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Agronegócio, Comércio, Saúde

Após caso de gripe aviária no RS, SC intensifica ações de fiscalização e inspeção sanitária

Caso produtores identifiquem aves com sinais da doença, devem comunicar a Cidasc de forma imediata

Por conta da confirmação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), popularmente chamada de gripe aviária, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina irá adotar medidas sanitárias de proteção contra a doença.

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiram a Nota Técnica n.º 001/2025, que traz as ações que deverão ser tomadas para proteger o Estado e promover segurança aos países importadores.

O município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, declarou estado de emergência zoossanitária através da Portaria Mapa n.º 795 desta quinta-feira (15). A medida é válida por 60 dias e ocorre depois da detecção da infecção pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em estabelecimento de aves comerciais.

Dessa forma, Santa Catarina emitiu alerta máximo para a avicultura comercial, que deve reforçar as medidas de biossegurança. Entre as ações de defesa sanitária animal intensificadas estão:

  • Análise da movimentação e produtos de origem animal vindos da região do foco;
  • Direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias;
  • Orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.

Vigilâncias e avalição de casos de gripe aviária

Os médicos veterinários da Cidasc foram orientados a seguir com a avaliação criteriosa em atendimentos de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) em que a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) é enquadrada.

Outra ação prevista é a intensificação das orientações durante vigilâncias e certificações de rotina, tanto em plantéis de aves comerciais, quanto em aves de subsistência, reforçando a importância da biossegurança na prevenção das doenças das aves.

— Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, e isso se deve à implementação das normas de biosseguridade na avicultura e pelo trabalho da defesa sanitária, por meio da Cidasc. Estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença em Santa Catarina. Precisamos que cada um faça sua parte — afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.

A Secretaria e a Cidasc consideram o momento de atenção máxima, por conta da relevância econômica e social da avicultura para Santa Catarina. Novas medidas podem ser anunciadas pela Cidasc conforme a evolução do cenário, com o intuito de proteger a avicultura catarinense.

A adoção dessas medidas é de extrema relevância e elas precisam ser reforçadas pelos produtores, que não podem permitir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção.

— Cabe à Cidasc, a todo o setor produtivo e à sociedade vigiar. Importante também avisar a Cidasc em caso de suspeita de doença nas aves ou de alta mortalidade, além de cuidar muito da biosseguridade de sua produção. Cuidados com a água, com a ração, com telas, calçados e roupas, não ter visitas para entrar no aviário. Fechar as aves de subsistência em um local telado, pois sabemos que o vírus está circulando e temos que manter as aves silvestres afastadas desses ambientes. Importante saber que a carne de aves e ovos não transmitem a doença ao ser humano, podem e devem ser consumidos normalmente — destaca a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Recomendações

Aves mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas. Caso os animais apresentem sinais clínicos de Influenza Aviária, o caso deve ser comunicado imediatamente à Cidasc. Os sintomas incluem:

  • Sinais respiratórios;
  • Sinais neurológicos;
  • Dificuldade respiratória;
  • Decreção ocular;
  • Andar cambaleante;
  • Torcicolo;
  • Girar em seu próprio eixo;
  • Mortalidade alta e súbita.

A comunicação pode ser feita utilizando o sistema e-Sisbravet no link bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc.

Esse é o primeiro foco de gripe aviária detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. O vírus circula desde 2006, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.

A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), é uma doença das aves causada por vírus. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.

Fonte: NSC

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Agronegócio, Comércio, Logística

VLI atinge recorde histórico de movimentação de açúcar na Ferrovia Centro-Atlântica 

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, atingiu seu recorde histórico de movimentação de açúcar na safra de 2024/2025 – iniciada em abril do ano passado e concluída no último mês de março – na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A marca de 6,2 milhões de toneladas transportadas foi atingida mesmo com a produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil sendo 5,3% inferior ao volume registrado na safra anterior. Nos portos, a empresa manteve o mesmo desempenho do exercício anterior, embarcando 5,0 milhões de toneladas no Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio de Mesquita (Tiplam).

A safra 2024/2025 foi marcada por desafios climáticos, que impactaram no volume da produção da commodity no Centro-Sul brasileiro. Tais efeitos ocasionaram uma maior compactação do açúcar, o que representa um grande desafio logístico, por dificultar o desembarque do produto. Para solucionar a questão, a VLI investiu na cocriação de soluções inovadoras com seus clientes, como a adoção do uso de socadores pneumáticos para auxiliar na descarga dos vagões, a adoção de um tempo de descanso mínimo nos Terminais Integradores de Guará (TIGU) e Uberaba (TIUB), aspersão nos armazéns (aplicação de partículas de água no produto para equilíbrio de temperatura), entre outros.

“O resultado expressivo que obtivemos na safra 2024/2025, mesmo com um volume produzido de açúcar menor no Centro-Sul brasileiro, é fruto de nossa capacidade para desenvolver soluções operacionais e estratégicas inovadoras, sempre com o olhar atento às necessidades de negócio de nossos clientes. Ao trabalharmos lado a lado, superamos os desafios e alcançamos uma nova marca histórica na Ferrovia Centro-Atlântica, uma ferrovia de características singulares, na qual a VLI possui expertise para extrair o máximo em eficiência, contribuindo com os fluxos dos nossos clientes e a economia do Brasil”, afirma Marcelo Cardoso, diretor de operações do Corredor Sudeste da VLI.

As soluções logístico-estratégicas propostas pela VLI viabilizaram impactos positivos no negócio dos clientes que utilizam o Tiplam para a exportação de açúcar. A Czarnikow, por exemplo, aumentou seus carregamentos no terminal em 32% em relação ao volume movimentado na safra 2023/2024.

Corredor Sudeste da FCA

O corredor Sudeste da Ferrovia Centro-Atlântica é um sistema logístico de alta eficiência, que atende fluxos de importação e de exportação por meio do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita, o Tiplam. Sua área de cobertura abrange estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, movimentando açúcar, grãos e fertilizantes, majoritariamente.

A estrutura do corredor também inclui dois terminais integradores, em Uberaba (MG) e Guará (SP), onde é feito o transbordo da carga para o sistema ferroviário. Além da alta eficiência ofertada aos clientes, o Tiplam também gera impactos positivos na região da Baixada Santista, uma vez que todos os seus fluxos de exportação são feitos por ferrovia, contribuindo para o trânsito e o ambiente da região, uma vez que o modal ferroviário é até nove vezes menos intensivo que o rodoviário na emissão de CO² na atmosfera.

Fonte: Datamar News

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Agronegócio, Comércio, Exportação

Mercado de Feijões: Semana de valorização e exportações históricas

Na semana passada, o mercado registrou uma nova valorização no Feijão-carioca, com negócios reportados a até R$ 280 por saca de 60 quilos. Já o Feijão-preto continua em patamares mais baixos, variando entre R$ 110 e R$ 130 FOB nas lavouras do Paraná.

No cenário das exportações, o Brasil já superou, apenas nos primeiros meses de 2025, o volume anual de Feijão-preto exportado até 2023. Já são 22 mil toneladas embarcadas — a segunda maior marca anual da história — e ainda há muito a ser exportado até o fim do ano.

Considerando todos os tipos de Feijões, o Brasil alcançou, nos primeiros quatro meses deste ano, um total de 95 mil toneladas exportadas, gerando US$ 83 milhões em receita. Nunca exportamos tantos Feijões em quatro meses na história do Brasil.

O mungo preto, por sua vez, já ultrapassa as 30 mil toneladas exportadas para a Índia. Vale destacar que todo esse volume exportado não implicou em desabastecimento do mercado nacional. Pelo contrário, a exportação estimula a produção interna.

Fonte: Noticias Agrícolas 

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Agronegócio, Comércio Exterior, Internacional

China busca produtos agrícolas da Argentina para substituir importados dos EUA

A China assinou uma carta de intenção com exportadores na Argentina para comprar cerca de US$ 900 milhões (R$ 5,1 bilhões) em soja, milho e óleo vegetal. É a mais recente indicação de que o país asiático está evitando adquirir esses produtos dos Estados Unidos durante a guerra comercial promovida pelo presidente Donald Trump.

Autoridades chinesas estiveram em Buenos Aires na quarta-feira para assinar o acordo não vinculativo, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela agência Bloomberg, que não puderam ser identificadas por discutirem conversas privadas. O jornal argentino Clarín foi o primeiro a noticiar o acordo.

A China já é o maior comprador de soja não processada da Argentina, assim como do grão brasileiro. Além disso, Pequim, que já era cliente do óleo de soja argentino, abriu seu mercado parra o milho do país sul-americano no ano passado.

Embora não seja o primeiro acordo desse tipo, um compromisso tão grande e antecipado da China por produtos agrícolas argentinos é incomum. E sua concretização em meio à escalada da guerra comercial é um sinal de que a China está disposta a manter as tarifas sobre importações dos EUA — em retaliação aos tributos impostos por Trump aos produtos chineses exportados para o mercado americano — e, em vez disso, buscar produtos agrícolas na América do Sul.

A trading chinesa Cofco International afirmou hoje, em um comunicado de sua assessoria de imprensa em Buenos Aires, que chegou a um entendimento com a Sinograin, empresa estatal responsável pela gestão das reservas estratégicas de alimentos da China, para “ampliar o fornecimento de commodities agrícolas da Argentina para a China e explorar uma cooperação de longo prazo.”

Paralelamente, o Fufeng Group Ltd. da China está interessado em construir uma planta de processamento de milho, informou a Sociedade Rural Argentina em um post no X (antigo Twitter) no mês passado.

Fonte: O Globo

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Agronegócio, Comércio, Comércio Exterior

Venda de carne bovina do Brasil aos EUA dispara 500% em abril em meio a tarifaço de Trump

Para exportadores, alta foi ‘grande surpresa’. Rebanho bovino dos EUA diminuiu, mas demanda por carne é alta.

As vendas de carne bovina do Brasil para os EUA dispararam 498% em abril, em relação a igual mês de 2024, uma alta que causou “grande surpresa” no setor.

Foi o que disse o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, nesta quinta-feira (8).

“Os Estados Unidos, apesar de já estarem vindo numa crescente, compraram um grande volume. Nós saímos de 8 mil toneladas em abril de 2024, para um volume em torno de 48 mil toneladas em abril de 2025”, detalhou Perosa.

A disparada ocorreu no mesmo mês em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um aumento das taxas de importação para os seus parceiros comerciais.

O presidente da Abiec e o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias dizem que a alta nas vendas para os EUA aconteceu porque:

  • a oferta de bois dos EUA está em seu menor nível em 80 anos;
  • mas a demanda é muito alta: americano “come hambúrguer todo o dia”, diz Perosa;
  • a carne dos EUA está mais cara do que a brasileira, mesmo com as tarifas.

As compras dos americanos já vinham crescendo em meses anteriores. De janeiro a abril, eles importaram 135,8 mil toneladas de carne do Brasil, um volume quase cinco vezes maior do que no mesmo período de 2024.

Como ficaram as tarifas para a carne bovina brasileira

➡️Com o anúncio, os importadores americanos estão pagando uma taxa de 36,4% para importar a carne brasileira. Isso porque a tarifa anterior era de 26,4%, mas Trump adicionou uma sobretaxa de 10%.

➡️Somente as carnes que entram nos EUA a partir de cotas estão sendo taxadas em 10%.

“O Brasil participa de um grupo de outros 10 países que têm direito a uma cota de exportação de 65 mil toneladas com zero de tarifa. [A taxa] Era zero, mas agora passou para 10%. Mas essa cota, geralmente, se atinge até 15 de janeiro”, explica Perosa.

“Majoritariamente, é o Brasil que se apropria dessa cota porque os outros países não tem capacidade de se apropriar”, acrescenta.

🚢Os EUA são o segundo maior destino das exportações de carne bovina brasileira, depois da China, que é o nosso maior comprador, de acordo com o Ministério da Agricultura.

A Austrália, porém, é a maior fornecedora de carne para os EUA, seguida por Canadá, México e Brasil, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.

Por que a exportação do Brasil para os EUA disparou?

Perosa diz que o rebanho bovino dos EUA atingiu o seu menor nível em 80 anos, ao mesmo tempo em que a demanda por carne bovina no país continua em alta.

“Nos Estados Unidos, eles comem hambúrguer todo os dias. Então, não dá para você falar ‘olha, para de consumir hambúrguer’. É cultural”, destaca Perosa.

“Eu costumo fazer uma brincadeira que é a mesma coisa de você dizer no Brasil: ‘a partir de hoje, ninguém mais come arroz e feijão’. Não tem como”, compara.

Segundo ele, a redução do rebanho bovino nos EUA aconteceu por uma série de fatores, como problemas climáticos, como secas intensas, e a migração de alguns produtores para atividades mais lucrativas do que a pecuária.

Mas e as taxas?

“Mesmo com uma tarifa de 36,4%, […] o Brasil vai nadando de braçada nesse mercado norte-americano. Eles estão comprando grandes quantidades de carne realmente”, diz Iglesias, do Safras.

“A carne norte-americana está mais cara do que a do Brasil, mesmo com as tarifas. Para você ter uma ideia, uma arroba do boi gordo no Brasil está na média de US$ 54, US$ 55. Nos EUA está US$ 115, US$ 120 por arroba. Então, está bem mais caro produzir lá”, destaca Iglesias.

Perosa tem a mesma avaliação. “A carne própria americana está tão cara que, mesmo aumentando a tarifa em 10%, isso não está tendo impacto no volume de exportação [do Brasil]”, diz o presidente da Abiec.

Segundo ele, as exportações do Brasil para os EUA devem continuar em alta, mesmo com o protagonismo da Austrália como o maior fornecedor para os norte-americanos.

“A Austrália fornece muita carne para os Estados Unidos, mas em um canal diferente do Brasil”, diz Perosa.

Segundo ele, os australianos vendem carnes que vão direto para as prateleiras dos EUA, ao passo que o Brasil fornece produtos para a indústria de carne processada.

Fonte: G1


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Agronegócio, Comércio, Exportação, Exportadores agrícolas

Exportações de carne bovina em abril/25 registram o segundo melhor desempenho da série histórica

Volume exportado alcançou 241,5 mil toneladas em abril de 2025

O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada  alcançou 241,5 mil toneladas em abril de 2025. De acordo com as informações da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), é o segundo melhor desempenho da série histórica, ficando atrás apenas do mês de outubro/24 que embarcou 270,2 mil toneladas. 

O embarque representou um avanço de 16,30% no comparativo anual, em que o mês de abril/24 exportou 207,7 mil toneladas. Já no comparativo mensal, o incremento é de 12,16% frente ao exportado em março de 2025, que enviou 215,4 mil toneladas.

De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária exportada até a quinta semana de abril/25 ficou em 12,07 mil toneladas e registrou alta de 27,93%, quando se compara com a média observada em abril de 2024, que estava em 9,4 mil toneladas.

Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.030 mil por tonelada na quinta semana de abril/25, isso representa um ganho anual de 11,00%, quando se compara com os valores observados em abril de 2024, em que estavam precificados em US$ 4,530,90 mil por tonelada. 

O valor negociado para a carne bovina até a quinta semana de abril ficou em US$ 1.215,299 milhão, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 941,148 milhões. 

A média diária do faturamento ficou em US$ 60,762 milhões e registrou um ganho de 29,01%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, que ficou em US$ 42,779 milhões.

Fonte: Notícias Agrícolas

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Agronegócio, Importação, Internacional

China retoma importação de soja de cinco empresas brasileiras; saiba quais

Empresas de soja estavam proibidas de exportar há três meses por conta de adversidades sanitárias

Após três meses de embargo, a China retomou as importações de soja de cinco unidades de empresas brasileiras, que haviam sido suspensas em janeiro deste ano devido a questões sanitárias. O embargo foi imposto após a detecção de resíduos de pesticidas em grãos de soja, algo comum em sementes, mas inaceitável no produto destinado ao consumo humano e animal. A suspeita foi de que, por erro, cargas de soja e sementes tenham sido misturadas. O aval de liberação vale desde o fim de abril.

O governo chinês também identificou a presença de pragas quarentenárias nas cargas de soja. Embora isso tenha gerado uma suspensão temporária, o Brasil tratou o incidente como um procedimento técnico e rotineiro, sem qualquer conotação política ou comercial entre os dois países. Apesar de o impacto econômico da suspensão ser relativamente controlado devido à diversidade de exportadores brasileiro, as empresas afetadas, que são a ADM do Brasil, Cargill S.A., Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale Cooperativa Agroindustrial, ficaram impossibilitadas de exportar durante os três meses de embargo, afetando sua capacidade de atender ao mercado chinês, um dos maiores importadores globais de soja.

A retomada das exportações ocorre em um momento estratégico, coincidindo com a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, onde ele será acompanhado por uma comitiva de empresários do agronegócio brasileiro, com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços comerciais entre os dois países. Além da soja, o Brasil também busca expandir as exportações de outros produtos agropecuários para o vasto mercado chinês, incluindo carne bovina, suína e café.

Em paralelo, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destaca a importância de atrair investimentos chineses para a infraestrutura logística do país, com foco na ampliação de estruturas de armazenagem, nos investimentos em transporte multimodal e na modernização de portos, todos essenciais para otimizar o escoamento da produção agrícola e fortalecer o setor como um todo.

Fonte: Canal Rural

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Agronegócio, Investimento, Tecnologia

Missão do Brasil em Angola mira investimentos no agro e transferência tecnológica

Ministro Carlos Fávaro ressaltou que, nos próximos meses, país africano poderá contar com a presença efetiva da Embrapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) organizou uma missão de negócios para levar produtores e empresários rurais do Brasil para Angola, na África.

O grupo de cerca de 30 pessoas, liderado pelo próprio ministro Carlos Fávaro, está no país de língua portuguesa para conhecer o potencial local na produção de alimentos e prospectar áreas para investimento de brasileiros.

“Estamos aqui na segunda visita a Angola em cinco meses buscando reverter o tempo perdido. Entendemos que há oportunidades recíprocas para os dois países. O Brasil tem semelhanças de clima, terra, água e de oportunidades na agricultura tropical. O Brasil que também já foi um grande importador de alimentos e conseguiu, através da Embrapa, principalmente, da pesquisa, desenvolver sua agropecuária forte, pujante e hoje com excedentes a ser exportados pode e quer ajudar a Angola a atingir esse patamar”, disse o chefe da pasta.

“Angola vive um momento de grande transformação e aposta na diversificação de sua economia, tenho a agricultura e a agroindústria como pilares desse processo”, complementou o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Castro Paulino Camarada.

A missão brasileira em Angola começou pela capital Luanda, e segue ao longo da semana com visitas a propriedades com potencial para investimentos em áreas das províncias de Malanje e de Cuenza Norte, para depois retornar a Luanda.

“Nós estamos chegando hoje e vamos andar para conhecer as áreas produtivas, e analisar a disponibilidade de crédito, estradas, armazéns, quer dizer, para produzir grão precisa de um monte de coisas. Já existe agricultura aqui, já estamos sabendo, mas temos que acabar conhecendo um pouquinho mais a fundo e saber o que pode ser feito. Mas com certeza existe jeito para tudo”, ressaltou o produtor e distribuidor de insumos em Lucas do Rio Verde (MT), Carlos Simon.

A primeira visita dos brasileiros ao país africano foi ao porto da capital, por onde passam 80% de todas as exportações e importações de Angola. Ali, eles conheceram o moinho de trigo que faz parte de um dos principais grupos da cadeia do agro do país africano, que procura parceiros para ampliar as operações com trigo, feijão e arroz, entre outras culturas.

Embrapa na África

Um dos pontos chaves entre os acordos assinados entre Brasil e Angola é a transferência tecnológica. No encontro, o ministro Carlos Fávaro anunciou que, nos próximos meses, Angola poderá contar com a presença efetiva da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“Para que Angola dê esse passo importante, superamos as burocracias e os pesquisadores da Embrapa poderão estar aqui, auxiliando e transferindo tecnologia”, finalizou.

Fonte: Canal Rural

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Agronegócio, Comércio, Exportação

Grãos/Argentina: receita com exportação aumenta 32% em abril, para US$ 2,524 bi

No acumulado do ano, a receita somou US$ 8,659 bilhões, representando aumento de 35% na comparação com igual período do ano anterior.

As exportações argentinas de grãos e derivados resultaram em receita de US$ 2,524 bilhões em abril. O montante representa aumento de 34% ante o mês anterior e de 32% na comparação com abril de 2024.

No acumulado do ano, a receita somou US$ 8,659 bilhões, representando aumento de 35% na comparação com igual período do ano anterior.

Os dados foram divulgados pela Câmara da Indústria Oleaginosa da República Argentina (Ciara) e pelo Centro de Exportadores de Cereais (CEC), entidades que representam 48% das exportações totais argentinas.

A receita em abril é resultado da redução dos impostos de exportação, de um novo regime cambial e do início da colheita da soja nos últimos dias do mês, disseram as entidades em comunicado.

O principal produto exportado pelo setor é o farelo de soja, seguido pelo óleo de soja e pelo milho.

Fonte: Compre Rural

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Agronegócio, Mercado Internacional

Missões do agro brasileiro vão à China para ampliar mercados

Visitas acontecem em meio à guerra tarifária entre Pequim e Washington

Em meio à guerra tarifária entre Estados Unidos e China, o Brasil vai enviar a maior comitiva de empresários do setor agropecuário para uma missão ao país asiático a partir desta semana. Cerca de 150 pessoas ligadas a diferentes segmentos produtivos brasileiros estarão em território chinês para agendas sobre aberturas de mercado, ampliação das exportações e discussões sobre questões sanitárias e tarifárias.

O país asiático já é o principal comprador de soja e carnes do Brasil. Outros segmentos do agronegócio brasileiro buscam ampliar as vendas à China e dar tração a pautas que ganharam novo fôlego com a disputa entre Pequim e Washington. Ao menos nove segmentos terão representantes na delegação: carne bovina, carne de aves e suínos, milho, etanol de milho e DDG, frutas, café, algodão, citros e biotecnologia. Em 2024, as exportações brasileiras à China se aproximaram dos US$ 50 bilhões.

Haverá eventos próprios, promovidos por associações nacionais com importadores chineses, missões ao interior da China para atrair novos clientes e conhecer hábitos de consumo da população local e até a inauguração de um escritório conjunto em Pequim dos exportadores brasileiros de carnes de aves, suína e bovina.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também estará na China entre 12 e 13 de maio para participar do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Ele deverá ter agenda bilateral com o presidente chinês Xi Jinping. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, também irão.

A formação da maior delegação brasileira na China se deve a uma série de fatores. Algumas entidades já tinham agenda programada há algum tempo. Outras aproveitaram o chamamento do governo a partir da confirmação da ida de Lula e viram oportunidades com o tarifaço mútuo entre chineses e norte-americanos. Alguns executivos já iriam para a Sial, maior feira sobre alimentação do país, em Xangai, entre 19 e 21 de maio.

Oportunidade

Entes públicos e privados veem o momento como “oportuno” para o Brasil reforçar laços com os chineses e tentar ampliar a presença comercial no país asiático com a tensão entre Pequim e Washington. A presença massiva de empresários do agronegócio lá simboliza esse cenário de oportunidade, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua.

“Hoje está claro e latente que as tarifas colocadas de parte a parte inviabilizam qualquer produto norte-americano na China. Os setores brasileiros entendem que é hora de se aproximar mais e que esta é uma janela de oportunidade para novos produtos”, afirmou ao Valor.

“A guerra tarifária dá alento para setores que, eventualmente, não estivessem tão organizados para estar na China. É muito importante esse movimento de o Brasil mostrar para a China que somos parceiros, que estamos aqui se eles precisarem”, completou.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vão inaugurar um escritório na capital chinesa para fincar o pé no país. Empresas de carne bovina buscarão ampliar suas vendas a cidades do interior chinês. Já os frigoríficos de carnes de aves e suínos olham possibilidades de ocupar eventuais espaços deixados pelos americanos.

No caso das frutas, o objetivo é destravar as vendas de melão e uva, que têm autorização de embarque ao país, mas sem grandes volumes comercializados até aqui. A Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) vai enviar 42 pessoas para entender as preferências e particularidades do mercado para realizar negociações mais efetivas com os importadores chineses.

“O correto posicionamento do nosso produto é fundamental para a continuidade da relação comercial. Temos todas as condições de competir muito bem, desde que a gente entenda a necessidade deles e os atenda”, afirmou o gerente técnico da Abrafrutas, Jorge de Souza.

A missão foi planejada antes da posse de Donald Trump na Casa Branca, mas a briga dele com Pequim é um “novo ingrediente” para os empresários brasileiros. Os EUA são o principal fornecedor de uvas aos chineses. A expectativa do setor é conseguir espaço no mercado chinês de frutas nos meses de dezembro a maio, quando o inverno rigoroso impossibilita a produção de frutas do país.

O segmento de café também está otimista com a expansão dos negócios. Na visão dos produtores nacionais, clientes asiáticos estão dispostos a pagar mais pelo grão brasileiro. O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Márcio Ferreira, estará na China para agendas com autoridades locais e a participação em feiras. “Serão muitas ações para aprofundar laços e estreitar os negócios no café”, disse ao Valor.

Fonte: Globo Rural


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