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agricultura, Agronegócio, Comércio Exterior, Economia, Exportação, Informação

Safra de soja: Brasil dispara e Argentina revisa para baixo; saiba os detalhes

Além das novas projeções para a soja, o mercado acompanha de perto o impacto do clima na produção, as exportações chinesas e os estoques globais

A semana foi de poucas novidades para o mercado de soja, tanto no Brasil quanto no exterior. O relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) teve pouco impacto no mercado. No Brasil, a colheita avança e a safra recorde se consolida. Já na Argentina, as entidades revisam para baixo a projeção de produção. O USDA indicou que a safra norte-americana de soja deve alcançar 4,366 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 118,82 milhões de toneladas. A produtividade foi estimada em 50,7 bushels por acre, mantendo os números de fevereiro.

Os estoques finais estão projetados em 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas), ligeiramente abaixo da expectativa do mercado de 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas). A previsão de esmagamento foi mantida em 2,410 bilhões de bushels, assim como as exportações, que permanecem em 1,825 bilhões de bushels.

Cenário global

No cenário global, a safra mundial de soja em 2024/25 foi estimada em 420,76 milhões de toneladas, repetindo o número de fevereiro. Para 2023/24, a previsão segue em 394,97 milhões de toneladas.

Os estoques finais globais para 2024/25 foram projetados em 121,41 milhões de toneladas, abaixo da estimativa do mercado de 124,2 milhões de toneladas e da previsão anterior de 124,3 milhões. Para a temporada 2023/24, os estoques finais devem ficar em 112,5 milhões de toneladas.

Brasil e Argentina

Para o Brasil, o USDA manteve as projeções em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25, enquanto o mercado esperava um ajuste para 169,3 milhões de toneladas nesta última previsão. Já para a Argentina, a estimativa de produção para 2023/24 permaneceu em 48,21 milhões de toneladas, enquanto a projeção para 2024/25 ficou em 49 milhões de toneladas, um número acima da expectativa do mercado de 48,6 milhões. As importações chinesas de soja para 2023/24 foram mantidas em 112 milhões de toneladas. Para a temporada seguinte, a previsão segue em 109 milhões de toneladas.

Conab eleva estimativa para o Brasil

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima a projeção da safra brasileira de soja para 167,37 milhões de toneladas em 2024/25, um aumento de 13,3% em relação à temporada anterior, que registrou 147,72 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do 6º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos Em fevereiro, a Conab havia estimado a safra em 166 milhões de toneladas. A área plantada no Brasil foi estimada em 47,45 milhões de hectares, um crescimento de 2,8% em comparação com os 46,15 milhões de hectares cultivados na temporada passada. A produtividade foi calculada em 3.527 quilos por hectare, contra 3.201 quilos por hectare em 2023/24, representando um avanço de 10,2%.

A soja na Argentina

Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário reduziu a expectativa de safra para 46,5 milhões de toneladas, abaixo da projeção anterior de 47,5 milhões de toneladas. A revisão foi motivada pelas condições climáticas desfavoráveis, principalmente a falta de chuvas em importantes regiões produtoras.

Com esses números, o mercado segue atento à evolução das colheitas e às próximas projeções, que poderão influenciar os preços e a dinâmica do comércio global de soja.

FONTE: Canal Rural
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Brasil eleva previsão recorde de safra apesar da seca no Rio Grande do Sul

Com forte produtividade da soja, CONAB eleva estimativa de safra de grãos para 328 milhões de toneladas

Com uma safra de verão mais forte do que o esperado, principalmente para a soja, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) elevou sua previsão de produção para a safra 2024/25. A agência, que há vários meses previa safras recordes, agora espera que o Brasil produza 328,3 milhões de toneladas de grãos e fibras nesta temporada. Este número é 2,6 milhões de toneladas maior do que a estimativa anterior de fevereiro.

A previsão divulgada pela Conab nesta quinta-feira (13) é 10,3% maior, ou 30,6 milhões de toneladas a mais, do que o total colhido na safra 2023/24. O aumento reflete tanto a expansão da área plantada, que chegará a 81,6 milhões de hectares, quanto a melhora da produtividade média, estimada pela estatal em 4.023 quilos por hectare.

A produção de soja, cultura mais expressiva na safra de verão, deve crescer 13,3% em relação ao ciclo 2023/24, atingindo 167,4 milhões de toneladas. Os rendimentos da oleaginosa superaram as expectativas iniciais nos principais estados produtores, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

A colheita inicialmente progrediu lentamente devido a atrasos no plantio e chuvas acima da média em janeiro, observou a Conab. No entanto, as chuvas diminuíram em fevereiro, permitindo que o trabalho de campo acelerasse. Até esta semana, 60,9% da safra de soja já havia sido colhida, taxa superior à do mesmo período da temporada passada e acima da média de cinco anos.

O aumento significativo na projeção geral de safra do Brasil ocorre apesar da piora das condições nos campos de soja no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, onde a seca afetou a produtividade. Os baixos níveis de umidade restringiram a produtividade da soja, conforme relatado pelo Valor no início desta semana.

No Rio Grande do Sul, além da falta de chuvas, os campos de soja enfrentaram ondas de calor nas últimas duas semanas, exacerbando as perdas de safra. A Conab reduziu sua estimativa de colheita de soja para o estado de 18,5 milhões de toneladas para 17 milhões de toneladas, um corte de quase 10% entre os relatórios de fevereiro e março. A produtividade estimada também foi reduzida em 7,5%, para 2.495 quilos por hectare. A nova previsão é 16,2% menor do que a projeção inicial da agência.

Para a safra nacional de milho, a Conab projeta agora 124,9 milhões de toneladas, um aumento de 8,3% em relação ao ciclo 2023/24.

A colheita da soja dita o ritmo de plantio do milho segunda safra, que já cobre 83,1% da área projetada. Embora esse número seja menor do que no mesmo período da temporada passada, ele permanece acima da média de cinco anos.

Em relação à segunda safra de milho, a CONAB espera um aumento de 1,9% na área plantada, chegando a 16,75 milhões de hectares. Com condições climáticas favoráveis, a produção deve chegar a 95,5 milhões de toneladas, um aumento de 5,8% em relação a 2023/24.

Esse forte desempenho levou a uma estimativa geral mais alta para a produção total de milho do Brasil, que também inclui uma terceira safra de 2,4 milhões de toneladas. Com isso, a produção total deve chegar a 122,8 milhões de toneladas, representando um aumento de 6,1% em relação à safra passada.

A Conab também elevou sua estimativa de produção de arroz em 14,3%, para 12,1 milhões de toneladas. Esse aumento é atribuído a uma expansão de 6,5% na área plantada, que hoje totaliza 1,7 milhão de hectares. Além disso, as condições climáticas favoráveis apoiaram a cultura, aumentando a produtividade média esperada em 7,3%, para 7.063 quilos por hectare.

“O progresso da colheita está à frente da safra passada em quase todos os principais estados produtores, com exceção do Tocantins, onde o ritmo é um pouco mais lento do que no ciclo anterior”, afirmou a CONAB em seu relatório.

Outra cultura básica, o feijão, deve ter um modesto aumento de 1,5% na produção total para a temporada 2024/25, atingindo 3,29 milhões de toneladas. Este resultado é influenciado principalmente por uma ligeira melhora na produtividade média, já que a área total destinada ao cultivo de feijão permanece quase inalterada, disse a empresa.

Para o algodão, a expansão da área plantada – estimada em cerca de 2 milhões de hectares – deve gerar um aumento de 3,3% na produção. A Conab prevê fortes rendimentos médios, potencialmente marcando a terceira maior produtividade da série histórica, atrás apenas dos dois últimos ciclos. Nesse cenário, o Brasil deve produzir 3,82 milhões de toneladas de algodão em pluma, segundo a empresa.

Quanto às safras de inverno, a Conab manteve sua estimativa de produção de trigo em 9,12 milhões de toneladas, com base apenas nas intenções de plantio dos agricultores nesta fase.

FONTE: Valor Internacional
Brasil eleva previsão recorde de safra apesar da seca no Rio Grande do Sul | Agronegócio | valorinternational

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Previsão de exportação de farelo de soja sobe para 2,38 milhões de toneladas

A exportação de soja do Brasil deve alcançar 15,45 milhões de toneladas em março, aumento de mais de 4% na comparação com a previsão da semana anterior, estimou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Este crescimento reflete um desempenho robusto do agronegócio brasileiro, que continua a se beneficiar de condições climáticas favoráveis e de uma demanda global crescente por soja, especialmente da China.

Se confirmada, a exportação do Brasil cresceria quase 2 milhões de toneladas na comparação com março do ano passado. Este aumento significativo é um indicativo da competitividade da soja brasileira no mercado internacional, impulsionada pela alta produtividade das lavouras.

Além disso, a Anec também elevou a previsão de exportação de farelo de soja do Brasil para 2,38 milhões de toneladas em março, versus 2 milhões na previsão anterior, agora com aumento anual estimado de quase 600 mil toneladas. O farelo de soja, um subproduto do processamento da soja, é amplamente utilizado como ração animal, especialmente na avicultura e suinocultura, setores que também vêm apresentando crescimento constante no Brasil.

De acordo com especialistas, o cenário positivo para a exportação de soja deve se manter nos próximos meses, com expectativas de novas colheitas recordes e a manutenção da demanda externa. No entanto, é importante continuar monitorando fatores como variações climáticas e políticas comerciais internacionais, que podem influenciar o mercado de forma significativa.

Fonte: Sou Agro
Previsão de exportação de farelo de soja sobe

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Indústria de etanol se diz contra negociar redução de tarifa com EUA

Para a Unica, que representa as usinas do Centro-Sul do Brasil, não faz sentido beneficiar a importação do combustível em troca de um aumento da cota para o açúcar

O presidente da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, disse que o Brasil não deve negociar uma redução da tarifa de importação de etanol – o que beneficiaria o produto americano – em contrapartida a um aumento da cota que os Estados Unidos concede para importar açúcar sem tarifa.

“Não é uma questão de cota de açúcar. A questão é que se é para discutir abertura de mercado, então zerem a tarifa do açúcar”, afirmou Gussi a jornalistas, nos bastidores da 9ª Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol.

Atualmente, o Brasil aplica uma tarifa de 18% sobre todas as importações de etanol, enquanto os Estados Unidos cobram 80% sobre suas importações de açúcar e concede. O Brasil tem uma cota de 146,6 mil toneladas isenta desta taxa.

Para Gussi, “o governo, capitaneado pelo [vice-presidente Geraldo] Alckmin e pelo Alexandre Silveira, tem demonstrado um compromisso inequívoco com o biocombustível, e o Congresso Nacional também”.

Ele ressaltou que também não faz sentido importar etanol e lembrou que há pouco tempo o Brasil não tinha a oferta de etanol de milho, que hoje está em 6 bilhões de litros ao ano. “Não está faltando etanol no Brasil. Resolvemos o problema da entressafra [da cana] com etanol de milho”, afirmou.

O dirigente defendeu ainda que o etanol americano não é um substituto do etanol brasileiro por ter maior pegada de emissões de carbono. Atualmente, a intensidade média de emissões de carbono do etanol dos EUA, feito do milho, é de 60 gramas de CO2 equivalente por megajoule de energia gerada, enquanto a intensidade de carbono do etanol brasileiro, feito majoritariamente de cana, é de 21 gramas de CO2 equivalente por megajoule de energia gerada. “Não podemos tratar produtos diferentes de forma igual”, sustentou.

FONTE: Globo Rural
Indústria de etanol se diz contra negociar redução de tarifa com EUA

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Seca encolhe safra de soja e tira R$ 13 bi da economia gaúcha

Calor e falta de chuvas prejudicam produtividade de soja no estado

A seca atingiu duramente os campos de Marcos Pedrotti. Produtor de grãos em Sarandi, no Rio Grande do Sul, ele deve começar a colher sua safra de soja de 85 hectares na próxima semana, mas suas perspectivas são sombrias. Pedrotti espera perder entre 35% e 40% de seu rendimento. “Em um ano normal, eu colhia entre 65 e 70 sacas por hectare”, disse ele. “Mas nesta temporada, provavelmente teremos 25 sacolas a menos.”

Sua frustração reflete a realidade mais ampla do estado. Menos de um ano depois de enfrentar inundações sem precedentes, o Rio Grande do Sul agora contabiliza suas perdas devido à seca.

Durante a feira agrícola Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, na terça-feira, a estatal Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) informou que a seca reduziria a produção de soja do estado em 30% em relação às estimativas iniciais de 21,6 milhões de toneladas. Apesar de quase a mesma área de plantio do ciclo anterior – 6,7 milhões de hectares –, a produção deve chegar a apenas 15 milhões de toneladas.

Na safra 2023/24, a produção de soja totalizou 18,2 milhões de toneladas. Se as últimas projeções da Emater se mantiverem, a safra desta temporada será 17,4% menor do que a do ano passado, que já havia sofrido uma queda de quase 3 milhões de toneladas devido às inundações.

A seca atrofiou as plantas de soja, especialmente no centro e norte do Rio Grande do Sul, onde estão localizadas cidades como Passo Fundo, Carazinho, Sarandi e Não-Me-Toque. Em áreas que não chovem, as plantas parecem murchas em vez de “pernas altas”, conforme descrito no jargão agrícola local. Sem água suficiente, as vagens inferiores se desenvolveram mais perto do solo, em vez de serem espaçadas mais acima no caule.

De acordo com agrônomos consultados pelo Valor na Expodireto, essas plantas mais curtas dificultam a colheita. A distância reduzida entre o solo e as vagens mais baixas impede que os agricultores ajustem adequadamente suas colheitadeiras, levando a uma perda significativa de grãos.

A falta de chuvas também significa soja de qualidade inferior. Sem água suficiente, os grãos não se desenvolvem totalmente, e as vagens que normalmente contêm quatro grãos em média agora contêm três ou, no pior dos casos, apenas dois.

“Além da falta de chuva, as lavouras também sofreram com o calor intenso, principalmente nas últimas duas semanas”, disse André Debastiani, sócio-diretor da Agroconsult, durante apresentação na Expodireto organizada pela BASF.

No mês passado, a Agroconsult previu que as fazendas de soja do Rio Grande do Sul terminariam a safra com um rendimento médio de 39 sacas por hectare – de longe o menor do país. O segundo pior rendimento é esperado no Mato Grosso do Sul, onde a consultoria projetou 49,5 sacas por hectare. No entanto, a Agroconsult deve revisar suas estimativas para baixo no final deste mês.

“Serão 39 sacas por hectare ou menos”, disse Debastiani. A Emater, em seu último relatório, projetou uma média estadual ainda menor de 37,3 sacas por hectare.

As áreas mais atingidas estão no oeste e sul do estado, disse Claudinei Baldissera, diretor técnico da Emater-RS. “No leste, onde as chuvas foram mais consistentes, algumas áreas terão rendimentos acima da média. Mas no oeste, a colheita em muitos campos tornou-se inviável “, disse ele.

Como a cultura agrícola mais importante do estado, a soja é um dos principais impulsionadores da economia do Rio Grande do Sul. O déficit induzido pela seca pode resultar em perdas de R$ 13,5 bilhões, de acordo com Baldissera. “Se incluirmos outras culturas, esse valor pode subir para R$ 14 bilhões”, acrescentou.

Em todas as safras de verão – incluindo milho, arroz e feijão – a Emater espera que a produção total de grãos na temporada 2024/25 atinja 28 milhões de toneladas, uma queda de 6,6% em relação aos 30 milhões de toneladas colhidas em 2023/24.

O período de seca também está sobrecarregando o abastecimento de água. Em algumas comunidades rurais, a água potável agora depende da entrega por caminhões-pipa. De acordo com a Defesa Civil, 211 municípios do estado já decretaram situação de emergência devido à seca.

As dificuldades econômicas enfrentadas pelos agricultores gaúchos dominaram as discussões na cerimônia de abertura da 25ª Expodireto Cotrijal, nesta segunda-feira (10). Autoridades e líderes do setor ressaltaram a necessidade urgente de reestruturar a dívida de crédito rural para agricultores e pecuaristas afetados por condições climáticas adversas.

Nei César Manica, presidente da Cotrijal, cooperativa que organiza a feira em Não-Me-Toque, lembrou aos participantes que os agricultores do estado sofreram três secas consecutivas, inundações devastadoras e agora outro período de seca nos últimos cinco anos.

“Precisamos estender os prazos de pagamento e encontrar uma solução de longo prazo para esse problema”, disse ele. “Embora o Brasil deva ter uma de suas melhores safras da história este ano, o Rio Grande do Sul enfrenta uma de suas piores.”

FONTE: Valor Internacional
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Guerra comercial pode aumentar demanda por produtos do Brasil, mas logística é entrave, diz Anec

Efeitos da disputa entre EUA e China serão sentidos no mercado de grãos

“Esse cenário [de guerra comercial] pode aumentar a demanda pelos produtos brasileiros, mas o país pode não usufruir totalmente dessa oportunidade de mercado, já que a logística interna ainda é um fator limitante no escoamento da produção”, afirmou a entidade, em boletim.

Em resposta às taxas de 20% para produtos chineses anunciadas por Donald Trump, o país asiático impôs tarifas de 15% sobre milho, trigo, frango e algodão, além de 10% sobre soja, sorgo, carne bovina e carne suína que vem dos EUA. As medidas devem entrar em vigor a partir de 10 de março.

A Anec lembra, também, que os efeitos da guerra comercial entre os dois países serão sentidos no mercado de grãos, com possíveis impactos para os preços na bolsa de Chicago e também nos prêmios de exportação praticados nos portos brasileiros.

“Esse efeito ainda está em definição, embora, no curto prazo, os prêmios de exportação já tenham melhorado. Além disso, nos primeiros dois meses do ano, a China reduziu suas importações dos EUA e aumentou as compras do Brasil, que agora representam 79% das suas aquisições no mesmo período”.

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BRF trabalha com safra recorde de soja do Brasil de 174 mi t, diz CFO

Globalmente, o CFO disse acreditar que a safra de grãos terá crescimento em 2025 em relação a 2024, o que é positivo para a companhia em termos de preços dos insumos da ração

A companhia de alimentos BRF, uma das maiores processadoras de frango e suínos, trabalha com projeções de safra de soja do Brasil em 2025 de 174 milhões de toneladas, que superam estimativas do mercado, disse o diretor financeiro da empresa nesta quinta-feira (27). Fábio Mariano também afirmou que a empresa “está bastante positiva” em relação ao tamanho da safra de milho do Brasil, concentrada na segunda safra, conhecida como “safrinha”, mas que representa por volta de 75% da produção brasileira do cereal.

Em teleconferência, ele não citou um número para a segunda safra, que está em processo de plantio e só será colhida em meados do ano. Globalmente, o CFO disse acreditar que a safra de grãos terá crescimento em 2025 versus 2024, o que é positivo para a companhia em termos de preços dos insumos da ração.

Ele disse que a estratégia da companhia será parecida com a de anos anteriores, “de se posicionar nos período de colheita”.

Mariano comentou que a BRF está otimista também com as safras na Argentina e nos Estados Unidos, com efeitos positivos para as compras de insumos da companhia.

Nesta quinta-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que agricultores dos Estados Unidos plantarão mais acres de milho e menos de soja em 2025.

O USDA previu o plantio de milho dos EUA em 94,0 milhões de acres, acima dos 90,6 milhões em 2024, e apontou o plantio de soja em 84,0 milhões de acres, abaixo dos 87,1 milhões do ano passado. Os EUA são os maiores produtores e exportadores de milho do mundo, enquanto o Brasil é líder na produção e exportação de soja.

FONTE: CNN Brasil
BRF trabalha com safra recorde de soja do Brasil de 174 mi t, diz CFO | CNN Brasil

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Como a guerra comercial China x EUA pode afetar o agronegócio brasileiro

Especialistas avaliam que, no curto prazo, segmentos como grãos e carnes podem ser beneficiados, mas uma eventual escalada protecionista traz incerteza para o comércio global

Especialistas e representantes de segmentos do agronegócio brasileiro avaliam que a escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China pode beneficiar cadeias produtivas no Brasil, no curto prazo. No entanto, uma eventual escalada protecionista é motivo de preocupação, com riscos de gerar desequilíbrios no comércio agropecuário global.

O professor Marcos Jank, coordenador do Insper Agro Global, está entre os que veem esse risco de uma escalada protecionista. Ele destaca que o momento atual é bem diferente do ambiente de guerra comercial no primeiro mandato de Trump, em 2017.

“Agora, há muito mais setores e países envolvidos. O Donald Trump ameaçou Europa, os Brics, impôs tarifas para México, Canadá e China. É uma dimensão muito mais complexa. Temos que ficar preparados para canalizar o que está acontecendo no mundo”, afirma.

Jank acrescenta que os Estados Unidos atuam no formato de “metralhadora giratória”, com ameaças a países, setores e empresas, o que ele vê como uma estratégia para mostrar força e levar a novas negociações. “O Brasil tem tarifas altas de importação. Amanhã ou depois, os Estados Unidos podem vir para cima do Brasil também.”

De outro lado, a China, em sua visão, atua de maneira mais pontual e “cirúrgica”, com reações nos segmentos de petróleo, gás e produtos agropecuários. “Quando a China aumenta a alíquota dos produtos americanos, atinge principalmente o Meio-Oeste, que apoiou muito Trump e já sofreu na primeira guerra comercial, em 2017”, avalia.

O presidente da União Nacional de Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, avalia que a situação pode causar um desequilíbrio nas relações dos Estados Unidos com outras partes do mundo, com consequências que podem ser graves para o comércio global.

“O desequilíbrio abrupto nas relações comerciais entre EUA e o resto do mundo pode desequilibrar cadeias importantes de negócios e comprometer investimentos, pela insegurança gerada nas relações internacionais”, afirmou Nolasco.

Em sua avaliação, o momento atual requer cautela. Ele avalia que o diálogo e a negociação entre os países deveriam preceder o reordenamento do comércio mundial. E ainda é cedo para avaliar as consequências para o agronegócio do Brasil.

“Em uma análise mais simples, podemos vislumbrar uma grande oportunidade para commodities, grãos, fibras e proteína animal. Ao mesmo tempo, há risco de consequências sérias ao comércio mundial. Além disso, nós temos a China como nosso maior mercado e temos relações importantes com os EUA que podem sofrer consequências”, afirma Nolasco.

Estudo do Insper Agro Global, divulgado recentemente, apontou que, na primeira gestão de Trump, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos na exportação de produtos do agronegócio para a China, com um total de US$ 36,7 bilhões. Os americanos embarcaram US$ 23,7 bilhões. Isso aconteceu graças à imposição de tarifas aos produtos americanos pela China, em retaliação às tensões comerciais entre os países.

Em relação às exportações do complexo soja para a China, o Brasil registrou US$ 31,6 bilhões em embarques em 2024, com crescimento anual médio de 17,4% desde 2000. Já os Estados Unidos exportaram US$ 12,8 bilhões, um incremento anual de 10,5%, em média, no mesmo intervalo. Das exportações brasileiras do agronegócio de 2024, 33% ou US$ 45,3 bilhões tiveram os chineses como destino.

AAssociação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que representa as processadoras e exportadoras de soja e derivados, informa, em nota, que segue acompanhando os desdobramentos da situação. E espera que as relações comerciais dos dois países com o Brasil se mantenham equilibradas e construtivas.

“No momento, ainda é prematuro qualquer avaliação sobre os possíveis impactos das novas medidas tarifárias anunciadas. Ressaltamos que a China e os Estados Unidos são parceiros estratégicos do Brasil no comércio de produtos do agronegócio, e acreditamos na manutenção de relações comerciais equilibradas e construtivas”, afirma.

Para Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio do escritório Barral Parente Pinheiro Advogados, o Brasil pode ser beneficiado pela guerra comercial entre EUA e China. “Pelo menos inicialmente o Brasil pode acabar sendo beneficiado. Porque a China falou que vai restringir a importação de soja e de frango dos Estados Unidos, áreas em que o Brasil é um grande competidor”, afirma.

Preços de grãos

No curto prazo, a guerra tarifária pode refletir em uma queda nos preços internacionais de grãos, notadamente soja, milho e trigo – referenciados na bolsa de Chicago – e algodão – com preço de referência na bolsa de Nova York. A avaliação é do sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, Carlos Cogo, que prevê um aumento de tensão entre os dois países. Uma consequência imediata é a elevação dos estoques desses produtos no território americano, nas fazendas, tradings e cerealistas.

“A menor exportação para a China pode resultar em maiores estoques internos, pressionando ainda mais os preços futuros. Com isso, espera-se uma volatilidade elevada com o mercado reagindo a novos desdobramentos políticos e possíveis negociações entre EUA e China”, explica. Se isso se confirmar, os preços de Chicago podem sofrer mais desvalorização”, acrescenta.

Para o milho, o impacto pode ser moderado, já que o país asiático não é dependente da produção norte-americana. Entretanto, isso gerará maior competição entre o milho do Brasil e da Argentina. “A China pode buscar diversificar suas compras, beneficiando os exportadores sul-americanos”, acrescenta o especialista.

No primeiro governo Trump, o país asiático também havia imposto tarifas às importações dos EUA. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial da agricultura norte-americana. Cogo lembra que os suprimentos agrícolas dos EUA para a China caíram entre os anos comerciais de 2017/18 e 2018/19, antes de se recuperarem em 2019/2020 e 2020/2021.

“A guerra comercial entre EUA e China reduzirá a competitividade dos produtos norte-americanos em relação aos do Brasil. A China buscará obter o máximo possível do Brasil”, reforça. A China é um destino importante para os produtos agrícolas norte-americanos. Só em 2024, respondeu por 4,8% dos embarques de milho, 52,5% dos de soja e 10,9% dos de trigo, de acordo com Cogo.

A princípio, o Brasil pode ser beneficiado como principal parceiro no comércio com o país asiático, porém enfrentará desafios de concorrência com a Argentina. João Birkhan, CEO do Sim Consult, avalia que a situação deve promover, pelo menos a curto prazo, um rearranjo do mercado global de soja e milho, que pode beneficiar o produtor brasileiro. Ele destaca que os chineses terão que originar os grãos de outros países. E a primeira opção tende a ser o Brasil.

“A China não pode deixar de consumir milho e soja. Se deixar de comprar dos Estados Unidos, vai comprar da Argentina, do Paraguai, mas, principalmente, do Brasil. E o produtor brasileiro pode sair ganhando”, diz Birkhan, recomendando que o produtor faça uma programação das suas vendas de acordo com as condições do mercado.

Na visão do consultor, um movimento possível é o Brasil reduzir os embarques para outros destinos, priorizando a demanda chinesa. No entanto, é preciso que as variáveis de formação de preço proporcionem uma situação remuneradora para os produtores e exportadores.

Além das cotações na bolsa de Chicago, principais referências de preço internacional de grãos como soja e milho, o mercado leva em consideração o prêmio (chamado pelos americanos de basis), associado, geralmente, à oferta e demanda regional e às condições de logística. E como o preço é dolarizado, a taxa de câmbio também é fundamental para o resultado de quem vende o produto.

“Os Estados Unidos têm um custo logístico menor, portos mais eficientes. Mas uma situação dessas inverte a condição. Podemos até não ganhar com isso, mas, provavelmente, não vamos perder”, avalia.

De acordo com os levantamentos do Sim Consult, esses diferenciais estão positivos de US$ 0,30 a US$ 0,37 por bushel, a depender do prazo de entrega. Segundo Birkhan, os valores ainda não são “nada extraordinários” e tendem a sofrer variações à medida que os negócios com soja brasileira sejam retomadas depois do Carnaval.

“O dólar, neste momento, não tem papel tão relevante quanto o basis. Porque o consumidor terá que buscar outras origens. E deve se ajustar a partir de hoje”, diz Birkhan. “O produtor tem que pensar em dólar. Fixa o dólar, vende quando o preço em dólar estiver em alta e faz a troca por reais em momentos de alta da moeda”, recomenda.

Na avaliação do consultor, o principal fator de risco para o mercado global de grãos, com efeitos negativos mais relevantes sobre o Brasil, é a possibilidade de a China aplicar embargos contra operações de tradings americanas. O consultor lembra que várias dessas empresas são multinacionais.

“Se as empresas americanas que operam no Brasil forem embargadas, vai criar um transtorno, porque, se não puder escoar a produção, cria um problema também de logística. E é preciso saber se eventuais sanções valeriam só para compras futuras ou para os contratos já fechados”, questiona.

Para a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a indústria de frango e suínos, a guerra tarifária abre espaço para os exportadores brasileiros. Mas o presidente da entidade, Ricardo Santin, não deixa de lado a cautela. Lembra que no primeiro governo Trump o republicano acabou fazendo um acordo com a China que permitiu a normalização do comércio entre os países.

“Há oportunidade de aumento de volume de exportação, porque os importadores chineses já têm canais estabelecidos com o Brasil”, afirmou Santin. Mas o principal efeito das medidas chinesas, disse, deve ser a valorização dos preços na exportação pelas empresas brasileiras, já que as tarifas vão encarecer as carnes suína e de frango produzida nos EUA.

Hoje, a China compra mais de 150 mil toneladas de carne de frango e cerca de 200 mil toneladas de carne suína dos Estados Unidos. “A China é o segundo mercado para a carne suína brasileira, atrás das Filipinas. Se houver uma valorização, podemos redirecionar para o mercado chinês o que seria destinado às Filipinas”, exemplificou Santin.

O Brasil exportou 500 mil toneladas de carne suína à China no ano passado e cerca de 350 mil toneladas de carne de frango.

O presidente da ABPA observou ainda que outros países fornecedores podem ser favorecidos. “Países da Europa e o Canadá também são alternativas de fornecimento de carne suína à China”, diz. No caso do frango, países europeus também seriam opção de fornecimento.

Outro efeito , segundo Santin, é que os exportadores americanos podem direcionar seus produtos a outros mercados para fugir da taxação chinesa. Isso pode significar maior concorrência para as carnes suína e de frango brasileira no exterior.

Embora veja benefícios no curto prazo, Marcos Jank, do Insper, também adota uma postura cautelosa sobre as consequências dessa nova guerra comercial. “Pode gerar um benefício momentâneo para o Brasil. Não vai ser da mesma magnitude que 2017 porque a gente já cresceu muito em exportações de grãos para a China desde então. Mesmo no caso da carne bovina, os EUA já estão com problemas, até importando produto do Brasil”, observa.

Ele recomenda não cantar vitória antes do tempo. “Nos anos 1930 o mundo teve uma guerra comercial que durou anos e foi causadora da Segunda Grande Guerra. Acho que ninguém vai querer uma guerra nuclear agora”, diz.

Brasil na mira?

Em um relatório, Welber Barral apontou como risco aos exportadores brasileiros a decisão do governo dos Estados Unidos de abrir uma investigação para determinar se as importações de madeira, madeira serrada e seus derivados (como móveis e papel) representam uma ameaça à sua segurança nacional. A investigação será concluída em até 270 dias, com um relatório que será entregue ao presidente dos EUA, Donald Trump.

Barral considera que, após a investigação, há risco do país impor tarifas mais altas sobre a madeira brasileira e seus derivados, como móveis. “Isso pode dificultar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado dos EUA, um dos principais destinos de exportação para a indústria de móveis e madeira”, avalia.

Ele salienta que a imposição de tarifas ou cotas pode exigir dos exportadores brasileiros abrir novos mercados ou ajustar a estratégia de preço. “As empresas brasileiras devem se preparar para um cenário potencialmente mais complexo e buscar alternativas para garantir a continuidade das exportações e minimizar os impactos das políticas protecionistas”, pondera.

FONTE: Globo Rural
Como a guerra comercial China x EUA pode afetar o agronegócio brasileiro

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Agronegócio, Comércio Exterior, Exportação, Informação, Negócios

Abertura de mercado para exportação de carne de aves e suína para São Vicente e Granadinas

Com estas aberturas, o agro brasileiro consolida 331 novas oportunidades comerciais desde 2023

O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias de São Vicente e Granadinas aceitaram o Certificado Sanitário Internacional (CSI) proposto pelo Brasil para a exportação de carne de aves e carne suína.

A decisão reflete o elevado nível de confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro e deverá fortalecer as relações comerciais do Brasil com o país caribenho.

Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para países da Comunidade do Caribe (CARICOM) somaram cerca de US$ 200 milhões, com destaque para carnes, produtos florestais, cereais, farinhas e preparações.

Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 31 aberturas de mercado em 2025, totalizando 331 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA/MRE
Abertura de mercado para exportação de carne de aves e suína para São Vicente e Granadinas — Ministério da Agricultura e Pecuária

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Abertura de mercado para exportação de mel e produtos apícolas para Israel

Com esta abertura, o agro brasileiro consolida 329 novas oportunidades comerciais desde 2023

O governo brasileiro informa que as autoridades sanitárias de Israel aceitaram novo Certificado Sanitário Internacional (CSI) proposto pelo Brasil para a exportação de mel e produtos correlatos, como geleia real, pólen, própolis e cera de abelha.

Nos dois últimos anos, as exportações agregadas de mel e produtos apícolas do Brasil ultrapassaram US$ 196 milhões. O setor de apicultura beneficiou-se tanto da diversificação de parcerias quanto do fortalecimento de relações comerciais já existentes.

Em 2024, as exportações agropecuárias brasileiras para Israel foram da ordem de US$ 442 milhões, com destaque para carne bovina, complexo soja, cereais e café.

Com esse anúncio, o agronegócio brasileiro alcança sua 29ª abertura de mercado em 2025, totalizando 329 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

FONTE: MAPA/MRE
Abertura de mercado para exportação de mel e produtos apícolas para Israel — Ministério da Agricultura e Pecuária

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