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Comércio, Notícias

Queda de 31% na suinocultura em SC vai deixar carne mais cara

Santa Catarina é responsável por 55% da produção suina brasileira

A suinocultura de Santa Catarina está experimentando um período de significativa valorização, contrastando com a estabilidade observada em outras regiões do Brasil. Nas últimas semanas, a Bolsa de Suínos catarinense registrou um aumento no preço do quilo vivo. Que passou de R$ 8,31 para R$ 8,36, enquanto São Paulo e Minas Gerais mantiveram seus valores estáveis.

Losivanio Luiz de Lorenzi é presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). De acordo com ele, essa elevação de preços é resultado da baixa oferta de animais no mercado. Um fenômeno que se estende por todo o país. Ele enfatizou que Santa Catarina, como maior produtor e exportador, está exercendo uma influência positiva nos preços pagos aos suinocultores.

Em abril, o volume de suínos negociados pela Bolsa de Suínos de Santa Catarina apresentou uma queda de 31% em relação a janeiro. Enquanto o preço médio por animal subiu cerca de 5%. Essa retração na produção, especialmente entre produtores independentes afetados por crises econômicas anteriores, tem contribuído para o cenário atual.

Mercado internacional

De Lorenzi projeta um mercado aquecido para os próximos meses, com a dificuldade de acesso a crédito e a falta de novos investimentos mantendo a oferta baixa e favorecendo a valorização dos preços. Além disso, o custo de produção atual, em torno de R$ 7,00, está abaixo dos valores de comercialização, permitindo que os produtores melhorem sua situação financeira e invistam em sanidade.

O desempenho no mercado internacional também fortalece a suinocultura catarinense. O estado foi responsável por 55% das exportações brasileiras de carne suína no primeiro trimestre de 2025, com um volume de 159.456 toneladas, superando o Rio Grande do Sul, o segundo maior exportador nacional. Destinos importantes como Japão, México e Hong Kong aumentaram suas compras, com o Japão dobrando suas importações. Esse crescimento é atribuído à reconhecida excelência sanitária de Santa Catarina.

Apesar de algumas perdas em mercados específicos, o aumento geral nas exportações, aliado à valorização do dólar, tem proporcionado maiores receitas para as indústrias locais. De Lorenzi ressaltou a importância da biosseguridade para sustentar esse ciclo de prosperidade e a qualidade dos produtos, tanto para o mercado internacional quanto para o consumidor brasileiro.

Fonte: Guararema News

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Agronegócio, Comércio, Importação

Embarcações de soja do Brasil no porto de Ningbo revelam redução nas importações agrícolas dos EUA

Diversas embarcações de soja brasileiras chegaram ao Porto de Zhoushan, em Ningbo, na província de Zhejiang, após a China reduzir significativamente suas importações de produtos agrícolas dos Estados Unidos devido a disputas tarifárias e comerciais.

A previsão é que cerca de 40 navios carregados com soja do Brasil atraquem no Porto de Zhoushan no mês de abril de 2025, um aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano passado.

O volume de soja brasileira descarregada neste porto pode alcançar 700 mil toneladas, um acréscimo de 32% em comparação a abril de 2024, quando foram movimentadas 530 mil toneladas.

Fonte: CMG


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Comércio, Gestão, Negócios

Norcoast anuncia Márcio Salmi como novo Diretor Comercial

A Norcoast, empresa brasileira de navegação costeira, anuncia a chegada de Márcio Salmi como novo Diretor Comercial. Com uma trajetória consolidada em empresas de referência como Maersk, Mercosul Line e Costa Brasil, o executivo chega para trazer uma visão estratégica orientada ao crescimento, eficiência e soluções customizadas, com o objetivo de consolidar ainda mais a atuação da Norcoast nos principais corredores logísticos do país.

Ao longo de sua carreira, o executivo acompanhou de perto a evolução do setor de cabotagem no Brasil e, agora, chega à Norcoast com a missão de fortalecer sua atuação comercial, em um momento de grande oportunidade para o mercado que tem se tornado cada vez mais atraente para empresas que buscam alternativas ao transporte rodoviário de longas distâncias.

“É uma honra fazer parte do time de uma marca que já nasceu com um caminho sólido pela frente. A Norcoast traz uma visão de negócios ventilada para o setor, e será um desafio interessante contribuir para encontrar soluções que reduzam a ruptura na cadeia de suprimentos, melhorem a integração dos modais e ofereçam custo total otimizado ao cliente”, destaca o novo executivo.

Sobre as possibilidades de expansão, Salmi destaca a importância de manter excelência nas rotas atuais antes de qualquer movimento. “A consolidação dos serviços existentes é essencial. O aumento de escalas nos portos precisa ser avaliado com cuidado para que o tempo de trânsito e o nível de serviço não sejam comprometidos. Existem alternativas de expansão colaborativa que vamos analisar de forma pontual”, complementa.

Para o novo Diretor Comercial, o momento vivido pela Norcoast é promissor. “O mercado de cabotagem está em transformação, impulsionado por novas demandas regulatórias, exigências de sustentabilidade e busca por eficiência. A Norcoast está posicionada estrategicamente, com uma base sólida e capacidade de crescimento. Nosso objetivo é torná-la um protagonista ainda mais relevante, com uma equipe comercial de alta performance e soluções logísticas alinhadas às necessidades dos clientes”, conclui Salmi.

Fonte: Datamar News


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Comércio, Portos

ANTAQ moderniza regras para uso de áreas portuárias com nova resolução

Norma passa a valer em 1º de maio e substitui regulação anterior, de 2016

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou uma nova resolução que atualiza as regras para a exploração de áreas e instalações localizadas dentro da poligonal dos portos organizados. A Resolução nº 127-ANTAQ foi aprovada durante a 584ª Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada e entra em vigor no dia 1º de maio de 2025, substituindo a norma anterior, vigente desde 2016.

A atualização faz parte da Agenda Regulatória 2022–2024 e contou com ampla participação do setor. No total, foram recebidas 241 contribuições, das quais 51 foram integralmente incorporadas e 19 parcialmente aproveitadas.

Segundo o diretor relator, Wilson Lima Filho, a nova norma atende a demandas por melhorias nos procedimentos relacionados ao uso das áreas portuárias e busca regulamentar novos instrumentos de gestão, ampliando as formas de ocupação e organização desses espaços.

Principais mudanças

A Resolução nº 127-ANTAQ traz novidades que passam a regulamentar formalmente práticas já utilizadas nos portos. Entre os principais pontos estão:

• Contrato de uso do espelho d’água, que trata da ocupação de áreas molhadas dentro da poligonal portuária;
• Uso público eventual, voltado para operações pontuais, não exclusivas, com pagamento de tarifa;
• Uso público continuado, que permite a utilização da área por até 180 dias, com possibilidade de prorrogação conforme decisão da administração portuária.

Além disso, foi ampliado o prazo dos contratos de transição, que passam de 180 dias para até um ano, em conformidade com a Lei nº 14.133/2021. Esse instrumento, juntamente com a versão mais moderna do contrato de passagem, representa avanços promovidos pela nova regulamentação, conferindo maior segurança jurídica às operações portuárias.

A partir de agora, todos os contratos de passagem só poderão ser celebrados ou renovados após a análise prévia da ANTAQ, reforçando a fiscalização e o acompanhamento regulatório.

A norma reafirma princípios como a liberdade tarifária e a livre concorrência, com a ANTAQ atuando na fiscalização de práticas abusivas.

As administrações portuárias deverão publicar, em seus sites, a relação atualizada das áreas disponíveis, incluindo as localizadas no espelho d’água. A Agência também promoverá melhorias nos formulários e documentos exigidos para os pedidos de autorização, com o objetivo de agilizar e padronizar os processos.

Para garantir uma transição adequada, a entrada em vigor foi marcada para 1º de maio. Até lá, a ANTAQ disponibilizará materiais explicativos e promoverá ações orientativas voltadas aos operadores, administrações portuárias e demais usuários. O objetivo é apoiar a adaptação ao novo regramento e assegurar a aplicação eficiente das novas diretrizes.

Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários


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Comércio, Internacional, Mercado Internacional

FT: Queda em demanda provocada por tarifas de Trump afeta portos nos EUA e frete aéreo

A guerra comercial de Trump contra Pequim começa a afetar a impactar a economia dos EUA de forma mais ampla, com operadores de portos e gestores de fretes aéreos relatando fortes quedas nos volumes de mercadorias provenientes da China.

Empresas de logística dizem que as reservas de contêineres para os EUA tiveram forte queda desde a imposição de tarifas de 145% sobre as importações chinesas pelos EUA.

O porto de Los Angeles, principal rota de entrada de mercadorias chinesas, estima que as remessas com chegada programada na semana iniciada em 4 de maio serão cerca de 35% menores do que há 12 meses, enquanto gestores de fretes aéreos também relatam fortes declínios nas reservas.

Na comparação anual, houve queda de 45% nas reservas do contêiner padrão, de 20 pés, da China para os EUA em meados de abril, de acordo com os dados mais recentes disponíveis da Vizion, um serviço que acompanha o transporte de contêineres.

De acordo com o secretário-geral da Câmara Internacional de Comércio (ICC, na sigla em inglês), John Denton, a redução nos fluxos comerciais entre China e EUA reflete o movimento de traders “empurrando a tomada de decisões mais para a frente”,enquanto aguardam para ver com que rapidez Washington e Pequim conseguem chegar a algum acordo para reduzir as tarifas.

De acordo com pesquisa com membros da ICC, realizada em mais de 60 países após o anúncio das tarifas de Trump em 2 de abril, o “dia da libertação”, a expectativa é que, não importa qual seja o resultado das negociações, o comércio será impactado de forma permanente.

Denton disse que o custo de acesso ao mercado americano será o mais alto desde a década de 1930. Referindo-se à tarifa-base para todos os países, ele disse que “há quase uma aceitação de que 10% será a cobrança mínima para acessar o mercado dos EUA, independentemente de outras incertezas”.

Washington e Pequim começam a demonstrar sinais de que estão sentindo os impactos. Na semana passada, ambos anunciaram algumas isenções tarifárias para produtos importantes para suas respectivas economias, enquanto Trump previu que a tarifa de 145% “cairá substancialmente”. Na sexta-feira, no entanto, a China destacou não estar em negociações com os EUA.

Com a chegada aos EUA das primeiras remessas de contêineres da China que serão alvo das novas tarifas estando prevista para a próxima semana, operadores de frete destacam que as cadeias de suprimentos estão mudando.

O diretor de frete marítimo da firma de logística americana Flexport, Nathan Strang, disse que as empresas estão esperando para embarcar mercadorias, na expectativa de que Washington e Pequim cheguem a um acordo para abrandar as tarifas.

Segundo executivos da área de logística, importadoras americanas estão tentando acabar com os estoques acumulados antes de importar novos produtos da China. Elas também estão armazenando mercadorias em armazéns nos quais os produtos podem ficar isentos de impostos até a retirada, ou desviando-as para países vizinhos como o Canadá.

“Eles estão sentando sobre as mercadorias na origem, sentando sobre mercadorias no destino”, disse Strang, advertindo que, se um acordo para reduzir tarifas for alcançado, as tarifas de frete terão forte alta.

A Hapag-Lloyd, uma das maiores empresas de transporte marítimo de contêineres do mundo, informou que clientes chineses cancelaram cerca de 30% de suas reservas saindo da China.

A empresa taiwanesa TS Lines, que tem ações negociadas em Hong Kong, suspendeu recentemente um de seus serviços entre a Ásia e a Costa Oeste dos EUA.“A demanda não está lá”, disse uma fonte da empresa.

As quedas nos volumes de encomendas impactaram diretamente os desembarques em Los Angeles, segundo analistas de dados marítimos da Sea-Intelligence, que relataram um aumento no número de “viagens em branco”, quando viagens programadas são canceladas.

Quase 400 mil contêineres a menos foram reservados em rotas da Ásia para a América do Norte para as quatro semanas a partir de 5 de maio — um declínio de 25% em relação ao que estava planejado para quatro semanas a partir do início de março, antes da imposição das tarifas.

Somente o Porto de Los Angeles prevê que haverá 20 viagens “em branco” (canceladas ou com mudança na data de chegada) em maio, que teriam trazido mais de 250 mil contêineres — um aumento em relação às 6 viagens em branco em abril.

Por sua vez, isso representa uma forte queda em relação a esta semana, quando as chegadas aumentaram 56% na comparação anual — sinal de que os importadores anteciparam entregas de outros polos industriais do Sudeste Asiático, como Camboja e Vietnã, que ganharam uma “pausa” de 90 dias nas tarifas.

Os preços dos contêineres refletiram essa mudança nas cadeias de suprimentos, segundo dados da plataforma logística Freightos. Houve um aumento de 15% no preço dos contêineres de 40 pés vindos do Vietnã, enquanto nas principais rotas entre China e EUA houve uma queda de 27%.

“Os preços [dos contêineres] de outros países asiáticos para os EUA podem continuar a subir, antes da data das novas tarifas em julho”, disse Judah Levine, chefe de análises da Freightos.

Os volumes de carga aérea também tiveram forte queda, segundo a Associação de Transportadores Aéreos dos EUA (AfA), com as reservas provenientes da China dos membros do grupo caindo cerca de 30%.

“Muitos membros simplesmente pararam de receber encomendas da China”, disse Brandon Fried, diretor-executivo da associação setorial. “Isso também está criando um efeito sanfona nos preços e nos números de reservas, à medida que os traders reagem a cada nova notícia vinda da Casa Branca.”

O setor deverá ser ainda mais afetado pela decisão dos EUA de encerrar seu programa conhecido como “de minimis”, que permitia a importação isenta de tarifas de produtos com valor inferior a US$ 800 — um canal importante para varejistas de comércio eletrônico como Shein e Temu. Os produtos chineses perderão essa isenção a partir de 2 de maio.

Lavinia Lau, diretora comercial da Cathay Pacific, de Hong Kong, cuja divisão de carga aérea representa cerca de 25% da receita da empresa, prevê uma “suavização” da demanda entre China e EUA em razão das tarifas e às mudanças na regra “de minimis”.

A Easyway Air Freight, uma firma de fretes aéreos de Hong Kong, informou que seus negócios da China para os EUA tiveram queda de cerca de 50% após o aumento das tarifas.

Executivos de comércio eletrônico também observam um declínio na demanda por fretes. “Estamos vendo notavelmente menos solicitações de cotação de preços para embarques de carga aérea”, disse Wang Xin, chefe da Associação de Comércio Eletrônico Internacional de Shenzhen (SZCBEA).

Embora o acúmulo de estoques e a reorientação das cadeias de suprimentos tenham ajudado a amortecer o impacto para os consumidores, transportadoras e varejistas já começam a sentir os efeitos da desaceleração nas importações.

A Knight-Swift Transportation, uma das maiores empresas de transporte rodoviário dos EUA, com sede no Arizona, advertiu que o volume deverá cair, citando a incerteza causada pela ameaça de tarifas.

O executivo-chefe da empresa, Adam Miller, disse que alguns de seus maiores clientes estão “expressando preocupação” de que o custo das tarifas resultaria em volumes menores em maio.

“Alguns nos disseram que, sim, cancelaram encomendas ou pararam de encomendar, em especial da China, e estão tentando ajustar sua cadeia de suprimentos para evitar o custo”, disse.

Segundo consultores do setor de varejo, os padrões de compra refletem três meses consecutivos de queda nos índices de confiança do consumidor.

John Shea, executivo-chefe da Momentum Commerce, que ajuda empresas de bens de consumo a vender cerca de US$ 7 bilhões por ano na Amazon, alertou para o risco de um “duplo impacto”, de aumento de preços e queda no consumo.

“Estamos vendo evidências de que os consumidores começam a optar por produtos mais baratos […] ao mesmo tempo em que os preços continuam subindo”, disse Shea.

Fonte: Valor Econômico


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Comércio, Portos

Leilão do terminal portuário vai trazer mais competitividade ao Porto do Rio de Janeiro, um dos mais antigos e estratégicos do país

Operador privado que ganhar a concessão deverá investir na ampliação e modernização da estrutura, além da renovação tecnológica para garantir maior eficiência operacional

A Baía de Guanabara, um dos pontos mais conhecidos da cidade do Rio de Janeiro, abriga também uma das infraestruturas portuárias mais relevantes do Brasil: o Porto do Rio de Janeiro. Inaugurado em 20 de julho de 1910, o porto configura-se como um dos mais tradicionais e movimentados do país. Localizado na costa oeste da baía, em posição estratégica na capital fluminense, o complexo exerce papel crucial na logística marítima nacional, com vocação para o manuseio de cargas gerais, conteinerizadas, siderúrgicas e granéis.

Como parte da agenda federal de modernização do setor portuário, o Porto do Rio será palco, no próximo dia 30 de abril, do leilão do terminal RDJ11, promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A licitação ocorrerá na sede da B3, em São Paulo, e integra a primeira rodada de arrendamentos de 2025, que contemplará ainda áreas nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. No total, os projetos envolvidos nesta fase devem atrair R$ 850 milhões em investimentos privados.

O terminal RDJ11, situado na região do Cais do Caju e inserido na poligonal do porto, possui área total de 7.787 m² e será destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos — com destaque para o concentrado de zinco — e carga geral, em especial produtos siderúrgicos. O projeto está estimado em R$ 6,80 milhões em investimentos diretos, com contrato de concessão previsto para 10 anos, sob o modelo simplificado de licitação, cujo critério de julgamento será o maior valor de outorga.

“Até 2026, vamos realizar mais de 42 leilões de terminais portuários, com investimentos estimados em R$ 22,85 bilhões. Esses aportes não significam apenas a modernização da infraestrutura — eles impulsionam a geração de empregos, fortalecem os portos públicos e privados, e ampliam o papel estratégico do Brasil no cenário global”, destacou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O fluxo operacional previsto para o terminal inclui recepção rodoviária e ferroviária, armazenagem em pátio aberto e expedição aquaviária no caso da carga geral; e, para o granel sólido, operações de recepção aquaviária, armazenagem e posterior expedição por modal terrestre — rodoviário ou ferroviário. A classificação do RDJ11 como um projeto brownfield implica na existência de estruturas físicas atualmente inoperantes, cuja demolição está contemplada como parte do desenvolvimento do novo terminal, sinalizando uma requalificação completa da área.

Atualmente sob a administração da estatal PortosRio, o terminal integra a estratégia do Governo Federal de dinamização da infraestrutura logística nacional, com vistas à ampliação da competitividade do setor portuário e à atração de capital privado. A reestruturação do RDJ11 tem o potencial de gerar empregos diretos e indiretos, fomentar a atividade econômica regional e reforçar o papel do Porto do Rio de Janeiro como ativo logístico de alto valor estratégico no contexto do comércio exterior brasileiro.

Fonte: Informativo dos Portos


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Comércio, Exportação, Negócios

Exportação de carne bovina caminha para novo recorde para abril, em 2025

A exportação de carne bovina do Brasil deve apresentar novo recorde para um mês de abril, em 2025, de acordo com os dados parciais até a terceira semana do mês.

Vale lembrar que nos primeiros dias de abril de 2025 a média de embarque de carne bovina in natura do Brasil havia apresentado leve queda em relação a média diária de abril de 2024. Contudo, ao longo do mês os embarques têm mostrado recuperação, inclusive sinalizam que nova máxima para um mês de abril possa ser alcançada em 2025.

Na parcial até a segunda semana de abril de 2025 (9 dias úteis), a média diária de exportação de carne bovina do Brasil foi de 10,91 mil toneladas, valor 15,6% acima da média diária de abril de 2024 (9,44 mil toneladas). Contudo, no acumulado até a terceira semana de abril (13 dias úteis) a média diária de embarque de carne bovina in natura foi de 12,25 mil toneladas, valor 29,8% acima da média de abril de 2024.

O recorde de vendas para um mês de abril aconteceu em 2024, quando a exportação de carne bovina in natura do Brasil somou 207,94 mil toneladas métricas. O total embarcado nos 13 dias úteis de abril de 2025 abril foi de 159,32 mil toneladas ou 76,7% do total exportado ao longo de todos os 22 dias úteis de abril de 2025.

Pois é, os dados sinalizam que novo recorde de exportação de carne bovina do Brasil deva ser alcançado em 2025, assim como tem acontecido ao longo de todos os meses do ano até o momento.

E é sempre importante destacar que a exportação de carne bovina do Brasil foi recorde em faturamento e embarque em março e no 1º trimestre de 2025. O fato é que em março de 2025 o Brasil comercializou 215,43 mil toneladas métricas de carne bovina in natura, valor 27,4% acima do recorde anterior, de 2022, quando somou 169,13 mil toneladas. A receita também renovou a máxima e pela primeira vez acima de US$1,0 bilhão em um mês de março.

A exportação mundial de carne bovina deve seguir subindo em 2025, alcançando inclusive o maior patamar histórico, acima de 13,0 milhões de toneladas em equivalente carcaça, segundo revisão de abril.

O preço médio da carne bovina exportada do Brasil também mostrou recuperação na parcial de abril de 2025, novamente muito próximo de US$5,00 por kg (US$4,99) e 10,2% acima da média de venda praticada em abril de 2024 (US$4,53).

E além dos patamares recordes de exportação de carne bovina, a demanda doméstica mostrou sinais de melhora em abril, impulsionada pela retomada do consumo com o fim da Quaresma.

Fonte: FarmNews


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Comércio, Internacional, Negócios

Sem indústria, não há como se tornar uma grande potência, diz professor HOC

Em reunião de diretoria da FIESC, ele destacou que os conflitos internacionais e a guerra tarifária têm levado economias desenvolvidas a olhar além do custo de produção de um país e incorporar o fator geopolítico na tomada de decisão

Em reunião de diretoria da Federação das Indústrias (FIESC), o cientista político Heni Ozi Cukier, o professor Hoc, disse que um país não consegue se tornar uma grande potência sem a participação da indústria. Ele destacou que os conflitos internacionais e a guerra tarifária em curso têm levado as economias desenvolvidas a olhar não somente os custos de produção para produzir em um país, mas incorporado o fator geopolítico na tomada de decisão de investimentos.

Um exemplo concreto disso é o anúncio recente da Apple de que planeja produzir a maioria dos iPhones na Índia para reduzir a dependência da China e mitigar os riscos associados às tarifas e às tensões geopolíticas.

Em sua palestra, realizada nesta sexta-feira, dia 25, em Florianópolis, Hoc explicou que o pano de fundo que motivou a guerra comercial é o desequilíbrio comercial mundial, muito influenciado pelo avanço econômico da China e a consequente perda de espaço da indústria norte-americana. 

“Os Estados Unidos identificaram um problema e ele é real: existe um grande desequilíbrio no comércio internacional, criado por medidas adotadas por países como a China, que tem excesso de capacidade produtiva e não tem um mercado interno capaz de absorver essa produção”, explicou, lembrando que, quando não se consegue absorver, ou se fecha fábricas e se entra numa recessão econômica ou se encharca outros países com seus produtos.

“E isso é uma maneira de exportar desemprego porque em vez de você reduzir a sua capacidade produtiva e criar desemprego internamente, você joga o desemprego para outro país. E esse é o diagnóstico do que está acontecendo com o comércio internacional”, salientou. 

Essa situação afeta principalmente os Estados Unidos e a sua indústria. E esse setor é o mais estratégico por duas questões: primeiro, do ponto de vista econômico, é o que produz a maior eficiência econômica e traz a fronteira da tecnologia. “O segundo ponto é que você não se torna uma grande potência e não vence um confronto militar se não tiver uma indústria”, disse. 

Fonte: FIESC

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Comércio, Evento, Notícias

Sistema CNC-Sesc-Senac marca presença estratégica na Intermodal South America 2025 com apoio da Feaduaneiros

Evento reúne principais nomes do setor logístico e fortalece diálogo sobre comércio exterior e atuação aduaneira

A 29ª edição da Intermodal South America, realizada de 22 a 24 de abril de 2025 no Distrito Anhembi, em São Paulo, conta com a participação do Sistema CNC-Sesc-Senac, que integra um dos mais importantes eventos da logística, transporte e comércio exterior da América Latina. Entre os destaques deste ano, a presença da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros) tem reforçado o papel estratégico da entidade na articulação de soluções e no fortalecimento da categoria.

Com o estande localizado na área A34, a Feaduaneiros promove um espaço de networking qualificado, aproximação institucional e exposição de iniciativas que visam o aprimoramento da atuação dos despachantes aduaneiros. A iniciativa é apoiada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Encerramos o primeiro dia da Intermodal South America 2025 com a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer o diálogo e a integração do setor aduaneiro. Agradecemos a todos que estiveram conosco no stand A34 e contribuíram para um dia marcado por importantes conexões e trocas institucionais”, afirmou o presidente da Feaduaneiros, José Carlos Raposo Barbosa.

“Seguimos com nossa programação amanhã e estendemos o convite para que nos visite e conheça de perto as iniciativas da Feaduaneiros, com o apoio da CNC e a participação do Sesc e do Senac.”

Estande

A estrutura da Feaduaneiros na Intermodal tem o objetivo de conectar despachantes, representantes de empresas, órgãos reguladores e profissionais da cadeia logística que buscam trocar experiências e discutir os principais desafios e oportunidades do setor.

“A Intermodal é uma oportunidade única para estreitarmos relações com diversos segmentos da cadeia logística e debatermos as melhores práticas para aprimorar a atuação dos despachantes aduaneiros. Estaremos presentes para defender os interesses da categoria e contribuir com soluções para os desafios do setor”, destacou Barbosa.

Além do estande, os representantes da Feaduaneiros também têm participado das arenas de conteúdo do evento, acompanhando painéis e apresentações voltadas a temas como integração alfandegária, transformação digital no comércio exterior e inovação na logística.

Vitrine para inovações e conexões de impacto

Considerada o maior evento de negócios da logística da América Latina, a Intermodal South America 2025 conta com mais de 500 marcas expositoras e expectativa de receber 44 mil visitantes ao longo de seus três dias. A programação inclui debates com especialistas, apresentações de tecnologias de ponta e demonstrações práticas nos pavilhões e áreas externas do novo Distrito Anhembi.

Com atividades paralelas como a Arena Intermodal e o Interlog Summit, a feira reforça seu papel como polo de atualização técnica, discussões estratégicas e promoção de parcerias. Este ano, a inclusão do Intermodal Cast amplia o alcance das discussões, com gravações ao vivo de entrevistas e debates transmitidos durante toda a programação.

Integração com políticas públicas

A presença do Sistema CNC-Sesc-Senac e da Feaduaneiros na Intermodal 2025 articula os setores produtivos e o poder público para o desenvolvimento de políticas eficazes no comércio exterior brasileiro.

A atuação conjunta fortalece a representatividade dos despachantes aduaneiros e promove o reconhecimento do seu papel fundamental na fluidez das operações logísticas e alfandegárias do País.

Com programação ativa até o dia 24 de abril, a Feaduaneiros segue convidando profissionais e parceiros a visitar o estande A34.

Fonte: Portal do Comércio

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Comércio, Comércio Exterior, Internacional, Notícias

BYD supera Tesla em lucro no 1º trimestre e acelera aposta em veículos premium

O lucro líquido da gigante chinesa no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão); no mesmo período, o da Tesla foi de US$ 409 milhões

O lucro líquido da BYD no primeiro trimestre saltou para 9,15 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão), ultrapassando a Tesla em outra métrica importante e sinalizando um início de ano robusto para a marca de carros mais vendida da China.

O lucro líquido da BYD, sediada em Shenzhen, foi maior do que os 8,1 bilhões de yuans projetados pelos analistas.

Embora as vendas da montadora de 170,36 bilhões de yuans nos três meses encerrados em 31 de março tenham aumentado 36% em relação ao ano anterior, elas ficaram aquém das expectativas dos analistas.

A Tesla divulgou um lucro líquido de US$ 409 milhões para seu primeiro trimestre no início desta semana, muito abaixo do que o mercado estava esperando.

Ao considerar que os primeiros três meses do ano são geralmente os mais lentos para as montadoras chinesas, com o período contendo o longo feriado do Ano Novo Lunar, a BYD parece preparada para um 2025 forte.

Suas vendas de carros no trimestre foram de 1 milhão de unidades, o que coloca o gigante chinês no caminho certo para atingir vendas de 5,5 milhões no ano inteiro, incluindo 800.000 exportações.

Os analistas consultados pela Bloomberg News disseram que esperam pouco impacto sobre a BYD das tarifas automotivas do presidente dos EUA, Donald Trump, considerando que a empresa não vende carros de passageiros nos EUA e tem sólidas perspectivas de pedidos de áreas de alto crescimento, como a América do Sul e partes do Sudeste Asiático.

A empresa também está construindo uma fábrica de veículos elétricos na Hungria, que deve começar a produzir no final de 2025.

As montadoras chinesas, incluindo a BYD, estiveram na frente e no centro do salão do automóvel de Xangai desta semana, ao lado de rivais europeus como a Volkswagen e a BMW.

A BYD exibiu de forma proeminente sua investida em veículos premium que poderiam render margens mais robustas, desde seu veículo utilitário esportivo de luxo, o Yangwang U8L, até seu conceito da série Dynasty-D e seu carro esportivo Denza Z.

No início desta semana, a BYD dividiu suas ações em um movimento para atrair um número maior de investidores, seguindo empresas como a Nvidia e a Tesla.

A empresa distribuirá 8 ações de bônus para cada 10 ações detidas e emitirá 12 ações de capitalização das reservas para cada 10 ações emitidas. Isso pode permitir que a BYD “atenda a um grupo mais amplo de investidores”, escreveram os analistas do Morgan Stanley, liderados por Tim Hsiao, em uma nota.

A BYD divulgou seus números do primeiro trimestre acima do esperado em um relatório no início deste mês, dias depois de promover um novo sistema de bateria para veículos elétricos que pode carregar 400 quilômetros em apenas cinco minutos.

A nova tecnologia estará disponível no Han L e no veículo utilitário esportivo Tang L, que custarão a partir de 270.000 yuans e 280.000 yuans, respectivamente, e serão vendidos a partir deste mês.

O Tang L esteve no salão do automóvel de Xangai esta semana. O SUV de sete lugares e tração integral vem em três variantes, com o modelo topo de linha capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,9 segundos, quase o mesmo que um Porsche 911.

As ações da BYD negociadas em Hong Kong fecharam em alta de 1,7% na sexta-feira, elevando os ganhos do ano para quase 50%. Isso se soma a um aumento de 24% em 2024 e um aumento de 11% em 2023.

Fonte: Bloomberg Linea

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