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Comércio Exterior, Informação, Internacional, Notícias, Tributação

Guerra Tarifária e Novo Protecionismo: Desafios e Riscos para o Brasil no Comércio Global

A guerra tarifária deflagrada pelos EUA reconfigura o comércio global, desafia a ordem multilateral e impõe ao Brasil a necessidade de agir estrategicamente

A reconfiguração da ordem econômica internacional é um dos temas mais urgentes e complexos da atualidade. Abaixo, algumas reflexões sobre os principais impactos da atual guerra tarifária deflagrada pelos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump, e suas consequências para o Brasil e para o comércio global.

Desde o primeiro dia do novo governo Trump, houve a uma série de ações que reconfiguraram o conceito de segurança nacional e de alianças estratégicas. Houve também um abandono de compromissos internacionais, como o Acordo de Paris, e a retirada dos EUA de organismos multilaterais importantes, como a OMC e a Comissão de Direitos Humanos. A política externa norte-americana passou a priorizar o “reshoring” — a tentativa de atrair investimentos de volta ao território dos EUA — , reforçada por uma visão peculiar de “reciprocidade” no comércio: para a administração Trump, déficits comerciais são sinônimo de exploração econômica.

Nesse contexto, as tarifas aduaneiras passaram a ser vistas não apenas como instrumento de política comercial, mas também como fonte de arrecadação para o Estado. A ordem executiva de 2 de abril resume essa estratégia: redução do déficit comercial, fortalecimento da indústria doméstica, correção de assimetrias tarifárias e combate a barreiras não tarifárias.

Dentro da equipe econômica de Trump, há nuances entre os diferentes assessores: enquanto alguns ainda defendem a abertura de mercados, outros — como Peter Navarro — advogam pela reindustrialização radical dos Estados Unidos por meio de tarifas massivas. Esse conflito interno reflete-se em políticas muitas vezes contraditórias e pouco ancoradas na realidade econômica de um país cuja economia é majoritariamente de serviços, com apenas 8% de sua força de trabalho na indústria de transformação.

No campo prático, a guerra tarifária resultou em medidas amplas como a aplicação de tarifas de 10% sobre produtos de 70 países, com prazo de 90 dias para negociações bilaterais. Além disso, houve uma expansão agressiva da utilização da Seção 232 — que permite impor tarifas por razões de segurança nacional — , agora aplicada não apenas ao aço e alumínio, mas também a produtos como cobre, madeira e semicondutores, afetando diretamente as exportações brasileiras.

Do ponto de vista brasileiro, o impacto é significativo. Estima-se que dois terços das exportações do Brasil para os EUA sejam afetadas. Além da perda de competitividade, há o risco de desvio de comércio: produtos que perderem acesso aos EUA buscarão novos mercados, pressionando o Brasil e outros países em desenvolvimento. A OMC projeta uma redução de 1% no comércio global em função desse novo cenário.

Outro efeito imediato é o risco de uma espiral protecionista: Índia, União Europeia e outros países já adotaram medidas para proteger seus mercados. Além disso, a reorganização produtiva nos EUA — que dependeria de anos para novas instalações industriais — é complexa e incerta.

O comércio internacional também se vê cada vez mais submetido a fatores geopolíticos. O modelo de crescimento baseado em exportações — tão importante para países asiáticos nas últimas décadas — entra em xeque. E a instabilidade crescente aumenta os riscos para a segurança internacional.

Para o Brasil, os desafios são inúmeros. Primeiro, no setor de tecnologia: projetos de data centers e de energia renovável podem ser afetados pelas barreiras comerciais. Em segundo lugar, há impactos relevantes no sistema multilateral. O Brasil, potência média com grande dependência de commodities, prosperou sob o sistema baseado em regras da OMC. A erosão desse sistema ameaça nossa posição como fornecedor confiável de segurança alimentar e dificulta a promoção de temas como sustentabilidade e nova governança global.

Infelizmente, a capacidade de liderança brasileira no cenário internacional é limitada. Sem apoio firme dos EUA, e com uma Europa e uma China cada vez mais assertivas, será necessário redobrar esforços de coordenação para não perder relevância.

Um terceiro impacto é a crescente imprevisibilidade para investimentos e negócios. A suspensão de projetos à espera de definições nos próximos três meses é apenas o sintoma mais visível. A médio prazo, incertezas afetam acesso a mercados, seguros, logística e investimentos, prejudicando ainda mais economias emergentes como a brasileira.

Quarto ponto: o aumento da dependência da China. Em 2006, 20% das exportações brasileiras iam para os EUA; hoje, mais de 30% têm como destino a China. Caso as tarifas entre EUA e China permaneçam, setores como carne, soja, milho e algodão brasileiros ganharão espaço no mercado chinês, aprofundando ainda mais essa dependência. É uma oportunidade de curto prazo, mas também um risco estratégico de longo prazo.

Consequentemente, torna-se essencial avançar em acordos comerciais, como com o EFTA e a União Europeia, para diversificar mercados e reduzir vulnerabilidades.

Por fim, um alerta: a guerra tarifária já provoca pressões políticas internas no Brasil. Existem movimentos em Brasília para ampliar o uso da Lei de Retaliação, não apenas sobre bens físicos, mas também sobre serviços e propriedade intelectual — algo que, se mal conduzido, pode gerar insegurança jurídica e prejudicar a credibilidade brasileira no comércio internacional.

Em resumo, estamos diante de uma conjuntura de instabilidade estrutural. A guerra tarifária deflagrada pelos EUA reconfigura o comércio global, desafia a ordem multilateral e impõe ao Brasil a necessidade de agir estrategicamente: diversificar mercados, fortalecer cadeias de valor, proteger suas exportações e se posicionar de maneira pragmática diante de um mundo mais fragmentado e competitivo.

Fonte: Medium

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Informação, Internacional, Notícias

Apagão em Portugal e Espanha foi causado por fenômeno atmosférico raro

A primeira versão deste texto dizia que o apagão que afetou Portugal e Espanha nesta segunda-feira (28) foi causado por fenômeno atmosférico raro. A REN, operadora de energia elétrica de Portugal, negou ter afirmado que esse fenômeno foi a causa. Leia mais aqui.

Em uma primeira versão, com alertas enviados às 11h10, no horário de Brasília, a agência de notícias Reuters publicou uma reportagem informando que a REN havia atribuído a interrupção a um fenômeno atmosférico raro conhecido como “vibração atmosférica induzida”.

“Devido às variações extremas de temperatura no interior da Espanha, houve oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 KV)”, destacava o comunicado disparado pela Reuters.

Entretanto, em comunicado enviado à CNN Portugal, “a REN desmente categoricamente a informação de fonte anônima colocada a circular em nome da empresa, em que se estima que a normalização do abastecimento de energia ao país possa demorar uma semana”.

“A REN reafirma que está já a proceder às operações tendentes à reenergização do sistema elétrico nacional, de cujo andamento irá dando conhecimento publico, através dos seus canais oficiais. Todas as informações prevenientes de outras fontes devem ser desconsideradas”, afirmou a operadora portuguesa.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que, até o momento, não é possível determinar a causa do apagão.

Veja nota atribuída a REN divulgada anteriormente:
“A REN tem todos os seus recursos empenhados na recuperação da rede de abastecimento de energia a todo o país, em colaboração com as empresas produtoras e e de distribuição e com a Rede Elétrica de Espanha. Os dois países ibéricos são afetados por um corte maciço no fornecimento de energia. A retomada do sistema elétrico nacional será feita gradualmente, com o acoplamento faseado dos diversos grupos eletroprodutores. […] Neste momento é ainda impossível prever quando estará normalizada a situação. As autoridades e as empresas responsáveis pelo transporte de eletricidade de ambos os lados da fronteira continuam entretanto a analisar as causas do incidente desta manhã”

Por volta das 12h30 em Madri e às 11h30 em Lisboa, houve cortes de energia em grande parte da Península Ibérica. Partes do País Basco foram brevemente afetadas, mas não por muito tempo.

As interrupções afetaram trens, linhas de metrô e aeroportos internacionais nos dois países. A fornecedora de energia elétrica espanhola, Red Electrica, afirmou que o restabelecimento do fornecimento de energia a todos os clientes pode levar de seis a dez horas, em declarações a uma emissora local nesta segunda-feira.

As autoridades espanholas solicitaram que as pessoas minimizem seus movimentos e liguem para os serviços de emergência apenas em casos de emergência extrema. Também pediram que as pessoas se mantenham afastadas das estradas para que os socorristas possam acionar o sistema.

A polícia portuguesa alertou que semáforos e iluminação pública correm o risco de falhas, pedindo aos motoristas que evitem deslocamentos desnecessários e prestem atenção redobrada nas estradas. A companhia aérea portuguesa TAP Air também solicitou que os viajantes não se desloquem para o aeroporto.

Fonte: Diário do Brasil

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Comércio, Evento, Notícias

Sistema CNC-Sesc-Senac marca presença estratégica na Intermodal South America 2025 com apoio da Feaduaneiros

Evento reúne principais nomes do setor logístico e fortalece diálogo sobre comércio exterior e atuação aduaneira

A 29ª edição da Intermodal South America, realizada de 22 a 24 de abril de 2025 no Distrito Anhembi, em São Paulo, conta com a participação do Sistema CNC-Sesc-Senac, que integra um dos mais importantes eventos da logística, transporte e comércio exterior da América Latina. Entre os destaques deste ano, a presença da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros) tem reforçado o papel estratégico da entidade na articulação de soluções e no fortalecimento da categoria.

Com o estande localizado na área A34, a Feaduaneiros promove um espaço de networking qualificado, aproximação institucional e exposição de iniciativas que visam o aprimoramento da atuação dos despachantes aduaneiros. A iniciativa é apoiada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Encerramos o primeiro dia da Intermodal South America 2025 com a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer o diálogo e a integração do setor aduaneiro. Agradecemos a todos que estiveram conosco no stand A34 e contribuíram para um dia marcado por importantes conexões e trocas institucionais”, afirmou o presidente da Feaduaneiros, José Carlos Raposo Barbosa.

“Seguimos com nossa programação amanhã e estendemos o convite para que nos visite e conheça de perto as iniciativas da Feaduaneiros, com o apoio da CNC e a participação do Sesc e do Senac.”

Estande

A estrutura da Feaduaneiros na Intermodal tem o objetivo de conectar despachantes, representantes de empresas, órgãos reguladores e profissionais da cadeia logística que buscam trocar experiências e discutir os principais desafios e oportunidades do setor.

“A Intermodal é uma oportunidade única para estreitarmos relações com diversos segmentos da cadeia logística e debatermos as melhores práticas para aprimorar a atuação dos despachantes aduaneiros. Estaremos presentes para defender os interesses da categoria e contribuir com soluções para os desafios do setor”, destacou Barbosa.

Além do estande, os representantes da Feaduaneiros também têm participado das arenas de conteúdo do evento, acompanhando painéis e apresentações voltadas a temas como integração alfandegária, transformação digital no comércio exterior e inovação na logística.

Vitrine para inovações e conexões de impacto

Considerada o maior evento de negócios da logística da América Latina, a Intermodal South America 2025 conta com mais de 500 marcas expositoras e expectativa de receber 44 mil visitantes ao longo de seus três dias. A programação inclui debates com especialistas, apresentações de tecnologias de ponta e demonstrações práticas nos pavilhões e áreas externas do novo Distrito Anhembi.

Com atividades paralelas como a Arena Intermodal e o Interlog Summit, a feira reforça seu papel como polo de atualização técnica, discussões estratégicas e promoção de parcerias. Este ano, a inclusão do Intermodal Cast amplia o alcance das discussões, com gravações ao vivo de entrevistas e debates transmitidos durante toda a programação.

Integração com políticas públicas

A presença do Sistema CNC-Sesc-Senac e da Feaduaneiros na Intermodal 2025 articula os setores produtivos e o poder público para o desenvolvimento de políticas eficazes no comércio exterior brasileiro.

A atuação conjunta fortalece a representatividade dos despachantes aduaneiros e promove o reconhecimento do seu papel fundamental na fluidez das operações logísticas e alfandegárias do País.

Com programação ativa até o dia 24 de abril, a Feaduaneiros segue convidando profissionais e parceiros a visitar o estande A34.

Fonte: Portal do Comércio

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Informação, Internacional, Notícias

Cibersegurança de Portugal descarta ciberataque em apagão na Europa

O Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal afirmou nesta segunda-feira, 28, que não há indícios de ciberataque no “apagão” que afetou partes da Europa. A declaração faz parte da investigação em andamento sobre o ocorrido.

Em Bruxelas, a vice-presidente da Comissão Europeia, Teresa Ribera, corroborou essa afirmação. Depois de dialogar com autoridades de Espanha e Portugal, ela destacou que não há sinais de que o apagão tenha sido provocado intencionalmente.

Espanha e Portugal enfrentaram um apagão generalizado, que também comprometeu as telecomunicações móveis. Na Península Ibérica, a comunicação estava restrita a dados móveis e aplicativos de mensagens.

Diversos voos sofreram atrasos nos aeroportos de Barajas, em Madri, e El Prat, em Barcelona. Além disso, houve restrições no tráfego aéreo no Aeroporto de Lisboa, conforme relataram controladores de tráfego.

Medidas de emergência depois do apagão

A interrupção de energia afetou também o transporte público, com a circulação do metrô interrompida em Madri e Lisboa.

O prefeito de Madri, José Luis Martínez-Almeida, solicitou aos moradores que limitem seus deslocamentos e permaneçam em suas residências, sempre que possível.

“Peço a todos os moradores de Madri que mantenham seus deslocamentos ao mínimo absoluto e, se possível, permaneçam onde estão”, afirmou o prefeito em vídeo divulgado à população. “Queremos manter todas as estradas desobstruídas.”

O governo de Madri ativou o “status 2” do Plano de Emergência Territorial, que indica um nível elevado de alerta e mobilização. Essa medida visa a restaurar serviços essenciais e garantir a segurança pública.

Martínez-Almeida, falando do centro integrado de segurança emergencial, explicou que a falha dos semáforos levou à interdição de túneis em algumas rodovias, uma ação necessária para prevenir acidentes e facilitar a mobilidade dos serviços de emergência.

Fonte: Diário do Brasil

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Informação, Internacional, Notícias

Apagão em Portugal e Espanha foi causado por fenômeno atmosférico raro; ENTENDA

A REN, Redes Energéticas Nacionais, operadora elétrica de Portugal, declarou que a queda no fornecimento de energia do país foi resultado de uma falha na rede espanhola, relacionada a um fenômeno atmosférico raro conhecido como “vibração atmosférica induzida”.

“Devido às variações extremas de temperatura no interior da Espanha, houve oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 KV)”, informou a REN. Segundo a operadora, a restauração completa da rede elétrica do país pode levar até uma semana.

Veja nota da empresa:

“A REN tem todos os seus recursos empenhados na recuperação da rede de abastecimento de energia a todo o país, em colaboração com as empresas produtoras e e de distribuição e com a Rede Elétrica de Espanha. Os dois países ibéricos são afetados por um corte maciço no fornecimento de energia. A retomada do sistema elétrico nacional será feita gradualmente, com o acoplamento faseado dos diversos grupos eletroprodutores. […] Neste momento é ainda impossível prever quando estará normalizada a situação. As autoridades e as empresas responsáveis pelo transporte de eletricidade de ambos os lados da fronteira continuam entretanto a analisar as causas do incidente desta manhã”

No entanto, o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, disse que a expectativa é que o problema seja resolvido ainda hoje. Em entrevista à CNN, ele reforçou que a origem do apagão não foi em Portugal.

A operadora espanhola ainda não se pronunciou sobre a declaração da REN.
O que se sabe sobre o apagão
Por volta das 12h30 em Madri e às 11h30 em Lisboa, houve cortes de energia em grande parte da Península Ibérica. Partes do País Basco foram brevemente afetadas, mas não por muito tempo.

As interrupções afetaram trens, linhas de metrô e aeroportos internacionais nos dois países. A fornecedora de energia elétrica espanhola, Red Electrica, afirmou que o restabelecimento do fornecimento de energia a todos os clientes pode levar de seis a dez horas, em declarações a uma emissora local nesta segunda-feira.

As autoridades espanholas solicitaram que as pessoas minimizem seus movimentos e liguem para os serviços de emergência apenas em casos de emergência extrema. Também pediram que as pessoas se mantenham afastadas das estradas para que os socorristas possam acionar o sistema.

A polícia portuguesa alertou que semáforos e iluminação pública correm o risco de falhas, pedindo aos motoristas que evitem deslocamentos desnecessários e prestem atenção redobrada nas estradas. A companhia aérea portuguesa TAP Air também solicitou que os viajantes não se desloquem para o aeroporto.

Fonte: Diário do Brasil

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Informação, Mercado de trabalho, Notícias, Oportunidade de Mercado, Tecnologia

Vagas abertas! Mercado Livre quer contratar 4 mil funcionários no Brasil

As vagas são para diversas áreas da companhia; confira a lista completa

Tem o sonho de trabalhar em uma grande empresa de tecnologia? Agora, você pode se candidatar para uma das 4 mil vagas do Mercado Livre. A companhia espera alcançar 16 mil funcionários no país ainda este ano – um crescimento de 31% em comparação a 2021.

As contratações são para o marketplace e Mercado Pago, braço financeiro da companhia. As vagas fazem parte do plano da empresa de investir R$ 17 bilhões na operação brasileira neste ano.

Mas a aposta não é apenas no Brasil: a expectativa da empresa é de atingir 44 mil funcionários em toda a região. Confira todas as vagas disponíveis.

TRABALHO FLEXÍVEL

Desde o início da pandemia, muitas empresas não retornaram ao trabalho 100% presencial – e o Mercado Livre é uma delas. As vagas administrativas são aptas ao trabalho flexível (ou seja, que une o remoto e presencial).

“Trabalhamos de maneira remota, com opção de estar no escritório, mas também estabelecemos momentos para que os times se encontrem e co-criem o melhor lugar para trabalharem”, disse Patrícia Monteiro de Araújo, diretora do setor de Pessoas do Mercado Livre no Brasil, no anúncio.

DA TECNOLOGIA À LOGÍSTICA E CRIPTOMOEDAS

Há posições abertas no setor de prevenção à fraude, logística, tecnologia, relacionamento com o cliente, novos negócios, vendas, administração, jurídica, entre outros. Algumas vagas contemplam pessoas com deficiência. Acesse a lista completa de vagas no Brasil.

OS PLANOS DO MERCADO LIVRE

O Mercado Livre não é uma empresa nova: ele foi criado em 1999, mas segue em pleno crescimento. A companhia foi considerada a mais valiosa da América Latina em 2021, desbancando a Vale. Conheça a história e estratégia de sucesso.

Além do investimento no varejo, através do live commerce, a empresa está apostando em finanças e logística. Em novembro do ano passado, ela anunciou que irá oferecer a compra, venda e armazenamento de Bitcoins para alguns clientes no país (pois ainda está em fase de testes). 

Mais recentemente, em abril deste ano, o anúncio foi de uma parceria com a Gol para utilizar aviões em suas entregas. O objetivo é se diferenciar da crescente concorrência ao acelerar as entregas, mesmo em locais mais distantes dos centros de distribuição, como o norte e nordeste do Brasil.

Fonte: StartSe

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Informação, Mercado de trabalho, Notícias, Tecnologia

10 profissões que podem sumir no Brasil por causa da tecnologia

Segundo pesquisadores, cerca de 58,1% dos empregos no país podem desaparecer entre 10 e 20 anos por causa da automação. Saiba quais profissões estão em risco e quais são as mais protegidas!

Será que a sua profissão está com os dias contados no Brasil? Talvez. Isso porque, segundo pesquisadores brasileiros, 58,1% dos empregos no país podem desaparecer entre 10 e 20 anos por causa da automação.

Mas calma. O objetivo do estudo não é criar uma onda de pânico, mas servir de alerta ao indicar que novas tecnologias podem substituir grande parte dos empregos brasileiros.

Segundo os pesquisadores, é “por meio de políticas efetivas” que o país pode aliviar ou “até mesmo evitar, a perda maciça de empregos devido à automação, nas próximas décadas.”

Outro dado da pesquisa é que o setor de trabalho informal tem maior probabilidade de ver seus empregos serem substituídos por máquinas do que os que têm carteira assinada. Mas afinal, será que o seu está na lista? Confira abaixo:

10 profissões que podem acabar 

Diante do levantamento, a BBC News Brasil, pediu aos pesquisadores da ISE Business School e Consultoria IDados que levantassem as 10 áreas com maiores chances de acabar e as 10 com menor probabilidade de sumir por causa da tecnologia. Confira:

1 – Operadores de entrada de dados (digitador) – 99%

2 – Profissionais de nível médio de direito e afins (assistente) – 99%

3 – Agentes de seguros – 99%

4 – Operadores de máquinas para fabricar equipamentos fotográficos – 99%

5 – Vendedores por telefone – 99%

6 – Despachantes aduaneiros – 99%

7 – Contabilistas e guarda livros – 98%

8 – Secretários jurídicos – 98%

9 – Condutores de automóveis, táxis e caminhonetes – 98%

10 – Balconistas e vendedores de lojas – 98%

Profissões com menor chance de automação

1 – Dietistas e nutricionistas – 0.4%

2 – Gerentes de hotéis – 0.4%

3 – Especialistas em métodos pedagógicos – 0.4%

4 – Médicos especialistas – 0.4%

5 – Médicos gerais – 0.4%

6 – Fonoaudiólogos e logopedistas – 0.5%

7 – Trabalhadores do sexo – 0.6%

8 – Dirigentes de serviços de bem estar social – 0.7%

9 – Psicólogos – 0.7%

10 – Dirigentes de serviços de educação – 0.7%

POR QUE IMPORTA?

É importante ficar de olho nas áreas que têm maiores chances de serem automatizadas para que você possa ficar um passo à frente. Por exemplo, se a sua profissão está na lista, você precisa buscar formas de se atualizar na sua área. Afinal, por mais que as automações substituam profissões, será necessário pessoas que desenvolvam e utilizem as tecnologias.

Com tantas profissões desaparecendo: sua carreira está em risco?

Se você não fizer alguma coisa, a resposta é SIM. Hoje em dia, um profissional não pode depender da empresa na qual atua, nem deixar de se atualizar, se o seu objetivo for uma carreira competitiva de sucesso.

Fonte: StartSe

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Notícias

BYD supera Tesla em lucro no 1º trimestre e acelera aposta em veículos premium

O lucro líquido da gigante chinesa no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão); no mesmo período, o da Tesla foi de US$ 409 milhões

O lucro líquido da BYD no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão), ultrapassando a Tesla em outra métrica importante e sinalizando um início de ano robusto para a marca de carros mais vendida da China.

O lucro líquido da BYD, sediada em Shenzhen, foi maior do que os 8,1 bilhões de yuans projetados pelos analistas.

Embora as vendas da montadora de 170,36 bilhões de yuans nos três meses encerrados em 31 de março tenham aumentado 36% em relação ao ano anterior, elas ficaram aquém das expectativas dos analistas.

A Tesla divulgou um lucro líquido de US$ 409 milhões para seu primeiro trimestre no início desta semana, muito abaixo do que o mercado estava esperando.

Ao considerar que os primeiros três meses do ano são geralmente os mais lentos para as montadoras chinesas, com o período contendo o longo feriado do Ano Novo Lunar, a BYD parece preparada para um 2025 forte.

Suas vendas de carros no trimestre foram de 1 milhão de unidades, o que coloca o gigante chinês no caminho certo para atingir vendas de 5,5 milhões no ano inteiro, incluindo 800.000 exportações.

Os analistas consultados pela Bloomberg News disseram que esperam pouco impacto sobre a BYD das tarifas automotivas do presidente dos EUA, Donald Trump, considerando que a empresa não vende carros de passageiros nos EUA e tem sólidas perspectivas de pedidos de áreas de alto crescimento, como a América do Sul e partes do Sudeste Asiático.

A empresa também está construindo uma fábrica de veículos elétricos na Hungria, que deve começar a produzir no final de 2025.

As montadoras chinesas, incluindo a BYD, estiveram na frente e no centro do salão do automóvel de Xangai desta semana, ao lado de rivais europeus como a Volkswagen e a BMW.

A BYD exibiu de forma proeminente sua investida em veículos premium que poderiam render margens mais robustas, desde seu veículo utilitário esportivo de luxo, o Yangwang U8L, até seu conceito da série Dynasty-D e seu carro esportivo Denza Z.

No início desta semana, a BYD dividiu suas ações em um movimento para atrair um número maior de investidores, seguindo empresas como a Nvidia e a Tesla.

A empresa distribuirá 8 ações de bônus para cada 10 ações detidas e emitirá 12 ações de capitalização das reservas para cada 10 ações emitidas. Isso pode permitir que a BYD “atenda a um grupo mais amplo de investidores”, escreveram os analistas do Morgan Stanley, liderados por Tim Hsiao, em uma nota.

A BYD divulgou seus números do primeiro trimestre acima do esperado em um relatório no início deste mês, dias depois de promover um novo sistema de bateria para veículos elétricos que pode carregar 400 quilômetros em apenas cinco minutos.

A nova tecnologia estará disponível no Han L e no veículo utilitário esportivo Tang L, que custarão a partir de 270.000 yuans e 280.000 yuans, respectivamente, e serão vendidos a partir deste mês.

O Tang L esteve no salão do automóvel de Xangai esta semana. O SUV de sete lugares e tração integral vem em três variantes, com o modelo topo de linha capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,9 segundos, quase o mesmo que um Porsche 911.

As ações da BYD negociadas em Hong Kong fecharam em alta de 1,7% na sexta-feira, elevando os ganhos do ano para quase 50%. Isso se soma a um aumento de 24% em 2024 e um aumento de 11% em 2023.

Fonte: Bloomberg Linea

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Comércio, Investimento, Notícias

Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Com novas tarifas dos EUA encarecendo produção na China e Índia, empresa vai usar fábrica da Foxconn, em Jundiaí, como rota alternativa para manter preços competitivos.

A Apple vai ampliar a montagem de iPhones fábrica da Foxconn, em Jundiaí (Brasil) para driblar os preços dos smartphones após a aplicação de tarifas comerciais pelo governo Donald Trump.

Na cadeia produtiva atual, dependendo em mais da metade dos envios vindos da China, o smartphone pode encarecer em até 40% para o consumidor americano. A Índia, que tem ganhado importância na estratégia da Apple nos últimos anos, e que dobrou a produção de aparelhos entre 2024 e 2025, também foi atingida: seus produtos enfrentarão uma tarifa de 26% a partir de 5 de abril.

Além de ampliar a fabricação no Brasil, a companhia também pretende dobrar a produção anual de iPhones na Índia para ultrapassar 80 milhões de unidades, segundo o Financial Times.

Fábrica em Jundiaí já monta iPhones no Brasil

A possibilidade de ampliar a fabricação no Brasil começou a ser estudada ainda no ano passado, com atualizações de maquinário e processos industriais. A Foxconn de Jundiaí (SP), parceira histórica da Apple, já monta os modelos base do iPhone 13, 14, 15 e, recentemente, recebeu autorização da Anatel para fabricar o iPhone 16.A homologação brasileira, no momento, cobre apenas o modelo base, enquanto os modelos mais avançados, como iPhone 16 Pro e Pro Max, continuam sendo importados. Ainda assim, a infraestrutura nacional pode ganhar protagonismo se a Apple precisar redistribuir sua produção global para reduzir custos tarifários.

A Foxconn no Brasil opera sob regime especial que permite abatimento de impostos locais, mas até hoje essa produção nacional não resultou em queda significativa nos preços finais dos iPhones no país. Sendo assim, o foco pode se tornar outro: usar o Brasil como ponto de montagem para exportar ao mercado americano — onde as tarifas são menores que as aplicadas a China e Índia.

Fonte: Exame

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Comércio, Internacional, Notícias, Portos

América do Sul tem 5 planos de integração regional


Rotas reduzem custos e conectam América do Sul ao Pacífico, ampliando o comércio com a Ásia por meio de portos em Chile, Peru e Equador

Em visita oficial ao Brasil, o presidente do Chile, Gabriel Boric (Frente Ampla), tem entre as prioridades a Rota Bioceânica de Capricórnio, que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, que também atravessará o Paraguai e a Argentina, deve reduzir custos logísticos, ampliar o comércio regional e aproximar a América do Sul da Ásia. O projeto deve ser concluído em 2026.

Além desse trecho (Rota 4), os países do continente planejam mais outros 4 trajetos que visam a integrar o continente.

ROTA 1 – ILHA DAS GUIANAS

A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os países do norte do continente e do Caribe. No sentido da importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da Venezuela.

ROTA 2 – AMAZÔNICA

A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de Manaus para essas localidades.

O trecho também vai ligar a região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal é o maior investimento chinês na América do Sul e deve intensificar as rotas comerciais do continente com o país asiático pelo Pacífico. O porto foi inaugurado em novembro de 2024.

ROTA 3 – QUADRANTE RONDON

Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da produção agrícola da região Centro-Oeste.

Destaque também para a intensificação do comércio com a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.

ROTA 4 – ROTA BIOCEÂNICA DE CAPRICÓRNIO

A Rota 4 também deve beneficiar a exportação da produção agrícola aos países vizinhos, além de máquinas e equipamentos. Assim como a Rota 3, a Bioceânica também mira o fortalecimento da demanda brasileira por fertilizantes.

A expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão.

ROTA 5 – ROTA BIOCEÂNICA SUL

 A Rota 5 é o traçado mais ao sul e o único que integra o Uruguai. Destaque para a exportação e importação de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Argentina, Uruguai e Chile, além do mercado asiático.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estima 190 obras para os corredores de integração, entre:

  • 40 hidrovias;
  • 35 aeroportos;
  • 21 portos;
  • 65 rodovias;
  • 15 infovias;
  • 9 ferrovias; e
  • 5 linhões de energia.

Segundo o governo federal, serão destinados US$ 10 bilhões para o projeto de integração, sendo

  • US$ 3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uso exclusivo em obras no Brasil; e
  • US$ 7 bilhões por BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata) para financiar projetos em todos os países envolvidos.

As obras já estão em andamento. A Rota 2 (Amazônica) será a 1ª a ser inaugurada, com previsão de ser entregue durante a COP30, em novembro. Todas as demais devem estar estruturadas até 2028.

Fonte: Poder 360

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