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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Informação, Sustentabilidade

Brasil e Argentina avançam na cooperação para fertilizantes e insumos agrícolas em seminário bilateral

O evento, promovido com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), reforçou a complementaridade entre os dois países no setor e buscou promover sinergias regionais para fortalecer o agronegócio

Na última quinta-feira (12), a Embaixada do Brasil em Buenos Aires e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizaram um seminário sobre o potencial da cooperação Brasil-Argentina na produção e comércio de fertilizantes e insumos. O evento, promovido com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), reforçou a complementaridade entre os dois países no setor e buscou promover sinergias regionais para fortalecer o agronegócio.

Representando o Mapa, o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, conduziu o primeiro painel do evento, intitulado “Políticas Públicas e Ações de Cooperação na América do Sul para a Produção de Fertilizantes”. Durante sua participação, Cleber destacou os avanços alcançados pelo Plano Nacional de Fertilizantes do Brasil, o papel estratégico da Argentina na produção de potássio e a relevância da política brasileira de bioinsumos, com ênfase na implementação do Programa Nacional de Bioinsumos.

Ele ressaltou como a expertise do Brasil no desenvolvimento e aplicação de bioinsumos pode impactar positivamente os países do Mercosul e da região, promovendo a expansão dessa tecnologia sustentável. “O Brasil tem muito a contribuir na cooperação técnica e na troca de experiências, apoiando os países vizinhos na implantação de políticas que otimizem o uso de bioinsumos e beneficiem a agricultura regional”, afirmou Cleber.

A adida agrícola do Brasil na Argentina, Andrea Parrilla, também participou do seminário, reforçando o papel das adidâncias agrícolas no fortalecimento das relações bilaterais. Sua contribuição destacou as oportunidades para ambos os países e as estratégias conjuntas para ampliar o comércio e o acesso a insumos agrícolas com preços competitivos.

O seminário contou ainda com a presença do embaixador do Brasil na Argentina, Julio Glinternick Bitelli, do secretário da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Sergio Iraeta, e do diretor-geral do IICA, Manuel Otero, além de representantes do setor público e privado de ambos os países.

Um dos destaques do evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Mapa e o governo da província de Mendoza. O acordo busca fomentar a cooperação em áreas estratégicas do agronegócio, promovendo a troca de tecnologias e otimizando o comércio entre os dois países.

“Agradecemos a todos que contribuíram para esse marco no fortalecimento das relações Brasil-Argentina. O seminário reforça a importância da integração regional para promover a competitividade do setor agrícola e a segurança alimentar na América do Sul”, concluiu Cleber Soares.

FONTE: MAPA Gov.br
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/brasil-e-argentina-avancam-na-cooperacao-para-fertilizantes-e-insumos-agricolas-em-seminario-bilateral

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Industria, Informação, Inovação, Investimento, Sustentabilidade

Portobello: projeto de economia circular transforma 480 toneladas de resíduos ao ano

Desenvolvida em parceria com o Grupo KWM, ação transforma resíduos de papelão em novas embalagens.
Um projeto inovador de economia circular desenvolvido pelo Grupo KWM (Kapersul Waste Management) está transformando resíduos de papelão em novas embalagens para o Portobello Grupo, um dos maiores fabricantes de revestimentos cerâmicos do Brasil. Os resíduos são transformados em embalagens exclusivas para produtos da empresa, fechando o ciclo de sustentabilidade e contribuindo para a redução da pegada de carbono da indústria.

Por meio dessa parceria sustentável, 40 toneladas de resíduos de papelão gerados na unidade Portobello, localizada em Tijucas (SC), são reciclados mensalmente, totalizando cerca de 480 toneladas ao ano.

No último ano, a indústria reduziu o consumo mensal de embalagens ao mesmo tempo que aumentou a quantidade de resíduos utilizados na composição de novas embalagens, atingindo a marca de 89,02%, sendo que destes, 9,15% são provenientes dos resíduos gerados no próprio parque industrial da companhia. Essas práticas resultaram na redução de emissões em mais de 700 toneladas de CO₂ em 2023.

Sustentabilidade na prática

“Nossa parceria mostra que é possível transformar resíduos em recursos valiosos, tanto para o meio ambiente quanto para o negócio, incentivando outras empresas a adotarem soluções sustentáveis semelhantes”, afirma Thiago Luckemeyer, gerente da unidade da KWM de Florianópolis.

Luckemeyer explica que, para o projeto desenvolvido para a Portobello, a KWM recolhe os resíduos, faz a triagem e a separação do papelão, prepara os fardos e encaminha para parceiros como a PCN e a Trombini, convertedores especializados na fabricação de embalagens. Elas então retornam à Portobello já prontas para embalar os revestimentos.

Para Vitor Henrique Piva, Coordenador de Desenvolvimento de Embalagens da Unidade Portobello, o projeto permite integrar soluções inovadoras no ciclo produtivo. “Transformar resíduos em embalagens e reduzir as emissões de carbono faz parte da nossa estratégia de sustentabilidade, oferecendo ao consumidor final não apenas produtos de alta qualidade, mas também a garantia de que nossa embalagem é ambientalmente responsável.”

Essa estratégia está alinhada com as metas de sustentabilidade do Portobello Grupo, que é signatária do Pacto Global e segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Listada na B3 (PTBL3), a empresa adota as mais avançadas práticas de governança corporativa e mantém um Comitê de Sustentabilidade ativo, garantindo a implementação de projetos que integram inovação e responsabilidade ambiental.

Com informações da KWM.

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/portobello-projeto-de-economia-circular-transforma-480-toneladas-de-residuos-ao-ano

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Evento, Industria, Informação, Inovação, Investimento, Notícias, Sustentabilidade

Brasil já se prepara para o mercado global de carbono

Em fórum promovido pelo jornal Valor, o secretário Guilherme Mello explicou como a regulação aprovada no Brasil, na semana passada, dialoga com experiências internacionais

Sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, o marco legal do mercado de carbono no Brasil (Lei 15.042/2024) foi tema do fórum promovido pelo jornal Valor, na manhã desta segunda-feira (16/12), em São Paulo, com transmissão pelo canal do jornal no Youtube. No painel de abertura do evento, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse que o Brasil, com a nova regulação, se prepara para o momento de integração global do mercado de carbono.

“O modelo criado para o mercado de carbono no Brasil dialoga com o que está sendo feito no mundo. Traz mecanismos de regulação de preços e de monitoramento que nos preparam para a internacionalização”, disse Mello, após explicar como funcionarão no Brasil os mercados regulados e voluntário de carbono e a integração entre eles.

No mercado regulado, cerca de cinco mil empresas do setor industrial terão metas de descarbonização e poderão cumpri-las aquirindo Cotas Brasileiras de Emissão (CBEs), que são créditos de carbono gerados pelo novo Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Do mercado voluntário participarão empresas não obrigadas a reduzir emissões, mas interessadas em atingir suas metas corporativas de descarbonização.

“O modelo mais comum nos países que têm mercado de carbono é o que estamos adotando, chamado cap-and-trade”, reforçou o secretário referindo-se ao modelo em que o governo define um teto de emissões e emite uma quantidade de permissões de emissão.

Relator do projeto de lei que deu origem à regulamentação do mercado de carbono, o senador Aliel Machado explicou os limites de compra de créditos para compensação de emissões e comentou que o agronegócio futuramente será incluído no mercado regulado: “Não foi ainda porque não há parâmetros para medir as emissões e remissões do setor”.

Participando virtualmente do painel de abertura do fórum, Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente comentou sobre a importância da integridade do mercado de carbono: “Não adianta vender crédito de carbono que não tenha valor sob a perspectiva climática”, ressaltou mencionando as iniciativas classificadas como greenwashing (aquelas que visam ganho de imagem corporativa, mas não têm efetivamente um impacto ambiental favorável).

Taxonomia

O secretário Guilherme Mello destacou que, além da regulação do mercado de carbono, como parte do Plano de Transformação Ecológica, o Ministério da Fazenda elabora a Taxonomia Sustentável Brasileira, instrumento de classificação objetiva, e com base científica, de iniciativas que contribuem para objetivos climáticos, ambientais e sociais.

“Basicamente, é um dicionário que vai dizer o que é considerado prática sustentável e o que não é. O mercado de carbono e a taxonomia devem ser reconhecidos internacionalmente como sistemas sérios, robustos, que realmente incentivem as práticas sustentáveis e desincentivem aquelas emissoras”, explicou.

Taxação na fronteira

Outro tema em debate no painel foi o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism, Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira), sistema criado pela União Europeia para taxação de produtos com base em suas emissões de carbono. “Faz sentido pensar ‘eu estou punindo os meus emissores com taxação ou crédito regular de carbono, enquanto outros países não estão punindo seus emissores e, portanto, têm um custo menor’. Mas o que nos preocupa é que esse instrumento pode ser usado em estratégia de protecionismo comercial. Não podemos usar instrumentos tão importantes como os que visam a proteção ambiental, a mitigação de emissões, com finalidade meramente desglobalizante”, pontuou Guilherme Mello.

O secretário defendeu a criação de um grupo de países com mercado de carbono regulado sob critérios e metodologias comuns que experimente um controle de fronteiras não protecionista. Segundo Mello, o Brasil, a partir de agora, vai exercitar e calibrar o mercado de carbono, atento às práticas internacionais.

Assista ao Fórum Valor Mercado de Carbono no Brasil, realizado nesta segunda-feira, em São Paulo, com a participação do secretário de Política Econômica do MF, Guilherme Mello:
https://youtu.be/1sumJdXMm5M

FONTE: Ministério da Fazenda
https://www.gov.br/fazenda/pt-br/assuntos/noticias/2024/dezembro/brasil-ja-se-prepara-para-o-mercado-global-de-carbono

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Inovação, Investimento, Mercado Internacional, Negócios, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

BC participa de projeto do BIS que viabilizará o compartilhamento transfronteiriço de dados por meio da interoperabilidade de open finance

O Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements – BIS) está lançando o Projeto Aperta (“aberto” em latim), com vistas a explorar como reduzir fricções e custos nas finanças globais, ao permitir compartilhamento transfronteiriço de dados de forma contínua.
O projeto busca conectar infraestruturas domésticas de open finance de diferentes jurisdições. O caso de uso inicial a ser explorado é o financiamento do comércio internacional (trade finance) para pequenas e médias empresas (PME), com várias outras aplicações a seguir.
Por que o Projeto Aperta?
Negócios baseados em trade finance enfrentam diversos desafios quando utilizam produtos financeiros que facilitam o comércio, tais como cartas de crédito, seguro de crédito comercial e financiamento a cadeias produtivas. Os processos costumam ser ineficientes e dispendiosos devido ao excesso de burocracia manual e à ausência de portabilidade digital de dados. A digitalização do trade finance pode promover o crescimento econômico sustentável e apoiar a estabilidade financeira, contribuindo para a resiliência do sistema financeiro global.
Por volta de 70 jurisdições atualmente regulamentam o open finance com variadas abordagens, sendo o open banking um subconjunto. Esses ecossistemas de open finance normalmente operam com diferentes padrões e protocolos domésticos, impedindo o regular fluxo transfronteiriço de dados. Contudo, as tecnologias baseadas em interfaces de programação de aplicação (application programming interfaces – APIs) têm o potencial de melhorar significativamente o compartilhamento transfronteiriço de dados por meio desses ecossistemas já existentes, uma vez que o verdadeiro valor reside na facilitação dos fluxos internacionais de dados.
Algumas jurisdições começaram a adotar o compartilhamento transfronteiriço de dados através de acordos bilaterais, mas isso acarreta risco de causar fragmentação no escopo, nos padrões e nas soluções. Tal fragmentação, por sua vez, reduz a interoperabilidade e a escalabilidade, ao mesmo tempo que aumenta a complexidade geral. É essencial concentrar-se em evitar a fragmentação e promover a interoperabilidade.
É neste ponto que o Projeto Aperta pode desempenhar um papel fundamental para preencher esta lacuna.
O que é o Projeto Aperta
O Projeto Aperta é um protótipo de rede multilateral de interoperabilidade transfronteiriça, que conecta as infraestruturas domésticas de open finance de diferentes jurisdições, permitindo um compartilhamento de dados financeiros de forma segura, criptografada de ponta a ponta, consentida pelo consumidor, e sem interrupções, por meio de APIs. Isso permite que instituições financeiras e demais instituições participantes desses ecossistemas possam estabelecer confiança mútua transfronteiriça e compartilhar dados em um ambiente seguro de ponta a ponta.
Como funciona o Projeto Aperta
O Projeto Aperta fornecerá um mecanismo inovador para interoperabilidade global, oferecendo harmonização de recursos, funcionalidades, casos de uso, protocolos de segurança, procedimentos operacionais e estruturas de confiança para open finance em diversas jurisdições. Nesta fase inicial, as jurisdições participantes incluem Brasil, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Hong Kong RAE. Os participantes possuem diferentes abordagens para open finance – variando de modelos liderados pela regulação, híbridos a modelos liderados pelo mercado.
A natureza multilateral do Projeto Aperta permitirá que uma instituição – como um banco, fintech, ou outro tipo de instituição – em uma jurisdição se conecte perfeitamente com instituições em outras jurisdições. Isto facilitará a troca de informações, como dados de pagamento e de conta, cartas de crédito ou conhecimentos de embarque eletrônicos (electronic bills of lading).
Quais são os casos de uso para o protótipo?
O protótipo habilitará o compartilhamento transfronteiriço de:
• dados da conta do consumidor e do negócio para um banco no exterior para abrir uma nova conta lá mais rapidamente
• dados de trade finance relacionados a transportes para reduzir significativamente os custos e aumentar a velocidade do comércio internacional
Quem está envolvido no Projeto Aperta?
O Projeto Aperta é uma colaboração entre o BIS Innovation Hub Hong Kong Centre, o Banco Central do Brasil, o Central Bank of the United Arab Emirates, a Financial Conduct Authority do Reino Unido, a Hong Kong Monetary Authority, a Global Legal Entity Identifier Foundation, a International Chamber of Commerce Digital Standards Initiative, e a Hong Kong University Standard Chartered Foundation FinTech Academy.
FONTE: Banco Central do Brasil
https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/20464/nota
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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Notícias, Sustentabilidade

Estaleiros da região vão construir navios híbridos pra Petrobras em contratos bilionários

Projeto prevê 12 embarcações de apoio às plataformas de petróleo.

A Petrobras assinou contratos de R$ 16,5 bilhões com os estaleiros Bram/Navship, de Navegantes e Starnav/Detroit, de Itajaí, para a construção e afretamento de 12 navios do tipo PSV (Platform Supply Vessel), que presta apoio no transporte de suprimentos pra plataformas de petróleo e gás em alto mar.

A contratação visa garantir o suporte logístico para as operações de exploração e produção da Petrobras até 2028. Os navios serão construídos nos estaleiros próprios em Itajaí e Navegantes das empresas vencedoras da licitação para o projeto, a Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos. Cada empresa construirá seis embarcações.

Os contratos foram anunciados pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, em Brasília (DF), na quinta-feira, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Segundo a chefe da estatal, os novos navios terão o que há de mais moderno em tecnologia.

As embarcações terão um sistema híbrido, com motores elétricos e baterias com geradores a diesel e biodiesel. A modernização está alinhada à meta da Petrobras em reduzir as emissões de gases do efeito estufa. “São projetos que atendem aos mais elevados padrões ambientais, sociais e de governança, essenciais para um futuro sustentável, além de gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos”, destacou Magda.

O cronograma prevê até quatro anos de mobilização pra construção das embarcações e 12 anos de operação para a Petrobras. Os contratos também exigem 40% de conteúdo local na fase de construção dos navios. O projeto pra fabricação e afretamento (espécie de aluguel) dos navios integra o Plano Estratégico da Petrobras para o período 2025-2029.

FONTE: Diarinho.net
https://diarinho.net/materia/658220/?utm_source=whatsapp

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Portos RS e Sindienergia firmam protocolo de intenções para projeto de transição energética

Portos RS marcou presença no Encontro de Investidores do Setor de Energia Eólica do Rio Grande do Sul, realizado em 11 de dezembro, na sede da Fiergs, em Porto Alegre.

O evento reuniu representantes de diversas entidades, players do mercado e contou com a presença do governador Eduardo Leite. O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, foi um dos painelistas do evento, apresentando o tema Logística e Infraestrutura Portuária – Capacidade Portuária para o Desenvolvimento das Energias Renováveis. Também representaram a empresa pública o diretor de Meio Ambiente, Henrique Ilha, e o gerente de Planejamento e Desenvolvimento, Fernando Estima.

Na ocasião, foi assinado um protocolo de intenções entre Portos RS e o Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS) para o projeto Porto Verde. A iniciativa tem como objetivo o desenvolvimento de estudos voltados para a futura implementação de um sistema de geração de energia a partir de fonte eólica, promovendo energia limpa e renovável. Além disso, busca ações sustentáveis para a descarbonização do Porto de Rio Grande e a consolidação de uma transição energética justa. A assinatura contou com a presença da presidente do Sindienergia-RS, Daniela Cardeal, do presidente da Fiergs, Cláudio Bier, secretários estaduais e investidores.

Para Cristiano Klinger, a parceria representa um marco importante no futuro energético dos portos gaúchos. “O projeto Porto Verde reafirma o compromisso de Portos RS com a sustentabilidade e com a busca por soluções inovadoras que unam desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental.”

O protocolo assinado reforça o papel estratégico dos portos gaúchos na transição para uma matriz energética mais limpa e renovável. Ao unir esforços com o Sindienergia-RS, Portos RS se posiciona como protagonista na logística para geração de energia eólica offshore, ampliando a capacidade do estado de atrair investimentos e impulsionar projetos sustentáveis. A iniciativa também reflete o compromisso do setor com as demandas globais de descarbonização, contribuindo diretamente para o crescimento econômico aliado à preservação ambiental.

FONTE: Datamar News

Portos RS e Sindienergia firmam protocolo de intenções para projeto de transição energética

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Manifesto ESG do Porto de Santos ganha novas adesões

Empresa portuária Marimex e Instituto Recicla Mundo se tornam novos membros do movimento

Na última terça-feira, 10 de outubro, a Autoridade Portuária de Santos (APS) realizou a reunião ordinária do Manifesto ESG do Porto de Santos, com a adesão de duas novas entidades ao movimento. A empresa portuária Marimex se tornou signatária, enquanto o Instituto Recicla Mundo passou a atuar como apoiador. A cerimônia contou com a presença do diretor de Operações da APS, Beto Mendes, do representante da Marimex, Fernando Moreira Salvador, e da representante do Instituto Recicla Mundo, Sandra Regina do Nascimento, que assinaram as adesões.

Durante a reunião, a APS apresentou aos participantes um esboço do calendário do Manifesto ESG para 2025. Também foi compartilhado pela Prefeitura Municipal de Santos o Relatório de Atividades do Movimento ODS Santos, que detalha as ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Um dos principais destaques da reunião foi a apresentação do Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, realizada pelo auditor Armando de Nardi Neto, representando a Secretaria de Integridade Privada da Controladoria-Geral da União. O pacto visa fortalecer a cultura de integridade no setor privado e promover boas práticas empresariais.

O Manifesto ESG é uma iniciativa da APS que reafirma o compromisso do Porto de Santos com um futuro mais sustentável e socialmente responsável. O documento conta com a assinatura da própria APS, das prefeituras da região e das empresas que operam no complexo portuário.

Sobre a Autoridade Portuária de Santos

A Autoridade Portuária de Santos é uma empresa pública vinculada ao Ministério dos Portos e Aeroportos. É responsável pelo planejamento logístico e pela administração da infraestrutura do Porto Organizado de Santos, o maior da América Latina, por onde passam aproximadamente 30% das trocas comerciais brasileiras. O complexo portuário está localizado a 70 quilômetros da Grande São Paulo e possui 53 terminais, sendo 39 arrendamentos, 8 retroportuários e 6 terminais de uso privado (TUPs), situados em duas margens, uma em Santos (direita) e outra em Guarujá (esquerda).

Fonte: Porto de Santos
https://www.portodesantos.com.br/

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Aposta na descarbonização viável

Fornecedora global de componentes para motores de bens de capital a diesel, a Tupy, de Joinville, atua em várias frentes de negócios, entre elas a de energia e descarbonização.

O objetivo é oferecer produtos e serviços que habilitem o uso de biocombustíveis e produzir combustível renovável, energia limpa e fertilizante organomineral a partir de resíduos de animais. O CEO da Tupy Fernando de Rizzo explica nesta entrevista por que a companhia entende que esse caminho pode ser mais promissor do que a eletrificação, ao menos no curto prazo, e por que soluções como essas conviverão ainda por um bom tempo com motores a diesel.

Fornecedora global de componentes para motores de bens de capital a diesel, a Tupy, de Joinville, atua em várias frentes de negócios, entre elas a de energia e descarbonização. O objetivo é oferecer produtos e serviços que habilitem o uso de biocombustíveis e produzir combustível renovável, energia limpa e fertilizante organomineral a partir de resíduos de animais. O CEO da Tupy Fernando de Rizzo explica nesta entrevista por que a companhia entende que esse caminho pode ser mais promissor do que a eletrificação, ao menos no curto prazo, e por que soluções como essas conviverão ainda por um bom tempo com motores a diesel.

O senhor tem falado em “descarbonização viável” para orientar ações da Tupy. O que isso significa?
É muito difícil uma empresa alocar recursos em negócios cujo sucesso dependerá de subsídios. Há déficits públicos enormes em diversos países, então essa alocação de capital é difícil. É certo que o mundo tem de investir em alternativas energéticas, mas muitas delas não estão prontas, dependem de subsídio público. Por que se subsidia carro elétrico? Fala-se como se eletrificar fosse a solução para tudo, mas o fato é que hoje 40% das emissões do mundo têm origem em produção de eletricidade, então não adianta eletrificar um automóvel se a produção dessa energia gerar efeito estufa, isso sem falar na produção do automóvel e da bateria. Mas está ficando mais claro para todos que temos de encontrar caminhos em que a gente consiga conciliar benefício econômico e descarbonização.

Que caminhos o senhor considera mais promissores?
Acredito muito em pesquisa. Acho que os governos deveriam estar menos preocupados com subsídios e mais com pesquisa, porque é a pesquisa que vai modificar as coisas. Precisamos ser capazes de desenvolver soluções que sejam tão econômicas quanto as atuais ou mais, mas que sejam limpas. Antes de pular para formas de descarbonizar mais sofisticadas, deveríamos usar as que estão ao alcance das mãos. No Brasil há oportunidades enormes, e é isso que começa a governar muitas das nossas ações. O Brasil tem uma riqueza de biomassas desperdiçadas com que podemos fazer vários biocombustíveis. Produzimos proteína animal e grãos em locais muito distantes de onde o diesel é produzido. Acreditamos que as máquinas brasileiras deveriam usar combustíveis do Brasil, produzidos localmente.

De que maneira a Tupy busca desenvolver este mercado?
Nosso negócio está vinculado a componentes para esse tipo de equipamento. Desenvolvemos motores que poderiam operar com os biocombustíveis, assim como geradores e motobombas de irrigação, que poderiam usar esses motores. Transformamos motores a diesel em motores que funcionam com biocombustível para caminhões e ônibus. Entendemos que existia um espaço no não tratamento de resíduos de animais onde poderíamos avançar em projetos mais amplos, de economia circular completa. Já anunciamos três projetos que envolvem bioplantas, unidades que tratam resíduos da produção de suínos e aves. Com os dejetos produzimos fertilizante organomineral de altíssima qualidade e também o biometano, que é usado para abastecer caminhões ou gerar eletricidade, dependendo da demanda. A produção de frangos, por exemplo, demanda muita eletricidade, e a eletricidade no campo é instável. O projeto gera eficiência econômica e menores custos para os envolvidos. O mesmo sistema que funciona para resíduos de animais funciona nas grandes cidades para tratar lixo orgânico. Estamos criando uma nova cadeia produtiva que é estrutural para o País.

Esta área de negócios já é relevante para a companhia?
Acreditamos que ela tem potencial de escalar muito rápido, devendo se tornar muito relevante para a Tupy no futuro próximo. Ela ainda é pequena em nossa receita, mas é muito relevante no percentual de pesquisa. Cerca de 85% do investimento em P&D (o total foi de R$ 84,3 milhões em 2023) vai para temas vinculados a alternativas de descarbonização. Fomos descobrir que nas universidades de agronomia e zootecnia há técnicos e doutores extraordinários; na Embrapa vimos que há pesquisas fantásticas que estão na prateleira há mais de 30 anos e as empresas não utilizam. A partir desse contato com a academia e por meio de projetos de inovação aberta buscamos obter uma colcha de tecnologias combinadas que façam sentido, tanto para produzir os combustíveis quanto para desenvolver os equipamentos que possam consumi-los. Mantemos na MWM o maior centro de pesquisas de motores da América Latina, funcionando continuamente para testes de motores a biocombustíveis. São vários campos de conhecimento e disciplinas que precisamos desenvolver. Além dessa frente, que é mais imediata, há um horizonte mais distante em que temos projetos de P&D em áreas como desenvolvimento de motores a hidrogênio e reciclagem de baterias de lítio.

Qual é o potencial do mercado de bioenergia e quanto a companhia pretende conquistar?
De acordo com nossos cálculos, se as biomassas desperdiçadas no Brasil fossem convertidas em biometano, seria possível substituir 70% do diesel usado no País. Fizemos um exercício com base no rebanho brasileiro e gostaríamos de ter 10% deste mercado, mas o crescimento não depende somente de nós, tem de haver a harmonização de uma série de atores. Trabalhamos para tentar convencer as autoridades a estimularem o uso de biocombustíveis, por exemplo. Outro fator que pode nos ajudar muito é se mais gado for confinado. O gado em produção extensiva, como é predominante atualmente, é ruim para o solo e para o ambiente, e também deixa os resíduos espalhados no campo, o que inviabiliza a operação de bioplantas de energia.

O principal negócio da empresa é o fornecimento internacional de partes de motores para máquinas pesadas a diesel. Este mercado seguirá crescendo?
O mundo vai demandar mais máquinas, sim, para construção de infraestrutura e produção de alimentos. A dúvida é sobre qual será a tecnologia que acionará essas máquinas. Pelo que vemos hoje serão motores a combustão ainda por um bom tempo, porém nem sempre a diesel. Veremos novos combustíveis aparecendo em cada região. A Índia, por exemplo, é muito rica em etanol, os Estados Unidos também. Temos trabalhado em ligas de materiais que permitem a adequação de nossos produtos a novos combustíveis. Tem-se tentado saltos tecnológicos como a eletrificação, mas eles precisam se justificar nas suas emissões de carbono. Seria muito bom se pudéssemos eletrificar tudo e houvesse eletricidade limpa para fabricar o veículo, a bateria e para o abastecimento, mas ainda há uma longa jornada pela frente. O motor a diesel é uma máquina que tem 100 anos de progresso e vai continuar progredindo, e entendemos que temos de continuar colaborando com esse processo. Temos pesquisas para descarbonização de nosso processo produtivo, possibilitando, por exemplo, a substituição de carvão mineral nos fornos por carvão vegetal de alta qualidade obtido a partir de resíduos de celulose.

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/aposta-na-descarbonizacao-viavel

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Santos Brasil investe R$ 2,6 bilhões para ampliar capacidade no Porto de Santos até 2026

A Santos Brasil anunciou um investimento de R$ 2,6 bilhões para expandir a capacidade do terminal Tecon Santos no Porto de Santos até 2026, com o objetivo de aumentar sua capacidade de 2,4 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 3 milhões.

Até o momento, a empresa já alocou R$ 1,3 bilhão, e só em 2024, está aplicando R$ 420 milhões para elevar a capacidade do terminal para 2,6 milhões de TEUs. Além da modernização de equipamentos e das melhorias nos pátios de armazenamento, o crescimento do Tecon Santos também está focado na implementação de inovações tecnológicas e no incentivo à sustentabilidade. Em entrevista, Ricardo Miranda, diretor de Tecnologia da Santos Brasil, explicou como a inovação tecnológica será essencial para melhorar a eficiência operacional, as condições de trabalho e a segurança no terminal.
Essas iniciativas fazem parte do compromisso da empresa com a modernização e a responsabilidade ambiental, permitindo que o terminal atenda à crescente demanda e otimize as operações logísticas da região.

FONTE: JORNAL PORTUARIO
https://jornalportuario.com/noticia/905/santos-brasil-investe-r-2-6-bilhoes-para-ampliar-capacidade-no-porto-de-santos-ate-2026#google_vignette

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META busca novos reatores nucleares para Data Center nos Estados Unidos

Mirando maior desenvolvimento para concretizar seus projetos de inteligência artificial, a Meta anunciou na última terça-feira (03) que começou a procurar parceiros relacionados à área de energia nuclear. A ideia da empresa é gerar pelo menos entre um e quatro gigawatts no início de 2030.

A revelação ocorreu por meio do site oficial da Meta, que manifestou a vontade de iniciar solicitações de propostas para encontrar desenvolvedoras interessadas no projeto. Para a empresa, com a chegada de novas tecnologias impactantes, a energia nuclear é a modalidade que pode prover as necessidades de alimentação aos data centers da empresa em uma pegada mais sustentável.

Dessa forma, a companhia de Mark Zuckerberg busca empresas especializadas que possam desenvolver novos aceleradores nucleares em larga escala. Assim, seria possível alcançar a redução de custos de materiais e chegar a um estado de industrialização com menos níveis de emissão de carbono.

Energia nuclear é o futuro da Big Techs

Essa não é a primeira vez que a Meta se lança ao mercado da energia nuclear. No início de novembro, a companhia teve os planos para a construção de um data center nos Estados Unidos interrompidos por conta de uma espécie rara de abelha nas proximidades do terreno, que inviabilizou a construção.

A busca por soluções nucleares não é exclusiva da Meta, uma vez que Google e Microsoft estão embarcando nessa estratégia. A companhia dona do Facebook, Meta e Instagram revela priorizar tecnologias de reatores modulares pequenos (SMR), mais fáceis de construir e que geram menos custos, mas também está aberta a reatores maiores.

Por enquanto, a companhia não firmou nenhum acordo para o início das construções, mas a tendência é que em breve a Meta anuncie integralmente os planos para a construção de uma usina nuclear voltada à alimentação de data centers para IA.

FONTE: Tec mundo
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400694-meta-quer-usar-reatores-nucleares-para-aumentar-seus-data-centers.htm

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