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O atual governo americano continua considerando um aumento de tarifa de importação de 25% para carros e peças produzidas no México, seu vizinho do sul, que tem um parque automotivo voltado para atender o mercado dos EUA.
Todavia, a pressão sobre o México parece estar surtindo o efeito que a Casa Branca quer, em sua disputa de poder com aChina já que o governo de Claudia Sheinbaum passou a considerar um aumento de imposto de importação para carros chineses.
Como se sabe, o México é um mercado bem aberto, ainda que não seja tão eclético quanto o do Chile, pois o país latino-americano do norte tem acordos comerciais com pelo menos 41 nações.
Sendo um grande exportador, o México também importa bastante e é só observarmos o portfólio de algumas marcas no país, inclusive americanas, para vermos muitos carros chineses.
Segundo o siteInfomone, fontes do governo mexicano revelaram a novidade sob a condição de anonimato, indicando que as negociações entre a Cidade do México e Washington, a esse respeito, já começaram.
O México quer oferecer um pacote de medidas que convença o Tio Sam a deixar de impor uma tarifa de 25% sobre carros e peças mexicanos, o que salvaria em parte a indústria local e, por consequência, a americana.
Nos states, especialistas e alguns fabricantes, como aFord, disseram não sustentar uma importação de 25% de carros e peças mexicanos no mercado americano, que importa 30% de suas vendas do país latino.
Hoje, o México é altamente estruturado para servir ao mercado americano e isso já vem de décadas, com grandes complexos demontadorasdos EUA, como Aguascalientes, Ramos Arizpe ou Cuautitlán Izcali, por exemplo.
Outros fabricantes, como aVolkswagen, possuem grandes fábricas no país para atender o mercado americano, como Puebla, por exemplo.
No atual cronograma do governo americano, as tarifas de 25% entrarão em vigor em 4 de março, mas o México tem ainda um dia útil antes disso para tentar impedir a introdução dessa barreira fiscal.
Indústria News confronta valores de profissionais jovens e do mundo corporativo clássico, e lista maneiras de o convívio entre as duas partes ser menos desafiador
De um lado, jovens com uma nova maneira de pensar e de agir no trabalho. De outro, um mercado com processos e valores mais estruturados. Visto assim, não é difícil de entender o desafio que o mundo corporativo tem experimentado com a geração Z, que hoje tem de 15 a 28 anos de idade.
Na tentativa de ajudar no entendimento, aIndústria Newsapresenta abaixo três listas: a primeira traz valores da geração Z (para alertar as empresas); a segunda indica como as empresas podem lidar com eles (dicas); a terceira aponta valores do mercado (para alertar a geração Z).
VALORES DA GERAÇÃO Z
Transparência– a geração Z valoriza transparência e originalidade, e prefere líderes e organizações que se comunicam com honestidade.
Propósito– mais do que um salário, busca empregos e marcas alinhadas com seus valores pessoais. Questões como sustentabilidade, diversidade e impacto social são essenciais para escolha de carreira e consumo.
Bem-estar– prioriza a saúde mental e a qualidade de vida, e evita ambientes de trabalho com sacrifícios em nome da produtividade. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é indispensável.
Flexibilidade– sobretudo por causa do mundo digital, valoriza flexibilidade no horário, no local de trabalho (home office) ou na forma como executa tarefas.
Feedback constante– a geração Z espera retornos frequentes sobre seu desempenho para crescer e se desenvolver rapidamente.
Liberdade:geração Z costuma gostar de trabalhar sem rigidez de horário e local, como home office
COMO EMPRESAS PODEM LIDAR COM ESTES VALORES
Adotando comunicação clara– empresas podem demonstrar transparência em suas ações, não apenas em discursos.
Criando ambiente de propósito– mostrar o impacto do trabalho e alinhar a empresa com causas relevantes, como ambientais e sociais.
Valorizando o bem-estar e o equilíbrio– programas de apoio à saúde mental, horários flexíveis e ambientes agradáveis são estratégias para reter talentos.
Dando feedback rápido e contínuo– substituir avaliações formais anuais por retornos constantes e informativos pode manter estes jovens mais motivados e alinhados com as expectativas da empresa.
Impacto:para engajar jovens, empresas podem envolver equipes em causas sociais e ambientais
VALORES DO MERCADO DE TRABALHO
Comprometimento– empresas esperam profissionais comprometidos com entregas e metas. O desejo da geração Z por flexibilidade precisa ser equilibrado com a necessidade de responsabilidade.
Resiliência– o mercado de trabalho exige adaptação a desafios e pressão. A busca por ambientes saudáveis é válida, mas a realidade empresarial nem sempre será confortável ou perfeita.
Hierarquia e processos– muitas empresas operam com estruturas formais, o que pode causar estranhamento em jovens que crescem em ambientes mais horizontais. Aprender a navegar nestas regras é válido.
Paciência no crescimento– a geração Z gosta de rapidez, mas o desenvolvimento profissional nem sempre acontece instantaneamente. Construir experiência e amadurecimento levam tempo.
Relacionamento interpessoal– embora estejam acostumados ao digital, muitas decisões no mundo corporativo são feitas com base em relações humanas; habilidades de comunicação e empatia são fundamentais.
Faz parte:no mercado de trabalho, profissionais também precisam saber lidar com pressão e metas
Diretor técnico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil cobra investimentos para evitar colapso logístico e estima prejuízo de mais de R$ 57 milhões.
A infraestrutura portuária do Brasil não tem acompanhado o ritmo crescente das exportações de café, expondo gargalos logísticos que impactam diretamente o setor. Em 2024, o país embarcou um volume recorde de 50,5 milhões de sacas, mas os entraves logísticos resultaram em atrasos e custos adicionais para os exportadores. “Se não houver celeridade nos projetos, os problemas persistirão”, disse Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), em entrevista ao Poder360.
Segundo Heron, até dezembro de 2024, cerca de 1,8 milhão de sacas de café estavam paradas nos portos aguardando embarque, o equivalente a 5.300 contêineres retidos. Essa demora gerou um prejuízo acumulado de R$ 57 milhões ao setor exportador apenas nos últimos 8 meses.
“O Brasil está perdendo eficiência e competitividade. O setor agropecuário tem batido recordes de exportação, mas os investimentos em infraestrutura não acompanham esse crescimento”, afirmou. Os principais problemas são a falta de estrutura nos portos e a pouca disponibilidade de horários para embarque, o que leva os exportadores a pagar mais por armazenamento e taxas extras.
De acordo com Heron, o Porto de Santos, principal corredor logístico do café brasileiro, precisa urgentemente de ampliação e modernização para atender a demanda crescente. “Projetos como a concessão do STS-10 [terminal de contêineres] e a ampliação do canal de acesso são fundamentais, mas estão andando a passos lentos”, disse.
Assista (29min48s):
A situação se agrava com a proximidade da nova safra, que deve aumentar ainda mais o volume de café a ser exportado. Para Heron, o 1º semestre de 2025 pode passar a falsa impressão de normalização devido ao menor volume de embarques no período de entressafra, mas os problemas estruturais devem se intensificar no segundo semestre.
“A partir de julho, quando a safra entra no pico, a pressão sobre os portos será ainda maior. Se nada for feito agora, podemos enfrentar novos colapsos logísticos”, alertou.
Além da infraestrutura portuária, os problemas logísticos se estendem às rodovias e ferrovias, que também carecem de investimentos para garantir um escoamento mais eficiente.
Atualmente, cerca de 15 mil a 20 mil caminhões circulam diariamente em direção ao Porto de Santos, evidenciando a necessidade de alternativas como o modal ferroviário e hidroviário para reduzir a pressão sobre o sistema rodoviário. “O Brasil tem um potencial gigantesco na cafeicultura, mas os gargalos logísticos precisam ser resolvidos para que o país mantenha sua liderança global”, disse.
Representantes da Direção Nacional, do Comando Nacional de Mobilização (CNM) e do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) estiveram em Foz do Iguaçu (PR), na quinta-feira (27), para conversar com Auditores-Fiscais sobre a greve da categoria e as atuais condições de trabalho no cenário de protesto de mototaxistas contrários à operação-padrão que vem sendo realizada.
Participaram das visitas o diretor de Defesa Profissional do Sindifisco, Auditor-Fiscal Francisco César Santos, o diretor do Sindifisco Nacional e representante do Comando Nacional na 10ª Região Fiscal, Auditor-Fiscal Diogo Loureiro, o representante do CNM, Auditor-Fiscal Agnaldo Neri, o presidente da Mesa Diretora do CDS, Auditor-Fiscal Elias Carneiro, e o presidente da DS/Foz do Iguaçu, Auditor-Fiscal Silvio Henkemeier.
No período da manhã, a reunião ocorreu na Ponte Internacional da Amizade, que liga Foz do Iguaçu ao comércio movimentado de importados localizado emCiudad del Este, no Paraguai. Por dia, circulam cerca de 40 mil veículos no local, sendo a ponte considerada a fronteira mais movimentada do país.
Segurança nas atividades aduaneiras
Durante a reunião, a equipe fez um relato sobre a rotina de trabalho e a pressão em decorrência da operação-padrão na fronteira com o Paraguai. Os Auditores-Fiscais daquela localidade reiteraram o compromisso com o movimento reivindicatório e a disposição em intensificar as ações de fiscalização até que o governo atenda o pleito da categoria. A necessidade de equipamentos de melhor qualidade e a realização de cursos necessários às atividades de fiscalização, pesquisas e gestão de riscos foram outros pontos da discussão.
A Direção Nacional declarou apoio irrestrito e colocou a estrutura do sindicato à disposição para garantir segurança à integridade física dos Auditores. O sindicato também informou que vem trabalhando para melhorar a situação nas fronteiras, negociando junto à administração da Receita Federal uma série de medidas, entre elas melhores condições para promover a permanência de Auditores nessas localidades. Também está na agenda de tratativas a viabilização do acesso a cursos de aperfeiçoamento nas áreas de repressão.
“Ouvimos atentamente cada demanda. Vamos trabalhar prioritariamente nas questões relacionadas à segurança e à melhoria dos equipamentos utilizados pelos Auditores”, disse o diretor de Defesa Profissional do Sindifisco, Auditor-Fiscal Francisco César Santos.
No último sábado (22), o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, gravou um vídeo em apoio aos Auditores-Fiscais aduaneiros e colocou à disposição da DS/ Foz do Iguaçu toda a estrutura da Direção Nacional, seja no campo jurídico, seja na área da defesa profissional, para garantir a segurança dos Auditores em greve.
Representantes da Direção Nacional, do CNM, do CDS e da DS/Foz do Iguaçu
Movimento grevista forte
Assim como na Ponte da Amizade, segue intensa a adesão dos aduaneiros do Porto Seco de Foz do Iguaçu. Somente no período de dois dias, o pátio concentrava mais de 800 caminhões aguardando fiscalização. Durante visita na tarde de quinta (27), os representantes da Direção Nacional, do CNM, do CDS e da DS/Foz do Iguaçu conversaram com os Auditores lotados na área alfandegada e trocaram informações sobre novas estratégias de mobilização.
“A greve está sendo intensificada diariamente, com cada vez mais Auditores demonstrando sua coragem para enfrentar essa batalha. Apoiando uns aos outros, tenho certeza de que sairemos vitoriosos de mais essa mobilização”, disse o diretor do Sindifisco Nacional e representante do Comando Nacional na 10ª Região Fiscal, Auditor-Fiscal Diogo Loureiro.
Com a retomada do calendário legislativo, o Sindifisco Nacional tem atuado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal buscando apoio dos parlamentares às reivindicações da categoria, que está em greve desde o dia 26 de novembro.
“O Parlamento é a caixa de ressonância da população e tem que ser a nossa caixa de ressonância também. Por isso, estamos atuando, por meio do nosso trabalho parlamentar, para que os congressistas saibam das motivações da greve e possam fazer essa pressão”, explica o diretor de Assuntos Parlamentares, Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto.
Esse trabalho já tem alcançado resultados, e vários congressistas têm manifestado publicamente apoio à categoria, como os deputados Erika Kokay (PT-DF), Alice Portugal (PCdoB-BA) e Gilberto Nascimento (PDS-SP). Na quarta-feira (26), durante a sessão no Plenário da Câmara dos Deputados, a deputada Professora Luciene (PSOL-SP) expressou solidariedade à greve. A parlamentar fez um apelo aos ministérios da Fazenda e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para que iniciem as negociações com a categoria. Além disso, destacou a relevância do trabalho dos Auditores-Fiscais para o funcionamento da sociedade (assista ao vídeo no fim desta matéria).
Na semana passada, cerca de 50 Auditores e Auditoras-Fiscais, sob a coordenação da Diretoria de Assuntos Parlamentares, participaram de uma verdadeira “força-tarefa” para conversar com os congressistas, incluindo membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO), com o objetivo de tratar do apoio ao reajuste dos Auditores-Fiscais por meio da Emenda 20, de autoria do deputado Toninho Wandscheer (PP-PR) (veja a matéria aqui).
A emenda foi resultado de intensa articulação do sindicato com o objetivo de garantir recursos no orçamento para quando forem concluídas as negociações com o governo federal sobre o reajuste do vencimento básico. Outras duas emendas com mesmo teor (14 e 17) foram apresentadas pelos deputados Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) e Erika Kokay.
A Resolução revogou a regulamentação que impedia o uso dos certificados que dispensavam os contribuintes do pagamento antecipado de adiantamentos sobre importações definitivas.
A Autoridade Tributária Argentina (ARCA) emitiu a Resolução Geral 5655/2025 em 30 de dezembro de 2024, revogando todas as normas relacionadas à suspensão do uso de certificados de isenção estabelecidos na Resolução Geral 5339/2023 (publicada em 29 de março de 2023) para pagamentos antecipados sobre importações definitivas, que era válida até 30 de junho de 2025.
A partir de 1º de março de 2025, os importadores podem enviar seus certificados de isenção ao sistema eletrônico aduaneiro (Sistema Informático Malvina) e evitar ter que cancelar os pagamentos antecipados relevantes na importação de mercadorias.
Entre as mudanças, o licenciamento ambiental integrado e a livre negociação das tarifas portuárias
Um Projeto de Lei (PL) apresentado nesta sexta-feira (28) pelo deputado federal Leur Lomanto Júnior (União/BA) pretende mudar o Sistema Portuário Brasileiro. Entre as principais mudanças, está o licenciamento ambiental único e a livre precificação dos serviços portuários. O projeto também pretende desburocratizar os processos de privatização dos portos brasileiros.
O PL define os atores do setor portuário, incluindo a União, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), autoridades portuárias, operadores portuários, terminais e sindicatos. A regulação baseia-se em princípios como segurança jurídica, livre concorrência, intervenção mínima do Estado, inovação tecnológica, preservação ambiental e integração porto-cidade.
Para ser aprovado, o projeto tem um longo caminho. Além de ser apresentado, ele precisa, se aprovado em plenário, passar por comissões. Como trata-se de mudança de Lei, é necessário ser aprovado também na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Além de nova votação na Câmara, Senado e, por fim, ir à Sanção Presidencial.
De acordo com o texto, cada órgão ficaria responsável, da seguinte forma, pela organização portuária:
União: Responsável por planejar e estabelecer políticas públicas para o setor, concedendo outorgas e definindo estratégias de desenvolvimento.
Antaq: Atua na regulação, fiscalização e outorga de concessões e autorizações para exploração portuária.
Autoridade Portuária: Responsável pela gestão dos portos públicos, administração de terminais e regulação de operações.
Conselho de Autoridade Portuária (CAP): Órgão consultivo que participa das decisões sobre planejamento e infraestrutura portuária.
Autoridade Aduaneira: Responsável pela fiscalização e controle de mercadorias e tributos nos portos.
Operadores Portuários: Empresas qualificadas para realizar movimentação e armazenagem de cargas.
Agentes Marítimos: Representam armadores e transportadores nos portos.
Fornecedores de Bens e Serviços a Navios: Empresas responsáveis pelo abastecimento e serviços aos navios.
Câmara de Autorregulação: Criada para mediar conflitos e regulamentar relações no setor.
Exploração e licenciamento
Segundo o texto, a exploração dos portos pode ocorrer de forma direta pela União ou indiretamente por meio de concessão, arrendamento e autorização.
Uma das principais mudanças é com relação ao licenciamento ambiental dos portos públicos, que seria integrado, dispensando licenças individuais para terminais dentro de suas poligonais.
A precificação dos serviços portuários será livre, desde que respeitadas normas concorrenciais. Além disso, o texto prevê a implantação da Janela Única Aquaviária (Maritime Single Window – MSW), sistema para integrar informações logísticas e otimizar processos portuários.
Licenciamento Ambiental Integrado
Os portos públicos terão um licenciamento ambiental único, o que significa que terminais localizados dentro dessas áreas não precisarão de licenças individuais.
Atualmente, os portos brasileiros precisam seguir um processo de licenciamento ambiental conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pelos órgãos ambientais estaduais e municipais, dependendo do caso. O licenciamento ocorre em três fases principais:
Licença Prévia (LP), que avalia a viabilidade ambiental do porto antes do início do projeto; Licença de Instalação (LI), que autoriza a construção do porto ou terminal portuário; e Licença de Operação (LO), que permite que o porto comece a operar, após a verificação do cumprimento das exigências ambientais.
Tarifas integradas
As tarifas praticadas pelos operadores portuários poderão ser negociadas livremente, sem interferência governamental direta, desde que respeitadas as normas de concorrência. Isso favorece um ambiente mais competitivo e transparente no setor.
Atualmente, a precificação dos serviços portuários no Brasil segue um modelo regulado, onde os preços são estabelecidos ou supervisionados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). As regras variam dependendo do tipo de porto e serviço.
Em Portos Públicos, as autoridades portuárias estabelecem as tarifas para uso da infraestrutura, como atracação, armazenagem e movimentação de cargas. Essas tarifas devem ser previamente aprovadas pela Antaq, garantindo que não haja abusos de preços.
Nos Terminais Privados, os preços são definidos livremente pelos operadores, sem necessidade de aprovação prévia da Antaq, mas devem seguir regras de concorrência justa.
Em Operadores Portuários, as empresas que movimentam cargas dentro dos portos públicos podem negociar valores livremente, mas precisam seguir normas regulatórias e não podem praticar preços abusivos.
Por fim, o Maritime Single Window (MSW) é um sistema que centraliza e digitaliza a troca de informações logísticas entre os diferentes agentes do setor. Essa iniciativa busca reduzir a burocracia e agilizar os processos portuários, permitindo maior integração e eficiência na gestão das operações.
Empresas tem equipamentos danificados e fornecimento interrompido.
Após sofrer intimidações e ataques a equipamentos instalados em postes no distrito do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, empresas provedoras de internet estão impossibilitadas de operar na região. Uma organização criminosa que atua na localidade, está exigindo R$ 20 por ponto de internet instalado no Pecém. Sem ceder às chantagens, as operadoras passaram a ser atacadas em seus equipamentos. Caixas de distribuição de rede instaladas no alto dos postes foram destruídas ou parcialmente danificadas.
Ao portal CN7, uma fonte que não quis ser identificada, informou que a interferência do crime organizado no setor teria afetado as operações no Complexo Portuário do Pecém, na manhã desta quinta-feira (27). As empresas que atuam na área de exportação estariam impossibilitadas de emitir notas fiscais pela ausência de sinal de internet. Clientes também estão sendo impedidos de contratar os serviços, sob pena de terem os imóveis incendiados. Nenhum provedor conseguiu operar, comprometendo as exportações. Representantes das empresas denunciaram o caso às autoridades.
Em Fortaleza, as principais fornecedoras de internet estão sofrendo com a violência promovida pelas organizações criminosas. Somente em 2025, dois veículos prestadores de serviço no Grande Pirambu foram incendiados. Um terceiro carro, que também seria queimado, foi resgatado pela polícia que apreendeu coquetéis Molotov, que seriam usados no ataque. As ações do crime organizado buscam controlar o serviço de internet na região.
O protecionismo econômico ressurge em 2025 como uma força dominante, moldando o comércio internacional e desafiando décadas de globalização.
Países adotam medidas como tarifas e subsídios para proteger suas economias, enquanto enfrentam os efeitos colaterais em cadeias de suprimentos e crescimento global. Este artigo explora o que é essa tendência, os instrumentos que a sustentam, seus impactos variados e como empresas e nações estão reagindo a esse movimento.
O que é Protecionismo Econômico e Por que Ele Está Voltando à Tona?
Protecionismo econômico é a prática de restringir o comércio internacional para proteger indústrias locais, usando barreiras como tarifas ou quotas. Em 2025, ele ganha força devido a crises como pandemias, tensões geopolíticas e desigualdades econômicas, levando nações a priorizar autossuficiência.
O retorno reflete preocupações com segurança nacional e empregos. Países como os EUA e a Índia buscam reduzir a dependência de importações, como chips da China, enquanto eleitores pressionam por políticas que favoreçam a produção doméstica. Esse movimento marca uma mudança após anos de livre comércio.
Principais Instrumentos do Protecionismo: Tarifas, Barreiras Não Tarifárias e Subsídios
Os instrumentos do protecionismo são variados. Tarifas, como os 25% impostos pelos EUA sobre aço em 2018, encarecem importações. Barreiras não tarifárias, incluindo normas rígidas de qualidade na UE, dificultam o acesso de produtos estrangeiros. Subsídios, como os US$ 52 bilhões daLei CHIPS dos EUA, fortalecem indústrias locais.
Essas ferramentas são flexíveis e estratégicas. Em 2025, mais de 80 países ajustaram tarifas, segundo aOMC, enquanto subsídios agrícolas na Índia protegem 70% dos pequenos agricultores, mostrando como o protecionismo adapta-se a contextos específicos.
Impacto do Protecionismo nas Cadeias Globais de Suprimentos
O protecionismo fragmenta as cadeias globais de suprimentos em 2025. Barreiras como as tarifas EUA-China elevaram custos logísticos em 15%, forçando empresas a realocar produção. A Apple, por exemplo, expandiu fábricas na Índia para driblar restrições.
Essa ruptura reduz eficiência. Um estudo da McKinsey aponta que cadeias regionais custam 20% mais que as globais otimizadas, afetando preços e prazos. Países dependentes de exportação, como Vietnã, enfrentam quedas de até 10% nas vendas externas.
Como as Tarifas Comerciais Afetam as Economias Desenvolvidas e Emergentes?
Tarifas têm efeitos distintos. Em economias desenvolvidas, como os EUA, elas protegem empregos industriais — a siderurgia ganhou 12 mil vagas desde 2018 —, mas encarecem bens para os consumidores, elevando a inflação em 0,4%, segundo o Fed. Já emergentes, como o México, sofrem com exportações mais caras, perdendo competitividade.
Créditos: depositphotos.com / robertohunger
Para nações em desenvolvimento exportadoras de commodities, tarifas podem ser um golpe duro. O Brasil viu suas vendas de soja à China caírem 8% em 2024 devido a barreiras, enquanto países importadores ganham poder de barganha.
Casos Recentes de Protecionismo: EUA, China e União Europeia
Em 2025, EUA, China e UE lideram o protecionismo. Os EUA mantêm tarifas sobre US$ 300 bilhões em bens chineses, enquanto a Lei de Redução da Inflação injeta US$ 369 bilhões em manufatura local. A China responde com subsídios à tecnologia, como os US$ 150 bilhões para semicondutores.
A UE adota o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, taxando importações poluentes em 10%, protegendo suas indústrias verdes. Esses casos mostram como o protecionismo varia entre estratégias econômicas e ambientais.
Efeitos do Protecionismo no Comércio Internacional e no Crescimento Econômico Global
O protecionismo reduz o comércio global em 2025. A OMC estima uma queda de 2,5% no volume de trocas desde 2022, com barreiras custando US$ 1 trilhão anualmente. O crescimento econômico desacelera, projetado em 3% pela OCDE, contra os 4% pré-pandemia.
Setores exportadores, como eletrônicos, perdem mercado, enquanto indústrias locais, como aço nos EUA, crescem 5%. Esse trade-off revela um mundo mais fragmentado, onde ganhos domésticos vêm às custas da interdependência global.
Respostas Regionais ao Protecionismo: Acordos Bilaterais e Blocos Econômicos
Regiões reagem ao protecionismo com acordos próprios. O USMCA fortalece o comércio entre EUA, México e Canadá, com 70% dos bens livres de tarifas extras. A ASEAN intensifica trocas internas, elevando o comércio em 12% desde 2023.
Blocos como a UE e o Mercosul criam zonas de livre comércio alternativas, enquanto acordos bilaterais, como Japão-Índia, driblam barreiras globais. Essas estratégias mostram uma adaptação pragmática a um mundo menos aberto.
Protecionismo vs. Globalização: Vantagens e Desvantagens para Diferentes Setores
Protecionismo beneficia setores locais sensíveis. A agricultura europeia ganha com subsídios de €60 bilhões anuais, mas exportadores de vinho perdem 15% em vendas externas. A globalização favorece indústrias de escala, como tecnologia, com cadeias globais cortando custos em 30%.
A desvantagem do protecionismo é o encarecimento de bens — eletrodomésticos subiram 10% nos EUA desde 2018. Já a globalização expõe setores frágeis à concorrência, como têxteis na África, que encolheram 20% em uma década.
Como as Empresas Estão se Adaptando ao Aumento das Barreiras Comerciais?
Empresas em 2025 ajustam estratégias às barreiras. A Toyota realocou 10% de sua produção da China para o México, reduzindo impactos de tarifas. Pequenas empresas na Indonésia usam e-commerce transfronteiriço, como Shopee, para contornar restrições, crescendo 25% em vendas.
Diversificação é chave. A Samsung agora tem fornecedores em seis países, contra três em 2020, enquanto a análise de risco geopolítico vira rotina. Essas adaptações mostram resiliência em um comércio mais restrito.
O Futuro da Globalização: Tendências e Cenários Pós-Protecionismo
Até 2030, a globalização pode evoluir ou encolher. Um cenário prevê blocos regionais dominantes, com 60% do comércio interno aos grupos, segundo a BCG. Outro aponta para uma globalização híbrida, onde tecnologias como o 5G mantêm cadeias digitais apesar de barreiras físicas.
Tendências como nearshoring — produção mais próxima do consumo — ganham força, com 30% das empresas dos EUA adotando-o em 2025. O futuro depende de como nações equilibram proteção e conexão.
FAQ
O que é protecionismo econômico? Restrição ao comércio internacional para proteger indústrias locais com tarifas e subsídios.
Por que o protecionismo está voltando? Crises, segurança nacional e pressão por empregos locais impulsionam seu retorno.
Como o protecionismo afeta o comércio global? Reduz trocas em 2,5% e aumenta custos em US$ 1 trilhão ao ano.
Quais setores ganham com protecionismo? Indústrias locais, como agricultura e manufatura, se beneficiam.
A Receita Federal realizou a primeira apreensão de cocaína no Complexo Portuário de São Francisco do Sul em 2025.
A droga, totalizando 480 kg, foi encontrada pela Equipe de Repressão Portuária da 9ª Região Fiscal no Porto de Itapoá, escondida em um fundo falso de um contêiner.
O carregamento, que tinha como destino Portugal, transportava laranjas para exportação e foi selecionado para fiscalização com base em critérios de risco, na tarde da última quarta-feira (26). A inspeção contou com o uso de equipamentos modernos de cruzamento de dados, além da atuação dos cães de faro Falcon e Enzo e de um scanner. Após a operação, a carga ilícita foi entregue à polícia judiciária para o andamento das investigações.
No acumulado de 2024, a Receita Federal já reteve 1.056,07 kg de cocaína nos portos de Santa Catarina. No Porto de Itapoá, foram três apreensões, totalizando 634,07 kg da droga.