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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística, Negócios

Brasil fecha 2024 com recorde de 28.847 empresas exportadoras

Dados fazem parte do relatório Exportação e Importação por Porte Fiscal das Empresas, divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC

O Brasil encerrou 2024 com recorde de 28.847 empresas exportadoras, registrando um aumento de 1,1% em relação ao ano anterior. O crescimento ocorre após a alta de 2% em 2023, que havia sido o recorde até então, com 28.524 empresas. Esses dados constam do relatório Exportação e Importação por Porte Fiscal das Empresas, elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Com o objetivo de ampliar as estatísticas de comércio exterior, explorando características de porte fiscal das empresas exportadoras e importadoras do Brasil, o relatório permite identificar qual é o contingente de microempresas, microempreendedores individuais (MEI), empresas de pequeno porte (EPP) e empresas médias ou grandes operando no comércio exterior no Brasil.

“Conhecer o perfil das empresas exportadoras brasileiras é fundamental para darmos sequência aos programas que o governo federal tem desenvolvido para a promoção do setor produtivo e exportador. Um exemplo é o Acredita Exportação, aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada e que vai impulsionar as empresas de pequeno porte, devolvendo o equivalente a 3% de suas receitas de exportação”, afirmou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

A maior parte dos exportadores, 59,5%, é de médias ou grandes empresas, que somam 17.172, segmento que apresentou o maior crescimento frente a 2023, tendo aumentado 2%. As empresas de pequeno porte também mostraram evolução, de 1,5%, chegando a 5.480 no fim de 2024. Já as microempresas e as MEI somaram 5.952 empresas, compondo o total com 243 empresas classificadas como outras.

“Essa radiografia marca mais um recorde para o comércio exterior brasileiro. O crescimento no número de empresas exportadoras tem sido consistente, em linha com os esforços do governo federal em fortalecer a cultura exportadora e gerar novas oportunidades para empreendedores do país”, avaliou a secretária do Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

Considerando a estratificação das empresas por setores, entre as microempresas e empresas de pequeno porte, o maior crescimento se deu na indústria extrativa, com 8,1% e 2%, respectivamente, no último ano. E no caso das médias e grandes empresas, a ampliação foi maior na agropecuária, com 5,9% de crescimento em 2024. A indústria de transformação, no entanto, continua a ser o setor preponderante para todos os portes, com 80% ou mais das empresas exportando bens industriais.

No relatório, também é possível identificar os números por porte e por países de destino e origem das exportações e importações e ainda as empresas atuantes no comércio exterior por regiões e estados brasileiros.

FONTE: MDIC.gov
Brasil fecha 2024 com recorde de 28.847 empresas exportadoras — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Logística, Negócios

Frente Brasil-Asean será lançada com foco na exportação à Ásia

Deputado Waldemar Oliveira diz que a bancada buscará alternativas para a venda de bens nacionais.

A Frente Parlamentar Brasil-Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) será lançada na 5ª feira (13.mar.2025) na Câmara dos Deputados. A sessão solene de lançamento reunirá no Congresso Nacional embaixadores e diplomatas dos países do bloco do sudeste asiático. Também estará no evento o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiau, e o embaixador do Japão no país, Teiji Hayashi. Segundo o presidente da bancada, o deputado Waldemar Oliveira (Avante-PE), a frente tem como objetivo no Congresso atuar para aumentar os fluxos comerciais do Brasil com os países do sudeste asiático, buscando alternativas para a venda de bens nacionais.

“Vejo com grande otimismo a criação da Frente Parlamentar Brasil-Asean. Trabalharemos para ampliar a atração de investimento estrangeiro ao país e facilitar a exportação de produtos do Brasil ao bloco asiático”, declarou Oliveira ao Poder360.

A Asean é um bloco econômico composto por 10 países do sudeste asiático. São eles: Indonésia; Malásia; Filipinas; Singapura; Tailândia; Brunei; Vietnã; Mianmar; Laos; e Camboja.

O bloco é o 3º maior parceiro comercial do Brasil. Importaram US$ 26,3 bilhões de bens brasileiros em 2024, segundo o ComexStats. Os principais produtos comprados pelos países do sudeste asiático são combustíveis minerais, rações e minérios. O Brasil, por sua vez, importou US$ 10,8 bilhões da Asean.

O lançamento da frente se dá próximo à ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Vietnã, em 27 de março. Há expectativa que deputados brasileiros da frente Brasil-Asean possam acompanhar o petista na visita. 

No último encontro bilateral de Lula com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, às margens da cúpula estendida do G7, ambos discutiram a ampliação do comércio entre os 2 países, especialmente na área de Ciência e Tecnologia.

FONTE: Poder 360
Frente Brasil-Asean será lançada com foco na exportação à Ásia

 

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Economia, Importação, Industria, Internacional, Notícias, Tributação

Governo Lula avalia reduzir tarifa de importação do etanol para negociar com os EUA

Redução pode abrir caminho para negociações em meio à guerra comercial aberta por Trump, além de baratear os combustíveis no Brasil.

Pressionado pela ameaça de tarifas recíprocas prometidas por Donald Trump em sua campanha nos Estados Unidos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia reduzir a alíquota de importação do etanol, que hoje está em 18%. A medida pode facilitar a entrada do biocombustível americano, produzido a partir do milho, no mercado brasileiro e servir como um trunfo nas negociações comerciais com Washington.

Segundo a CNN Brasil, a possibilidade de reduzir a tarifa para zero — ou para um valor próximo disso — vem sendo discutida dentro do governo como uma solução capaz de atingir dois objetivos simultaneamente. “Matar dois coelhos com uma só cajadada”, afirmou um integrante do governo ouvido pela reportagem. De um lado, a mudança poderia ser usada como moeda de troca com os EUA, em vez de uma concessão unilateral. De outro, a ampliação da oferta do etanol de milho poderia pressionar os preços no mercado interno, incluindo a gasolina, num momento de baixa popularidade do governo Lula devido à alta dos combustíveis e dos alimentos.

No entanto, a medida enfrenta resistência política, especialmente entre os usineiros. A discussão também ocorre em um contexto de mudanças estruturais no setor. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a tarifa de importação foi zerada temporariamente para tentar conter a inflação dos combustíveis durante as eleições de 2022. O percentual voltou a 18% no início de 2023, já sob a gestão Lula.

Agora, a avaliação dentro do Planalto é que o setor sucroenergético está mais preparado para lidar com a concorrência. O Nordeste, onde o custo de produção é mais elevado, viu um crescimento significativo de novos empreendimentos nos últimos anos. No Piauí, por exemplo, grandes projetos voltados à produção de etanol a partir de cereais, como milho e sorgo, saíram do papel.

Além disso, o Brasil já discute elevar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%. A mudança foi autorizada pela Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024, e está em fase de testes pelas montadoras, que devem apresentar os resultados nos próximos meses. Se não forem identificados impactos negativos nos motores, a decisão pode ser implementada ainda no primeiro semestre. A elevação da mistura criaria uma demanda adicional de 1,2 bilhão a 1,4 bilhão de litros de etanol anidro por ano, o que ajudaria a amortecer os impactos da abertura do mercado ao produto americano.

A possível redução da tarifa do etanol surge no momento em que os Estados Unidos impõem novas barreiras comerciais ao Brasil. O governo Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, afetando diretamente as exportações brasileiras que somam quase US$ 3 bilhões anuais.

Na tentativa de resolver a questão, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, tem uma conversa marcada para esta quinta-feira (6) com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. O MDIC enxerga na redução da tarifa do etanol uma oportunidade de negociação para aliviar as restrições ao aço e ao alumínio brasileiros.

Já no Ministério da Agricultura, a expectativa é de que a flexibilização da alíquota para o biocombustível americano possa garantir concessões na área agrícola. Entre as demandas prioritárias do Brasil estão a ampliação do acesso do açúcar brasileiro ao mercado americano — hoje limitado por cotas rigorosas — e a reabertura do mercado para limões, fechado há mais de duas décadas.

Nos bastidores do governo,segundo a reportagem, a avaliação é de que a tarifa do etanol pode ter peso significativo nas eleições americanas. O Corn Belt (Cinturão do Milho), principal região produtora de etanol nos Estados Unidos, é um reduto eleitoral de Trump. Cinco dos seis estados que formam essa região votaram no republicano nas últimas eleições: Iowa, Nebraska, Missouri, Indiana e Kansas. Apenas Illinois ficou com os democratas.

FONTES: Brasil247
Governo Lula avalia reduzir tarifa de importação do etanol para negociar com os EUA | Brasil 247
CNN Brasil
Brasil cogita baixar tarifa sobre etanol em negociação com Trump | CNN Brasil

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Gestão, Importação, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

Canadá, China e México anunciam novas taxas a produtos dos EUA, em resposta a ‘tarifaço’ de Trump

Presidente norte-americano anunciou que as tarifas de importação de 25% sobre Canadá e México passaram a valer nesta terça-feira. Para a China, houve uma taxa adicional de 10%.

O Canadá, a China e o México anunciaram novas taxas de importação aos produtos dos Estados Unidos. As medidas vêm em resposta às tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4).

O Canadá foi o primeiro a responder ao “tarifaço” de Trump, tendo anunciado uma medida de retaliação já na véspera, logo após o presidente norte-americano confirmar que as novas tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e México passariam a valer.

Em comunicado, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que o país iria impor tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos dos EUA. Segundo Trudeau, parte das medidas entraria em vigor já nesta terça-feira (4), enquanto o restante passaria a valer em um prazo de 21 dias.

“Nossas tarifas permanecerão em vigor até que a ação comercial dos EUA seja retirada e, caso as tarifas dos EUA não cessem, estamos em discussões ativas e contínuas com províncias e territórios para buscar diversas medidas não tarifárias”, acrescentou o primeiro-ministro canadense.

Depois, foi a vez da China. Pequim não apenas impôs novas taxas de 10% a 15% sobre as exportações agrícolas dos Estados Unidos, como também anunciou novas restrições de exportação e investimento a 25 empresas dos EUA, afirmando “motivos de segurança nacional”.

Segundo o governo chinês, produtos como frango, trigo, milho e algodão dos EUA terão uma taxa adicional de 15%, enquanto soja, sorgo, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios sofrerão uma tarifa extra de 10%. As medidas passam a valer em 10 de março.

Nesse caso, a expectativa é que as novas taxas impostas pela China afetem cerca de US$ 21 bilhões em exportações de produtos agrícolas e alimentícios norte-americanos, deixando as duas maiores economias do mundo um passo mais perto de uma guerra comercial total.

O país já tinha anunciado tarifas de 15% para carvão e gás natural liquefeito (GNL) e taxas de 10% para petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis dos EUA em fevereiro, também em retaliação às medidas de Trump.

“Tentar exercer pressão extrema sobre a China é um erro de cálculo e um engano”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim em uma entrevista coletiva, acrescentando que a China nunca sucumbiu à intimidação ou à coerção.

A China ainda afirmou que vai investigar alguns produtores norte-americanos de um tipo de fibra óptica por burlarem medidas antidumping, além de ter suspendido as licenças de importação de três exportadores norte-americanos e interrompido embarques de madeira serrada vindos dos EUA.

Pequim também adicionou 15 empresas norte-americanas à sua lista de controle de exportação, que proíbe empresas chinesas de fornecer tecnologias de uso duplo a empresas dos Estados Unidos, e colocou 10 empresas norte-americanas em sua Lista de Entidades Não Confiáveis ​​por venderem armas para Taiwan. A China reivindica o país como seu próprio território, embora a ilha autônoma rejeite isso.

Por fim, veio o México. Nesta terça-feira, a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum condenou as tarifas impostas pelos Estados Unidos e prometeu uma retaliação aos norte-americanos.

Segundo a chefe de Estado mexicana, não há justificativa para que os EUA imponham as taxas de 25% sobre as importações do México, destacando que o país colaborou com o vizinho norte-americano em questões de migração, segurança e combate ao tráfico de drogas.

” Não há razão, fundamento ou justificativa para apoiar esta decisão que afetará nosso povo e nossas nações. Ninguém ganha com esta decisão”, disse Sheinbaum em entrevista a jornalistas, afirmando que daria detalhes sobre a resposta do México às tarifas no próximo domingo (9).

g1.globo.com/globonews/conexao-globonews/video/china-e-canada-retaliam-tarifas-dos-estados-unidos-13390478.ghtml
China e Canadá retaliam tarifas dos Estados Unidos

O que motivou o anúncio de novas tarifas?

As medidas de retaliação dos três países vêm após o presidente norte-americano fazer novas alterações na política tarifária do país. No caso do Canadá e do México, os Estados Unidos passaram a impor uma taxa de 25% sobre os produtos importados. Segundo Trump, o motivo para a imposição de tarifas seria o grande fluxo de tráfico de drogas que tem chegado aos Estados Unidos desses países.

“Eles vão ter que ter uma tarifa. Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não haverá tarifas”, disse Trump, na véspera.

As tarifas impostas pelos EUA ao Canadá e ao México deveriam começar em fevereiro, mas Trump concordou com uma suspensão de 30 dias para negociar por mais tempo com seus dois maiores parceiros comerciais.

Já para a China, o presidente norte-americano anunciou uma taxa adicional de 10% sobre as importações do gigante asiático, o que resultou em uma tarifa cumulativa de 20%.

Nesse caso, as novas tarifas já representam um aumento adicional nas taxas pré-existentes sobre milhares de produtos chineses. No ano passado, por exemplo, o então presidente dos EUA Joe Biden havia anunciado a duplicação de tarifas sobre semicondutores para 50% e a quadruplicação das tarifas sobre veículos elétricos para mais de 100%.

Agora, essa nova tarifa de 20% atingirá diversas importações importantes de eletrônicos de consumo dos EUA vindas da China, que antes escapavam ilesas. É o caso de smartphones, laptops, consoles de videogame, smartwatches, alto-falantes e dispositivos Bluetooth, por exemplo.

Com a acusação de Trump sobre o grande tráfico de fentanil para os EUA, Pequim acusou a Casa Branca de “chantagem”, reiterando que tem uma das políticas antidrogas mais rígidas do mundo.

Analistas disseram à Reuters que a percepção é que Pequim ainda espera negociar uma trégua nas tarifas. Isso porque o governo chinês tem definindo deliberadamente o aumento de suas taxas abaixo de 20%, dando espaço aos seus negociadores para chegar a um acordo.

A leitura, no entanto, é que a escalada das tensões entre os dois países reduz a chance de uma reaproximação, o que acende um alerta sobre uma nova guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/video/eua-aplicam-tarifas-de-importacao-sobre-china-canada-e-mexico-13389888.ghtml
EUA aplicam tarifas de importação sobre China, Canadá e México

Reações dos mercados

As últimas ações do presidente dos EUA voltam a levantar temores de inflação mais alta e a perspectiva de uma guerra comercial devastadora. A leitura é que Trump tem demonstrado disposição para contrariar os avisos dos economistas tradicionais e colocar sua própria aprovação pública em jogo, acreditando que as tarifas podem consertar o que aflige o país.

“É uma arma muito poderosa que os políticos não usaram porque foram desonestos, estúpidos ou pagos de alguma outra forma”, disse Trump na segunda-feira (3) na Casa Branca. “E agora estamos usando-as.”

As tarifas podem ter vida curta se a economia dos EUA sofrer. Mas Trump também pode impor mais tarifas à União Europeia, Índia, chips de computador, automóveis e medicamentos farmacêuticos. O presidente norte-americano injetou uma volatilidade desorientadora na economia mundial, deixando-a desequilibrada enquanto as pessoas se perguntam o que ele fará a seguir.

“É caótico, especialmente em comparação com a forma como vimos as tarifas implementadas na primeira administração (Trump)”, disse Michael House, copresidente da prática de comércio internacional do escritório de advocacia Perkins Coie. “É imprevisível. Não sabemos, de fato, o que o presidente fará.’’

Em nota oficial divulgada nesta terça-feira, a Comissão Europeia afirmou que “lamenta profundamente” a decisão dos EUA de impor tarifas sobre importações do México e do Canadá.

“Essa medida corre o risco de interromper o comércio global, prejudicar parceiros econômicos importantes e criar incertezas desnecessárias em um momento em que a cooperação internacional é mais crucial do que nunca”, afirmou.

Na Europa, os mercados acionários perderam a força e passaram a cair com a validade das tarifas de Trump, puxados principalmente pelas montadoras, que são mais sensíveis às novas taxas. Na Ásia, as ações acompanharam as perdas de Wall Street e fecharam em queda.

Entre os demais ativos, o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos caíram para o menor nível desde outubro, assim como os rendimentos dos títulos alemães de 10 anos. O dólar australiano, o peso mexicano e o dólar canadense também enfraqueceram, e o bitcoin caiu abaixo de US$ 84 mil, apagando a alta visto no início da semana.

FONTE: G1.com
Canadá, China e México anunciam novas taxas a produtos dos EUA, em resposta a ‘tarifaço’ de Trump | Economia | G1

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Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Logística, Negócios

México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA

O atual governo americano continua considerando um aumento de tarifa de importação de 25% para carros e peças produzidas no México, seu vizinho do sul, que tem um parque automotivo voltado para atender o mercado dos EUA.

Todavia, a pressão sobre o México parece estar surtindo o efeito que a Casa Branca quer, em sua disputa de poder com a China já que o governo de Claudia Sheinbaum passou a considerar um aumento de imposto de importação para carros chineses.

Como se sabe, o México é um mercado bem aberto, ainda que não seja tão eclético quanto o do Chile, pois o país latino-americano do norte tem acordos comerciais com pelo menos 41 nações.

Sendo um grande exportador, o México também importa bastante e é só observarmos o portfólio de algumas marcas no país, inclusive americanas, para vermos muitos carros chineses.

Segundo o site Infomone, fontes do governo mexicano revelaram a novidade sob a condição de anonimato, indicando que as negociações entre a Cidade do México e Washington, a esse respeito, já começaram.

O México quer oferecer um pacote de medidas que convença o Tio Sam a deixar de impor uma tarifa de 25% sobre carros e peças mexicanos, o que salvaria em parte a indústria local e, por consequência, a americana.

Nos states, especialistas e alguns fabricantes, como a Ford, disseram não sustentar uma importação de 25% de carros e peças mexicanos no mercado americano, que importa 30% de suas vendas do país latino.

Hoje, o México é altamente estruturado para servir ao mercado americano e isso já vem de décadas, com grandes complexos de montadoras dos EUA, como Aguascalientes, Ramos Arizpe ou Cuautitlán Izcali, por exemplo.

Outros fabricantes, como a Volkswagen, possuem grandes fábricas no país para atender o mercado americano, como Puebla, por exemplo.

No atual cronograma do governo americano, as tarifas de 25% entrarão em vigor em 4 de março, mas o México tem ainda um dia útil antes disso para tentar impedir a introdução dessa barreira fiscal.

FONTE: Noticias Automotivas
México considera aumentar imposto de importação de carros chineses para evitar tarifas altas dos EUA | Notícias Automotivas

 

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Comércio Exterior, Importação, Informação, Internacional

Regime SEDI revogado

O governo revogou o Sistema Estatístico de Importação, que exigia que os importadores antecipassem informações sobre as importações de mercadorias.

A Resolução Geral Conjunta 56511/2025, emitida conjuntamente pela Autoridade Tributária Argentina (ARCA) e pela Secretaria da Indústria e publicada no Diário Oficial em 25 de fevereiro de 2025, revoga todas as normas relacionadas ao Sistema Estatístico de Importação (SEDI).

Este sistema, que era uma continuação dos regimes SIMI e SIRA, exigia que os importadores apresentassem obrigatoriamente declarações juramentadas com as informações sobre as importações potenciais para realizar essas importações. Agora, os importadores podem apresentar suas declarações definitivas de importação sem precisar indicar um número de declaração SEDI.

As declarações SEDI em andamento serão invalidadas quando a revogação entrar em vigor em 26 de fevereiro de 2025.

FONTE: MARVAL
Regime SEDI revogado

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Tarifa aplicada pelo Brasil a produtos dos EUA é 4 vezes menor que previsto em acordo

Segundo a CNI, taxa de importação real aplicada aos Estados Unidos foi de 2,7% em 2023

 

A tarifa aplicada pelo Brasil aos produtos norte-americanos sofriam, em 2023, uma taxa de importação real de 2,7%, valor quatro vezes menor do que o valor nominal de 11,2%, que o país assumiu como compromisso na OMC (Organização Mundial do Comércio), segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

A confederação informou que a diferença na taxa ocorre devido ao uso de regimes aduaneiros especiais, como a suspensão de tributos vinculados a um produto e até mesmo a redução temporária de impostos. Motores e máquinas não elétricas, adubos, fertilizantes químicos, óleos combustíveis de petróleo e gás natural não têm a incidência de tarifas, por exemplo.

Entre 2019 e 2024, as vendas da indústria de transformação para o mercado norte-americano somaram US$ 159,5 bilhões. Além disso, os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking de comércio de serviços e investimentos diretos no país.

Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, o empresário vem focando em sobretaxar países. Recentemente, justificando uma possível taxação, Trump citou uma lista de países que, segundo ele, querem prejudicar os EUA, como o Brasil.

Apesar disso, o relacionamento bilateral é positivo para os Estudos Unidos, que mantêm um superávit expressivo nas transações com o Brasil. De acordo com a CNI, nos últimos 5 anos, os EUA acumularam um superávit de US$ 58,3 bilhões no comércio bilateral de bens e de serviços entre 2019 e 2024.

“O Brasil se destaca pelo saldo positivo para os EUA, ao contrário de países como China, Canadá, México e União Europeia, com os quais os norte-americanos enfrentam déficits”, concluiu a confederação.

FONTE: Noticias R7
Tarifa aplicada pelo Brasil a produtos dos EUA é 4 vezes menor que previsto em acordo – Noticias R7

 

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Exportações da Foz do Itajaí somaram US$ 5,51 bilhões em 2024

A região da Foz do Itajaí, em Santa Catarina, encerrou o ano de 2024 com um balanço econômico positivo, impulsionado por um forte desempenho na balança comercial e na geração de empregos.

Em 2024, a Foz do Itajaí registrou um volume de exportações de US$ 5,51 bilhões, impulsionado principalmente pela venda de carne de aves e suína, que juntas somaram mais de US$ 4,46 bilhões. Os dados são do do Observatório FIESC e revelam um cenário promissor para a região, com destaque para o crescimento das exportações e a expansão do mercado de trabalho.

Outros produtos importantes na pauta de exportação foram a madeira serrada e os enchidos de carne. O elevado volume de importações reflete o dinamismo da economia da região, que investe em expansão e modernização de sua capacidade produtiva. Os principais destinos dos produtos exportados pela região foram China, Japão e Filipinas, que juntos responderam por mais de 30% do total.

As importações da Foz do Itajaí, por sua vez, atingiram US$ 17,71 bilhões em 2024. A pauta de importação é concentrada em bens de capital, como polímeros de etileno e partes e acessórios para veículos, e em matérias-primas, como cobre refinado e semicondutores. Esses produtos são essenciais para o desenvolvimento da indústria local, que demanda insumos de alta tecnologia e qualidade para manter sua competitividade.

“As perspectivas para a balança comercial da Foz do Itajaí nos próximos anos são positivas, impulsionadas pelo crescimento da economia global e pela demanda por alimentos e outros produtos da região”, pontua o vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), regional da foz do Itajaí, Maurício César Pereira. “A diversificação da pauta de exportação, o investimento em tecnologia e inovação, e a busca por novos mercados são fatores-chave para o sucesso do comércio exterior da região”, completa Moacir.

Geração de empregos

O mercado de trabalho da Foz do Itajaí também apresentou um desempenho positivo em 2024, com a geração de 18.731 empregos formais, de acordo com dados do CAGED. A indústria, um dos setores mais importantes da economia local, foi responsável por 4.292 novos postos de trabalho. Os setores da indústria que mais empregam na região são a construção, alimentos e bebidas, e têxtil.

Em 2023, os dados mais recentes disponíveis, a Foz do Itajaí contava com um total de 35.316 empresas, sendo 7.179 delas indústrias. O número total de empregados na região era de 298.032, com 76.847 atuando na indústria.

FONTE: Informativo dos portos
Informativo dos Portos

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Quais são os 10 produtos que o Brasil mais importa?

Durante o ano de 2024, País importou US$ 262,5 bilhões, segundo dados da balança comercial

No ano passado, as importações do Brasil avançaram 3,3% e atingiram US$ 262,5 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O desempenho foi puxado pelo avanço de 25,1% na agropecuária. A indústria de transformação teve alta de 3,3%. Por outro lado, houve queda de 10,5% na indústria extrativa.

Pelos dados da Secex, o grupo de itens que lidera as importações é o de óleos combustíveis de petróleo e materiais betuminosos. Foram importados US$ 15,2 bilhões em 2024, sendo US$ 6,24 bilhões vindos da Rússia, o maior fornecedor. Em segundo lugar aparece o item adubos e fertilizantes, com volume total de US$ 13,54 bilhões. Novamente a Rússia lidera, com envios que somaram US$ 3,4 bilhões, segundo os dados do Secex.

Confira a seguir o ranking dos 10 produtos que o Brasil mais importa.

Em 2024 as exportações do País somaram US$ 337 bilhões. Com isso, o houve superávit da balança comercial foi de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor da série histórica, ficando atrás apenas de 2023, com US$ 98,9 bilhões.

Balança comercial de 2025

Dados preliminares referentes da janeiro deste ano indicam que o Brasil teve superávit de US$ 2,16 bilhões. O resultado é a soma das exportações, que ficaram em US$ 25,18 bilhões, ante aos US$ 23 bilhões de importações.

Confira abaixo os produtos mais importados no mês pelo Brasil.

FONTE: O Estadão
Quais são os 10 produtos que o Brasil mais importa? Confira o ranking – Estadão

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A China está encerrando seu período como grande importadora global de grãos?

China dá, China tira.
Exportadores agrícolas ao redor do mundo conhecem bem essa realidade, pois podem prosperar ou fracassar dependendo dos hábitos de demanda, às vezes imprevisíveis, do país asiático.

Em relação ao consumo, os estoques chineses de milho e trigo em 2024-25 devem atingir os menores níveis em cerca de uma década. No entanto, isso não está se traduzindo na oportunidade que muitos fornecedores globais de grãos poderiam esperar.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou drasticamente as previsões de importação de grãos da China para 2024-25 nesta terça-feira, o que não chega a ser uma surpresa, dado o recente recuo do país no mercado.

A agência agora estima as importações chinesas de milho e trigo em 10 milhões e 8 milhões de toneladas, respectivamente, uma redução de quase 25% em relação às projeções de janeiro. Esses volumes representam quedas de 57% e 32% em relação às médias das quatro safras anteriores.

Ainda assim, as compras chinesas de grãos permanecerão historicamente elevadas, mas alguns exportadores globais precisarão esquecer os volumes do passado e se ajustar a uma nova realidade.

ANTES E DEPOIS

Durante a década de 2010, a China importava quantidades modestas de milho e trigo, com média de pouco mais de 3 milhões de toneladas anuais de cada. Isso representava cerca de 2% das importações mundiais anuais — volumes praticamente insignificantes em comparação com o consumo total de grãos do país.

Nesse período, a China também estocava grandes volumes de grãos como medida de segurança alimentar, aumentando rapidamente sua participação nos estoques globais.

No entanto, em 2020, o país aumentou abruptamente suas importações. Na safra 2020-21, a China importou 29,5 milhões de toneladas de milho, mais de cinco vezes o máximo registrado antes de 2020. Grande parte veio dos Estados Unidos, tornando a China o maior importador mundial de milho.

Na época, os balanços do USDA indicavam que os estoques chineses de milho eram suficientes e que a necessidade de importação não era crítica, pois as colheitas domésticas de milho e trigo estavam próximas de recordes históricos.

No entanto, havia rumores confiáveis de que os estoques chineses de milho haviam diminuído rapidamente até meados de 2020, com parte deles possivelmente estragando nos armazéns.

Os futuros do milho na China davam sinais disso, subindo um pouco antes e mais rapidamente do que os preços globais em meados de 2020, o que provavelmente refletia preocupações internas com a oferta.

A demanda chinesa ajudou as exportações de milho dos EUA a atingirem níveis excepcionais em 2020-21 e 2021-22, mesmo com estoques relativamente baixos nos Estados Unidos. No entanto, o Brasil começou a captar parte desse mercado em 2023, quando a China finalmente aprovou a importação do milho brasileiro.

As exportações de milho dos EUA para a China caíram quase 50% em 2022-23 em relação ao ano anterior e recuaram mais 60% em 2023-24. O Brasil também começou a sentir essa retração em 2024, com apenas 6% de suas exportações de milho indo para a China, ante 29% em 2023.

A mudança nas importações de trigo da China é menos drástica, mas ainda significativa. Em 2023-24, o país importou 13,6 milhões de toneladas de trigo, o maior volume em 32 anos. A Austrália é um dos principais fornecedores, mas os EUA exportaram 1,9 milhão de toneladas de trigo para a China em 2024.

A China foi a maior importadora mundial de trigo em 2022-23 e 2023-24, mas deve cair para a quarta posição em 2024-25.

O FUTURO DA CHINA

As safras de milho e trigo da China foram recordes em 2024-25. Assim, a relação entre estoques e consumo atingirá níveis que qualquer outro país consideraria extremamente elevados: 65% para o milho e 86% para o trigo.

No entanto, esses são os menores patamares em 11 e 9 anos, respectivamente, o que pode eventualmente favorecer o retorno da China ao comércio global de grãos. Em comparação, analistas nem sempre concordam se um estoque de milho dos EUA com relação estoque/consumo de 10% é um fator de alta para os preços.

Mas o crescimento econômico da China deve desacelerar este ano e novamente no próximo, o que geralmente não favorece as compras agrícolas em geral.

Na semana passada, a China adiou a importação de até 600 mil toneladas de trigo, principalmente da Austrália, destacando sua retração como importadora. Além disso, o país tem um volume insignificante de milho dos EUA contratado para exportação em 2024-25, o menor para esta época do ano em oito anos.

Os futuros do milho na China subiram cerca de 13% desde as mínimas registradas há dois meses. Os futuros do milho em Chicago avançaram na mesma proporção desde então, sugerindo alguma sincronia entre os dois mercados.

No entanto, exportadores globais de grãos, especialmente dos EUA e do Brasil, podem precisar adotar a mentalidade pré-2020, garantindo que o comércio com seus clientes tradicionais permaneça forte.

Karen Braun é analista de mercado da Reuters. As opiniões expressas acima são de sua autoria.

Fonte: Reuters
Is China ending its stint as major global grain importer? | Reuters

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