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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Logística

Exportações brasileiras via contêineres avançam 14,3% em setembro

Dados recém-divulgados pela equipe de Business Intelligence da Datamar sobre a movimentação brasileira de contêineres apontam que, no acumulado ente janeiro e setembro, os embarques avançaram 14,3% em relação a igual  período de 2023.

Considerando apenas o mês de setembro, as exportações cresceram 14,9% na comparação com igual mês do ano passado. O gráfico a seguir usa dados extraídos do DataLiner para comparar as exportações de contêineres nos portos brasileiros de janeiro a setembro nos últimos três anos.


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

O principal parceiro comercial do Brasil nas exportações via contêineres no período de janeiro a setembro é a China, com um volume 12,1% superior ao dos nove primeiros meses de 2023, seguido por Estados Unidos (9,1%) e México (20,5%).

As carnes representam 21,8% das exportações brasileiras via contêineres e tiveram um desempenho 10,2% superior nos nove primeiros meses de 2024 em relação a igual período de 2023. A segunda mercadoria mais exportada pelo Brasil foi a madeira, cujos embarques cresceram 13,8% no mesmo comparativo.

Nas importações via contêineres, os números também são bem positivos. O Brasil importou nos nove primeiros meses do ano um volume 19% superior ao compreendido entre janeiro e setembro de 2023. Considerando apenas o mês de setembro, o aumento das importações foi de 17,9% em relação a setembro de 2023.

O gráfico a seguir utiliza dados extraídos do DataLiner, produto mestre da Datamar, para comparar as importações de contêineres registradas nos portos brasileiros de janeiro a setembro, desde 2021.


Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

A China também foi a principal origem das importações brasileiras, tendo enviado a nosso país um volume 29,7% maior nos nove primeiros meses de 2024 em relação a igual período de 2023, seguida por Estados Unidos (+22%) e Alemanha (+ 8,2%).

A mercadoria mais importada via contêineres pelo Brasil em 2024 foi o plástico, com um volume recebido nos nove primeiros meses de 2024 28,2% superior ao de igual período de 2023, seguida por reatores, máquinas e caldeiras, cujas importações foram 14,5% maiores no mesmo comparativo.

Argentina

As exportaçõe argentinas via contêineres também tiveram um desempenho positivo nos novo primeiros meses de 2024, com um avanço de 8,7% nos embarques em relação a igual período de 2023. Na comparação setembro de 2024 e setembro de 2023 o aumento dos volumes foi de 29,6%.

Nas importações, em contrapartida, a Argentina registra um volume 23,7% inferior recebido entre janeiro a setembro de 2024 em relação a iguais meses de 2023. Considerando apenas setembro, a queda nos recebimentos foi de 8,7% em relação a setembro de 2023.

Uruguai

As exportações uruguaias via contêineres cresceram 12% entre janeiro a setembro de 2024 e janeiro a setembro de 2023, apontam os dados do Dataliner. Na comparação mensal (setembro de 2024 e 2023), o aumento dos embarques foi de 23,9%.

As importações uruguais via contêineres estão praticamente estáveis nos novo primeiros meses de 2024 em relação a janeiro a setembro de 2023. No acumulado do ano, os recebimentos tiveram uma leve alta de 1%. Considerando apenas o mês de setembro, os volumes foram 4,1% maiores.

FONTE: Datamar Newns

Exportações brasileiras via contêineres avançam 14,3% em setembro – DatamarNews

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria, Informação

Exportações de Minas Gerais até outubro batem recorde

As exportações de Minas Gerais no acumulado de janeiro a outubro bateram recorde. Foram US$ 35,2 bilhões em embarques, o maior valor registrado para o período na série histórica – iniciada em 1997 – da plataforma Comex Stat, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Em comparação ao mesmo intervalo de 2023, o patamar alcançado representou um crescimento de 5,5%.

De acordo com a Fundação João Pinheiro (FJP), que monitora os dados desde 2020, o minério de ferro e o café corresponderam a aproximadamente metade da pauta do Estado.

O pesquisador da instituição, Lúcio Barbosa, explica que os preços favoráveis no mercado internacional, provavelmente influenciados por um choque de oferta em algum país exportador, têm contribuído para os embarques do setor cafeeiro de Minas Gerais. As remessas da commodity agrícola aumentaram 39% em valor e 25% em quantidade.

Quanto ao minério de ferro, ele ressalta que, apesar do avanço de 11,6% no que se refere ao volume embarcado, em valor o incremento foi menor, de 3,2%, por consequência de quedas nos preços da commodity mineral no mercado internacional frente ao exercício passado.

Assim como as exportações, as importações do Estado atingiram um nível histórico no acumulado de dez meses. Foram US$ 14,1 bilhões em valor importado, o que representa alta de 7,8% ante igual época do último ano e equivale ao segundo maior valor registrado para o período no levantamento do Comex Stat, atrás apenas de 2022 (US$ 14,8 bilhões).

Segundo análise da FJP, o crescimento das importações decorreu, principalmente, do aumento das compras de máquinas e equipamentos mecânicos, de máquinas e equipamentos elétricos e de veículos automóveis, que cresceram 21,3%, 2,7% e 3%, respectivamente. Os produtos desses segmentos, juntos, corresponderam a cerca de 40% da pauta mineira.

Barbosa esclarece que itens de maior valor agregado estão geralmente entre as aquisições de Minas Gerais e esses três segmentos sempre figuram na lista de maiores importações do Estado, que também incluem combustíveis, como o coque mineral, e adubo.

 

Saldo acumulado da balança comercial e perspectivas para o fechamento do ano em Minas Gerais

Com as altas das exportações e importações, o saldo da balança comercial mineira, entre janeiro e outubro, foi de US$ 21 bilhões, o que equivale a um avanço de 4% ante o mesmo intervalo de 2023 e representa o segundo maior valor desde 2021 (US$ 22,3 bilhões).

Conforme o pesquisador da FJP, a perspectiva é que Minas Gerais mantenha um saldo favorável nos próximos dois meses e que encerre 2024 com superávit próximo de US$ 25 bilhões. Contudo, a tendência é que o valor não seja maior e não atinja recorde em razão de uma elevação acelerada das importações.

Neste caso, é válido dizer que, na comparação entre outubro deste ano e o de 2023, as exportações mineiras subiram 3,7%, para US$ 3,5 bilhões. Porém, as importações aumentaram ainda mais, com alta de 15,8%, para US$ 1,7 bilhão.

“Este ano tem mostrado uma característica de aumento das exportações, um resultado muito bom, mas com as importações também crescendo em um ritmo forte, algo que não vinha acontecendo nos últimos anos, quando estavam subindo em ritmo mais lento”, diz Barbosa.

“De modo geral, o que observamos é que tem havido um crescimento de investimentos neste ano e o aumento dos investimentos tem sido traduzido em parte pelas importações de máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos”, salienta.

FONTE: Diário do Comercio
Exportações de Minas Gerais até outubro batem recorde

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Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Mapa anuncia 19 novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes brasileiras para África do Sul

Anúncio reflete o reconhecimento e a confiança na qualidade da carne brasileira e amplia acesso ao mercado sul-africano.

O governo brasileiro recebeu com satisfação a confirmação, pelo governo da África do Sul, da habilitação de mais 19 frigoríficos para a exportação de carne brasileira.
A lista inclui estabelecimentos especializados em carnes bovina, suína e de aves. Com as novas habilitações, o total de estabelecimentos brasileiros habilitados para exportação à África do Sul chega a 28, incluindo aqueles que tiveram suas condições de certificação atualizadas.

As novas habilitações estão localizadas em nove estados brasileiros. São Paulo lidera a lista com seis frigoríficos, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Rio de Janeiro. A distribuição inclui oito frigoríficos de carne bovina, dois de carne equina, cinco de carne suína e treze de carne de aves.

Em 2024, o Brasil continua a se destacar como líder mundial na exportação de carnes, com mais de 7 bilhões de toneladas exportadas até o momento.

As novas habilitações são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: Ministério da agricultura e pecuária Gov.br
Mapa anuncia 19 novas habilitações de frigoríficos para exportação de carnes brasileiras para África do Sul — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Mercado Internacional, Notícias

Agenda protecionista de Trump representa um desafio para o agronegócio brasileiro

A eleição de Donald Trump levanta a possibilidade de uma “espiral protecionista” global e uma mudança para relações comerciais bilaterais, o que representa desafios para o agronegócio brasileiro no cenário internacional, afirmam especialistas.

Durante o primeiro mandato de Trump, sua guerra comercial com a China impulsionou as exportações agrícolas brasileiras, já que importadores chineses passaram a procurar o Brasil por suprimentos. No entanto, os analistas acreditam que o espaço para essa dinâmica se repetir é limitado.

“Já estamos exportando 37% de nossos produtos para a China. Qualquer aumento nas exportações para a China provavelmente seria marginal, pois outros países também se beneficiariam”, afirmou o embaixador Rubens Barbosa, ex-representante brasileiro em Londres e Washington e atual presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

O gráfico abaixo revela os produtos mais exportados em contêineres marítimos do Brasil para os Estados Unidos entre janeiro e agosto de 2024. Os dados, extraídos da plataforma DataLiner da Datamar, compreendem apenas embarques marítimos de longo curso.

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

As exportações do agronegócio brasileiro cresceram 20% ao ano durante a presidência de Trump, de 2017 a 2021, preenchendo o vazio deixado pela redução das exportações americanas devido às tarifas retaliatórias chinesas.

Marcos Jank, coordenador do Agro Global Center do Insper, observou que o Brasil hoje exporta mais para a China do que os Estados Unidos, com receitas totais de US$ 63 bilhões anuais, em comparação aos US$ 35 bilhões das exportações americanas para o mercado chinês. “Tomamos a posição dos EUA em soja, milho, carne e outros produtos”, disse ele.

Jank acrescentou que, se Donald Trump reimpor tarifas sobre produtos chineses, o Brasil poderá ganhar “mercados adicionais” na China, mas perdas em outros mercados também são prováveis. “Podemos perder mercados em outros lugares porque o comércio internacional opera como vasos interconectados. Se os EUA não puderem vender para a China, vão buscar outros mercados, o que nos afetará indiretamente”, explicou.

Segundo Jank, o risco mais significativo é o ressurgimento de “uma espiral protecionista e políticas mercantilistas, com foco mais em relações bilaterais do que multilaterais. Uma tendência como essa prejudicaria o comércio global”, destacou.

Em resposta a essas possíveis mudanças na política comercial dos EUA, o Brasil deve enfatizar alianças com o Sul Global, aconselhou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Falando com jornalistas no Uruguai, ele destacou que “fortalecer os BRICS e as relações Sul-Sul é fundamental para expandir nossas negociações”, sublinhando a alta densidade populacional e a riqueza de recursos dessas regiões.

O retorno de Trump à Casa Branca provavelmente intensificaria uma estratégia geopolítica centrada no friendshoring (modelos de relações bilaterais baseadas em valores e visões de mundo compartilhadas, em vez de puro pragmatismo comercial). Segundo Jank, os americanos estão cada vez mais analisando os laços de outros países com a China.

“[O friendshoring] terá um impacto forte e nos desafiará a engajar ambos os lados”, observou, destacando que o agronegócio brasileiro inclui muitas empresas americanas nos setores de agronegócio, insumos e comércio, enquanto a China continua sendo o principal cliente do Brasil. “Precisamos manter uma equidistância prudente”, acrescentou.

Na esfera geopolítica, a promessa do republicano de interromper o apoio à Ucrânia contra a Rússia pode ter implicações limitadas para o Brasil, segundo Rubens Barbosa. “Se houver paz, isso facilitará as exportações de agronegócio da Rússia. O Brasil é um grande importador de petróleo, gás natural, diesel e trigo da Rússia, portanto, o comércio deve se tornar mais fácil”, afirmou. No entanto, ele não espera que Trump cesse imediatamente o apoio à Ucrânia ou que essa mudança tenha efeitos imediatos.

No campo macroeconômico, o novo mandato de Trump continua imprevisível. “Se ele cumprir sua promessa de aumentar as tarifas de importação, isso criaria desafios globais. Isso elevaria a inflação e as taxas de juros nos Estados Unidos devido ao déficit público, impactando a política econômica do Brasil. O dólar se fortaleceria, forçando o aumento das taxas de juros no Brasil e afetando a inflação”, disse Barbosa.

Ao mesmo tempo, embora promovendo uma política fiscal expansionista, Trump também se comprometeu a cortar impostos para combater a inflação. “Se ele adotar uma política de estímulo, uma abordagem poderia ser reduzir as taxas de juros, o que aumentaria o apetite dos investidores por outros mercados, como as empresas agrícolas brasileiras”, afirmou Rafael Gaspar, sócio da área de mercados de capitais e bancário no Pinheiro Neto Advogados.

Gaspar acrescentou que isso poderia favorecer a emissão de títulos de dívida por parte do agronegócio brasileiro no exterior. No entanto, ele duvida que Trump inicie sua administração com políticas de estímulo, acreditando que ele priorizaria inicialmente o controle da inflação. Para Gaspar, uma guerra comercial “não é necessariamente ruim” e pode criar oportunidades para o Brasil expandir suas exportações.

(Rafael Walendorff contribuiu com a reportagem de Brasília.)

Tradução: Todd Harkin

Fonte: Valor Internacional

Clique aqui para ler o texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/trumps-protectionist-push-poses-challenge-for-brazils-agribusiness.ghtml

 

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Agronegócio, Economia, Exportação, Mercado Internacional, Tributação

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado

A empresa Minerva anunciou que fechou o terceiro trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$94,1 milhões, o que representa uma queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme o relatório financeiro divulgado na quarta-feira.

Apesar da queda no lucro, a companhia atingiu receitas recordes e fluxo de caixa operacional, impulsionados pela demanda internacional constante por carne bovina e pela alavancagem quase estável.

A dívida bruta da Minerva aumentou para financiar sua recente aquisição das unidades da Marfrig, informou o diretor financeiro da empresa, Edison Ticle. “Eu aumentei a dívida bruta, mas ainda não estou vendo benefícios. Isso gera custos operacionais, e à medida que as novas unidades começarem a gerar resultados, vamos ajustar essa métrica”, disse Ticle a jornalistas, comentando sobre o lucro líquido da empresa.

Em 28 de outubro, a Minerva finalizou a aquisição de 13 unidades da Marfrig e de um centro de distribuição no Brasil, Argentina e Chile. O investimento total nesses ativos foi de R$7,2 bilhões, com R$1,5 bilhão desembolsado antecipadamente no terceiro trimestre de 2023 e R$5,7 bilhões pagos no final de outubro de 2024, após os ajustes contratuais de preço. Esses valores não incluem três unidades de abate no Uruguai, que ainda aguardam a aprovação regulatória local.

Embora o lucro líquido do terceiro trimestre tenha caído, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) alcançou R$ 813 milhões, um aumento de 13,9% em relação ao ano anterior, estabelecendo um novo recorde. Ticle destacou que o fluxo de caixa livre de R$ 667,3 milhões no terceiro trimestre ajudou a reduzir a dívida da empresa. Como resultado, a alavancagem – a relação entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado – se manteve sob controle, diminuindo de 2,8x para 2,6x.

A receita líquida da companhia aumentou 20,3% no terceiro trimestre, atingindo R$ 8,5 bilhões, também alcançando um valor recorde para um único trimestre.

“Cerca de 60% da nossa receita veio de mercados internacionais. O volume recorde de exportações reflete a demanda global por carne bovina, especialmente em mercados-chave como os Estados Unidos e a China”, disse o CEO da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Ele observou que o mercado norte-americano segue robusto, apesar dos desafios no ciclo local de gado devido à oferta limitada. Além disso, a demanda da China tem se recuperado, o que tem impulsionado tanto os volumes quanto os preços.

“Neste terceiro trimestre de 2024, tanto os EUA quanto a China representaram 15% da nossa receita de exportação”, afirmou Queiroz.

Sobre o possível protecionismo americano com o retorno de Donald Trump à presidência, Ticle observou um cenário possível de “retaliação dos EUA contra a China, seguida por retaliação chinesa contra os EUA, possivelmente no setor de alimentos”. Caso isso aconteça, ele acredita que os fornecedores sul-americanos poderiam ser uma escolha natural para atender à demanda chinesa.

“Também temos que lembrar que, sob um governo de direita no Brasil e de esquerda nos EUA, as relações comerciais não foram prejudicadas. Agora, não podemos assumir que o cenário oposto causaria danos”, acrescentou Ticle.

O diretor financeiro também afirmou que a perspectiva para a pecuária brasileira segue positiva para o próximo ano e que os recentes aumentos nos preços do gado no Brasil estão mais relacionados a ciclos sazonais fora de época e à seca, do que a uma mudança no ciclo de pecuária.

Minerva fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$94,1 milhões, queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado – DatamarNews

Fonte: Valor Internacional texto original: https://valorinternational.globo.com/agribusiness/news/2024/11/07/minervas-quarterly-profit-drops-33percent-to-r94m.ghtml

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Informação, Investimento, Portos

Lucro líquido da Santos Brasil soma R$ 216,2 milhões no 3T24

A Santos Brasil registrou lucro líquido de R$ 216,2 milhões (+55,5% YoY) no terceiro trimestre de 2024 (3T24), com margem líquida de 28,3% (+2,2 p.p. YoY). No período, o EBITDA da Companhia somou R$ 406,5 milhões (+57,7% YoY), com crescimento de 4,9 p.p. na margem EBITDA consolidada, que atingiu 53,2%. A receita líquida consolidada somou R$ 764,3 milhões (+43,2% YoY), com crescimento de 51,2% YoY na receita líquida dos terminais de contêiner e carga geral.

O desempenho operacional da empresa refletiu positivamente no crescimento dos indicadores econômico-financeiros. Os terminais de contêiner da Companhia movimentaram 403.187 unidades no 3T24 (+25,1% YoY), principalmente impulsionados pelas operações de longo curso (+29,3% YoY), resultado de maiores importações (+26,3% YoY) e exportações (+37,2% YoY). Outro destaque foi a melhora no mix de contêineres cheios, que representou 75,6% do total movimentado (vs. 71,7% no 3T23), com a importação de cheios crescendo 29,2% YoY.

No 3T24, o Tecon Santos, principal ativo da Santos Brasil, movimentou 357.478 contêineres (+24,3% YoY), com forte crescimento no fluxo de longo curso (+26,8% YoY), decorrente de maiores exportações de algodão, café, papel e celulose e carne congelada, e do aumento nas importações, inclusive estimulada pela sazonalidade típica da indústria, com destaque para produtos químicos, bens de consumo, bens de capital e plásticos. O volume de cabotagem também cresceu no trimestre: 12,1%.

O market share do terminal no Porto de Santos no período foi de 42,5% (vs. 39% no 3T23 e 41,9% no 2T24). O crescimento na movimentação de contêineres no porto no trimestre, com a alta temporada de importações e o crescimento acelerado das exportações de commodities, manteve a ocupação dos terminais em patamares elevados, gerando oportunidades para o Tecon Santos operar escalas extras, que totalizaram 15 navios.

Já o Tecon Imbituba (SC) movimentou 21.610 contêineres (+88,0% YoY), beneficiado pelo novo serviço de longo curso da CMA CGM, que começou a operar no terminal em fevereiro de 2024, e por escalas extras. O volume de cabotagem, no entanto, apresentou queda de 9,6%, resultado da menor movimentação de arroz.

No Tecon Vila do Conde (PA), foram movimentados 24.099 contêineres (+3,7% YoY). No terminal, o maior volume de contêineres vazios (+9,7% YoY) sinaliza um reposicionamento de contêineres para atender as exportações na região Norte do País. O fluxo de longo curso continuou prejudicado pela omissão de escalas, em razão do atraso de navios devido ao congestionamento em portos de outras regiões.

O Terminal de Veículos (TEV), localizado no Porto de Santos, movimentou 55.855 veículos (+17,4% YoY), com crescimento de 19,5% YoY nas exportações, resultado principalmente da retomada nos embarques de veículos leves para o mercado argentino. As importações apresentaram queda de 3,6% YoY.

No Porto do Itaqui (MA), os terminais de granéis líquidos da Santos Brasil apresentaram crescimento de 10,3% YoY no volume de combustível armazenado, além de maior giro dos tanques e conversão de contratos spot em contratos de longo prazo.

A Santos Brasil Logística, por sua vez, apresentou crescimento de 8,3% YoY no número de contêineres armazenados nos Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (CLIAs) Santos e Guarujá, resultado da maior importação no Porto de Santos.

Investimentos e debêntures

A Companhia investiu R$ 157,9 milhões no último trimestre, com destaque para a expansão da capacidade e modernização do Tecon Santos e os projetos de expansão e desenvolvimento dos terminais de granéis líquidos.

Nos terminais de contêiner e carga geral, foram investidos R$ 89,4 milhões, sendo R$ 80 milhões somente no Tecon Santos, que passou por obras de demolição de prédios administrativos e de um armazém, para adicionar área de armazenagem de contêineres no pátio do terminal; e adquiriu novos equipamentos de pátio (reach stakers).

Nos terminais de granéis líquidos, foram destinados R$ 66,2 milhões, sendo o destaque as obras de construção do terminal greenfield (TGL 2), que adicionará 81 mil m³ de capacidade até o final de 2025, e de finalização da expansão das áreas brownfield (TGL 1 e TGL 3), que adicionaram 59 mil m³ de capacidade aos atuais 50 mil m³, com previsão de entrarem em operação até o fim do ano.

Também no 3T24, a Santos Brasil concluiu a sua 5ª emissão de debêntures, no montante de R$ 2 bilhões. Além de reforçar o caixa, a iniciativa otimiza a estrutura de capital da Companhia. Do montante captado, R$ 1,6 bilhão irá para a restituição de capital aos acionistas, cujo pagamento ocorre nesta quinta-feira (7).

Em setembro, as ações da Santos Brasil passaram a integrar o Índice Bovespa – IBOV da B3, importante marco na história da Companhia. A liquidez média diária das ações alcançou um volume de R$ 92 milhões no trimestre, com a capitalização de mercado ultrapassando R$ 12 bilhões.

No mesmo mês (dia 22), foi anunciada a venda – por empresas geridas pelo Opportunity – de participação próxima a 48% do capital social da Santos Brasil para a CMA CGM, líder global em soluções logísticas marítimas e terrestres. A transação está pendente de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A conclusão é esperada para o primeiro trimestre de 2025 e será seguida de Oferta Pública de Ações (OPA) para aquisição de 100% das ações em circulação da Companhia.

Segundo Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, a alta expressiva dos resultados da Companhia mostra a estratégia bem-sucedida da empresa em realizar investimentos para criar capacidade e absorver a demanda potencial, com a oferta de um serviço premium. “Até o terceiro trimestre, a Santos Brasil cresceu 24% ano contra ano, o dobro do Porto de Santos. Contratamos mais de 400 pessoas ao longo de 2024 e boa parte já alocada na operação. Além disso, continuamos investindo, principalmente no Tecon Santos, para iniciar 2025 com 2.6 milhões de TEUs de capacidade e, em 2026, dar um salto para 3 milhões de TEUs. Somente em 2024 pretendemos empregar cerca de R$ 700 milhões em nossos ativos”, diz.

FONTE: Datamar News
Lucro líquido da Santos Brasil soma R$ 216,2 milhões no 3T24 – DatamarNews

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Comércio Exterior, Exportação, Importação, Industria

Corrente de comércio chega a US$ 506 bi até outubro, crescimento de 4,3%

No ano, AS exportações somam US$ 284,5 bi e importações US$ 221,4 bi, com superavit de US$ 63 bi

A corrente de comércio brasileira alcançou R$ 505,9 bilhões nos primeiros 10 meses do ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, comércio e Serviços (Secex/MDIC) nesta quarta-feira (6/11), após o fechamento dos números de outubro. De janeiro a outubro, o Brasil exportou US$ 284,5 bilhões e importou US$ 221,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 63 bi.

No consolidado do mês, as exportações somaram US$ 29,5 bilhões e as importações US$ 25,1 bilhões, perfazendo saldo de US$ 4,3 bi e corrente de comércio de US$ 54,6 bi.

Comparativo Totais

O resultado das exportações em outubro ficou um pouco abaixo em relação ao mesmo mês do ano passado (US$ 29,7 bilhões). Já as importações tiveram crescimento de 22,5% sobre o resultado de outubro/2023 (US$ 20,5 bi) – o que levou a um crescimento de 8,8% na corrente de comércio no comparativo mensal.

No comparativo anual (janeiro-outubro), as exportações tiveram crescimento de 0,5%, enquanto as importações subiram 9,5%. O crescimento da corrente de comércio, nessa comparação, foi de 4,3% na comparação entre estes períodos.

Por setores e produtos

Na comparação entre os meses de outubro, as exportações tiveram queda de US$ 0,82 bilhão (12,8%) em Agropecuária; e de US$ 1,08 bilhão (14,5%) na Indústria Extrativa; mas crescimento de US$ 1,7 bilhão (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações cresceram US$ 0,11 bilhão (32,6%) em Agropecuária; caíram US$ 0,16 bilhão (9,6%) em Indústria Extrativa; e tiveram aumento de US$ 4,66 bilhões (25,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado do ano, comparando com igual período de 2023, as exportações caíram -8,9% em Agropecuária; mas cresceram em Indústria Extrativa (7,2%) e em produtos da Indústria de Transformação (2,4%). Nas importações, houve crescimento de US$ 0,99 bi (26,2%) em Agropecuária; de US$ 0,25 bi (1,8%) em Indústria Extrativa; e de US$ 18,03 bi (9,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

FONTE: MDIC Gov.br
Corrente de comércio chega a US$ 506 bi até outubro, crescimento de 4,3% — Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Economia, Exportação, Importação, Industria, Informação, Negócios

Superávit comercial do Brasil cai 52,7% em outubro, para US$4,343 bi, diz MDIC

A balança comercial brasileira registrou um superávit de 4,343 bilhões de dólares em outubro, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira, uma queda de 52,7% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado.

O saldo veio abaixo das expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam saldo positivo de 4,976 bilhões de dólares para o período.

As exportações somaram 29,462 bilhões de dólares no mês, uma baixa de 0,7% em relação a outubro de 2023. As importações, por outro lado, cresceram 22,5% em relação ao mesmo período, totalizando 25,119 bilhões de dólares.

Nos primeiros dez meses do ano, o saldo comercial foi de 63,022 bilhões de dólares, uma queda de 22% em relação ao observado no mesmo período de 2023. As exportações somaram 284,460 bilhões de dólares (+0,5%) no acumulado do ano, e as importações, 221,438 bilhões de dólares (+9,5%).

A Indústria de Transformação foi o setor que teve maior aumento de exportações no mês, com alta de 10,9% frente a outubro de 2023, para 17,264 bilhões de dólares. A Indústria Extrativa registrou a maior baixa, de 14,5%, para 6,396 bilhões de dólares, seguida pela Agropecuária, com queda de 12,8%, para 5,603 bilhões de dólares.

Já nas importações, as vendas do setor de Agropecuária saltaram 32,6% e as do setor de Indústria de Transformação avançaram 25,5%. Já o setor da Indústria Extrativa recuou 9,6%.

O saldo comercial do mês foi particularmente pressionado pela queda na exportação da soja (-31,3%) e milho (-32,8%) frente ao mesmo período em 2023. O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, destacou que esse movimento já era esperado devido à queda da safra e aos embarques antecipados, além da recuperação da safra da Argentina.

Ao fazer sua revisão trimestral de projeções dos dados comerciais para o ano em outubro, o MDIC estimou que a balança fechará 2024 com um saldo positivo de 70,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de superávit de 79,2 bilhões de dólares. A redução refletiu uma redução da projeção para as exportações, para 330,3 bilhões de dólares, e aumento da estimativa de importações, a 274,9 bilhões de dólares.

“A gente está esperando uma leve queda de exportação, mas é muito incerto. Como os valores exportados de 2023 e 2024 são muito próximos, qualquer movimento, um dia útil a mais ou a menos, pode causar um leve aumento ou uma leve queda”, afirmou.

FONTE: Isto é Dinheiro
Superávit comercial do Brasil cai 52,7% em outubro, para US$4,343 bi, diz MDIC – ISTOÉ DINHEIRO

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Economia, Evento, Exportação, Informação, Notícias

Rio terá dois dias de feriado por conta do G20; entenda o plano operacional

Entre os dias 14 e 19 de novembro ocorre o G20 Social, o Urban 20 (U20) e a Cúpula de Líderes do G20

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), apresentou o Plano Operacional para os eventos do G20 em coletiva nesta quinta-feira (31). Entre os destaques, foi oficializado que a cidade terá dois dias de feriado por conta do evento que reúne líderes internacionais. Entre os dias 14 e 19 de novembro ocorre o G20 Social, o Urban 20 (U20) e a Cúpula de Líderes do G20. As medidas buscam viabilizar a melhora na mobilidade e na ordem pública durante os dias de evento. Para isso, algumas vias serão interditadas, estações fechadas e orlas bloqueadas para a segurança das delegações.

Feriado

De acordo com Eduardo Paes, a cidade do Rio terá os dias 18 e 19 de novembro como feriado.

O objetivo é reduzir o trânsito nos dias em que a cidade recebe as autoridades mundiais.

“É importante que todos nós nos preparemos para esses dias de transtorno, do dia 14 ao dia 20”, disse o prefeito.

O feriado não abrange comércio de rua, bares, restaurantes, padarias, hotéis, hospedarias, pousadas, shopping center, estabelecimentos culturais, cinemas, teatros, pontos turísticos, indústrias localizadas na AP 3, AP 4 E AP 5, empresas jornalísticas e estabelecimentos com atividades de trabalho remoto.

“Esse feriado não vale para as indústrias localizadas, ele é quase que um feriado territorial”, afirmou o prefeito.

Trabalhadores de serviços essenciais, como de saúde, públicos ou privados, segurança privada, transporte público, coleta de lixo e limpeza urbana e estabelecimentos atacadistas, não terão feriado.

Áreas de lazer

A cidade do Rio de Janeiro não terá áreas de lazer na orla da praia e no Aterro do Flamengo nos dias entre os dias 15 e 20 de novembro.

“Toda a orla da Zona Sul ficará aberta ao tráfego”, afirmou Paes.

As delegações ficarão instaladas no centro, Botafogo, Leblon, São Conrado, Copacabana, Barra da Tijuca, São Conrado e Ipanema. Para garantir melhor circulação entre os chefes de estado, as áreas de lazer não estarão disponíveis.

“Não haverá área de lazer lá porque vai passar o Joe Biden, o Macron, os maiores líderes do mundo”, explicou o prefeito.

Agenda

O G20 social ocorre entre os dias 14 e 16 de novembro. O evento será realizado em parceria entre Rio e São Paulo. São 30 cidades participantes, dez cidades observadoras e 50 instituições parceiras.

O Urban 20 começa dia 14 e termina dia 17 de novembro. A ideia é reunir prefeitos na véspera da Cúpula de Líderes, oferecendo um momento para que líderes locais e nacionais se encontrem. Já a Cúpula do G20 acontece nos dias 18 e 19.

“A ideia do U20 é a gente discutir um pouquinho e viabilizar recursos necessários para investimentos na questão climática para a cidade”, declarou Eduardo Paes.

O Grupo dos 20 reúne 85% do PIB Mundial, 75% do comércio global, 56% da população do planeta e 97% das patentes no mundo, segundo o prefeito do Rio de Janeiro.

Complexo de Mauá

Os eventos do G20 acontecerão no Complexo Mauá, na Zona Portuária da cidade, e a expectativa é receber cerca de 40 mil pessoas por dia.

De acordo com o prefeito, apesar de ser gratuito e não ser necessária inscrição prévia para comparecimento, o local terá um rígido controle de acesso.

“Vamos adotar um controle de acesso ao Complexo Mauá. Teremos esse controle para que a gente possa ter o evento acontecendo com toda a segurança”, afirmou Paes.

Em coletiva, o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis, afirmou que não há a previsão de bloqueios de trânsito na região do evento e que terá, ainda, pontos de táxi instalados nas saídas do Complexo Mauá.

“Vamos ter o controle de pedestres, mas tanto a Avenida Rio Branco como a Rua do Acre ficam com acessos livres”, disse Dinis.

O presidente da CET-Rio destaca ainda que os VLTs serão uma boa opção para chegar até o local, mas alerta que três estações estarão fechadas durante entre 14 e 16 de novembro por segurança.

“O que é mais importante na circulação dessa região é o VLT, que funciona, é uma boa alternativa para chegar lá, mas, como o prefeito disse, vai existir uma questão de controle de acesso na área da praça Mauá”, afirmou Joaquim Dinis.

As estações que serão fechadas são:

  • Utopia/AquaRio;
  • Parada dos Navios/Valongo;
  • Parada dos Museus.

Shows

Durante o Festival  Aliança Global, que acontece dos dias 14 a 16, ocorrerão shows a partir das 18h.

Entre os nomes já divulgados que participarão do evento estão Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho, Daniela Mercury, Seu Jorge, Diogo Nogueira e Maria Rita. A programação detalhada ainda será apresentada.

Segurança

A Cúpula do G20 acontece no Museu da Arte Moderna, nos dias 18 e 19 de novembro.

Serão 55 delegações, 40 países e 15 organismos internacionais.

“A gente quer dar total segurança para que eles transitem pela cidade com tranquilidade. A tendência é que a gente tenha muita circulação de autoridades pela região da orla do Rio de Janeiro ao Museu de Arte Moderna”, reforçou Eduardo Paes.

De acordo com o prefeito, serão 935 agentes por dia, 120 viaturas por dia, seis reboques e dois caminhões à disposição do evento.

“Num encontro como esse, a disciplina vai ser ainda mais rigorosa para que a gente não tenha transtornos gerados aos nossos visitantes. É uma enorme responsabilidade de todos nós cariocas de nos mostramos calorosos, bons anfitriões, compreensivos com essas mudanças que acontecem em razão de um encontro dessa importância”, ponderou Paes.

O que é o G20?

O G20 é uma organização internacional que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e a União Africana.

Veja quem são os membros do G20:

  • União Europeia;
  • União Africana;
  • Estados Unidos;
  • China;
  • Brasil;
  • Canadá;
  • França;
  • Argentina;
  • México;
  • Indonésia;
  • África do Sul;
  • Austrália;
  • Coreia do Sul;
  • Japão;
  • Alemanha;
  • Itália;
  • Índia;
  • Rússia;
  • Arábia Saudita;
  • Reino Unido;
  • Turquia.

FONTE: CNN BRASIL
Rio terá dois dias de feriado por conta do G20; entenda o plano operacional | CNN Brasil

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Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC

Para o presidente em exercício da entidade, Gilberto Seleme, a volta à Casa Branca de um presidente que defende a livre iniciativa está alinhada com a visão dos industriais catarinenses

A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.

“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.

Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.

No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.

Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.

Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.

Exportações de SC para os EUA

Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões). Confira a lista completa abaixo.

Cenário provável para exportações:

– Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;

– Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;

– Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.

Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.

FONTE: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
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