Portos, Sustentabilidade

Antaq aprova documentos para licitação no Porto de Santos

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) aprovou os documentos preparatórios de licitação do terminal STS08, no Porto de Santos. Com isso, a Autoridade Portuária de Santos (APS) pode seguir com o processo de arrendamento da área. Destinado à movimentação de granéis líquidos, especialmente combustíveis, o terminal está localizado na zona industrial da Alemoa, próximo à Petrobras, na Margem Direita.

No final de 2023, foi assinado convênio de delegação entre a Agência e a APS que repassa, entre outras funções, a competência para realização de procedimento licitatório para arrendamento de instalações portuárias à gestora do Porto.

Com a aprovação da Antaq, que ocorreu na última quinta-feira, do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e das minutas de edital e do contrato de arrendamento, a APS está apta a abrir audiência e consulta públicas para o certame do terminal STS08.

O leilão deve representar R$ 400 milhões em investimentos, em contrato de concessão por 25 anos prorrogáveis por igual período. O objetivo é ampliar a capacidade de cargas de granéis líquidos na Alemoa.

Fonte: A Tribuna
Antaq aprova documentos para licitação de terminal no Porto de Santos (atribuna.com.br)

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ESG Summit propõe internacionalização de ações do Brasil pela economia e o Planeta

Embaixador da Unesco, empresário Oskar Metsavat defendeu a internacionalização da economia verde brasileira com agregação de valor

A segunda edição do ESG Summit Brazil, realizada em Florianópolis nesta terça e quarta-feira (20 e 21) atingiu o objetivo de discutir e mobilizar para lançar movimento internacional pelo desenvolvimento econômico sustentável e a preservação do Planeta.

Entre os palestrantes, o embaixador da Unesco, empresário Oskar Metsavat defendeu a internacionalização da economia verde brasileira e a empresária Heloisa Schurmann convidou o setor empresarial para apoiar e aderir ao movimento global Voices of the Oceans, que ela e o marido Wilfredo Schurmann lançaram para salvar os oceanos.

Uma das novidades pela sustentabilidade foi apresentada por outra integrante pela família Schurmann. A sobrinha de Heloisa e Wilfredo Schurmann, Juliana Schurmann, também aderiu ao movimento global pela preservação do Planeta. Empresária internacional do segmento de gestão de carreiras ela lançou o Instituto Impact Coalition, uma coalisão voltada a iniciativas de difusão de conhecimento e apoio à preservação ambiental.

Oskar Metsavat, que também é fundador e presidente da empresa de moda premium Osklen, afirmou que o Brasil pode unir a sua cultura e estilo alegre de viver com a liderança na área ambiental para ser o protagonista mundial da economia verde. Para ele, esse é um projeto que precisa ser iniciativa de Estado e não de movimentos isolados.

– O Brasil tem todos os stakeholdes possíveis para se transformar numa economia pujante.  O que falta são encontros como esses. Nas últimas décadas, tivemos projetos interessantes, mas verticalizados. Só que nós somos vulneráveis, nós somos frágeis porque somos sozinhos, verticalizados. Está na hora de pegar nossas verticalizações, nossos conhecimentos e criar de uma forma transversal – ressaltou Oskar Metsavat.

Heloisa Schurmann falou para lideranças no ESG Summit Brazil que o movimento Vozes dos Oceanos, que atua no mundo com a marca Voices of the Oceans, está mergulhado na luta para mostrar o que está destruindo os oceanos e como todos podem colaborar para salvá-los. O movimento conta com cinco pilares: comunicação, educação ambiental, inovação, ciência e artes.

– O Voz dos Oceanos é uma iniciativa do Brasil para o mundo para mostrar o que está acontecendo e quais são as soluções. Não adianta a gente só falar no negativo, mas temos também que mostrar que existem soluções que já estão sendo implementadas no mundo inteiro – destaca Heloisa Schurmann.

Navegadora e escritora, Heloisa Schurmann também apoia a sobrinha Juliana na projeção do Instituto Impact Coalition, que é sem fins lucrativos e tem três propósitos. O primeiro é apoiar vozes que defendem a preservação ambiental, como a ativista indígena Zaya Guarani, o segundo é fazer campanhas de impacto para difundir conhecimento na área ambiental e o terceiro é apoiar e desenvolver projetos de preservação ambiental.

O empresário Lucas Martins, CEO da WN Brasil, realizadora do ESG Summit Brasil, avaliou que esta segunda edição do evento atingiu seus objetivos. O evento terá a primeira edição em São Paulo e, no ano que vem terá cinco. Uma no Pará em função da COP 30, e outra em Lisboa. As demais serão em Florianópolis, Brasília e São Paulo.

– Na abertura do evento eu citei que o Roberto  Campos (economista) tinha uma frase, de que o Brasil não perde a oportunidade de perder a oportunidade. E eu acho que a gente tem mais de uma oportunidade pronta, embarcada. O Brasil é referência nos principais temas que o mundo discute hoje o Brasil já é a referência, como segurança alimentar, transição energética, biodiversidade. Nossa iniciativa é ajudar o Brasil nessa pauta de sustentabilidade o nosso evento está se consolidando nisso – afirma Lucas Martins.

O evento contou com outras palestras, proferidas por lideranças do setor público e empresários, que discutiram desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Entre os palestrantes, esteve o secretário de estado de Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta, e o conselheiro de grandes empresas brasileiras, Marcelo Gasparino.

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Portonave conquista selo prata do Programa Brasileiro GHG Protocol 🥈

O GHG Protocol é uma referência mundial na verificação e qualificação de organizações na emissão de gases de efeito estufa 🌏

A Portonave, terminal portuário privado, localizado em Navegantes, recebeu o selo prata no Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), devido à publicação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) completo, com informações das emissões diretas e indiretas referentes ao ano de 2023. Neste ano, a Companhia aderiu ao Registro Público de Emissões (RPE), plataforma pública, que disponibiliza as emissões de GEE de forma transparente. Desde 2010, o Terminal publica anualmente as emissões de GEE com base na metodologia do GHG Protocol nos seus Relatórios de Sustentabilidade.

Para obter o selo prata do PBGHG, a Portonave divulgou informações sobre as fontes dos Escopos 1 (emissões liberadas como resultado direto das operações da própria empresa), 2 (emissões indiretas, provenientes da energia elétrica adquirida para uso da própria organização) e 3 (emissões indiretas com fontes sobre as quais não tem controle direto). A iniciativa proporciona transparência aos processos e estimula a adoção de práticas sustentáveis. Para conferir o Inventário de Emissões de GEE da Companhia, acesse: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/estatistica/estatistica-participantes/2354.

O Terminal Portuário é signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) da Agenda 2030 e está alinhado às práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança). Atualmente, o foco da empresa é a redução das emissões diretas (Escopo 1), assim como as emissões indiretas (Escopo 2) que, desde 2022, são 100% provenientes de fontes renováveis.

Investimentos em infraestrutura sustentável
A Companhia realiza aquisições de equipamentos ecológicos, e por meio dessas iniciativas, de 2016 a 2023, obteve uma redução de cerca de 60% das emissões de GEE para cada TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentado, atingindo, em 2023, o menor índice da série histórica. Durante esse período, a redução das emissões somou quase 50 mil toneladas de carbono equivalente (tCO2e), principalmente, devido à eletrificação dos 18 Rubber Tyred Gantry (RTGs), guindastes de movimentação de contêineres, antes operados a diesel. Após a eletrificação, os equipamentos tiveram redução de 96,5% na emissão de gases poluentes.

Em prol da descarbonização, nos últimos anos, o Terminal Portuário também realizou a compra da primeira Eco Reach Stacker da América Latina, equipamento para movimentação de contêineres, com redução de 40% da emissão de GEE, e instalou 318 placas fotovoltaicas para geração de energia limpa. Desde 2022, anualmente, obtém o certificado I-REC, o que garante a aquisição de energia limpa para as operações da empresa, deixando de emitir 5.164,022 tCO2e. Neste ano , iniciou as operações do primeiro Terminal Tractor Elétrico do Sul do país, e realiza a Obra do Cais, um investimento de R$ 1 bilhão para o recebimento de navios maiores e possibilitará infraestrutura para o abastecimento das embarcações por meio da energia elétrica, o que reduzirá consideravelmente as emissões de gases poluentes.

Parcerias para descarbonização no setor portuário
A Portonave se tornou membro, neste ano, da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, iniciativa que surgiu de uma parceria entre o Porto de Itaqui e a Valencia Ports, com objetivo de buscar soluções integradas com a colaboração dos mais diversos atores, nacionais e internacionais, como outros portos, empresas e sindicatos. Além disso, e parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Companhia realiza um levantamento dos riscos das mudanças climáticas na infraestrutura portuária, que inclui a estruturação de um plano de ação para o Terminal.

Sobre o Programa Brasileiro GHG Protocol
O Programa Brasileiro GHG Protocol foi criado em 2008 pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces) e WRI Brasil, instituto de pesquisa, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e 27 Empresas Fundadoras. É uma adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolve ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE), e é uma iniciativa voluntária.

As organizações podem receber um dos três selos:
• OURO: o inventário publicado é verificado por um organismo de verificação acreditado pelo Inmetro.
• PRATA: publicação de um inventário completo, o que inclui todas as fontes de emissão referentes à organização.
• BRONZE: indica a publicação de um inventário parcial, que não contabiliza todas as fontes de emissão de Escopo 1 e Escopo 2.

O Registro Público de Emissões
O Registro Público de Emissões (RPE) é a primeira plataforma no país para divulgação dos inventários corporativos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) das organizações participantes do Programa Brasileiro GHG Protocol. O RPE possui a maior base de inventários organizacionais públicos da América Latina, com mais de 4 mil inventários divulgados.

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Brasil precisa aproveitar a janela de oportunidades com a transformação ecológica, dizem economistas

Seminário internacional promoveu debate sobre investimentos, crescimento econômico, desenvolvimento produtivo e avanço para uma economia alinhada com o futuro no Brasil

Itamaraty foi palco, na quinta-feira (15/8), de discussões sobre políticas industriais para a transformação econômica justa e alinhada com metas ambientais ambiciosas. A subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, fortaleceu o debate levando em conta a visão do governo para a janela de oportunidades que se apresenta na atual conjuntura política e econômica mundial.

Para Cristina Reis, este é o momento ideal para discutir mecanismos a fim de que as políticas industriais sejam fortes realizadoras da transformação ecológica. A subsecretária lida com o dia a dia do G20 e, de acordo com ela, o grupo tem somado esforços para estudar, buscar iniciativas e colocar em prática as ações necessárias para uma economia ambientalmente sustentável.

“Precisamos enfrentar as mudanças climáticas e isso passa por uma política de desenvolvimento produtivo. Para reduzir a dependência tecnológica e financeira que os países em desenvolvimento têm dos que são economicamente desenvolvidos, é necessária a transformação das nossas atividades produtivas no sul global, inclusive alinhadas com o combate às desigualdades”, destacou.

A economista explicou que o Ministério da Fazenda possui um Plano de Transformação Ecológica, com seus componentes e medidas, que será capaz de aprimorar as áreas de financiamento, regulamentação e tributação, promovendo a transição energética, o avanço tecnológico, a bioeconomia e a economia circular. “Este é um plano que orienta as atividades econômicas no país a fim de que elas contribuam para a inclusão e a sustentabilidade”, afirmou.

Visão internacional

A economista e professora Laura Carvalho explicou que, no âmbito internacional, há evidência de uso crescente de instrumentos de políticas industriais de países ricos, e que eles nunca deixaram de utilizar totalmente os instrumentos, a exemplo de pesquisas em desenvolvimento, uso de compras públicas para inovações tecnológicas e subsídios para vários setores.

A professora informou que, dentro das novas agências de política industrial, há conceitos que estão associados a agenda de transformação climática, com foco em construir uma nova era de industrialização, com uma forte retomada de empregos. Essa transição é entendida como uma oportunidade. Um exemplo próximo disso é a adoção de medidas protecionistas que tem sido percebida na Europa, que impõe tarifas com relação a emissões de carbono, e isso pode ser considerado uma política industrial.

“A necessidade da transição climática que os países desenvolvidos vêm mostrando por meio de suas estratégias traz à tona a exigência de o Brasil ter um projeto próprio. No ambiente da política econômica, os países em desenvolvimento podem liderar suas próprias agendas, mas esse espaço aumentou e podemos aproveitar isso com uma agenda ambiciosa para o Brasil”, pontuou.

De acordo com a economista, para se ter uma agenda ambiciosa é necessário recurso, tecnologia própria e um Estado capaz de implementar essas agendas e desenhar os objetivos e que, para políticas industriais desse tipo terem êxito dentro do país, em todos os âmbitos, não adianta aceitar um conjunto de ideias de países internacionais e estar de alguma forma dependente de algum insumo, como por exemplo utilizar energia importada, por isso, o acesso a tecnologias é fundamental na agenda de transformação.

Laura explicou que as questões climáticas costumam revelar a elevação da desigualdade e, independente de como é feito cada projeto, do ponto de vista macroeconômico, quando o país se industrializa, é necessário mais trabalhadores escolarizados e o Brasil tem muita mão de obra pouco escolarizada, o que gera salários diferentes e o aumento da desigualdade. Para solucionar isso, a professora sugere pensar uma agenda de política educacional e qualificação de trabalhadores dentro de uma proposta de transição ecológica.

Brasil e América Latina

Camila Gramkow, economista e diretora interina da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em Brasília, ressaltou que a economia global se deparou com uma oportunidade única de investimentos transformadores, mas que na visão conceitual da Cepal, há um diagnóstico de que só é possível transformar uma ideologia do desenvolvimento com investimentos.

Para a diretora, os novos projetos de impulso de investimentos descarbonizantes resilientes e sustentáveis se colocam como impulsionadores da recuperação econômica e da geração de empregos verdes. Mas, para haver um desenvolvimento produtivo é necessário ter tecnologias desenvolvidas dentro do Brasil, para que a agenda descarbonizante seja eficaz e sustentável economicamente.

“Como pode uma economia como o Brasil que é menor competir com as grandes economias, qual vai ser a estratégia?”, perguntou Camila. Para ela, essa é mais uma razão para a integração regional latinoamericana, a fim de gerar escala para o comércio de produtos verdes, resolvendo questões de custos e a criação de uma possível fortaleza para o enfrentamento de um novo paradigma competitivo verde.

“Esse é um bonde que está passando e esse não pode passar por cima das economias em desenvolvimento, ela pode ser uma boa oportunidade de um salto em desenvolvimento e investimento”, comparou.

Na mesma linha, Amir Lebdioui, economista argelino e professor na universidade de Oxford, disse que esta é a hora de o Brasil avançar na agenda climática, que traz novas oportunidades para se discutir a melhor forma de fazer a integração regional. Afirmou também que a questão global e a geolocalização brasileira são pontos a favor do Brasil, que tem boa relação com outros países e grande possibilidade de exportar energia verde.

Gênero e diversidade

Camila chamou a atenção para que o Brasil estimule o investimento massivo, apregoando uma agenda de gênero, principalmente porque os empregos gerados podem acabar não sendo ocupados igualmente por homens e mulheres, caso isso não seja feito, sendo assim, faz-se necessário investir em políticas explícitas sobre essa temática em paralelo, buscando atender esse objetivo.

Amir também lembrou da pauta e reforçou: “é preciso ter uma coordenação com política de diversidade e igualdade de gênero”. Para o economista, somente com uma política alinhada ao combate a desigualdade em todos os âmbitos, será possível prevenir distorções e ter políticas transversais. Que o Brasil construa uma agenda que não deixe ninguém para trás. A questão da equidade precisa estar incluída na economia do futuro que é verde”, concluiu.

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Brasil envia delegação oficial ao porto de Montevidéu

No dia 15 de agosto, uma importante delegação de autoridades e empresários brasileiros em missão comercial ao Uruguai foi recepcionada no Edifício Sede da ANP, liderada pelo Secretário Nacional de Hidrovias do Ministério dos Portos e Aeroportos do Brasil, Dino Antunes Dias Batista.

A comitiva foi integrada pelo embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles; o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas; o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Eduardo Nery; o diretor da ANTAQ, Alber Vasconcelos; o CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao; o diretor-geral da Rede BE News, Leopoldo Figueiredo; e a presidenta do Conselho Feminino do Brasil Export, Gilmara Temóteo.

Pela ANP, participaram o vice-presidente da ANP, Daniel Loureiro; a diretora vocal, Alejandra Koch; a gerente-geral, Susana Pierri; o subgerente-geral, Horacio Lannes; a gerente da Área de Comercialização, Ana Rey; o gerente da Área de Operações e Serviços, Gerardo Adippe; a subgerente da Área de Comercialização, Elisa Kuster; e a chefe da Divisão Secretaria.

Daniel Loureiro deu as boas-vindas aos visitantes, afirmando que é uma decisão de Uruguai que a infraestrutura portuária do país sirva para complementar e oferecer serviços a todas as nações vizinhas. Ele lembrou que a ANP já possui excelentes relações comerciais com os estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, especialmente para o transbordo do minério de ferro que chega ao Rio da Prata vindo de Corumbá. Também mencionou as boas perspectivas comerciais e até turísticas que a interconexão com o estado do Rio Grande do Sul, através da lagoa Merín, terá no futuro.

Dino Antunes expressou sua gratidão pela oportunidade de conhecer de perto a logística portuária que transporta o minério de ferro de Corumbá. Ele explicou que o Brasil está disposto a avançar na integração comercial com o Uruguai e, por isso, mais de 60 pessoas, entre autoridades governamentais, executivos de associações empresariais e diretores de empresas de diversos setores, fazem parte da delegação. Também agradeceu o apoio recebido do embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles.

O CEO do Grupo Brasil Export, Fabricio Guimaraes Juliao, também agradeceu ao embaixador uruguaio por ter liderado desde o início este movimento de integração, que envolve um debate permanente entre os múltiplos atores públicos e privados envolvidos. Comentou que no Brasil estão cientes de que possuem canais navegáveis, que não equivalem a hidrovias, e por isso acreditam ser necessária a criação de uma política de hidrovias, fundamental para a relação Brasil-Uruguai.

Fonte ANP- Uruguai
Visita oficial de delegación del gobierno brasileño al puerto de Montevideo | ANP

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Santa Catarina pode sediar unidade de uma das maiores fabricantes de pneus do mundo

Santa Catarina está entre os quatro estados do Brasil que podem ser a sede de uma das maiores empresas do mundo na fabricação de pneus, a Sailun Tires. Na manhã desta quarta-feira, 14, o governador Jorginho Mello, ao lado do presidente da SCPar, Renato Lacerda, e de secretários de Estado, recebeu representantes da empresa para o encaminhamento da carta de apresentação de Santa Catarina que será levada à matriz da multinacional, na China. Na oportunidade, foram apresentados ao governador os números do projeto, incluindo uma previsão de investimento inicial em cerca de R$ 2 bilhões e a geração de quase 2 mil empregos diretos.

“É fácil apresentar Santa Catarina como uma opção que não tem erro. Aqui o povo é trabalhador, é dedicado. É por isso que mesmo sendo um estado pequeno em extensão territorial, somos um gigante em tudo o que produzimos e representamos para o Brasil e o mundo. Nossos portos foram reorganizados e funcionam bem, oferecemos toda a segurança jurídica pra quem quer empreender, então, não tenho dúvidas de que temos as melhores condições para que esse negócio aconteça e que, principalmente, seja bom para Santa Catarina”, disse o governador Jorginho Mello.

O secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulinho Bornhausen, destaca que Santa Catarina tem um atrativo a mais, que é a presença da BMW no estado. “Eu acredito que o estado tem toda a capacidade de trazer esse investimento porque ele é da cadeia automotiva. Eles deixaram claro que a presença da BMW traz um atrativo a mais para estarem lá perto, podendo fazer essa produção. Santa Catarina, hoje, além das condições econômicas, de segurança que nós temos, tem a oferecer muito futuro para quem quiser vir e investir aqui. Somos um estado que se industrializa cada vez mais”, assinala Bornhausen.

Coube ao secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, evidenciar os indicadores que estão na carta de apresentação de Santa Catarina, entre eles, o estado mais seguro do Brasil; o que tem crescimento acima da média nacional, há seis anos consecutivos; o estado eleito como melhor destino turístico e o que tem a maior expectativa de vida no Brasil; o estado entre os três melhores IDHs do país e o segundo colocado em sustentabilidade social, com mais de 40% da Mata Atlântica preservada.

Também acompanharam a reunião no Centro Administrativo do Governo de Santa Catarina, o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck; além do diretor de Atrações e Promoção de Investimentos (Invest SC), Rodrigo Prisco Paraíso; e do diretor de Administração Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda, Dilson Jiroo Takeyama.

Sobre a Sailun Tires

Desde a sua criação em 2002, a Sailun Tires fabrica e distribui pneus de automóveis de passeio, caminhões leves, médios e fora de estrada para os principais mercados da América do Norte, Europa, Ásia, África e América do Sul. O faturamento anual da empresa gira em torno dos R$ 7 bilhões.

No Brasil, o objetivo é que a linha de produção da fábrica tenha a parceria Joint-Venture Cantu (Itajaí) e Magno (Recife). Além da comercialização nacional, a expectativa é exportar para toda a América do Sul. Com investimento bilionário na primeira fase das obras, entre os compromissos da empresa está a construção de uma fábrica equipada com tecnologia de ponta e com alto desempenho em todas as etapas de produção, inovação, segurança e capacitação da mão-de-obra local. As tratativas também estão ocorrendo nos estados de Paraíba, Paraná e Pernambuco.

“A gente posicionou Santa Catarina muito no sentido de mão de obra qualificada, um lugar seguro, um lugar que tem estabilidade jurídica, um lugar que realmente investe em tecnologia. Nós sabemos a potência que é o nosso estado, não só nos aspectos econômicos, de tecnologia, mas também em belezas naturais. Essa é uma fábrica altamente tecnológica que vem para revolucionar o mercado de pneus aqui da América Latina. Então, Santa Catarina que trouxe a BMW há 10 anos, vai conseguir trazer mais este negócio, porque tem essa vontade empreendedora, essa ligação muito forte do governo com o empresariado”, conclui o empresário Beto Cantu.

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Santa Catarina pode sediar unidade de uma das maiores fabricantes de pneus do mundo – Agência de Notícias SECOM (estado.sc.gov.br)

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VLI apresenta redução acima de 7% das emissões específicas de gases de efeito estufa

A VLI divulga seu quarto Relatório de Sustentabilidade e, entre os destaques, está a redução acima de 7% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) por tonelada transportada provenientes do diesel de locomotivas (escopo 1) com ano-base 2020. Esse é um passo importante da empresa que, com o objetivo de contribuir para a mitigação dos impactos de suas operações nas mudanças climáticas, tem o compromisso de, até 2030, reduzir 15% das emissões específicas de GEE.

Segundo a diretora-executiva de Gente, Inovação e Sustentabilidade, Rute Melo Araújo, a Agenda ESG é intencional, contando com metas atreladas à remuneração dos executivos. Além disso, a responsabilidade pelos compromissos ESG passa por todos os níveis da empresa, que mantém um sistema de gestão para o acompanhamento do desempenho em fóruns que envolvem o Conselho de Administração, a Diretoria Executiva, os diretores operacionais, gerentes e gerentes-gerais, supervisores e demais empregados.

“A VLI mantém sua trajetória de evolução nos pilares socioambientais e em diversas outras frentes de ESG. A companhia tem o objetivo de ser referência em sustentabilidade no nosso segmento de atuação, o que procuramos fazer por meio de ações intencionais para criar valor e gerar legado junto a empregados, acionistas, clientes, fornecedores e comunidades.”

Esse resultado foi alcançado por meio da gestão eficiente das operações, aliada a iniciativas de inovação e tecnologia. O principal indicador da frota ferroviária que sustenta os resultados de emissões específicas de GEE é a eficiência energética. A eficiência energética ferroviária corresponde ao volume de combustível consumido para transportar uma certa quantidade de carga de um ponto a outro, incluindo o consumo em manobras e serviços.

A eficiência energética da VLI é calculada com base nas operações da companhia na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e na Ferrovia Norte-Sul (FNS). Cada uma delas apresenta um patamar de emissões de GEE. Há anos, a empresa pratica a sustentabilidade no dia a dia das operações e, juntas, FCA e FNS já melhoraram a eficiência energética em cerca de 35%.

Projetos

Para melhorar, cada vez mais, sua eficiência energética, a VLI tem diversos projetos, como o investimento para aquisição de novos vagões e locomotivas, melhoria de modelos de trens (tração distribuída) e gestão da condução do trem, vagões com alta capacidade e trabalhos de dinâmica ferroviária, como gestão do contato roda-trilho. Diversas iniciativas da companhia, voltadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e economia de combustíveis, surgiram a partir de programas de intraempreendedorismo que, entre outros aspectos, primam pelo desenvolvimento de soluções para a frente de sustentabilidade em suas operações.

Um exemplo é o projeto SemC, um serviço que compensa, via créditos de carbono, as emissões de GEE das operações logísticas dos clientes da empresa. Em 2023, a VLI realizou a primeira operação com o mercado de créditos de carbono, por meio da compensação das emissões de GEE de uma operação de transporte de 751 mil litros de gasolina e diesel, entre São Luís (MA) e Porto Nacional (TO), da distribuidora de combustíveis ALE. Essa foi uma ação pioneira no transporte ferroviário brasileiro.

Outro projeto que integra a estratégia de descarbonização da companhia é o sistema Leader, uma solução inteligente de condução semiautônoma, que utiliza informações do trem e do perfil de via para calcular um plano de condução otimizado que respeite as restrições operacionais, visando ao menor consumo de combustível possível, sem que ocorra perda no tempo de percurso, garantindo segurança operacional. A tecnologia foi implementada nas frotas mais novas de locomotivas, que são utilizadas nos corredores de maior movimentação da VLI (Sudeste, Leste e Norte).

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