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Economia, Importação, Industria, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Importações de Soja dos EUA Pela China Aumentam 84% nos Dois Primeiros Meses

As importações de soja dos Estados Unidos pela China aumentaram 84,1% nos dois primeiros meses de 2025 em comparação com o ano anterior, mas os preços competitivos e o impasse comercial com os EUA devem impulsionar as compras do Brasil nos próximos meses.

Maior compradora mundial de soja, a China trouxe 9,13 milhões de toneladas da oleaginosa dos EUA em janeiro-fevereiro, acima dos 4,96 milhões de toneladas em igual período de 2024.

“O aumento das importações de soja dos EUA deve-se principalmente ao efeito Trump, em que as preocupações com tarifas mais altas levaram a uma corrida às compras”, disse Rosa Wang, analista da JCI, agroconsultoria sediada em Xangai.

O atraso no plantio do Brasil também aumentou as expectativas de uma colheita tardia, levando à compra de mais soja dos EUA para preencher a lacuna, acrescentou Wang.

As importações do Brasil em janeiro-fevereiro caíram 48,4%, para 3,59 milhões de toneladas, de 6,96 milhões de toneladas em 2024.

As importações totais no período de janeiro a fevereiro subiram 4,4%, para 13,61 milhões de toneladas, mostraram dados alfandegários divulgados no início deste mês, com a chegada das cargas norte-americanas confirmadas antes da posse do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas traders esperam uma queda em março.

No início deste mês, Pequim retaliou as novas tarifas dos EUA aumentando as taxas sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas, incluindo a soja, alimentando as expectativas de que a China buscará aumentar os suprimentos brasileiros.

O Brasil, o maior exportador de soja do mundo, compete com os EUA nas vendas para mercados importantes como a China.

O país sul-americano está atualmente em meio a uma colheita abundante, e os carregamentos recebidos devem aumentar as importações da China no segundo trimestre para nível recorde.

A colheita de soja do Brasil para a temporada 2024/25 atingiu 70% da área plantada até a última quinta-feira, informou a consultoria de agronegócios AgRural na segunda-feira, representando o ritmo mais forte para esta época do ano em pelo menos 14 anos.

Fonte: Forbes Brasil
Importações de soja dos EUA pela China aumentam 84%

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Industria, Notícias, Sustentabilidade

Abiove Prevê Que Brasil Vai Exportar Mais Biodiesel em 2025

O Brasil vai colher 0,5% menos soja em 2025 do que o esperado até o mês passado, mas a safra ainda será recorde em 170,9 milhões de toneladas, estimou nesta quarta-feira (19) a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) em sua revisão mensal.

Isso representa um crescimento de 16,5 milhões de toneladas na comparação com o ciclo anterior, principalmente com a recuperação das produtividades na maioria das regiões após uma safra frustrada no ano passado.

A Abiove, por sua vez, elevou em 0,6% sua estimativa para a safra 2024 do Brasil para 154,39 milhões de toneladas, após uma consolidação dos números do ano passado, marcado por um recorde na exportação de farelo de soja.

Apesar de uma reavaliação no processamento de soja em 2024, ainda sobrou mais soja do que o previsto, o que resultou em aumento de 1 milhão de toneladas nos estoques iniciais do grão em 2025, para 4,14 milhões de toneladas.

Os estoques finais de 2025 também foram ampliados em 1,6% ante o levantamento do mês passado, para 9,1 milhões de toneladas, após a Abiove manter as estimativas de exportação e processamento de soja do Brasil em patamares recordes, de 106,1 milhões e 57,5 milhões de toneladas, respectivamente.

Fator biodiesel
As estimativas de produção, o consumo interno e a exportação de farelo de soja também não foram alteradas em relação ao mês passado.

Mas a Abiove elevou a previsão de exportação de óleo de soja em 27,3% em relação à estimativa de fevereiro, para 1,4 milhão de toneladas, após o governo brasileiro decidir pela manutenção da mistura de biodiesel no diesel em 14%.

A expectativa era de um aumento na mistura para 15% a partir de março, algo que não aconteceu com o governo citando preocupações inflacionárias relativas aos preços dos alimentos — o óleo de soja é a principal matéria-prima do biodiesel, respondendo por cerca de 74% do total em 2024.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse ao fazer o anúncio em fevereiro que a mistura será mantida em 14% até o governo ver resultados nos preços dos alimentos, tema que tem afetado a popularidade do presidente Lula.

Se elevou a previsão de exportação, a Abiove cortou em 3,8% a estimativa de consumo de óleo de soja no Brasil em 2025, para 10,1 milhões de toneladas.

Em 2024, segundo dados da agência reguladora ANP, mais de 7 bilhões de litros de óleo de soja foram destinados à produção de biodiesel.

Fonte: Forbes
Abiove Prevê Que Brasil Vai Exportar Mais Biodiesel em 2025

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Comércio Exterior, Economia, Industria, Informação, Mercado Internacional

Falta apetite por integração comercial Mercosul-EUA, diz Lucas Ferraz

Coordenador do Centro de Estudos de Negócios Globais da FGV e ex-secretário do Comércio Exterior, questiona ausência de acordos de livre comércio entre países do Cone Sul com os Estados Unidos.

A integração comercial entre o Mercosul e os Estados Unidos tem sido tema de debate há décadas, mas parece haver falta de interesse mútuo, segundo análise do Coordenador do Centro de Estudos de Negócios Globais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Lucas Ferraz.

A análise foi durante participação no WW Especial, com William Waack, que debateu os impactos da diplomacia de Donald Trump na América Latina.

Ferraz, que foi secretário do Comércio Exterior do governo Jair Bolsonaro (PL), destaca que, diferentemente de outros países latino-americanos, os membros do Mercosul não possuem acordos de livre comércio com os Estados Unidos.

“Se a gente pegar os países da Aliança do Pacífico, e aqui eu me refiro a Chile, ao México, à Colômbia e ao próprio Peru, todos esses países têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos”, observa.

Além dos países da Aliança do Pacífico, Ferraz menciona que nações da América Central também mantêm acordos de livre comércio com os EUA. Este cenário levanta questionamentos sobre as razões pelas quais o Mercosul não segue o mesmo caminho.

“A pergunta de um milhão de dólares é por que os países do Mercosul não têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos? Existe alguma coisa especial contra esses países ou também será que existe talvez uma falta de apetite, de interesse também desses países por estreitarem os seus laços econômicos com os Estados Unidos?”, questiona.

Perspectiva histórica

Ferraz faz um resgate histórico, lembrando da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), uma iniciativa da década de 1990 que visava criar uma zona de livre comércio nas Américas. “O Brasil foi contra”, afirma, indicando uma postura histórica de resistência a uma maior integração econômica com os EUA.

Ao analisar a América Latina como um todo, o especialista nota que, com exceção dos países da Aliança do Pacífico, que ele descreve como “os países mais dinâmicos da região”, há uma tendência geral de baixo interesse em integração comercial, especialmente no Cone Sul.

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Industria, Informação, Notícias, Sustentabilidade

Congresso recebe prioridades para a indústria na terça-feira

Senadores e deputados se reúnem em sessão solene do Congresso Nacional na terça-feira (25), às 10h, para o lançamento da Agenda Legislativa da Indústria para 2025, documento elaborado por representantes da indústria que lista os projetos de lei prioritários para o setor. 

A sessão foi requerida pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) e outros três deputados (REQ 12/2024 – Mesa). Segundo ela, a publicação, que está em sua 30ª edição, reflete o diálogo entre os parlamentares e a indústria brasileira.

“[A Agenda fortalece] a percepção da real sinergia que existe entre as atividades do Parlamento e as demandas do setor produtivo. O documento tem como propósito manter o diálogo qualificado e uma comunicação fluida com o Poder Legislativo, fundamentada nas experiências e necessidades do setor, além de incentivar o crescimento econômico, social e sustentável do país”, diz Tereza Cristina na justificativa do requerimento.

Histórico

A Agenda Legislativa da Indústria é coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com as federações estaduais, associações setoriais e sindicatos nacionais desde 1995. A CNI trabalha na consolidação do novo documento desde novembro de 2024.

Marcos legais como a Reforma Tributária iniciada em 2023, o Marco Legal do Saneamento Básico de 2020 e a Reforma Trabalhista de 2017, entre outros, são apontados pela CNI como demandas exitosas dos últimos anos.

Fonte: Agência Senado
Congresso recebe prioridades para a indústria na terça-feira — Senado Notícias

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Economia, Industria, Informação, Inovação, Tecnologia

BRICS discute parceria para desenvolvimento industrial, inovação e cooperação tecnológica entre os países do bloco

MDIC e MEMP integram o Grupo Consultivo do PartNIR, que iniciou debates sobre interesses comuns no contexto da Nova Revolução Industrial

Para promover o desenvolvimento industrial, a inovação e a cooperação tecnológica no BRICS, os países integrantes do bloco econômico criaram, em 2021, a Parceria para a Nova Revolução Industrial (PartNIR), trilha de indústria dos BRICS. Identificar interesses comuns e explorar os desafios e as oportunidades criadas pela Nova Revolução Industrial estão entre os objetivos dessa trilha, que deu início, nesta quinta (20/3) e sexta-feira (21/3), às reuniões virtuais com a participação do corpo técnico de todos os países do bloco. Coordenados pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), esses encontros técnicos objetivam preparar as discussões que irão embasar a reunião dos Ministros da Indústria marcada para 21 de maio.

No contexto da Nova Revolução Industrial, que trata das transformações por que passam a indústria e a sociedade em vista dos impactos causados pelas novas tecnologias, o Grupo Consultivo PartNIR tratou de questões prioritárias relativas aos seguintes temas:

Inteligência Artificial
Um dos principais motores da transformação digital, a inteligência artificial (IA) esteve em pauta. Os países do BRICS falaram sobre a importância de investirem em ecossistemas de uma IA soberana que considere as realidades e os idiomas nacionais, de modo a atender às necessidades das empresas e dos cidadãos. Para isso, abordaram a importância da autonomia nas técnicas de IA, além do controle de dados e de infraestrutura digital. A presidência brasileira está comprometida em promover iniciativas que enfrentem desafios e identifiquem oportunidades para o desenvolvimento da IA entre os estados membros.

Manufatura inteligente e robótica
No cenário mundial, em que os países estão utilizando manufatura inteligente e robótica para fortalecerem a competitividade industrial, as delegações compartilharam suas perspectivas sobre o tema, com foco na importância dessas tecnologias para a transformação econômica.

Quanto à manufatura inteligente, as conversas giraram em torno do potencial dessa tecnologia para apoiar o desenvolvimento sustentável ao otimizar o uso de recursos e reduzir o impacto ambiental.

Os avanços impulsionados pela inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e automação também estiveram em pauta no cenário industrial global.

Micro, pequenas e médias empresas
Coordenado pelo MEMP, o grupo de trabalho de PMEs, do PartNIR, iniciou as conversas sobre o fortalecimento e a integração entre as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e os países do BRICS. Isso em vista da possibilidade de a parceria gerar benefícios econômicos mútuos, acelerar o crescimento inclusivo e apoiar o desenvolvimento de pequenos negócios.

Os países discutiram a importância das MPMEs para o crescimento econômico, a recuperação de crises, a redução da pobreza e o combate à desigualdade. O objetivo é impulsionar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos mercados dos países membros do BRICS, fomentar a sua integração no bloco e ampliar o seu acesso aos mercados do agrupamento.


Bioindústria e economia circular
No contexto em que a integração da bioindústria e da biotecnologia com as tecnologias digitais poderá moldar o paradigma produtivo do século 21, os países membros do BRICS abordaram a possibilidade de liderar esse processo global. Discutiram sobre a importância de um diagnóstico detalhado do potencial de cada país para utilizar sua biomassa em processos industriais de biorrefinaria com o objetivo de atender aos mercados de química verde em todo o mundo.

O Grupo do PartNIR também falou sobre fortalecer a cooperação entre os países membros do BRICS para fomentar a economia circular, desenvolvendo um plano conjunto para a adoção de políticas e tecnologias que promovam o gerenciamento eficiente de recursos, estendam os ciclos de vida dos produtos, aumentem a reciclagem industrial e reutilizem resíduos como insumos produtivos, além de incorporar práticas como remanufatura, reparo, reutilização e ecodesign de produtos.

Nos próximos encontros do Grupo Consultivo do PartNIR em 22 e 23 de abril e em 19 e 20 de maio, outros temas devem ser tratados: transformação digital da indústria e inteligência artificial soberana para a digitalização industrial.

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Industria, Negócios, Notícias

Brasil fortalece presença no mercado tailandês durante a VIV Asia 2025

Mapa articula reuniões e busca ampliar exportações de proteína animal, etanol de milho e insumos para saúde animal

Entre os dias 11 e 14 de março, o Brasil participou da VIV Asia 2025, uma das principais feiras do setor de proteína animal na Ásia, realizada em Bangkok, na Tailândia. A missão contou com a presença da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina (ABIQUIFI) e de empresas brasileiras, com apoio institucional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da ApexBrasil.

Durante a programação, foram realizadas reuniões com entidades e empresas locais, com o objetivo de apresentar os produtos brasileiros e ampliar o acesso ao mercado tailandês. A agenda foi articulada pela adida agrícola do Brasil na Tailândia, Ana Carolina Lamy, cuja atuação envolve o acompanhamento das relações comerciais entre os dois países no setor agropecuário e o suporte técnico às iniciativas de exportação.

Entre os compromissos da semana, destacou-se a visita à Associação Tailandesa das Indústrias de Ração Animal (TFMA), onde representantes da ABRA e da UNEM apresentaram informações sobre a produção brasileira e seus processos. Também houve reunião com a vice-presidente da Associação de Pet Food da Tailândia, na qual foram discutidas as exigências técnicas e regulatórias para a entrada de novos produtos.

No setor privado, a UNEM se reuniu com executivos do CP Group, um dos maiores conglomerados empresariais da Tailândia, para apresentar o DDG/DDGS brasileiro, derivados do etanol de milho utilizados na alimentação animal. A ABRA também manteve conversas com o setor de ingredientes de origem animal não comestível, tratando da habilitação de novas plantas exportadoras brasileiras.

Atualmente, seis plantas brasileiras estão autorizadas a exportar farinhas para o mercado tailandês. O Mapa trabalha para ampliar esse número por meio de uma missão de auditoria prevista para ocorrer no Brasil, com a intenção de habilitar novas unidades e aumentar a oferta de produtos ao país asiático.

A participação brasileira incluiu estandes da ABRA, ABIQUIFI e UNEM, com apoio da ApexBrasil, e contou com representantes de empresas que atuam nos segmentos de proteína, nutrição e saúde animal. Segundo os organizadores, as reuniões permitiram o avanço nas negociações bilaterais e contribuíram para a promoção dos produtos brasileiros na Tailândia e em outros mercados do sudeste asiático.

FONTE: MAPA.gov
Brasil fortalece presença no mercado tailandês durante a VIV Asia 2025 — Ministério da Agricultura e Pecuária

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agricultura, Exportação, Industria, Informação, Negócios, Notícias

Argentina avalia regionalização e compartimentalização para doenças avícolas no estado de SP

Objetivo da missão do país vizinho foi verificar o sistema brasileiro de vigilância para ambas as doenças e as garantias que são oferecidas pelo serviço veterinário oficial do Brasil para a exportação de aves e seus produtos àquele país

Uma missão argentina passou pelo Estado de São Paulo nesta semana para auditar o sistema brasileiro de defesa agropecuária e avaliar as garantias oferecidas pelo serviço veterinário oficial do país na prevenção de doenças que afetam aves, como a influenza aviária e a doença de Newcastle. A auditoria também verificou as ações de contingência, caso algum foco venha a ser registrado no país e o sistema de Compartimento livre para IAAP e DNC aplicado no país. O Brasil costuma receber missões internacionais para essas avaliações, que ajudam a abrir mercados ou evitar a suspensão de exportações em caso de ocorrência dessas doenças. O país permanece livre de influenza aviária de alta patogenicidade e doença de Newcastle, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Esta foi a segunda etapa da missão argentina, que em dezembro visitou estabelecimentos e órgãos de controle nos Estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Em São Paulo, quatro auditoras do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) se dividiram em dois roteiros e foram acompanhadas por auditores fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Esse acompanhamento envolveu servidores do Departamento de Saúde Animal (DSA) e das regionais do Mapa de Campinas, São José do Rio Preto, Guaratinguetá e Sorocaba. Servidores ligados ao Sistema de Inspeção Federal (SIF) também participaram de parte da programação. Na sexta (21), as auditoras se reuniram em Brasília com a equipe do DSA do ministério.

A reunião inicial ocorreu dia 17 na sede da CDA em Campinas e, de lá, a equipe argentina se dividiu. Duas profissionais visitaram granjas e incubatórios avícolas em cidades da região de São José do Rio Preto e de Guaratinguetá (Nova Granada, Mirassolândia e Redenção da Serra) e as outras duas passaram por estabelecimentos próximos à região de Campinas e Sorocaba (Santa Cruz das Palmeiras, Salto, Porto Feliz, Boituva e Itapetininga).

A missão assistiu a apresentações sobre as ações do Programa Nacional de Sanidade Avícola, visitou o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) e o sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) do Aeroporto Internacional de Viracopos, ambos em Campinas. A CDA demonstrou comoé realizado o controle sanitário e de biosseguridade nas granjas comerciais. É fundamental que órgãos da União e do Estado e o setor privado atuem em sintonia para a detecção precoce de eventuais focos dessas doenças assim como nas ações para sua contenção

As auditoras puderam acompanhar um procedimento de exportação de material genético avícola em Viracopos. “Ao que parece, elas ficaram bem satisfeitas com tudo o que foi demonstrado: o controle nas granjas, no abatedouro, as garantias de exportação e o monitoramento da importação de produtos, que é feito pelo Serviço Veterinário Oficial do Brasil como um todo”, disse Regina D’Arce, uma das auditoras fiscais do Mapa que acompanhou as argentinas no Estado.

“As auditoras do Senasa Argentina verificaram a dinâmica aduaneira no Brasil por meio do sistema de janela única utilizado pelos órgãos de controle e fiscalização brasileiros, conferindo, entre outros, maior agilidade e rastreabilidade no desembaraço das mercadorias importadas e exportadas, quesitos imprescindíveis para cargas perecíveis como o material genético avícola”, destacou Rita Lourenço, chefe do Vigiagro de Viracopos.

O próximo passo envolve a elaboração de um relatório oficial pela equipe argentina, que será enviado ao Mapa, em Brasília, informando o resultado da missão.

FONTE: MAPA.gov
Argentina avalia regionalização e compartimentalização para doenças avícolas no estado de SP — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Industria, Informação, Logística, Notícias

Greve: paralisação da Receita por mais tempo pode comprometer meta fiscal

A greve dos Auditores-Fiscais completa 115 dias, com forte adesão da categoria.

A mobilização tem atingido todas as áreas da Receita Federal – aduana e tributos internos, com fortes impactos na fiscalização, transações, Carf e no PIR, entre outras. Ainda assim, até o momento, o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) se recusa a negociar o reajuste do vencimento básico, descumprindo acordo assinado com o Sindifisco Nacional em abril do ano passado.

Em vídeo gravado nesta sexta-feira (21), o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Dão Real, o diretor de Assuntos Parlamentares, Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto, e o representante da 1ª Região Fiscal no Comando Nacional de Mobilização, Auditor-Fiscal Waltoedson Arruda, alertam para a urgência de uma solução para a greve da categoria. A paralisação da Receita Federal, que já dura um trimestre em 2025, tem potencial de comprometer a meta fiscal do ano e o arcabouço fiscal, caso o governo não apresente uma solução para o pleito da categoria.

“Nós sabemos que um trimestre inteiro parado tem um potencial enorme de comprometer a arrecadação e os planos de trabalho até o final do ano. Portanto, a urgência na solução do pleito é uma urgência para o governo”, diz Dão Real. Ele conclama a categoria a fortalecer ainda mais a mobilização neste momento, convoca os administradores para aderir à greve e reforça que a participação de cada Auditor e cada Auditora-Fiscal é crucial para a conquista do reajuste do vencimento básico da categoria.

FONTE Sindifisco Nacional
Greve: paralisação da Receita por mais tempo pode comprometer meta fiscal – Sindifisco Nacional

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Jorge Viana faz história na Apex com a aprovação do novo plano de cargos e salários

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, anunciou nesta quinta-feira (20), a aprovação do Plano de Desenvolvimento Profissional (cargos e salários) para os funcionários e colaboradores da instituição.

O instrumento, que não era atualizado há uma década, foi apresentado ao lado dos diretores de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, e de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza, durante reunião do Conselho Deliberativo, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

A ApexBrasil tem papel central na promoção das exportações e atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, teve avanços significativos sob a gestão de Viana. Durante os dois primeiros anos do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Agência contribuiu para um saldo comercial de US$ 160 bilhões.

Valorizando os profissionais da Apex

O novo Plano de Desenvolvimento Profissional da ApexBrasil traz melhorias estruturais, incluindo a reformulação das tabelas salariais e a criação de novos incentivos para os colaboradores. Segundo Jorge Viana, a medida garante não apenas a satisfação e valorização dos trabalhadores, mas também melhora a qualidade dos serviços prestados pela instituição.

A primeira iniciativa de Viana na Apex foi a melhoria salarial dos funcionários terceirizados. Em seguida, ele implementou ajustes nos vencimentos dos colaboradores alocados nos 12 escritórios da ApexBrasil no exterior. Agora, com a aprovação do novo plano, os trabalhadores da sede também serão beneficiados.

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O plano foi recebido com entusiasmo pelos colaboradores e aprovado, por unanimidade, pelo Conselho de Administração da Apex, presidido pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A medida será implementada em breve.

Nova sede e participação internacional

Além da reestruturação salarial, Jorge Viana está conduzindo a obra de construção da nova sede da ApexBrasil, prevista para ser inaugurada neste semestre. Outra iniciativa relevante sob sua liderança é a participação brasileira na Expo Universal de Osaka, no Japão. No próximo dia 13 de abril, será inaugurado o Pavilhão do Brasil, construído sob a coordenação da ApexBrasil, reforçando a presença do país no cenário global.

Gestão marcada por transformações

Jorge Viana destacou que sua gestão à frente da ApexBrasil segue a mesma linha de suas atuações anteriores na Prefeitura de Rio Branco, no governo do Acre e no Senado Federal: valorizar os profissionais, promover mudanças estruturais e trazer resultados concretos.

“Hoje foi um dia histórico meu trabalho na ApexBrasil, junto com a diretora Ana Repezza, o diretor Floriano Pesaro e a chefe do RH, Celene Boaventura, apresentamos aos colegas o Plano de Desenvolvimento Profissional, que traz a maior mudança em suas vidas profissionais — estou falando de cargos e salários. Há 10 anos, não havia mudanças, e este plano de valorização dos profissionais vai mudar suas vidas e certamente ajudará a fortalecer essa organização tão importante e que trabalha com competência e eficiência”, afirmou Viana.

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O presidente da ApexBrasil também ressaltou que a agência segue contribuindo para a economia nacional. “Em dois anos à frente da Apex, já entregaremos uma nova sede, entregamos hoje um plano de carreira e estamos fazendo história com o governo do presidente Lula. O mais importante: foram US$ 160 bilhões de saldo na balança comercial nesses dois primeiros anos, e essa história de sucesso está só começando”, completou.

Com a implementação do novo plano, a ApexBrasil reforça seu papel estratégico no desenvolvimento econômico do Brasil, valorizando seus profissionais e garantindo condições mais justas e competitivas para a promoção do comércio exterior e atração de investimentos ao país.

FONTE: AC24horas
Jorge Viana faz história na Apex com a aprovação do novo plano de cargos e salários | ac24horas | Notícias do Acre

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Corte sobre impostos de importação pode baratear 11 alimentos; veja quais

O corte sobre impostos de importação é tentativa do governo brasileiro de deixar os preços dos alimentos mais baratos

O corte sobre impostos de importação, que está em vigor desde 14 de março, é uma tentativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar reduzir o preço dos alimentos, pressionados pela inflação.

Assim, o impacto da alíquota zero para impostos de importação deve ser sentido no bolso dos brasileiros de forma gradual. Entre os itens com a tarifa zerada pelo corte sobre impostos de importação estão carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos.

Corte sobre impostos de importação

Alguns especialistas dizem que fixar um prazo para a queda do custo da comida é complicado, pois o preço depende de valores variados, como a variação no câmbio e investimentos em logística.

Apesar da dificuldade em apontar uma data, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) acredita que o impacto deve ser sentido em 60 dias, já que o corte sobre impostos de importação tem efeitos a médio prazo.

“Realmente, pode ajudar na redução dos preços para o consumidor, mas é uma medida de médio, não de curto prazo. É um pouco diferente, talvez para biscoitos, massas e azeites, [casos] em que já existe uma tradição de importação e um fluxo logístico”, afirmou o vice-presidente da Abras, Márcio Milan, em coletiva de imprensa na quinta (20).

Valores sobre o corte sobre impostos de importação

De acordo com o advogado tributarista Eduardo Natal, há outros  componentes em jogo na equação do preço dos alimentos, além da questão tributária.

Esses são fatores como custos logísticos, variação cambial e margens de revenda que podem afetar o resultado.

na foto aparece azeite de oliva que é um dos produtos que teve corte sobre impostos de importação Azeite de oliva teve tarifa zerada de importação pelo governo brasileiro – Foto: Canva/Divulgação/ND

“Os empresários que importam esses produtos trabalham normalmente com estoques adquiridos anteriormente, com custos já definidos, o que significa que o impacto da alíquota zero será sentido de forma gradual, à medida que os novos lotes importados com o benefício fiscal começarem a compor o preço médio praticado no mercado”, analisa Natal, que é presidente do Comitê de Transação Tributária da ABAT (Associação Brasileira da Advocacia Tributária).

Já na avaliação do ex-secretário de comércio exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) Welber Barral, o corte sobre impostos de importação não será o mesmo para todos os itens contemplados pelo imposto zero.

“Muitos produtos, como café e açúcar, o Brasil é o maior produtor do mundo. Então, é muito difícil pensar que algum outro país possa ter produtos abaixo do preço brasileiro, a não ser, claro, que suba muito o preço no Brasil. Mas ter a possibilidade de importar acaba tendo um impacto sobre a expectativa futura de preços, que é o que o governo está querendo fazer, ou seja, não pode elevar muito o preço no Brasil porque senão os importadores vão começar a trazer de fora”, observa Barral, que atualmente é conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e presidente do IBCI (Instituto Brasileiro de Comércio Exterior e Investimentos).

“Vai ter impacto rápido? Provavelmente não. Vai ter o mesmo impacto para todos os produtos? Também não”, completa.

Ainda segundo Barral, é necessário “fazer uma regressão para tentar calcular qual poderia ser o eventual impacto, a depender da oferta e do preço lá fora de cada um desses produtos”.

Itens já comprados pelos fornecedores

O advogado Eduardo Natal explica que empresas com importações feitas antes da vigência da alíquota zero vão manter os custos anteriores embutidos no preço das mercadorias em estoque.

“Em um primeiro momento, esses empresários podem optar por manter o preço atual para preservar a margem de lucro, ou ajustar eventualmente os preços conforme a dinâmica competitiva do mercado. Com o tempo, à medida que novas importações forem realizadas com alíquota zero, o preço médio dos produtos tende a se ajustar, refletindo a redução nos custos de importação”, acredita o advogado.

Pagamento do imposto de importação

Welber Barral acrescenta que, no Brasil, o pagamento do imposto de importação ocorre no processo de liberação feito pela alfândega para a entrada das mercadorias no país.

“Ou seja, quem já fez o desembaraço aduaneiro, já pagou o imposto. Os navios que ainda não desembarcaram no Brasil é que vão se beneficiar da redução da alíquota”, completa.

FONTE: ND+
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