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Rafael Dubeux detalha plano que orienta ações do Brasil diante da crise climática global

Secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda participou do Fórum Nordeste na segunda-feira (2/9), em Recife

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rodutividade, sustentabilidade e justiça social. Esses são os três grandes objetivos do Ministério da Fazenda com o Plano de Transformação de Ecológica, detalhado pelo secretário-executivo adjunto da pasta, Rafael Dubeux, durante sua participação, na segunda-feira (2/9), em Recife, em um dos painéis do Fórum Nordeste, cujo tema em 2024 é “Desafios e oportunidades nos setores de biocombustíveis e energias limpas”.

“O Ministério da Fazenda vem trabalhando nesse assunto porque essa não é uma agenda puramente ambiental, é uma agenda de desenvolvimento econômico”, disse Dubeux. “São oportunidades novas que estão colocadas para o Brasil, para que sejam tratadas, diante da crise climática global, não como um custo para a economia brasileira, mas como uma oportunidade”, acrescentou. Segundo Dubeux, ao desenhar as medidas regulatórias adequadas, o Brasil consegue não apenas contribuir globalmente para a redução dos gases de efeito estufa, mas também gerar renda e emprego de qualidade no país.

O plano – ressaltou Dubeux – estabelece uma diretriz de desenvolvimento, orientando a reformulação do modelo tradicional de desenvolvimento do Brasil, “historicamente extrativo, sem agregação de valor, que prejudica o meio ambiente e que promoveu muita desigualdade”. Conforme o secretário, o que o governo busca agora é o inverso:  um plano que estimule o adensamento tecnológico e os ganhos de produtividade da economia brasileira, e não a exportação de bens sem agregação de valor; que incentive uma nova relação com o meio ambiente, em vez de um modelo de crescimento nocivo aos biomas brasileiros; e que propicie a distribuição mais justa da renda.

Seis eixos

Dubeux detalhou a estrutura do plano, formada por seis eixos: finanças sustentáveis; adensamento tecnológico; bioeconomia e sistemas agroalimentares; transição energética; economia circular; e nova infraestrutura verde e adaptação. Para a busca dos objetivos traçados, o Ministério da Fazenda definiu um conjunto de instrumentos de natureza financeira, administrativa, fiscal, creditícia e regulatória.

O primeiro eixo tem como base a canalização de recursos públicos e privados na direção de atividades de menor impacto ambiental. Entre as ações nesse âmbito estão a emissão de títulos soberanos sustentáveis, criação do mercado regulado de carbono e taxonomia sustentável.

O adensamento tecnológico envolve  o desafio de redesenhar ferramentas para a geração de emprego e renda. Compras públicas para inovação e integração entre universidades e empresas são algumas das iniciativas em destaque.

O terceiro eixo, da bioeconomia, trata, em essência, da adaptação a circunstâncias brasileiras. No país, diferentemente do que ocorre na Europa, por exemplo, as emissões de gases do efeito estufa têm como principal causa o desmatamento, com o agronegócio na sequência e,  em terceiro lugar, o setor de energia. Dubeux assinalou que o desmatamento vem sendo reduzido de forma expressiva no Brasil. “É preciso criar alternativas de emprego e renda, com a floresta em pé”. Entre os instrumentos voltados para isso, nos diferentes biomas, estão concessões florestais e ajustes no Plano Safra para contemplar critérios de sustentabilidade.

A transição energética é a pauta mais tradicional da mudança do clima e, para o Brasil – destacou o secretário –,  existem oportunidades com biocombustíveis e etanol e com novos mercados que se abrem.

Já o eixo da economia circular trata da saída do modelo linear, com muita extração de recursos naturais, manufatura, uso e descarte que geram demanda por novos recursos naturais e produção de resíduos em larga escala. “Em vez desse modelo linear vamos caminhar para um modelo circular, em que os produtos são reutilizados, remanufaturados e reciclados, de maneira que possamos mantê-los dentro da cadeia produtiva”.

O sexto eixo, relacionado à adaptação à mudança do clima, tem na mitigação uma tentativa de se evitar que ela seja catastrófica, uma vez que, em determinada medida, “já está contratada”, segundo pontuou Dubeux. “O que ocorreu no Rio Grande do Sul nos mostra a gravidade do problema. As secas pelas quais o Brasil vem passando, a maior seca da História, mostra a dimensão do desafio que está pela frente”.

Três Poderes

Em 22 de agosto foi lançado o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do estado Brasileiro, elevando o compromisso da Transformação Ecológica a um novo patamar histórico. A iniciativa representa o compromisso entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de atuar, de maneira harmoniosa e integrada, pela promoção da transformação ecológica, a partir de medidas legislativas, administrativas e judiciais.

“O pacto que estamos firmando hoje simboliza a determinação de cada um de nós no enfrentamento dos maiores desafios do nosso tempo, com a profundidade e a urgência que a crise climática exige”, afirmou o presidente Lula no lançamento do pacto.

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Após alerta da ONU, Rio cria comitê para enfrentar a subida do mar

 

Estudo recente da ONU revelou que o mar na capital carioca pode aumentar em até 21 centímetros até 2050, colocando a cidade sob risco de inundações.

A Prefeitura do Rio de Janeiro tomou uma medida importante em resposta ao alerta emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a elevação do nível do mar.
Como resposta, foi criado o ‘Comitê Rio de Estudos Científicos de Elevação dos Mares’, que pretende principal entender melhor esse fenômeno e definir políticas públicas que possam mitigar seus impactos. A criação do comitê foi formalizada no Diário Oficial do município na quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024.

Comitê Rio de Estudos Científicos de Elevação dos Mares: O Que Esperar?

O comitê será liderado pela Secretaria Municipal de Coordenação Governamental (SMCG) e contará com a participação da Secretaria de Meio Ambiente e Clima e de mais cinco órgãos municipais. Entre as suas funções, o grupo promoverá políticas públicas, organizar um banco de dados com informações de pesquisas e consultar órgãos científicos tanto nacionais quanto internacionais.

A decisão para criar esse comitê também considerou a advertência feita pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres. Ele afirmou que a elevação do nível do mar representa uma crise humanitária que exige uma resposta imediata e organizada por parte dos governos ao redor do mundo.

Por Que Estudar a Elevação do Nível do Mar?

Entender os efeitos da elevação do nível do mar é crucial por diversos motivos. Primeiramente, a elevação pode causar inundações em áreas costeiras, colocando em risco não só infraestruturas como também vidas humanas. Aqui estão algumas razões para a importância desse estudo:

  • Risco de Inundações: Com um aumento de até 21 centímetros no nível do mar até 2050, muitas áreas do Rio de Janeiro podem ser inundadas, causando danos significativos.
  • Impacto na Economia: A elevação do mar pode afetar severamente a economia local, especialmente setores como turismo e pesca.
  • Saúde Pública: Inundações podem gerar um aumento de doenças transmitidas pela água, criando novos desafios para o sistema de saúde.

O comitê irá focar em várias ações para mitigar os efeitos da elevação do nível do mar. Entre elas, podemos destacar:

  1. Construção de Barreiras Costeiras: Implementação de barreiras físicas para conter o avanço do mar.
  2. Reassentamento: Mapeamento das áreas mais vulneráveis e planejamento de reassentamento para populações em risco.
  3. Educação e Conscientização: Programas para educar a população sobre os riscos e como se preparar para possíveis inundações.

O Que Dizem as Autoridades?

Segundo as autoridades, a criação do comitê é um passo crucial para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos. “Precisamos agir agora para evitar consequências devastadoras no futuro”, afirmou a secretária municipal de Meio Ambiente e Clima. A iniciativa mostra um comprometimento não apenas local, mas também alinhado com os apelos internacionais por ações imediatas.

O estudo da ONU e a subsequente criação do comitê são lembretes claros da necessidade urgente de medidas práticas e eficazes para enfrentar a crise climática. O Rio de Janeiro, reconhecendo os riscos, está se colocando na vanguarda das cidades que buscam soluções viáveis para um problema global.

Resta agora aguardar as primeiras ações e resultados desse comitê, que prometem trazer não apenas resiliência à cidade, mas também servir como um exemplo para outras metrópoles no enfrentamento das mudanças climáticas.

Fonte: Após alerta da ONU, Rio cria comitê para enfrentar a subida do mar – Terra Brasil Notícias (terrabrasilnoticias.com)

 

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MDIC consolida normas de exportação em portaria única

Normativo da Secex unifica 30 atos; medida facilita operações e aumenta a competitividade das empresas

 

Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (29/8) portaria da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) que consolida e aprimora, em apenas um normativo, os 30 atos que regulavam os processos administrativos de exportação no Brasil.

No ano passado, portaria similar já havia feito o mesmo para as importações, e o próximo passo, segundo Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, é a consolidação de um instrumento único para os dois tipos de operação, simplificando e organizando o corpo de normas da Secex.

“Medidas como essa reforçam o compromisso do governo com a gestão eficiente do estoque regulatório, visando sempre a facilitar as operações e a aumentar a competitividade das empresas brasileiras”, destaca Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC.

Com a publicação de hoje, ficam revogados todos os demais atos sobre o tema, inclusive a Portaria 23/2011, que por mais de 10 anos foi a principal referência normativa sobre as operações de comércio exterior.

A medida segue orientações de boas práticas regulatórias e representa uma nova fase no processo de consolidação das normas sobre operações de comércio exterior, particularmente aquelas sobre licenciamentos e regras de origem. “A consolidação busca oferecer um acesso simplificado aos operadores, promovendo regulamentação mais eficiente, transparente e segura”, diz Tatiana.

Atualização

A normativa publicada hoje atualiza a Portaria Secex 19/2019, que estabeleceu a obrigatoriedade de emissão de licenças e autorizações para exportação pelos órgãos intervenientes por meio do Portal Único de Comércio Exterior. A atualização aperfeiçoa as regras e melhorar a eficiência administrativa.

Já a portaria 249/2023, relativa a importações, regulamentou a Licença Flex, reforçou o combate a fraudes, ao autorizar investigações sobre irregularidades, e implementou o uso obrigatório do Certificado de Origem Digital nas exportações para a Colômbia, substituindo o certificado em papel.

“Essas duas portarias constituem pilares normativos de um marco regulatório que busca atender o duplo objetivo de simplificar e ao mesmo tempo garantir a integridade do comércio exterior brasileiro”, finaliza a secretária.

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Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’

Relatório da Organização Meteorológica Mundial revela que nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em partes do Pacífico. Região é afetadas por emissões globais de CO2.


O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um
 alerta mundial por causa da rápida elevação do Oceano Pacífico. De acordo com o relatório apresentado pela organização nesta terça-feira (27) as temperaturas nos mares da região estão subindo muito mais rapidamente do que as médias globais.

De acordo com pesquisas, o aumento do nível do mar é consequência do aumento das temperaturas, que causa o derretimento das calotas polares. À medida que o aquecimento aumenta e o gelo derrete, o mar sobe de nível.

O relatório divulgado nesta terçamostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu um alerta mundial por causa da rápida elevação do Oceano Pacífico. De acordo com o relatório apresentado pela organização nesta terça-feira (27)as temperaturas nos mares da região estão subindo muito mais rapidamente do que as médias globais.

De acordo com pesquisas, o aumento do nível do mar é consequência do aumento das temperaturas, que causa o derretimento das calotas polares. À medida que o aquecimento aumenta e o gelo derrete, o mar sobe de nível.

O relatório divulgado nesta terça mostra que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.

Emissões globais com impacto na região

➡️ As temperaturas da superfície do mar no sudoeste do Pacífico aumentaram três vezes mais rápido que a média global desde 1980, de acordo com um relatório regional compilado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e divulgado na terça-feira.

Os números contrastam com a realidade das ilhas: elas são pouco povoadas, com pouca indústria e geram menos de 0,02% das emissões globais anuais de CO2. Ou seja, o que impacta a região não é sua própria emissão, mas as emissões globais.

Tempestades e inundações

O relatório ainda revela que 34 “eventos de risco hidrometeorológico” relacionados principalmente a tempestades ou inundações no sudoeste do Pacífico causaram mais de 200 mortes e afetaram mais de 25 milhões de pessoas no ano passado.

Segundo o documento, o aumento do nível do mar em alguns locais, como Kiribati e Ilhas Cook, foi similar ou um pouco abaixo da média mundial. Mas em outros lugares, como as capitais de Samoa e Fiji, a elevação foi quase o triplo da média — de 31 centímetros e 29 centímetros, respectivamente.

País pode desaparecer

Segundo os cientistas que elaboraram o relatório, Tuvalu, um país insular de baixa altitude, poderá desaparecer nos próximos 30 anos, mesmo em um cenário de aquecimento global moderado.

Fonte: G1
Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico: ‘Catástrofe em escala mundial’ | Meio Ambiente | G1 (globo.com)

 

 

 

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Agro puxa novos investimentos em portos do país

Terminais receberão R$ 76 bilhões até 2026; aportes de cerca de R$ 10 bilhões já começaram

O agronegócio é um dos principais vetores de expansão dos investimentos em portos no Brasil. Nos últimos seis anos, os terminais receberam aportes de R$ 42,7 bilhões em investimentos, segundo o Ministério dos Portos e Aeroportos, que informa que os desembolsos chegarão a R$ 75,9 bilhões no intervalo entre 2023 e 2026.

Considerados projetos que já estão em andamento ou que estão perto de começar, autoridades públicas e operadores privados prometem desembolsar quase R$ 10 bilhões nos próximos meses, segundo levantamento do Valor. Integram essa lista os investimentos em alguns dos terminais mais importantes para os embarques da agropecuária nacional.

Fonte: GloboRural
Agro puxa novos investimentos em portos do país (globo.com)

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Mapa ultrapassa o próprio recorde e abre 100 novos mercados para o agro em 2024

Quantidade supera o recorde de novas expansões para produtos agrícolas no comércio internacional em um único ano, de acordo com os registros da série histórica. Desde o início de 2023, já são 178 aberturas em 58 destinos

 

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atingiu a marca de 100 novas aberturas de mercado em apenas 8 meses. Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, já foram abertos 178 novos mercados em 58 destinos, alcançando todos os continentes.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, o novo marco supera amplamente os números dos últimos cinco anos: em 2019, foram 35 novos mercados em 22 países; em 2020, foram 74 em 24 países; em 2021, foram 77 em 33 países; em 2022, foram 53 em 26 países; e em 2023, foram 78 em 39 países.

Já os números mensais de 2024 mostram 26 novos mercados em junho (13 países), 16 em julho (9 países), 15 em maio (10 países), 10 em março (7 países), 7 em fevereiro (6 países), 9 em janeiro (5 países) e 5 em abril (3 países).

Em agosto, até o momento, foram 11 aberturas: para Angola – ovinos e caprinos vivos para reprodução, além de embriões e sêmens desses animais; para a Costa Rica – abacates; para o Egito – carne com osso; para o Panamá – carnes e miúdos de aves e suínos; para a União Europeia – equinos vivos; e para Indonésia – erva-mate.

“O alcance de 100 novas aberturas de mercado em apenas oito meses, antes mesmo de encerrar o ano, é um feito histórico para o agro brasileiro. Um marco que reflete a determinação e o esforço contínuo do ministro Carlos Fávaro e de toda a equipe do Mapa em diversificar a pauta e expandir as oportunidades para os produtos agrícolas do Brasil no comércio mundial. Cada nova conquista reafirma nosso compromisso com o crescimento sustentável e a competitividade do setor, sempre buscando abrir portas para nossos produtores em todos os continentes”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br
Mapa ultrapassa o próprio recorde e abre 100 novos mercados para o agro em 2024 — Ministério da Agricultura e Pecuária (www.gov.br)

 

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Atraso no desembarque de fertilizantes ameaça safra do agro em Santa Catarina

Associação denuncia que navios com adubos não são priorizados nas operações por falta de estrutura no terminal

Representantes de empresas importadoras de fertilizantes de Santa Catarina denunciam atraso nas descargas dos produtos no porto de São Francisco do Sul para entrega aos produtores rurais. O problema acontece bem no período de plantio e aumenta os custos dos agricultores e pode comprometer  e encarecer a safra catarinense.

A agilidade nas descargas é cobrada pela Associação Catarinense dos Importadores de Adubos (Acia), que reúne oito empresas responsáveis por 90% do volume de fertilizantes

Saiba mais em Diarinho
Atraso no desembarque de fertilizantes ameaça safra do agro em Santa Catarina | DIARINHO

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JBS: África e Oriente Médio crescem como destinos

A África e o Oriente Médio aumentaram a participação como destinos das exportações da JBS, empresa brasileira que é a maior produtora de carne bovina e frango do mundo. O relatório divulgado pela companhia informa que a região respondia por 10,6% da receita com as vendas externas no segundo trimestre do ano passado e passou a 15,7% no mesmo período deste ano.

As exportações da JBS somaram US$ 4,9 bilhões de abril a junho de 2024 contra US$ 4,8 bilhões em iguais meses de 2023, alta de 2,4%. O maior mercado da empresa no exterior no período foi a Grande China (considera Hong Kong), com 20,5% do total, seguida por Estados Unidos, com 16,1%, e por África e Oriente Médio. Essas duas regiões subiram de participação (os estadunidenses tinham 12,7% no segundo semestre de 2023), mas os chineses caíram já que estavam com 31%.

No relatório de resultados, a JBS destacou o aumento das exportações de carne bovina in natura no segundo trimestre, com uma alta de 4% na receita e de 12% nos volumes. “A diversificação geográfica se mostrou importante no mercado externo, ampliando a venda para importantes regiões, como Oriente Médio, Estados Unidos, Filipinas, entre outros”, informou a empresa.

O relatório trouxe também outras informações relativas ao Oriente Médio, como o fato de que a empresa está concluindo a construção na Arábia Saudita da unidade já anunciada da Seara. De acordo com a empresa, a inauguração vai quadruplicar a sua capacidade de produção de empanados de frango no país árabe. A planta será aberta em novembro, com investimento de US$ 50 milhões.

Lucro líquido

O grande destaque do segundo trimestre, porém, foi o lucro líquido de R$ 1,7 bilhão obtido pela companhia, revertendo prejuízo de R$ 263,6 milhões do mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado teve alta de 121,1%, passando para R$ 9,9 bilhões, enquanto a margem Ebitda ajustada alcançou 9,8%. Os números foram resultados principalmente das operações de aves e suínos, beneficiadas pela redução dos preços dos grãos e equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Fonte: ANBA
JBS: África e Oriente Médio crescem como destinos (anba.com.br)

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Anec estima exportação de milho do Brasil em 6,29 milhões t em agosto

As exportações de milho do Brasil devem alcançar 6,29 milhões de toneladas em agosto, quase 3 milhões de toneladas abaixo das 9,25 milhões embarcadas no mesmo período do ano anterior, segundo estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) divulgadas nesta quarta-feira (07).

Já para a soja, a entidade prevê exportações de 7,84 milhões de toneladas neste mês, contra 7,57 milhões de toneladas em igual mês de 2023. Para o farelo, são esperados embarques de 1,96 milhão de toneladas, um pouco abaixo do 1,97 milhão de toneladas registradas um ano antes.

Também, o Brasil deverá exportar mais farelo de soja do que o previsto em 2024, além de consumir também mais óleo de soja internamente do que o esperado, de acordo com novos números da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), divulgados nesta quarta-feira (07).

A Abiove não alterou suas estimativas mensais para a safra, exportações e processamento de soja do Brasil em 2024. A previsão de exportação de farelo de soja do Brasil aumentou em 100 mil toneladas, para 21,8 milhões de toneladas, mas ainda está abaixo do recorde visto em 2023 (22,47 milhões de toneladas), quando o Brasil colheu um volume histórico da oleaginosa. “As razões para o aumento da exportação de farelo são a reavaliação da demanda externa, especialmente na Ásia”, disse a Abiove.

A associação que representa tradings e indústrias ainda elevou a previsão de consumo de óleo de soja do Brasil em 200 mil toneladas, para 9,9 milhões de toneladas, ficando acima das 8,7 milhões de toneladas no ano passado, com uma maior demanda para a produção de biodiesel. Já que não mudou previsão de produção, a Abiove reduziu a projeção dos estoques finais de óleo de soja no mesmo volume da elevação do consumo, para 312 mil toneladas.

A Abiove manteve a estimativa de safra do Brasil em 153,2 milhões de toneladas. A colheita encerrada ao final do primeiro semestre ficou distante do recorde de 160,3 milhões de toneladas do ano passado, após problemas climáticos.

O gráfico a seguir usa dados derivados do DataLiner para mostrar a progressão mês a mês dos embarques de milho do Brasil entre janeiro de 2021 e junho de 2024. Demonstração disponível mediante solicitação por meio do link abaixo.

Volume de Exportação de Milho | Jan 2021 – Jun 2024 | WTMT

A previsão de exportação no ano foi mantida em 97,8 milhões de toneladas, versus 101,87 milhões no ano passado, e o processamento em 54,5 milhões de toneladas, alta de mais de 300 mil toneladas na comparação com a temporada passada.

Fonte: MSN
Anec estima exportação de milho do Brasil em 6,29 milhões t em agosto (msn.com)

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Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas da região que abriga as fábricas em greve

Reuters

Uma greve iniciada por trabalhadores da indústria de oleaginosas da Argentina interrompeu os embarques de produtos dos portos locais que contam com fábricas de processamento de soja, informou a Câmara de Portos e Atividades Marítimas do país, na quarta-feira (7).

A Argentina é um dos principais fornecedores mundiais de soja processada, amplamente utilizada em vários setores para produtos que vão de alimentos a biodiesel.

A greve foi iniciada na terça-feira por dois sindicatos do setor, depois que eles não conseguiram chegar a um acordo em uma reunião com as empresas do setor, pois exigem melhores salários em meio à alta inflação.

O diretor da câmara, Guillermo Wade, disse à Reuters que os portos que não são afiliados ao sindicato da federação de sementes oleaginosas — uma das entidades em greve — estão operando normalmente, mas os demais interromperam suas operações.

Apenas dois portos entre os principais centros de embarque agrícola do país, todos localizados ao norte da cidade de Rosário, no rio Paraná, não abrigam fábricas de esmagamento de soja. Um pertence à gigante global de commodities Archer Daniels Midland e o outro à empresa local ACA.

Mais de 80% das exportações argentinas de grãos e derivados são embarcadas em portos localizados ao norte de Rosário, incluindo os operados pelas principais traders de grãos Cargill e Bunge.

Matéria InfoMoney:
Greve na Argentina interrompe embarques de soja para o mercado internacional (infomoney.com.br)

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