7% e o etanol, 11,3%.

●     Setor de carnes: equivalente a 13,9% das vendas externas do setor, totalizando US$ 887,91 milhões, com a carne bovina respondendo por 82,5%.

●     Grupo de sucos: responde por 13,5% de participação, somando US$ 863,07 milhões, dos quais 98,2% correspondem ao suco de laranja.

●     Produtos florestais: representam 11,9% do volume exportado, com US$ 758,98 milhões, com celulose representando 55,1% e papel 35,5%.

●     Complexo soja: participa com 7,9% do total exportado, registrando US$ 507,27 milhões, sendo 81,7% soja em grãos.

Esses cinco grupos representaram, em conjunto, 73% das exportações do agronegócio paulista. O café aparece na sexta posição, com 7,3% de participação na pauta de exportações, com US$ 465,75 milhões, sendo 73,4% café verde e 23,1% de café solúvel.

Vale destacar que no período observado as variações de valores apontaram aumentos das vendas para os grupos de café (+67,2%), sucos (+37,5%), carnes (+25,0%) e florestais (+6,0%), e quedas nos grupos de complexo sucroalcooleiro (-50,5%) e complexo soja (-17,9%).

Principais destinos do Agronegócio Paulista

●  China: representa 19,3% de participação, adquirindo principalmente produtos do complexo soja (29%), carnes (28%) e florestais (23%);

● União Europeia: tem 16,4% de participação, sendo os principais itens sucos (37%), café (17%) e produtos florestais e vegetais (11%, cada);

●  Estados Unidos: somam 15,9% de participação, comprando sucos (40%), carnes (15%), produtos de origem animal (9,5%), florestais (8,8%) e café (8,6%).

Destaca-se, ainda, que em comparação ao mesmo período do ano anterior, São Paulo registrou 12,6% de retração nas vendas para a China, mas em contrapartida houve aumento expressivo de 34,4% nas exportações para a União Europeia e de 27,7% para os Estados Unidos.

Participação paulista no agro nacional

No cenário nacional, o agronegócio paulista manteve posição de destaque, respondendo por 16,9% das exportações do setor no Brasil. São Paulo lidera o ranking nacional, seguido por Mato Grosso (15,7%) e Minas Gerais (11,9%), este último com forte desempenho nas exportações de café.

Desempenho do agronegócio brasileiro

O agronegócio brasileiro, por sua vez, apresentou crescimento nas exportações, que atingiram US$ 37,83 bilhões no primeiro trimestre de 2025, aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações somaram US$ 5,18 bilhões, com alta de 11,9%.

Com esses resultados, o saldo da balança comercial do setor alcançou superávit de US$ 32,65 bilhões, crescimento de 0,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O desempenho do agronegócio segue sendo fundamental para conter o déficit comercial gerado pelos demais setores da economia brasileira.

Fonte: Notícias Agrícolas

Ler Mais
agricultura, Economia, Exportação, Industria, Informação, Internacional, Negócios, Notícias

Medidas Comerciais Adotadas pelo Governo dos Estados Unidos em 2 de abril de 2025

O governo brasileiro lamenta a decisão tomada pelo governo norte-americano no dia de hoje, 2 de abril, de impor tarifas adicionais no valor de 10% a todas as exportações brasileiras para aquele país.

A nova medida, como as demais tarifas já impostas aos setores de aço, alumínio e automóveis, viola os compromissos dos EUA perante a Organização Mundial do Comércio e impactará todas as exportações brasileiras de bens para os EUA.

Segundo dados do governo norte-americano, o superávit comercial dos EUA com o Brasil em 2024 foi da ordem de US$ 7 bilhões, somente em bens. Somados bens e serviços, o superávit chegou a US$ 28,6 bilhões no ano passado. Trata-se do terceiro maior superávit comercial daquele país em todo o mundo.

Uma vez que os EUA registram recorrentes e expressivos superávits comerciais em bens e serviços com o Brasil ao longo dos últimos 15 anos, totalizando US$ 410 bilhões, a imposição unilateral de tarifa linear adicional de 10% ao Brasil com a alegação da necessidade de se restabelecer o equilíbrio e a “reciprocidade comercial” não reflete a realidade.

Em defesa dos trabalhadores e das empresas brasileiros, à luz do impacto efetivo das medidas sobre as exportações brasileiras e em linha com seu tradicional apoio ao sistema multilateral de comércio, o governo do Brasil buscará, em consulta com o setor privado, defender os interesses dos produtores nacionais junto ao governo dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo em que se mantém aberto ao aprofundamento do diálogo estabelecido ao longo das últimas semanas com o governo norte-americano para reverter as medidas anunciadas e contrarrestar seus efeitos nocivos o quanto antes, o governo brasileiro avalia todas as possibilidades de ação para assegurar a reciprocidade no comércio bilateral, inclusive recurso à Organização Mundial do Comércio, em defesa dos legítimos interesses nacionais.

Nesse sentido, o governo brasileiro destaca a aprovação pelo Senado Federal do Projeto de Lei da Reciprocidade Econômica, já em apreciação pela Câmara dos Deputados.

FONTE: MAPA.gov
Medidas Comerciais Adotadas pelo Governo dos Estados Unidos em 2 de abril de 2025 — Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
agricultura, Exportação, Industria, Informação

Para USDA, produção brasileira de carne de frango aumenta 2,3% em 2025; as exportações, quase 5%

Em sua segunda projeção sobre as tendências da carne de frango brasileira no corrente exercício, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), através de seu staff em Brasília, estimou que o volume produzido em 2025 deve chegar aos 15,350 milhões de toneladas, enquanto as exportações ficarão próximas dos 5,250 milhões de toneladas, representando aumentos de, respectivamente, 2,33% e 4,98%.

Nas mesmas projeções são consolidados os dados de 2024. Eles indicam aumento de apenas 0,67% no volume produzido que, assim, chegou aos 15 milhões de toneladas. Já as exportações, anteriormente estimadas em 4,900 milhões de toneladas, chegaram aos 4,996 milhões de toneladas – resultado que (ressalta o USDA) não inclui as exportações de pés/patas de frango.

O gráfico abaixo exibe as exportações mensais de carne de aves do Brasil entre janeiro de 2022 e janeiro de 2025. As informações vêm do DataLiner da Datamar.

Exportações de Carne de Aves | Brasil | Jan 2022 – Jan 2025 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Mas o atual estudo do USDA sobre as perspectivas da carne de frango brasileira vão muito além desses números. Clique aqui para acessar sua íntegra e informar-se sobre os pontos de vista do órgão não só em relação ao setor, mas também sobre as tendências do clima, da economia, da produção de matérias-primas e, inclusive, do consumo

Fonte: AviSite
Para USDA, produção brasileira de carne de frango aumenta 2,3% em 2025; as exportações, quase 5% – AviSite

Ler Mais