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Comércio Exterior, Economia, Gestão, Importação, Informação, Negócios, Notícias

Lula afirma que está disposto a dialogar com Trump para negociar tarifas

Lula destacou que o Brasil tentará negociar com os Estados Unidos antes de tomar qualquer outra ação, como adotar medidas de reciprocidade ou recorrer à Organização Mundial do Comércio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste sábado (29), que não tem objeções em conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar um acordo e evitar a implementação de tarifas entre os dois países, que entrarão em vigor no próximo dia 2. Em Hanói, durante sua viagem oficial ao Vietnã, Lula disse a jornalistas: “Se eu sentir necessidade de conversar com o presidente Trump, não terei nenhum problema em ligar para ele.”

Lula destacou que o Brasil tentará negociar com os Estados Unidos antes de tomar qualquer outra ação, como adotar medidas de reciprocidade ou recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). “Antes de entrar em disputas de reciprocidade ou recorrer à OMC, queremos utilizar todas as possibilidades diplomáticas para buscar o livre comércio com os Estados Unidos”, afirmou.

Ele também mencionou que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, estão em constante contato com representantes comerciais dos Estados Unidos para tratar da questão.

Desde que assumiu a presidência, Donald Trump tem aumentado as tarifas de importação como forma de fortalecer a indústria americana e corrigir o que considera serem desequilíbrios nas relações comerciais. Sobre essa política econômica, Lula disse não saber quais serão os impactos da postura protecionista de Trump, mas destacou que o presidente dos EUA tem o direito de adotar as medidas que considerar necessárias dentro de seu país, assim como o Brasil tem autonomia para conduzir sua própria política econômica.

Na quinta-feira (27), durante uma visita ao Japão, Lula refletiu sobre as consequências do aumento das tarifas, apontando que isso provavelmente resultará em preços mais altos e, consequentemente, em taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos.

“A única coisa que sei é que o povo americano terá que pagar mais caro por produtos. Isso pode gerar um aumento da inflação, o que levaria ao aumento dos juros. O aumento dos juros significa uma desaceleração da economia. Portanto, não prevejo um cenário positivo para essa política de aumento de tarifas”, concluiu Lula.

FONTE: O Hoje
Lula afirma que está disposto a dialogar com Trump para negociar tarifas

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Comércio Exterior, Exportação, Informação, Logística, Notícias, Portos

CMA CGM transfere mais um serviço da DPW para Santos Brasil

A CMA CGM anunciou a migração do serviço ‘SEAS 1’ do terminal da DP World para o terminal da Santos Brasil, no Porto de Santos (SP).

A mudança passa a valer a partir de abril e faz parte da estratégia do armador para aumentar a eficiência e segurança das operações. Os primeiros navios com operações previstas no novo terminal são o WB Kota Ébano, com atracação estimada em 5 de abril, e o Sempre Ligação, com chegada prevista para o dia 16 do mesmo mês. Essa é a segunda mudança recente promovida pela companhia entre os dois terminais.
Em fevereiro, a empresa já havia comunicado a transferência do serviço ‘Brazex’ para o Tecon Santos, com início programado para 17 de abril. Na ocasião, os navios CC Maupassant e CC Berlioz foram apontados como os primeiros a operar após a transição, com empilhamentos de exportação previstos para quatro dias antes da chegada estimada.

O terminal da Santos Brasil tem sido apontado pela CMA CGM como uma solução mais adequada para garantir agilidade nas operações e aprimorar o atendimento aos clientes. No último dia 14 de março, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda do controle societário da Santos Brasil para a CMA CGM. Em dezembro do ano passado, a transação já havia obtido aprovação na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O valor da negociação é da ordem de R$ 6,3 bilhões.

Fonte: Portos e Navios
CMA CGM transfere mais um serviço da DPW para Santos Brasil

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Comércio Exterior, Economia, Exportação, Importação, Investimento, Logística, Notícias

Expansão do comércio entre países da AL terá apoio do BID; iniciativa tem inspiração brasileira

Transações dentro da região representam apenas 15% das importações e exportações totais de seus países

 

Em meio às turbulências no mapa-múndi do comércio internacional, com uma onda de novas tarifas sendo anunciadas pelo governo americano de Donald Trump, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai apoiar projetos de infraestrutura que possam acelerar a integração da América do Sul.

O Conexão Sul tem o objetivo de fortalecer o comércio intrarregional, superando barreiras logísticas para ampliar fluxos de bens e serviços, reduzir custos e avançar em competitividade e captação de investimento.

O programa é inspirado no Rotas de Integração Sul-Americana, tocado pelo governo brasileiro e iniciado em 2023.

E que prevê cinco circuitos conectando o Brasil com 12 países vizinhos, com obras de construção e de melhorias de rodovias, hidrovias, pontes e outros.

A ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet, que participa da Reunião Anual do BID em Santiago, no Chile, onde o programa foi lançado neta sexta-feira, sublinha que o projeto que, diante da incerteza trazida pelos EUA, se torna “ainda mais importante e necessário”.

– Temos 200 milhões de sul-americanos a nossa disposição, para comprar nossos produtos, ou seja, consumidores. E eles têm 200 milhões de brasileiros. Então, a gente dobra para nós e dobra para eles – frisa a ministra. – Paralelamente, temos uma coisa que movimenta muito a economia e gera muito emprego: turismo. Com essas rotas, vamos conseguir atrair voos regionais.

US$ 10 bilhões em financiamento
No âmbito federal, o Rotas de Integração Sul-Americana está incluído no Novo PAC. Mas conta ainda com US$ 10 bilhões em financiamento, sendo US$ 3 bilhões vindos do BNDES – apoiando estados e municípios dentro do Brasil – e o restante para as obras nos demais países e com recursos vindos de bancos multilaterais, incluindo o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), além do BID. Parte dos desembolsos já foram realizados.

Ilan Goldfajn, presidente no BID e ex-presidente do Banco Central do Brasil, destaca que o programa responde a uma demanda dos representantes dos países junto à instituição, voltado para a construção de um comércio regional de grande escala, integrado e que seja atraente a investidores.

“Com maior conectividade, cadeias de valor mais sólidas e marcos institucionais modernizados, o programa vai ajudar aos países da América do Sul a superar barreiras históricas e a gerar novas oportunidades”, afirmou ele, reconhecendo que o cenário atual pede o fortalecimento regional.

Na América do Sul, as transações intrarregionais representam apenas 15% do comércio internacional como um todo. É patamar similar ao da África, de 13%. Enquanto essa fatia alcança 40% na América do Norte, 58% na Ásia e chega a 62% na Europa.

Blocos regionais ganham força
O fortalecimento de blocos de comércio regionais, com a diversificação da cadeia de fornecedores de insumos e maior número de destinos para a exportação de bens e serviços, tem importância crescente num momento em Trump vem anunciando tarifas comerciais e exigências de nacionalização de produção dos mais diversos produtos e serviços.

Na Reunião Anual do BID, representantes de 11 países sul-americanos assinaram uma declaração de apoio ao novo programa, Brasil, Chile, Argentina e Colômbia, entre eles.

O plano do BID foi estruturado com foco em três pilares.

Avançar nessa infraestrutura de conexão entre os países é o carro-chefe, olhando para melhorias e expansão de rodovias, portos, hidrovias, redes de energia e também digitais.

Essa infraestrutura vai ajudar a impulsionar cadeias de valor da região, facilitando o comércio, desenvolvendo a produção local e aumentando a inserção desses países nos demais mercados. Haverá ainda esforços na frente regulatória, com apoio a acordos comerciais e outros marcos.

O ministro da Fazenda do Chile, Mario Marcel, destacou os gargalos econômicos da América do Sul, como o custo de transporte 40% maior que o dos Estados Unidos.

Ele frisa que os corredores das Rota Bioceânicas, que incluem o Chile, permitirão reduzir custos de transporte, melhorar a conectividade e as transações comerciais.

Isso pode ajudar a atrair investimento e fomentar inovação, abrindo camino para o esenvolvimento sustentável, disse ele.

Ainda no encontro em Santiago, o BID e o Fonplata assinaram um acordo de cooperação para trabalharem em parceria.

Na prática, isso poderá se traduzir, por exemplo, no cofinanciamento de projetos na região, inclusive dentro do Conexão Sul.

FONTE: O Globo
Expansão do comércio entre países da América do Sul terá apoio do BID, com iniciativa inspirada em projeto do Brasil | Economia | O Globo

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Auditores-Fiscais que atuam na fiscalização comunicam adesão à greve da categoria

Os Auditores-Fiscais da Subsecretaria de Fiscalização (Sufis), que integram as Coordenações-Gerais de Fiscalização (Cofis), de Programação e Estudos (Copes) e da Coordenação Especial de Maiores Contribuintes (Comac), comunicaram nesta quinta-feira (27) às suas chefias que a partir desta sexta (28) estão em greve, de acordo com a decisão da categoria em assembleia nacional realizada em 21 de novembro de 2024.

No documento, os Auditores destacam a ausência do tratamento isonômico, pelo governo federal, em relação a outras carreiras do Estado e o descumprimento, pelo MGI, do acordo que prevê a negociação do reajuste do vencimento básico da categoria. “Os cargos específicos da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil são os únicos do serviço público federal a não serem contemplados por tal reajuste”, afirma o comunicado.

Impactos

Com a adesão à greve, os projetos que devem ser impactados são:

– Nota Fiscal Eletrônica de Serviço;

– Monitora;

– Prevenção a Ilícitos Tributários;

– Projeto Curta Temporada;

– Fiscalização de Alta Performance (FAPE);

– Dados de Criptoativos;

– Disponibilização de informações no ReceitaData.

Veja o comunicado aqui.

FONTE: Sindifisco Nacional
Auditores-Fiscais que atuam na fiscalização comunicam adesão à greve da categoria – Sindifisco Nacional

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Como o Brasil pode ser afetado pelas tarifas recíprocas de Trump?

Analistas ponderam taxação real dos produtos americanos no Brasil, entre alíquota zero de alguns produtos e barreiras não-tarifárias que podem ser consideradas pelos EUA

A semana começa com forte aversão a risco no mercado, em meio à repercussão sobre as afirmações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que as tarifas recíprocas a serem anunciadas nesta semana cobrirão todos os países, não apenas um grupo menor de 10 a 15 países. Isso provocou temores de que uma guerra comercial global possa levar a uma recessão.

Trump prometeu revelar um enorme plano tarifário na quarta-feira, que ele apelidou de “Dia da Libertação”. Ele já impôs tarifas sobre alumínio, aço e automóveis, além de taxas maiores sobre todos os produtos da China. “Começaria com todos os países”, disse ele a repórteres a bordo do Air Force One. “Essencialmente todos os países dos quais estamos falando.”

As declarações de Trump a repórteres a bordo do Força Aérea Um parecem acabar com as expectativas de que as taxas seriam limitadas a um grupo menor de países com os maiores desequilíbrios comerciais. Trump deve receber recomendações sobre as tarifas na terça-feira e fazer um anúncio na quarta, com a entrada em vigor no dia seguinte de tarifas sobre automóveis.

Neste cenário, as visões de como o Brasil pode ser afetado na prática são diversas. À época dos primeiros anúncios, o Brasil foi citado pelo presidente americano quando ele tratou sobre esse tema como um dos países-alvo.

Segundo Trump, “União Europeia, China, Brasil, México e Canadá nos cobram tarifas injustas [dos EUA]” no comércio exterior. “No dia 2 de abril, tarifas recíprocas serão adotadas. Não deixaremos mais que os Estados Unidos sejam roubados por outros países. Não pagaremos mais subsídios de centenas de bilhões de dólares ao Canadá e México.”

Conforme destacou a equipe econômica do Bradesco em meados de fevereiro, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Em 2024, foi o destino de 12% das exportações brasileiras, totalizando US$ 40,4 bilhões, e origem de 15,5% das importações nacionais (US$ 40,7 bilhões). Sendo assim, o saldo comercial com os Estados Unidos foi praticamente nulo, enquanto a corrente de comércio alcançou 3,6% do PIB brasileiro no ano passado.

Dentre os principais produtos exportados, os economistas do Bradesco destacaram óleos brutos e combustíveis de petróleo, produtos de ferro e aço, aeronaves, café e celulose.

“Ainda não se pode dizer que a batalha contra a inflação terminou”, complementou o membro do conselho do BCE, Fabio Panetta, em discurso em Roma.

Quando analisada a participação dos Estados Unidos na pauta exportadora por produto, os mais dependentes dessa parceria são produtos de ferro e aço, aeronaves, materiais de construção e manufaturas de madeira. Pelo lado das importações, o Brasil é dependente de motores e máquinas não elétricos, óleos combustíveis e brutos de petróleo, aeronaves e gás natural norte-americanos.

As tabelas abaixo trazem um resumo dos 20 principais produtos exportados e importados e seu grau de dependência dos Estados Unidos:

Comércio com os Estados Unidos, pauta exportadora e importadora em 2024 (Fonte: MDIC, Bradesco)

 

Apesar de ser um importante parceiro comercial, o Brasil sempre taxou as importações vindas dos Estados Unidos, ressalta o banco. Utilizando dados do Banco Mundial, o Bradesco observou que a tarifa média atual é de 11,3% (2022, último dado disponível), sendo maior para bens de consumo e quase zerada para combustíveis. Por outro lado, as tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros são consideravelmente inferiores (em média 2,2%). Com uma tarifa um pouco mais elevada para bens de consumo e quase zerada para bens de capital e combustíveis.

Assim, com as tarifas recíprocas, dada a diferença de tarifas, o Brasil poderia sofrer elevação das taxas.

Para medir eventuais impactos na balança comercial, no câmbio e na inflação, o banco fez três cenários hipotéticos de tarifas: (i) os Estados Unidos adotam a reciprocidade; (ii) os Estados Unidos aumentam as tarifas de importação de produtos brasileiros para 25%, em um movimento similar ao feito contra o México e Canadá; e (iii) o Brasil retalia tais medidas, ampliando as tarifas para produtos norte-americanos para os mesmos 25%.

No primeiro cenário, a tarifa média imposta pelos Estados Unidos passaria dos atuais 2,2% para 11,3%, com todas as aberturas se igualando às tarifas de importação cobradas pelo Brasil. Nesse exercício, o banco encontra uma redução de cerca de US$ 2,0 bilhões nas exportações (5% do total embarcado).

Em um exercício hipotético, a depreciação equivalente do real, necessária para compensar essa perda, seria da ordem de 1,5%, com um impacto potencial estimado ligeiramente inferior a 0,1 ponto percentual no IPCA, como resposta direta à depreciação cambial.

O segundo cenário contempla um aumento das tarifas atuais para 25%. O Bradesco estima que tais medidas reduziriam em US$ 6,5 bilhões as exportações brasileiras, com maior impacto em bens intermediários (principal categoria dos produtos exportados para os Estados Unidos) e em combustíveis, dada a diferença entre os 25% e a tarifa atual, de apenas 0,2%.

Para hipoteticamente compensar essa perda, este cenário demandaria uma depreciação equivalente de 4%, elevando a inflação doméstica em até 0,25 ponto percentual.

Já o terceiro exercício contempla um aumento das tarifas atuais brasileiras sobre os produtos norte-americanos para 25%. Neste cenário, as importações recuariam cerca de US$ 4,5 bilhões e o repasse para a inflação ocorreria em dois estágios.

Inicialmente com impactos diretos oriundos apenas da elevação dos preços de importação e posteriormente via repasse dado o aumento do IPA. “Estimamos que o impacto máximo potencial seria de 0,3 ponto percentual, sendo 1/3 direto e 2/3 indireto”, aponta o banco.

Resumo dos cenários de tarifas (Fonte: Bradesco)

 

Por outro lado, há ponderações sobre o tema. Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) feito a partir dos dados do Banco Mundial reitera que a tarifa média simples aplicada pelo Brasil às importações dos EUA foi realmente de 11,3% em 2022 ante 2,2% da tarifa média simples cobrada dos EUA sobre as importações brasileiras.

Contudo, quando se calcula uma média ponderada pelo volume das importações, a taxa brasileira continua maior, mas a diferença cai. Isso ocorre porque a tarifa média paga pelos exportadores na prática é menor, já que produtos com maior volume de importação dos dois lados contam com tarifas mais baixas ouaté mesmo zeradas.

Levando em conta a tarifa efetiva, o Brasil cobrou em média 4,7% sobre importações vindas dos EUA naquele ano, aponta o FGV Ibre, enquanto os produtos brasileiros sofreram taxação efetiva média de 1,3% ao entrarem nos EUA.

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), por sua vez, estima que o Brasil cobrou uma tarifa média ponderada de 2,7% em 2024, um valor ainda menor.

“Essa diferença ocorre devido à alta participação de produtos americanos com alíquota zero nas importações brasileiras, como aeronaves e suas partes, petróleo bruto e gás natural, além do uso de regimes aduaneiros especiais – como drawback, ex-tarifário e Recof – que reduzem ou eliminam impostos sobre importações dos Estados Unidos”, apontou a nota.

Assim, como resultado, mais de 48% das exportações americanas para o Brasil entram sem tarifas, e outros 15% estão sujeitos a alíquotas de no máximo 2%, aponta a Amcham.

A nota aponta que os regimes especiais de tributação citados na nota permitem, sob algumas condições, que empresas importem máquinas e equipamentos para melhorar sua produção tendo desconto nas tarifas de importação. Assim, os produtos, em geral, têm tarifas mais altas, com o objetivo de proteger a indústria de máquinas brasileira.

Em meados de março, a Amcham, em carta obtida pela CNN, escreveu uma carta de 15 páginas ao USTR, escritório de representação comercial da Casa Branca, alertando o governo de Donald Trump sobre o risco de prejudicar o interesse das próprias empresas dos Estados Unidos com a imposição de tarifas adicionais ao Brasil.

Na carta, aponta que o Brasil foi responsável pelo terceiro maior superávit comercial dos Estados Unidos com as economias do G20 e lembra que o saldo positivo não se limita ao comércio de bens. Em serviços, os Estados Unidos acumulam superávit de US$ 165,4 bilhões com o Brasil no período de 2015 a 2024, aponta a Câmara.

Barreiras não-tarifárias no foco dos EUA?

Enquanto isso, estudo feito pelo BTG Pactual avalia que mais de 86% das importações brasileiras são submetidas a algum tipo de barreira não tarifária, o que poderia ser levado em conta pelos EUA ao aplicarem sua nova política comercial. Entre as barreiras, estão  normas sanitárias e fitossanitárias, cotas ou restrições quantitativas para determinados produtos, além de licenças e inspeções de órgãos como o Inmetro ou a Anvisa.

O BTG fez a seleção de 12 países e traçou o “índice de cobertura” das barreiras não tarifárias, que é a medição do valor das importações de cada país sobre as quais existe algum tipo de medida potencialmente restritiva. No caso do Brasil, esse índice alcança 86,4% das compras do exterior enquanto que, na América Latina, perde apenas para a Argentina (94,6% das importações).

Em meados de fevereiro, o economista-chefe da XP, Caio Megale, ressaltou no programa Morning Call que o Brasil está “mal posicionado” sobre a tarifa recíproca.

“O país possui tarifas de importação relativamente elevadas para diversos produtos, enquanto as taxas de exportação para os Estados Unidos não são tão altas. Sob essa perspectiva, o Brasil tende a estar no foco da política comercial dos Estados Unidos”, ressaltou.

Entretanto, o economista-chefe da XP ressalta que o Brasil exporta pouco para os Estados Unidos quando se contabilizam os produtos individualmente. “É um parceiro comercial significativo, mas as exportações do Brasil são relativamente diversificadas”, destacou.

FONTE: InfoMoney
Como o Brasil pode ser afetado pelas tarifas recíprocas de Trump?

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Brasil financiará a construção da ponte binacional entre El Soberbio e Porto Soberbio

Como antecipamos em 2023, o projeto da ponte binacional que ligará El Soberbio (Argentina) a Porto Soberbio (Brasil) deu um passo fundamental para sua conclusão: o governo do estado do Rio Grande do Sul anunciou que assumirá o financiamento integral da obra.

A confirmação foi feita pelo vice-governador Gabriel Sousa durante a comemoração dos 55 anos do Amuceleiro, em evento que contou com a presença de mais de 50 prefeitos e vice-prefeitos da região.

O apoio financeiro foi decidido pela gestão do governador Eduardo Leite, que ratificou o compromisso do governo do estado com a construção desta infraestrutura fundamental para a integração fronteiriça.

Do El Soberbio, o diretor de Turismo, Víctor Motta, destacou a gratidão do governo brasileiro ao prefeito Roque Sobockzinski, à Prefeitura de El Soberbio e ao governo de Misiones pelo apoio nos esforços para a conclusão do projeto.

Uma ponte estratégica para a região

A construção da ponte Porto Soberbio – El Soberbio representa uma obra de grande impacto, que promete transformar a conectividade, a economia e o turismo da região. Espera-se gerar benefícios em diversos aspectos:

✔ Investimento brasileiro: financiamento do governo do Rio Grande do Sul garante a viabilidade do projeto.

✔ Desenvolvimento econômico: promoverá o comércio bilateral e a circulação de produtos entre Argentina e Brasil.

✔ Turismo: facilitará o fluxo de visitantes, impulsionando a economia local.

✔ Integração regional: fortalecerá os laços entre as comunidades dos dois países.

✔ Melhor conectividade: reduzirá os tempos de viagem e otimizará o acesso a serviços e oportunidades.

Com a decisão do governo do Rio Grande do Sul de assumir os custos da obra, a ponte binacional caminha para se tornar realidade, consolidando-se como um pilar fundamental para o desenvolvimento e integração regional.

FONTE: Três Passos News
Brasil financiará a construção da ponte binacional entre El Soberbio e Porto Soberbio – Três Passos News

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Carne do Brasil, Um Negócio Global e Acelerado de US$ 13 Bilhões

As exportações brasileiras de carne bovina, com valores muito próximos de US$ 13 bilhões em 2024 – foram exatos US$ 12,827 bi –, têm alavancas claras: o país é líder global nessa proteína, tem passado nas últimas décadas por uma transformação tecnológica e inovadora do campo ao prato – e, o mais importante, há uma demanda dos mercados interno e mundial em ascensão.

“Nosso trabalho é garantir que a carne brasileira seja reconhecida mundialmente por sua qualidade e competitividade”, diz o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Roberto Serroni Perosa, 46 anos, foi escolhido em dezembro para comandar a entidade que reúne 46 grupos exportadores brasileiros, donos de 98% das vendas externas. A Abiec é feita de nomes como JBS, Marfrig, Minerva, Frigol, Plena, Frisa, Prima, Barra Mansa, Argus, entre outras companhias. Para ele, o negócio “é promover a carne brasileira, abrir mercados e garantir que a indústria mantenha seu papel de destaque no comércio global”.

O Brasil conseguiu a abertura de 344 novos mercados, um trabalho colocado como prioritário pelo atual chefe da pasta no Ministério da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nas apresentação das missões para  os anos de 2025 e 2026. É caso do Japão, um mercado de alto valor agregado. Em maio do ano passado, o país fez uma missão de quatro dias, visando as exportações. A última havia ocorrido em 2019. Na semana passada, uma missão  novamente estava no Japão, incluindo no grupo o presidente Luis Inácio Lula da Silva.

“Sobre a abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira, já temos avanços previstos a partir desta viagem”, disse Fávaro.  Além disso, estamos prestes a receber, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o certificado que reconhece todo o território brasileiro como livre de febre aftosa sem vacinação, uma exigência fundamental do Japão. Esse reconhecimento deve ocorrer em maio e, com a visita dos especialistas japoneses, estaremos dando um passo decisivo para a abertura do mercado japonês à carne bovina brasileira.”

Não por acaso, nas duas missões, mas cargos separados, lá estava Perosa. Quando assumiu a Abiec. ele disse que entre as suas tarefas imediatas estava a abertura de três escritórios internacionais em mercados estratégicos como China, EUA e Europa, os primeiros da entidade lá fora e que hoje são os principais clientes do país. Para ele, é um passo estratégico. “Abrir mercados é só o começo; consolidar e manter relações comerciais é o verdadeiro desafio”, afirma.

Experiência não lhe falta. O executivo, por sinal, saiu em outubro d0 ano passado de um dos postos mais estratégicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dos dias atuais: a prospecção de novos mercados para produtos brasileiros. Reza em sua cartilha que essa entrada em mercados internacionais requer esforços contínuos, tarefa de parcerias para que os produtos brasileiros entrem na agenda do país conquistando algo perene.

FONTE: Forbes
Carne do Brasil, Um Negócio Global e Acelerado de US$ 13 Bilhões

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Portuário da Babitonga será o 1º do Brasil a receber embarcações de até 366 metros

O investimento total no maior porto de Santa Catarina será de R$ 324 milhões

Conforme informações do Governo do Estado de Santa Catarina, o aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga reduzirá os custos das empresas para movimentar cargas no Porto de São Francisco do Sul. A obra de dragagem e aprofundamento do canal viabilizará a atracação e operação de embarcações de até 366 metros de comprimento, tornando o Complexo Portuário da Babitonga no primeiro do Brasil com capacidade para receber navios desse porte, com carga máxima.

“Para ter ideia, até então só recebemos navios de até 10 mil contêineres. Com a obra, vai pular pra até 16 mil. Isso significa mais riqueza pra Santa Catarina. Mais empregos. Mais faturamento para as empresas. É investimento que volta pro Estado em pouco tempo. E um detalhe: obra feita pela iniciativa privada. Uma PPP inédita feita pelo Governo do Estado”, frisou o governador Jorginho Mello.

Os portos da Baía da Babitonga estão entre os mais eficientes do país. O Porto de São Francisco do Sul é um dos mais movimentados do Brasil, tendo registrado a marca de 17 milhões de toneladas de mercadorias em 2024. Já o Porto Itapoá, que se destaca na operação de cargas conteinerizadas e é o maior empregador do município, movimentou cerca de 1,2 milhão de TEUs em 2024, equivalente a 14 milhões de toneladas: um crescimento expressivo de 19% em relação a 2023.

Atualmente, o Complexo Portuário da Baía da Babitonga responde por mais de 60% da movimentação portuária de Santa Catarina, em tonelagem.

O edital para a escolha da empresa que realizará a obra já está disponível no site do Porto de São Francisco e a sessão pública de abertura das propostas ocorrerá no início de junho. e a previsão é de que a obra que deve estar concluído no próximo ano. O investimento total no maior porto de Santa Catarina será de R$ 324 milhões.

O que muda com o aprofundamento

Com o aumento da profundidade dos atuais 14 para 16 metros, os navios poderão entrar e sair do terminal portuário sem depender das marés. Hoje, as embarcações carregadas de mercadorias têm que fazer uma parada, no meio da Baía, porque não conseguem percorrer os 17 quilômetros do canal durante a maré alta.

Esse fundeio, que demora até 24 horas, traz um custo extra para as empresas: somando as manobras com a praticagem e as despesas com o navio parado, o valor chega a 25 mil dólares diários (em torno de R$ 150 mil).

Além disso, a obra tornará a navegação pela Baía da Babitonga mais segura para as grandes embarcações, que reduzirão a quantidade de manobras.

Engordamento da praia

Parte dos sedimentos retirados serão utilizados para o engordamento da faixa de areia da orla de Itapoá que, nos últimos anos, tem sofrido com erosão marítima.

Será a primeira vez no Brasil que os sedimentos de uma dragagem portuária terão como destino o alargamento de uma praia e tende a ser um modelo que pode ser aproveitado no sistema portuário nacional.

FONTE: Guararema News
Portuário da Babitonga será o 1º do Brasil a receber embarcações de até 366 metros – Guararema News

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Medidas comerciais dos EUA podem impactar a indústria automobilística do Brasil

Além das autopeças brasileiras enviadas para os EUA e usadas em fábricas de automóveis mexicanas, as montadoras podem redirecionar investimentos para fábricas americanas

As tarifas de importação na indústria automotiva, já em vigor ou em discussão pelo governo de Donald Trump, devem impactar o Brasil também. Os Estados Unidos e o México são o segundo e o terceiro maiores mercados de exportação da indústria brasileira de autopeças, respectivamente. Juntos, eles responderam por US$ 2,29 bilhões em 2024, o equivalente a 29,2% da receita total de exportação do setor brasileiro.

A tarifa de 25% imposta aos veículos importados pelos EUA já está surtindo efeito, já que o Brasil fornece componentes para alimentar as linhas de montagem de automóveis do México. Com US$ 923 milhões em embarques, o México representou 11,8% da receita brasileira de exportação de autopeças em 2024.

A situação deve piorar assim que o governo dos EUA definir tarifas para autopeças importadas, como já sinalizou. Se implementadas, essas novas tarifas tornariam as peças brasileiras mais caras no mercado americano.

Em 2024, o Brasil exportou US$ 1,37 bilhão em autopeças para os EUA, o que representou 17,5% da receita de exportação do setor naquele ano. Os EUA ficaram atrás apenas da Argentina, que gerou 34,6% da receita de exportação de autopeças do Brasil.

O setor está se preparando para mais más notícias. Em nota, o Sindicato Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Sindipeças) disse que vê as medidas “com preocupação”. A organização observou que, após as tarifas sobre carros, “algumas autopeças também enfrentarão tarifas adicionais semanas depois, com a possibilidade de mais itens serem adicionados à lista inicial”. A liderança do Sindipeças disse que está “aguardando todos os detalhes da legislação para avaliar os impactos potenciais mais detalhadamente”.

Os efeitos das novas tarifas sobre o Brasil não se limitam à indústria de autopeças. Embora as fábricas de veículos no Brasil não exportem para os EUA – o segundo maior mercado automotivo do mundo – as novas medidas devem ter um impacto financeiro significativo nas montadoras, afetando potencialmente sua capacidade de investimento em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Além disso, a necessidade de mudar as estratégias de fabricação, aumentando a produção nos EUA como Trump pretende, também pode levar as montadoras a redirecionar mais investimentos para as fábricas americanas, reduzindo o fluxo de recursos para outros países com fortes indústrias automobilísticas, como o Brasil.

Um executivo sênior de uma grande montadora que opera no Brasil disse que não há dúvida de que o impacto será significativo, especialmente no México. Quase 80% dos veículos produzidos nas fábricas mexicanas são destinados aos EUA. Em 2024, 2,8 milhões de veículos cruzaram a fronteira — mais do que toda a produção brasileira de 2,54 milhões de unidades naquele ano.

Muitos veículos fabricados no México são projetados para atender às preferências e ao poder de compra dos consumidores dos EUA. São, portanto, maiores e mais luxuosos do que os modelos exportados para o Brasil. Sob um acordo de livre comércio, 10% dos veículos importados pelo Brasil em 2024 vieram do México.

Com quase 4 milhões de veículos produzidos em 2024, o México foi classificado como o quinto maior produtor de veículos do mundo, atrás da China, Estados Unidos, Japão e Índia. O Brasil ficou em oitavo lugar. O México também é o quinto maior exportador de veículos do mundo, atrás da Alemanha, Japão, EUA e Coreia do Sul.

Aço brasileiro

De acordo com dados da Associação Mexicana da Indústria Automotiva (AMIA), o México possui 37 fábricas de veículos, motores e transmissões. A maioria pertence a empresas que também operam nos EUA e no Brasil, incluindo empresas americanas, europeias e asiáticas, empregando um total de 84.000 trabalhadores.

As preocupações da indústria não se limitam a possíveis tarifas sobre autopeças e às tarifas existentes sobre veículos. Há poucos dias, Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), disse que também está preocupado com as tarifas adicionais sobre o aço brasileiro.

“As montadoras só podem ser fortes se todos os elos da cadeia forem fortes. Uma indústria siderúrgica forte garante maior volume e custos mais baixos”, disse ele.

Alguns, no entanto, permanecem otimistas. Um analista do setor que pediu para não ser identificado acredita que ainda há espaço para negociação entre as montadoras e o governo Trump. Nesse cenário, as montadoras poderiam se comprometer a aumentar a produção nas fábricas dos EUA em troca de um compromisso do governo de reduzir ou adiar as tarifas.

No início de março, Trump concordou em adiar as tarifas sobre veículos em um mês depois de receber um telefonema que incluía os CEOs da General Motors, Ford e Stellantis.

FONTE: Valor Internacional
Medidas comerciais dos EUA podem impactar a indústria automobilística brasileira | Negócios | valorinternational

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Lula assina plano de ação com o Vietnã até 2030

Acordo envolve transição energética, agricultura e investimentos

Na segunda etapa da viagem à Ásia, o presidente Lula assinou, nesta sexta-feira (28), no Vietnã, um Plano de Ação para Implementação da Parceria Estratégica, que vai valer de 2025 a 2030 e envolver diversas áreas. Agricultura, tecnologia e transição energética, por exemplo.

O fluxo de comércio e investimentos também será foco do acordo. É que a relação comercial entre Brasil e Vietnã vem de produtos como soja – fornecemos cerca de 70% da soja importada por eles, além de carne de frango e algodão.

O presidente Lula afirmou que pretende iniciar negociações para acordos do Vietnã com o Mercosul a partir do segundo semestre, quando o Brasil assume a presidência temporária do bloco. Lula aproveitou também para fazer um convite para que o país participe da reunião do Brics, que ocorre em julho no Rio de Janeiro, e da COP 30, em novembro em Belém.

Lula falou também sobre exportação de produtos com valor agregado, como aeronaves. Na primeira etapa da viagem, ainda no Japão, o governo brasileiro anunciou a compra de 20 aviões da Embraer pela All Nippon Airways.

Antes da reunião com o presidente vietnamita Luong Cuong, Lula colocou flores no Monumento aos Heróis e Mártires, visitou o Mausoléu do Presidente Ho Chi Minh, onde também depositou coroa de flores e teve uma Cerimônia de Boas-Vindas.

Neste sábado (29), um fórum econômico com a participação de mais de cem empresários vai encerrar a viagem de Lula à Ásia. Ele retorna ao Brasil em seguida.

FONTE: Agencia Brasil
Lula assina plano de ação com o Vietnã até 2030 | Radioagência Nacional

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