Ministério das Relações Exteriores da China também parabenizou Maduro por sua “reeleição bem-sucedida”. “A China felicita a Venezuela pelo sucesso das eleições presidenciais”, acrescentou o porta-voz Lin Jian.
Não são os únicos países a celebrar o sucesso de Maduro: também os governos de Cuba, Irã, Bolívia, Honduras e Nicarágua, entre outros, o fizeram. No entanto, Rússia e China, como duas das grandes potências militares e econômicas do mundo, estão no centro de uma crescente rivalidade com os Estados Unidos.
Quais são os interesses da Rússia e da China nessa crise e por que apoiam a continuidade do chavismo no poder?
Rússia, o eterno aliado
Em sua mensagem de felicitações, Putin destacou que as relações entre Rússia e Venezuela “têm o caráter de uma parceria estratégica”. “Gostaria de confirmar nossa disposição em continuar nosso trabalho construtivo em conjunto”, acrescentou.
As relações estreitas com a Rússia têm sido uma constante no chavismo desde sua chegada ao poder em 1999, e ambos os países são centrais para os interesses um do outro.
O vínculo começou no plano militar, quando a Venezuela começou a comprar armamentos da Rússia após os Estados Unidos, seu fornecedor habitual, terem interrompido as exportações de armas para o país em 2006, acusando-o de não cooperar na luta contra o terrorismo promovida por Washington. Especialmente entre 2007 e 2013, as compras de armas se multiplicaram.
Atualmente, a Venezuela opera uma grande quantidade de equipamento militar russo, que coexiste com material de origem americana e europeia adquirido em governos anteriores. De acordo com o balanço militar 2024 do International Institute for Strategic Studies (IISS), entre os sistemas operados estão os tanques T-72B1 e os transportes blindados de tropas BMP-3 e BTR-80A; os lançadores de foguetes BM-21 Grad e 9A52 Smerch; os helicópteros de ataque Mi-35M2 Hind; e os caças-bombardeiros Su-30MKV.
Os acordos de cooperação e os numerosos encontros entre os líderes cresceram com o tempo. Chávez visitou Moscou pela primeira vez em 2001 e continuou viajando regularmente durante sua presidência. Maduro também fez o mesmo, e em 2019 transferiu o escritório europeu da PDVSA de Lisboa para Moscou (enquanto a colaboração com a petrolífera estatal russa Rosneft aumentava).
Além disso, em setembro de 2008, uma frota da marinha russa visitou a Venezuela e realizou exercícios navais no Caribe, estrategicamente perto dos Estados Unidos, pela primeira vez desde a Guerra Fria.
Fonte: CNN
Análise: Quais os interesses da Rússia e da China na crise da Venezuela | CNN Brasil
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