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Hidrovia Paraguai-Paraná define novo pedágio

A Comissão Nacional do Comitê Intergovernamental da Hidrovia Paraguai-Paraná se reuniu para tratar de questões fundamentais como a cobrança de pedágios na hidrovia; e a navegabilidade dos rios Paraguai e Paraná.

O diretor da Marinha Mercante do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, Patricio Ortega, informou que o pedágio será oficialmente fixado em US$ 1,20 por tonelada bruta registrada a partir de 28 de fevereiro de 2025. Esse custo, estabelecido por Argentina, é inferior ao valor anterior de US$ 1,47, mas superior à taxa temporária de US$ 0,80.

Segundo Ortega, a tarifa reflete gastos assumidos pela Argentina, como balizas e melhorias no trecho correspondente da hidrovia. No entanto, reconheceu que isso não satisfaz completamente as partes envolvidas; já que a Argentina buscava uma alíquota mais elevada e outros países queriam evitar essa cobrança.

A reunião também discutiu os trabalhos de dragagem em andamento. No rio Paraguai, embora os níveis das águas estejam aumentando; A recuperação total pode levar de três a quatro meses. As chuvas no Pantanal têm sido um fator chave para esta recuperação.

No Rio Paraná, foram adjudicados projetos de dragagem em três trechos, como parte de um esforço para manter a navegabilidade nesta rota estratégica para o comércio exterior.

Outro ponto discutido foi a possível concessão do trecho da confluência Santa Fé-Argentina da hidrovia Paraguai-Paraná. Também foram analisados ​​aspectos como registro de embarcações, bandeiras e questões aduaneiras que afetam as operações.

FONTE: Todo Logística News
https://todologisticanews.com/site/hidrovia-paraguay-parana-define-nuevo-peaje/

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Greve de auditores fiscais expõe divergências e deixa comércio exterior vunerável

Paralisação dos auditores fiscais gera atrasos e preocupa importadores e exportadores

Os auditores fiscais da Receita Federal deram início, nesta terça-feira (26), a uma greve sem prazo para término, como forma de protesto contra a falta de avanços nas negociações por reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. A decisão foi tomada em assembleia realizada na última quinta-feira (21), com a adesão de mais de 90% dos 4.667 membros participantes da votação, e já gera apreensão nos setores ligados ao comércio exterior e à logística.

A paralisação é fruto da insatisfação dos auditores fiscais com a ausência de diálogo por parte do Governo Federal. A categoria, que desempenha papel essencial na arrecadação de tributos e no combate a práticas ilegais como contrabando e evasão fiscal, reivindica reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Segundo os auditores, a decisão pela greve foi tomada como última alternativa diante da falta de avanço nas negociações.

O Sindifisco Nacional, sindicato que representa a categoria, ressalta que o movimento busca evidenciar a relevância da função de auditor fiscal e a necessidade de valorização profissional. A entidade destaca que a ausência de respostas do governo às demandas da classe reflete um descompasso entre as prioridades orçamentárias e a importância estratégica do trabalho dos auditores para o equilíbrio fiscal do país.


Especialistas alertam que a continuidade da greve pode trazer consequências significativas para a economia brasileira, que já enfrenta desafios como o aumento dos custos logísticos, a volatilidade cambial e a pressão inflacionária. O prolongamento do movimento grevista tende a comprometer a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, resultando em aumento de preços e prazos de entrega mais longos para o consumidor final.

IMPACTOS

A paralisação inclui uma série de medidas que comprometem o funcionamento da Receita Federal. Entre as ações estão a adoção de operações-padrão nos postos aduaneiros, a interrupção integral de atividades em setores internos e a entrega de cargos de chefia. Essas iniciativas devem resultar em atrasos significativos na liberação de mercadorias nas alfândegas e portos, o que pode elevar os custos logísticos e dificultar o fluxo de importações e exportações.

A greve ocorre em um momento sensível para a economia nacional, quando setores como comércio exterior e logística enfrentam dificuldades adicionais. Especialistas apontam que o diálogo entre o governo e os auditores fiscais é fundamental para evitar que o impasse se prolongue e gere impactos mais profundos na atividade econômica.

Enquanto isso, as medidas adotadas pelos auditores mantêm setores-chave em alerta, com riscos de desabastecimento e aumento de custos para toda a cadeia produtiva. A continuidade da paralisação dependerá de avanços nas negociações e de uma eventual flexibilização das posturas atuais por ambas as partes.

Em resumo, esta paralização vem a impactar diretamente nas movimentações de portos e aeroportos, nas suas atividades base do dia a dia, podendo gerar um colapso nas operações de logística internacional.

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Cresce o número de carros elétricos vindos da China

Nos últimos anos, o mercado chinês de veículos elétricos tem se destacado como o maior e mais competitivo do mundo.

Com dezenas de marcas e modelos sendo lançados regularmente, os fabricantes estão numa corrida acirrada para ganhar participação nesse setor em expansão. Dentro desse cenário, a guerra de preços se tornou uma estratégia comum, pressionando tanto os fabricantes quanto os fornecedores a ajustar seus custos operacionais e de produção.

A BYD, maior fabricante mundial de veículos elétricos, está no centro dessa disputa, exercendo pressões significativas sobre seus fornecedores para reduzir custos. Exemplo disso é o pedido recente de um corte de 10% nos preços dos produtos fornecidos, evidenciando a urgente necessidade de aumentar a competitividade para permanecer relevante em um mercado tão saturado e dinâmico.

Como a guerra de preços afeta os fabricantes de automóveis?

A intensa competição no mercado de veículos elétricos da China criou um ambiente onde as margens de lucro são cada vez mais estreitas. As montadoras enfrentam o desafio de revisar suas estratégias de preços, muitas vezes com a desvantagem de ter que sacrificar parte de seus lucros para se manterem competitivas. Essa pressão não vem apenas da grande competição interna, mas também de empresas internacionais que tentam penetrar em um mercado dominado por marcas locais. Caso exemplar é o da americana Tesla, que recentemente anunciou uma redução no preço de seu SUV elétrico Model Y. Essa ação visa manter sua posição competitiva em um mercado que não só é vasto, mas também volátil em termos de demanda e preço. Essa tendência de cortes de preços, por sua vez, afeta toda a cadeia de suprimentos, forçando reajustes em contratos e processos produtivos.

Quais os desafios enfrentados pelos fornecedores?

Os fornecedores de peças e componentes para veículos elétricos estão enfrentando um cenário desafiador. Com os fabricantes de automóveis buscando reduzir custos, as empresas da cadeia de suprimentos precisam adaptar suas operações para manter a lucratividade. Isso inclui a negociação de preços sob pressão e a necessidade de inovar para oferecer produtos de qualidade a custos mais baixos.

Essa mudança potencialmente benéfica para o consumidor final, que pode adquirir veículos por preços mais acessíveis, pressiona as margens dos fornecedores, exigindo uma abordagem estratégica para a gestão de custos e parcerias. A colaboração com fabricantes maiores como a BYD oferece oportunidades, mas também exige flexibilidade e adaptabilidade consideráveis.

Inovações e expansão no cenário global

Contudo, a batalha por redução de custos não limita a capacidade das empresas de expandirem. A internacionalização das montadoras chinesas destaca uma tendência em crescimento no mercado de veículos elétricos globais. Empresas como a BYD têm investido na construção de fábricas e linhas de montagem em mercados estratégicos, como Brasil, Hungria e Tailândia, para ampliar sua presença global.

Além disso, mercados emergentes representam oportunidades para o crescimento das exportações chinesas. Em 2024, as marcas chinesas esperam aumentar suas vendas em regiões como o México, apesar das incertezas geopolíticas que envolvem tarifas e regulação. Essa expansão não só aumenta o alcance dos fabricantes chineses mas também intensifica a concorrência internacional.

O futuro do mercado de veículos elétricos

À medida que a demanda por veículos sustentáveis aumenta, as montadoras buscam se adaptar a mudanças econômicas e legislativas, mantendo suas presenças em mercados estratégicos. Não apenas a China continua a liderar em volume de vendas, mas também em inovação tecnológica e eficiência produtiva. A diversificação de suas operações internacionais e o ajustamento às várias demandas locais garantem que o mercado de veículos elétricos permaneça uma força em evolução no cenário econômico global.
O desenvolvimento contínuo depende de cooperação e inovação, elementos fundamentais para enfrentar desafios futuros nesse mercado dinâmico. A capacidade de se adaptar rapidamente a mudanças e necessidades do consumidor determinará o sucesso dos fabricantes de veículos elétricos em uma indústria em constante transformação.

FONTE: Terra Brasil Noticias

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GH Solucionador Logístico investe 12 milhões e oferece estrutura completa e expande para o setor automobilístico, máquinas e equipamentos

A GH Solucionador Logístico, um dos principais operadores de Santa Catarina, está realizando um serviço pioneiro no estado denominado PDI (Pre-Delivery Inspection Checklist).

Um serviço logístico completo que atende desde a chegada dos veículos, máquinas e equipamentos nos portos brasileiros, até a entrega nas concessionárias, após a emissão de nota fiscal de venda. Está em operação desde o segundo semestre de 2024 para atender a operação de uma importante montadora chinesa do setor automobilístico.

Segundo o diretor comercial, José Roberto Neves Filho, já existem projetos em andamento que entrarão em operação nos próximos meses para atender também o setor de máquinas. “O PDI é a terceira divisão de negócios da GH, que prevê reduzir em até 25%, os custos de serviços das concessionárias e de armazenagem para os importadores.

Com a criação do PDI, a GH disponibiliza uma estrutura completa que atende todas às necessidades logísticas de grandes importadores do País. “Com investimentos de R$ 12 milhões na estrutura de armazenagem localizada próxima ao Porto de Itajaí, contamos com um espaço de 15 mil metros quadrados”, explica Neves.

Como funciona?

Após a chegada de caminhões, veículos e máquinas nos Portos de Santa Catarina, a equipe de operação da GH retira a carga e a traz para o galpão localizado nas proximidades. “A partir disso, descarregamos, armazenamos, montamos, pintamos, deixando-os prontos para serem enviados às concessionárias.

“Os caminhões chegam desmontados em contêineres e precisam ir para um showroom da loja, que muitas vezes não tem estrutura logística. “Então, colocamos em prática toda a estrutura de testes e checagens. Depois, os caminhões só vão para as concessionárias, após a emissão de nota fiscal da venda para o cliente”.

Hoje, atendemos o setor de caminhões e veículos importados e a intenção é atender o setor de maquinários. Inicialmente, a estrutura física é localizada próxima ao Porto de Itajaí e, futuramente, a empresa terá novas estruturas em Garuva (SC) e no estado de São Paulo”, explica o diretor comercial.

Benefícios e diferenciais

  1. Equipe treinada para atender cada tipo de negócio;
  2. Elimina custos com locação de espaço para armazenagem e oficinas;
  3. Gestão completa via sistema WMS, com checklist fotográfico, proporciona rastreabilidade e transparência em cada etapa.
  4. Garantia a qualidade dos veículos, desde a descarga até a montagem de peças desmontadas de origem.
  5. Equipe especializada realiza uma inspeção rigorosa e monta itens como retrovisores, para-choques e extintores, assegurando que cada veículo esteja pronto para entrega.
  6. Checklist fotográfico, garantindo máxima eficiência e qualidade no transporte automotivo.
  7. Serviço PDI é pioneiro em Santa Catarina;
  8. Conferência de modelos e chassis e verificação possíveis avarias;
  9. Garantia da conformidade com a documentação, marcação do número do chassi nos vidros;
  10. Aumento da rastreabilidade e da segurança.

Saiba mais sobre a GH Solucionador Logístico

Em 2011, a GH Solucionador Logístico nasceu em Itajaí (SC) com forte atuação no transporte rodoviário de cargas (lotação). Em 2019, conquistou vários clientes para serviços logísticos. A empresa possui três sócios-fundadores que somam 50 anos de experiência na logística brasileira.

Com 10 filiais estrategicamente localizadas em diferentes estados brasileiros, a GH está em constante expansão no setor de operações logísticas. Das 10 filiais, 8 são especializadas em transporte rodoviário, oferecendo eficiência e agilidade no deslocamento de cargas por todo o país. Além disso, 2 filiais se destacam como Operadores Logísticos de alta performance, integrando armazenagem, distribuição e gestão de mercadorias, os números refletem a grandeza da operação: em 2023, a GH realizou 12 mil entregas e movimentou 300 mil toneladas de cargas. Para 2024, a expectativa é de superar 20 mil entregas e 450 mil toneladas movimentadas. 

A GH desenvolve cerca de 20 ações e projetos com base em conceitos em ESG, assim como compensação dos gases poluentes das operações logística, ações sociais para o benefício das comunidades e segue requisitos de qualidade e segurança.

No quesito ambiental, hoje segue diretrizes do Programa de Logística Verde Brasil que reúne empresas que desenvolvem iniciativas para reduzir o impacto ambiental de suas operações. Investe em tecnologias de motorização que utilizam GNV e biometano que emitem menor quantidade de poluentes no meio ambiente.
Em relação à qualidade dos serviços prestados ao mercado, possui as certificações SASSMAQ (transporte de produtos perigosos), ISO 9001 (qualidade), ISO 14000 (Gestão Ambiental) e 45001 (Saúde e Segurança).

 

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Empresários de SC debatem Custo Brasil no Encontro Nacional da Indústria

Evento debateu estratégias para reduzir custos, necessidade de qualificar força de trabalho e empreendedorismo jovem e feminino.

O Encontro Nacional da Indústria (ENAI), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para debater o futuro do setor realizado nesta quarta-feira (27) em Brasília, trouxe temas como a necessidade de requalificar profissionais, a formação de novas lideranças empresariais na indústria – com o protagonismo de jovens e mulheres, e ainda a assinatura de acordos como o firmado pelo SESI e o Ministério da Saúde para estruturar e implementar ações conjuntas voltadas à promoção de ambientes de trabalho saudáveis.

Um dos principais destaques do Encontro, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin na abertura, foi o debate sobre o Custo Brasil. A Federação das Indústrias de SC (FIESC) participou do evento com uma delegação de 30 industriais.

Em mesa redonda formada por representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do legislativo federal e do setor privado, a discussão sobre o Custo Brasil focou nas estratégias para reduzir encargos tributários, a burocracia excessiva e a ineficiência logística, que custam cerca de R$ 1,7 trilhão por ano.

A principal novidade foi o lançamento do Observatório Custo Brasil, ferramenta desenvolvida em parceria entre o MDIC e o Movimento Brasil Competitivo (MBC). Segundo estimativas do ministério, a ferramenta deve contribuir para a redução do Custo Brasil em R$ 530 bilhões na próxima década. O conselheiro do MBC Rogério Caiuby esteve na FIESC no último dia  21 detalhando as iniciativas para atacar a questão (veja a matéria).

Confira a cobertura completa do evento. 

Além do Custo Brasil, o encontro de industriais também abordou a necessidade de requalificar a força de trabalho na indústria. Cerca de 11,8 milhões de profissionais precisam se requalificar nos próximos três anos para atender a demanda do mercado de trabalho, segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Empreendedorismo jovem e a participação de mulheres no setor industrial também foram temas de debates. Uma pesquisa da CNI divulgada durante o ENAI mostrou que empresas industriais com sócios jovens tiveram crescimento de 8,1%, enquanto as que não têm novos líderes no quadro de sócios cresceram 3% entre 2022 e 2023.

Em relação ao protagonismo de mulheres na indústria, o painel debateu com lideranças femininas a necessidade de ampliar a representatividade e o número de empreendedoras no setor. Atualmente, apenas 14% das empresas estão registradas em nome de mulheres.

O ENAI também foi palco do Prêmio Excelência Sindical. O Sindimec-Joinville foi premiado com o terceiro lugar na premiação da CNI (veja a matéria).

Confira a cobertura completa do evento.

Com informações da CNI 

Fonte: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/empresarios-de-sc-debatem-custo-brasil-no-encontro-nacional-da-industria

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Prefeito Robison Coelho vai a Brasília contra a federalização do porto

Prefeito eleito de Itajaí fez reuniões pra garantir renovação da delegação portuária

 

O prefeito eleito de Itajaí, Robison Coelho (PL),  esteve em Brasília nesta quarta-feira pra tratar da manutenção da delegação da autoridade portuária para Itajaí. O tema é urgente porque o convênio vence em 31 de dezembro e há risco de uma possível federalização da gestão do Porto de Itajaí pelo Ministério dos Portos a partir de 2025.

FONTE: Diarinho.net
https://diarinho.net/materia/657820/?utm_source=whatsapp

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Sindimec-Joinville é terceiro colocado em premiação da CNI

Sindicato inscreveu o case do Programa Selo Confiança SINDIMEC, que tem como objetivo formalizar mais indústrias do setor metalmecânico; prêmio foi entregue nesta quarta-feira, 27, durante o Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.

O programa Selo Confiança, do Sindicato Patronal da Indústria Mecânica de Joinville e Região (Sindimec), foi reconhecido nacionalmente no Prêmio de Excelência Sindical, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou na quarta-feira, 27.

O projeto do Sindimec ficou em terceiro lugar na premiação que ocorreu em Brasília, durante a programação do Encontro Nacional da Indústria, o ENAI. O Selo de Confiança é uma ação de apoio às empresas do setor para obtenção da certificação de três selos, de categoria bronze, prata e ouro, na modalidade Ambiental, Administrativa e de Prevenção de Incêndio. O objetivo é destacar as empresas legalizadas junto aos órgãos: Prefeitura, Corpo de Bombeiros e SAMA/IBAMA; estimular a continuidade e manutenção da conformidade legal e dar suporte com profissionais específicos da área.

O presidente do Sindimec, Márcio Plácido Constantino, recebeu a premiação das mãos do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Essa vitória é reflexo do comprometimento, da inovação e da paixão que todos os envolvidos colocaram neste projeto, que foi criado para fortalecer as empresas do setor, contribuindo para a conformidade legal e a sustentabilidade”, explica Constantino.

Para Danusa Costa Lima, chefe de gabinete da presidência da CNI, o prêmio celebra a conquista e o compromisso dessas entidades com o fortalecimento do associativismo. “Ficamos muito animados com o expressivo número de participantes, especialmente com a qualidade e a diversidade das iniciativas. Esse sucesso demonstra a capacidade dessas entidades de buscar soluções para os desafios do mundo moderno”, afirmou.

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (SIMMMEB SC), também esteve entre os finalistas da categoria Sindicatos para concorrer ao prêmio, com o case SIMMMEB Digital. O projeto BI de Gestão Sindical, da Federação das Indústrias de SC (FIESC), também foi um dos 12 finalistas, na categoria Federações.

Conheça os vencedores 
Categoria Federação: 
1º lugar: Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) – Redes
2º lugar: Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA) – Hub da Indústria
3º lugar: Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) – Indústria Sustentável: Programa de Certificação – Selo ESG-FIEC

Categoria Sindicato 
1º lugar: Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Paraná Norte) – ConstruHub
2º lugar: Sindicato das Empresas de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia) – Projeto Peso Certo, Preço Justo
3º lugar: Sindicato Patronal da Indústria Mecânica de Joinville e Região (Sindimec) – Programa Selo Confiança SINDIMEC

Com informações da CNI 

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/sindimec-joinville-e-terceiro-colocado-em-premiacao-da-cni

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FIESC promove curso sobre custos e benefícios fiscais na importação

Capacitação detalha tributação das operações e negociação das importações terceirizadas com incentivo fiscal nos dias 4 e 5/12

Nos próximos dias 4 e 5 de dezembro, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) promove o curso Custos e Benefícios Pertinentes à Importação. A capacitação traz informações sobre as modalidades de operações de importação, os regimes de tributação, custos como imposto de importação (II), IPI, PIS/Pasep, Cofins e ICMS; além de tributos e despesas aduaneiras. Os benefícios fiscais do ICMS também estão no programa do curso, junto com um exercício prático, que simula o cálculo dos tributos e formação de preço/custos na importação e na revenda.

Com duração de 6 horas, o treinamento é voltado para profissionais que atuam no comércio exterior e será transmitido, ao vivo, por videoconferência, por meio da ferramenta Microsoft Teams, com interação entre os participantes e o instrutor, em tempo real.

Faça a sua inscrição.

SERVIÇO:
O quê: Curso Custos e Benefícios Pertinentes à Importação
Quando: 4 e 5/12, das 9h às 12h
Onde: online, via transmissão ao vivo do Microsoft Teams
Inscreva-se

FONTE: FIESC
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/fiesc-promove-curso-sobre-custos-e-beneficios-fiscais-na-importacao

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Paraná é o primeiro estado a utilizar liberação automática do ICMS em sistema da Receita

Com auxílio da Celepar, a Receita Estadual foi a primeira a adequar seus sistemas para que reconhecessem as informações da Declaração Única de Importação. isso significa uma liberação mais célere de cargas internacionais que são importadas por contribuintes paranaenses.

O Paraná é o primeiro estado a fazer a liberação automática do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir da Declaração Única de Importação (Duimp), novo documento da Receita Federal que passa a ser obrigatório em todo o País a partir do mês de outubro. O teste foi realizado nesta quarta-feira (25) e, na prática, isso significa uma liberação mais célere de cargas internacionais que são importadas por contribuintes paranaenses.

A Duimp reúne informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária e fiscal relacionadas a importações e visa dar mais eficiência, agilidade e transparência às operações aduaneiras do Brasil. Segundo a Receita Federal, é um documento que moderniza o comércio exterior, facilitando todo o processo de entrada de cargas.

Nesse sentido, o Paraná, com auxílio da Celepar, foi o primeiro a disponibilizar seu sistema para fazer a liberação da mercadoria de forma inteiramente automática, sem a intervenção de um auditor fiscal no processo. Para isso, a Receita Estadual precisou adequar seus sistemas para que eles reconhecessem as informações da Duimp e dessem continuidade a todo o processo de desembaraço aduaneiro de forma autônoma.

“O contribuinte faz o tratamento tributário do ICMS de Importação no nosso sistema, que, por meio de parametrizações, faz a análise da Duimp, analisando o tratamento tributário aplicado e autorizando sua entrega de forma automática”, explica o auditor fiscal do Setor de Regimes Especiais da Receita Estadual, Sérgio Thom.

Segundo ele, para que essa automação se tornasse possível, o sistema da Receita Estadual precisou passar por uma série de adaptações – algo que vem sendo feito desde a criação da Duimp, em 2018. Os ajustes fazem parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Paraná (Profisco II) e serviram de base para o modelo adotado por outros estados nessa fase de transição.

“O sistema já existia, mas está sendo feita uma adaptação para que ele receba, trate e devolva as informações ao Portal Único de Comércio Exterior do governo federal”, explica Thom. Para ele, essa primeira liberação mostra a integração entre todas essas plataformas. “Isso tem um ganho de performance para todo mundo”.

TESTE PRÁTICO – O ineditismo dessa liberação automática foi tão grande que todo o processo foi acompanhado por representantes da Receita Federal e Estadual, do Serviço Federal de Processamento e Dados (Serpro) e da Celepar, além do presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Elson Isayama.

Eles acompanharam todo o processo de liberação, desde o registro da Duimp no Portal Único de Comércio Exterior até o tratamento do ICMS Importação no Sistema de Desembaraço Eletrônico de Importações. “A Duimp passou por todas as etapas e ocorreu tudo conforme o esperado, sendo concluído o processo com a entrega autorizada da carga”, diz Thom.

MAIS AGILIDADE – Com a obrigatoriedade da Duimp a todas as importações feitas por pessoas físicas e jurídicas a partir de outubro de 2024, a automação na liberação realizada no Paraná deve dar mais agilidade e segurança às importações realizadas pelos contribuintes paranaenses.

No entanto, de acordo com Thom, esse processo automático é algo que vai se limitar inicialmente apenas às cargas que chegam por via marítima e nos casos de tratamento tributário de Recof (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado), Repetro (regime aduaneiro especial que permite a importação de equipamentos específicos para atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural), admissão temporária e drawback. Em outras palavras, para produtos voltados à indústria ou com regimes próprios de entrada no país e tributação.

Isso significa que as importações comerciais, como aquelas feitas por pessoas físicas em sites internacionais, não se enquadram ainda no novo processo. “Essas importações ficam restritas ao programa Remessa Conforme ou à declaração de Importação de Remessas (DIR) e estão fora do escopo do que a Duimp oferece”, explica o auditor fiscal da Receita Estadual. “Mas as cargas que vão se beneficiar do novo sistema serão liberadas com agilidade e segurança, tendo ganho de performance no tempo de liberação e reduzindo o custo Brasil”, finaliza.

FONTE: Agencia Estadual de Noticias Paraná
https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Parana-e-o-primeiro-estado-utilizar-liberacao-automatica-do-ICMS-em-sistema-da-Receita

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Crise no Mar Vermelho e seca no Panamá impulsionam tarifas marítimas

A crise no transporte marítimo no Mar Vermelho — e, em menor grau, a seca no Canal do Panamá — resultou no maior crescimento em milhas-tonelada registrado desde 2010, sustentando tarifas em níveis altamente lucrativos para a maioria dos setores de transporte marítimo.

Dados da Clarksons Research indicam que o comércio marítimo global deve crescer 6,5% em milhas-tonelada em 2024, a taxa de expansão mais rápida dos últimos 14 anos. Desde a crise financeira global, o crescimento médio anual em milhas-tonelada foi de 2,9%.

“Com as disrupções e a crescente complexidade do comércio aumentando as distâncias das viagens, isso tem impulsionado significativamente a demanda por embarcações”, destacou a Clarksons em seu relatório semanal mais recente.

O volume do comércio marítimo global deve atingir 12,6 bilhões de toneladas este ano, segundo a corretora londrina, que também prevê um total impressionante de 66,6 trilhões de milhas-tonelada.

Falando no Fórum CEO Marítimo realizado no último mês no Clube de Iates de Mônaco, Jan Rindbo, CEO da gigante dinamarquesa Norden, ressaltou que a frota mundial atual foi projetada para um comércio totalmente otimizado.

“É por isso que temos mercados aquecidos, porque estamos vendo essa fragmentação, seja na Rússia, no Mar Vermelho ou em outros lugares”, explicou Rindbo. “A fragmentação exige mais navios para transportar o mesmo volume de carga.”

O ClarkSea Index — um indicador que mede o desempenho do setor marítimo criado pela Clarksons — atingiu US$ 23.022 por dia na última sexta-feira, 32% acima da média dos últimos dez anos.

Dados da Gersemi Asset Management mostram que os navios porta-contêineres foram os mais afetados pela reconfiguração dos padrões de comércio devido à campanha contínua dos Houthis contra embarcações comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.

De acordo com a Alphaliner, a crise no Mar Vermelho teve, proporcionalmente, um impacto maior no emprego de navios porta-contêineres do que a pandemia de covid, impulsionando os ganhos para níveis extraordinários este ano.

Estima-se, segundo a consultoria americana Blue Alpha Capital, que a indústria de transporte de contêineres tenha registrado um lucro combinado de US$ 26,8 bilhões no terceiro trimestre, mais que o dobro do que o setor ganhou em qualquer ano completo antes da era covid.

Fonte: Splash247
 https://splash247.com/shipping-toasts-best-year-for-tonne-mile-growth-since-2010/Splash 247 

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