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Internacional, Mercado Internacional, Tributação

AGORA: Tribunal dos EUA aceita recurso de Trump e restabelece tarifaço

Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos suspendeu uma liminar e restabeleceu nesta quinta-feira, 29, o tarifaço do presidente Donald Trump, que havia sido bloqueado pela Justiça na quarta-feira.

Trump impôs tarifas duras a boa parte dos países do mundo, gerando uma turbulência nos mercados globais. As taxações mais altas foram impostas inicialmente a China, México e Canadá. Entre recuos e negociações, o presidente americano reduziu alíquotas. As tarifas dos EUA à China, que eram de 145%, por exemplo, foram reduzidas a 30%. Já as da China aos EUA, que eram de 125%, foram a 10%.

A decisão de bloqueio foi emitida na quarta-feira por três juízes do Tribunal de Comércio Internacional, em Nova York, e atendia a uma série de processos que acusam Trump de ferir os limites constitucionais da presidência.

Pelo menos sete processos questionam a legalidade das tarifas. Normalmente, para imposição de tarifas, é preciso que o Congresso americano aprove, o que não vem ocorrendo neste caso. O presidente tem usado a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, para impor as tarifas.

Os processos argumentam que a lei não autoriza o uso de tarifas como medida emergencial e que o déficit comercial que os Estados Unidos têm com os países não é uma “ameaça” que justifique a aplicação da legislação.

Fonte: Veja

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Comércio, Internacional, Tributação

A tarifa antidumping do PVC oriundo dos EUA passa para 43,7%

O Brasil aprovou ontem planos para aumentar as taxas antidumping sobre importações de cloreto de polivinila (PVC) dos EUA de 8,2% para 43,7%.

É uma das maiores tarifas do Brasil. O forte aumento nos impostos foi adotado após uma proposta apresentada em 2024 pela Braskem e pela Unipar, as principais produtoras de PVC do Brasil.

O governo brasileiro também está investigando o potencial de dumping de polietileno (PE) dos EUA, uma proposta apresentada pela Braskem.

Também está avaliando o potencial dumping de tereftalato de polietileno (PET) da Malásia e do Vietnã, seguindo propostas da Indorama e da Alpek.

Fonte: MDIC – Governo Federal

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Comércio, Greve, Internacional, Tributação

Zona industrial da Argentina tem greve contra fim de tarifas a importados

Trabalhadores de fábricas de eletroeletrônicos da Terra do Fogo paralisam produção contra fim de impostos a celulares vindos do exterior

Trabalhadores da Terra do Fogo, província no extremo sul da Argentina, realizaram uma greve nesta quarta-feira (21), contra o decreto de Javier Milei que prevê zerar tarifas sobre a importação de celulares e reduzir impostos nacionais para esses produtos, além de televisores e aparelhos de ar condicionado.

A província da Terra do Fogo tem um parque industrial de eletrônicos e eletrodomésticos estimulado por um programa de incentivos fiscais e aduaneiros para a produção.

Os sindicatos de trabalhadores industriais e o governador da província, Gustavo Melella, afirmam, no entanto, que a redução de impostos sobre os importados anunciada pelo governo Milei ameaça a indústria local de eletroeletrônicos e coloca em risco cerca de 6 mil postos de trabalho.

“Decidi convocar os representantes dos trabalhadores do setor industrial e os empresários da Terra do fogo para esta quinta-feira 22, com o objetivo de avançar na assinatura de um acordo que garanta os postos de trabalho e proteja nossa indústria”, escreveu Melella na rede social X.

O governador também afirmou que a província não ficará “de braços cruzados diante de medidas que colocam em risco a produção” local.

Em forma de protesto contra o anúncio do governo Milei, trabalhadores de fábricas da província já vinham interrompendo a produção.

A administração de Milei decretou que as tarifas sobre a importação de celulares serão reduzidas de 16% para 8%, e zeradas a partir de janeiro. Os impostos sobre a importação de vídeo-games passará de 35% para 20%.

Já os impostos internos sobre celulares, televisores e aparelhos de ar condicionado importados serão reduzidos de 19% para 9,5%. As taxas sobre os produtos produzidos na Terra do Fogo, por sua vez, hoje em 9,5%, serão zeradas.

O objetivo da medida é baratear os preços dos eletroeletrônicos em pelo menos 30%, o que segundo o governo irá ajudar a combater roubos e contrabando.

Fonte: CNN Brasil

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Industria, Tributação

Indústrias de SC já sentem efeitos do incremento das tarifas

Durante o segundo dia de atividades da imersão, CEOs de empresas exportadoras e com negócios nos EUA apresentaram suas percepções sobre o atual cenário

O segundo dia da imersão Tarifaço Trump, promovida pela Federação das Indústrias de SC por meio da Academia FIESC de Negócios, trouxe a experiência do Grupo Rohden e da Portobello America. Confira os principais destaques dos cases:

O CEO da Rohden, Jorge Luís Rohden, explicou que a empresa é a maior exportadora de portas do país para os Estados Unidos. Em 2024, a Rohden despachou para os Estados Unidos 1.383 contêineres, o que faz da empresa a primeira no ranking dos maiores exportadores de portas por via marítima ao mercado norte-americano.

Ele destacou que o ritmo dos pedidos vem caindo, com os clientes em compasso de espera, diante da incerteza. Mas não é só a falta de clareza que motiva a redução dos pedidos. Por conta de gargalos logísticos no segundo semestre de 2024, e com a normalização das viagens marítimas de novembro em diante, os estoques dos clientes estão em nível elevado.

Com o apoio do Observatório FIESC, a empresa acompanha de perto o impacto das tarifas sobre os negócios. Isso se dá pelo monitoramento de diversos indicadores econômicos e de inteligência de mercado de seu principal parceiro externo.

“Para a Rohden, a informação rápida e de qualidade é essencial para a tomada de decisão. O relacionamento muito próximo com nossos principais clientes nos Estados Unidos também tem nos permitido entender as mudanças na perspectiva deles, e assim ajustarmos a nossa atuação”, afirmou.

Informação estratégica é especialmente relevante para a companhia, já que o principal produto da pauta exportadora da empresa está na lista da investigação sobre o impacto das importações de madeira e seus derivados sobre a segurança dos EUA – um dispositivo criado para defender a segurança nacional norte-americana, a chamada seção 232 e que resultado em tarifas ainda mais altas, a exemplo do aço.

Para o CEO da Portobello Americahttps://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/cadeia-florestal-acompanha-desdobramento-do-pacote-tarifario, João Oliveira, embora exista um movimento de busca por fornecedores nos Estados Unidos para substituir em parte as importações, o processo até a formalização de negócios é lento. A empresa já foi abordada por um cliente que busca uma opção local para substituir produtos atualmente comprados da Espanha. De acordo com ele, apenas 30% do consumo norte-americano de porcelanato e revestimentos cerâmicos é produzido localmente. Os demais 70% têm origem na Índia e em países europeus, como Espanha e Itália.

“A tendência de valorização e do aumento da produção interna nos EUA deve prevalecer no longo prazo. Já há um grande movimento de valorização dos produtos Made in USA, com a bandeira americana em lugar de grande destaque no marketing das empresas com fabricação local.”

Durante o segundo dia da imersão, a FIESC apresentou também um estudo exclusivo da área de desenvolvimento industrial que traça os possíveis cenários decorrentes dos efeitos do tarifaço do governo norte-americano. O documento apontou os destinos possíveis e prováveis do excedente de exportações chinesas, considerando os custos de importação para esse novo destino, o potencial de mercado e também se já existem vendas chinesas daquele produto para o novo país.

Fonte: FIESC

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Importação, Internacional, Mercado Internacional, Tributação

UE vai impor tarifas para importações de baixo custo

A União Europeia (UE) pretende cobrar uma tarifa de 2 euros sobre bilhões de importações de baixo custo que entram anualmente no mercado interno do bloco. A medida afeta principalmente a China, e representa um duro golpe para varejistas online do país asiático, como Temu e Shein.

A informação foi dada pelo “Financial Times”. O comissário de Comércio, Maroš Šefčovič, disse ao Parlamento Europeu que propôs nesta terça-feira (20) uma taxa de manuseio para lidar com os desafios representados pelos 4,6 bilhões de itens importados anualmente pela UE.

A proposta preliminar da Comissão Europeia prevê a cobrança de uma taxa de 2 euros sobre as vendas diretas. Itens enviados para armazéns serão tributados em 0,50 euros.

Parte da receita gerada serviria para cobrir custos de verificações alfandegárias extras, enquanto o restante deve ser repassado ao orçamento da UE.

Šefčovič prometeu enfrentar o aumento no volume dessas mercadorias, o que, segundo ele, levou a um crescimento de “produtos perigosos e fora das normas”, além de reclamações de varejistas da UE sobre concorrência desleal.

Fonte: Valor Econômico

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Comércio Exterior, Importação, Mercado Internacional, Tributação

Brasil cogita aumento de tarifas para conter possível aumento nas importações da China

Aumentar impostos de importação é visto como alternativa mais simples às cotas em meio a tensões comerciais globais.

O governo brasileiro acredita que tem margem suficiente para aumentar tarifas de importação em vez de adotar medidas mais agressivas, como a implementação de cotas, caso uma enxurrada de produtos industrializados da China comece a invadir o mercado nacional. O risco de uma redireção de exportações chinesas para o Brasil aumentou com a escalada tarifária global iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Desde o início dessas tensões comerciais, o Brasil vem monitorando de perto um possível aumento no fluxo de produtos chineses para o mercado interno, numa tentativa de “separar o joio do trigo”.

“É fundamental que nossas ações se baseiem em dados claros: precisamos saber se há de fato uma enxurrada de produtos ou não”, afirmou um representante do governo brasileiro, ressaltando que, até o momento, não foi observada nenhuma alta significativa.

De acordo com avaliações técnicas, os efeitos dos aumentos tarifários de Trump costumam levar cerca de três meses para se manifestar, dado que mudanças nas cadeias globais de suprimentos são complexas e não ocorrem de forma imediata. A imprevisibilidade da política dos EUA torna o cenário ainda mais incerto. Inicialmente, o governo Trump impôs tarifas generalizadas de até 145% sobre exportações chinesas. No entanto, os dois países chegaram a uma trégua temporária, reduzindo as tarifas para 30% por um período de 90 dias.

“Uma tarifa de 145% é proibitiva — equivale a um embargo. Mas 30% não é”, explicou o mesmo representante.

Caso os produtos chineses realmente comecem a ser redirecionados ao Brasil em grande volume, autoridades veem o aumento das tarifas de importação como uma ferramenta mais simples de aplicar. A fonte ressaltou que há margem legal, tanto nas normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) quanto nas do Mercosul, para implementar tais medidas.

“Ajustes tarifários, se considerados apropriados, podem ser feitos rapidamente, pois não exigem investigações, contestações legais ou compensações à parte afetada”, explicou.

Embora o uso de cotas seja tecnicamente possível, é um instrumento raramente utilizado no Brasil — ou mesmo globalmente — a menos que haja evidência clara de práticas comerciais desleais entre os países envolvidos.

Um exemplo de prática desleal é o dumping, quando uma empresa exporta produtos a preços inferiores aos praticados em seu mercado interno. Se o Brasil adotasse cotas apenas como reação a uma mudança comercial provocada pelas tarifas dos EUA, teria de oferecer medidas compensatórias a todos os parceiros afetados. “Seria como usar um canhão para matar um mosquito”, disse o representante.

Em relação ao comércio com os Estados Unidos, autoridades brasileiras receberam sinais de que empresas americanas, buscando diversificar fornecedores, já começaram a olhar para setores industriais do Brasil, diante de uma possível escalada da guerra tarifária com a China.

“O Brasil não está mal posicionado, relativamente falando”, observou a fonte, apontando que o país foi alvo de tarifas recíprocas de apenas 10% — uma das menores impostas por Trump.

Fonte: Valor International




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Industria, Negócios, Tributação

Fator Tarifaço é tema de imersão da Academia FIESC de Negócios

Marcos Troyjo, Oliver Stuenkel, Constantin Jancsó e Fabrizio Sardelli Panzini estão entre os especialistas que vão participar do encontro, nos dias 21 e 22 de maio, da FIESC, em Florianópolis

Com o desafio de subsidiar indústrias catarinenses para fazer frente às mudanças que o mundo vem enfrentando com a nova configuração geopolítica e as tensões no comércio internacional, a Federação das Indústrias de SC (FIESC), por meio da Academia FIESC de Negócios, realizará imersão com foco no “Fator Tarifaço”.

O encontro, que ocorre nos dias 21 e 22 de maio, tem como foco preparar líderes e profissionais estratégicos das indústrias para compreender, antecipar e se posicionar de forma competitiva diante das transformações, convertendo riscos em oportunidades de crescimento e vantagem estratégica.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas aqui

Na programação estão profissionais como Oliver Stuenkel, especialista em risco geopolítico e colunista do Estadão e da Foreign Policy; Constantin Jancsó, economista do Bradesco; Marcos Troyjo, cientista político e membro do Conselho do Futuro Global do Fórum Econômico Mundial; Fabrizio Sardelli Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais na AMCHAM, além de especialistas da FIESC.

Além do network, a imersão traz ainda a possibilidade de interação com os especialistas em atividades práticas. Também traz o case de internacionalização da Rohden, com apresentação do CEO do grupo, Jorge Luís Rohden, e do gerente de vendas internacionais da Rohden Artefatos de Madeira, Michel Cembranel.

Efeitos do tarifaço

A FIESC apresenta na imersão um estudo inédito da área de desenvolvimento industrial que traça os possíveis cenários decorrentes dos efeitos do tarifaço do governo norte-americano.

A ideia é mostrar aos participantes quais os destinos possíveis e prováveis do excedente de exportações chinesas, para que possam identificar oportunidades e potenciais ameaças em seus mercados.

O trabalho identificou todos os produtos importados da China pelos Estados Unidos, levando em conta as mais altas tarifas anunciadas pelos EUA, e quais países poderiam absorver esse excedente, considerando os custos de importação para esse novo destino, o potencial de mercado e também se já existem vendas chinesas daquele produto para o novo país.

Fonte: FIESC

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

EUA e China chegam a acordo para reduzir tarifas por 90 dias

Os Estados Unidos e a China anunciaram na segunda-feira que chegaram a um acordo para reduzir as tarifas recíprocas. Em declarações após conversas com autoridades chinesas em Genebra, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que os dois lados concordaram com uma pausa de 90 dias nas medidas.

Os Estados Unidos estão reduzindo as tarifas extras impostas à China este ano, levando a alíquota de 145% para 30%. Enquanto isso, a China está reduzindo as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%.

“Ambos os países representaram muito bem seus interesses nacionais”, disse Bessent. “Ambos temos interesse em um comércio equilibrado, e os Estados Unidos continuarão caminhando nessa direção.”

Bessent discursou ao lado do representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, após as negociações do fim de semana, nas quais ambos os lados elogiaram o progresso na redução das diferenças.

“O consenso de ambas as delegações neste fim de semana é que nenhum dos lados quer uma desaclopamento”, acrescentou Bessent. “O que ocorreu com essas tarifas altíssimas foi o equivalente a um embargo, e nenhum dos lados quer isso. Nós queremos comércio.”

A China afirmou que também “suspenderia ou cancelaria” medidas não tarifárias adotadas contra os EUA.

As reuniões em Genebra foram as primeiras interações presenciais entre autoridades econômicas do alto escalão dos Estados Unidos e da China desde que o presidente americano, Donald Trump, retornou ao poder e lançou uma ofensiva tarifária global, impondo tarifas particularmente pesadas à China.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump aumentou as tarifas pagas por importadores americanos sobre produtos da China para 145%, além daquelas que impôs a muitos produtos chineses durante seu primeiro mandato e às tarifas cobradas pelo governo de Joe Biden.

A China reagiu impondo restrições à exportação de alguns elementos de terras raras, vitais para os fabricantes americanos de armas e bens de consumo eletrônicos, e elevando as tarifas sobre produtos americanos para 125%.

A disputa tarifária paralisou quase US$ 600 bilhões em comércio bilateral, interrompendo as cadeias de suprimentos, gerando temores de estagflação e desencadeando algumas demissões.

Os mercados financeiros estavam atentos a sinais de redução nas tensões da guerra comercial, e os futuros de ações de Wall Street subiram e o dólar se firmou em relação a pares considerados ativos seguros na segunda-feira, com as negociações aumentando as esperanças de que uma recessão global possa ser evitada.

A consultoria Capital Economics calculou que, devido às tarifas que antecederam o retorno de Trump ao poder neste ano, as tarifas totais dos EUA sobre a China cairão para cerca de 40% após o acordo, enquanto as tarifas chinesas sobre os EUA seriam de cerca de 25%, de acordo com o “Financial Times”.

Fonte: Valor Econômico

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Comércio, Comércio Exterior, Exportação, Tributação

Exportação de carne bovina do Brasil aos EUA dispara 498% apesar das tarifas de Trump

Em abril, Trump anunciou uma sobretaxa de 10% sobre as importações de carne bovina.

Em abril de 2025, as exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos registraram um crescimento impressionante de 498% em relação ao mesmo período de 2024, saltando de 8 mil para cerca de 48 mil toneladas. Esse aumento, descrito como “surpreendente” por Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), ocorreu mesmo após a imposição de tarifas mais altas pelo governo de Donald Trump.

Mas o que explica esse fenômeno? E quais são as implicações para o mercado global de carne? Este artigo explora as razões por trás desse salto, os desafios das tarifas e o futuro das exportações brasileiras.

Por que as exportações brasileiras dispararam?

O crescimento das exportações de carne bovina do Brasil para os EUA está diretamente ligado a uma combinação de oferta escassa nos Estados Unidos e alta demanda por carne. Segundo Perosa, o rebanho bovino americano atingiu seu menor nível em 80 anos, impactado por fatores como secas intensas e a migração de produtores para atividades mais lucrativas. Enquanto isso, a demanda por carne bovina nos EUA permanece robusta. “Nos Estados Unidos, eles comem hambúrguer todo dia. É cultural”, destaca Perosa, comparando a situação ao hábito brasileiro de consumir arroz e feijão.

Essa escassez elevou os preços da carne americana, com a arroba do boi gordo custando entre US$ 115 e US$ 120, contra US$ 54 a US$ 55 no Brasil, conforme explica Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado. Mesmo com tarifas de importação, a carne brasileira segue competitiva.“ A carne americana está tão cara que, mesmo com a tarifa de 36,4%, o Brasil continua nadando de braçada nesse mercado”, afirma Iglesias.

Como funcionam as novas tarifas de trump?

Em abril de 2025, o presidente Donald Trump anunciou uma sobretaxa de 10% sobre as importações de carne bovina, elevando a tarifa total para 36,4% sobre o volume que excede a cota anual de 65 mil toneladas. Dentro dessa cota, a tarifa passou de zero para 10%. Segundo Perosa, o Brasil domina essa cota, que geralmente é preenchida até meados de janeiro, devido à limitada capacidade de outros países concorrentes.

Apesar do aumento tarifário, o impacto sobre as exportações brasileiras foi mínimo. “A carne americana está tão cara que essas tarifas não estão freando as compras”, explica Perosa. No primeiro quadrimestre de 2025, os EUA importaram 135,8 mil toneladas de carne bovina brasileira, quase cinco vezes mais que no mesmo período de 2024, com um faturamento adicional de US$ 402 milhões.

Brasil x Austrália: quem lidera o mercado americano?

Embora o Brasil tenha se destacado, a Austrália permanece como o maior fornecedor de carne bovina para os EUA, seguida por Canadá, México e, agora, o Brasil em quarto lugar. A diferença está no tipo de produto: enquanto os australianos fornecem cortes prontos para as prateleiras, o Brasil atende principalmente a indústria de carne processada, como hambúrgueres. “A Austrália opera em um canal diferente, mas o Brasil está conquistando espaço”, observa Perosa.

Essa complementaridade reduz a concorrência direta e reforça a posição do Brasil como um parceiro estratégico. Com a produção de carne bovina brasileira projetada para atingir 10,2 milhões de toneladas em 2025, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país está bem posicionado para atender à crescente demanda americana.

Quais são os desafios e oportunidades para o futuro?

O aumento das exportações para os EUA é uma oportunidade significativa para o setor pecuário brasileiro, que já exporta para mais de 150 países. No entanto, desafios persistem. A dependência de mercados como China (44,5% das exportações brasileiras) e EUA expõe o setor a riscos de mudanças políticas ou econômicas. Além disso, possíveis mudanças regulatórias, como a proposta de rotulagem de origem defendida por Robert F. Kennedy Jr., poderiam influenciar a preferência dos consumidores americanos por carne nacional, impactando as exportações brasileiras.

Por outro lado, a competitividade do Brasil, impulsionada por custos de produção mais baixos e investimentos em qualidade e sustentabilidade, deve sustentar o crescimento. “Estamos preparados para atender à demanda por alimentos de alta qualidade e segurança”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec.

O que isso significa para os brasileiros?

Para o consumidor brasileiro, o aumento das exportações pode gerar preocupações sobre os preços internos. Em 2025, os preços da carne no mercado doméstico já subiram 7% entre novembro e dezembro, segundo dados da Comex Stat. No entanto, a produção recorde prevista para este ano deve garantir o abastecimento interno, conforme destaca Edegar Pretto, presidente da Conab: “Com a produção recorde, teremos mais carne no mercado, o que pode reduzir os preços ao consumidor.” Para os pecuaristas e a economia brasileira, o salto nas exportações reforça a importância do setor, que movimentou US$ 4,1 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025, um recorde para o período.

Fonte: AF Notícias

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Internacional, Mercado Internacional, Tributação

EUA e China concordam em reduzir tarifas recíprocas

Anúncio ocorre após um fim de semana de intensas negociações comerciais em Genebra

Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir drasticamente as tarifas sobre os produtos um do outro por um período inicial de 90 dias, de acordo com um comunicado conjunto divulgado pelos dois países nesta segunda-feira (12).

O anúncio, feito em um comunicado conjunto, ocorre após um fim de semana de negociações comerciais intensas em Genebra, Suíça, por autoridades das duas maiores economias do mundo, onde ambos os lados elogiaram “progresso substancial”.

Até 14 de maio, os EUA reduzirão temporariamente suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá seus impostos sobre importações americanas de 125% para 10%, de acordo com o comunicado.

Ambos os lados reconhecem “a importância de uma relação econômica e comercial sustentável, de longo prazo e mutuamente benéfica”, afirmaram.

Os dois lados também concordaram em estabelecer “um mecanismo para dar continuidade às discussões sobre as relações econômicas e comerciais”, liderado pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, segundo o comunicado.

“Essas discussões podem ser conduzidas alternadamente na China e nos Estados Unidos, ou em um terceiro país, mediante acordo entre as Partes. Conforme necessário, as duas partes podem realizar consultas em nível de trabalho sobre questões econômicas e comerciais relevantes”, acrescentou.

Investidores globais comemoram a pausa na guerra comercial desencadeada pelas tarifas massivas do presidente dos EUA, Donald Trump, que agitaram os mercados financeiros, interromperam as cadeias de suprimentos e alimentaram temores de recessão.

Os futuros do Dow Jones subiram mais de 2%, enquanto os futuros do S&P 500 subiram quase 3%, e os futuros do Nasdaq Composite, com forte peso nas ações de tecnologia, subiram mais de 3,5% durante as negociações da tarde na Ásia.

Os mercados asiáticos também apresentaram alta, com o índice Hang Seng de Hong Kong avançando mais de 3%.

Fonte: CNN Brasil

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