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Brasil tem situação favorável em contexto global, diz executivo do Citi

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Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou em novembro, provavelmente porque empresas preocupadas com as ameaças do presidente eleito Donald Trump de elevar as tarifas sobre produtos estrangeiros anteciparam importações, mais do que compensando a alta das exportações, que atingiram um recorde.

O déficit comercial subiu 6,2%, para US$ 78,2 bilhões, ante US$ 73,6 bilhões revisados para cima em outubro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira (7).

Economistas consultados pela Reuters previam que o déficit comercial aumentaria para US$ 78,0 bilhões, em comparação com os US$ 73,8 bilhões informados anteriormente em outubro.

As importações aumentaram 3,4%, chegando a US$ 351,6 bilhões.

As importações de mercadorias cresceram 4,3%, chegando a US$ 280,9 bilhões. Trump disse que imporá uma tarifa de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá e uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China.

Na segunda-feira (6), ele refutou uma reportagem que dizia que seus assessores estavam explorando planos tarifários que cobririam apenas importações críticas.

As exportações avançaram 2,7%, chegando a US$ 273,4 bilhões, um recorde histórico. As exportações de mercadorias aumentaram 3,6%, chegando a US$ 177,6 bilhões.

FONTE: CNN Brasil
Déficit comercial dos EUA aumenta em novembro | CNN Brasil

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“Cisne Negro” no Agro da Argentina Ameaça se Tornar Uma Mancha Venenosa

Surcos, Agrofina e Los Grobo se declaram em inadimplência para um setor que enfrenta queda de preços internacionais, aumento de custos e alta pressão tributária.

Nos últimos dias de 2024, enquanto os argentinos preparavam os detalhes das reuniões familiares e com amigos, uma sucessão de notícias preocupantes abalou o setor agropecuário que, segundo declarações dos principais atores do setor, encerrava bem um ano que havia começado com enormes incertezas.

O denominado efeito “cisne negro” veio de três empresas consideradas sólidas – a Surcos, a subsidiária Agrofina SA. e a Los Grobo Agropecuaria SA. – que não conseguiram cumprir os compromissos de dívida financeira assumidos para esta data e os próximos meses. Na economia, o termo “cisne negro” se refere a eventos altamente improváveis, imprevisíveis e que causam um grande impacto econômico, social ou político. A expressão foi popularizada pelo ensaísta Nassim Nicholas Taleb em seu livro “The Black Swan”.

O ocorrido na Argentina acendeu o alerta no setor, diante da possibilidade de o fenômeno se estender a outras empresas da atividade mais competitiva do país, responsável por gerar, via exportações, os dólares que a economia nacional precisa para funcionar.

No entanto, também expôs a inconsistência de uma política agropecuária e de uma estrutura tributária desenhadas para épocas de prosperidade e bons preços internacionais, situação que está muito distante da conjuntura atual. Assim, multiplicaram-se os pedidos por um “dólar estável”, a redução dos custos em dólares e também a eliminação dos direitos de exportação ou retenciones.

Tudo começou na véspera do último fim de semana do ano, quando a Surcos, uma empresa dedicada à nutrição e proteção de cultivos agrícolas, com grande presença territorial, informou à Comissão Nacional de Valores (CNV) sua decisão de iniciar um procedimento preventivo de crise. O objetivo é reduzir sua estrutura de custos, buscando superar uma crise financeira que já está complicando a empresa.

Apenas 24 horas depois, chegou outra notícia que marcou a gravidade da situação, com duas empresas do gigante Los Grobo S.A., criada como a principal empresa da família Grobocopatel, em Carlos Casares, mas que desde 2016 é gerida pelo fundo de investimento Victoria Capital Partners (VCP), informando sobre a impossibilidade de cumprir os compromissos de dívida.

Baixa de Classificação
Em cartas enviadas à CNV, Julieta Gioia, responsável pelas Relações com o Mercado da companhia, informou que “diante da crescente falta de liquidez no mercado de notas promissórias bursáteis para emissores do setor agropecuário, somada à impossibilidade de cobrança de certos créditos a favor da sociedade e às dificuldades financeiras de uma empresa relacionada, a sociedade não conseguiu realizar o pagamento de uma nota promissória bursátil de US$ 100 mil (R$ 618,5 milhões na cotação atual) com vencimento no dia 26 do corrente mês”.

Ela acrescentou: “Como consequência disso, também não poderá cumprir os vencimentos das notas promissórias bursáteis até 31 de março de 2025”. Julieta se referiu à situação de Los Grobo Agropecuaria (insumos e serviços agropecuários) e de sua vinculada Agrofina, dedicada à produção de herbicidas, fungicidas, inseticidas e reguladores de crescimento.

Com isso, ficou claro que a “mancha venenosa” agora ameaçava um setor altamente produtivo, chamado a ser o carro-chefe da recuperação econômica argentina em 2025.

Na quinta-feira (2/1), o portal especializado Valor Soja relatou uma baixa na classificação de Los Grobo pela FIX (associada à Fitch Ratings), de BBB(arg) para C(arg), incorporando “o anúncio de que a empresa não cumprirá seus compromissos financeiros” e mantendo o “Rating Watch Negativo”.

“Uma declaração efetiva de inadimplência implicará uma redução da classificação para a categoria D(arg)”, afirmou a FIX, que estima a dívida a ser liquidada até março em US$ 52 milhões (R$ 321,6 milhões) entre debêntures, notas promissórias bursáteis e descontos de valores.

Mancha Venenosa
“Surcos, Agrofina e Los Grobo se declaram em inadimplência. Há mais empresas em situação complicada, assim como muitos produtores. Já havíamos alertado que o peso sobrevalorizado e altas retenciones levam à destruição da produção. #BaixemAsRetenciones”, escreveu em sua conta no X o ex-ministro da Agroindústria Ricardo Buryaille.

As expressões desse tipo se multiplicaram nas redes sociais, mas uma delas se destacou pelo peso das palavras de quem as disse. “Se o dólar barato com retenciones gera problemas no setor agropecuário, não estamos diante de uma doença holandesa. Estamos diante de um erro de política econômica, que afeta nosso setor mais competitivo”, afirmou o economista Pablo Gerchunoff.

“Alertávamos que esta safra de soja foi semeada com altos custos de insumos, alto custo de arrendamento, com preços internacionais muito baixos, e a isso devemos somar a pressão fiscal”, afirmou Andrea Sarnari, presidente da Federação Agrária, acrescentando que “a situação para o setor agropecuário é difícil e será ainda mais pelas perspectivas quando a colheita de grãos for concluída”.

Por sua vez, Carlos Castagnani, presidente da CRA, destacou que “hoje os produtores enfrentam uma equação insustentável: custos crescentes, direitos de exportação sufocantes e uma pressão fiscal que não dá trégua. É urgente que o governo tome medidas concretas para garantir a continuidade da atividade produtiva no país”.

Em relação à crise nas empresas do setor na Argentina, Lucas Magnano, presidente da Coninagro, considerou que isso “vai afetar o mercado de financiamento, porque provavelmente ficará mais difícil e mais caro o financiamento para as empresas, com impacto nos produtores”, e pediu a eliminação das retenciones, que “deixaram de ser um pedido para se tornar uma necessidade para o produtor”.

O fator-chave Argentina
Hoje, o cenário inclui um “dólar estável”, custos (diesel, fretes, produtos fitossanitários, fertilizantes) que aumentam em dólares em função do atraso cambial, e a plena vigência das retenciones para exportação de grãos, que chegam a 33% para o grão de soja, 31% para derivados (farelo e óleo), 12% para trigo e milho e 7% para girassol.

Mas tudo isso era compensado pelos preços internacionais que vigoraram até meados de 2024. Com a queda nos preços da soja, milho e trigo no mercado de Chicago, baseada na esperada super colheita de soja e milho em nível global e, mesmo no trigo, apesar da guerra na Ucrânia, principal produtor mundial, a equação mudou. E muito, especialmente em campos arrendados, que respondem por 70% da produção agrícola do país.

A isso se soma a pressão tributária. Segundo um relatório recente da Fundação Agropecuária para o Desenvolvimento da Argentina (FADA), o Estado, nos três níveis – nacional, provincial e municipal –, retém 64,3% da renda agrícola.

Após a surpresa inicial, o governo atribuiu as dificuldades financeiras a “más decisões” empresariais, e não a problemas de ordem setorial. Na terça-feira (31/12), ele respondeu com a Resolução Geral 1041/2024 da Comissão Nacional de Valores, relacionada a “certas adequações na regulamentação, adicionando exigências aos emissores, às ALyCs e aos mercados envolvidos nos processos de troca desses instrumentos, com o objetivo de garantir transparência nesses processos e proteger os investidores”. Sobre a redução das retenciones, silêncio absoluto.

FONTE: Forbes
“Cisne Negro” no Agro da Argentina Ameaça se Tornar Uma Mancha Venenosa

 

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Elevação do dólar faz reservas internacionais do Brasil despencarem 7% em 2024

As reservas internacionais desempenham um papel fundamental na economia de um país, servindo como uma garantia contra crises financeiras e choques externos.

Em 2024, as reservas internacionais do Brasil totalizaram US$ 329,7 bilhões, marcando uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior. Esta redução está associada principalmente à venda de dólares realizada pelo Banco Central para controlar a volatilidade cambial.

Além da venda direta, que somou US$ 20,07 bilhões, o Banco Central também recorreu a leilões de linha, um tipo de empréstimo temporário de outros US$ 15 bilhões. Essa estratégia permite que as reservas sejam eventualmente recompletadas, minimizando o impacto direto sobre o montante total.

Qual a importância das reservas internacionais?

As reservas internacionais, muitas vezes compostas por ativos seguros como títulos do tesouro norte-americano, são instrumentos essenciais para a estabilidade econômica de um país. Elas funcionam como um colchão financeiro em tempos de crise, proporcionando uma defesa contra oscilações bruscas no mercado internacional, como o ocorrido durante a crise da Rússia em 1998.

Além disso, essas reservas permitem que o país mantenha um grau de autonomia financeira, evitando a necessidade de recorrer a empréstimos externos, como aqueles oferecidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), exemplificado recentemente pelo caso da Argentina. O Brasil assegura essas reservas de diversas formas, incluindo a compra direta de dólares no mercado, rendimentos de aplicações em ativos internacionais, e emissões de títulos da dívida pública no exterior.

Custos associados e o “custo de carregamento”

No entanto, manter reservas internacionais elevadas também implica em custos significativos, conhecidos como “custo de carregamento”. Essa é a diferença entre os rendimentos dos investimentos das reservas no exterior e os altos juros pagos por dívidas emitidas internamente. Para o Brasil, esse custo é estimado em cerca de R$ 40 bilhões anualmente, de acordo com o economista Sérgio Gobetti, do IPEA.

Como o Banco Central administra a política cambial?

A política cambial brasileira é gerida pelo Banco Central, que tem autonomia para intervir no mercado de câmbio apenas em momentos específicos para garantir estabilidade. A abordagem utilizada envolve instrumentos como o swap cambial, leilões de linha e vendas diretas de dólares, todos visando evitar movimentos especulativos e disfuncionais no valor do dólar.

Com o atual regime de câmbio flutuante, a intervenção do Banco Central se destina a suavizar a volatilidade inesperada e garantir um funcionamento saudável do mercado de câmbio. Segundo o ex-presidente do Banco Central, Campos Neto, não existe um ataque especulativo coordenado, mas sim uma dinâmica natural de mercado, com agentes em lados opostos em negociações de câmbio.

Papel da autonomia e estratégias futuras

A autonomia do Banco Central, estabelecida desde 2021, é um fator crucial que permite estratégias mais flexíveis e eficientes para a administração das reservas internacionais. A administração eficaz dessas reservas é vital para construir confiança nos mercados e garantir um futuro economicamente estável e autônomo para o Brasil.

Com as mudanças na liderança do Banco Central, como a recente nomeação de Gabriel Galípolo, espera-se um foco contínuo na gestão prudente e estratégica dessas reservas, garantindo que o Brasil se mantenha resiliente frente a futuros desafios econômicos.

FONTE: Terra Brasil Noticias
Elevação do dólar faz reservas internacionais do Brasil despencarem 7% em 2024 – Terra Brasil Notícias

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Com disparada do dólar e leilões do BC, reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024

Queda foi de US$ 25,3 bilhões em relação ao patamar de 2023 (US$ 355 bilhões); BC leiloou US$ 20 bilhões no mercado à vista no fim do ano por conta da forte saída de recursos do país.

O Brasil fechou o ano de 2024 com US$ 329,7 bilhões em reservas internacionais – uma “poupança” que o governo faz em moedas estrangeiras, e que funciona como um seguro contra crises externas.

O número representa uma queda de 7,1%, ou US$ 25,3 bilhões, em relação ao patamar do ano anterior (US$ 355 bilhões).

O recuo das reservas em 2024 está relacionado, principalmente, com a venda de dólares pelo Banco Central no fim do ano – ao todo, foram US$ 20,07 bilhões injetados no mercado à vista.

Além disso, também foi contabilizada a venda de outros US$ 15 bilhões por meio dos chamados leilões de linha, que são um tipo de empréstimo. Nesse caso, porém, os valores retornam posteriormente para as reservas cambiais.

Essas operações se concentraram em dezembro, em meio à disparada do dólar — que fechou 2024 com alta de 27%, a R$ 6,17.

A escalada da moeda norte-americana em 2024 é resultado de uma série de fatores externos e internos, como conflitos internacionais, nível de juros nos Estados Unidos, eleição de Donald Trump e expectativas em torno das contas públicas brasileiras.

A disparada do dólar: entenda o salto de R$ 5,67 para o recorde de R$ 6,09 em apenas um mês

Especialmente no fim do último ano, os holofotes ficaram com o quadro fiscal do Brasil, em meio a receios do mercado financeiro sobre a efetividade do pacote de corte de gastos anunciado pelo governo no fim de novembro.

FONTE: G1.
Com disparada do dólar e leilões do BC, reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024 | Economia | G1

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Bolsa de valores brasileira tem o pior desempenho em 9 anos, com a retirada de R$ 24,2 bilhões de capital estrangeiro

Investidores estrangeiros retiraram o valor de R$ 24,2 bilhões da bolsa de valores brasileira (B3) em 2024. Segundo dados compilados pela Elos Ayta, esta é a maior saída líquida de recursos desde 2016.

O levantamento apontou que, desde 2016, as saídas aconteceram somente em três ocasiões: nos anos de 2018, 2019 e 2024. Já o ano de 2022 marcou o melhor desempenho, com uma entrada líquida de R$ 119,79 bilhões.

Entre 2021 e 2023, a bolsa de valores brasileira atraiu R$ 217,2 bilhões em aportes estrangeiros, o que destaca a relevância do capital para o mercado acionário brasileiro.

Segundo a análise, as saídas recordes, como as de 2024, evidenciam desafios estruturais e conjunturais, como a percepção de risco associado ao ambiente político e econômico no Brasil, além de movimentos globais de aversão ao risco, o que afetam a percepção de investidores externos.

Desafios

O ano de 2024 foi marcado por uma volatilidade expressiva, com apenas os meses de julho, agosto, outubro e dezembro registrando saldo positivo de entrada de recursos estrangeiros.

De acordo com o estudo, agosto se destacou como o melhor mês do ano, com uma entrada líquida de R$ 10,01 bilhões, enquanto abril apresentou o pior resultado, com uma saída líquida de R$ 11,1 bilhões.

No entanto, esse padrão contrasta com os desempenhos mensais dos anos anteriores. Em 2022, foram registrados dez meses de saldo positivo, e em 2023, seis.

“A redução progressiva no número de meses positivos ao longo dos últimos anos reflete uma maior cautela dos investidores estrangeiros em relação ao mercado brasileiro”, pontuou Einar Rivero em pesquisa.

Perspectivas

Rivero explica que os números de 2024 reforçam a necessidade de políticas públicas e privadas que tornem o mercado financeiro brasileiro mais resiliente e atrativo para o capital estrangeiro.

“A B3, como principal bolsa de valores do país, é um termômetro da saúde econômica e política do Brasil. Atrair e reter investidores estrangeiros exige um compromisso contínuo com a previsibilidade, a transparência e a competitividade”, avalia.

Fonte: CNN
Estrangeiros retiram R$ 24,2 bilhões da B3, pior desempenho em 9 anos | CNN Brasil

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Santos Dumont: O Supercomputador Brasileiro que Impulsiona a Ciência na América Latina

Divulgado pela Agência Brasil, o supercomputador Santos Dumont, localizado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Rio de Janeiro, é uma das joias da infraestrutura tecnológica na América Latina.

Reconhecido globalmente por sua performance, ele ocupa a 89ª posição entre os 500 maiores sistemas de computação do mundo. Essa posição de destaque o torna essencial para o avanço da pesquisa científica, processando dados com grande complexidade e volume.

Recentemente, este supercomputador não só ampliou suas capacidades de processamento, como também se destacou em termos de eficiência energética internacionalmente. Ocupando a 39ª posição na lista Top500 Green, o Santos Dumont representa um importante passo para a sustentabilidade tecnológica na região.

O que torna o Santos Dumont um supercomputador excepcional?

O Santos Dumont é projetado pela Eviden, especialista em soluções avançadas do Grupo Atos, utilizando a arquitetura BullSequana XH3000. Com isso, possui uma capacidade de processamento ampliada para 17 Petaflops, permitindo que múltiplas operações sejam realizadas simultaneamente com eficácia. Esse desempenho é crucial para tarefas que requerem alta capacidade computacional, como a análise de dados complexos em projetos científicos de ponta.

Um supercomputador como o Santos Dumont é definido por sua capacidade para executar trilhões de cálculos por segundo, sendo ideal para pesquisas que vão desde simulações climáticas até avanços na biotecnologia. Esta característica o posiciona como um instrumento vital na pesquisa moderna, auxiliando pesquisadores a obter resultados mais rápidos e precisos.

Como o Santos Dumont apoia a pesquisa acadêmica no Brasil?

O impacto do Santos Dumont na pesquisa acadêmica brasileira é significativo. Qualquer pesquisador do país que comprove a necessidade de um sistema de computação avançado pode solicitar o uso do supercomputador. Esta acessibilidade permite que mais projetos científicos sejam realizados, contribuindo para o desenvolvimento de soluções em diversas áreas, como saúde e sustentabilidade ambiental.

A implementação e expansão do Santos Dumont faz parte das estratégias delineadas no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que busca consolidar o Brasil como um centro de inovação tecnológica. Tal investimento assegura que o país está se preparando para ser um líder em pesquisa e desenvolvimento de inteligência artificial.

Quais são as atualizações previstas para o supercomputador?

Atualmente, o Santos Dumont está passando por uma fase de atualizações que incluem um novo sistema de refrigeração, o que visa aumentar a eficiência ecológica e econômica. Além disso, melhorias nas instalações estão em andamento para facilitar o acesso e a operação do supercomputador. Essas novas implementações consolidarão a posição do Brasil na vanguarda da computação científica em âmbito mundial.

Prevista para conclusão em 2025, essa fase de atualização promete não apenas elevar a capacidade computacional, mas também estabelecer um novo padrão para projetos de tecnologia inovadora na América Latina.

FONTE: Terra Brasil Noticia
Santos Dumont: O Supercomputador Brasileiro que Impulsiona a Ciência na América Latina – Terra Brasil Notícias

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Dólar em alta pode disparar reajuste nos preços da gasolina; veja valores

No Brasil, as variações cambiais têm um papel significativo no mercado de combustíveis.

Com o aumento do valor do dólar, é provável que ocorram ajustes nos preços internos de produtos como gasolina e diesel. Esses combustíveis são influenciados por fatores externos, como a cotação internacional do petróleo e a variação do dólar, ambos fora do controle imediato das políticas nacionais.

No Brasil, as variações cambiais têm um papel significativo no mercado de combustíveis. Com o aumento do valor do dólar, é provável que ocorram ajustes nos preços internos de produtos como gasolina e diesel. Esses combustíveis são influenciados por fatores externos, como a cotação internacional do petróleo e a variação do dólar, ambos fora do controle imediato das políticas nacionais.

A Petrobras, uma importante estatal no setor de energia, precisa frequentemente ajustar seus preços para manter a paridade com o mercado internacional. A Petrobras pode ter que ajustar os preços da gasolina e do diesel nos próximos dias. Apesar de o barril de petróleo tipo Brent estar avaliado em 75 dólares, o principal motivo para essa possível alteração é a recente alta do dólar, que nesta quinta-feira, dia 2, é cotado a 6,16 reais. Como o petróleo é comercializado em dólar, a valorização da moeda americana encarece o produto quando convertido para reais.

Como o Câmbio Afeta os Preços da Gasolina e do Diesel?

A relação entre câmbio e preços de combustíveis é complexa. A gasolina e o diesel são comprados com base no preço do petróleo, que está sujeito a flutuações globais. Quando o dólar se valoriza frente ao real, a conversão para a moeda nacional torna-se mais cara. Isso implica em um aumento no custo de importação, levando a preços mais altos no mercado interno.

Segundo estimativas da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), atualmente, os preços dos combustíveis no Brasil estão abaixo da paridade internacional. Para a gasolina, essa defasagem é de cerca de 10%, enquanto o diesel apresenta uma discrepância de 18%. Tais desfasagens podem obrigar a Petrobras a realizar reajustes, afetando diretamente os consumidores.

Por Que a Petrobras Não Reajustou os Preços Recentemente?

Uma questão intrigante é por que a Petrobras não realizou ajustes nos preços de combustíveis recentemente, apesar da defasagem em relação ao mercado internacional. Um dos fatores pode ser a tentativa de controlar a inflação interna e reduzir o impacto no custo da vida do cidadão brasileiro. Contudo, manter preços artificialmente baixos pode resultar em prejuízos para a estatal, além de criar um desincentivo para a importação de combustíveis.

O cenário do diesel é particularmente alarmante. Sem ajustes há mais de um ano, o mercado pode enfrentar dificuldades com a escassez de oferta e problemas na cadeia de distribuição. Isso se deve à crescente diferença entre os custos internacionais e os preços locais, pressionando refinarias e importadores.

Quais as Implicações para o Consumidor Final?

Para o consumidor, a consequência direta desses reajustes potenciais é o aumento nos custos de transporte e, consequentemente, nos preços de produtos e serviços que dependem do frete rodoviário. A alta nos preços dos combustíveis pode provocar um efeito cascata na economia, aumentando de forma generalizada os custos de bens de consumo e serviços.

  • Aumento das tarifas de transporte público e privado.
  • Elevação dos preços de alimentos e outros produtos de primeira necessidade.
  • Impacto na inflação e no poder de compra da população.

Portanto, embora reajustes possam ser inevitáveis para garantir a saúde financeira da Petrobras e manter operações economicamente viáveis, é crucial que sejam implementadas com responsabilidade para mitigar impactos sociais negativos. Importante também considerar políticas públicas que possam apoiar a transição para fontes de energia mais sustentáveis, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e, por consequência, a volatilidade cambial.

FONTE: Terra Brasil Noticias
Dólar em alta pode disparar reajuste nos preços da gasolina; veja valores – Terra Brasil Notícias

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Governo fecha acordos com empresas aéreas e vai reduzir em R$ 5,8 bilhões dívidas da Gol e Azul

Acordos foram firmados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e preveem descontos em multas e débitos previdenciários e fiscais das companhias com a União.

O governo fechou dois acordos e vai diminuir, em cerca de R$ 5,8 bilhões, as dívidas das companhias aéreas Gol e Azul com a União.

Das dívidas, que juntas somavam R$ 7,8 bilhões, as empresas devem pagar cerca de R$ 2 bilhões, segundo dados aos quais a GloboNews teve acesso.

A Gol contava com uma dívida cerca de R$ 5 bilhões na Receita Federal. Com o acordo firmado com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a companhia aérea pagará R$ 880 milhões, em até 120 prestações. Outros R$ 49 milhões, que foram depositados durante o processo, também irão para os cofres públicos.

Já a Azul tinha uma dívida de R$ 2,8 bilhões com o governo. A empresa pagará R$ 1,1 bilhão, também em até 120 vezes. A companhia aérea deverá depositar de forma imediata R$ 36 milhões.

A PGFN fechou os acordos em 31 de dezembro de 2024. As chamadas transações tributárias com a Gol e a Azul são, respectivamente, as segunda e terceira negociações desse tipo com companhias aéreas.

A primeira foi feita também no fim de dezembro com a falida Varig, que pagará R$ 575 milhões à União.

Segundo João Grognet, Procurador-Geral de Dívida Ativa e FGTS, esse tipo de acordo é uma forma de o governo recuperar valores que empresas devem e que dificilmente seriam pagos de outra forma.

Ainda de acordo com ele, A PGFN conseguiu o pagamento de R$ 30 bilhões em créditos devidos durante 2024 com o mecanismo.

Grognet defende ainda que os acordos são uma forma de impulsionar a economia brasileira.

“A gente precisa reconhecer que o setor aéreo exerce uma influência, uma relevância nacional muito importante. Basta relembrar que boa parte do turismo nacional somente existe por conta dos voos nacionais. Portanto, fomenta com que dinheiro circule, com que a economia se promova e com que mais empregos, mais renda, mais salário, maiores rentabilidades para o país sejam gerados”, afirma o procurador.

Benefícios para as aéreas

Em setembro, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que permite que recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) sejam usados para conceder crédito a empresas aéreas.

À época, estimativas do Ministério de Portos e Aeroportos indicavam que as empresas teriam direito a cerca de R$ 5 bilhões para fortalecer as operações no país.

O setor conta ainda com o benefício de renúncia fiscal. Ou seja, o governo abre mão de receber parte dos impostos que essas empresas devem pagar para apoiar o setor.

Em todo o Brasil, uma das empresas que mais se beneficiam com essa política é uma aérea: a Latam. Em 2024, o governo deixou de receber ao menos R$ 2,6 bilhões da empresa. Os últimos dados da Controladoria – Geral da União são de junho de 2024, ou seja, a renúncia pode ser ainda maior.

As duas companhias que fecharam acordo com o governo também se beneficiam com a renúncia fiscal. A Azul deixou de pagar, com a política pública, R$ 774 milhões, segundo a CGU. Já a Gol foi beneficiada em ao menos R$ 113 milhões.

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Arbitragem Cambial: O que é e como utilizar em estratégias de investimento?

arbitragem cambial é um conceito essencial para investidores e empresas que lidam com transações internacionais.

Essa estratégia financeira não apenas ajuda a minimizar perdas, mas também pode gerar lucros significativos, aproveitando as diferenças nas taxas de câmbio entre diferentes mercados.

Se você quer entender como a arbitragem cambial funciona, seus tipos, vantagens e riscos, este artigo é para você. Continue lendo para explorar todas as nuances dessa técnica e aprender como aplicá-la em suas operações internacionais.

O que é arbitragem cambial?

A arbitragem cambial consiste em aproveitar as diferenças de taxas de câmbio entre dois ou mais mercados para realizar operações lucrativas. Em um mercado globalizado, as taxas de câmbio podem variar por causa de fatores como oferta e demanda, política monetária e condições econômicas locais.

Ao identificar discrepâncias entre essas taxas, investidores podem comprar uma moeda em um mercado onde ela está subvalorizada e vendê-la em outro onde está sobrevalorizada. Esse processo ocorre de forma quase instantânea, minimizando os riscos de oscilações cambiais.

A arbitragem é possível graças às ineficiências temporárias dos mercados. No entanto, essas diferenças tendem a desaparecer rapidamente em razão da alta concorrência, exigindo agilidade e precisão por parte do investidor.

Garantir a segurança em suas operações de câmbio é fundamental. Lembre-se de contar com o apoio e suporte de profissionais especializados no assunto, com isso, será muito mais fácil evitar imprevistos.

Tipos de arbitragem cambial

Existem diferentes tipos de arbitragem cambial, cada um com suas peculiaridades e especificações. É muito importante entender as variedades, pois ajuda a identificar a estratégia mais adequada para cada situação.

Agora, vamos explorar as principais formas de arbitragem cambial de maneira detalhada:

Arbitragem triangular

A arbitragem triangular ocorre quando um investidor aproveita divergências entre três moedas estrangeiras diferentes. Aqui nessa estratégia, o investidor converte uma moeda inicial em uma segunda, depois em uma terceira e finalmente retorna à moeda original.

Por exemplo:

  • Um investidor possui dólares americanos (USD).
  • Ele converte os USD em euros (EUR).
  • Depois, troca os euros por ienes japoneses (JPY).
  • Finalmente, converte os ienes de volta para dólares.

Se houver diferença nas taxas de câmbio entre essas moedas, o investidor pode obter lucro no seu investimentoFazendo isso é possível garantir a não exposição do seu negócio a riscos significativos.

Arbitragem direta

Na arbitragem direta, o investidor compara a taxa de câmbio entre duas moedas em diferentes mercados. Um exemplo é, ele pode comprar reais (BRL) em uma bolsa onde a taxa de câmbio está baixa e vendê-los em outra na qual a taxa está mais alta.

Essa forma de arbitragem é mais simples que a triangular, mas exige monitoramento constante das taxas em tempo real. Além disso, é essencial levar em conta custos de transação, como taxas bancárias e impostos, que podem impactar o lucro.

Fazer essas movimentações e acompanhamento exige um planejamento cuidadoso dentro da sua empresa para evitar gastos desnecessários. Para isso, realizar a abertura de uma conta global Advanced pode ajudá-lo a realizar todas essas transações sem dor de cabeça e de um só lugar.

Como a arbitragem cambial funciona na prática

Na prática, a arbitragem cambial envolve o uso de plataformas financeiras que permitem monitorar as taxas de câmbio em tempo real. Os investidores também utilizam algoritmos e ferramentas de análise avançadas para identificar oportunidades de arbitragem.

Um exemplo prático é: imagine que a taxa de câmbio entre o dólar e o euro seja 1,10 em um mercado e 1,12 em outro. Um investidor pode comprar euros no primeiro mercado e vendê-los no segundo, obtendo lucro com a diferença.

No entanto, a execução dessas operações exige rapidez e prática, pois as divergências costumam ser corrigidas em questão de segundos. Além disso, plataformas especializadas, como corretoras e bancos, são essenciais para realizar essas transações com segurança e eficácia.

Vantagens e riscos da arbitragem cambial

Como qualquer estratégia financeira, a arbitragem cambial apresenta vantagens e riscos que devem ser considerados e ponderados antes de sua aplicação. Vamos ver alguns desses pontos que são primordiais para garantir a segurança em suas operações:

Vantagens

  1. Lucros consistentes: Quando bem executada, a arbitragem permite obter lucros quase garantidos por causa das ineficiências temporárias do mercado.
  2. Risco reduzido: Diferentemente de outras operações cambiais, a arbitragem geralmente envolve pouco risco, pois as transações são feitas quase simultaneamente.
  3. Diversificação: Essa técnica permite aos investidores diversificar suas estratégias, além de proteger suas carteiras contra oscilações cambiais.

Riscos

  1. Custos de transação: Taxas bancárias, impostos e outros custos podem reduzir significativamente os lucros obtidos.
  2. Complexidade operacional: A arbitragem requer monitoramento constante e uso de ferramentas avançadas, tornando-a mais complexa para iniciantes.
  3. Concorrência: Como muitos investidores buscam as mesmas oportunidades, as discrepâncias de mercado são corrigidas rapidamente.

Para evitar problemas, é essencial contar com suporte especializado e ferramentas confiáveis, como as oferecidas pela Advanced Corretora. Com o apoio de profissionais especializados, será muito mais fácil monitorar e garantir o lucro em seu negócio.

Dicas para investidores iniciantes na arbitragem cambial

Se você está começando no mundo da arbitragem cambial, saiba que algumas dicas podem ajudar a evitar erros comuns e maximizar os lucros da sua empresa. Veja aqui as principais dicas para ter êxito nas suas operações:

  1. Eduque-se: Estude os princípios básicos da arbitragem e mantenha-se atualizado sobre as condições dos mercados globais.
  2. Use ferramentas confiáveis: As plataformas de monitoramento de câmbio e algoritmos de análise podem fazer toda a diferença.
  3. Considere custos: Lembre-se de calcular todas as taxas envolvidas antes de realizar uma operação, garantindo que os lucros compensem os custos.
  4. Comece pequeno: Inicie com valores menores para reduzir riscos até ganhar experiência.
  5. Conte com suporte especializado: Corretoras como a Advanced Corretora oferecem assistência personalizada para maximizar seus resultados.

Finalizando, a arbitragem cambial é uma estratégia financeira eficaz para quem busca aproveitar as diferenças de taxas de câmbio entre mercados. Com um bom entendimento do conceito, o uso de ferramentas adequadas e o suporte de especialistas, é possível minimizar riscos e gerar lucros consistentes.

FONTE: Advanced Corretora de Cambio
Arbitragem Cambial: Estratégias para minimizar riscos e lucrar

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