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Na China, metade das vendas de veículos é de elétricos e híbridos

Enquanto isso, Ocidente vai na contramão, com a tendência de eletrificação nos EUA e na Europa enfrentando ventos contrários

Metade de todos os veículos novos vendidos na China em julho eram elétricos puros (VEs) ou híbridos, mostraram dados do setor. Trata-se de um marco na indústria automotiva e mostra o quanto a segunda maior economia do mundo está liderando a transição global rumo à energia mais limpa em relação aos seus pares ocidentais.

Segundo dados da Associação de Carros de Passageiros da China, as vendas dos chamados veículos de energia nova (NEVs, na sigla em inglês) aumentaram 37% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, a fatia de veículos elétricos representa um recorde de 50,7% das vendas de automóveis novos.

Para se ter uma ideia, há três anos, esses veículos representavam apenas 7% do total de vendas na China. No entanto, os investimentos em cadeias de suprimento e os subsídios do governo chinês têm impulsionado o crescimento do setor doméstico de veículos elétricos, deixando para trás muitas marcas estrangeiras estabelecidas.

O sólido crescimento nas vendas de veículos elétricos puros ajudou algumas marcas locais, incluindo BYD e Li Auto, a estabelecer novos recordes de vendas mensais em julho.

O ritmo de crescimento dos veículos de energia nova na China acelerou em relação ao aumento de 28,6% registrado em junho. As vendas de veículos elétricos puros aumentaram 14,3% em julho, em comparação com o crescimento de 9,9% em junho.

Ocidente na contramão
Por outro lado, a participação das vendas de veículos elétricos e híbridos nos Estados Unidos foi de 18% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Administração de Informações sobre Energia dos EUA, uma empresa de pesquisa.

Para o ING, a chamada eletrificação está abrandando no mundo ocidental, enquanto na China avança. “A tendência de eletrificação enfrenta ventos contrários nos EUA e na Europa este ano após o fim da primeira onda da mudança para VEs”, afirmam Oleksiy Soroka e Rico Luman, estrategista sênior de crédito e economista sênior do setor de transporte.

Segundo eles, a aceitação dos veículos elétricos no Ocidente está desacelerando. A expectativa do banco holandês é de crescimento marginal das taxas de penetração de VEs na Europa e nos EUA, para 24% e 10%, respectivamente, de 23% e 9% antes.

“Isso pode ser ilustrado, por exemplo, com os números de entrega da Tesla no primeiro semestre de 2024 que ficaram atrás dos números do ano passado, apesar das ações de redução de preços para aumentar os pedidos”, dizem. Para os especialistas, esse cenário mostra um “entusiasmo corroído” das perspectivas ocidentais sobre a direção de veículos elétricos.

Trata-se de um contrasta forte quando comparado aos esforços contínuos da China para acelerar a mudanças nas ruas e estradas. Afinal, as vendas de VEs chineses  estão se aproximando de 10 milhões por ano, o que representa quase 60% das vendas globais. “Isso deixa uma lacuna com o resto do mundo”, completam os especialistas do ING.

Demanda fraca
No entanto, as vendas domésticas totais de automóveis na China caíram 3,1%, na quarta queda consecutivo. O número reforça que a confiança do consumidor chinês está fraca, uma vez que a economia chinesa luta para ganhar tração em meio à crise prolongada no mercado imobiliário.

A fraqueza no mercado automotivo levou a agência de planejamento estatal da China a anunciar no fim do mês passado que os subsídios em dinheiro para compras de veículos seriam duplicados – até 20 mil (US$ 2.785 ou R$ 15,5 mil, nas cotações atuais) por compra. O benefício será retroativo a abril, quando tiveram início.

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Além disso, algumas cidades com restrições à compra de carros começaram a relaxar as medidas.

Pequim, por exemplo, anunciou no mês passado que ofereceria expandir sua cota de licenças de NEV em 20 mil. Foi a primeira flexibilização das restrições desde que um sistema de cotas rigoroso foi implementado em 2011 para aliviar o congestionamento do tráfego e melhorar a qualidade do ar na capital.

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Na China, metade das vendas de veículos é de elétricos e híbridos (forbes.com.br)

 

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Minério de ferro cai com investidores digerindo sinais contraditórios da China

O contrato de referência de agosto do minério de ferro, na Bolsa de Cingapura, caiu 0,83%, para 103,65 dólares a tonelada

CINGAPURA (Reuters) – Os preços dos contratos futuros de minério de ferro caíram nesta segunda-feira, com os investidores e traders avaliando os sinais mistos do mercado da China, maior consumidor mundial de minério, após o final de sua reunião plenária.

O contrato mais negociado de setembro do minério de ferro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,31%, a 798,5 iuanes (109,79 dólares) a tonelada.

O contrato de referência de agosto do minério de ferro, na Bolsa de Cingapura, caiu 0,83%, para 103,65 dólares a tonelada.

A China cortou sua principal taxa de juros de curto prazo e suas taxas de empréstimo de referência, em uma tentativa de impulsionar o crescimento econômico, já que o país está à beira da deflação e enfrenta uma prolongada crise imobiliária, aumento do endividamento e fraco sentimento dos consumidores e das empresas.

Os cortes foram feitos depois que a China divulgou, na semana passada, dados econômicos do segundo trimestre mais fracos do que o esperado e que seus principais líderes se reuniram para seu plenário.

O impulso, entretanto, não conseguiu eliminar totalmente as preocupações depois que a tão esperada atualização da política chinesa não apresentou nenhuma mudança importante.

“O Plenário reuniu os líderes da China para traçar a direção geral das políticas sociais e econômicas de longo prazo do país. Mas pouco foi feito para retificar o fraco crescimento econômico”, disseram os analistas do ANZ em uma nota.

Também pesou sobre os preços do principal ingrediente da siderurgia o fato de que os principais “produtores estão superando os recentes problemas do lado da oferta para aumentar as exportações”, disseram os analistas do ANZ.

A demanda deprimida dos usuários finais e o sentimento negativo permearam o mercado doméstico de aço de 15 a 19 de julho, disse a consultoria chinesa Mysteel.

Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu encerrar sua campanha de reeleição no domingo, o que, segundo os investidores, cria incertezas e pode abalar os mercados globais.

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Minério de ferro cai com investidores digerindo sinais contraditórios da China (infomoney.com.br)

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China bate recorde de superávit comercial, acendendo alerta no exterior

Balança de junho fechou no verde com número inédito: quase US$ 100 bilhões. Mas o mundo teme os efeitos da campanha chinesa de exportações

A administração alfandegária da China informou, nesta sexta-feira, 12, que o país bateu o recorde de superávit comercial mensal em junho, de pouco mais de US$ 99 bilhões. Foi um resultado do aumento das já impressionantes ​​exportações, em paralelo à queda das importações, devido à redução do apetite de empresas e famílias chinesas por produtos estrangeiros.

Boa notícia para o governo chinês, que vê mercados distantes comprando os bens pelos quais a sua própria população não pode ou não está disposta a pagar. As exportações ajudam a manter as fábricas do país abertas e geram dinheiro para que outras sejam construídas, parte da estratégia nacional para expandir a produção industrial. No entanto, os excedentes comerciais recordes da China provocaram alarme em muitas capitais estrangeiras.

Autoridades de todo o mundo temem que as exportações da China desbanquem a sua própria produção industrial, o que resultaria no fechamento de fábricas e prejudicaria o crescimento econômico nacional.  Nas últimas semanas, os governos dos Estados Unidos, da União Europeia, da Índia, da Turquia e até do Brasil aumentaram tarifas ou criaram impostos novos sobre manufaturados de Pequim.

O superávit do mês passado quebrou um recorde estabelecido em julho de 2022, quando as fábricas e os portos do país precisaram correr para acompanhar a demanda global após a pandemia de Covid-19 ter paralisado a produção chinesa, em especial em Xangai.

Contenção de gastos
Em paralelo à pujança, milhões de chineses tentam economizar dinheiro em resposta a uma crise imobiliária, que começou há três anos devido ao excesso de construções e incumprimento de dívidas. Apartamentos e outras propriedades representam de 60% a 80% das poupanças de uma família comum na China, uma proporção alta segundo os padrões internacionais. Assim, a queda dos preços dos imóveis teve um efeito descomunal sobre os gastos dos consumidores.

Esse cenário fez o valor das importações cair 2,3% em junho, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, para cerca de US$ 209 bilhões. As exportações aumentaram 8,6%, para US$ 308 bilhões, gerando o excedente recorde.

Dado que os preços de exportação têm caído, o volume físico das exportações – o número real de aparelhos de ar condicionado, painéis solares, carros elétricos e assim por diante – cresceu com rapidez vertiginosa para produzir um salto tão grande.

Relação de peso
O excedente comercial da China com os Estados Unidos aumentou para quase US$ 32 bilhões no mês passado, uma alta em comparação aos US$ 29 bilhões em junho de 2023. Já o excedente com a União Europeia atingiu US$ 22,6 bilhões, montante que no mesmo mês do ano passado era US$ 19,1 bilhões.

As fábricas chinesas já produzem quase um terço dos bens manufaturados do mundo. Xi Jinping, o líder do país, estabeleceu uma meta nacional de promover “novas forças produtivas de qualidade”, com ênfase na construção de ainda mais fábricas com muitos robôs e outro tipos de automação. É evidência de que a China tentar crescer em economia e importância com base nas exportações, o que coloca a nação em rota de colisão com alguns dos seus parceiros comerciais.

Há preocupações, em especial, sobre comércio unilateral e dependência excessiva do fornecimento chinês, segundo avaliação de Brad Setser, membro do centro de pesquisas Council of Foreign Relations, feita em entrevista ao jornal americano The New York Times.

Os líderes do Partido Comunista Chinês devem reunir-se em Pequim na próxima segunda-feira, 15, para uma revisão estratégica das políticas econômicas e da ideologia da legenda, algo que normalmente ocorre a cada cinco anos. As últimas estatísticas de crescimento do país também serão divulgadas na semana que vem.

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China bate recorde de superávit comercial, acendendo alerta no exterior | VEJA (abril.com.br)

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Clube liderado por Xi Jinping e Putin adiciona aliado para enfrentar os EUA

Um clube de países eurasiáticos liderado pela China e pela Rússia para avançar a visão de seus líderes de uma ordem mundial alternativa está prestes a se expandir novamente nesta semana – dessa vez adicionando um aliado russo firme que tem apoiado abertamente a guerra de Moscou na Ucrânia.

A esperada admissão de Belarus à Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) em sua cúpula anual de líderes em Astana, no Cazaquistão, é mais um empurrão de Pequim e Moscou para transformar o grupo – de um bloco de segurança regional em um contrapeso geopolítico às instituições ocidentais lideradas pelos Estados Unidos e seus aliados.

Belarus, que ajudou a Rússia a lançar sua invasão da Ucrânia em 2022, se tornará o mais recente estado autoritário a se juntar ao clube, depois que o Irã se tornou membro pleno no ano passado.

O líder chinês Xi Jinping e o presidente russo Vladimir Putin chegaram a Astana para a cúpula que começou nesta quarta-feira (3), o segundo encontro deles este ano. O primeiro-ministro indiano Narendra Modi, líder da maior democracia do mundo, não foi ao evento, apontando para o desconforto de alguns membros sobre a direção que a SCO está tomando.

Fundada em 2001 pela China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão para combater o terrorismo e promover a segurança nas fronteiras, a SCO cresceu nos últimos anos de acordo com a ambição compartilhada de Pequim e Moscou de contrariar o que eles veem como a “hegemonia” dos EUA e remodelar o sistema internacional a seu favor.

Em 2017, o bloco passou por sua primeira expansão para receber a Índia e o Paquistão. Após a adição de Belarus, contará com 10 membros, representando mais de 40% da população mundial e cerca de um quarto da economia global. A organização também possui dois estados observadores, Afeganistão e Mongólia, e mais de uma dúzia de “parceiros de diálogo” que vão de Mianmar à Turquia e aos estados árabes.

A expansão da SCO ocorre após outro bloco liderado pela China e Rússia, o grupo BRICS de grandes economias emergentes, ter mais que dobrado sua adesão e ampliado significativamente seu alcance global no ano passado.

Ambições crescentes

À medida que a SCO cresce em visibilidade internacional e peso econômico, também ampliou suas ambições geopolíticas.

A esperada admissão de Belarus, que faz fronteira com a União Europeia, “realmente destaca como a missão da SCO mudou nos últimos anos”, disse Eva Seiwert, especialista em política externa da China no Instituto Mercator de Estudos sobre a China (MERICS) em Berlim.

“Diferentemente do Irã, você realmente não obtém muita cooperação econômica ou de segurança com a entrada de Belarus. E é por isso que eu argumento que é mais um movimento geopolítico”.

Com a Rússia profundamente envolvida no terceiro ano de sua desgastante guerra contra a Ucrânia, a SCO se tornou uma via diplomática crucial para Putin, além de uma plataforma para mostrar que ele não está isolado internacionalmente.

Como as relações da China com os EUA despencaram, Pequim agora está menos preocupada com a SCO sendo rotulada como uma organização anti-Ocidente – uma percepção que só se aprofundou após a admissão do Irã, disse Seiwert.

“Eles querem que a SCO seja percebida como um grande bloco que não pode mais ser ignorado”, disse ela. “Com todos esses países se juntando, a China e a Rússia (querem mostrar que) ambos têm muitos apoiadores para suas visões de mundo”.

E nessa visão de mundo compartilhada, não há lugar para os EUA na Eurásia. Em uma reunião com seus funcionários sêniores do ministério das Relações Exteriores no mês passado, Putin delineou uma visão futura para “um novo sistema de garantias bilaterais e multilaterais de segurança coletiva na Eurásia”, com a ajuda de organizações existentes como a SCO e um objetivo de longo prazo de “gradualmente eliminar a presença militar de potências externas na região da Eurásia”.

“Durante minha recente visita à China, o presidente Xi Jinping e eu discutimos essa questão. Foi observado que a proposta russa não é contraditória, mas sim complementa e alinha-se com os princípios básicos da iniciativa de segurança global da China”, disse Putin, que visitou Pequim em maio.

Atritos e desconforto

Essa grande visão de um futuro alternativo será a “mensagem principal” para a China e a Rússia saindo desta cúpula da SCO, disse Bates Gill, pesquisador sênior do National Bureau of Asian Research.

Mas a adesão de Belarus também cria grandes pontos de interrogação que pairarão sobre a organização, disse Gill.

“Isso cria todos os tipos de problemas e novas questões sobre a reputação, legitimidade e mandato da organização, dada a natureza do regime de Belarus e seu apoio à flagrante violação do direito internacional pela Rússia e invasão da Ucrânia”, disse ele.

“Claramente, a SCO pode tolerar regimes autoritários, mas para o mandato da organização, isso diversifica e dilui ainda mais seu foco original, que era na Ásia Central”.

A expansão do bloco não ocorreu sem atritos – notavelmente com a admissão dos rivais amargos Índia e Paquistão – enquanto as tensões entre Pequim e Nova Délhi também aumentaram nos últimos anos após confrontos mortais na fronteira disputada do Himalaia.

A orientação cada vez mais antiocidental do grupo após a admissão do Irã e agora de Belarus também alimentou desconforto entre membros que desejam manter boas relações com o Ocidente, incluindo os ex-Estados soviéticos na Ásia Central.

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Solidariedade em ação: Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China aquece corações no Rio Grande do Sul

Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China doa suprimentos para áreas afetadas no Rio Grande do Sul

Solidariedade em ação: Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China aquece corações no Rio Grande do Sul

Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China doa materiais quentes para áreas afetadas pelo desastre no sul do país

 

Solidariedade em tempos de crise: um gesto de calor humano

No dia 24 de junho, um importante lote de suprimentos térmicos e brinquedos infantis foi doado ao estado do Rio Grande do Sul, duramente afetado pelas fortes enchentes, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro e pela Obra Social Rio Solidário. A ação, liderada pela Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China, visa proporcionar alívio e conforto às famílias desabrigadas.

Um inverno rigoroso e a solidariedade que aquece

O Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do Brasil, enfrenta um inverno rigoroso, com temperaturas em queda desde o início da estação. Muitas pessoas, desalojadas pelas enchentes, encontram-se em situação de vulnerabilidade. Para amenizar o sofrimento dessas famílias, a Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China doou toucas, luvas, meias, colchonetes dobráveis e outros itens essenciais para enfrentar o frio. Além disso, brinquedos foram entregues às crianças, trazendo um pouco de alegria em meio à adversidade.

A gratidão e o reconhecimento

A Secretária Danielle Barros, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, expressou sua profunda gratidão à Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China. “Esta não é a primeira vez que nossos amigos chineses demonstram generosidade em momentos de crise no Brasil. A assistência prestada é um verdadeiro ato de solidariedade”, afirmou Danielle.

Laços de amizade entre Brasil e China

Shangguan Jianfeng, presidente da Câmara de Intercâmbio Cultural Brasil-China, destacou a longa história de amizade entre os povos chinês e brasileiro. “Os chineses que vivem no Brasil consideram este país como sua segunda pátria. Esperamos que estas doações ajudem as pessoas afetadas a passar o inverno com segurança e conforto”, disse Shangguan. Wang Weiyu, Vice-Cônsul Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro, também presente na cerimônia de doação, reforçou a parceria entre os dois países: “China e Brasil são bons parceiros e bons irmãos. A comunidade chinesa no Rio está profundamente preocupada com as enchentes no Rio Grande do Sul e deseja contribuir para a recuperação das áreas afetadas.”

Impacto devastador das enchentes

Desde abril deste ano, o estado do Rio Grande do Sul tem sido assolado por desastres naturais causados por chuvas intensas e contínuas. Mais de 100 pessoas perderam a vida, e as perdas humanas e financeiras são imensas. Segundo dados da Federação Nacional de Municípios do Brasil, quase 100 mil domicílios foram afetados e cerca de 10 mil casas foram completamente destruídas.

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Presidente de Taiwan diz que somente força militar pode manter paz com China

EUA aprovaram venda de mais de mil drones armados à ilha
Somente a força militar pode manter a paz com a China, e o povo taiwanês não cederá à coerção chinesa, disse o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, nesta quarta-feira (19), quando os Estados Unidos concordaram em acelerar o pacote de armas para a ilha.

 

A China, cujo governo considera Taiwan como parte de seu próprio território, realizou dois dias de jogos de guerra ao redor da ilha logo depois que Lai assumiu o cargo no mês passado, dizendo que era uma “punição” por seu discurso de posse, que Pequim denunciou como sendo repleto de contexto separatista.

Falando em uma coletiva de imprensa para marcar um mês desde que assumiu a Presidência, Lai disse que o povo de Taiwan “ama a paz”.

“Mas a paz deve se basear na força, ou seja, evitar a guerra, preparando-se para a guerra para alcançar a paz. Promessas vazias não são paz verdadeira”, disse ele.

A política nacional da China é anexar Taiwan, acrescentou Lai.

“Além do uso da força, nos últimos anos eles têm usado até mesmo medidas coercitivas não tradicionais para forçar Taiwan a sucumbir, mas Taiwan não cederá”, disse ele.

Taiwan afirma que esses meios coercitivos incluem impedir a participação de Taiwan em órgãos e eventos internacionais, proibir ou taxar pesadamente certas exportações para a China e táticas de “zona cinzenta”, como sobrevoar a ilha com balões.

Pouco antes de Lai falar com os repórteres no gabinete presidencial em Taipé, a Defense Security Cooperation Agency do Pentágono informou que o Departamento de Estado dos EUA havia aprovado a venda de drones e mísseis para Taiwan por um valor estimado em 360 milhões de dólares.

Os Estados Unidos são obrigados por lei a fornecer a Taiwan os meios para se defender, apesar da falta de laços diplomáticos formais, para a constante irritação de Pequim.

O Ministério da Defesa de Taiwan expressou sua gratidão, especialmente pelos esforços dos EUA para aumentar as vendas de armas para a ilha. Taiwan tem se queixado repetidamente de atrasos nas entregas.

“A equipe de gerenciamento especial Taiwan-EUA continua a trabalhar arduamente para melhorar a eficiência das operações de venda de armas entre os dois lados. Desta vez, o tempo de revisão administrativa foi significativamente reduzido”, disse o ministério em um comunicado, sem entrar em detalhes.

Embora os Estados Unidos sejam o principal fornecedor internacional de armas de Taiwan, Lai e sua antecessora Tsai Ing-wen priorizaram o aumento das capacidades domésticas.

“Daqui para frente, continuaremos a fortalecer as capacidades de defesa de Taiwan, não apenas na compra de armas, mas também na autossuficiência em defesa”, disse ele.

Lai ofereceu várias vezes negociações com a China, mas foi rejeitado.

Ele afirma que somente o povo de Taiwan pode decidir seu futuro e que os dois lados do Estreito de Taiwan “não estão subordinados um ao outro”, o que ele disse aos repórteres ser o consenso da sociedade em Taiwan.

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G7 promete ação contra práticas comerciais “injustas” da China

Os líderes do G7 prometeram nesta sexta-feira (14) combater o que chamaram de práticas comerciais injustas da China que estão prejudicando seus trabalhadores e indústrias, de acordo com uma declaração preliminar no último dia de sua cúpula anual.

O G7 também alertou sobre ações contra instituições financeiras chinesas que ajudaram a Rússia a obter armamentos para sua guerra contra a Ucrânia.

Os líderes de Itália, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Japão discutiram nesta sexta-feira preocupações em torno do excesso de capacidade industrial da China, que os governos ocidentais dizem estar distorcendo os mercados locais.

O esboço da declaração, visto pela Reuters, enfatizou que o G7 não está tentando prejudicar a China ou impedir seu desenvolvimento econômico, mas que “continuará a tomar medidas para proteger nossas empresas de práticas injustas, para nivelar o campo de atuação e remediar os danos contínuos”.

Nesta semana, os EUA impuseram novas sanções às empresas chinesas que fornecem semicondutores para a Rússia, em meio a preocupações com a postura cada vez mais agressiva de Pequim em relação a Taiwan e a conflitos com as Filipinas sobre reivindicações marítimas rivais.

“A China não está fornecendo armas (para a Rússia), mas sim a capacidade de produzir essas armas e a tecnologia disponível para fazê-lo, portanto, está de fato ajudando a Rússia”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, a repórteres na cúpula na quinta-feira, depois de assinar um pacto de segurança bilateral com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Durante o primeiro dia de sua reunião no sul da Itália, as nações do G7 concordaram com um acordo para fornecer 50 bilhões de dólares em empréstimos para a Ucrânia, apoiados por juros de ativos russos congelados.

No esboço, os líderes do G7 também prometeram sanções contra entidades que ajudaram a Rússia a contornar as sanções sobre seu petróleo, transportando-o de forma fraudulenta.

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China simula ataque a mísseis contra Taiwan

País asiático considera ilha “território rebelde” e faz exercícios com jatos e bombardeiros

A China simulou ataques com mísseis e realizou atividades com caças e bombardeiros nesta sexta-feira (24), informou a emissora estatal CCTV, como parte dos exercícios de dois dias que, segundo Pequim, foram lançados para punir o novo presidente de Taiwan, Lai Ching-te.

Os bombardeiros praticaram várias formações de ataque em águas a leste de Taiwan, simulando ofensivas em coordenação com embarcações navais, acrescentou, enquanto a China testava sua capacidade de “tomar o poder” e controlar áreas importantes de Taiwan.

Os dois dias de exercícios no Estreito de Taiwan e em torno de um grupo de ilhas controladas por Taiwan perto da costa chinesa, que, segundo uma autoridade taiwanesa, também incluíram a simulação de um bombardeio de embarcações estrangeiras, começaram apenas três dias depois que Lai assumiu o cargo na segunda-feira. Taiwan tem condenado as ações chinesas.

A China considera Taiwan como seu próprio território e denuncia Lai como um “separatista”. O país criticou duramente seu discurso de posse, no qual ele pediu a Pequim que parasse com suas ameaças e disse que os dois lados do estreito “não eram subordinados um ao outro”.

O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo disse em um comunicado que os exercícios ocorreram para “testar a capacidade de tomar o poder em conjunto, lançar ataques conjuntos e ocupar áreas importantes”.

Uma autoridade de segurança de Taiwan disse à Reuters que vários bombardeiros chineses simularam ataques a embarcações estrangeiras perto da extremidade leste do Canal Bashi, que separa Taiwan das Filipinas, praticando como tomar o “controle total” de áreas a oeste da primeira cadeia de ilhas.

A primeira cadeia de ilhas se refere à área que vai do Japão até Taiwan, Filipinas e Bornéu, cercando os mares costeiros da China.

A autoridade, que falou sob anonimato devido à sensibilidade do assunto, disse que vários barcos da Guarda Costeira chinesa também realizaram exercícios de “intimidação” na costa leste de Taiwan, incluindo a simulação de inspeções de navios civis.

A Guarda Costeira da China disse que realizou “exercícios de aplicação da lei” nas águas a leste de Taiwan nesta sexta-feira, com foco no treinamento de verificação e identificação, alerta e repulsão.

Uma autoridade da 7ª Frota da Marinha dos Estados Unidos disse que estava prestando atenção a “todas as atividades” no Indo-Pacífico e leva “muito a sério” a responsabilidade de deter a agressão na região.

Taiwan e os EUA não têm nenhuma relação diplomática oficial, uma vez que Washington reconhece formalmente Pequim, mas é obrigado por lei a fornecer a Taiwan os meios para se defender e é o mais importante aliado internacional da ilha.

O Ministério da Defesa de Taiwan disse que havia detectado 49 aeronaves militares chinesas, 19 navios da Marinha e sete da Guarda Costeira. Das aeronaves, 28 cruzaram a linha mediana do estreito, que já serviu como uma barreira não oficial, embora a China diga que não a reconhece.

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Ouro renova máxima histórica com tensão geopolítica e apetite da China

Metal bate recorde pela segunda sessão seguida em cenário de fraqueza do dólar
Nas últimas semanas, dólar tem registrado comportamento modesto e não oferece resistência ao preço dos metaisPexels

O ouro voltou a subir nesta segunda-feira (20) e renovou a máxima histórica pelo segundo fechamento consecutivo, com pressão da atividade de compra elevada de bancos centrais e de investidores chineses.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, neste fim de semana, também contribuiu para que a procura por um ativo de segurança aumentasse.

O ouro para junho fechou em alta de 0,88%, em US$ 2.438,50 (cerca de R$ 12,5 mil) a onça-troy (31 gramas), na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Fawad Razaqzada, do City index, diz que o momento é favorável ao ouro e à prata, por diversos fatores.

Nas últimas semanas, o dólar tem registrado comportamento modesto e não oferece resistência ao preço dos metais. Além disso, ele pontua que as medidas de estímulo da China reforçaram a procura ou a percepção da procura de matérias-primas, e os dados da zona do euro e do Reino Unido têm indicado uma demanda mais aquecida.

A SP Angel destaca que a morte do presidente do Irã neste fim de semana injeta algum nível de dúvida sobre os próximos passos na região.

Também neste fim de semana, um petroleiro chinês foi atingido por um míssil dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho, aumentando as tensões na região e impulsionando os ganhos de ativos de segurança.

Com isso, a instituição diz que a realização de lucros foi adiada, mas os preços devem dar um breve alívio nos próximos dias.

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Como é a impressionante hidrelétrica das Três Gargantas na China

Três Gargantas: entenda a engenharia e o impacto da maior usina hidrelétrica do mundo

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Hidrelétrica das Três Gargantas está localizada no rio Yang Tsé, na China 

No coração do rio Yang Tsé, na China, está uma construção monumental: a Hidrelétrica das Três Gargantas. Com sua construção iniciada em 1994 e concluída em 2012, essa imponente estrutura é a maior usina hidrelétrica do mundo em termos de capacidade de geração de energia.

Com uma altura de aproximadamente 185 metros e uma extensão de mais de 2,3 quilômetros, a Hidrelétrica das Três Gargantas é uma peça importante para a economia da China. Seu reservatório, que se estende por mais de 600 quilômetros ao longo do rio Yang Tsé, é capaz de armazenar uma quantidade impressionante de água, equivalente a cerca de 40 quilômetros cúbicos.


*Fotos: Banco de imagens

Com uma capacidade instalada de mais de 22.500 megawatts, a hidrelétrica é capaz de fornecer eletricidade para milhões de lares e indústrias em todo o país. Essa produção energética também contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, já que a energia hidrelétrica é uma fonte de energia limpa e renovável.

Impactos sociais e ambientais

Porém, a construção da Hidrelétrica das Três Gargantas não esteve isenta de controvérsias e desafios. O projeto envolveu o deslocamento de mais de um milhão de pessoas, o que gerou preocupações sobre os impactos sociais e ambientais da obra. Além disso, a inundação de áreas em volta da construção resultou na perda de importantes sítios arqueológicos e no desaparecimento de ecossistemas naturais únicos.

Inspiração para o futuro

Apesar das críticas e desafios enfrentados, a Hidrelétrica das Três Gargantas permanece como um exemplo impressionante do poder da engenharia e da determinação humana. Seu papel na geração de energia limpa e na redução das emissões de carbono é inegavelmente importante em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e as mudanças climáticas.

Como é a impressionante hidrelétrica das Três Gargantas na China – NSC Total

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