Economia, Gestão, Informação, Inovação, Mercado Internacional, Negócios

Sony nomeia novo CEO com desafio de elevar vendas do PlayStation e superar a Nintendo

A gigante japonesa de eletrônicos e entretenimento Sony Group anunciou, nesta quarta-feira (29), que nomeou Hiroki Totoki como diretor-executivo, como parte de uma reorganização de seus dirigentes.

Totoki, de 60 anos, ingressou na empresa em 1987 e atualmente é diretor de operações, do setor financeiro e presidente.

Na reestruturação, acumulará os cargos de diretor-executivo e presidente do grupo a partir de 1º de abril.

A Sony também anunciou “mudanças em sua estrutura de gerenciamento para esclarecer as funções administrativas de acordo com suas responsabilidades na administração de todo o grupo ou de cada setor”.

Isto inclui a nomeação de Hideaki Nishino como presidente e CEO da divisão de videogames do grupo.

Totoki e o diretor-executivo em fim de mandato, Kenichiro Yoshida, promoveram um foco maior em conteúdo para jogos de PlayStation, anime, música e filmes, ajudando a aumentar as receitas e os lucros da Sony, de acordo com a agência financeira Bloomberg.

“Em nossa Reunião de Estratégia Corporativa em maio passado, anunciamos nossa nova ‘Visão de Entretenimento Criativo’, que define onde queremos que a Sony esteja em 10 anos”, disse Totoki no comunicado.

“Juntamente com nossos funcionários, criadores e parceiros, e nossa equipe de dirigentes, trabalharei para criar um futuro brilhante, repleto de um senso ilimitado de Kando”, afirmou, referindo-se ao conceito japonês de apreciar a criatividade.

FONTE: Isto é dinheiro
Sony nomeia novo CEO em reorganização administrativa

Ler Mais
Industria, Informação, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologia

A inovação que viabiliza soluções sustentáveis

Revista “Indústria e Competitividade” revela inovações que impulsionam as indústrias na transição para a economia de baixo carbono

Florianópolis, 30.01.2025 – As bem-sucedidas inovações no processo de transição para a economia de baixo carbono estão no foco da revista Indústria e Competitividade. Em sua terceira edição especial, a publicação da FIESC detalha sete soluções projetadas pelos Institutos SENAI de SC e aplicadas com sucesso na indústria do estado.

No texto de apresentação, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca que esse conjunto de projetos “se traduz em um portfólio voltado para a descarbonização viável, ou seja, uma transição tecnicamente possível, economicamente sustentável e que traga benefícios sociais”.

Entre os cases selecionados está uma nova metodologia de gestão de ações e políticas de ESG que auxilia as indústrias em suas jornadas de transformação. “O propósito é produzir lastro de informações essenciais para investimentos e investidores, baseado em compromissos ESG assumidos pelos nossos clientes, de forma evidenciada, gerando contrapartidas para aquisição de créditos verdes, posicionamento de marca com diferenciais, e ainda benefícios à sociedade”, afirma o consultor sênior do Instituto SENAI de Tecnologia em Excelência Operacional, de Joinville, André Teixeira de Oliveira.

Na área de energia, são relatados três cases: a conversão de dejetos suínos em biogás, a gestão eficiente da produção de hidrogênio verde e a prospecção dos melhores lugares para geração de energia eólica em alto mar.

A revista apresenta ainda um sistema que usa imagens de satélite para auxiliar a agricultura e a gestão ambiental, o uso de rejeitos da produção de jeans na fabricação de tijolos e a própria certificação do uso de materiais reciclados em linha de produção, buscando redução de impostos.

A terceira edição especial da revista Indústria e Competitividade está disponível gratuitamente para leitura e download no endereço fiesc.com.br/revista/especial-inovacao-2024.

FONTE: FIESC
A inovação que viabiliza soluções sustentáveis | FIESC

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Internacional, Negócios

Abertura de novos mercados na Coreia do Sul e no Vietnã

Com a abertura, são 315 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

O governo brasileiro informa, com satisfação, a autorização dos governos da Coreia do Sul e do Vietnã para a exportação de novos produtos agropecuários do Brasil.

Na Coreia do Sul, o governo autorizou a exportação de penas de aves, o que deverá ampliar as oportunidades comerciais para o agronegócio brasileiro. O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico. Em 2024, o país foi destino de US$ 2,9 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro.

No Vietnã, a autoridade sanitária do país confirmou a autorização para a exportação de alimentos para cães e gatos contendo ingredientes de origem animal (pet food). No ano passado, o Brasil exportou a esse destino US$ 3,9 bilhões em produtos do agronegócio.

Essas negociações refletem o esforço do governo brasileiro para diversificar a pauta de exportação e consolidar o relacionamento comercial do Brasil com diferentes parceiros. Para os países importadores, a abertura de mercados com o Brasil oferece vantagens, como o acesso a produtos de alta qualidade e com certificação internacional, fortalecendo cadeias de suprimento e contribuindo para o desenvolvimento econômico e a segurança alimentar.

Com os anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 15 aberturas de mercado em 2025, totalizando 315 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

FONTE: MAPA.gov
Abertura de novos mercados na Coreia do Sul e no Vietnã — Ministério da Agricultura e Pecuária

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Informação, Investimento, Notícias, Sustentabilidade, Tecnologia

Uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas domina debate entre Brasil e Japão

Representantes dos dois países se reuniram no MDIC para avançar em discussões sobre iniciativas em prol da maior aproximação entre as economias. Integração produtiva também ganhou destaque.

A busca pela descarbonização e transição energética a partir do uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas. Essa é a premissa de uma cooperação técnica que está em fase de elaboração pelo Brasil e pelo Japão. Representantes dos dois governos que integram o Comitê Conjunto de Promoção de Comércio e Investimentos e Cooperação Industrial se reuniram, nesta terça-feira (28/1), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para avançar nas discussões sobre o tema.

Conhecida como Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM), essa estratégia conjunta busca fomentar o uso global e integrado de combustíveis renováveis – como biocombustíveis, biogás, hidrogênio verde e seus derivados – em equipamentos de mobilidade e alto desempenho – como motores híbridos e flex. “A realização da COP 30 em Belém, em novembro deste ano, tem uma importância estratégica para o posicionamento do Brasil na liderança do combate às mudanças climáticas.  Por isso, iniciativas como essa são de extrema relevância para engajar outros países na pauta da descarbonização”, disse o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

Na reunião, o vice-ministro para Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), do Japão, Takehiko Matsuo, destacou o potencial da iniciativa para sensibilizar países de todo o mundo sobre os compromissos climáticos globais.  Uma oportunidade para fortalecer debates sobre o assunto acontecerá na Expo Mundial de Osaka, a ser realizada na cidade japonesa em outubro deste ano. “Vamos realizar uma conferência internacional de nível ministerial para discutir sobre a importância dos combustíveis sustentáveis na busca pela neutralidade do carbono”, afirmou.

O encontro entre o METI e o MDIC contou ainda com a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério de Minas e Energia (MME), a fim de discutir temas que possam figurar na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, o que deve acontecer em março deste ano. Nessa oportunidade, está prevista a assinatura do memorando que formalizará a cooperação técnica sobre a Iniciativa para Combustíveis Sustentáveis e Mobilidade (ISFM).

Outros assuntos ganharam destaque, como o fortalecimento das relações econômicas entre o Mercosul e o Japão, diálogo mantido entre o bloco econômico e o país asiático desde 2011. Além desse tema, METI e MDIC também conversaram sobre projetos em andamento em relação à iniciativa de co-criação da indústria Brasil-Japão, cooperação formalizada em maio do ano passado, que busca avançar na integração produtiva entre os dois países. Essa iniciativa aborda temas caros para ambos os países, como economia circular e economia digital, com foco no uso de sistemas de satélite; produção e uso do hidrogênio verde; e descarbonização e transição energética com uso da cana-de-açúçar.

“É um desejo do presidente Lula intensificar os diálogos e as relações entre Brasil e Japão. Por isso, essa cooperação tem como objetivo fortalecer essa parceria e promover o desenvolvimento de setores estratégicos dos dois países”, finalizou o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa.

FONTE: MDIC
Uso integrado de combustíveis sustentáveis e tecnologias limpas domina debate entre Brasil e Japão — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ler Mais
Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Industria, Informação, Sustentabilidade

China suspende importação de soja do Brasil e levanta debate sobre modelo do agronegócio

A China suspendeu a importação de soja de cinco empresas brasileiras devido à contaminação com agrotóxicos.

A decisão foi tomada após a Administração-Geral de Aduanas da China detectar resíduos de pesticidas e pestes na soja exportada. As empresas afetadas incluem Cargill Agrícola SA, ADM do Brasil, Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale.

Especialistas apontam que esse episódio reforça os riscos da dependência do agronegócio brasileiro em insumos químicos, que não apenas impactam a economia, mas também afetam a competitividade internacional do país. A economista Diana Chaib alerta que o Brasil pode enfrentar novas restrições comerciais se não aprimorar seus controles de qualidade. Já Alan Tygel, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, critica o modelo econômico baseado na exportação de commodities e defende a adoção de uma agricultura mais soberana e sustentável.

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e mantém isenções fiscais bilionárias para essas substâncias. O Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que poderia minimizar esse problema, segue inativo. A pesquisadora Karen Friedrich, da Fiocruz, ressalta que a resistência das pragas aos pesticidas torna esse modelo cada vez mais insustentável, beneficiando apenas as grandes indústrias químicas.

Diante desse cenário, cresce a necessidade de políticas públicas que reduzam a vulnerabilidade do Brasil a embargos e crises externas, promovendo um modelo agrícola que priorize a produção de alimentos saudáveis para o mercado interno e diversifique suas relações comerciais.

Este modelo que prioriza o grande agronegócio de exportação faz parte do modelo econômico que atua no Brasil, como tratamos na campanha “É hora de virar o jogo”.

FONTE: Auditora Cidadã da Divida
China suspende importação de soja do Brasil e levanta debate sobre modelo do agronegócio brasileiro – Auditoria Cidadã da Dívida

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Importação, Industria, Informação, Vendas

“Blusinhas”: compras internacionais despencam, mas arrecadação dispara; veja números

Em 2024, o cenário das compras internacionais pelos brasileiros passou por mudanças significativas.

Embora tenha havido uma redução de 11% no número de itens importados em comparação com o ano anterior, a arrecadação do imposto de importação atingiu um recorde histórico, informa a Receita Federal nesta quarta-feira (29/1). Vale destacar que este imposto é frequentemente referido como a “taxa das blusinhas” entre os contribuintes.

Este aumento na arrecadação é atribuído, em parte, ao Programa Remessa Conforme e à legislação estabelecida pelo Congresso Nacional, que determina a tributação sobre todas as remessas, independentemente do valor da importação. O efeito dessas medidas foi significativo, com um crescimento de 40,7% na arrecadação em relação ao ano anterior.

Como as Compras Internacionais Foram Impactadas?

O Programa Remessa Conforme teve um papel crucial no processo de importação em 2024, abrangendo impressionantes 91,5% do total das importações. A implementação desse programa visou facilitar a declaração de importações e garantir que todas as remessas fossem devidamente tributadas. De acordo com a Receita Federal, o programa registrou mais de 171 milhões de declarações de importação no ano.

Além de aumentar a eficiência nos processos aduaneiros, o Programa Remessa Conforme contribuiu para uma maior transparência e controle sobre as remessas internacionais. Através desse mecanismo, o governo federal conseguiu não apenas melhorar a arrecadação, mas também assegurar o cumprimento das leis fiscais.

Por que a Arrecadação Atingiu Recordes em 2024?

Em 2024, a arrecadação do imposto de importação alcançou a marca histórica de R$ 2,8 bilhões, superando os R$ 1,98 bilhão arrecadados no ano anterior. O crescimento é atribuído a várias iniciativas governamentais, incluindo a previsão da “taxa das blusinhas” gerar um incremento de R$ 700 milhões na arrecadação acumulada do ano.

Esse aumento não ocorreu apenas devido ao Programa Remessa Conforme, mas também pela conscientização dos contribuintes sobre a necessidade do pagamento de impostos em todas as compras realizadas no exterior. Ironicamente, mesmo com uma redução no número total de produtos importados, a arrecadação se beneficiou do cumprimento mais rigoroso das normas tributárias.

Quais os Desafios e Perspectivas do Comércio Internacional no Brasil?

Apesar do aumento na arrecadação, o comércio internacional enfrenta desafios, como a adaptação às normas e a potencial resistência de consumidores que buscam alternativas para evitar taxas elevadas. Essa busca por alternativas pode resultar em uma mudança no comportamento de compra, favorecendo o mercado doméstico ou opções mais vantajosas economicamente.

No entanto, as perspectivas para o futuro indicam que a receita obtida com as importações continuará a desempenhar um papel importante na economia brasileira. O sucesso do Programa Remessa Conforme destaca o potencial de políticas fiscais orientadas para aumentar a eficiência e a transparência nos processos de importação.

A tendência para os próximos anos é que o Brasil continue a procurar maneiras de equilibrar a arrecadação tributária com o incentivo ao comércio internacional. Medidas adicionais podem ser implementadas para otimizar ainda mais os processos de importação e garantir que o mercado brasileiro continue atrativo tanto para consumidores quanto para investidores.

FONTE: Terra Brasil Notícia
“Blusinhas”: compras internacionais despencam, mas arrecadação dispara; veja números – Terra Brasil Notícias

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística

Primeira Turma declara ilegal cobrança de tarifa para entrega de cargas em terminais retroportuários

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por maioria, que a cobrança da tarifa Terminal Handling Charge 2 (THC2) pelos operadores portuários, em relação aos terminais retroportuários, configura abuso de posição dominante, na modalidade de compressão de preços (price squeeze). Para o colegiado, a prática viola a Lei 12.529/2011, que regula a defesa da concorrência no Brasil.

O entendimento foi fixado durante o julgamento de ação ajuizada pela empresa retroportuária Marimex, que questionava a cobrança da THC2 pela operadora portuária Embraport. A tarifa era exigida para separação, transporte e entrega de cargas do porto nos terminais retroportuários.

Segundo a Marimex, a THC2 já estaria incluída na tarifa box rate (THC), cobrada para o desembarque da carga do navio. A empresa alegou que a cobrança adicional representaria pagamento em duplicidade.

Embora, em primeira instância, o pedido tenha sido julgado improcedente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou o afastamento da cobrança, por entender que a exigência da THC2 violava regras concorrenciais.

No recuso ao STJ, a Embraport sustentou a legalidade da cobrança da THC2, com base na Lei 10.233/2001 e na Resolução 2.389/2012 da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que regula o setor. A empresa argumentou que a agência teria competência regulatória para definir tarifas, promover revisões e reajustes tarifários e reprimir ações que atentem contra a livre concorrência ou infrações de ordem econômica.

Acesso às instalações portuárias garante ambiente competitivo

Para a relatora, ministra Regina Helena Costa, a competência regulatória conferida à Antaq pela Lei 10.233/2001 incorporou a concepção de que a garantia de acesso às instalações portuárias por todos os atores do mercado constitui elemento indispensável ao incentivo do cenário competitivo, especialmente para impedir a concentração de serviços em reduzido número de prestadores.

Ela apontou que os operadores portuários detêm posição dominante no mercado de infraestrutura portuária, podendo atuar tanto nas atividades de movimentação de cargas nos portos quanto no seu posterior armazenamento, em concorrência com os retroportos. Essa integração vertical pode gerar ganhos de eficiência, mas também viabilizar práticas que prejudiquem a concorrência.

Cobrança de serviço essencial não pode criar vantagens injustas

Conforme explicou a ministra, aplica-se ao caso a teoria das infraestruturas essenciais, segundo a qual o detentor da infraestrutura deve garantir acesso às instalações indispensáveis ao exercício de atividades econômicas pelos demais atores do mercado, especialmente quando a oferta de um produto ou serviço não se viabiliza sem acesso ou fornecimento essencial.

De acordo com essa teoria, é possível exigir tarifas para o acesso à infraestrutura essencial, mas a cobrança não pode criar vantagens econômicas injustas para um competidor em detrimento de outros, sob pena de violar os princípios da livre concorrência previstos no artigo 36 da Lei 12.529/2011.

No entendimento da relatora, permitir que os terminais portuários exijam a THC2 de seus competidores diretos no mercado de armazenagem de bens oriundos do exterior como tarifa de acesso a insumo essencial ao exercício de suas atividades possibilita a compressão dos preços praticados pelos retroportos.

Ao negar provimento ao recurso, Regina Helena Costa concluiu que a cobrança configuraria as práticas vedadas pela legislação antitruste de dificultar a constituição ou o desenvolvimento de concorrente; de impedir o acesso de competidor às fontes de insumos ou matérias primas; e, ainda, de discriminar adquirentes ou fornecedores de serviços mediante a fixação diferenciada de condições de prestação de serviço.

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s): REsp 1899040

FONTE: Stj.jus
STJ declara ilegal a cobrança da tarifa portuária THC2

Ler Mais
Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Logística

Adeus às longas esperas no porto: os contêineres podem ser despachados em armazéns alfandegados

Uma nova disposição reduz atrasos e custos operacionais, permitindo a inspeção fora dos terminais portuários.

Agência de Coleta e Controle Aduaneiro (ARCA) implementou a Resolução Geral 5644/2025, que permite que as cargas que chegam ao país sejam transferidas para armazéns fiscais para conferência e desembaraço. Essa medida elimina a obrigatoriedade de permanência de contêineres nos terminais portuários, reduzindo custos operacionais e agilizando os procedimentos aduaneiros.

Até agora, as cargas que exigiam verificação nos canais Laranja ou Vermelho tinham que permanecer no terminal portuário, o que gerava atrasos devido à reatribuição de turnos e aumentava os custos de permanência. Com os novos regulamentos, uma vez oficializada a carga, ela poderá ser imediatamente transferida para um entreposto fiscal dentro da mesma jurisdição aduaneira, onde continuará o processo de controle físico e documental.

A possibilidade de retirar contêineres dos terminais portuários significa uma redução significativa de custos para os importadores. As despesas associadas à permanência prolongada da carga no porto e s são eliminadas e evitam-se atrasos administrativos na reatribuição dos turnos de inspeção. Além disso, a medida amplia a capacidade operacional do sistema logístico ao incorporar 45 novos entrepostos fiscais em sua primeira etapa.

Segurança e controle garantidos

Para preservar a integridade da carga durante sua transferência, será implantado o uso de Selos Eletrônicos de Monitoramento (PEMA), garantindo a circulação segura até seu destino final. O procedimento informatizado de registo e processamento permitirá aos declarantes gerir a transferência de forma mais eficiente e sem afectar os controlos de segurança estabelecidos pelas alfândegas.

A Resolução Geral 5644/2025 complementa e modifica procedimentos anteriores estabelecidos em regulamentação anterior, como a Resolução nº 630 (ANA) de 1994 e a Resolução Geral nº 2.889. A Direção-Geral das Alfândegas pode emitir regras operacionais adicionais para a sua correta aplicação.

A sua implementação será realizada de forma escalonada e poderá ser consultada no microsite “ISTA – Iniciativa de Segurança do Trânsito Aduaneiro” no site da ARCA. Com esta medida, o Governo procura melhorar a eficiência do comércio externo, facilitar o desalfandegamento de mercadorias e contribuir para a redução de custos para os operadores logísticos e importadores.

FONTE: SerIndustria
Adeus às longas esperas no porto: os contêineres podem ser despachados em armazéns alfandegados – Ser Industria

Ler Mais
Economia, Informação, Investimento, Sustentabilidade

Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos

Gestor da Verde Asset classifica atual cenário econômico como “piquenique à beira do vulcão” e vê risco na sustentabilidade da dívida pública

O renomado gestor Luís Stuhlberger, da Verde Asset, alertou para os riscos crescentes da dívida pública brasileira e chamou atenção para o impacto da desvalorização cambial na inflação e na política monetária. Segundo ele, o Brasil não suportaria juros reais de 8% por uma década sem sofrer uma crise fiscal.

“Se você me disser que a NTN-B 2035 está pagando 7,85%, tenho certeza de dizer para vocês que, para quem comprar uma NTN-B dessa e carregar até o final, o juro não será de 8% real pelos próximos 10 anos, porque o Brasil quebra antes”, disse Stuhlberger durante participação em evento promovido pelo UBS BB na última terça-feira (28), em São Paulo.

A frase sintetiza a preocupação do mercado com a capacidade do governo de honrar suas dívidas em um ambiente de juros elevados e endividamento crescente. O gestor apontou que, se não houver uma mudança estrutural na condução fiscal do país, a pressão sobre os títulos públicos pode se tornar insustentável, exigindo mudanças drásticas no governo ou na sua estratégia econômica.

“Alguma coisa vai ter que acontecer, e vai acontecer”, afirmou. “Seja uma mudança de governo, seja uma mudança na mentalidade do atual governo.”

Stuhlberger também comparou a situação econômica atual a um “piquenique à beira do vulcão”, referindo-se ao impacto dos juros altos no mercado e ao risco iminente de uma crise. Segundo ele, com as taxas de juros futuras próximas de 15% a 16%, o mercado de renda fixa se torna extremamente atraente, mas a sustentabilidade dessa política é incerta.

“Juro perto de 15%, 16%, evidentemente vira piquenique à beira do vulcão. O dólar se acalma não havendo más notícias. Quem não gosta de 15% de CDI líquido com os produtos isentos que têm por aí?”, ironizou.

Para o gestor, a alta dos juros futuros reflete a preocupação dos investidores com o aumento da dívida pública e a falta de sinalização do governo em relação a cortes de gastos. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil pode ser cumprida, mas a tributação de rendas mais altas pode enfrentar resistência no Congresso, aumentando a incerteza fiscal.

FONTE: Infomoney
Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos

Ler Mais
Comércio Exterior, Exportação, Importação, Informação, Logística

Cláudio Humberto: Greve dos auditores fiscais já causou prejuízo de R$ 3 bilhões ao Brasil

Paralisação começou há dois meses e a expectativa é que 75 mil remessas de importação e exportação seguem retidas nas alfândegas brasileiras

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que começou há dois meses, é destaque do colunista Cláudio Humberto, da Rádio Bandeirantes. Segundo o jornalista, a paralisação está colapsando o comércio exterior e o setor logístico do Brasil, causando prejuízos de R$ 3 bilhões ao país.

“A greve dos auditores fiscais está colapsando o comércio exterior e o setor logístico no Brasil. A expectativa é que 75 mil remessas expressas de importação e exportação estão simplesmente retidas, paradas nos terminais alfandegários brasileiros gerando prejuízos bilionários ao país”, afirmou Cláudio Humberto.

Segundo o presidente da frente parlamentar do livre mercado, o deputado Luís Felipe de Orleans e Bragança, do PL de São Paulo, a greve afeta as empresas e destrói a competitividade do Brasil no mercado global. “Produtos essenciais como kits laboratoriais e peças industriais estão presos nos depósitos, prejudicando cadeias produtivas, fragilizando pequenas e médias empresas e prejudicando as pessoas”, disse Cláudio Humberto.

Cláudio Humberto citou que a atual paralisação pode ser “mais devastadora para nossa economia. A greve foi deflagrada em 21 de novembro, os grevistas pedem aumentos fora da realidade”, disse.

“O pior é que o ministério da Fazenda e da Gestão e Inovação não parecem muito preocupados ou empenhados em evitar o colapso no mercado e no comércio exterior”, completou.
FONTE: Band.com.br
Cláudio Humberto: Greve dos auditores fiscais já causou prejuízo de R$ 3 bilhões ao Brasil | Rádio Bandeirantes

Ler Mais