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Industria, Tributação

Indústrias de SC já sentem efeitos do incremento das tarifas

Durante o segundo dia de atividades da imersão, CEOs de empresas exportadoras e com negócios nos EUA apresentaram suas percepções sobre o atual cenário

O segundo dia da imersão Tarifaço Trump, promovida pela Federação das Indústrias de SC por meio da Academia FIESC de Negócios, trouxe a experiência do Grupo Rohden e da Portobello America. Confira os principais destaques dos cases:

O CEO da Rohden, Jorge Luís Rohden, explicou que a empresa é a maior exportadora de portas do país para os Estados Unidos. Em 2024, a Rohden despachou para os Estados Unidos 1.383 contêineres, o que faz da empresa a primeira no ranking dos maiores exportadores de portas por via marítima ao mercado norte-americano.

Ele destacou que o ritmo dos pedidos vem caindo, com os clientes em compasso de espera, diante da incerteza. Mas não é só a falta de clareza que motiva a redução dos pedidos. Por conta de gargalos logísticos no segundo semestre de 2024, e com a normalização das viagens marítimas de novembro em diante, os estoques dos clientes estão em nível elevado.

Com o apoio do Observatório FIESC, a empresa acompanha de perto o impacto das tarifas sobre os negócios. Isso se dá pelo monitoramento de diversos indicadores econômicos e de inteligência de mercado de seu principal parceiro externo.

“Para a Rohden, a informação rápida e de qualidade é essencial para a tomada de decisão. O relacionamento muito próximo com nossos principais clientes nos Estados Unidos também tem nos permitido entender as mudanças na perspectiva deles, e assim ajustarmos a nossa atuação”, afirmou.

Informação estratégica é especialmente relevante para a companhia, já que o principal produto da pauta exportadora da empresa está na lista da investigação sobre o impacto das importações de madeira e seus derivados sobre a segurança dos EUA – um dispositivo criado para defender a segurança nacional norte-americana, a chamada seção 232 e que resultado em tarifas ainda mais altas, a exemplo do aço.

Para o CEO da Portobello Americahttps://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/cadeia-florestal-acompanha-desdobramento-do-pacote-tarifario, João Oliveira, embora exista um movimento de busca por fornecedores nos Estados Unidos para substituir em parte as importações, o processo até a formalização de negócios é lento. A empresa já foi abordada por um cliente que busca uma opção local para substituir produtos atualmente comprados da Espanha. De acordo com ele, apenas 30% do consumo norte-americano de porcelanato e revestimentos cerâmicos é produzido localmente. Os demais 70% têm origem na Índia e em países europeus, como Espanha e Itália.

“A tendência de valorização e do aumento da produção interna nos EUA deve prevalecer no longo prazo. Já há um grande movimento de valorização dos produtos Made in USA, com a bandeira americana em lugar de grande destaque no marketing das empresas com fabricação local.”

Durante o segundo dia da imersão, a FIESC apresentou também um estudo exclusivo da área de desenvolvimento industrial que traça os possíveis cenários decorrentes dos efeitos do tarifaço do governo norte-americano. O documento apontou os destinos possíveis e prováveis do excedente de exportações chinesas, considerando os custos de importação para esse novo destino, o potencial de mercado e também se já existem vendas chinesas daquele produto para o novo país.

Fonte: FIESC

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Economia, Industria

Ministros da Indústria do BRICS reafirmam compromisso com governança inclusiva e desenvolvimento sustentável

Declaração destaca a importância da inovação e das tecnologias digitais para impulsionar a nova revolução industrial

Consolidar as bases para a cooperação no desenvolvimento industrial verde e promover a economia circular no setor produtivo global estão entre os principais destaques da declaração final da 9ª Reunião dos Ministros de Indústria dos 11 países que integram o BRICS, nesta quarta-feira (21/5) em Brasília.

A reunião foi copresidida pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e pelo ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Márcio França.

No documento, os países reconhecem o papel do bloco como “força vital” para promover relações estáveis e não discriminatórias como um motor chave do progresso econômico global.

Eles se comprometem, ainda, a trabalhar pela utilização eficiente de energia e recursos naturais, bem como pela adoção de uma abordagem de economia circular em todo o ciclo de vida dos produtos. A meta, diz o documento, é tornar o BRICS “um bloco de referência na adoção de práticas sustentáveis e no aprimoramento das cadeias de suprimentos globais”.

Os compromissos foram firmados no âmbito da Parceria do BRICS para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), criada em 2021, para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica.

Considerando este cenário, a Declaração reafirmou a importância da inovação e das tecnologias digitais no âmbito da indústria 4.0 como “principais impulsionadores do desenvolvimento sustentável”, podendo contribuir para a criação de empregos, a inclusão social e a segurança alimentar, entre outros pontos.

O documento destaca também o compromisso com “um ambiente global aberto, justo e resiliente, fortalecendo o sistema multilateral” frente às rápidas transformações globais. “Juntos, aspiramos a liderar esforços para uma agenda de desenvolvimento global mais equilibrada, sustentável e inclusiva para o benefício de todos”.

Durante a reunião, foi aprovado também o Plano de Ação do Grupo de Trabalho de MPMEs do BRICS (2025–2030), que representa um marco no avanço da cooperação estruturada destas empresas entre os países do BRICS.

Desenvolvimento Industrial

A Declaração reconhece o PartNIR como uma “plataforma estratégica” para a cooperação dos BRICS para a Nova Revolução Industrial, permitindo a identificação de interesses, desafios e oportunidades comuns, enquanto apoia a capacitação, intensifica parcerias e cria oportunidades.

Neste contexto, os ministros reafirmaram apoio ao estabelecimento do Centro de Competências Industriais do BRICS (BCIC), lançado em abril deste ano, em colaboração com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), para avançar, em conjunto, no desenvolvimento da Indústria 4.0 e estimular a produtividade e as parcerias.

Também consta no documento a proposta de criação da IA Soberana da PartNIR para a Industrialização Digital. A proposta foi apresentada pela presidência brasileira e segue em negociação entre os parceiros do grupo.

Responsável por aproximadamente um terço do PIB global e abrangendo quase 45% da população mundial, o BRICS é formado por 11 países (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia, Irã e Indonésia). Neste ano, a presidência está sob a responsabilidade do Brasil, que está sediando as reuniões temáticas. A Cúpula de Líderes está marcada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.

Cooperação  

Durante a reunião ministerial, foram aprovados ainda documentos que representam passos importantes para aprimorar a cooperação estruturada e o alinhamento estratégico entre os países.

Abaixo, os principais pontos em cada uma dessas áreas:

Termos de Referência para o Grupo de Trabalho de Manufatura Inteligente e Robótica

  • Realizar pesquisas sobre processos-chave de manufatura, equipamentos inteligentes, softwares industriais, soluções sistêmicas, algoritmos centrais de robótica, entre outros; publicar estudos conjuntos e promover a cooperação técnica e a transferência de tecnologia;
  • Explorar oportunidades de cooperação em cenários de manufatura inteligente, soluções para fábricas inteligentes, avaliações de nível de implementação e cadeia produtiva da indústria robótica;
  • Incentivar departamentos governamentais, organizações de normalização, instituições de pesquisa, empresas e associações setoriais dos países membros a cooperarem na definição de normas para indústrias emergentes, como manufatura inteligente, manufatura aditiva e robótica;
  • Incentivar a participação de partes interessadas em manufatura inteligente e robótica nos países do BRICS em eventos da PartNIR;
  • Promover programas de capacitação e aprimoramento de habilidades nas áreas relacionadas à manufatura inteligente e robótica.

 Termos de Referência para o Grupo de Trabalho de Transformação Digital da Indústria

  • Explorar a cooperação na condução de atividades de compartilhamento de conhecimento e capacitação em tecnologias digitais chave para aplicações industriais, como IA, IoT, computação em nuvem e análise de big data;
  • Explorar oportunidades de cooperação em áreas como internet industrial, código aberto, cadeias de suprimentos resilientes e confiáveis, além de explorar parcerias entre empresas do BRICS para desenvolver e implementar soluções de transformação digital da indústria;
  • Incentivar os departamentos governamentais relevantes, organizações de normalização, instituições de pesquisa, empresas e associações industriais nos países membros do BRICS a explorar a cooperação no estabelecimento de padrões para a digitalização da indústria;
  • Incentivar organizações e instituições públicas, privadas e internacionais nos campos da digitalização da indústria a participar de séries de eventos e iniciativas da PartNIR;
  • Incentivar os países membros do BRICS a realizar programas de treinamento e requalificação para atualização de habilidades em áreas relacionadas à industrialização digital;

 Termos de Referência para o Grupo de Trabalho de Pequenas e Médias Empresas

  • Implementar o consenso alcançado nas Cúpulas do BRICS, reuniões dos Ministros da Indústria e outras reuniões ministeriais anteriores quanto à cooperação entre MPMEs dos países do BRICS;
  • Formular e revisar planos de ação com base nos termos de referência do Grupo de Trabalho e executar os trabalhos pertinentes de acordo com esses planos;
  • Reforçar a coordenação com outros grupos de trabalho no âmbito do BRICS;
  • Ampliar a cooperação mutuamente benéfica para fortalecer a PartNIR do BRICS em áreas como: fortalecimento da formação de MPMEs de alta qualidade, com forte capacidade de inovação e bom potencial de crescimento, e promoção do desenvolvimento de parques e polos industriais voltados para MPMEs.

 Plano de Ação do Grupo de Trabalho de PMEs do BRICS (2025–2030)

  • Fortalecer a cooperação entre as MPMEs nos países do BRICS;
  • Promover o crescimento econômico inclusivo;
  • Fomentar um ambiente de negócios resiliente para pequenas empresas;
  • Aumentar a participação das MPMEs nos fluxos comerciais do BRICS e nas cadeias globais de valor.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Comércio, Economia, Industria

BRICS concluem discussões sobre indústria e comércio nesta semana

Reuniões ministeriais na quarta-feira serão presididas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (MDIC) e por Márcio França (MEMP)

Ministros da Indústria e do Comércio dos países que compõem o BRICS concluem nesta quarta-feira (21/5) as discussões sobre assuntos envolvendo as duas áreas, no contexto da presidência brasileira do grupo. Os debates incluem temas como a defesa do multilateralismo e os impactos da nova revolução industrial nas economias globais.

Os encontros serão presididos pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (MDIC), sendo que a reunião de indústria será copresidida pelo ministro Márcio França (MEMP). As ministeriais devem resultar em declarações e documentos a serem enviados à Cúpula de Chefes de Estado do BRICS, nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Antecedem as reuniões ministeriais os encontros dos grupos técnicos que vêm debatendo os temas desde março. Nesta segunda-feira (19), reúne-se o Grupo Consultivo da PartNIR (Parceria dos BRICS sobre a Nova Revolução Industrial). Na terça (20), será a vez dos membros do Grupo de Contato sobre Assuntos Econômico-Comerciais (CGETI).  

Entre os principais temas tratados estão o papel da Organização Mundial do Comércio (OMC) no atual contexto internacional, o futuro da parceria econômica do BRICS, a governança de dados, a transformação digital da indústria, a fabricação inteligente e robótica, o apoio a Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) e questões relacionadas à Inteligência Artificial (IA).

O MDIC coordena o Grupo Consultivo da PartNIR, com estreito acompanhamento do MEMP. Já o CGETI é coordenado por MDIC e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Cooperação

Todos os 11 países que integram o bloco serão representados nas reuniões: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Esses países somam 39% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 49% da população mundial (dados de 2023).

Os membros do BRICS representam também parcela relevante do comércio internacional, totalizando respectivamente 26% e 22% das exportações e importações mundiais de bens e 14% e 17% das exportações e importações de serviços (dados de 2021).

Tais dados fazem do BRICS uma das principais plataformas de cooperação entre países em desenvolvimento.

Para mais informações sobre o comércio exterior dos BRICS, acesse a página interativa “Comércio do BRICS em números”.

Entre as reuniões técnicas e as reuniões ministeriais, também estão previstas reuniões bilaterais entre representantes dos países.

Temas prioritários

Entre as pautas prioritárias, está a renovação da Estratégia para Parceria Econômica do BRICS 2030, revisada a cada cinco anos. A Estratégia orienta e define as bases para a cooperação entre os países do grupo, permitindo que cada membro desenvolva seus próprios planos e ações em áreas específicas, promovendo interesses comuns nas áreas de comércio, investimentos, indústria, ciência e tecnologia.

Sob a presidência brasileira, também está a negociação do Entendimento sobre Governança da Economia de Dados, que busca compartilhar experiências políticas e práticas relacionadas às estruturas nacionais, bem como discutir alternativas para melhorar a economia de dados do BRICS.

Destacam-se ainda a Declaração do BRICS sobre o multilateralismo, em que o grupo deve renovar seu apoio ao fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC); e a reafirmação do papel estratégico do BRICS como motor de desenvolvimento inclusivo, destacando a Indústria 4.0, a inovação e as tecnologias digitais como vetores para o crescimento sustentável e a inclusão social.

Outros pontos importantes estão relacionados à adoção do Plano de Ação para MPMEs (2025–2030); a apresentação dos resultados dos Grupos de Trabalho sobre Manufatura Inteligente e Robótica, Transformação Digital da Indústria e Pequenas e Médias Empresas; do termo de referência para o Marco de Governança de IA no BRICS e a definição do compromisso com a transição para uma Economia Circular, promovendo cadeias produtivas resilientes, uso eficiente de recursos e inovação sustentável.

Após as duas reuniões ministeriais temáticas, no dia 21, serão assinadas as declarações conjuntas da 9ª Reunião dos Ministros da Indústria e da 15ª Reunião dos Ministros de Comércio.

Os encontros destacarão o papel do Brasil na ampliação do diálogo Sul-Sul e no fortalecimento institucional do BRICS em sua nova configuração.

Programação

19 de maio

Reunião do Grupo Consultivo da Parceria do BRICS sobre a Nova Revolução Industrial (PartNIR)

20 de maio

Reunião do Grupo de Contato sobre Assuntos Econômico Comerciais (GCETI)

Reuniões bilaterais entre as delegações

21 de maio

Reunião de Ministros da Indústria (manhã)

Reunião de Ministros de Comércio (tarde)

Reuniões bilaterais entre as delegações

As reuniões dos grupos de trabalho ocorrerão no prédio do Serpro Regional. As ministeriais serão no Palácio do Itamaraty.

Saiba mais

A África do Sul foi incorporada em 2011, transformando o grupo em BRICS. Desde então, o bloco realiza cúpulas anuais e encontros ministeriais que ampliam sua agenda de cooperação política, econômica e técnica.

Em 2023, durante a Cúpula de Joanesburgo, o grupo deu um novo passo com a expansão que resultou no chamado BRICS+, com a adesão formal de Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos, além da confirmação da Indonésia como membro pleno em 2025, já sob a presidência brasileira.

Com a criação, em 2024, da categoria de “Países Parceiros do BRICS”, o grupo passou a contar também com a participação de Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, fortalecendo ainda mais sua representatividade no cenário global.

As Reuniões de Ministros de Indústria e de Comércio do BRICS são realizadas anualmente, com o objetivo de promover a cooperação econômica e discutir políticas industriais, comerciais e de desenvolvimento sustentável.

Com o tema “Fortalecendo a Cooperação Sul-Sul para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira do BRICS em 2025 estabeleceu como prioridades: Cooperação do Sul Global e Parcerias BRICS para o Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Evento, Industria, Internacional

Missão da CNI leva industriais à Expo Osaka, no Japão

Inscrições estão abertas até 23 de maio; evento discute tendências e inovações para a sociedade do futuro

Encerram-se no próximo dia 23 (sexta-feira), as inscrições para a missão da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Japão. Os participantes da comitiva, que conta com o apoio da Federação das Indústrias de SC (FIESC), vão visitar a Expo Osaka 2025, que traz o tema “Projetando a Sociedade Futura para Nossas Vidas”.

A expectativa do evento, que começou no dia 13 de abril e se encerra em 18 de outubro, é receber representantes de 158 países – entre eles o Brasil – e estima receber cerca de 28 milhões de visitantes.

Voltada para diversos setores da indústria, a missão levará mais de 100 empresários brasileiros à Expo Osaka 2025, um dos maiores eventos globais de inovação em que vários países apresentam avanços tecnológicos, descobertas e invenções por meio de experiências interativas.

A missão está marcada para os dias 20/06 a 25/06, e as inscrições podem ser feitas aqui

Fonte: FIESC

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Industria, Internacional, Mercado Internacional, Negócios

Nissan considera fechamento de fábricas na Argentina e outros países, dizem fontes

A Nissan está considerando planos para fechar fábricas no Japão e no exterior, incluindo na Argentina e México, disseram fontes no sábado, como parte de um plano de corte de custos que a empresa sinalizou no início da semana passada.

A montadora está pensando em fechar a fábrica japonesa de Oppama, onde a Nissan iniciou a produção em 1961, e a fábrica de Shonan, operada pela Nissan Shatai, na qual a Nissan tem 50% de participação, disseram as fontes, o que a deixaria a companhia com apenas três instalações de fabris no Japão.

No exterior, além de Argentina e México, a Nissan está considerando encerrar a produção em fábricas na África do Sul e Índia, disse uma das fontes.

A terceira maior montadora do Japão revelou amplos cortes de custos na terça-feira, dizendo que reduzirá sua força de trabalho em cerca de 15% e cortará as fábricas de 17 para 10 em todo o mundo.

O jornal Yomiuri, que noticiou pela primeira vez o possível fechamento de fábricas no Japão e no exterior, disse que duas instalações no México estão sendo consideradas.

“Neste momento, não faremos mais comentários sobre esse assunto”, disse a Nissan em comunicado à imprensa. “Estamos comprometidos em manter a transparência com nossas partes interessadas e comunicaremos quaisquer atualizações relevantes, conforme necessário.”

Em declaração no sábado, a Nissan disse que havia anunciado anteriormente que consolidaria a produção das picapes Nissan Frontier e Navara do México e da Argentina em um único centro de produção centralizado em torno da fábrica de Civac, no México.

O fechamento de fábricas no Japão marca a primeira ação do tipo pela montadora japonesa desde o encerramento da fábrica de Murayama em 2001.

A fábrica de Oppama tem capacidade anual de cerca de 240 mil carros por ano e empregava cerca de 3.900 trabalhadores no final de outubro. Em 2010, ela se tornou a primeira fábrica da Nissan a começar a produzir o Leaf, amplamente considerado o primeiro veículo elétrico do mercado de massa do mundo.

A fábrica de Shonan, que produz vans comerciais, tem uma capacidade anual de cerca de 150 mil unidades e emprega cerca de 1.200 pessoas.

Fonte: MSN

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Comércio, Industria

Brasil precisa priorizar a manufatura na relação com a China

Em artigo publicado no site da CNN, o presidente da CNI, Ricardo Alban, defende que o estreitamento com a China precisa incluir a indústria de transformação

O estreitamento da relação comercial entre o Brasil e a China precisa vir acompanhado de um protagonismo da nossa indústria de transformação, que hoje está em enorme desvantagem na balança comercial com o país asiático. A chamada indústria manufatureira – que engloba as atividades de transformar matérias-primas e insumos em produtos intermediários ou finais – é a responsável por desenvolver e disseminar tecnologia no país e pelos maiores investimentos e salários. Embora represente apenas 14,4% do PIB nacional, a manufatura responde por 47,6% das exportações de bens e serviços do país, por 62,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento, e por 25,6% da arrecadação de tributos federais.

Esses dados ilustram a importância da indústria de transformação para o desenvolvimento do país e mostram que a agropecuária não pode ser a única protagonista na relação com a China. Esse setor tem fundamental importância para o Brasil. Não se trata de reduzir a participação do agro, mas de ampliar o leque de atração de investimentos para a indústria da manufatura e de buscar espaço para que o nosso produto entre no mercado chinês.

A China foi o principal destino das exportações brasileiras em 2024, com US$ 94,4 bilhões, o que significa 28% do que exportamos no ano passado. O país asiático foi também a principal origem das nossas importações, com US$ 63,6 bilhões, o equivalente a 24,2% do que importamos. No entanto, quando falamos da indústria de transformação, a balança está longe, muito longe do equilíbrio: temos um déficit de R$ 45 bilhões entre o que vendemos e o que compramos de bens industriais.

O crescimento sustentado da China aumenta a demanda por produtos agropecuários, minerais e insumos industriais, favorecendo especialmente os setores de commodities no Brasil, mas também há espaço para o produto manufaturado. Precisamos de uma estratégia consistente e arrojada para abrir mais espaço para o produto de maior valor agregado da indústria brasileira na China.

Reafirmo. A indústria brasileira precisa ganhar espaço na relação bilateral com a China. As oportunidades estão surgindo, mas é imprescindível que o governo brasileiro impulsione políticas industriais e priorize a manufatura para equilibrar a balança comercial de produtos manufaturados, hoje muito desfavorável ao país.

Uma estratégia é focar em inovação, qualidade e diferenciação de produtos, em vez de competir apenas pelo preço. Precisamos investir em design, branding e atendimento especializado para agregar valor e criar nichos de mercado onde a simples vantagem de custo não é determinante. Além disso, a adoção de tecnologias avançadas de automação e gestão da produção, bem como a busca de parcerias comerciais mais amplas, fortalecerão a nossa competitividade.

Precisamos atrair investimentos produtivos da China, de forma que a presença asiática não se baseie apenas em exploração do nosso mercado para consumo de bens, mas em encadeamento produtivo, de forma que a parceria contribua para a neoindustrialização do Brasil e para a integração das nossas empresas a cadeias mais complexas e tecnológicas.  

Recentemente, atraímos empresas chinesas do setor automotivo e de eletrônicos na Bahia, em Goiás e no Amazonas. Esse movimento é essencial, mas ainda mais importante é garantir o encadeamento produtivo de forma que peças e equipamentos sejam fabricados no Brasil. A instalação de polos de pesquisa e desenvolvimento e a criação de novos parques fabris com parceiros chineses no país, como anunciados durante a visita do presidente Lula à China recentemente, precisam ganhar escala e integrar, irrevogavelmente, a agenda de negociações entre os países.

Outro exemplo do que o Brasil precisa nessa relação bilateral é o acordo que prevê a instalação do grupo Windey Energy Technology Group Co. no campus do SENAI CIMATEC, na Bahia. A parceria busca soluções em energia eólica, hidrogênio verde e sistemas de armazenamento de energia em baterias, com inovação aplicada e investimento para a instalação de fábricas de turbinas eólicas e sistemas para armazenamento de energia em baterias. Essa é mais uma medida que pode fortalecer a cadeia produtiva nacional e contribuir para a geração de empregos.

Podemos e devemos fabricar máquinas agrícolas em vez de importar esses equipamentos na China, como também precisamos explorar cada vez mais o nosso potencial para atender a elevada demanda mundial por minerais críticos, especialmente no contexto da transição energética.

A atração de Data Centers também é uma outra oportunidade que bate a nossa porta. Temos enorme disponibilidade de energias renováveis e podemos desenvolver em conjunto com parceiros comerciais tecnologias como super baterias para serem usadas em polos tecnológicos. Muitos países, como a China e os EUA, usam pequenas termelétricas para abastecer os Data Centers, enquanto nós temos condições de fazer centros de dados realmente verdes com energia totalmente renovável.

A ampliação do uso de políticas industriais ativas pós-pandemia e a recente guerra tarifária provocada pelos Estados Unidos mostraram ao mundo a extrema necessidade de os países protegerem e fortalecerem suas indústrias, sob o risco de perderem espaço e serem engolidos pelas tecnologias e investimentos de outras economias. Nesse cenário, precisamos manter diálogo aberto com países que querem acordos e relações de ganha-ganha.

O anúncio esta semana de acordos de cooperação entre Brasil e China, assinados durante visita do presidente Lula a Pequim, preocupa setores da indústria brasileira. Os investimentos chineses em infraestrutura são bem-vindos, mas não podemos abrir mão de produzir e exportar para a China, em detrimento de comprar produtos manufaturados chineses – o que enfraquece a indústria brasileira.

A baixa capacidade de agregação de valor no Brasil pode ser evidenciada pela realidade de que vamos exportar etanol para a China transformar em combustível da aviação e revender para o mundo. Esse não é o caminho. Precisamos ter capacidade e tecnologia para produzir e vender o produto final.

Os empresários industriais brasileiros entendem que o Brasil corre o risco de deixar a indústria da manufatura em segundo plano diante das oportunidades de estreitamento do comércio com a China. Precisamos aproveitar essa onda. Caso contrário, quem perderá será a indústria nacional.

Fonte: Portal da Indústria

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Industria, Negócios, Tributação

Fator Tarifaço é tema de imersão da Academia FIESC de Negócios

Marcos Troyjo, Oliver Stuenkel, Constantin Jancsó e Fabrizio Sardelli Panzini estão entre os especialistas que vão participar do encontro, nos dias 21 e 22 de maio, da FIESC, em Florianópolis

Com o desafio de subsidiar indústrias catarinenses para fazer frente às mudanças que o mundo vem enfrentando com a nova configuração geopolítica e as tensões no comércio internacional, a Federação das Indústrias de SC (FIESC), por meio da Academia FIESC de Negócios, realizará imersão com foco no “Fator Tarifaço”.

O encontro, que ocorre nos dias 21 e 22 de maio, tem como foco preparar líderes e profissionais estratégicos das indústrias para compreender, antecipar e se posicionar de forma competitiva diante das transformações, convertendo riscos em oportunidades de crescimento e vantagem estratégica.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas aqui

Na programação estão profissionais como Oliver Stuenkel, especialista em risco geopolítico e colunista do Estadão e da Foreign Policy; Constantin Jancsó, economista do Bradesco; Marcos Troyjo, cientista político e membro do Conselho do Futuro Global do Fórum Econômico Mundial; Fabrizio Sardelli Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais na AMCHAM, além de especialistas da FIESC.

Além do network, a imersão traz ainda a possibilidade de interação com os especialistas em atividades práticas. Também traz o case de internacionalização da Rohden, com apresentação do CEO do grupo, Jorge Luís Rohden, e do gerente de vendas internacionais da Rohden Artefatos de Madeira, Michel Cembranel.

Efeitos do tarifaço

A FIESC apresenta na imersão um estudo inédito da área de desenvolvimento industrial que traça os possíveis cenários decorrentes dos efeitos do tarifaço do governo norte-americano.

A ideia é mostrar aos participantes quais os destinos possíveis e prováveis do excedente de exportações chinesas, para que possam identificar oportunidades e potenciais ameaças em seus mercados.

O trabalho identificou todos os produtos importados da China pelos Estados Unidos, levando em conta as mais altas tarifas anunciadas pelos EUA, e quais países poderiam absorver esse excedente, considerando os custos de importação para esse novo destino, o potencial de mercado e também se já existem vendas chinesas daquele produto para o novo país.

Fonte: FIESC

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Industria, Negócios

Raízen (RAIZ4): BTG elogia venda de uma das ‘piores usinas do portfólio’, mas vê longo caminho pela frente

Raízen (RAIZ4) acertou na última segunda-feira (12) a venda da usina de Leme para Ferrari Agroindústria S.A. e a Agromen Sementes Agrícolas Ltda por R$ 425 milhões.

Segundo o BTG Pactual, a venda está alinhada com a estratégia da nova direção da companhia de redução da dívida.

“A decisão de vender usinas de cana-de-açúcar, junto com outros ativos que, segundo relatos, também foram colocados à venda, faz parte disso. O senso de urgência já havia sido acionado e agora está se concretizando”, explicam Thiago Duarte, Guilherme Guttilla e Gustavo Fabris.

Os analistas apontam que o preço de venda não parece particularmente atraente à primeira vista e que mesmo assumindo que a usina esteja moendo apenas 1,5 milhão de toneladas de cana, isso implica um valor de EV/tonelada de apenas US$ 50. 

“Isso provavelmente representa menos da metade (ou talvez um terço) do custo de reposição de uma usina de cana-de-açúcar atualmente. Dito isso, acreditamos que a usina de Leme possivelmente está entre as de pior desempenho do portfólio da Raízen, o que significa que é muito melhor vendê-la do que permitir que continue drenando o caixa da empresa”.

No fim das contas, o banco acredita que múltiplo implícito da transação, em termos de resultado final, pode na verdade ter sido positivo para as ambições da Raízen de desalavancar seu balanço. Vale lembrar que a Raízen publica seus resultados hoje, referentes ao quarto trimestre da safra 2024/2025 (4T25).

RAIZ4: Comprar ou vender?

O BTG reforça que nos últimos 12 meses, incluindo esse acordo, a Raízen arrecadou aproximadamente R$ 1,6 bilhão com a venda de unidades de energia, ativos relacionados à cana-de-açúcar e uma participação em sua subsidiária de distribuição de combustíveis no Paraguai.

“Para uma empresa que deve encerrar o ano fiscal de 2025 com um endividamento líquido de R$ 33 bilhões — ou R$ 49 bilhões, se forem considerados o financiamento de fornecedores e os adiantamentos de clientes — será necessário fazer mais. Mas, obviamente, gostamos da direção que as coisas vêm tomando”.

Quanto ao desempenho dos ativos de cana-de-açúcar, os analistas reforçam que a empresa tem apresentado resultados abaixo do esperado há muitos anos, especialmente quando comparada aos concorrentes como São Martinho (SMTO3), Adecoagro Jalles (JALL3).

“Abrir mão de usinas com desempenho insatisfatório é algo que celebramos. A Raízen é uma tese de desalavancagem que precisa voltar ao básico após uma profunda reformulação na equipe de alta gestão e uma reavaliação das prioridades de crescimento e alocação de capital da companhia”.

O banco mantém sua recomendação de compra com preço-alvo de R$ 3,50 (potencial de alta de 92,31%), sob a crença de que mesmo uma pequena melhoria no perfil de geração de fluxo de caixa livre (FCF) pode destravar um aumento significativo no preço das ações.

Fonte: Money Times

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Evento, Industria, Negócios

Empresas brasileiras fecham negócios de US$ 15,9 milhões na Expomin 2025

Com uma delegação de 18 fabricantes, o Brasil protagonizou uma das maiores participações estrangeiras na mais importante feira de mineração da América Latina.

As empresas brasileiras que participaram da Expomin 2025 fecharam negócios no valor de US$ 15,9 milhões, entre vendas realizadas e previstas para os próximos 12 meses. O número representa um aumento de 37% em relação aos resultados de 2023, quando o montante alcançou US$ 11,6 milhões.

A participação foi coordenada pelo projeto Brazil Machinery Solutions (BMS), uma iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A delegação foi composta por 18 empresas, entre elas Açoforja, Antares Acoplamentos, AZ Armaturen, Balmer, BGL, BRG Mancais, Durit Brasil, ING Guindastes, Mademil Polias, Metal-Chek, Miba, Netzsch do Brasil, Prensso Máquinas, PROGT Industrial, Sampla do Brasil, SEMCO, Versátil Implementos e Vulkan. Esse número representa seis empresas a mais em comparação com a edição anterior e fez do grupo brasileiro um dos contingentes estrangeiros mais numerosos da feira.

Durante o evento, realizado entre os dias 22 e 25 de abril, em Santiago do Chile, o Pavilhão do Brasil foi inaugurado pelo Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil no Chile, Hélio Franchini, e pelo chefe do Setor de Promoção Comercial (SECOM), Felipe Neves. Ambos os representantes também realizaram encontros estratégicos com empresas brasileiras para apoiar sua expansão na região andina.

“A histórica participação do Brasil na Expomin simboliza como a relação entre Brasil e Chile está cada vez mais forte, cada vez mais desenvolvida, e como surgem mais oportunidades para que empresas como as aqui representadas desenvolvam novos negócios”, afirmou Franchini.

A indústria brasileira cresce na região
A iniciativa faz parte da estratégia do Brazil Machinery Solutions para posicionar a indústria brasileira como competitiva e inovadora no setor de mineração latino-americano. O pavilhão recebeu visitantes principalmente do Chile, mas também do Peru, Argentina, Colômbia e Equador.

Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercados Externos da ABIMAQ e gerente do programa BMS, destacou o potencial do mercado chileno. “Acreditamos firmemente no potencial do mercado chileno para as exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para as indústrias de cimento e mineração. A qualidade da nossa produção, reconhecida internacionalmente, está totalmente alinhada com as exigências técnicas de mercados de alto nível como o chileno”, afirmou.

Em relação aos resultados, ela acrescentou que “os importantes resultados alcançados nesta edição da Expomin demonstram que o Brasil tem a tecnologia e a competitividade para ampliar sua presença na região e consolidar parcerias estratégicas com os principais atores da América Latina”.

A Expomin, reconhecida como a feira de mineração mais relevante da América Latina, reuniu nesta edição mais de 1.300 expositores de 35 países e recebeu 83.498 visitantes. Seu programa incluiu seminários, conferências técnicas e um espaço privilegiado para a geração de contatos comerciais em toda a cadeia de valor do setor mineral.

Até o momento, em 2024, o Chile ocupa o quarto lugar como destino das exportações brasileiras de máquinas para mineração, embora tenha registrado uma queda anual de 16,8%. As vendas totalizaram US$ 48 milhões, contra US$ 58 milhões no ano anterior. Quanto à composição da oferta exportadora, destacam-se produtos como partes de máquinas para processar minerais, máquinas para classificar e lavar substâncias minerais sólidas e redutores ou variadores de velocidade.

A presença brasileira na Expomin reforça o interesse do país em consolidar seu papel como fornecedor chave para a mineração latino-americana, em um contexto de crescente demanda por tecnologia e sustentabilidade operacional.

Fonte: SerIndustria




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Economia, Finanças, Industria

Aprovação do Plano Nacional de Economia Circular é um avanço para a agenda verde, diz CNI

Indústria participou da construção do documento, aprovado nesta quinta-feira (8), que estabelece diretrizes para transição do modelo econômico de produção e consumo linear para uma economia circular

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a aprovação do Plano Nacional de Economia Circular (PLANEC), nesta quinta-feira (8), é um avanço na agenda de sustentabilidade. O documento oficializa a estratégia brasileira para a transição do modelo econômico de produção e consumo linear para uma economia circular, incentivando o uso eficiente dos recursos naturais e das práticas sustentáveis ao longo das cadeias produtivas.  

A aprovação ocorreu durante a segunda reunião do Fórum Nacional de Economia Circular, que reúne representantes do governo, do setor produtivo e da sociedade civil. A construção do plano foi marcada por ampla participação social, incluindo uma consulta pública que recebeu 1.627 contribuições.  

A CNI teve papel central na formulação do eixo 1 do plano, que trata da criação de um ambiente normativo e institucional favorável à economia circular. Esse eixo estabelece as bases regulatórias para impulsionar a circularidade no país e foi o que recebeu o maior número de manifestações da consulta pública.  

As ações previstas incluem:  

  • o desenvolvimento de políticas públicas específicas;  
  • a harmonização de regulamentações já existentes;  
  • a definição de critérios regulatórios que transformem práticas circulares em padrões de mercado;  
  • e a criação de indicadores para monitorar o progresso em diversos setores.   

Entre os macro-objetivos estão: estabelecer metas mensuráveis, desenvolver mercados para produtos reutilizáveis e reciclados e articular o plano com políticas e compromissos internacionais.  

“A construção do PLANEC é resultado de um esforço coletivo que reconhece o papel estratégico da indústria na transição para um modelo econômico mais sustentável. A atuação da CNI no Eixo 1 busca garantir segurança jurídica, coerência normativa e estímulos concretos à adoção de práticas circulares pelas empresas brasileiras”, afirma Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.

Brasil leva plano ao Fórum Mundial de Economia Circular 

O Plano Nacional de Economia Circular também será tema de destaque no Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF2025), que será realizado de 13 a 16 de maio, em São Paulo. Nos dias 13 e 14, a programação principal acontecerá no auditório Ibirapuera, no Parque Ibirapuera. Já nos dias 15 e 16, as sessões de aceleração serão promovidas por organizações parceiras em diversos locais da cidade e do mundo.  

A edição de 2025 do WCEF é promovida pelo Fundo de Inovação da Finlândia (Sitra), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o SENAI-SP. 

Fonte: Agência de Notícias da Indústria

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