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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Negócios, Tributação

EUA e China querem retomar negociações sobre tarifas neste domingo

Autoridades dos Estados Unidos e da China tiveram o primeiro dia de negociações, em Genebra, Suíça, neste sábado (10/5), para iniciar as conversas para dar fim à guerra comercial entre as duas nações. No entanto, não foi sinalizado nesse primeiro dia qualquer progresso em direção à redução das tarifas sobre importações. Nenhum líder comentou sobre o encontro.

Diante do impasse inical, os líderes planejam retomar as negociações neste domingo (11/5). Durante o encontro deste sábado, o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, se reuniu por cerca de oito horas com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, em Genebra.

Este foi o primeiro encontro presencial entre autoridades de ambas as nações desde que as duas maiores economias do mundo iniciaram uma guerra comercial que culminou em tarifas recíprocas acima de 100% sobre os produtos uma da outra.

Expectativa de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou a rede Truth Social, nessa sexta-feira (9/5), para comentar sobre possíveis acordos entre o governo e a China com o intuito de remediar a guerra comercial entre os países.

“A China deveria abrir seu mercado para os EUA — seria muito bom para eles. Mercados fechados não funcionam mais. Tarifa de 80% sobre a China parece certa. Até Scott B [Bessent, secretário do Tesouro]. Muitos acordos comerciais no funil, todos bons (ótimos)”, escreveu Trump.

Atualmente, sobre os produtos chineses que entram nos EUA é aplicada uma tarifa de 145%. Enquanto isso, a China impôs uma tarifa mínima de 125% sobre a maioria dos produtos dos EUA

Esta foi a primeira vez, desde que o presidente Trump intensificou a guerra comercial com a China, que ele diz estar disposto a se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping.

“Talvez sim, claro, dependendo do que Scott disser”, respondeu Trump a um repórter que perguntou se ele falaria com Xi depois de Scott Bessent. Trump ainda destacou que espera que a reunião seja “muito substancial”.

Fonte: Metrópoles 

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Internacional, Mercado Internacional

Europa endurece o jogo tarifário contra os EUA — e mira o coração político de Trump

A UE ameaça tarifas adicionais de € 95 bi sobre carros, aviões e bourbon, produtos-chave em redutos eleitorais do presidente americano

A Comissão Europeia ameaçou, nesta quinta-feira, 8, impor tarifas adicionais de até € 95 bilhões (cerca de US$ 108 bilhões ou R$ 612 bilhões) sobre exportações americanas. Na mira de Bruxelas estão automóveis fabricados nos Estados Unidos, aeronaves da Boeing e até o famoso uísque bourbon — símbolo líquido da camaradagem transatlântica que agora amarga sob o novo clima protecionista.

A represália não surgiu do nada. Ela é uma resposta ao arsenal tarifário de Donald Trump, cujas medidas atingem mais de 180 países e oscilam entre suspensão e retaliação, criando um clima de incerteza crônica. A nova rodada de tarifas proposta pela União Europeia — ainda em fase de consulta com os Estados-membros — ampliaria os €21 bilhões já em vigor sobre exportações americanas. Para isso, a Comissão Europeia lançou uma consulta pública com os 27 países do bloco e representantes dos principais setores econômicos, em busca de identificar vulnerabilidades e reunir respaldo político à ofensiva tarifária. Carros fabricados nos EUA e aeronaves da Boeing encabeçam a lista preliminar.

Se implementadas, as medidas europeias afetarão não apenas grandes conglomerados americanos, como a Boeing e montadoras com produção nos EUA, mas também símbolos culturais da América, como o uísque bourbon. Bruxelas lança mão de uma velha tática: pressionar distritos eleitorais decisivos para Trump, onde a indústria automobilística e a produção de uísque têm peso político considerável.

O pano de fundo é uma negociação estagnada. Bruxelas e Washington têm mantido conversas comerciais, mas com pouco avanço. A União Europeia adiou por 90 dias a implementação de suas contramedidas depois que os EUA reduziram parcialmente suas tarifas sobre produtos europeus — de 20% para 10% em muitos casos —, num gesto interpretado como tentativa de pacificação. Como em outras ocasiões, a tática de Trump mistura confronto com promessas de acordo — ele acaba de anunciar um pacto com o Reino Unido — em uma dança diplomática que confunde adversários e parceiros. Mas a paciência europeia está chegando ao fim.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tenta manter um tom diplomático, afirmando que o bloco “continua comprometido com uma solução negociada”. Mas a abertura de uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC) indica que Bruxelas não vê nas negociações atuais um terreno fértil. “Acreditamos que há bons acordos a serem feitos para o benefício dos consumidores e das empresas de ambos os lados do Atlântico”, declarou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão. A questão é se há interlocutores dispostos ao compromisso — e se haverá tempo suficiente antes que as medidas entrem em vigor.

Fonte: Veja Negócios

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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional

China injeta estímulo monetário antes de reunião com os EUA sobre comércio

O Banco central da China cortará suas taxas de juros e fará uma grande injeção de liquidez, conforme intensifica os esforços para amenizar os danos econômicos causados pela guerra comercial

Autoridades chinesas anunciaram nesta quarta-feira (7) uma série de medidas de estímulo, incluindo cortes nas taxas de juros e uma grande injeção de liquidez, conforme Pequim intensifica os esforços para amenizar os danos econômicos causados pela guerra comercial com os Estados Unidos.

Os anúncios foram feitos logo depois que autoridades norte-americanas e chinesas disseram que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o negociador-chefe de comércio, Jamieson Greer, irão se reunir neste fim de semana com a principal autoridade econômica da China, He Lifeng, na Suíça, para conversações.

As negociações serão a primeira oportunidade para os dois lados diminuírem as tensões comerciais, que agitaram os mercados globais e abalaram as cadeias de suprimentos.

A economia chinesa já está sentindo os efeitos das tarifas de três dígitos, com dados da semana passada mostrando que a atividade industrial contraiu em abril no ritmo mais rápido em 16 meses.

As preocupações têm aumentado em relação ao impacto que as tarifas terão sobre o mercado de trabalho e sobre as já fortes pressões deflacionárias na China, uma vez que os exportadores perdem seu maior cliente.

“A economia doméstica deve estar forte o suficiente antes que (a China) inicie qualquer negociação comercial prolongada”, disse Xing Zhaopeng, estrategista sênior da China no ANZ, sobre as medidas de estímulo desta quarta-feira.

O banco central da China reduzirá o custo de empréstimo de seus acordos de recompra reversa de sete dias, sua taxa de juros de referência, em 10 pontos-base, para 1,40%, a partir de 8 de maio. Outras taxas de juros cairão de acordo com a taxa básica.

O montante de dinheiro que os bancos devem manter como reservas, conhecido como taxa de compulsório, também será reduzido em 50 pontos-base a partir de 15 de maio, levando o nível médio para 6,2%.

O presidente do Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, disse em uma coletiva de imprensa que o primeiro corte do compulsório desde setembro do ano passado liberará 1 trilhão de iuanes (US$ 138 bilhões) em liquidez.

No mesmo evento, o presidente da Comissão Reguladora de Títulos e Valores Mobiliários da China, Wu Qing, disse que as autoridades ajudarão empresas listadas afetadas pelas tarifas a enfrentar as dificuldades.

Li Yunze, chefe da Administração Nacional de Regulamentação Financeira, disse que Pequim expandirá um esquema piloto que permite que as companhias de seguros invistam nos mercados de ações mais 60 bilhões de iuanes (US$ 8,31 bilhões).

Além disso, Pan disse que o banco central criará mecanismos de empréstimo de baixo custo para a compra de títulos relacionados a tecnologia e para investimentos em cuidados com idosos e consumo de serviços. Ferramentas similares existentes para apoiar a agricultura e as pequenas empresas serão aprimoradas, disse Pan.

O banco central também vai reduzir os custos de hipoteca para alguns compradores.

As autoridades vinham sinalizando movimentos de afrouxamento da política monetária desde o final de 2024, mas evitaram adotá-las enquanto o iuan estava sob pressão, temendo saídas de capital, disseram analistas.

Um iuan ligeiramente mais forte nos últimos dias pode ter dado uma abertura ao banco central.

“Um dólar mais fraco certamente dá à China mais espaço para fazer ajustes monetários”, disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

“Não tenho expectativas muito altas em relação ao impacto dessas medidas sobre o crédito”, disse Xu, mas acrescentou que elas “injetam confiança renovada, o que dará suporte ao mercado de ações”.

Fonte: CNN Brasil

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Internacional, Mercado Internacional, Tributação

UE propõe fortes tarifas sobre produtos dos EUA

A União Europeia (UE) ameaçou, nesta quinta-feira (8), impor tarifas sobre produtos americanos no valor de 95 bilhões de euros (618 bilhões de reais) e anunciou uma queixa à OMC pelas tarifas adotadas pelos Estados Unidos.

Os anúncios do bloco europeu coincidem com as declarações do presidente americano, Donald Trump, sobre um acordo “abrangente e completo” com o Reino Unido. 

A UE insistiu, no entanto, que prefere chegar a um acordo negociado com Washington para evitar uma escalada de tensões tarifárias com consequências imprevisíveis em ambos os lados do Atlântico.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou em um comunicado nesta quinta-feira que o bloco continua “totalmente comprometido” em encontrar “resultados negociados com os Estados Unidos”.

“Acreditamos que existam bons acordos que beneficiem consumidores e empresas em ambos os lados do Atlântico”, acrescentou, embora tenha alertado que “continuamos nos preparando para todas as possibilidades”. 

Formalmente, a Comissão — o braço Executivo da UE — abriu um processo de consulta pública sobre uma lista de produtos americanos que podem estar sujeitos a tarifas se as negociações fracassarem. 

Segundo uma lista provisória publicada pela UE, esses bens estarão “sujeitos a contramedidas” do bloco se as negociações entre Bruxelas e Washington não resultarem em “um resultado mutuamente benéfico”. 

A lista possui 128 páginas e inclui produtos como aviões, automóveis, plásticos e produtos químicos, além de outros itens, como cabelo humano e nozes. 

Essa lista também inclui o bourbon, bebida que havia sido excluída das potenciais contramedidas da UE devido ao risco de desencadear retaliações dos EUA contra o vinho europeu.

Trump alertou que se a UE impusesse tarifas sobre o bourbon, ele retaliaria em 200% sobre as bebidas destiladas do bloco, e a indústria do vinho pediu à UE que restringisse suas ações.

– Opções sobre a mesa –

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, disse ao Parlamento Europeu esta semana que 70% das exportações totais do bloco enfrentam tarifas entre 10% e 25%.

De acordo com a Comissão Europeia, as tarifas dos EUA “aumentam os custos das empresas, sufocam o crescimento, alimentam a inflação e aumentam a incerteza econômica”. 

A UE também anunciou que permanece vigilante para evitar que, devido à imposição de tarifas dos Estados Unidos, vários produtos sejam destinados ao mercado europeu pois isso pode levar a desequilíbrios de mercado. 

Em 10 de fevereiro, Trump anunciou tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio da UE. 

Posteriormente, em 2 de abril, o presidente americano anunciou a adoção de “tarifas recíprocas” com seus parceiros comerciais, que no caso da UE foram fixadas em 20%.

Poucos dias depois, Trump anunciou uma “pausa” na aplicação das tarifas de 20% à UE, mas manteve um nível geral de 10%. 

A UE também decidiu impor uma “pausa” em suas tarifas sobre o aço e o alumínio americanos para permitir que as negociações prossigam. 

Enquanto isso, o bloco europeu já sugeriu que poderia usar como ferramenta de retaliação os impostos sobre gigantes da tecnologia dos EUA que operam no espaço europeu, como Apple, Google, Meta e Microsoft. 

Uma autoridade europeia, que falou sob condição de anonimato, afirmou nesta quinta-feira que “todas as opções estão sobre a mesa”.

Fonte: MSN

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Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional, Tributação

China e EUA se encontrarão para discutir tarifas pela 1ª vez

Reunião entre autoridades dos 2 países está marcada para este fim de semana na Suíça

A China e os Estados Unidos vão realizar neste fim de semana o 1º encontro para discutir as tarifas impostas por ambos os lados. A reunião pode abrir as portas para o fim da guerra comercial instalada desde que o presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), aumentou as taxas aplicadas ao país asiático.

O encontro está marcado para sábado (10.mai.2025) e domingo (11.mai), em Genebra, na Suíça. A informação veio da Casa Branca e foi confirmada pelo Ministério do Comércio chinês.

Do lado norte-americano, participarão o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer. Do outro lado da mesa estará o vice-premier chinês He Lifeng, a maior autoridade econômica do país.

Desde a escalada das tarifas comerciais iniciada pelo governo Trump em abril, as duas grandes potências globais não realizaram conversas sobre o tema. 

Os chineses retaliaram impondo suas próprias tarifas aos norte-americanos, e o que se sucedeu foi uma troca de farpas e medidas protecionistas.

Algumas semanas depois de aumentar as tarifas sobre produtos chineses, Trump afirmou que foi procurado pelo governo de Pequim para negociar e que as partes conversavam diariamente. Essa versão foi negada pelo governo chinês e o próprio Greer confirmou que não havia conversas em andamento.

Somente na semana passada a China informou que avaliava negociar com os EUA as tarifas. A condição dos chineses para iniciar as tratativas é que a Casa Branca encerre imediatamente as medidas unilaterais e trate o país “com respeito e sinceridade”.

Fonte: Poder 360

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Comércio Exterior, Importação, Internacional, Mercado Internacional, Tributação

Déficit comercial dos EUA atinge recorde com corrida por importações antes de tarifas

O déficit do mês (US$ 140,5 bilhões) ficou acima da estimativa dos economistas consultados pela Bloomberg, que projetavam US$ 137,2 bilhões

O déficit comercial dos EUA aumentou para um recorde em março, já que as empresas correram para importar produtos, incluindo produtos farmacêuticos, enquanto o governo Trump preparava tarifas abrangentes.

O déficit comercial de bens e serviços cresceu 14% em relação ao mês anterior, para US$ 140,5 bilhões, segundo dados do Departamento de Comércio divulgados na terça-feira.

A estimativa mediana em uma pesquisa da Bloomberg com economistas era de um déficit de US$ 137,2 bilhões.

As importações de bens de consumo tiveram o maior aumento já registrado, principalmente devido à maior entrada de preparações farmacêuticas de todos os tempos.

As importações de equipamentos de capital e veículos automotores também aumentaram.

O relatório ilustra o que provavelmente foi o último esforço das empresas americanas para garantir mercadorias antes que o presidente Donald Trump anunciasse tarifas expansivas em 2 de abril.

Embora as importações de medicamentos tenham sido excluídas, o presidente disse que uma decisão sobre as tarifas farmacêuticas será tomada nas próximas semanas.

O aumento dramático do déficit comercial no primeiro trimestre foi o principal motivo pelo qual a economia se contraiu pela primeira vez desde 2022.

O produto interno bruto caiu 0,3% anualizado no período de janeiro a março, com as exportações líquidas subtraindo quase 5 pontos percentuais – a maior queda já registrada.

O valor de todas as importações para os EUA aumentou 4,4%, atingindo um recorde, enquanto as exportações subiram apenas 0,2%.

No entanto, a Bloomberg Economics considera que o aumento das importações é resultado da redução das tarifas, com base em uma queda no transporte de contêineres da China para os EUA desde 16 de abril.

À medida que o déficit comercial diminui, ele provavelmente apoiará uma recuperação de curto prazo no crescimento econômico.

Os dados da pesquisa do Institute for Supply Management, que mostram o declínio das importações de fabricantes e prestadores de serviços, também sugerem que a estratégia de apressar as importações antes das tarifas está chegando ao fim.

Trump está buscando a equidade no comércio bilateral, com o objetivo de incentivar o investimento estrangeiro nos EUA, reforçar a produção doméstica e fortalecer a segurança industrial nacional. Ele também vê as tarifas como um meio de aumentar a receita do governo.

O relatório de março mostrou que o déficit do comércio de mercadorias com a Irlanda aumentou para US$ 29,3 bilhões em uma base ajustada sazonalmente. As empresas farmacêuticas norte-americanas, incluindo a Eli Lilly e a Pfizer, operam quase duas dúzias de fábricas na Irlanda que enviam produtos para os EUA, de acordo com uma análise da TD Cowen.

As importações de preparações farmacêuticas dos EUA aumentaram 71% em março, atingindo um recorde de US$ 50,4 bilhões.

O déficit com o Canadá diminuiu, enquanto o déficit com o México permaneceu próximo ao recorde alcançado em fevereiro. O déficit no comércio de mercadorias com a China diminuiu.

Em uma base ajustada pela inflação, o déficit total do comércio de mercadorias dos EUA aumentou para um recorde de US$ 150,9 bilhões em março.

Fonte: Bloomberg Línea

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Internacional, Mercado Internacional, Tecnologia

Amcham e Fazenda realizam encontro empresarial sobre oportunidades em tecnologia e IA entre Brasil e EUA

Agenda reuniu CEOs e altos executivos de empresas de Data Centers para discutir oportunidades entre os dois países

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou nesta terça-feira (6/5) de café da manhã com empresas e fundos globais de tecnologia, em Palo Alto, Califórnia. A mesa redonda “Breakfast Roundtable with Brazil’s Minister of Finance”, promovida pela Amcham Brasil, em parceria com o Ministério da Fazenda, reuniu mais de 40 representantes de empresas líderes em infraestrutura digital para discutir perspectivas e caminhos de cooperação no setor de tecnologia, data centers e inteligência artificial no Brasil.

O encontro foi realizado no contexto do lançamento da nova Política Nacional de Data Centers, apresentada pelo ministro Fernando Haddad durante missão oficial aos Estados Unidos. A iniciativa integra o plano de crescimento sustentável do governo brasileiro — o Novo Brasil — e busca consolidar um ambiente moderno, seguro e eficiente para o desenvolvimento da infraestrutura digital, com foco em inovação, sustentabilidade e competitividade.

O ministro destacou a importância da reforma tributária brasileira que vai levar o Brasil para os 10 melhores sistemas tributários do mundo e totalmente digitalizado. Nesse contexto, Haddad falou sobre o Plano de Transformação Ecológica, guarda-chuva da Nova Política Nacional de Data Centers do Governo Federal.

“Estamos construindo uma política pública robusta, com base em diálogo com o setor privado, para garantir previsibilidade, eficiência energética e segurança jurídica aos investidores. O Brasil reúne atributos únicos, como matriz energética limpa, capacidade técnica instalada e vocação para o crescimento digital”, afirmou o ministro. Segundo ele, a nova política para data centers está alinhada com os compromissos do país com a transição verde e a digitalização da economia.

O diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Amcham Brasil, Fabrizio Panzini, reforçou: “Tecnologia e infraestrutura digital representam uma agenda ganha-ganha para Brasil e EUA, com geração de empregos e produção de alto valor agregado. O Brasil já é destino relevante de investimentos no setor e possui vantagens competitivas como matriz energética limpa, marcos legais recentes e perspectivas robustas de crescimento. Nosso papel é contribuir para que o ambiente regulatório acompanhe essa ambição”, reforçou.

Participaram do evento representantes de empresas provedoras de serviços de dados em nuvem e de fundos de investimentos em tecnologia, entre elas, ABDC, Ascenty, AWS Brasil, Brasscom, CloudHQ, Data Center Platform, Digital Bridge, Elea Data Center, Equinix, Global Compute Infrastructure, Google, Meta, Miscrosoft, Nvidia, Scala Data Center, Schneider Electric, Takoda Data Centers, Tecto e Vertiv.

A agenda contou ainda com a presença do assessor especial do Ministério da Fazenda Igor Marchesini, responsável técnico do ministério pela formulação da Política Nacional para Data Centers.

A Amcham Brasil é a maior Câmara Americana de Comércio entre as 117 existentes fora dos Estados Unidos, reunindo aproximadamente 3.500 empresas associadas, que juntas representam cerca de um terço do PIB brasileiro. A entidade atua como ponte entre o setor público e o privado, promovendo diálogo qualificado sobre competitividade, comércio e desenvolvimento econômico.

Fonte: Ministério da Fazenda


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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Mercado Internacional

Abertura de mercado na Austrália para exportação de pescados

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 357 aberturas de mercado em 63 destinos

O governo brasileiro saúda a autorização, pelas autoridades sanitárias da Austrália, para a exportação de pescado de origem extrativa do Brasil para aquele mercado.

A abertura do mercado australiano representa oportunidade estratégica para os exportadores nacionais, especialmente na comercialização de atum, pescada, lagosta e corvina, entre outras espécies de elevado valor agregado. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 400 milhões em pescados.

Com a autorização, o agronegócio brasileiro alcança a 57ª abertura de mercado em 2025, totalizando 357 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Essa abertura é fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Mercado Internacional, Negócios

Bessent: EUA podem anunciar acordos comerciais nesta semana mas não com China

Governo estaria negociando com 17 grandes parceiros comerciais, mas ainda não se engajou com a China

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta terça-feira que o governo norte-americano pode anunciar acordos comerciais com alguns de seus maiores parceiros já nesta semana, mas não forneceu detalhes sobre quais países estão envolvidos.

Ele disse que o governo está negociando com 17 grandes parceiros comerciais, mas ainda não se engajou com a China, a segunda maior economia do mundo depois dos EUA.

Bessent afirmou que muitos parceiros comerciais fizeram propostas muito boas e que as autoridades dos EUA estão no processo de “renegociar” essas ofertas agora.

Fonte: InfoMoney

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Agronegócio, Mercado Internacional

Missões do agro brasileiro vão à China para ampliar mercados

Visitas acontecem em meio à guerra tarifária entre Pequim e Washington

Em meio à guerra tarifária entre Estados Unidos e China, o Brasil vai enviar a maior comitiva de empresários do setor agropecuário para uma missão ao país asiático a partir desta semana. Cerca de 150 pessoas ligadas a diferentes segmentos produtivos brasileiros estarão em território chinês para agendas sobre aberturas de mercado, ampliação das exportações e discussões sobre questões sanitárias e tarifárias.

O país asiático já é o principal comprador de soja e carnes do Brasil. Outros segmentos do agronegócio brasileiro buscam ampliar as vendas à China e dar tração a pautas que ganharam novo fôlego com a disputa entre Pequim e Washington. Ao menos nove segmentos terão representantes na delegação: carne bovina, carne de aves e suínos, milho, etanol de milho e DDG, frutas, café, algodão, citros e biotecnologia. Em 2024, as exportações brasileiras à China se aproximaram dos US$ 50 bilhões.

Haverá eventos próprios, promovidos por associações nacionais com importadores chineses, missões ao interior da China para atrair novos clientes e conhecer hábitos de consumo da população local e até a inauguração de um escritório conjunto em Pequim dos exportadores brasileiros de carnes de aves, suína e bovina.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também estará na China entre 12 e 13 de maio para participar do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Ele deverá ter agenda bilateral com o presidente chinês Xi Jinping. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, também irão.

A formação da maior delegação brasileira na China se deve a uma série de fatores. Algumas entidades já tinham agenda programada há algum tempo. Outras aproveitaram o chamamento do governo a partir da confirmação da ida de Lula e viram oportunidades com o tarifaço mútuo entre chineses e norte-americanos. Alguns executivos já iriam para a Sial, maior feira sobre alimentação do país, em Xangai, entre 19 e 21 de maio.

Oportunidade

Entes públicos e privados veem o momento como “oportuno” para o Brasil reforçar laços com os chineses e tentar ampliar a presença comercial no país asiático com a tensão entre Pequim e Washington. A presença massiva de empresários do agronegócio lá simboliza esse cenário de oportunidade, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.

“Hoje está claro e latente que as tarifas colocadas de parte a parte inviabilizam qualquer produto norte-americano na China. Os setores brasileiros entendem que é hora de se aproximar mais e que esta é uma janela de oportunidade para novos produtos”, afirmou ao Valor.

“A guerra tarifária dá alento para setores que, eventualmente, não estivessem tão organizados para estar na China. É muito importante esse movimento de o Brasil mostrar para a China que somos parceiros, que estamos aqui se eles precisarem”, completou.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vão inaugurar um escritório na capital chinesa para fincar o pé no país. Empresas de carne bovina buscarão ampliar suas vendas a cidades do interior chinês. Já os frigoríficos de carnes de aves e suínos olham possibilidades de ocupar eventuais espaços deixados pelos americanos.

No caso das frutas, o objetivo é destravar as vendas de melão e uva, que têm autorização de embarque ao país, mas sem grandes volumes comercializados até aqui. A Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) vai enviar 42 pessoas para entender as preferências e particularidades do mercado para realizar negociações mais efetivas com os importadores chineses.

“O correto posicionamento do nosso produto é fundamental para a continuidade da relação comercial. Temos todas as condições de competir muito bem, desde que a gente entenda a necessidade deles e os atenda”, afirmou o gerente técnico da Abrafrutas, Jorge de Souza.

A missão foi planejada antes da posse de Donald Trump na Casa Branca, mas a briga dele com Pequim é um “novo ingrediente” para os empresários brasileiros. Os EUA são o principal fornecedor de uvas aos chineses. A expectativa do setor é conseguir espaço no mercado chinês de frutas nos meses de dezembro a maio, quando o inverno rigoroso impossibilita a produção de frutas do país.

O segmento de café também está otimista com a expansão dos negócios. Na visão dos produtores nacionais, clientes asiáticos estão dispostos a pagar mais pelo grão brasileiro. O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Márcio Ferreira, estará na China para agendas com autoridades locais e a participação em feiras. “Serão muitas ações para aprofundar laços e estreitar os negócios no café”, disse ao Valor.

Fonte: Globo Rural


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