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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Notícias

BYD supera Tesla em lucro no 1º trimestre e acelera aposta em veículos premium

O lucro líquido da gigante chinesa no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão); no mesmo período, o da Tesla foi de US$ 409 milhões

O lucro líquido da BYD no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão), ultrapassando a Tesla em outra métrica importante e sinalizando um início de ano robusto para a marca de carros mais vendida da China.

O lucro líquido da BYD, sediada em Shenzhen, foi maior do que os 8,1 bilhões de yuans projetados pelos analistas.

Embora as vendas da montadora de 170,36 bilhões de yuans nos três meses encerrados em 31 de março tenham aumentado 36% em relação ao ano anterior, elas ficaram aquém das expectativas dos analistas.

A Tesla divulgou um lucro líquido de US$ 409 milhões para seu primeiro trimestre no início desta semana, muito abaixo do que o mercado estava esperando.

Ao considerar que os primeiros três meses do ano são geralmente os mais lentos para as montadoras chinesas, com o período contendo o longo feriado do Ano Novo Lunar, a BYD parece preparada para um 2025 forte.

Suas vendas de carros no trimestre foram de 1 milhão de unidades, o que coloca o gigante chinês no caminho certo para atingir vendas de 5,5 milhões no ano inteiro, incluindo 800.000 exportações.

Os analistas consultados pela Bloomberg News disseram que esperam pouco impacto sobre a BYD das tarifas automotivas do presidente dos EUA, Donald Trump, considerando que a empresa não vende carros de passageiros nos EUA e tem sólidas perspectivas de pedidos de áreas de alto crescimento, como a América do Sul e partes do Sudeste Asiático.

A empresa também está construindo uma fábrica de veículos elétricos na Hungria, que deve começar a produzir no final de 2025.

As montadoras chinesas, incluindo a BYD, estiveram na frente e no centro do salão do automóvel de Xangai desta semana, ao lado de rivais europeus como a Volkswagen e a BMW.

A BYD exibiu de forma proeminente sua investida em veículos premium que poderiam render margens mais robustas, desde seu veículo utilitário esportivo de luxo, o Yangwang U8L, até seu conceito da série Dynasty-D e seu carro esportivo Denza Z.

No início desta semana, a BYD dividiu suas ações em um movimento para atrair um número maior de investidores, seguindo empresas como a Nvidia e a Tesla.

A empresa distribuirá 8 ações de bônus para cada 10 ações detidas e emitirá 12 ações de capitalização das reservas para cada 10 ações emitidas. Isso pode permitir que a BYD “atenda a um grupo mais amplo de investidores”, escreveram os analistas do Morgan Stanley, liderados por Tim Hsiao, em uma nota.

A BYD divulgou seus números do primeiro trimestre acima do esperado em um relatório no início deste mês, dias depois de promover um novo sistema de bateria para veículos elétricos que pode carregar 400 quilômetros em apenas cinco minutos.

A nova tecnologia estará disponível no Han L e no veículo utilitário esportivo Tang L, que custarão a partir de 270.000 yuans e 280.000 yuans, respectivamente, e serão vendidos a partir deste mês.

O Tang L esteve no salão do automóvel de Xangai esta semana. O SUV de sete lugares e tração integral vem em três variantes, com o modelo topo de linha capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,9 segundos, quase o mesmo que um Porsche 911.

As ações da BYD negociadas em Hong Kong fecharam em alta de 1,7% na sexta-feira, elevando os ganhos do ano para quase 50%. Isso se soma a um aumento de 24% em 2024 e um aumento de 11% em 2023.

Fonte: Bloomberg Linea

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Comércio, Investimento, Notícias

Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Com novas tarifas dos EUA encarecendo produção na China e Índia, empresa vai usar fábrica da Foxconn, em Jundiaí, como rota alternativa para manter preços competitivos.

A Apple vai ampliar a montagem de iPhones fábrica da Foxconn, em Jundiaí (Brasil) para driblar os preços dos smartphones após a aplicação de tarifas comerciais pelo governo Donald Trump.

Na cadeia produtiva atual, dependendo em mais da metade dos envios vindos da China, o smartphone pode encarecer em até 40% para o consumidor americano. A Índia, que tem ganhado importância na estratégia da Apple nos últimos anos, e que dobrou a produção de aparelhos entre 2024 e 2025, também foi atingida: seus produtos enfrentarão uma tarifa de 26% a partir de 5 de abril.

Além de ampliar a fabricação no Brasil, a companhia também pretende dobrar a produção anual de iPhones na Índia para ultrapassar 80 milhões de unidades, segundo o Financial Times.

Fábrica em Jundiaí já monta iPhones no Brasil

A possibilidade de ampliar a fabricação no Brasil começou a ser estudada ainda no ano passado, com atualizações de maquinário e processos industriais. A Foxconn de Jundiaí (SP), parceira histórica da Apple, já monta os modelos base do iPhone 13, 14, 15 e, recentemente, recebeu autorização da Anatel para fabricar o iPhone 16.A homologação brasileira, no momento, cobre apenas o modelo base, enquanto os modelos mais avançados, como iPhone 16 Pro e Pro Max, continuam sendo importados. Ainda assim, a infraestrutura nacional pode ganhar protagonismo se a Apple precisar redistribuir sua produção global para reduzir custos tarifários.

A Foxconn no Brasil opera sob regime especial que permite abatimento de impostos locais, mas até hoje essa produção nacional não resultou em queda significativa nos preços finais dos iPhones no país. Sendo assim, o foco pode se tornar outro: usar o Brasil como ponto de montagem para exportar ao mercado americano — onde as tarifas são menores que as aplicadas a China e Índia.

Fonte: Exame

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Comércio, Internacional, Notícias, Portos

América do Sul tem 5 planos de integração regional


Rotas reduzem custos e conectam América do Sul ao Pacífico, ampliando o comércio com a Ásia por meio de portos em Chile, Peru e Equador

Em visita oficial ao Brasil, o presidente do Chile, Gabriel Boric (Frente Ampla), tem entre as prioridades a Rota Bioceânica de Capricórnio, que conectará o sul do Brasil ao norte chileno por meio de uma estrada de mais de 2.400 km. A iniciativa, que também atravessará o Paraguai e a Argentina, deve reduzir custos logísticos, ampliar o comércio regional e aproximar a América do Sul da Ásia. O projeto deve ser concluído em 2026.

Além desse trecho (Rota 4), os países do continente planejam mais outros 4 trajetos que visam a integrar o continente.

ROTA 1 – ILHA DAS GUIANAS

A Rota 1 tem como objetivo destravar a comercialização de alimentos e bens de consumo final produzidos no Brasil para os países do norte do continente e do Caribe. No sentido da importação, o trajeto servirá para o escoamento da compra de petróleo da Margem Equatorial e de energia elétrica da Venezuela.

ROTA 2 – AMAZÔNICA

A Rota 2 vai conectar a região amazônica aos países do oeste do continente com saída ao Oceano Pacífico. A expectativa é que o traçado fortaleça a venda de produtos da Zona Franca de Manaus para essas localidades.

O trecho também vai ligar a região Norte ao Porto de Chancay, no Peru. O terminal é o maior investimento chinês na América do Sul e deve intensificar as rotas comerciais do continente com o país asiático pelo Pacífico. O porto foi inaugurado em novembro de 2024.

ROTA 3 – QUADRANTE RONDON

Assim como a Rota Amazônica, a Quadrante Rondon também mira a saída pelo Pacífico através do Porto de Chancay, no Peru. Dessa vez, o escoamento para a costa oeste será da produção agrícola da região Centro-Oeste.

Destaque também para a intensificação do comércio com a Bolívia, em especial para compra de fertilizantes.

ROTA 4 – ROTA BIOCEÂNICA DE CAPRICÓRNIO

A Rota 4 também deve beneficiar a exportação da produção agrícola aos países vizinhos, além de máquinas e equipamentos. Assim como a Rota 3, a Bioceânica também mira o fortalecimento da demanda brasileira por fertilizantes.

A expectativa é que o corredor reduza em até 10 dias o tempo de transporte de cargas entre regiões do interior do Brasil e países como China, Coreia do Sul e Japão.

ROTA 5 – ROTA BIOCEÂNICA SUL

 A Rota 5 é o traçado mais ao sul e o único que integra o Uruguai. Destaque para a exportação e importação de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos e bens de consumo final para Argentina, Uruguai e Chile, além do mercado asiático.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estima 190 obras para os corredores de integração, entre:

  • 40 hidrovias;
  • 35 aeroportos;
  • 21 portos;
  • 65 rodovias;
  • 15 infovias;
  • 9 ferrovias; e
  • 5 linhões de energia.

Segundo o governo federal, serão destinados US$ 10 bilhões para o projeto de integração, sendo

  • US$ 3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uso exclusivo em obras no Brasil; e
  • US$ 7 bilhões por BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata) para financiar projetos em todos os países envolvidos.

As obras já estão em andamento. A Rota 2 (Amazônica) será a 1ª a ser inaugurada, com previsão de ser entregue durante a COP30, em novembro. Todas as demais devem estar estruturadas até 2028.

Fonte: Poder 360

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Comércio, Economia, Importação, Internacional, Notícias

Governo Lula prepara resposta emergencial contra invasão de produtos chineses

Empresários brasileiros cobram cotas de importação e adoção de salvaguardas

Em meio ao temor de uma inundação de produtos chineses, com o Brasil como eventual vítima do fogo cruzado das tarifas do presidente americano, Donald Trump, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), estuda a adoção de mecanismos emergenciais de proteção comercial da indústria brasileira.

O órgão vem estudando opções desde o ano passado, no contexto da disparada das importações de produtos industriais da China, mas o Liberation Day, como foi apelidado o tarifaço de Trump, acelerou o processo.

A avaliação da indústria é que apenas as tradicionais e demoradas medidas antidumping – punições para quando os produtos importados chegam no mercado interno a preços mais baixos do que os praticados na origem – não darão conta de evitar estragos no curto prazo se a China redirecionar parte dos manufaturados dos EUA para o Brasil.

Em um cenário indefinido de guerra comercial, muitos setores vêm defendendo junto ao governo a adoção de medidas mais rápidas e amplas, como cotas de importação ou salvaguardas, que são ações temporárias (de duração de um ano) aplicadas a todos os países, e não apenas a casos individuais.

Camex estuda salvaguarda simplificada

Uma das opções em estudo na Camex é a adoção de uma espécie de salvaguarda simplificada, cujo processo seria muito menos burocrático e rápido do que todas as especificações necessárias para uma decisão de antidumping, por exemplo. A partir da conclusão dessa avaliação agilizada, seriam aplicadas medidas de proteção provisórias nos casos em que forem constatadas importações desleais.

O Mdic afirmou que “não fala de previsões” e que as “decisões são tomadas em colegiado”.

O movimento de intensificação do recurso a medidas de proteção comercial já vinha acontecendo nos últimos anos, na esteira do salto nas importações brasileiras de manufaturados.

“A indústria brasileira já vinha em um processo de ver o volume de importações, em especial da China, aumentando”, avalia Rene Medrado, sócio e especialista em comércio internacional e direito aduaneiro do escritório Pinheiro Neto. “Neste ano, em meio às incertezas das tarifas de Trump, poderemos alcançar um patamar recorde de pedidos”, completa ele, que é presidente do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional (Ibrac).

Pedidos de medidas de proteção crescem

No ano passado, o Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Mdic, recebeu 106 petições de adoção de medidas de proteção, aumento de 140% em relação a 2023, segundo os dados mais recentes da pasta. Em 2025, até agora, foram 17 petições, a maior parte de antidumping.

“Há dois anos há uma movimentação bem grande na defesa comercial brasileira, com destaque para 2024”, aponta Fernando Benjamim Bueno, sócio da área de comércio internacional da Demarest. “A principal causa foi o desvio comercial [quando países redirecionam seus produtos ao encontrarem barreiras comerciais]. O mundo se tornou mais protecionista, da União Europeia a países do próprio Sudeste Asiático”, resume.

Atualmente, o Decom possui 73 investigações em curso, 34 delas envolvendo a China. Os setores com maior número de investigações são metais (11 casos), têxteis (5 casos) e plásticos e químicos (4 casos cada). Hoje há 126 medidas em vigor, a maior parte contra produtos chineses, segundo o departamento.

Salto nas importações chinesas

O aumento no número de pedidos de investigação casa com a aceleração na taxa de crescimento das importações com origem na indústria de transformação, em especial da China. Em cinco anos, as compras de produtos industriais chineses saltaram 78%.

O movimento vem ganhando tração: entre janeiro e março deste ano, a alta no desembarque dos produtos chineses foi de 36% na comparação com mesmo período do ano passado. Em 2024, essa expansão havia sido de 29% ante 2023.

“Desde dezembro do ano passado, o mundo inteiro viu uma forte aceleração nos embarques da China, possivelmente em antecipação às mudanças tarifárias prometidas por Trump”, afirma o economista Livio Ribeiro, sócio da BRCG consultoria e pesquisador associado da FGV.

Incerteza sobre impactos do tarifaço

Na avaliação de Ribeiro, ainda não está claro o que acontecerá com o comércio mundial no segundo mandato de Trump.
“Será necessário para ver qual será o novo normal para discutir qual o reequilíbrio do fluxo comercial entre os países”, diz Ribeiro. “Isso posto, o fato é que vai sobrar produto. É difícil o mercado interno chinês absorver no curto prazo, e esse excedente vai vazar para outros países”, avalia.

José Augusto de Castro, presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), tem uma avaliação distinta, e acredita que a China deve continuar ampliando as exportações de manufaturados ao Brasil em 2025, mas em menor escala.
“Isso porque a capacidade do Brasil de absorver produtos da China será menor, já que o país crescerá menos. Além disso a China quer agradar ao Brasil, já que precisa de grandes parceiros no mundo em momento de guerra comercial com os Estados Unidos”, afirma.

Fonte: O Tempo



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Comércio, Comércio Exterior, Economia, Internacional, Notícias

China retira sobretaxa de 125% sobre determinados produtos dos EUA

A China isentou algumas mercadorias dos Estados Unidos da sobretaxa de importação de 125%. A informação é da agência de notícias Reuters, que cita fontes do meio empresarial chinês. Segundo a Reuters, Pequim não anunciou oficialmente a lista de itens isentos, mas notificou individualmente a decisão a diversas empresas. O governo também solicitou que encaminhem uma relação dos produtos importados mais estratégicos para suas operações, a fim de avaliar a ampliação das isenções. As sugestões serão avaliadas por uma força-tarefa criada pelo ministério do Comércio.

Ainda de acordo com a agência de notícias, entre os artigos contemplados com a retirada das sobretaxas, estão medicamentos e peças e equipamentos para a indústria aérea. A Reuters lembra, ainda, que a medida se alinha a um comunicado emitido pelo governo chinês na sexta-feira 18 de que estava comprometido em manter a estabilidade econômica e apoiar as empresas e os trabalhadores mais afetados pela guerra tarifária travada com os Estados Unidos.

Trata-se do gesto mais claro até o momento de que Pequim pretende reduzir as tensões com Washington, após o tarifaço lançado pelo presidente Donald Trump no início do mês. A escalada protecionista culminou na imposição de uma tarifa mínima de 145% contra as importações de produtos chineses. Em alguns casos, contudo, a alíquota chega a 245%. A reação do presidente chinês, Xi Jinping, foi sobretaxar os americanos em 125%.

Em público, as duas maiores economias do mundo mantêm também uma guerra de versões com o objetivo de demonstrar força. Na quarta-feira 23, Trump afirmou a jornalistas que os Estados Unidos estão negociando “ativamente” com a China uma solução que encerre a questão. “Todos querem participar do que estamos fazendo”, declarou.

O governo chinês, no entanto, negou que mantenha qualquer negociação. Segundo He Yadong, porta-voz do ministério de Relações Exteriores, “quaisquer alegações sobre o progressos nas negociações econômicas e comerciais entre China e Estados Unidos são rumores infundados e sem evidências factuais”.

Outro representante da chancelaria chinesa, Guo Jiakun, foi ainda mais contundente ao afirmar que os americanos devem “parar de extorquir” a China, se quiserem algum avanço. “Se os Estados Unidos realmente desejam resolver as questões tarifárias por meio de negociações, devem parar de extorquir e conduzir o diálogo com base em benefícios recíprocos.”

Fonte: Diário do Brasil


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Comércio, Economia, Importação, Notícias

Importações de aço devem continuar em alta em abril, diz Inda

Os registros de importação de aço plano devem continuar em alta no Brasil em abril, após um mês de março recorde, previu nesta quinta-feira o presidente da associação nacional de distribuidores do material, citando que há mais de meio milhão de toneladas da liga à espera de nacionalização apenas em um dos portos do país.

“Tem meio mês de consumo (de aço) só em São Francisco do Sul (SC) para entrar”, disse Carlos Loureiro, em entrevista a jornalistas sobre os resultados do setor no primeiro trimestre. “Se o governo (federal) não tomar uma medida um pouco mais forte contra a China, as usinas vão ter muitos problemas e nós da rede vamos ter que ficar lutando para conseguir sobreviver”, acrescentou.

Segundo Loureiro, na semana passada havia mais de 440 mil toneladas de aço plano em navios à espera de liberação de espaço de armazenagem em São Francisco do Sul, que estava com os armazéns lotados.

O porto de São Francisco do Sul tem sido a principal porta de entrada de aço plano importado no Brasil, mas em março o porto de Manaus quase empatou em volume de importação do material com o porto catarinense, o que marca as distorções geradas por incentivos tributários concedidos à Zona Franca, distante milhares de quilômetros dos principais centros consumidores de aço do país, segundo o presidente do Inda.

Enquanto São Francisco do Sul recebeu um volume de importações de 135,6 mil toneladas de aços planos em março, elevando o saldo do trimestre para 395 mil toneladas, o de Manaus registrou 126,2 mil toneladas no mês passado, quase todo o volume do trimestre, de 174,2 mil toneladas.

“Não é produtivo para o país ter um esquema que permite que material viaje de Manaus para São Paulo e que esse custo logístico seja bancado por incentivos fiscais que todos nós pagamos”, disse Loureiro, classificando a situação de “balbúrdia tributária”.

No trimestre, segundo os dados do Inda, o porto de Manaus ficou em segundo lugar nas importações de aço pelo Brasil, com participação subindo a 20,8% ante fatia de 5,5% no mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a parcela de São Francisco do Sul, passou de 45% para 47,2%.

No total, as importações de aços planos pelo Brasil em março somaram 343,6 mil toneladas, alta de 38% sobre um ano antes, quando o regime de cotas e tarifas adotado pelo governo federal para alguns produtos siderúrgicos ainda não estava implementado. No trimestre, a alta foi de 36% pelos dados do Inda, para cerca 796,3 mil toneladas.

O Aço Brasil, que representa siderúrgicas instaladas no Brasil como Gerdau, Usiminas e ArcelorMittal, afirmou na semana passada que as importações de totais de aço pelo país, incluindo os longos, somaram 663 mil toneladas em março, o maior volume importado em um único mês da história.

MERCADO

Em março, os distribuidores de aços planos do Brasil elevaram as vendas em 7,1% sobre o mesmo mês do ano passado, para 331,7 mil toneladas.

A expectativa da entidade é que em abril, as vendas recuem 4%, para 318,4 mil toneladas.

O setor terminou março com estoques de 1,06 milhão de toneladas, um crescimento de 17,2% sobre um ano antes e equivalente a 3,2 meses de comercialização, nível considerado elevado pela entidade.

Sobre o cenário de preços, Loureiro afirmou que as usinas retiraram aumentos realizados no início do ano, diante da pressão dos importados, e que parte do crescimento de 2,8% das vendas no trimestre foi puxada por antecipação de compras.

Isso teria ocorrido por estratégia das usinas de melhorar seus resultados ao final do trimestre, procurando vender mais em volume, oferecendo mais vantagens aos compradores, disse Loureiro.

“Os preços estão muito difíceis e as margens estão muito apertadas”, afirmou o presidente do Inda.

Fonte: MSN


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Comércio, Economia, Notícias

“Prévia da inflação”: IPCA-15 desacelera a 0,43% em abril, diz IBGE

Expectativa de mercado era de 0,44%; alta havia sido de 0,64% em março; alimentos voltam a puxar índice

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) desacelerou a 0,43% em abril, após ter avançado 0,64% em março, informou nesta sexta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Agentes de mercado esperava avanço em torno de 0,44%. Nos 12 meses até abril, a “prévia da inflação” passou a subir 5,49%, de 5,26% no mês anterior.

Oito dos nove grupos consultados subiram na prévia de abril:

  • Índice Geral: 0,43%
  • Alimentação e bebidas: 1,14%
  • Habitação: 0,09%
  • Artigos de residência: 0,37%
  • Vestuário: 0,76%
  • Transportes: -0,44%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,96%
  • Despesas pessoais: 0,53%
  • Educação: 0,06%
  • Comunicação: 0,52%

O resultado do mês foi puxado pelos grupos de Alimentação e bebidas (1,14%) e Saúde e cuidados pessoais (0,96%), informou o IBGE. Juntos, as categorias reponderam por 88% do índice do mês.

A alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

Já a alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%) em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).

O grupo de Transportes foi o único com resultado negativo na prévia de abril, com recuo de 0,44%. A principal influência veio da passagem aérea, que caiu 14,38%.

Também contribuíram para o resultado os combustíveis (-0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%).

Fora da meta

Nesta semana, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou incômodo com a inflação fora da meta.

“Mas estamos falando de um patamar de inflação muito inferior ao que vivíamos no período (pré-Plano Real) e, ao mesmo tempo, mais próximo das taxas observadas em economias avançadas e emergentes”, destacou.

O IPCA de março — último dado cheio — desacelerou para 0,56%, também pressionado por alimentos. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,48%, acima dos 5,06% dos 12 meses imediatamente anteriores.

O BC persegue meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%).

Em 2024, a inflação estourou o teto da meta, encerrando com avanço de 4,83%.

Analistas consultados pelo Banco Central reduziram sua projeção para a inflação neste ano, segundo Boletim Focus divulgado na terça-feira (22).

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA é de alta de 5,57% ao fim deste ano, abaixo da previsão de avanço de 5,65% na pesquisa anterior.

Para 2026, a projeção para a inflação brasileira se manteve em 4,50%.

Fonte: CNN Brasil


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Comércio, Logística, Notícias, Tecnologia

GWM vai produzir picape Poer a diesel no Brasil

Modelo será produzido em Iracemápolis, em São Paulo, e irá receber motorização híbrida

As picapes serão montadas na fábrica da GWM em Iracemápolis, em São Paulo. Duas opções de motorizações serão produzidas: uma a diesel, provavelmente com o novo motor 2.4 turbo da companhia, e outra híbrida plug-in com motor a combustão movido a gasolina.

Apesar de ambas as motorizações já estarem confirmadas, ainda não há confirmação de que chegarão ao mesmo tempo no mercado nacional. Há a possibilidade; segundo a empresa, de que apenas uma opção seja lançada neste ano.

“Somos líderes na China vendendo picapes a diesel. Isso já está no nosso DNA. Sempre tivemos o diesel no radar para o Brasil [.] Não queremos um produto de nicho. Queremos cobrir o mercado.”, disse Ricardo Bastos, diretor para assuntos institucionais da GWM Brasil.

Será a primeira experiência da GWM no país vendendo carros com motores puramente a combustão. A marca chegou com o status de ‘autotech’, apenas com opções híbridas e totalmente elétricas no catálogo.

Perguntado se o lançamento de um modelo a diesel era um passo atrás para a companhia, o diretor institucional diz: “acho que é um passo para frente. Ao invés de insistir com uma coisa que eu acho que talvez vá bater na parede [não ter sucesso], vou com o veículo certo. Hoje, sabemos que o mercado de diesel, para trabalho, é o mais relevante”.

A escolha de trazer a motorização a diesel acontece depois das baixas vendas da picape Shark, da BYD, uma das principais concorrentes da GWM no mercado nacional.

A chegada da concorrente foi citada pela GWM como um dos fatores que influenciaram na decisão de vender a picape a diesel no país.

A BYD Shark foi lançada com motorização híbrida, preço de R$ 379.800. Em fevereiro deste ano, a picape recebeu um desconto de R$ 40 mil para impulsionar as vendas.

A fábrica da GWM deve ser inaugurada na metade deste ano.

Entre os meses de junho e julho, três modelos serão fabricados localmente: o Haval h6 (em todas as versões), que hoje é importado pela companhia, as novas picapes da linha Poer e também, no futuro, um novo SUV (da linha Haval ou Tank), que será feito com a base das picapes e vai usar a mesma motorização (2.4 turbo diesel ou híbrido plug-in a gasolina).

A data para a chegada no novo SUV não foi confirmada.

Fonte: CNN Brasil


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Comércio, Logística, Notícias

Greve: Auditores intensificarão operação-padrão nas unidades de fronteira

Auditores-Fiscais que atuam nos pontos de fronteira de norte a sul do país vão intensificar a operação-padrão no despacho aduaneiro. A ação, organizada pelo Comando Nacional de Mobilização, por iniciativa dos Comandos Regionais da 1ª, 2ª, 9ª e 10ª Regiões Fiscais, ocorrerá por dois dias, em cada semana, nas próximas duas semanas. O objetivo é pressionar ainda mais o governo, diante da intransigência para concessão do reajuste do vencimento básico da categoria.  

Os Auditores farão verificação de 100% das mercadorias, o que impactará na retenção de veículos e cargas. “Nosso movimento é até a vitória. Nossa luta não é apenas por remuneração, mas pela dignidade do nosso cargo. Não abriremos mão de respeito. É por isso que estamos lutando”, destacou o diretor do Sindifisco Nacional e representante da 10º Região Fiscal no Comando , Auditor-Fiscal Diogo Loureiro. 

Em complemento, o representante da 1ª Região Fiscal no Comando Nacional de Mobilização, Auditor-Fiscal Waltoedson Arruda, reforça a importância de a categoria aumentar ainda mais a adesão ao movimento. “Não vamos retroceder, queremos que o governo cumpra com o acordado. Conclamamos a participação de todos os Auditores que trabalham nas fronteiras e demais setores da Receita Federal a se unirem aos colegas que estão em greve e em operação-padrão na Aduana.”  

Reuniões setoriais 

Para propor novas ações e avaliar a greve da categoria, o Comando Nacional de Mobilização, a Direção Nacional e a Mesa do Conselho de Delegados Sindicais retomaram esta semana as reuniões com Auditores-Fiscais de diversos setores da Receita Federal. Ao todo, foram realizados cinco encontros entre Auditores da Malha Fiscal, da Fiscalização, delegados e adjuntos, chefes de equipe e coordenadores da Fiscalização.

Na reunião desta quinta (24) com as chefias da Fiscalização, foram debatidas estratégias para o movimento. Os participantes chegaram à conclusão de que o momento é decisivo, sendo fundamental pressionar ainda mais o governo por uma proposta que contemple os pleitos da categoria, sendo o principal a recomposição das perdas inflacionárias com o reajuste do vencimento básico.

Nesta sexta (25), a reunião setorial ocorrerá, pela segunda vez na semana, com os delegados da Receita Federal e seus adjuntos, às 10h. À tarde, os representantes do CNM farão uma reunião de avaliação dos encontros e das estratégias discutidas com a categoria. 

Fonte: Sindifisco Nacional


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Comércio, Logística, Notícias

IPCA-15: Prévia da inflação fica em 0,43% em abril, com alta nos alimentos e saúde

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,43% em abril, após ter avançado 0,64% em março, informou nesta sexta-feira, 25, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 2,43% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,49%, ante taxa de 5,26% até março.

O resultado ficou praticamente igual à mediana das previsões de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,42%. O intervalo das previsões ia de 0,38% a 0,52%.

Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 1,14% em abril, após alta de 1,09% em março. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,25 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,43% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 1,29% em abril, após ter avançado 1,25% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,77%, ante alta de 0,66% em março.

Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA-15 com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

Os gastos das famílias brasileiras com Saúde e cuidados pessoais passaram de uma elevação de 0,35% em março para um aumento de 0,96% em abril, uma contribuição de 0,13 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.

Houve pressão dos aumentos nos itens de higiene pessoal (1,51%), nos produtos farmacêuticos (1,04%, após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos a partir de 31 de março) e no plano de saúde (0,57%).

Já os preços de Transportes caíram 0,44% em abril, após alta de 0,92% em março. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,09 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,43% no mês.

Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,38% em abril, após avanço de 1,88% no mês anterior. A gasolina caiu 0,29%, após ter registrado alta de 1,83% em março, enquanto o etanol recuou 0,95% nesta leitura, após alta de 2,17% na última.

Fonte: MSN

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