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Economia, Exportação, Finanças, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Tributação

Brasil tem déficit comercial com a China pela primeira vez na história recente

Pela primeira vez no histórico recente do comércio exterior, o Brasil iniciou o ano com um déficit inédito no intercâmbio com a China, principal parceiro comercial desde 2009.

Em janeiro, a balança registrou superávit chinês de US$ 583 milhões, resultado de exportações brasileiras de US$ 5,470 bilhões frente a importações de US$ 6,052 bilhões.

Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em janeiro, as exportações para a China recuaram 30%, reduzindo a participação chinesa no total de vendas externas brasileiras, de 24,7% em 2024 para 21,7% em 2025. No mesmo mês do ano passado, as exportações somaram US$ 7,890 bilhões (alta de 53,1% em relação a janeiro de 2023), mas caíram para US$ 5,470 bilhões neste ano.

A mudança drástica de uma balança tradicionalmente superavitária para um déficit foi impulsionada pela forte retração nos embarques de petróleo, minério de ferro e soja — produtos que, juntos, respondiam por 80% das exportações brasileiras para a China, mas em janeiro de 2025 representaram apenas 61%.

Petróleo: Exportações somaram US$ 1,58 bilhão (queda de 38% ou US$ 963 milhões), representando 29% do total embarcado.

Minério de ferro: Totalizou US$ 1,43 bilhão, com retração de 27% (menos US$ 517 milhões), equivalendo a 26% das vendas.

Soja: Teve o maior recuo: 68%, somando US$ 316 milhões (queda de US$ 677 milhões), com participação reduzida para 6% nos embarques totais.

China amplia exportações ao Brasil em meio a medidas protecionistas

Apesar da queda nas compras brasileiras, a China ampliou em 19,6% suas exportações para o Brasil em janeiro, totalizando US$ 6,052 bilhões. Com isso, a participação chinesa nas importações brasileiras subiu de 24,7% em janeiro de 2024 para 26,1% neste ano.

Confira abaixo um histórico das importações brasileiras da China. Os dados são do DataLiner:

Importações de contêineres para a China| Jan 2021 – Dez 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, ponderou que os números de janeiro não bastam para prever o cenário anual.

Segundo ele, “é preciso observar o comportamento da balança nos próximos três ou quatro meses para uma avaliação mais precisa do intercâmbio com os chineses em 2025”.

O especialista chama a atenção também para as transformações profundas no comércio exterior com as taxações impostas pelo presidente Donald Trump nas trocas comerciais com os principais parceiros dos Estados Unidos no comércio exterior, com profundos reflexos em todo o mundo e, consequentemente, no Brasil.

Escalada protecionista chinesa preocupa setor agropecuário

A retração nas exportações brasileiras ocorre em meio a medidas protecionistas adotadas pela China desde o início de 2025.

Em janeiro, a Administração Geral de Alfândega da China (GACC) suspendeu as exportações de soja de cinco unidades brasileiras, alegando descumprimento de requisitos fitossanitários. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) espera a retomada das exportações até março.

Além da soja, as exportações brasileiras de carne também foram afetadas. A China, principal destino da carne bovina brasileira, comprou 92.797 toneladas em janeiro, gerando US$ 452 milhões em receita — uma leve queda em relação ao mesmo período de 2024.

Em janeiro ainda, a GACC anunciou ainda a suspensão de importações de carnes de diversos países, justificando a decisão com base em surtos de varíola ovina, varíola caprina e febre aftosa detectados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os países afetados estão Gana, Somália, Catar, Congo, Nigéria, Tanzânia, Egito, Bulgária, Timor-Leste e Eritreia.

Além disso, o bloqueio se estendeu à Alemanha devido à detecção de febre aftosa, com proibição de importação de animais de dedos pares e seus derivados. O Brasil, até o momento, não está incluído nessas restrições.

No final do ano passado, o Ministério do Comércio da China anunciou o início uma investigação abrangente sobre as importações de carne bovina, afetando todos os países exportadores, incluindo o Brasil, um dos maiores fornecedores da proteína animal.

A crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China, intensificada após a posse de Donald Trump, também pode remodelar o cenário do agronegócio brasileiro.

O presidente norte-americano prometeu adotar e já vem adotando medidas protecionistas contra a China, reacendendo a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Para o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esse cenário pode abrir espaço para o Brasil ampliar sua participação nas exportações ao mercado chinês.

“Enxergamos a movimentação do governo Trump como uma possível oportunidade. O Brasil está preparado para produzir com competitividade e suprir essa demanda”, afirmou Fávaro.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), também vê potencial de ganhos para o Brasil, mas com cautela:

“As tarifas impostas pelos Estados Unidos à China e as retaliações chinesas podem beneficiar nossas exportações. No entanto, precisamos ficar atentos, pois o Brasil também disputa espaço com os Estados Unidos e pode se tornar alvo de políticas protecionistas americanas”, alertou Lupion em entrevista à Jovem Pan.

Fonte: Agrofy News
https://news.agrofy.com.br/noticia/206631/brasil-tem-deficit-comercial-com-china-pela-primeira-vez-na-historia-recente

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Economia, Finanças, Gestão, Informação, Internacional, Negócios, Sustentabilidade, Turismo

Turistas argentinos aproveitam câmbio valorizado. Até quando vai a festa?

Política econômica de combate à inflação no país vizinho mantém o peso menos depreciado ante o dólar do que o Real brasileiro; economistas temem perda de competitividade e aguardam fim de controles cambiais

A volta das cenas de praias brasileiras lotadas de argentinos remetem a décadas passadas e são explicadas pela conjuntura econômica do país. O governo de Javier Milei tem seguido três pilares essenciais para conter uma crise que parece interminável: equilíbrio fiscal, disciplina monetária e redução da inflação – esse último ponto, por meio de uma gestão da taxa de câmbio, que tem gerado um peso momentaneamente valorizado em relação às moedas de países vizinhos, como o Brasil.

O consultor e professor da Universidade de Buenos Aires, Martin Rapetti, explicou a situação atual em tom de brincadeira num post na rede X no início de fevereiro: “deixe-me esclarecer: a taxa de câmbio real é um preço relativo; quando está baixa (atrasada) é melhor ir para o Brasil, Miami ou Punta Del Este [no Uruguai], ou mesmo para Rimini, com odaliscas! Quando estiver alta, vá para Mendoza, Bariloche ou Mar Del Plata”.

De fato, o Índice Multilateral de Taxa de Câmbio Real do Banco Central da Argentina (BCRA), que compara a taxa local com a de seus principais parceiros comerciais, mostra que o peso está experimentando sua maior valorização desde o fim da conversibilidade [a paridade cambial de 1 por 1 que vigorou entre 1992 e 2002], com exceção de um breve período entre agosto a novembro de 2015.

Em relação ao Brasil, a desvalorização do real ante o dólar acelera essa valorização “artificial” do peso, barateando os destinos dos argentinos em férias. Além disso, os produtos que o Brasil oferece ao mundo se tornam mais atrativos que os feitos Argentina. Isso pode pressionar o peso, que é apoiado por um alto nível de restrições (o famoso “cepo”) e adicionar tensão à diferença cambial.

Logo quando assumiu, a equipe econômica de Milei, comandada pelo ministro Luis “Toto” Caputo, praticou uma desvalorização da moeda, implementando na sequência o esquema de “crawling peg”, com ajustes mensais do dólar oficial em torno de 2% – recentemente reduzido para 1%, uma taxa menos que a da inflação mensal.

Isso tem permitido conter parcialmente as expectativas inflacionárias, mas a estratégia acabou resultando em uma taxa de câmbio que não reflete nem os preços internos nem as tendências do dólar em nível global.

Em termos reais, o dólar oficial acumulou uma subida de 183% no último ano, ante uma inflação anualizada de 193%. Por sua parte, os dólares financeiros paralelos CCL e MEP, com alta de apenas 29%, experimentaram aumentos muito menores em termos reais. Como resultado, o peso argentino continuou sobrevalorizado, gerando distorções significativas em setores como o turismo.

Em artigo recente publicado em seu blog, o ex-ministro Domingo Cavallo disse que “há uma valorização real exagerada do peso que pode ser estimada em cerca de 20%”, o que “gera preocupação nos setores agrícolas exportadores e outros setores industriais que competem com as importações”.

Há especulações que numa nova desvalorização da moeda está a caminho, mas Milei disse em entrevista: “Não vamos desvalorizar, de forma alguma”. Insatisfeito com as declarações de Cavallo, decidiu demitir sua filha, Sonia Cavallo, do cargo de representante argentina na ONU, sem esconder que foi uma represália aos comentários do pai.

Prós e contras
Especialistas locais destacam que o atraso cambial foi uma ferramenta recorrente na história econômica argentina para conter a inflação no curto prazo. No entanto, seus custos se acumularam em médio e longo prazos, afetando a competitividade de setores chaves.

Eles argumentam que, embora as políticas de equilíbrio fiscal e de estabilidade monetária tenham sido passos importantes para normalizar a economia, podem não compensar os efeitos adversos de um dólar artificialmente mais baixo.

A fuga de turistas argentinos para fora do país por conta do dólar barato se intensificou a partir de janeiro, quando a quando a cobrança do imposto PAIS sobre as compras com cartão no exterior caiu de 60% para 30%, incentivando ainda mais as viagens.

E o turismo é apenas a ponta do iceberg. Na situação atual, os preços locais elevados em dólares desincentivam a colocação de produtos argentinos em mercados internacionais, o que pode trazer consequências indesejadas para a arrecadação federal. Além disso, o investimento direto estrangeiro vê pouca atratividade devido às incertezas e à falta de regras mais claras.

Eleições vem aí
Outro ponto a ser ponderado é que o governo argentino precisa manter apoio popular nesses meses que antecedem a eleição parlamentar — e o controle da inflação é algo essencial nessa busca. Isso pode garantir uma melhora na posição do partido “A Liberdade Avança” no Congresso e tornar o caminho da reformulação econômica menos espinhoso.

É essa situação política também que tem atrasado a meta de levantar as barreiras cambiais, o famoso “cepo” antes das eleições. Embora apresente argumentos técnicos, como a inflação ainda alta e as reservas cambiais do BCRA baixas, há um claro temor que essa liberação pode gerar reajustes nos preços internos enquanto o mercado estiver buscando o câmbio de equilíbrio.

O ex-vice-ministro da Economia, Emmanuel Álvarez Agis, lembrou recentemente que nos períodos anteriores de valorização cambial pelos quais a Argentina passou, foi exatamente a acumulação de reservas que determinou a sustentabilidade.

Na década de 1990, isso foi alcançado por meio de investimento estrangeiro direto (IED), dívida e privatizações; na década de 2000, por meio da repatriação de capital e pelo boom de commodities. Sob a gestão de Mauricio Macri, veio por meio da atratividade gerada pelas estratégias de “carry trade”.

(Com informações dos jornais Âmbito Financiero, La Nación, Clarin, Página 12 e dos sites InfoBae e Noticias Argentinas)

FONTE: InfoMoney
Turistas argentinos aproveitam câmbio valorizado. Até quando vai a festa?

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Economia, Gestão, Informação, Internacional, Negócios

Governo descarta adoção de moeda comum no BRICS, mas quer reduzir dependência do dólar

O Brasil não proporá uma moeda comum para o BRICS em 2025, mas aposta em reduzir a dependência do dólar.

O governo brasileiro não pretende utilizar sua presidência do BRICS em 2025 para propor a adoção de uma moeda comum entre os países-membros. Em vez disso, o foco estará na interligação dos sistemas de pagamento entre as nações do bloco, com o objetivo de fomentar o comércio, estimular investimentos e ampliar o uso de moedas locais como alternativa ao dólar.

A informação foi confirmada por quatro fontes do governo, que destacam a importância da redução de custos e maior eficiência nas transações internacionais.

Alternativas à moeda única

Bandeiras dos Brics em uma mesa de escretório
Imagem: William Potter/shutterstock.com

Apesar das especulações sobre a criação de uma moeda comum para o BRICS, todas as fontes consultadas afirmaram que essa possibilidade nunca esteve oficialmente em discussão nas reuniões técnicas do grupo. Os países que compõem o bloco são Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Indonésia.

A discussão sobre alternativas ao dólar ganhou força especialmente após as sanções ocidentais à Rússia, em resposta à guerra na Ucrânia. O interesse do BRICS está em criar um sistema que permita transações em moedas locais de forma mais eficiente e menos onerosa.

O papel do Brasil na presença do BRICS

O Brasil busca promover avanços na digitalização financeira e na interconexão entre sistemas de pagamentos. O Banco Central e o Ministério da Fazenda têm debatido propostas para reduzir a dependência do dólar sem criar embates diretos com os Estados Unidos, especialmente considerando a postura do presidente Donald Trump, que já demonstrou resistência a qualquer iniciativa que enfraqueça o papel da moeda americana.

A expectativa é que a estratégia brasileira seja apresentada na próxima reunião do BRICS, que ocorrerá na África do Sul, paralelamente às reuniões do G20. O Brasil pretende sugerir o uso de novas tecnologias, como blockchain, para tornar os pagamentos transfronteiriços mais baratos e eficientes.

Como funcionaria um sistema de pagamentos interligado?

A interconexão dos sistemas de pagamento entre os países do BRICS poderia seguir o modelo do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), já adotado pelo Brasil em relação à Argentina, Uruguai e Paraguai. Esse sistema permite transações diretas em reais, eliminando a necessidade do dólar como moeda intermediária. No entanto, ele ainda apresenta desafios, como o prazo de liquidação de três dias útis e uma adoção limitada pelos agentes econômicos.

Com a ascensão de sistemas de pagamentos instantâneos, como o Pix, o Brasil acredita que é possível modernizar as transações internacionais. O próprio presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou que a programabilidade do Pix pode facilitar sua integração com outros sistemas internacionais.

Repercussão e desafios políticos

bandeiras de países do Brics
Imagem: Oleg Elkov / Shutterstock

A iniciativa do Brasil é vista como um movimento estratégico para fortalecer o BRICS sem criar tensões desnecessárias. O governo evita antagonizar os Estados Unidos ao apresentar a proposta como um meio de redução de custos e eficiência, e não como uma tentativa de desdolarização da economia global.

Contudo, Trump já sinalizou que poderia retaliar países do BRICS que reduzam sua dependência do dólar. Ele ameaçou impor tarifas de até 100% sobre esses países caso avançassem com planos de substituição da moeda americana em suas transações internacionais.

Considerações finais

O Brasil não pretende propor a criação de uma moeda comum para o BRICS, mas sim facilitar o uso das moedas locais nos comércios bilaterais do bloco. A interconexão dos sistemas de pagamento, aliada à adoção de novas tecnologias, pode representar um avanço significativo na redução da dependência do dólar. O desafio estará em equilibrar essas mudanças sem gerar conflitos geopolíticos, principalmente com os Estados Unidos.

FONTE:
Brasil rejeita moeda do BRICS e reduz dependência do dólar

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Comércio Exterior, Gestão, Informação, Logística, Notícias, Tributação

STF reafirma entendimento sobre não incidência de ICMS na transferência de bens do mesmo contribuinte

Em recurso com repercussão geral, Plenário reiterou que o trânsito de mercadorias sem incidência do imposto só vale a partir do exercício financeiro de 2024

O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou entendimento de que a não incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no deslocamento de bens entre estabelecimentos do mesmo contribuinte localizados em estados distintos vale apenas a partir do exercício financeiro de 2024. A decisão, unânime, foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1490708.

O Tribunal já tinha entendimento sobre a matéria, mas agora ela foi julgada sob o rito da repercussão geral (Tema 1367). Assim, a tese fixada deve ser aplicada a todos os casos semelhantes em tramitação na Justiça.

Decisões

A tese quanto à não incidência do imposto na transferência interestadual de mercadorias entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte foi firmada pelo Supremo no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1255885 (Tema 1099). Posteriormente, ao julgar recurso na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 49, o Tribunal decidiu que o entendimento só passaria a valer a partir do exercício financeiro de 2024, ressalvados os processos em andamento.

No RE 1490708, o Estado de São Paulo questionava decisão do Tribunal de Justiça local que aplicou a tese da não incidência de ICMS no deslocamento de bens entre estabelecimentos de uma empresa importadora e exportadora de insumos agrícolas sem observar que esse entendimento só valeria a partir de 2024.

Autoridade

Em seu voto pelo reconhecimento da repercussão geral da matéria e pela reafirmação do entendimento do Tribunal, o relator, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que desconsiderar a modulação dos efeitos temporais da decisão da ADC 49, além de violar a autoridade das decisões do Supremo, contraria a segurança jurídica e o equilíbrio fiscal que a justificaram.

Tese

A tese de repercussão geral firmada foi a seguinte:

“A não incidência de ICMS no deslocamento de bens de um estabelecimento para outro do mesmo contribuinte localizados em estados distintos, estabelecida no Tema 1.099/RG e na ADC 49, tem efeitos a partir do exercício financeiro de 2024, ressalvados os processos administrativos e judiciais pendentes de conclusão até a data de publicação da ata de julgamento da decisão de mérito da ADC 49 (29.04.2021)”.

(Suélen Pires/CR//CF)

FONTE: Noticia STF
Supremo Tribunal Federal

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Comércio Exterior, Exportação, Gestão, Importação, Industria, Informação, Internacional

Fazenda vê efeitos ‘limitados’ de tarifas de Trump sobre aço e alumínio nas exportações brasileiras

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda avalia que as tarifas de importação sobre aço e alumínio anunciadas por Donald Trump devem exercer impacto limitado nas exportações brasileiras, se efetivamente implementadas.

“As exportações brasileiras de produtos de ferro, aço e alumínio para os Estados Unidos corresponderam a apenas 1,9% do valor total exportado pelo Brasil em 2024, mas a cerca de 40,8% do valor total de ferro, aço e alumínio exportado”, diz o documento “2024 em retrospectiva e o que esperar de 2025?, apresentado pela SPE nesta quinta-feira, 13.

Secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, diz que ainda é difícil avaliar os impactos da política comercial adotada pelos Estados Unidos. Foto: Washington Costa/MF

“Nesse sentido, tarifas de 25% sobre importações de produtos de ferro, aço e alumínio devem ter impactos relevantes na indústria de metalurgia, porém limitados no total das exportações e no PIB brasileiro”, diz o documento.

O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse que ainda é difícil avaliar os impactos da política comercial adotada pelos Estados Unidos.

“Acho que é cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que podemos construir cenários alternativos, mas temos ainda que entender melhor como isso vai correr, em que prazo, como vai ser afetado”, afirmou.

“Ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Hoje é muito difícil apontar possíveis impactos. Por enquanto, do que foi anunciado, você pode ter algum impacto setorial, mas o impacto macro é mais difícil.”

FONTE: Estadão 150
Fazenda vê efeitos ‘limitados’ de tarifas de Trump sobre aço e alumínio nas exportações brasileiras – Estadão

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Tarifas recíprocas de Trump potencialmente aumentam custos para o Brasil

EUA citam tarifas brasileiras sobre etanol, carnes e laticínios como práticas comerciais desleais

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a implementação de tarifas recíprocas, com o objetivo de igualar as taxas que outros países impõem aos exportadores americanos. Embora Trump não tenha mencionado explicitamente o Brasil durante seu anúncio, um memorando divulgado pela Casa Branca destacou o etanol brasileiro e as exportações agrícolas como assuntos de preocupação devido às disparidades tarifárias percebidas.

Como exemplo de “injustiça tarifária”, o documento observa que, enquanto os EUA impõem uma tarifa de 2,5% sobre as importações brasileiras de etanol, o Brasil aplica uma tarifa de 18% sobre o etanol americano. “Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, segundo o memorando.

Durante uma coletiva de imprensa após o anúncio, Trump criticou as barreiras comerciais que restringem as exportações de carne e laticínios dos EUA para o Brasil, conforme relatado pelo The Washington Post.

“Agora, estamos nivelando o campo de jogo”, disse Trump, referindo-se a todos os parceiros comerciais dos EUA. Ele acrescentou que algumas das novas tarifas podem entrar em vigor nas próximas semanas, priorizando os países com os quais os EUA têm os maiores déficits comerciais.

Trump disse que as tarifas serão determinadas caso a caso pelo indicado ao Departamento de Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

Ele argumentou que a falta de reciprocidade é um fator-chave do déficit comercial “grande e persistente” dos EUA e disse que o Escritório de Administração e Orçamento emitiria um relatório dentro de 180 dias avaliando o impacto da política. O memorando que descreve o plano de Trump descreve o déficit comercial dos EUA como uma ameaça à segurança nacional – uma classificação que poderia permitir que as tarifas entrassem em vigor sem a aprovação do Congresso.

“É política dos Estados Unidos reduzir nosso grande e persistente déficit comercial anual de mercadorias e abordar outros aspectos injustos e desequilibrados de nosso comércio com parceiros comerciais estrangeiros”, segundo o documento.

As novas tarifas provavelmente desencadearão uma onda de negociações entre os EUA e os países afetados. Em sua coletiva de imprensa, Trump disse que está aberto a acordos comerciais bilaterais e ficaria “feliz” em reduzir as tarifas se outros países fizerem o mesmo.

Uma das práticas que Trump criticou como injusta é o imposto sobre valor agregado (IVA) da União Europeia, que ele rotulou como uma prática comercial “discriminatória e injusta”. O assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, disse que o imposto efetivamente triplica a tarifa do bloco sobre as exportações.

A UE pode exportar tantos frutos do mar quanto quiser para os EUA. No entanto, a UE proíbe as exportações de frutos do mar de 48 estados dos EUA, disse a Casa Branca em um comunicado. Como resultado, em 2023, os EUA importaram US$ 274 milhões em frutos do mar da UE, mas exportaram apenas US$ 38 milhões, de acordo com o documento.

Além da UE, a Índia também foi citada como um país que se beneficia do atual sistema comercial dos EUA e pode estar entre os primeiros afetados pelas novas medidas. A Casa Branca afirma que a tarifa média dos EUA sobre produtos agrícolas é de 5%, enquanto a tarifa média da Índia sobre os mesmos produtos é de 39%.

Durante a coletiva de imprensa após a assinatura da nova medida, Trump foi questionado sobre a potencial criação de uma moeda comum para o bloco BRICS – liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele alertou que, se o grupo seguir em frente com o plano, seus membros poderão enfrentar tarifas de “pelo menos 100%”.

FONTE: VALOR INTERNACIONAL
Tarifas recíprocas de Trump podem aumentar custos para o Brasil | Relações Exteriores | valorinternational

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No Dia da Entrega de Cargos e de Devolução de Trabalhos, Auditores-Fiscais intensificam ações de greve em todo o país

A greve dos Auditores e das Auditoras-Fiscais ganhou novos reforços com as ações desenvolvidas durante o Dia Nacional de Entrega de Cargos em Comissão e o Dia de Devolução de Trabalhos e Fiscalizações, além do desembaraço zero nos próximos 15 dias, a partir desta quarta-feira (12).

Novas adesões de Auditores-Fiscais de diversos setores estratégicos da Receita Federal, operação-padrão com filas de caminhões nas aduanas, entrega de ofícios às superintendências das Regiões Fiscais exigindo a imediata publicação das exonerações dos cargos em comissão também estão entre as ações de acirramento para pressionar o governo a negociar a pauta da categoria.

Nas 7ª e 8ª Regiões Fiscais, os delegados da Receita Federal externaram, em manifesto entregue aos superintendentes, o profundo descontentamento com a falta de isonomia de tratamento dispensada aos Auditores, sobretudo em relação a outras carreiras de Estado, ressaltando que há um crescente movimento de entrega de cargos de chefias, o que compromete de maneira direta a gestão das unidades da Receita Federal.

“Informamos, ainda, que nos próximos dias encaminharemos os processos com os pedidos de exoneração dessas chefias juntamente com o nosso processo de dispensa coletivo à Superintendência, reforçando que sem essas equipes não há possibilidade de continuarmos exercendo o nosso atual cargo”, diz o manifesto.

Entre as atividades impactadas com a entrega de cargos de chefia, estão a emissão de novos Termos de Distribuição de Procedimento Fiscal (TDPF), a participação em reuniões e eventos, agendas externas e projetos voltados ao novo Regimento Interno.

Entrega de documentos

Entrega de ofício à Superintendência da 10ª RF com pedido de dispensa da função gratificada dos Auditores que aderiram à greve

O diretor do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Diogo Loureiro, que representa a 10ª Região Fiscal no Comando Nacional de Mobilização (CNM), e o presidente da Delegacia Sindical de Porto Alegre, Auditor-Fiscal Marcos Borges, entregaram ofício aos titulares da Superintendência da Receita Federal em Porto Alegre. O documento cobra a dispensa da função gratificada dos Auditores-Fiscais que aderiram à greve e sua exclusão como responsáveis nos Procedimentos Financeiros Fiscais.

Representantes do CNM da 1ª e 9ª Regiões Fiscais, em Foz do Iguaçu

Representantes do CNM das 1ª e 9ª Regiões Fiscais formaram uma comitiva com Auditores-Fiscais ligados à Delegacia Sindical de Foz do Iguaçu para reforçar a importância de todos se engajarem no movimento da categoria.

Reunião na Superintendência da 9ª RF para pedir apoio ao movimento e dispensa de função gratificada de Auditores que, em razão da greve, entregaram suas funções de chefia

No fim da tarde, os representantes do CNM nas duas Regiões Fiscais, Auditores-Fiscais Waltoedson Dourado e Arthur Accorsi, reuniram-se com o subsecretário de Administração Aduaneira (Suana), Auditor-Fiscal Fabiano Coelho, e com o superintendente da 9ª RF, Auditor-Fiscal Fábio Eduardo Boschi. Foi pedido apoio nas negociações com a categoria e entregue um ofício solicitando a dispensa de função gratificada de Auditores que, em razão da greve da categoria, entregaram suas funções de chefia, e a alteração dos responsáveis pela condução dos procedimentos fiscais nos TDPF em função da adesão ao movimento de greve.

Operação-padrão

Em alguns pontos de fronteira, como em Foz do Iguaçu (PR), ações de greve provocaram extensa fila de caminhões nas estradas.

Em Uruguaiana, os Auditores-Fiscais realizaram operação-padrão, gerando uma fila quilométrica que se estendeu por toda a ponte que liga a cidade à Argentina.

Em São Borja, também houve fila de caminhões em decorrência da minuciosa fiscalização nas cargas que passaram pela unidade aduaneira. O pátio da Alfândega ficou lotado.

Já em Porto Xavier, veículos de passageiros foram incluídos na operação-padrão, provocando longas esperas.

Greve dos Auditores

Em greve há 78 dias, a categoria reivindica o reajuste do vencimento básico, congelado desde 2016 – com exceção dos 9% concedidos em 2023. Na pauta geral de reivindicações, constam ainda o bônus integral para ativos e aposentados e a destinação de recursos do Fundaf para subsídio do plano de saúde. Nessa terça-feira (11), cerca de 300 Auditores se reuniram em Brasília para protestar em frente ao Ministério da Fazenda. Como não houve uma resposta às reivindicações, a categoria deliberou pelo acirramento das ações de mobilização nos próximos 15 dias.

FONTE: Sindifisco Nacional
No Dia da Entrega de Cargos e de Devolução de Trabalhos, Auditores-Fiscais intensificam ações de greve em todo o país – Sindifisco Nacional

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FIESC abre inscrições para Canton Fair

Missão comercial para a multissetorial ocorre de 11 a 20 de abril; inscrições para a primeira fase da 137ª edição vão até 7 de março

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) está com inscrições abertas para industriais que queiram participar da missão comercial para a 137ª edição da Canton Fair. O período de adesão vai até 7 de março de 2025. Uma das maiores do mundo, a feira de negócios acontece no sul da China, na cidade portuária de Guangzhou.

A missão organizada pela FIESC foca na primeira fase do evento, de 11 a 20 de abril e inclui também visitas técnicas e uma reunião de alinhamento. Nesse período, a Canton Fair reúne expositores do setor industrial, em segmentos como:

Eletrodomésticos
Eletrônicos para Consumo e Produtos de TI
Produtos Eletrônicos e Elétricos
Equipamentos de Iluminação
Energia Limpa
Produtos Químicos e Novos Materiais
Ferragens (Hardware)
Equipamentos para Maquinários de Processamento
Máquinas Elétricas e Energia Elétricas
Máquinas em Geral e Peças Mecânicas
Automação Industrial e Manufatura Inteligente
Máquinas de Construção e Agrícolas
Veículos Elétricos e Mobilidade Inteligente
Veículos, Motocicletas e Autopeças
Bicicletas

O objetivo é prospectar novos negócios no mercado chinês e desenvolver estratégias para utilização da Ásia como plataforma de negócios de empresas brasileiras, além de fortalecer a rede de relacionamento na China. Considerando ainda os expositores de outros países presentes na feira, a expectativa é que a missão contribua para identificar oportunidades de parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras, incrementar as transações comerciais e identificar novos nichos de mercado.

Canton Fair

Na 136ª edição, realizada entre outubro e novembro de 2024, a feira reuniu cerca de 233 mil visitantes internacionais presencialmente, um recorde histórico. Somente a visitação presencial rendeu US$24,95 bilhões em vendas, com representantes de 214 países.

SERVIÇO:
Inscrições para missão à Canton Fair
Período de inscrição: até 7 de março de 2025
Data da feira: 11 a 20 de abril de 2025

FONTE: FIESC
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Economia, Gestão, Industria, Informação, Internacional

Siderúrgicas rejeitam retaliar EUA, diz presidente do Instituto Aço Brasil

Marco Lopes defende negociações diretas com o governo americano para restabelecer acordo de cotas, considerado benéfico para ambos os países

O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, afirmou em entrevista à CNN que as siderúrgicas brasileiras rejeitam uma postura de retaliação aos Estados Unidos após a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país. Lopes enfatizou que o setor não espera do governo brasileiro uma postura combativa neste momento.

“Não achamos que qualquer movimento no sentido de retaliação, postura mais agressiva do governo brasileiro, possa ajudar”, declarou.

Negociações diretas e acordo de cotas

O presidente do Instituto Aço Brasil destacou a importância de estabelecer negociações diretas com o governo americano para restabelecer o acordo de cotas. Segundo ele, este acordo é benéfico tanto para a indústria siderúrgica brasileira quanto para a americana. Lopes explicou que o sistema aprovado em 2018, conhecido como “sistema de hardcore”, estabelece cotas rígidas para a importação de produtos siderúrgicos.

Por exemplo, para os itens semi-acabados, a cota é de 3,5 milhões de toneladas, e uma vez atingido esse limite, nenhuma quantidade adicional pode entrar no mercado americano.

Balança comercial favorável aos EUA

O executivo ressaltou que a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos tem superávit para os americanos desde 1919. Nos últimos cinco anos, os EUA acumularam um superávit médio de 6 bilhões de dólares.

“Nós achamos que todos os fatores recomendam que nós restabeleçamos a nossa negociação para conseguir recompor o nosso acordo que vigorou durante todo esse tempo”, concluiu Lopes, reforçando a importância de manter um diálogo construtivo entre os dois países para resolver a questão da taxação do aço.

FONTE: CNN Brasil
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Brasil e França assinam acordo de cooperação nas áreas portuária e aeroportuária em reunião no MPor

Encontro tratou sobre sustentabilidade ambiental e gestão portuária

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu com representantes do governo francês e assinou acordo de cooperação entre os países. Na ocasião, também foram abordados assuntos relacionados à sustentabilidade e às boas práticas em gestão portuária.

Brasil e França mantêm uma relação de cooperação estratégica na área portuária, baseada no intercâmbio de conhecimento, investimentos e parcerias institucionais.

Para o ministro Silvio Costa Filho, o número de franceses querendo vir para o Brasil está aumentando. “Temos interesse em ampliar a agenda portuária Brasil/França. Hoje, grandes investidores franceses estão vindo investir no setor portuário do Brasil, a exemplo da CMA-CGM, que fez uma grande operação agora em São Paulo, com investimentos na ordem de € 2,5 bilhões de euros”, pontuou.

O ministro aproveitou para mencionar o processo para a primeira concessão hidroviária do país, referente à Hidrovia do Rio Paraguai. Com a iniciativa, a previsão é de um aumento expressivo na movimentação de cargas, podendo atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas anuais até 2030.

O encontro também tratou do fortalecimento da cooperação bilateral de experiências em gestão, inovação e sustentabilidade. O Porto do Havre é referência em eficiência logística e práticas ambientais avançadas, sendo um modelo para iniciativas que buscam aprimorar a competitividade e a modernização dos portos brasileiros.

Na ocasião, o prefeito da cidade do Havre, Edouard Philppe, ressaltou que a França tem grande interesse no Brasil. “Estou aqui para compreender melhor quais são os projetos políticos do Brasil, para que possamos ser maiores parceiros e entender como podemos ter relações bilaterais mais próximas”, disse o prefeito da França, que também é presidente da AIVP, Associação Internacional de Cidades e Portos.

O prefeito ressaltou, ainda, a importância de considerar a questão da sustentabilidade nos portos e reiterou a necessária harmonia entre os centros urbanos e os ancoradouros. Sobre a temática, o ministro destacou importantes projetos em andamento no Ministério de Portos e Aeroportos, como a política de descarbonização no setor de transportes.

De acordo com Costa Filho, a parceria com a França pode contribuir para a melhoria da infraestrutura portuária no Brasil. “Estamos buscando novas soluções para tornar nossos portos mais eficientes e sustentáveis. E a troca de conhecimento com países que são referência no setor é fundamental para esse avanço”, destacou.

Assessoria Especial de Comunicação Social
FONTE: MPor
Brasil e França assinam acordo de cooperação nas áreas portuária e aeroportuária em reunião no MPor — Portos e Aeroportos

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