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Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Paraná e Santa Catarina participa de reunião no MAPA para tratar de demandas cruciais do setor

Por Daiana Brocardo

Entre os principais assuntos discutidos no encontro está a falta de fiscais na região Itajaí.

O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Paraná e Santa Catarina (SDA), Flávio Demétrio da Silva, esteve na manhã desta sexta-feira (17) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília, para discutir questões prioritárias que afetam diretamente as operações de importação e exportação no Estado. A iniciativa foi embasada nas demandas apontadas pelos próprios despachantes e empresas, que apontaram gargalos operacionais e desafios enfrentados diariamente pelo setor.

O encontro com representantes do MAPA foi agendado através da Federação Nacional dos Despachantes a Aduaneiros – FEADUANEIROS, que vem trabalhando em Brasília para que seus associados tragam, juntamente com os profissionais, as dificuldades em alguns procedimentos e serviços. “Importante estarmos conectados aos anuentes para que possamos estar auxiliando a comunidade de comércio exterior”, ressalta Flávio.

O presidente do SDA foi recebido pelo Coordenação Fiscalização do Trânsito Regular – CFTR, José Marcelo Nogueira Maziero e pelo Coordenador Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional – CGVIGIAGRO, Cleverson Freitas.

Entre os principais pontos levantados durante o encontro, estão:

  • Falta de técnicos para coleta e vistoria de vinhos: A ausência de profissionais impacta a regularização e o desembaraço desse tipo de mercadoria.
  • Suspensão de vistorias de madeira no final do ano: A inexistência de fiscais disponíveis para atender à demanda prejudica o comércio de produtos madeireiros.
  • Deficiência de fiscais para vinhos e LPCO madeira: A escassez de profissionais aptos para deferir processos relacionados a esses produtos tem gerado atrasos significativos.
  • Impasse no andamento de processos vegetais: A análise de Licenças de Importação (LI) de produtos vegetais está prejudicada pela insuficiência de fiscais.
  • Problemas no sistema do MAPA: Constantes instabilidades no sistema dificultam a inserção e o acompanhamento de informações, atrasando o trâmite de importações.
  • Dificuldade de acesso à chefia do MAPA em Santa Catarina: A comunicação limitada com a liderança local do órgão tem dificultado a solução de problemas e o encaminhamento de demandas do setor.

Importância da representatividade e expectativa de melhorias

A reunião desta sexta-feira (17) reforça o compromisso do Sindicato em buscar soluções para otimizar os processos e garantir maior eficiência no comércio internacional. A expectativa é que o órgão federal adote ações para suprir a carência de profissionais e melhorar a estrutura tecnológica, de modo a atender com qualidade as demandas do setor aduaneiro em Santa Catarina.

“O MAPA tem ciência sobre esses problemas graves que estão acontecendo e o que nos prometeram foi que já tem garantido para Itajaí três fiscais agrônomos, dois agentes de inspeção e um agente de atividade agropecuária, vindos de um concurso público. A expectativa é que esses seis novos funcionários estejam atuando até junho desse ano”, explica.

Flávio Demétrio também destacou a urgência de medidas para sanar os gargalos operacionais até que esses novos profissionais estejam atuando na região. “Para questões emergenciais o MAPA informou que está trabalhando com força tarefa. Já tem um fiscal de Santos destacado para ajudar Itajaí e estão buscando novos fiscais em outros lugares para tentar amenizar a demanda”, complementa.

Reconecta News segue acompanhando as movimentações e trará atualizações sobre os desdobramentos dessa importante pauta.

Sobre o SDA

O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, foi fundada em janeiro de 1957 por um grupo de despachantes que criou a Associação dos Despachantes Aduaneiros de Paranaguá. Cinco anos mais tarde, foi transformada no Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Paranaguá. Foi só em fevereiro de 1993 que a alterações do estatuto ampliou a abrangência do Sindicato para o estado vizinho de Santa Catarina . Na assembléia geral de 1963 foi registrada a necessidade de uma sede própria, em 1995 foi assinado o contrato para edificação e em 14/03/1997 foi inaugurada.
Hoje o SDA – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, tem unidades em Paranaguá, Itajaí, Joinville, Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais, com salas de apoio e suporte aos despachantes aduaneiros sindicalizados, entre muitos outros benefícios.

 

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Mulheres, Networking, Oportunidade de Mercado

Mulheres no Comércio Exterior: desafios e oportunidades no mercado brasileiro

Por Daiana Brocardo

Movimento Divas do Comex já conectou mais de mil mulheres de todo o Brasil, atuantes no setor.

A presença feminina no comércio exterior brasileiro mostra avanços, mas também expõe desafios. Em um cenário onde as mulheres representam 58% dos profissionais atuantes no setor, dados do Hub Mulheres do Comex revelam que apenas 13% dessas profissionais são proprietárias de seus negócios, destacando a desigualdade estrutural na ocupação de posições de liderança.

Estudos apontam que a qualificação influencia diretamente na participação feminina. No setor de exportações, as mulheres ocupam 54% das funções de alta qualificação, contra 34% em funções de menor exigência técnica. Já na área de importações, os números caem para 32,4% nos cargos mais especializados e 28,9% nas funções menos qualificadas. (Fonte: External Trade Effects on Woman Employment: the Case of Brazil, de autoria de Marta Reis Castilho)

Esse cenário reflete o potencial das mulheres em áreas como logística, legislação aduaneira e negociação, mas também demonstra a necessidade de políticas que ampliem as oportunidades de ascensão. Uma análise mais ampla confirma esse desafio: apenas 20% das empresas exportadoras no Brasil são lideradas por mulheres, conforme levantamento do Banco Mundial.

Mas essas estatísticas não param por aí:

Um estudo inédito divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em 2023 revelou que empresas do comércio internacional remuneram melhor, mas a disparidade salarial entre homens e mulheres ainda persiste, chegando a 28,4% na indústria de transformação que importa ou exporta.

Iniciativas globais

A discussão sobre a inclusão feminina no comércio internacional ganhou fôlego no ano passado com o workshop Mulheres no Comércio Internacional, realizado em Brasília, com a presença de lideranças como Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O evento, vinculado ao G20, destacou a importância de políticas que garantam igualdade de oportunidades, promovendo um comércio mais inclusivo e equitativo.

“É inédito que o Grupo de Trabalho de Comércio e Investimento do G20 dê prioridade às questões das mulheres no comércio. O comércio e gênero estão no centro de uma agenda para tornar o comércio mais inclusivo. E se quisermos apoio para a agenda comercial, precisamos tornar o comércio mais inclusivo,” destacou Tatiana em reportagem publicada no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Em outubro do ano passado os ministros de Comércio do G20, sob a presidência brasileira, destacaram pela primeira vez a promoção da participação feminina no comércio internacional como prioridade na agenda de comércio e investimentos. Na reunião em Brasília, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, foi endossado um compêndio de boas práticas para superar barreiras enfrentadas por mulheres no comércio global.

O documento, elaborado com contribuições dos países do G20 e de nações convidadas, identifica desafios como dificuldades de financiamento, procedimentos aduaneiros e responsabilidades familiares, evidenciados por uma pesquisa internacional do B20 com mais de 1.900 participantes. As mulheres relataram enfrentar mais obstáculos que os homens, reforçando a necessidade de ações direcionadas para igualdade no setor.

Oportunidades para o Futuro

A igualdade de gênero no comércio exterior vai além de questões econômicas; trata-se de justiça social e aproveitamento do potencial humano, tanto que várias iniciativas já estão em prática em todos o mundo. No Brasil, diversas iniciativas têm sido implementadas para promover a participação feminina no comércio internacional. O programa Elas Exportam, coordenado pelo MDIC e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), lançado em 2023, oferece treinamentos técnicos e socioemocionais, além de mentorias personalizadas para empresárias, com o objetivo de apoiar ao menos 100 mulheres por ano e facilitar sua participação em missões comerciais internacionais. Outra iniciativa relevante é o Mulheres e Negócios Internacionais (MNI) da ApexBrasil, que busca aumentar a presença de empresas lideradas por mulheres nas cadeias globais de valor. Em 2023, o programa realizou 33 ações, resultando em um aumento de 33,4% no número de empresas femininas apoiadas em comparação ao ano anterior.

Com maior representatividade e políticas de apoio, o setor se torna um terreno fértil para a liderança feminina. O fortalecimento da presença das mulheres no comércio exterior é, sem dúvida, um passo essencial para a construção de uma economia global mais justa e próspera.

Iniciativas locais

Para reforçar a importância do protagonismo feminino no comércio exterior, o movimento DIVAS DO COMEX, idealizado por Renata Palmeira, CEO do site RêConectaNews, promove encontros que unem mulheres em momentos de descontração, motivação, profissionalização e aperfeiçoamento. Sós nos últimos dois anos, foram mais de mil mulheres conectadas durante os encontros e grupos de networking.

O próximo evento DIVAS DO COMEX está marcado para o dia 18 de janeiro de 2025, das 9h30 às 12h30, na Advanced Corretora Câmbio, localizada na Avenida Paulista, 500, Sala de Eventos, São Paulo – SP.

“É um momento se atualizar sobre o Poder do Networking na área de Logística e Comércio Exterior e trocar experiências. Essa iniciativa fortalece a rede de mulheres no setor, promovendo conexões estratégicas e inspiração para um crescimento conjunto”, finaliza Renata.

 

FONTES DE PESQUISA

https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/g20-e-b20-brasil-ampliam-debate-sobre-participacao-de-mulheres-no-comercio-exterior

https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cresce-a-participacao-feminina-no-comercio-exterior,c7077640dce07810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=No%20com%C3%A9rcio%20exterior%2C%20por%20exemplo,que%20atuam%20no%20com%C3%A9rcio%20exterior.

https://apexbrasil.com.br/br/pt/conteudo/noticias/emex-2024-mulheres-transformam-o-comercio-exterior.html

https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202410/g20-lanca-compendio-de-boas-praticas-para-aumentar-participacao-das-mulheres-no-comercio-internacional-1#:~:text=O%20programa%2C%20lan%C3%A7ado%20em%202023,lideradas%20por%20mulheres%20nas%20exporta%C3%A7%C3%B5es

 

 

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LinkedIn Introduz inteligência artificial para transformar recrutamento

A plataforma LinkedIn anunciou uma nova ferramenta chamada Hiring Assistant, destinada a otimizar o processo de recrutamento através do uso da inteligência artificial.

Esta inovação busca facilitar a rotina dos profissionais de recursos humanos, permitindo focar mais nas estratégias fundamentais de contratação.  Por meio do Hiring Assistant, o LinkedIn espera automatizar tarefas repetitivas no recrutamento, como a triagem inicial de candidatos e a realização de interações básicas. Assim, a equipe de RH poderá investir mais tempo na escolha dos melhores talentos disponíveis no mercado.

Recursos do Hiring Assistant

O Hiring Assistant oferece diversas funcionalidades para auxiliar na seleção de candidatos. A ferramenta é capaz de criar descrições de cargos e compilar listas de candidatos de forma automática, conforme as exigências do cargo em questão. Ela também é programada para destacar profissionais que correspondam mais ao perfil desejado. Além disso, o Hiring Assistant pode responder a perguntas comuns sobre as vagas, agilizando a comunicação e facilitando o fluxo de informações entre os interessados e os recrutadores.

Empresas que Já Estão Usando a Ferramenta

Inicialmente, o Hiring Assistant está sendo utilizado por um número limitado de grandes empresas, como AMD, Canva, Siemens e Zurich Insurance. Este lançamento restrito permite ao LinkedIn aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários antes de disponibilizá-la para um público maior. Isso garante que, quando for lançada mais amplamente, a ferramenta estará otimizada para maximizar a eficiência e usabilidade para empresas de diversos setores.

Desenvolvimentos Futuros para o Hiring Assistant

O LinkedIn já planeja adicionar novas capacidades à ferramenta Hiring Assistant. Entre as atualizações futuras previstas, estão o agendamento inteligente de entrevistas e um sistema aprimorado de gestão de contatos com candidatos. Isso visa simplificar ainda mais o processo de recrutamento e melhorar a experiência para todos os envolvidos. Essas novas funcionalidades são projetadas para tornar o processo de seleção ainda mais suave e eficiente, à medida que a ferramenta continua a evoluir.

Impacto do Hiring Assistant no Recrutamento

Com o lançamento do Hiring Assistant, o LinkedIn estabelece um novo marco na automação do recrutamento. A ferramenta é projetada para se destacar em um mercado repleto de tecnologias emergentes, prometendo uma integração fácil com o LinkedIn e uma interface intuitiva. Ao ajudar as empresas a adotar novas tecnologias de IA, o Hiring Assistant pode redefinir a forma como o recrutamento é abordado, oferecendo tanto eficiência operacional quanto uma experiência aprimorada para os candidatos.

FONTE: Terra Brasil Notícias
LinkedIn Introduz inteligência artificial para transformar recrutamento – Terra Brasil Notícias

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Superávit da balança comercial brasileira recua 24,6% em 2024, para US$ 74,5 bilhões

Embora as exportações tenham recuado, a diminuição do saldo comercial de 2023 para 2024 está relacionada, principalmente, ao aumento das importações. Para 2025, projeção é de um saldo positivo entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.

A balança comercial registrou superávit de US$ 74,55 bilhões em 2024, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda-feira (6).
🔎O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.

De acordo com dados oficiais, houve uma queda de 24,6% no saldo positivo da balança comercial na comparação com o ano de 2023 — que somou US$ 98,9 bilhões (recorde histórico).

Esse também foi o menor saldo para um ano fechado desde 2022 (+US$ 61,5 bilhões).

Contas externas

A piora na balança comercial é um dos fatores que estão pressionando para cima o rombo das contas externas, que somou US$ 46,8 bilhões de janeiro a novembro deste ano, segundo dados do Banco Central. No mesmo período do ano passado, o saldo negativo foi de US$ 18,9 bilhões.

As contas externas de um país são um conjunto de registros financeiros que refletem suas transações econômicas com o resto do mundo. Elas fazem parte do Balanço de Pagamentos e incluem diversos itens que podem ser agrupados em grandes categorias.

Entram no bojo das contas externas:

  • Balança comercial
  • Comércio de serviços
  • Investimentos diretos
  • Investimentos em carteira
  • Rendimento recebido do exterior, como juros, lucros e salários.
  • Pagamentos ao exterior de juros sobre dívidas, lucros de empresas estrangeiras e salários.
  • entre outros itens

O BC costuma explicar que o tamanho do rombo das contas externas está relacionado com o crescimento da economia. Quando cresce, o país demanda mais produtos do exterior e realiza mais gastos com serviços também. Por isso, o déficit também sobe.

Apesar da piora das contas externas, seu saldo negativo tem sido coberto pelos investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, que totalizaram US$ 68,3 bilhões até novembro, contra US$ 64,4 bilhões no mesmo período de 2023. Isso quer dizer que os investimentos em dólar têm financiado o rombo das contas externas.

Embora as exportações tenham recuado, a diminuição do saldo comercial positivo de 2023 para 2024 está relacionado, principalmente, com o aumento das importações.

No total, em 2024:

  • as exportações somaram US$ 337,03 bilhões, com queda de 2%, pela média diária, na comparação com 2023;
  • As importações totalizaram US$ 262,48 bilhões, com alta de 7,7%, pela média por dia útil, em relação ao ano anterior.

Principais produtos

Exportações

  • Óleos brutos de petróleo: US$ 44,84 bilhões, com aumento de 5,2%
  • Soja: US$ 42,94 bilhões, com queda de 19,4%
  • Minério de ferro: US$ 29,84 bilhões, com recuo de 2,4%
  • Açucares e melaços: US$ 18,63 bilhões, com alta de 18,1%
  • Óleos combustíveis: US$ 11,69 bilhões, com elevação de 3,9%

    Importações

    • Óleos combustíveis: US$ 15,19 bilhões, com queda de 12,3%
    • Adubos e fertilizantes: US$ 13,56 bilhões, com recuo de 7,2%
    • Válvulas termodinâmicas: US$ 8,96 bilhões, com queda de 1,5%
    • Motores e máquinas não elétricos: US$ 8,46 bilhões, com aumento de 28,9%
    • Veículos automóveis de passageiros: US$ 8,29 bilhões, com alta 43,2%

    Expectativa para 2025

    Para este ano, a projeção do Ministério do Desenvolvimento é de que o superávit da balança comercial fique entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.

    Para as exportações, a expectativa é de um valor entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e para as compras do exterior entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões.

    Fonte: G1
    https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/06/superavit-da-balanca-comercial-brasileira-recua-246percent-em-2024-para-us-745-bilhoes.ghtml

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Brasil anuncia entrada da Indonésia como membro pleno do Brics

O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira (6), que a Indonésia é o primeiro membro pleno a ingressar no Brics em 2025. Com a quarta maior população do planeta, o país asiático possui mais de 284 milhões de habitantes e tem a 10ª maior economia em termos de paridade de poder de compra, segundo o Banco Mundial.

“O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no Brics. Detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático, a Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do Brics”, informou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

A expectativa é que nove países ingressem formalmente no Brics neste ano, entre eles, Cuba, Bolívia, Malásia e Tailândia, sejam como membros plenos ou como parceiros do grupo. O Brasil assumiu a presidência rotativa do fórum internacional no dia 1º de janeiro até o dia 31 de dezembro deste ano.

Segundo o Itamaraty, a candidatura da Indonésia recebeu o aval do agrupamento na cúpula de Joanesburgo, em agosto de 2023, na África do Sul. Porém, somente após as eleições presidenciais da Indonésia de 2024 é que o interesse em participar do Brics foi oficializado.

“Os países do Brics, por consenso, aprovaram a entrada da Indonésia no agrupamento, em consonância com os princípios orientadores, critérios e procedimentos da expansão do quadro de membros acordados em Joanesburgo”, explicou o Itamaraty.

Ao todo, 13 países foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nigéria, Turquia, Argélia e Vietnã confirmem a participação.

Em 2024, o bloco já havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez países. Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics incluiu no ano passado Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita.

A Arábia Saudita, apesar de não ter assinado a adesão ao grupo, tem participado de todos os encontros.

Fonte: Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-01/brasil-anuncia-entrada-da-indonesia-como-membro-pleno-do-brics 

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Trump não exclui a opção de recorrer à força militar para controlar o Canal do Panamá e a Groenlândia

Em sua segunda coletiva de imprensa desde que venceu a eleição, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não descartaria o uso de medidas militares ou econômicas para alcançar seus objetivos de política externa. O foco de suas declarações foi o desejo de tomar o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia, territórios que ele considera cruciais para a segurança nacional e econômica dos Estados Unidos.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de recorrer a ações militares para alcançar esses objetivos, Trump disse que não podia “garantir nada”.

“Posso dizer que precisamos deles para nossa segurança econômica”, afirmou, com menos de duas semanas antes de sua posse oficial, em 20 de janeiro.

Durante suas falas, Trump também sugeriu a imposição de tarifas caso o governo dinamarquês continue a recusar sua proposta de compra da Groenlândia. A Dinamarca já afirmou publicamente que a Groenlândia, uma parte autônoma de seu reino, não está à venda. O recente interesse em comprar a ilha ocorre em meio a tensões crescentes entre a Groenlândia e a Dinamarca, devido a revelações de má conduta das autoridades dinamarquesas em relação à governança do território e apelos do primeiro-ministro da Groenlândia pela independência da região autônoma.

“Não acho que seja uma boa maneira de avançarmos lutando uns contra os outros com meios financeiros quando somos aliados e parceiros próximos”, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em resposta aos comentários de Trump.

Inicialmente convocada para anunciar investimentos bilionários dos Emirados Árabes Unidos em tecnologia dos EUA, a entrevista coletiva rapidamente se transformou em um comício do presidente eleito.

Além disso, o presidente eleito fez outras propostas controversas, incluindo a mudança do nome do Golfo do México para “Golfo da América”, algo que ele justificou como uma forma de reconhecer o vasto território coberto pela região. “‘O Golfo da América’. Que nome lindo!”

Trump já tentou reverter o nome do pico Denali, no Alasca, para “Monte McKinley”, alterado por Barack Obama em homenagem aos nativos americanos. Normalmente, o Conselho de Nomes Geográficos dos EUA define nomes geográficos, embora os presidentes também tenham renomeado características geográficas por meio de ação executiva.

O republicano também criticou os gastos americanos em produtos canadenses e o apoio militar ao Canadá, dizendo que os EUA não obtêm nenhum benefício com isso, e chamou a fronteira entre os dois países de uma “linha traçada artificialmente”.

A ministra das relações exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse no X, antigo Twitter, que “os comentários do presidente eleito Trump mostram uma completa falta de compreensão do que torna o Canadá um país forte”.

O republicano aproveitou a ocasião para reforçar suas exigências em relação aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sugerindo que todos os membros da principal aliança militar ocidental devem aumentar suas contribuições de defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez dos atuais 2%.

Durante sua campanha, Trump reclamou frequentemente que a maioria dos membros da aliança não está pagando sua parte justa, e sugeriu exigir um aumento nas contribuições.

Fonte: Veja
https://veja.abril.com.br/mundo/trump-nao-descarta-uso-de-forca-militar-para-tomar-canal-do-panama-e-groenlandia 

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10 maiores exportadores de chocolate e seus segredos de sucesso

O chocolate, tradicionalmente considerado um item acessível e presente em inúmeras celebrações, está sofrendo uma mudança significativa em sua percepção de mercado. Antes amplamente disponível, agora está se transformando aos poucos em um produto mais refinado e exclusivo. Esse fenômeno é impulsionado principalmente pela elevação dos preços do cacau, seu ingrediente essencial.

Com o aumento nos custos do cacau nos últimos anos, o chocolate está se afastando do status de consumo diário, abrindo caminho para um mercado mais restrito. Esta transformação apresenta um panorama de desafios e oportunidades para consumidores e produtores ao redor do mundo.

Por que os Preços do Cacau Estão Subindo Tanto?
O desequilíbrio entre produção e consumo é um dos fatores centrais que explicam o aumento nos preços do cacau. A demanda global por chocolate continua a crescer, enquanto a produção não consegue acompanhar esse ritmo, resultando em baixos estoques. Problemas recorrentes nas principais regiões produtoras, como Gana e Costa do Marfim, desempenham um papel crucial nessa dinâmica.

Além disso, questões climáticas adversas e mudanças nos hábitos de consumo, que preferem produtos mais sustentáveis e premium, estão pressionando ainda mais os preços. Sem medidas eficazes para ampliar a produção, o cacau está se tornando uma matéria-prima cada vez mais rara e procurada.

Créditos: depositphotos.com / serezniy

Quais São os Principais Exportadores de Chocolate no Mundo?

Confira o top 10 dos principais países exportadores de chocolate no mundo, segundo a B&MC News.

  • Alemanha: Detém a liderança no mercado de exportação de chocolate.
  • Bélgica: Famosa por alta qualidade e produção artesanal.
  • Itália: Conhecida por suas marcas destacadas no mercado global.
  • Suíça: Produz chocolates aclamados internacionalmente.
  • Reino Unido: Um jogador significativo no mercado de exportação.
  • Canadá: Crescendo rapidamente como exportador de chocolate.
  • França: Mantém uma presença sólida no mercado europeu.
  • Polônia: Importante exportador no contexto europeu.
  • Estados Unidos: Forte presença no mercado de exportação de chocolate.
  • Holanda: Conhecida por sua contribuição inovadora no mercado.

Como os Países Influenciam o Mercado de Chocolate?

A Alemanha, apesar de não cultivar cacau, lidera o mercado global de exportação de chocolate através de suas marcas renomadas. Já a Bélgica, conhecida mundialmente por sua tradição e qualidade em produtos de chocolate artesanal, mantém uma forte presença no mercado europeu e asiático.

Outras nações, como a Itália e os Países Baixos, também são vitais nesse mercado, oferecendo produtos que se destacam pela inovação e qualidade. No entanto, o Brasil, que já teve um papel de destaque na produção de cacau, enfrenta desafios no abastecimento interno e depende da importação para suprir sua demanda.

Quais São os Desafios e Oportunidades no Futuro do Chocolate?

O futuro do chocolate está entrelaçado com desafios significativos, como o aumento contínuo dos preços do cacau e a necessidade de práticas de cultivo mais sustentáveis. A indústria deverá buscar soluções inovadoras para manter a produção e torná-la ecologicamente responsável, ao mesmo tempo que sustenta o abastecimento global.

Com o mercado em constante adaptação, o chocolate pode se tornar cada vez mais um item associado a ocasiões especiais, ao invés de um consumo cotidiano. Esta evolução traz à tona a necessidade de novos modelos de negócios e cooperação internacional para garantir a contínua disponibilidade desse doce tão querido.

Fonte: Terra Notícias
https://terrabrasilnoticias.com/2025/01/confira-os-10-maiores-exportadores-de-chocolate-e-seus-segredos-de-sucesso/ 

 

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Comércio exterior terá mais evidência em 2025, apostam analistas

Após redução no superavit da balança de 2024, especialistas esperam recuperação das exportações neste novo ano e apontam oportunidades e incertezas para o país

Menos exportações e mais importações foram a cara da balança comercial brasileira em 2024 e analistas apostam em nova safra recorde que vai contribuir para aumentar o saldo da balança comercial neste ano que começa.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que, neste ano de 2025, a balança comercial brasileira deve registrar um superavit comercial de US$ 93 bilhões, o que indicaria um aumento de 23,7% em relação aos US$ 75,2 bilhões estimados para 2024. A AEB ainda prevê que as exportações devem atingir US$ 358,8 bilhões, com alta de 5,7% em relação a 2024, e as importações somem US$ 265,7 bilhões no ano que vem, o que representa um aumento de 28,3% em relação ao valor projetado para o ano passado.

A entidade ressalta que, após anos de estabilidade, o valor do dólar voltou a ter importância nas operações de comércio exterior, principalmente pelas fortes oscilações recentes. Considerando o cenário político interno, níveis de taxas de juros internacionais e domésticas, índices de inflação, dívida pública federal, contas governamentais, entre outros fatores, ela projeta um câmbio oscilante entre um piso de R$ 5,60 e um teto de R$ 6,40. Dólar mais forte, apesar de ruim para a inflação doméstica é bom para os exportadores, porque os produtos nacionais ficam mais competitivos.

Saldo menor

Conforme os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços (Mdic) até a 3ª semana de dezembro, mostram que as vendas de produtos brasileiros para outros países tiveram queda de 1,9% no acumulado de 2024, somando US$ 329,3 bilhões, enquanto as aquisições cresceram 8,5% e atingiram US$ 258,1 bilhões. Nesse período, a corrente de comércio avançou 2,4%, somando US$ 587,4 bilhões.

Diante disso, o saldo da balança comercial encolheu 27,2%, para US$ 71,1 bilhões no acumulado até a terceira semana do mês passado. Apesar da queda, as exportações devem registrar a segunda ou a terceira melhor marca da história. O resultado negativo foi impulsionado pela forte queda nas exportações do agronegócio, a exemplo da soja, que, até novembro, regredia 17,9%, em relação ao mesmo período de 2023, e o milho, que, na mesma base de comparação, registrava queda de 40,5%.

Apesar da redução nos valores das exportações do agronegócio, a produção se manteve praticamente estável em quantidade, com um leve crescimento de 2,1% no acumulado do ano até novembro. Na avaliação do especialista em comércio internacional e conselheiro e cofundador da BMJ Consultores Associados, Welber Barral, a principal explicação para essa queda na participação de produtos historicamente fortes na balança é decorrente da queda no preço dessas commodities no mercado internacional.

“Nos últimos quatro anos, o Brasil teve um superavit muito grande na balança comercial. Chegou a quase US$ 100 bilhões. Em 2024, começamos a ver uma tendência diferente: o Brasil não diminuiu a quantidade exportada. O Brasil continua a registrar safras recordes, manteve fundamentalmente a quantidade exportada, mas o preço diminuiu em boa parte das commodities. Então, isso afetou o valor total exportado”, explica Barral.

O economista do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR) Carlos Alberto Decotelli, no entanto, avalia que há dois fatores que o agronegócio deve levar em consideração para voltar a ter um ritmo maior de crescimento: aumentar a diversidade logística, com expansão de rotas comerciais, além de expandir a variedade de parceiros.

“Nós temos que ter uma saída pelo Pacífico, para que haja redução do custo logístico. Quanto mais caro for o custo logístico, maior serão os entraves em termos de sustentar o fluxo de comércio”, sustenta Decotelli. “Também haverá maior expansão do agronegócio exatamente no momento em que houver uma diversidade maior em relação aos clientes internacionais que fazem negócio com o Brasil”, afirma, ainda, o economista.

Por outro lado, a indústria extrativa seguiu em ritmo de crescimento ao longo do ano e avançou 6,5% em valor exportado até novembro, com destaques positivos para os minérios de cobre (21%), alumínio (35,1%), além dos óleos brutos de petróleo (9,5%). Também houve crescimento da indústria de transformação, que subiu 3%, com a produção de veículos para transporte de mercadorias, peças de automóveis e aeronaves entre os principais segmentos que avançaram em 2024.

No caso das importações, houve aumento forte no valor dos desembarques de bens industriais, em 20,9%, e de bens de consumo (25,6%), e de bens intermediários (6,9%). Somente os combustíveis registraram retração: de 4,9%. Na análise de Barral, o crescimento das importações está diretamente ligado ao crescimento da atividade econômica no país, com um avanço mais forte do Produto Interno Bruto (PIB).

“Quando há aumento de crescimento econômico no Brasil, cresce a importação, não só a de bens de consumo, como também a de bens de capital, o que é positivo e indica investimento da indústria brasileira. E aumentou também a importação de insumos para atender à demanda interna no Brasil”, avalia Welber Barral. “Devemos fechar este ano com um superavit muito importante, próximo a US$ 70 bilhões, mas inferior ao registrado nos últimos anos”, acrescenta.

Recuperação

Apesar de estimar uma recuperação para o próximo ano, a AEB avalia que ainda é preciso ter cautela, ao considerar que diversas variáveis podem influenciar essa estatística, como as guerras no Leste Europeu e no Oriente Médio e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. “Independentemente do nível da taxa cambial vigente, as exportações de produtos manufaturados do Brasil têm na América do Sul seu principal mercado de destino, embora, neste momento, estejamos assistindo a uma agressiva política comercial da China nesta região, retirando a liderança brasileira nas exportações para seus vizinhos”, destaca.

Mesmo com a balança comercial menos favorável, o ano de 2024 ficará para a história pela celebração da conclusão do acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul, após 25 anos de negociações. Juntos, os dois blocos possuem um PIB de US$ 22 trilhões e, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concretizado-se, o pacto pode gerar um acréscimo de 0,5% no PIB do Brasil por ano.

“É um avanço muito importante, eu acho que o acordo entre Mercosul e União Europeia é extremamente relevante, principalmente nesse momento em que a gente tem um risco de aumento de protecionismo com o governo de Donald Trump, ou ser realista de que não tem um efeito imediato”, avalia Barral. Embora tenha sido anunciado, o acordo ainda precisa ser aprovado pelos parlamentares dos países-membros e isso pode demorar ainda um longo tempo. As principais resistências dentro do bloco europeu são da França e da Itália.

“Ou seja, nós estamos falando de um passo que vai depois para a revisão jurídica entre membros do Mercosul e União Europeia, posteriormente para os parlamentos nacionais e para o Parlamento Europeu para ser aprovado. Então nós estamos falando de um prazo de quatro a cinco anos para começar a vigorar”, explica o especialista em comércio internacional.

Incertezas

Ainda há muita incerteza, também, em relação ao comércio entre Brasil e Estados Unidos, que alcançou um volume de US$ 73,9 bilhões na corrente comercial no acumulado de janeiro a novembro de 2024.

Com a vitória de Trump nas eleições presidenciais, a partir da posse no próximo dia 20, poderá haver mudanças nessa relação. Recentemente, o presidente eleito ameaçou aumentar as tarifas de produtos importados brasileiros, acusando o país de cobrar muitos impostos. Segundo ele, “a Índia cobra muito, o Brasil cobra muito” e, como resposta, sinalizou que os EUA “vão cobrar a mesma coisa”.

Apesar disso, uma mudança tarifária não seria tão simples como se imagina, de acordo com o professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques. “Não é tão fácil assim para o Trump, de repente, mudar isso daí. Porque você imagina os importadores norte-americanos. Eles precisam também das importações dos países do Brics para eles poderem exportar. Então, o jogo é bilateral. Não tem um jogo de um lado só”, destaca.

“Tomar medidas repentinas podem desajustar bastante os parques produtivos e partes econômicas dos países, principalmente dos EUA, porque eles se aproveitaram de preços mais baixos das importações para poder garantir um determinado nível de atividade econômica”, afirma o acadêmico.

Fonte: Correio Braziliense
https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2024/12/7023932-comercio-exterior-tera-mais-evidencia-em-2025-apostam-analistas.html

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Projeções econômicas para 2025 apontam para um cenário desafiador

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (30) o relatório Focus com os dados da inflação de 2024 e projeções para 2025. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 4,9%, enquanto a expectativa para 2025 é de 4,8%. Ambos os índices estão acima da meta de 3% estipulada para o segundo trimestre de 2026.

A taxa Selic, atualmente em 13,75%, deve subir e permanecer em torno de 15% no próximo ano, influenciando o crescimento econômico, que é projetado em 2% para 2025 e 2026. Além disso, a desvalorização do real, com o dólar acima de R$ 6, pode impactar os preços internos nos próximos meses.

O Brasil apresenta um déficit em conta corrente próximo a 3% do PIB em 2024, enquanto o investimento direto estrangeiro se mantém forte, em torno de 70 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 430 bilhões) nos últimos 12 meses. Apesar disso, a saída de capitais pela conta financeira tem sido significativa.

Em comparação com a crise econômica de 2015, a situação atual mostra diferenças importantes. Naquele período, o crescimento era próximo de zero, enquanto hoje o país cresce 3,5% ao ano, impulsionado por investimentos e importações. No entanto, a dívida pública, que era de 60% do PIB em 2015, já alcança 80% atualmente, com os juros dos próximos 12 meses ultrapassando R$ 1 trilhão.

Outro ponto de destaque é a balança comercial. Em 2015, o saldo era próximo de zero, enquanto agora o país registra um superávit de 80 bilhões de dólares (R$ 496 bilhões), com o petróleo liderando as exportações. Apesar disso, o déficit em serviços continua relevante.

Fonte: Revista Oeste
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/projecoes-economicas-para-2025-apontam-para-um-cenario-desafiador-6772fb7d6d730

 

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DE NOVO: Dólar cede após BC injetar US$ 1,81 bilhão em novo leilão à vista

Após abrir o dia perto da estabilidade e começar a ganhar terreno contra o real, já na faixa dos 6,24 reais, o dólar comercial voltou a ceder nesta tarde, após o Banco Central realizar um novo leilão no mercado de câmbio. A moeda encerrou o dia negociada a 6,18 reais. A valorização da moeda americana no ano é de 27,45%.

Nesta segunda-feira, 30, a autoridade monetária injetou um total de US$ 1,81 bilhão no mercado à vista. Foram 14 propostas aceitas.

O BC iniciou as intervenções no mercado de câmbio em 12 de dezembro para tentar conter a escalada da moeda americana frente ao real. Vale reforçar que tal ação é tomada pelo BC quando a autoridade identifica “disfuncionalidades” no mercado que justifiquem a interferência. No montante total, considerando leilões à vista e os chamados leilões de linha, com compromisso de recompra, o BC já vendeu mais de US$ 30 bilhões em reservas. A máxima histórica do dólar foi atingida no dia 18 de dezembro, quando a cotação chegou a 6,27 reais.

Fonte: Veja
https://diariodobrasilnoticias.com.br/noticia/de-novo-dolar-cede-apos-bc-injetar-us-1-81-bilhao-em-novo-leilao-a-vista-6773098ccf272

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