Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro

O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,33 bilhão nas duas primeiras semanas de 2025, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O saldo é resultado de exportações de US$ 9,38 bilhões e importações de US$ 8,05 bilhões no período, composto por sete dias úteis.

A média diária de exportações nas duas primeiras semanas de janeiro aumentou 10,5%, quando comparada ao mesmo mês de 2024, totalizando US$ 1,34 bilhão.

O avanço foi sustentado pela indústria de transformação, cujas vendas externas cresceram 22,1% no período. As exportações da indústria extrativa ficaram estáveis enquanto os embarques da agropecuária caíram 8,1%.

Já a média diária das importações no mesmo período subiu 23,4%, para US$ 1,15 bilhão, perante janeiro de 2024.

O crescimento foi impulsionado pelas compras da agropecuária (+62,9%), seguidas da indústria extrativa (+33%) e de transformação (+21,7%).

FONTE: Valor Econômico
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,33 bi nas duas primeiras semanas de janeiro | Brasil | Valor Econômico

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Exportações brasileiras para os EUA ultrapassam US$ 40 bi pela 1ª vez

Volumes exportados também atingiram níveis inéditos, com 40,7 milhões de toneladas embarcadas

As exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 40,3 bilhões em 2024, ultrapassando a marca de US$ 40 bilhões pela primeira vez na história comercial entre os dois países. Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA, publicado trimestralmente pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio), os volumes exportados também atingiram níveis inéditos, com 40,7 milhões de toneladas embarcadas, um aumento de 9,9% em relação a 2023.

Segundo a Amcham, o desempenho chama atenção especialmente porque houve uma retração nas exportações totais do País, que registraram queda de 0,8% no total. “O comércio com os EUA produziu ganhos significativos para a economia brasileira em 2024, movimentando um conjunto amplo de setores produtivos, com destaque para a indústria”, disse Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil.

A indústria brasileira foi decisiva para o recorde comercial, com exportações que somaram US$ 31,6 bilhões, um crescimento de 5,8% ante o ano anterior. Conforme a Amcham, o setor de transformação foi o destaque, respondendo por 78,3% de todas as exportações para os EUA e consolidando o mercado americano como principal destino de produtos industriais brasileiros pelo nono ano consecutivo.

Pauta de exportação

Entre os produtos mais vendidos estão petróleo bruto, aeronaves, café, celulose e carne bovina. O relatório da Amcham cita ainda que, dos dez principais itens vendidos aos EUA, oito apresentaram aumento em valor, refletindo a maior competitividade dos setores. “Os Estados Unidos se consolidam como o principal destino para bens brasileiros com maior agregação de valor, reafirmando a relevância da parceria comercial”, destacou Abrão Neto.

FONTE: Infomoney
Exportações brasileiras para os EUA ultrapassam US$ 40 bi pela 1ª vez

 

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Comércio Exterior, Economia, Informação, Inovação, Logística, Notícias

Chile promove avanços no Corredor Rodoviário Bioceânico

O Governo do Chile realizou a segunda sessão da Comissão de Alto Nível para o Desenvolvimento do Corredor Rodoviário Bioceânico.

Este projeto busca fortalecer a conexão comercial entre Chile, Paraguai, Argentina e Brasil; posicionar os portos de Antofagasta e Tarapacá como pontos-chave para o fluxo de mercados entre o Pacífico e o Atlântico.

O Corredor Rodoviário Bioceânico visa consolidar a infraestrutura logística; facilitando o comércio não apenas com os países da América do Sul, mas também com as economias da Ásia-Pacífico. Durante a reunião, liderada pelo ministro da Economia, Nicolás Grau, e com a participação de ministros, governadores e autoridades, foram definidos avanços e um plano de ação para acelerar o desenvolvimento do projeto.

Entre os temas discutidos, destacam-se a coordenação transfronteiriça, o fornecimento de infraestrutura portuária e rodoviária e oportunidades de negócios para as regiões do norte do Chile. O ministro das Relações Exteriores, Alberto Van Klaveren, destacou a importância de uma coordenação efetiva com Brasil, Paraguai e Argentina; Já o ministro dos Transportes, Juan Carlos Muñoz, destacou o potencial do Chile como porto estratégico para a alimentação no Brasil.

Este projeto representa uma oportunidade para aumentar a competitividade do Chile no comércio internacional; consolidando o seu papel como parceiro confiável na região.

FONTE: Todo Logística News
Chile promove avanços no Corredor Rodoviário Bioceânico – TodoLOGISTICA NEWS

 

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Produção de motos no Brasil cresce 11% em 2024 e alcança maior volume em 14 anos

No embalo da concessão de crédito para a aquisição de veículos, a produção de motos chegou a 1,74 milhão de unidades em 2024, o maior volume em 14 anos.

O crescimento na comparação com 2023 foi de 11,1%, superando a expectativa da indústria, que aguardava no início do ano um aumento de 7,4% da produção. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, associação que representa as montadoras do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas do veículo.

Além disso, apenas em dezembro foram produzidas 123,9 mil motocicletas, 5% acima do volume registrado no mesmo mês de 2023. Em relação a novembro, houve queda de 15,1%.

Ao apresentar o balanço à imprensa, o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destacou o planejamento do setor para manter o ritmo de produção e contornar as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção, devido à seca severa que atingiu a região no ano passado.

“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, em que tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou dois dígitos”, destacou Bento.

Manaus é o maior polo de produção de motos fora da Ásia. As montadoras de veículos de duas rodas (incluindo motocicletas) da região tiveram faturamento de R$ 36,9 bilhões no ano passado, empregando diretamente 18,6 mil trabalhadores.

Alta em 2025

A Abraciclo projeta para este ano um avanço de 7,5% da produção, para 1,8 milhão de motocicletas. A perspectiva é a de que o cenário macroeconômico será desafiador, com juros mais restritivos, câmbio depreciado e diminuição da concessão de crédito. Em 2024, o crédito ajudou a impulsionar as vendas do setor. Apesar disso, Marcos Bento avalia que a busca por motocicletas poderá seguir em alta, sendo o principal desafio dos fabricantes atender à demanda.

“Acreditamos que a demanda pela motocicleta poderá seguir em alta, principalmente devido aos seus atributos, como preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos”, afirma.

Pela previsão da indústria de motocicletas, deve haver um crescimento de 7,7% nas vendas, atingindo 2,02 milhões de unidades, e expansão de 13% das exportações, que devem chegar a 35 mil unidades.

FONTE: Estadão 150
Produção de motos no Brasil cresce 11% em 2024 e alcança maior volume em 14 anos – Estadão

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Investimento

Política Industrial vai alavancar R$ 2,2 trilhões em investimentos

Plano Mais Produção passa de R$ 300 bi para R$ 507 bi com aportes de novas instituições; BNDES aprovou R$ 7,9 bilhões para empresas catarinenses em 2024 até novembro

Florianópolis, 15.01.25 – Os financiamentos aprovados dentro do Plano Mais Produção – que concentra as linhas de crédito da política industrial brasileira – e do programa Mover, vão alavancar R$ 2,2 trilhões em investimentos das empresas financiadas até 2029. A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o BNDES, principal fonte de recursos do Plano, foram aprovados R$ 171,1 bilhões em 133,5 mil projetos no acumulado de 2024 até novembro. Desse montante, R$ 7,9 bilhões foram aprovados para empresas de SC, em 8,9 mil projetos. No estado, os financiamentos atenderam empresas de todos os portes, com R$ 4,1 bilhões para grandes, R$ 2,7 bilhões para médias e R$ 755,1 milhões para pequenas e R$ 328,5 milhões para microempresas.

Somam-se a esses números os R$ 19,9 bilhões aprovados pela Finep para 1,8 mil projetos de inovação em todo o Brasil. O programa Mover propiciou R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros no período.

“Os investimentos vieram na esteira do impulso pelo consumo, mas foram turbinados pela política industrial. No entanto, para 2025, as taxas de juros altas representam um desafio hercúleo à política industrial”, afirma o economista-chefe da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Pablo Bittencourt. De acordo com ele, até o terceiro trimestre de 2024, os investimentos avançaram 6,6% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionando a economia.

Além do BNDES, Finep e Embrapii, instituições como BNB, BASA, Caixa Econômica e Banco do Brasil também vão disponibilizar recursos ao Plano Mais Produção, elevando o volume de crédito dos iniciais R$ 300 bilhões anunciados pelo governo para US$ 507 bilhões.

FONTE: FIESC
Política Industrial vai alavancar R$ 2,2 trilhões em investimentos | FIESC

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ApexBrasil aponta crescimento de parcerias com o Leste Europeu

Estudo mostra potencial de setores como alimentos, combustíveis e manufaturados; em 2023, o Brasil exportou US$ 2,6 bilhões para a região

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou nesta segunda-feira (13) o “Perfil de Comércio e Investimentos do Leste Europeu”, destacando as oportunidades econômicas com países da região que integram a União Europeia, como Bulgária, República Tcheca, Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia.

Exportações em alta
Em 2023, o Brasil exportou US$ 2,6 bilhões para o Leste Europeu, com uma pauta concentrada em farelos de soja e minérios de cobre, que juntos responderam por quase 70% do total. As vendas cresceram, em média, 14,9% ao ano entre 2019 e 2023, com destaque para o aumento expressivo nas exportações de açúcares e melaços, que subiram 68,9% ao ano no período.

A Polônia desponta como o principal mercado, absorvendo 66,2% das exportações brasileiras para a região. No Brasil, os estados do Pará (30,7%), Paraná (16%) e Rio Grande do Sul (10%) lideraram o fornecimento de produtos para esses países em 2023.

Setores promissores

O levantamento da ApexBrasil identificou 1.631 oportunidades comerciais com o Leste Europeu. Entre os produtos com maior potencial de crescimento estão:

  • Alimentos e derivados: resíduos sólidos da extração do óleo de soja, café não torrado e extratos vegetais;
  • Combustíveis minerais: petróleo e óleos derivados;
  • Máquinas e equipamentos: automóveis, aviões e componentes;
  • Manufaturados: granito, ferro e aço

O Projeto Setorial “It’s Natural – Brazilian Natural Stone”, da ApexBrasil em parceria com a Centrorochas, já posiciona a Polônia como mercado prioritário. Além disso, setores como açúcar, café e couro devem ser beneficiados com o Acordo de Associação entre Mercosul e União Europeia, firmado em dezembro de 2024, que promete ampliar as exportações brasileiras.

Investimentos do Leste Europeu no Brasil
Os países do Leste Europeu também têm intensificado investimentos no Brasil. Entre os destaques estão:

  • A inauguração de uma unidade da Can-Pack (Polônia) em Itumbiara (GO);
  • A abertura de uma sede da Kanbanize (Bulgária) em São Paulo em 2022;
  • A aquisição de usinas hidrelétricas da Brookfield pela Energo-Pro (República Tcheca) em 2024

    Perspectivas futuras

Com a ampliação das relações comerciais e os avanços em negociações como o acordo Mercosul-UE, a parceria entre Brasil e Leste Europeu tem potencial para expandir em setores estratégicos, consolidando a região como um destino prioritário para exportações e investimentos brasileiros

FONTE: APEXBRASIL
ApexBrasil aponta crescimento de parcerias com o Leste Europeu

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Comércio Exterior, Evento, Industria, Informação, Inovação, Logística, Negócios

Com foco na indústria de móveis, FIESC lança o SC Day USA

Missão será de 23 de abril a 1° de maio, na cidade de High Point, localizada no estado da Carolina do Norte, onde é realizada a maior feira de móveis do mundo
Florianópolis, 15.01.25 – Com foco na indústria moveleira, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) lançou o SC Day USA, que será realizado de 23 de abril a 1° de maio, na cidade de High Point, no estado da Carolina do Norte. A iniciativa é promovida em parceria com a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AMCHAM) e prevê a participação na High Point Market, a maior feira de móveis do mundo. Além disso, estão programadas rodadas de negócios estrategicamente articuladas, participação em seminários técnicos na Universidade de High Point, visitas técnicas a indústrias locais e capacitação setorial.

“O principal destino das exportações catarinenses são os Estados Unidos, mas podemos ampliar a nossa participação no comércio internacional. Dada a qualidade que a nossa indústria moveleira possui, há um grande potencial para expandir as vendas internacionais”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, lembrando que os Estados Unidos são o maior mercado consumidor do mundo e o principal mercado importador de móveis de Santa Catarina.

Em sua apresentação, a diretora de negócios internacionais da AMCHAM, Camila Moura, explicou que High Point é a capital mundial dos móveis e sedia a High Point Market — maior evento do setor no mundo, com a participação de 75 mil visitantes de 100 países. “O Brasil tem um grande potencial no setor moveleiro e os Estados Unidos são o maior comprador do mundo na área. Existe um espaço e ele pode ser ocupado por empresas brasileiras e catarinenses”, afirmou.

“Estamos muito animados com o lançamento da missão. Essa é uma ação concreta de promoção comercial num setor em que Santa Catarina é muito competitiva”, disse o CEO da AMCHAM, Abrão Neto.

“O mercado norte-americano tem uma particularidade: compra produtos de alto valor agregado”, afirmou a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, salientando que a imersão à High Point vai promover a interação entre os fabricantes catarinenses e os fabricantes locais, além da aproximação com os compradores internacionais.

As inscrições para participar da missão estão abertas, mas as vagas são limitadas. Acesse fiesc.com.br/scday, confira os detalhes da programação e inscreva-se.

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Gigante da aviação? Azul e Gol assinam acordo para fusão das companhias aéreas no Brasil

Se concretizado, fusão das companhias aéreas vai atender 60% dos passageiros da aviação brasileira; empresas continuariam operando de forma separada

A Azul e a Abra, controladora da Gol, assinaram um memorando de entendimento nesta quinta-feira (15) que, se for cumprido, vai levar à fusão das companhias aéreas. Caso o acordo se concretize, Azul e Gol continuarão operando de forma separada

Fusão de Azul e Gol pode abarcar 60% do mercado

A nova companhia viria começar suas operações em 2026, e a fusão das companhias aéreas pode representar um atendimento a 60% dos passageiros que viajam de avião.

A ideia é que John Rodgerson, CEO da Azul, assuma a presidência do novo grupo, que terá a governança junto de um presidente do conselho indicado pela holding Abra, que controla a Gol e a Avianca. O conselho será composto por nove membros, sendo três indicados pela Azul, três pela Gol e três independentes, aprovados pelos acionistas.

Azul e Gol avançam para selar fusão – Foto: GOL/Divulgação/ND

Junção depende de aprovações

Para a junção se concretizar, os órgãos reguladores Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) devem aprovar as operações do novo grupo. A fusão depende da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos.

Se a fusão acontecer, as companhias vão operar de forma independente, mas o avião de uma das empresas vai poder realizar voos para a outra.

FONTE: ND+
Gigante da aviação? Azul e Gol assinam acordo para fusão das companhias aéreas no Brasil

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Importação da indústria têxtil brasileira salta 14,7% e exportação cai 4,9%

“Os asiáticos, principalmente a China, fortaleceram a agenda de comércio exterior e a indústria brasileira vem perdendo presença relativa”.

Os dados foram levantados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Já as exportações totalizaram US$ 909 milhões, o que equivale a uma queda de 4,9% ante 2023.

O saldo total da balança comercial foi negativo em US$ 5,7 bilhões, uma piora de 15,7% em relação ao saldo do ano anterior.

Para o presidente emérito e superintendente da Abit, Fernando Pimentel, o aumento de custos de produção no Brasil, os acordos ainda limitados entre outros países, a apreciação do dólar frente ao real e o alto nível dos juros estão entre os fatores que levaram a esse cenário.

“A alta do dólar valoriza a exportação, mas também eleva os custos que estão atrelados a moeda estrangeira, como máquina, algodão e produtos químicos que, por sua vez, reverberam nos custos da produção”, diz.

Pimentel ainda destaca que os países asiáticos também são fortes concorrentes e que agravam esse resultado da balança comercial.

“Os asiáticos, principalmente a China, fortaleceram a agenda de comércio exterior e a indústria brasileira vem perdendo presença relativa”, afirma o presidente.

Já em 2025, a Abit aposta nos efeitos do acordo do Mercosul com a União Europeia. Serão eliminadas tarifas para 97% dos bens manufaturados no comércio entre os dois blocos, segundo a associação.

“O tratado deve gerar oportunidades de aumento dos investimentos e exportações, criação de empregos, fomento da produção e aporte tecnológico no Brasil”, completa Pimentel.

FONTE: Dinheirama
Importação da indústria têxtil brasileira salta 14,7% e exportação cai 4,9%

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Presidente afastado da Coreia do Sul publica carta e defende lei marcial.

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-Yeol, publicou nas redes sociais nesta quarta-feira (15) uma carta escrita à mão e dirigiu-se ao povo sul-coreano após ser preso enquanto enfrenta um processo de impeachment.

O texto foi escrito por Yoon no início deste ano e publicado apenas nesta quarta. O político, que tentou aplicar lei marcial em dezembro do ano passado, foi detido ontem pela polícia depois de passar semanas se recusando a colaborar com as investigações e comparecer às audiências.

Na carta, ele alega que a lei marcial era uma medida legítima. Assim como já havia afirmado anteriormente, Yoon disse acreditar que se tratava de uma providência para investigar suspeitas de fraude eleitoral. Por isso, não poderia ser considerada traição, segundo ele.


Carta foi escrita no Ano-Novo e publicada após a prisão nas redes sociais
Imagem: Reprodução / Redes Sociais.

Em relação à recente crise política, a resistência ao meu governo e as tentativas de enfraquecer o Estado de Direito, enfrentei desafios que testaram nossa democracia. A manipulação de eleições e o enfraquecimento do sistema de justiça são ameaças que precisamos enfrentar com coragem.
Yoon Suk-Yeol

O presidente falou que passou muito tempo refletindo sozinho após seu afastamento. Ele acrescenta ainda que, nos dois últimos anos e meio de gestão, muitas vezes foi difícil tomar decisões em meio a desafios na segurança, na economia e em reformas sociais.

Lamento não ter sido mais sábio e não ter ouvido mais as pessoas em algumas situações. Ao refletir sobre o período da campanha e os dois anos e meio após a posse, lembro-me de cada cidadão que confiou e apoiou meu governo.
Yoon Suk-Yeol

Como foi a prisão
Policiais deixaram residência presidencial com Yoon Suk-Yeol. Mais de três mil agentes foram mobilizados para garantir a prisão do presidente. As informações são da agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Presidente critica circunstâncias da prisão. “É deplorável que o procedimento tenha sido realizado de forma coercitiva com um mandado inválido”, disse Yoon Suk-Yeol a jornalistas enquanto era conduzido pelos agentes.

Investigadores tiveram de usar escadas para entrar em residência presidencial. Membros da segurança de Yoon usaram veículos para criar barricadas em torno do edifício. Quando os policiais conseguiram atravessar as barreiras, tiveram de entrar em conflito com advogados e membros do partido de Yoon, que tentaram bloquear o acesso das autoridades à residência presidencial.

O vice-diretor da Agência de Segurança Nacional, Kim Seong-hoon, também foi preso, segundo o jornal sul-coreano Chosun. Ele é acusado de não atender a pedidos da polícia para colaborar nas investigações contra o presidente.

Manifestantes favoráveis e contrários a presidente se reuniram em torno de residência presidencial. Cerca de 8,7 mil favoráveis a Yoon se reuniram perto da residência oficial, dizendo que “estão com o presidente” e que a prisão é ilegal. Enquanto isso, pouco mais de 200 opositores se juntaram, aplaudiram a polícia e pediram para os apoiadores do presidente que não interfiram na execução do mandado de prisão.

Esta foi a segunda tentativa de prender o presidente afastado. No dia 3 de janeiro, autoridades estiveram na residência oficial para cumprir um mandado de prisão contra Yoon Suk Yeol, mas guardas presidenciais e as tropas militares da Coreia do Sul impediram a detenção.

O vice-diretor da Agência de Segurança Nacional, Kim Seong-hoon, também foi preso, segundo o jornal sul-coreano Chosun. Ele é acusado de não atender a pedidos da polícia para colaborar nas investigações contra o presidente.

Próximos passos
Yoon já foi submetido a uma primeira rodada de interrogatório. Segundo a agência de notícias Yonhap, autoridades prepararam um questionário de mais de 200 páginas para o presidente, que permaneceu em silêncio e recusou ser gravado.

Depois do interrogatório, os investigadores devem solicitar um mandado de prisão ou liberá-lo. Durante a custódia, ele será mantido no centro de Detenção de Seul, em uma cela solitária de cerca de 6,5 metros quadrados.

Questões de segurança interna e nível de cortesia estão sendo discutidas. Segundo a imprensa sul coreana, como nunca houve um caso em que um presidente em exercício tenha sido detido num centro de detenção, as autoridades estão deliberando sobre o tipo de tratamento a ser oferecido.

Tentativa de impor lei marcial e processo de impeachment
Yoon está sendo investigado criminalmente por insurreição devido a sua tentativa fracassada de impor a lei marcial em 3 de dezembro. A decisão surpreendeu a Coreia do Sul e provocou o primeiro mandado de prisão para um presidente em exercício. Em 14 de dezembro, a Assembleia Nacional suspendeu Yoon da presidência.

Político também enfrenta um julgamento de impeachment que começaria a ser julgado hoje na corte sul-coreana. O presidente afastado, no entanto, tem resistido a contribuir com as investigações e não compareceu ao tribunal nesta terça, o que fez o início dos trabalhos serem adiados. Seus advogados alegaram “preocupações com a segurança e possíveis incidentes”.

Processo deve durar até meados de junho. Medida pode resultar na saída definitiva do líder ou na devolução de seus poderes.

FONTE: Noticias Uol
Presidente da Coreia do Sul publica carta escrita à mão após ser preso

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