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Defasagem entre peso argentino oficial e paralelo cai para 1 dígito com Milei

BUENOS AIRES (Reuters) – A diferença entre a taxa de câmbio oficial da Argentina e as taxas paralelas populares — que foi de quase 200% no ano passado, em meio à queda da confiança na moeda — diminuiu para um dígito sob o governo do presidente libertário Javier Milei.

O fortalecimento da moeda nos mercados não oficiais que argentinos usam para contornar os rígidos controles de capital, em vigor desde 2019, está sendo impulsionado pelo foco de Milei em um “déficit zero”, que ajudou a reforçar a confiança nos ativos locais.

O peso apreciava cerca de 1% no mercado paralelo nesta terça-feira, para 1.090 por dólar, menos de 8% de diferença da taxa oficial perto de 1.013 pesos. Essa diferença estava em 60% em julho e em de cerca de 170% quando Milei assumiu o cargo, em dezembro de 2023.

“A diferença entre os dólares financeiros (paralelos) e o dólar oficial já está confortavelmente em um dígito”, disse o economista Roberto Geretto, da consultoria Adcap, com sede em Buenos Aires.

“O dólar financeiro está em seu nível mais baixo desde maio de 2018, quando não havia restrições cambiais.”

Milei desvalorizou o peso em mais de 50% logo após assumir o cargo, o que aumentou a inflação. No entanto, cortes rigorosos nos gastos, reversão de um profundo déficit fiscal e medidas para aumentar as reservas e os depósitos em dólares fortaleceram a moeda argentina desde então.

Empresas e investidores estão observando atentamente a moeda, com a suspensão dos controles de capital como uma das principais exigências de muitos agentes. Eles afirmam que as restrições continuam sendo um grande obstáculo para fazer negócios no país, rico em grãos e gás.

Por Jorge Otaola.

FONTE: MSN
https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/defasagem-entre-peso-argentino-oficial-e-paralelo-cai-para-1-d%C3%ADgito-com-milei/ar-AA1vcxOb?cvid=d34a4d5c870445d298ab6d08b7e9f090&ei=30&ocid=windirect&utm_campaign=gecorrp__newsletter_fiesc_05122024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Dólar abre o dia em alta e opera acima dos R$ 6 nesta segunda

O dólar iniciou o mês de dezembro em alta nesta segunda-feira (02), com o mercado brasileiro ainda repercutindo o cenário fiscal do país e aguardando a divulgação de novos dados econômicos ao longo da semana.

O principal destaque será a divulgação do PIB do Brasil referente ao terceiro trimestre, mas a agenda também inclui números importantes sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. Esses dados, tanto no Brasil quanto no exterior, são acompanhados com atenção, pois podem fornecer novas pistas sobre os próximos movimentos dos bancos centrais de ambos os países em relação às taxas de juros.

Enquanto isso, o Ibovespa, a bolsa de valores brasileira (B3), operava em queda. Às 10h30, o dólar subia 0,65%, sendo negociado a R$ 6,0369. Na última sexta-feira, a moeda registrou uma alta de 0,19%, fechando a R$ 6,0005, no maior patamar nominal desde o lançamento do Plano Real.

Durante o dia, o dólar alcançou R$ 6,1156. Com esse desempenho, acumulou alta de 3,21% na semana, 3,79% no mês e 23,66% no ano.

Fonte: Gazeta Brasil

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MAIS UM RECORDE: Dólar abre em alta; Confira

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira (29), último dia de novembro, em alta, com o cenário fiscal do Brasil ainda em destaque.

Nos primeiros minutos de negociação, a moeda americana superou pela primeira vez a marca de R$ 6, valor atingido também no dia anterior.
A pressão sobre os ativos brasileiros segue relacionada aos anúncios feitos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quarta-feira (27) e detalhados ontem. O governo federal enviará ao Congresso um pacote de medidas com o objetivo de reduzir em R$ 70 bilhões os gastos públicos nos anos de 2025 e 2026, e em R$ 327 bilhões até 2030.

Entre as medidas, estão alterações no salário-mínimo, nos programas sociais, na aposentadoria de militares, nas emendas parlamentares, além de outros ajustes. O pacote, amplamente aguardado pelo mercado, foi inicialmente bem recebido, especialmente os cortes de R$ 70 bilhões. Contudo, a inclusão de uma proposta de isenção do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil gerou ceticismo quanto à efetividade dos cortes. Haddad afirmou que a isenção custará cerca de R$ 35 bilhões ao governo, mas a compensação dessa perda fiscal seria buscada por meio de uma maior tributação sobre os mais ricos, com a criação de uma alíquota de até 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil.

Às 09h15, o dólar subia 0,87%, cotado a R$ 6,0410. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0550. Na véspera, a moeda subiu 1,30%, cotada a R$ 5,9891, e atingiu R$ 6,0029 na máxima. Com esse resultado, o dólar acumulou alta de 3,02% na semana, 3,59% no mês e 23,42% no ano.

Fonte: Gazeta Brasil
https://gazetabrasil.com.br/economia/2024/11/29/mais-um-recorde-dolar-abre-em-alta-e-bate-r-605/#goog_rewarded
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URGENTE: Dólar bate maior valor nominal da história; VEJA

O dólar avançava frente ao real e batia a marca dos R$ 5,90 na tarde desta quarta-feira (27), enquanto investidores aguardam o anúncio de medidas de contenção de gastos pelo governo e impera um rumor sobre isenção do Imposto de Renda (IR).

O dólar à vista encerrou a sessão com uma alta de 1,80%, a R$ 5,9141 na venda. Por volta das 17h04, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 1,45%, a 128 mil pontos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai anunciar a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil nesta quarta-feira (27).

O anúncio será feito em pronunciamento em rede nacional marcado para às 20h30.
A proposta vai ser enviada ao Congresso Nacional pelo governo junto com o pacote de cortes de gastos que vem sendo elaborado pela equipe econômica desde o fim das eleições municipais. Esse arranjo também deve ser detalhado pelo ministro durante o pronunciamento.

No mercado nacional, as cotações do dólar tem oscilado em margens estreitas, uma vez que investidores têm optado por esperar pelo anúncio do pacote do governo para tomar posições mais agressivas nas negociações, seja de forma comprada ou vendida na moeda norte-americana.

À espera de pacote de gastos no Brasil

A demora pela divulgação das medidas, que haviam sido prometidas para depois do segundo turno das eleições municipais, há um mês, tem gerado nervosismo no mercado e pressão sobre os ativos brasileiros, com o dólar frequentemente rondando o patamar de R$ 5,80.

Nesta quarta-feira (27), às 20h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará um pronunciamento em rede nacional, sobre o pacote de cortes de gastos.

Na terça-feira (26), dados acima do esperado para o IPCA-15 de novembro consolidaram expectativa de um aperto monetário mais agressivo por parte do Banco Central em sua reunião de dezembro.

A curva precificava nesta manhã 69% de chance de o Copom elevar a Selic em 75 pontos-base, para 12,00% ao ano, em dezembro, acelerando o ritmo de aperto após aumento de 50 pontos no encontro deste mês.

“Realmente a inflação continua sendo uma preocupação e naturalmente é algo relacionado também à percepção de fragilidade fiscal, o que coloca importância e mesmo pressão para que haja um pacote de corte de gastos”, disse Gesner Oliveira, professor da FGV e sócio da GO Associados.

No cenário externo Investidores buscam sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve nos ajustes da política monetária dos EUA. Operadores estão colocando 63% de chance de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros pelo Fed no próximo mês.
A economia dos Estados Unidos cresceu em um ritmo sólido no terceiro trimestre, confirmou o governo nesta quarta-feira, em meio a gastos robustos dos consumidores.

O Produto Interno Bruto aumentou a uma taxa anualizada não revisada de 2,8%, informou o Departamento de Comércio em sua segunda estimativa do PIB do terceiro trimestre.
Também estavam no radar anúncios do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Ele confirmou na terça-feira (26) a indicação de Jamieson Greer como representante comercial do país, um dia após prometer impor tarifas sobre México, Canadá e China. Analistas têm ressaltado que as medidas prometidas por Trump, incluindo tarifas e cortes de impostos, tendem a favorecer o dólar devido ao seu potencial inflacionário, o que manteria os juros elevados nos EUA.

Fonte: CNN Brasil

Dólar fecha em R$ 5,91, maior valor da história, com incerteza fiscal; bolsa despenca

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Brasil registra maior saída de dólar pela via financeira até outubro desde 1982

O saldo líquido negativo dos primeiros dez meses do ano foi de US$ 56,21 bi

O Brasil registrou uma saída recorde de dólares pela via financeira entre janeiro e outubro. No total, o saldo líquido negativo foi de US$ 56,21 bilhões no período, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira. Esse foi o pior resultado registrado nos dez primeiros meses do ano desde o início da série histórica iniciada em 1982.

Antes disso, o pior desempenho do fluxo financeiro havia acontecido em 2020, quando houve um saldo negativo de US$ 55,36 bilhões. O fluxo financeiro considera as entradas e saídas de dólares no mesmo mercado de capitais, envolvendo movimentações como compra de títulos e remessas de lucros ao exterior. Na visão do chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, a diminuição na entrada de capital estrangeiro pelo mercado de câmbio doméstico é o principal fator a influenciar o saldo negativo líquido recorde neste ano.

— Nós tivemos, no caso dos capitais estrangeiros, que são aqueles capitais de investimento direto, ações, renda fixa, empréstimos e outros, uma redução maior. Eles somaram R$ 54,8 bilhões de janeiro e outubro do ano passado e agora foram R$ 31 bilhões nesse ano, ou seja, houve um ingresso líquido menor — disse.

Rocha ainda apontou que um montante considerável de recursos deve ser enviado ao exterior nos últimos meses do ano. Devido a isso, é provável que o fluxo financeiro de 2024 registre a maior saída de dólares da história. O recorde anterior era de 2019, quando houve uma fuga de US$ 65,8 bilhões.

O diretor de estatísticas do BC diz que as empresas subsidiárias usam os últimos meses do ano para enviar os lucros às matrizes do exterior.
—A gente viu isso em dezembro ao longo dos últimos vários anos. Então se deve esperar que aconteça isso também em dezembro deste ano, observou.

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De olho no G20 e no corte de gastos, dólar fecha em queda

dólar fechou em queda de 0,74% nesta segunda-feira (18/11), cotado a R$ 5,74.

Com uma agenda esvaziada de indicadores nesta semana, a moeda desvalorizou ao longo do dia, conforme investidores acompanhavam o início das reuniões do G20 no Rio de Janeiro, que reúne os líderes das principais economias do mundo. O mercado segue, ainda, na expectativa pelo anúncio do pacote de medidas de cortes de gastos públicos, prometido pelo governo.

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltados para os encontros do G20, a estimativa é que o anúncio fique apenas para depois. Com o resultado de hoje, a moeda americana acumula um recuo de 0,6% no mês e um ganho de 18,43% no ano.

A espera pelo pacote de cortes já dura três semanas. Nesse domingo (17), Haddad afirmou que o pacote de corte de gastos está “está fechado” e será divulgado em breve. “Nós vamos anunciar brevemente, porque está faltando a resposta do Ministério da Defesa”, afirmou.

Por volta das 17h, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, registrava alta de 0,08%, aos 127.891 pontos.

FONTE: Metrópoles
De olho no G20 e no corte de gastos, dólar fecha em queda | Metrópoles

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Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC

Para o presidente em exercício da entidade, Gilberto Seleme, a volta à Casa Branca de um presidente que defende a livre iniciativa está alinhada com a visão dos industriais catarinenses

A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.

“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.

Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.

No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.

Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.

Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.

Exportações de SC para os EUA

Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões). Confira a lista completa abaixo.

Cenário provável para exportações:

– Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;

– Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;

– Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.

Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
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Vitória de Trump nos EUA faz dólar cair abaixo dos R$ 5,70 no Brasil

O principal índice de ações da bolsa de valores, encerrou em alta de 0,11%, aos 130.661 pontos.

O resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos reverberou na cotação do dólar e também nas bolsas de valores em todo o mundo nesta quarta-feira (6). No Brasil, ele caiu para pouco abaixo dos R$ 5,70. Além disso, o início das negociações teve forte alta, o que acompanha uma valorização da moeda americana. No entanto, o movimento perdeu força ainda pela manhã.
A vitória de Trump provocou um aumento expressivo nos juros futuros americanos. Em decorrência disso, o dólar também disparou frente a outras moedas no mundo todo. Em outras palavras, a política econômica protecionista que o presidente eleito defende pode prejudicar o controle da inflação americana. E também aumentar o endividamento do país.

Taxas de juros mais altas, por mais tempo, ajudam a valorizar a moeda americana. Com isso, o índice DXY — que mostra qual a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas de outros países (como euro, iene, libra esterlina e dólar canadense) — tinha alta de cerca 1,5% durante a tarde.

No Brasil, o dólar comercial chegou a bater os R$ 5,86 no começo da manhã. No entanto, recuou no início da tarde, quando esteve em negociação perto dos R$ 5,70. Além disso, o dólar turismo, que é a moeda utilizada para quem vai viajar ou fazer compras internacionais em dólar, é vendido acima dos R$ 6.

Emergentes

“O real já era uma das moedas que mais acumulava perda dentre os emergentes nos últimos dias em função de questões domésticas. Dessa forma, o espaço para desvalorização foi bem menor do que outros casos, como o peso mexicano e o chileno”, explicou o economista Matheus Pizzani, da CM Capital.

Também está no radar do mercado a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC). O colegiado deve promover uma nova alta na Selic, taxa básica de juros, hoje em 10,75% ao ano, e isso ajuda a segurar um pouco o preço do dólar.

Por sua vez, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa.

O dia é de alta generalizada no dólar pelo mundo, com investidores esperando por um fortalecimento da moeda norte-americana nos anos de governos de Donald Trump. Isso porque o republicano defende uma política protecionista com a economia dos EUA, diminuindo o comércio com a China e aumentando as tarifas de importações para outros países, como o Brasil.

Sanção indireta pelo dólar

“Trump tem batido muito mais forte contra a China e tem atuado para restringir, principalmente, exportações de tecnologia acessível para o país asiático. Ele também tem ameaçado punir países que comecem a operar na moeda chinesa”, explicou Welber Barral, consultor especializado em comércio internacional.

“Então, com Trump, podemos ter uma sanção indireta — ou seja, uma sanção contra a China e que possa afetar as exportações brasileiras”, salientou.

FONTE: Guararema News
Vitória de Trump nos EUA faz dólar cair abaixo dos R$ 5,70 no Brasil – Guararema News

Dólar passou dos R$ 6 após a vitória de Trump? Entenda a cotação e a confusão nas redes

Na manhã desta quarta-feira, 6, com o resultado das eleições nos Estados Unidos tendo Donald Trump como vencedor, o dólar iniciou as negociações do dia em alta. Nesse cenário, plataformas de cotações passaram exibir a moeda norte-americana negociada a mais de R$ 6.
Contudo, a divisa teve como pico a cotação de R$ 5,86, logo nas primeiras horas de negociação, patamar próximo da máxima histórica de R$ 5,90, registrada em meados de maio de 2020, com uma valorização de cerca de 2% no intradia.
Logo depois a alta arrefeceu e, na parte da tarde, virou para queda. Às 13h20 a moeda americana recua 0,37% a R$ 5,73.

O que aconteceu?

Não demorou para que as redes sociais e outros meios repercutissem o dólar acima de R$ 6. Isso se deu por conta da base de dados da Morningstar, que é justamente a plataforma que alimenta o Google e outras casas de cotação.
Durante todo o dia os dados da plataforma mostram um dólar acima de R$ 6. Por volta das 13h30 a plataforma exibia a cotação da moeda a R$ 6,17.
O que também contribuiu para aumentar a confusão foi que o dólar turismo, esse, sim, é negociado na casa dos R$ 6 nesta quarta-feira.
Procurado, o Google informou que as cotações têm como fonte dados de terceiros e que remove informações em caso de imprecisões. “Recursos da Busca como o ‘câmbio de moeda’ são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível. Mais informações sobre nossas fontes de dados podem ser encontradas aqui”, diz a nota.

O IstoÉ Dinheiro também tenta contato com a plataforma Morningstar.

Mercado já via vitória de Trump

O dólar negocia hoje em patamares próximos do dos últimos pregões, pois a vitória de Trump não é necessariamente uma surpresa. Nas últimas semanas o mercado já precificava uma vitória do republicano, com a moeda americana chegando a R$ 5,87 na última sexta-feira, 1º.

A tese é de que, com seu governo, tarifas seriam menores e produtos importados seriam taxados, o que funcionaria como um componente inflacionário e demandaria jutos mais altos – conjunto de fatores que deve pressionar o dólar.

“A apreciação do dólar frente ao real se deve, na maior parte, às expectativas de maiores juros na gestão Trump, especialmente pelo lado fiscal expansionista de seu governo, com os ambiciosos cortes de impostos. O plano de Trump tem um viés bastante inflacionário, que deve ser combatido com maiores taxas de juros, aumentando a atratividade do dólar e dos ativos norte americanos frente aos pares emergentes”, comenta José Alfaix, economista da Rio Bravo.

“As políticas protecionistas, a expulsão dos imigrantes ilegais e os cortes significativos de impostos, são medidas que devem trazer maiores pressões nos preços ao longo do mandato. Ainda, com o senado garantido, e a câmara também encaminhando para maioria republicana, o cenário de “republican-sweep” proporciona a Trump maior poder de aprovação de suas medidas”, completa.

Dólar pode chegar a R$ 6 ainda em 2024?

Jefferson Laatus, chefe-estrategista da Laatus, comenta que é possível um câmbio a R$ 6, mas que isso dependeria de uma combinação de fatores internos e externos.
“No cenário doméstico, a trajetória do câmbio está fortemente ligada à situação fiscal e à capacidade do governo em implementação medidas para controlar o crescimento das despesas obrigatórias. Caso não haja avanços significativos no ajuste das contas públicas e os riscos fiscais continuem a aumentar, o real pode sofrer uma desvalorização acentuada, levando o dólar a níveis mais elevados”, destaca.

Fonte: IstoÉ Dinheiro
https://istoedinheiro.com.br/dolar-cotacao-vitoria-trump-entenda-6/ 

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Dólar nas “alturas” atinge maior patamar em 3 anos

O dólar voltou a subir no mercado brasileiro, alcançando R$ 5,76, o maior patamar desde março de 2021.

Essa alta reflete uma combinação de fatores internos e externos, intensificada pela divulgação do déficit em transações correntes, que ultrapassou 2% do PIB, o maior nível em mais de um ano. A falta de clareza em relação a medidas de ajuste fiscal por parte do governo federal, somada à crescente saída de capital estrangeiro, contribuem para a desvalorização do real.

Em entrevista a jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que ainda não há previsão para o anúncio do conjunto de medidas de contenção de gastos, prometido para após o segundo turno das eleições, aumentando as incertezas no cenário fiscal. Esse panorama contrasta com o otimismo visto alguns meses atrás, quando se esperava uma trajetória mais estável de crescimento econômico e ajuste fiscal. Mesmo com a Selic em patamar elevado, o que em tese atrairia mais investimentos, a fragilidade fiscal e a inflação crescente geram incertezas que afugentam investidores e pressionam o câmbio.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve enfrenta sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho, como apontado no relatório JOLTs, que registrou uma queda nas vagas abertas. A expectativa de novos cortes de juros pelo Fed também contribui para as incertezas.

A ferramenta FedWatch, do CME Group, mostra que a probabilidade de o Fed realizar um corte de 50 pontos-base nos juros neste mês está quase equiparada à chance de uma redução mais modesta, de 25 pontos-base.

O Ibovespa refletiu essas incertezas e a escalada do dólar. O índice encerrou o pregão em queda, recuando para 130,7 mil pontos. Lucas Almeida, sócio da AVG Capital, ressalta que a volatilidade do Ibovespa é resultado de uma combinação de fatores internos e externos. “Embora haja recuperação em setores como mineração e frigoríficos, as preocupações com a fragilidade fiscal do Brasil permanecem. Além disso, o esperado estímulo fiscal na China pode trazer algum alívio à demanda global de commodities, mas o impacto será limitado diante da deterioração fiscal no Brasil”, observa.

O Banco Central segue preocupado com a inflação de serviços, que continua resistente apesar do recente ciclo de alta da Selic. A pressão sobre a curva de juros futuros, com apostas em novos ajustes, agrava a incerteza para a economia brasileira.

Fonte Veja: Dólar nas “alturas” atinge maior patamar em 3 anos

 

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Real é moeda que mais valorizou em setembro em comparação ao dólar

Ainda sim, câmbio brasileiro acumula desvalorização de 11,03% no ano até esta quinta (26)

O dólar encerrou nesta quinta-feira (26) em queda de 0,59%, cotado em R$ 5,4452.A queda corrobora com o bom desempenho do real no mês. De acordo com levantamento da consultoria Elos Ayta, a moeda brasileira valorizou 3,95% em setembro, até o fechamento deste pregão.

Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, pontua que o movimento tem relação ao diferencial de juros entre o Brasil – onde os juros subiram – e os Estados Unidos – onde caíram: a lógica é que taxas mais elevadas pagam melhores remunerações.

Então vale a pena alocar nesses países o dinheiro mais barato, obtido com juros menores, em outro.

“Além disso, tem alguns dados que ajudam a melhorar o humor do investidor com o Brasil. O Banco Central elevou para 3,2% sua projeção de crescimento para o PIB em 2024, com dados melhores do segundo trimestre motivando essa revisão, por parte da indústria e serviços”, pontua.

Com isso, o real tem o melhor desempenho em comparação com o dólar entre as principais divisas. Logo atrás, vem outras moedas de economias emergentes, ficando o rand sul-africano em segundo lugar (3,78%) e a rupia indonésia (2,77%).

Apesar do avanço em setembro, o real ainda figura no grupo das principais moedas do mercado com pior desempenho contra o dólar.

Desde o começo de 2024, a moeda perdeu 11,03% ante o dólar.

Neste recorte, o Brasil está na quarta posição entre as divisas que mais desvalorizaram, atrás da Argentina, México e Turquia, que registram desvalorizações de 16,54%, 13,81% e 13,64%, respectivamente.

O que pesa sobre o desempenho da moeda ao longo do ano é um cenário de incertezas no país, sobretudo as desconfianças dos mercados com a capacidade de o governo federal manter uma política fiscal equilibrada.

Real é moeda que mais valorizou em setembro em comparação ao dólar | CNN Brasil

 

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